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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E


TECNOLÓGICA
INSTITUTO FEDERAL GOIANO - CAMPUS URUTAÍ
CURSO DE LICENCIATURA EM QUÍMICA
QUÍMICA ORGÂNICA EXPERIMENTAL

DIFERENÇA ENTRE COMPOSTOS


ORGÂNICOS E INORGÂNICOS

Discentes: Caio Marins, Gustavo Gregori e


Nathalia Taynar.

Docente: Prof. Dr. Miquéias Gomes


Urutaí
Abril/2022

SUMÁRIO

1- INTRODUÇÃO............................................................................................................................3

2- OBJETIVO...................................................................................................................................4

4- PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL.....................................................................................4

5- RESULTADOS E DISCUSSÃO..................................................................................................5

6- CONCLUSÃO..............................................................................................................................6

7- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................................6
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1- INTRODUÇÃO

Buscando diferenciar os compostos orgânicos dos inorgânicos, realizamos uma série


de experimentos, onde alguns criam paralelos entre substancia orgânicas com inorgânicas,
para expor as características de cada, quando são submetidos a mesma situação, criando em si
um paralelo. Em contra partida, além dessa visão das características superficiais de tais
compostos, quando expostos ao calor ou ao fogo direto, também coube a nós realizar
experimentos em que ocorriam reações químicas onde havia outras mudanças dos compostos.

2- OBJETIVO

Diferenciar compostos orgânicos de inorgânicos, frente a situações de aquecimento,


colocação direta com o fogo e reações de mistura de reagentes.

3- PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

3.1 – Materiais e reagentes:

 3 Capsulas de Porcelana
 Espátula média
 Tela de Amianto
 Bico de Bunsen
 8 tubos de ensaio
 Tubo de Latex
 Parafilme
 Pipeta de Pasteur
 Pipeta Graduada de 1mL/ Pipetador
 2 Pinças de Madeira
 Sacarose
 Cloreto de Sódio
 Cânfora
 0,5mL de Solução de NaCl a 5%
 0,5mL de Clorofórmio
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 4 Gotas de Solução Diluída de AgNO3


 Mistura de Açúcar + CuO Pulverizado
 Solução de Hidróxido de Bário
 1 gota de KMnO4 0,5 Mol L -1
 3 mL Solução de ácido Sulfúrico Diluído
 3 Gotas de Etanol

3.2 - Metodologia

Experimento 1:
Coloca-se cerca de uma espátula e meia de Sacarose (açúcar) e uma espátula e meia de
Cloreto de Sódio (Sal) em uma mesma capsula de porcelana em dois extremos, presa pela
pinça de madeira, foi levada ao aquecimento direto na chama alta de um fogão abastecido por
GLP.

Experimento 2:
Coloca-se cerca de uma espátula e meia de Cânfora (C10H16O) na capsula de porcelana
Coloca-se uma espátula e meia de Cloreto de Sódio (Sal) na capsula de porcelana 2.
Presa pela pinça de madeira, leva-se ao aquecimento direto na chama alta de um fogão
abastecido por GLP uma capsula de porcelana por vez, para observar os efeitos do calor na
substancia de forma individual.

Experimento 3:
Adiciona-se ao Tubo 1: 0,5mL de Solução de NaCl a 5%.
Adiciona-se ao Tubo 2: 0,5mL de Clorofórmio.
Adiciona-se em cada tubo 2 gotas de Solução de AgNO3 Diluída.
Agita-se para misturar.

Experimento 4:
Adiciona-se ao Tubo 1: Cerca de 3 Espátulas médias de Açúcar + CuO Pulverizado
Adiciona-se ao Tubo 2: Cerca de 3 mL de Solução de Hidróxido de Bário.
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No Tubo 1, insere-se uma ponta do Tubo de Latex, fechando toda e qualquer possível
local de vazamento de gás com Parafilm, na outra ponta do Tubo de Latex, insere-se a ponta
de uma Pipeta Pasteur, para direcionar o gás com uma ponta mais fina.
Insere-se a Ponta da Saída do gás no Tubo 2, com a ponta Submersa na Solução.
Aquecer o Tubo 1 na chama do fogão até que sesse toda a liberação de gás.

Experimento Realizado em Duplicata, para a confirmação do resultado observado.

Experimento 5:
Adiciona-se a um Tubo de Ensaio 1 Gota de KMnO 4 0,5 Mol L-1, adiciona-se 3mL de
Solução de Ácido Sulfúrico Diluído (0,01 Mol L-1), Adiciona-se 3 Gotas de Etanol.
Agite, para misturar os reagentes, Aqueça-o em chama branda até a ebulição.

4- RESULTADOS E DISCUSSÃO

Experimento 1:

Figura 1: NaCl e Sacarose pós Aquecimento.


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NaCl + não atinge o ponto de fusão (801ºC)


Sacarose + Aquecimento: Fusão → Forca intermolecular mais baixa que o sal.

Experimento 2:

Figura 2: NaCl sendo aquecido. Figura 3: Canfora sublimando e seu gás queimando
NaCl + aquecimento: não atinge o ponto de fusão (801ºC)
Canfora →Sublimou →Gás Queimou.
Experimento 3:

Figura 4: PPT de AgCl (Tubo 1).


Tubo 1: NaCl(aq) + AgNO3 → AgCl(s) + NaNO3(aq)
Reação de precipitação: Ocorre a formação do PPT Cloreto de prata.
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Tubo 2: CHCl3(aq)3AgNO3(aq)→3AgCl + CH(NO3)3


Produto não formado, pois na solução não tem os íons de Cloro e de Prata, para formar o
PPT de Cloreto de Prata.
Experimento 4:

Figura 5: Tubos após a reação.


Açúcar + CuO + Calor → Libera CO2
2BaOH + CO2 → Ba2CO3 + H2O

Experimento 5:

Figura 6: Tubo com a solução no aquecimento.


2KMnO4 + 3H2SO4 + 5C2H5OH → 5CH3CHO + 8H2O + K2SO4 + 2MnSO4
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5- CONCLUSÃO

Após a realização das praticas em laboratório pudemos identificar as principais


diferenças entre compostos orgânicos e inorgânicos, frente a submissão de diversas
substancias em situações praticamente idênticas podendo observar grande diferença entre
ambos, frente aos níveis de energia de interação intermolecular diferentes entre as substancias
orgânicas e as inorgânicas.

EXERCÍCIOS PÓS-LABORATÓRIO
1.Porque existem tantos compostos contendo o elemento carbono?
Devido ao seu baixo raio atômico, o carbono é capaz de formar diversas cadeias carbônicas,
possibilitando a criação de diversos compostos, como é o exemplo dos combustíveis derivados de
petróleo, formados, em sua maioria, por átomos de carbono e hidrogênio.

2. Por que muitos compostos orgânicos, como a cânfora, produzem chama amarela e
fuliginosa na combustão?
As reações incompletas produzem menor energia que a combustão completa. Isso explica a diferença
entre as cores das chamas, pois a chama amarela, característica da combustão incompleta, é de menor
energia.

3. Como os pontos de fusão e ebulição e a solubilidade dos compostos covalente diferem


dos sais inorgânicos? Explique as diferenças.
As substâncias covalentes apresentam as temperaturas de ebulição mais elevadas que as moleculares,
sempre superiores a 1000ºC. Isso ocorre porque como suas moléculas estão unidas mais intensamente,
formando as redes cristalinas, é preciso fornecer mais energia para fazê-las mudar de estado.

4. Compare a reatividade química dos compostos orgânicos covalentes e dos sais


inorgânicos.
Em virtude das ligações covalentes dos compostos orgânicos, sua reatividade se limita a
interação com compostos orgânicos (sujeito a exceções em situações muito especificas).
Já os sais inorgânicos em muitas situações dissociam em ions quando dissolvidos, com isso
sua reatividade é bem mais ampla, pois reage com diversos outros ions advindos de sais,
ácidos, bases e óxidos

5. Escreva a equação química para representar a reação ocorrida com a solução de


Ba(OH)2.
- Ba(OH)2 + CuO = Cu(OH)2 + BaO
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6. Pesquise a fórmula estrutural, ponto de fusão e ebulição para o clorofórmio, a cânfora, a


sacarose (açúcar) e etanol. Identifique suas respectivas funções orgânicas e dê suas
nomenclaturas oficiais.

Clorofórmio (CHCl3):
P.E: 61,2 °C
P.F.:63,5 °C

Canfora (C10H16O):
P.E:209°C
P.F:175°C
Sacarose (C12H22O11):
P.F:186°C
P.E.: 642-772°C

Etanol (C2H5OH):
P.E:78,37°C
P.F: -112°C

7. Escreva as reações observadas no procedimento 2.4.


Açúcar + CuO + Calor → Libera CO2
2BaOH + CO2 → Ba2CO3 + H2O

8. Disserte sobre o procedimento experimental 2.5.


Após adicionar todos os reagentes no tubo de ensaio, e agitar, pudemos sentir um forte odor
advindo do etanol, após levar ao aquecimento e a solução entrar em estado de ebulição, foi
notório que o cheiro de etanol foi se dissipando, podendo constatar que a fração mais volátil
da solução frente ao aquecimento, foi a advinda do etanol, com isso restou-se na solução os
demais produtos.

6- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (ver normas ABNT)

CONSTANTINO, M.G.; Fundamentos de Química Experimental. São Paulo: Editora da


Universidade de São Paulo (EdUSP), 2004.
MAHAM, B.H; MYERS, R.J. Química, um curso Universitário. São Paulo: Edgard
Blücher,1996.

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