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1. (Unesp 2010) A cada canto um grande conselheiro,


Que nos quer governar cabana, e vinha,
Não sabem governar sua cozinha,
E podem governar o mundo inteiro.
(...)
Estupendas usuras nos mercados,
Todos, os que não furtam, muito pobres,
E eis aqui a Cidade da Bahia.

(Gregório de Matos. “Descreve o que era realmente naquelle tempo a cidade da Bahia de mais
enredada por menos confusa”. In: Obra poética (org. James Amado), 1990.)

O poema, escrito por Gregório de Matos no século XVII,


a) representa, de maneira satírica, os governantes e a desonestidade na Bahia colonial.
b) critica a colonização portuguesa e defende, de forma nativista, a independência brasileira.
c) tem inspiração neoclássica e denuncia os problemas de moradia na capital baiana.
d) revela a identidade brasileira, preocupação constante do modernismo literário.
e) valoriza os aspectos formais da construção poética parnasiana e aproveita para criticar o
governo.

2. (Enem 2ª aplicação 2010) Gregório de Matos definiu, no século XVII, o amor e a


sensualidade carnal.

O amor é finalmente um embaraço de pernas, união de barrigas, um breve tremor de


artérias.
Uma confusão de bocas, uma batalha de veias, um rebuliço de ancas, quem diz outra
coisa é besta.

VAINFAS, R. “Brasil de todos os pecados”. Revista de História. Ano1, nº 1. Rio de Janeiro:


Biblioteca Nacional, nov. 2003.

Vilhena descreve de seu amigo Filopono, no século XVIII, a sensualidade nas ruas de
Salvador.

Causa essencial de muitas moléstias nesta cidade é a desordenada paixão sensual


que atropela e relaxa o rigor da Justiça, as leis divinas, eclesiásticas, civis e criminais.
Logo que anoutece, entulham as ruas libidinosos, vadios e ociosos de um e outro sexo.
Vagam pelas ruas e, sem pejo, fazem gala da sua torpeza.

VILHENA, L.S. “A Bahia no século XVIII”. Coleção Baiana. v. 1. Salvador: Itapuã, 1969
(adaptado).

A sensualidade foi assunto recorrente no Brasil colonial. Opiniões se dividiam quando o tema
afrontava diretamente os “bons costumes”. Nesse contexto, contribuía para explicar essas
divergências
a) a existência de associações religiosas que defendiam a pureza sexual da população branca.
b) a associação da sensualidade às parcelas mais abastadas da sociedade.
c) o posicionamento liberal da sociedade oitocentista, que reivindicava mudanças de
comportamento na sociedade.
d) a política pública higienista, que atrelava a sexualidade a grupos socialmente marginais.
e) a busca do controle do corpo por meio de discurso ambíguo que associava sexo, prazer,
libertinagem e pecado.

3. (Ufpr 2016) O soneto “No fluxo e refluxo da maré encontra o poeta incentivo pra recordar
seus males”, de Gregório de Matos, apresenta características marcantes do poeta e do período
em que ele o escreveu:

Seis horas enche e outras tantas vaza

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A maré pelas margens do Oceano,


E não larga a tarefa um ponto no ano,
Depois que o mar rodeia, o sol abrasa.

Desde a esfera primeira opaca, ou rasa


A Lua com impulso soberano
Engole o mar por um secreto cano,
E quando o mar vomita, o mundo arrasa.

Muda-se o tempo, e suas temperanças.


Até o céu se muda, a terra, os mares,
E tudo está sujeito a mil mudanças.

Só eu, que todo o fim de meus pesares


Eram de algum minguante as esperanças,
Nunca o minguante vi de meus azares.

De acordo com o poema, é correto afirmar:


a) A temática barroca do desconcerto do mundo está representada no poema, uma vez que as
coisas do mundo estão em desarmonia entre si.
b) A transitoriedade das coisas terrenas está em oposição ao caráter imutável do sujeito,
submetido a uma concepção fatalista do destino humano.
c) A concepção de um mundo às avessas está figurada no soneto através da clara oposição
entre o mar que tudo move e a lua imutável.
d) A clareza empregada para exposição do tema reforça o ideal de simplicidade e bucolismo da
poesia barroca, cujo lema fundamental era a aurea mediocritas.
e) A sintonia entre a natureza e o eu poético embasa as personificações de objetos inanimados
aliadas às hipérboles que descrevem o sujeito.

4. (Ucs 2014) Leia o poema.

Pequei, Senhor, mas não porque hei pecado,


Da vossa piedade me despido,
Porque quanto mais tenho delinquido,
Vos tenho a perdoar mais empenhado.

Se basta a vos irar tanto um pecado,


A abrandar-vos sobeja um só gemido,
Que a mesma culpa, que vos há ofendido,
Vos tem para o perdão lisonjeado.

Se uma ovelha perdida, e já cobrada


Glória tal, e prazer tão repentino
Vos deu, como afirmais na sacra história:

Eu sou, Senhor, a ovelha desgarrada


Cobrai-a, e não queirais, Pastor divino,
Perder na vossa ovelha a vossa glória.

MATOS, Gregório de. Poesias selecionadas. 3. ed. São Paulo: FTD, 1998. p. 18.

Assinale a alternativa correta.


a) O sujeito lírico, nesse poema, arrependido de seus pecados, pede perdão a Deus com
amplo sentimentalismo, sem a intervenção da razão.
b) A presença frequente de antíteses na lírica amorosa de Gregório de Matos faz desse poema
um exemplo de representação do homem barroco, dividido entre a vida mundana e a
religiosidade cristã.
c) O sujeito lírico do poema constrói, com base em um episódio bíblico, um discurso racional na
tentativa de convencer Deus de que ele deve ser perdoado de seus pecados.

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d) A ovelha desgarrada, mencionada no poema, diz respeito ao sujeito lírico, de maneira que,
assim, ele se compara ao próprio Cristo.
e) Apesar do pedido de perdão por seus pecados, o sujeito lírico reconhece, ao final do poema,
que Deus deve cobrar seu arrependimento para que a glória divina não se perca em vão.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


À cidade da Bahia

Triste Bahia! Ó quão dessemelhante


Estás e estou do nosso antigo estado!
Pobre te vejo a ti, tu a mi empenhado,
Rica te vi eu já, tu a mi abundante.

A ti trocou-te a máquina mercante,


Que em tua larga barra tem entrado,
A mim foi-me trocando e tem trocado
Tanto negócio e tanto negociante.

Deste em dar tanto açúcar excelente


Pelas drogas inúteis, que abelhuda
Simples aceitas do sagaz Brichote.

Oh quisera Deus que de repente


Um dia amanheceras tão sisuda
Que fora de algodão o teu capote!

Matos, Gregório de. Poemas escolhidos. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.

5. (Ufjf-pism 3 2017) O poema de Gregório de Matos é uma crítica ao:


a) renascimento cultural.
b) mercantilismo.
c) medievalismo.
d) preconceito racial.
e) aumento dos preços.

TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:


Leia o soneto “Nasce o Sol, e não dura mais que um dia”, do poeta Gregório de Matos (1636-
1696), para responder às questões a seguir:

Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,


Depois da Luz se segue a noite escura,
Em tristes sombras morre a formosura,
Em contínuas tristezas a alegria.

Porém, se acaba o Sol, por que nascia?


Se é tão formosa a Luz, por que não dura?
Como a beleza assim se transfigura?
Como o gosto da pena assim se fia?

Mas no Sol, e na Luz falte a firmeza,


Na formosura não se dê constância,
E na alegria sinta-se tristeza.

Começa o mundo enfim pela ignorância,


E tem qualquer dos bens por natureza
A firmeza somente na inconstância.

(Poemas escolhidos, 2010.)

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6. (Unesp 2018) O soneto de Gregório de Matos aproxima-se tematicamente da citação:


a) “Nada é duradouro como a mudança.” (Ludwig Börne, 1786-1837)
b) “Não se deve indagar sobre tudo: é melhor que muitas coisas permaneçam ocultas.”
(Sófocles, 496-406 a.C.)
c) “Nada é mais forte que o hábito.” (Ovídio, 43 a.C.-17 d.C.)
d) “A estrada do excesso conduz ao palácio da sabedoria.” (William Blake, 1757-1827)
e) “Todos julgam segundo a aparência, ninguém segundo a essência.” (Friedrich Schiller, 1759-
1805)

7. (Uern 2015) Acerca da linguagem utilizada nos versos a seguir de Gregório de Matos, um
dos principais nomes do Barroco, é correto afirmar que

Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,


Depois da Luz se segue a noite escura,
Em tristes sombras morre a formosura,
Em contínuas tristezas a alegria.

(Gregório de Matos. Poemas escolhidos (seleção, introdução e notas José Miguel Wisnik). São
Paulo: Cultrix, 1981. Fragmento.)
a) mostra-se predominantemente denotativa, evitando o uso de analogias.
b) caracteriza-se pelo emprego de figuras de linguagem, classificando o trecho como cultista.
c) é uma linguagem coloquial, buscando uma maior aproximação entre o eu lírico e o
interlocutor.
d) por meio da antítese – Depois da Luz se segue a noite escura – depreende-se que o eu lírico
anula-se diante da passagem do tempo.

8. (Enem 2014) Quando Deus redimiu da tirania


Da mão do Faraó endurecido
O Povo Hebreu amado, e esclarecido,
Páscoa ficou da redenção o dia.

Páscoa de flores, dia de alegria


Àquele Povo foi tão afligido
O dia, em que por Deus foi redimido;
Ergo sois vós, Senhor, Deus da Bahia.

Pois mandado pela alta Majestade


Nos remiu de tão triste cativeiro,
Nos livrou de tão vil calamidade.

Quem pode ser senão um verdadeiro


Deus, que veio estirpar desta cidade
O Faraó do povo brasileiro.

DAMASCENO, D. (Org.). Melhores poemas: Gregório de Matos. São Paulo: Globo, 2006.

Com uma elaboração de linguagem e uma visão de mundo que apresentam princípios
barrocos, o soneto de Gregório de Matos apresenta temática expressa por
a) visão cética sobre as relações sociais.
b) preocupação com a identidade brasileira.
c) crítica velada à forma de governo vigente.
d) reflexão sobre os dogmas do cristianismo.
e) questionamento das práticas pagãs na Bahia.

9. (Uepa 2014) Costumes, usos e manhas nossas aparecem-lhe nos versos em alusões,
referências, expressões, que documentam o grau adiantado da mestiçagem entre os três
fatores da nossa gente que aqui se vinha operando desde o primeiro século da nossa
existência. É sobretudo esta feição documental da sociedade do seu tempo que sobreleva

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Gregório de Matos aos seus contemporâneos e ainda a todos os poetas coloniais antes dos
mineiros, todos eles sem fisionomia própria. O único que em suma a tem é ele.

VERISSÍMO: 1998

Segundo Veríssimo, os poemas de Gregório de Matos Guerra, pelo que documentam, isto é,
comunicam, permitem afirmar que:
a) os versos do poeta registram a pureza étnico-racial da sociedade baiana dos seiscentos.
b) a poesia do poeta era inspirada em documentos oficiais da época.
c) o teor documental de seus poemas expressa com fidelidade a Bahia, e ainda é responsável
pela originalidade de sua poética.
d) sua poesia, por ser um documento social da época, é medíocre se comparada a dos
árcades.
e) o poeta é o único representante do Barroco brasileiro que não tem fisionomia própria.

10. (Enem PPL 2018) Quantos há que os telhados têm vidrosos


E deixam de atirar sua pedrada,
De sua mesma telha receiosos.

Adeus, praia, adeus, ribeira,


De regatões tabaquista,
Que vende gato por lebre
Querendo enganar a vista.

Nenhum modo de desculpa


Tendes, que valer-vos possa:
Que se o cão entra na igreja,
É porque acha aberta a porta.

GUERRA, G. M. In: LIMA, R. T. Abecê de folclore. São Paulo: Martins Fontes, 2003
(fragmento).

Ao organizar as informações, no processo de construção do texto, o autor estabelece sua


intenção comunicativa. Nesse poema, Gregório de Matos explora os ditados populares com o
objetivo de
a) enumerar atitudes.
b) descrever costumes.
c) demonstrar sabedoria.
d) recomendar precaução.
e) criticar comportamentos.

11. (Enem PPL 2018) TEXTO I

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TEXTO II

Manuel da Costa Ataíde (Mariana, MG, 1762-1830), assim como os demais artistas do seu
tempo, recorria a bíblias e a missais impressos na Europa como ponto de partida para a
seleção iconográfica das suas composições, que então recriava com inventiva liberdade.

Se Mário de Andrade houvesse conseguido a oportunidade de acesso aos meios de


aproximação ótica da pintura dos forros de Manuel da Costa Ataíde, imaginamos como não
teria vibrado com o mulatismo das figuras do mestre marianense, ratificando, ao lado de
Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, a sua percepção pioneira de um surto de racialidade
brasileira em nossa terra, em pleno século XVIII.

FROTA, L. C. Ataíde: vida e obra de Manuel da Costa Ataíde. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,
1982.

O Texto II destaca a inovação na representação artística setecentista, expressa no Texto I pela


a) reprodução de episódios bíblicos.
b) retratação de elementos europeus.
c) valorização do sincretismo religioso.
d) recuperação do antropocentrismo clássico.
e) incorporação de características identitárias.

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Gabarito:

Resposta da questão 1:
[A]

Comentário de História: O poema denuncia os governantes e os mercadores usurários, que


abusam do poder e dos privilégios que possuem, como representantes diretos da metrópole.
Pode ser compreendido como expressão do nativismo, que antecede a defesa da
independência colonial.

Comentário de Literatura: Gregório de Matos, autor inserido no Barroco brasileiro (1601-


1768), não poderia apresentar características neoclássicas típicas do estilo subsequente, o
Aracadismo (1768- 1836), muito menos valorizar a estética parnasiana do final do século XIX
ou desenvolver temática típica do Modernismo brasileiro das primeiras décadas do século XX,
o que invalida as opções c), d) e e). Embora a preocupação do texto seja claramente a de
satirizar a situação em que na época se encontrava a cidade da Bahia, não se pode afirmar
que o texto faça apologia da independência brasileira, como é afirmado em b).

Resposta da questão 2:
[E]

Os dois textos apresentados diferem quanto à questão; no entanto o enunciado se refere ao


conteúdo colocado no segundo texto, quando afirma “quando o tema afrontava (...) os bons
costumes”. Nesse sentido, visto o sexo e o prazer como uma afronta à sociedade e aos bons
costumes, coloca-se a necessidade de repressão por parte das autoridades religiosas, jurídicas
e policiais.

Resposta da questão 3:
[B]

A transitoriedade das coisas terrenas (“Muda-se o tempo, e suas temperanças. / Até o céu se
muda, a terra, os mares, / E tudo está sujeito a mil mudanças.) está em oposição ao caráter
imutável do sujeito, submetido a uma concepção fatalista do destino humano (“Só eu, que todo
o fim de meus pesares / Eram de algum minguante as esperanças, / Nunca o minguante vi de
meus azares.”). Tudo no mundo muda, menos os “azares” do eu lírico.

Resposta da questão 4:
[C]

[A] O sujeito lírico pede perdão, arrependido, mas consciente de seus pecados, de onde se
prevê a intervenção da razão em seu próprio julgamento.
[B] Este é um poema religioso, não lírico amoroso.
[C] Correta. O sujeito lírico se baseia na passagem do Evangelho de São Lucas, precisamente
no capítulo 15, versículo de 2 a 7, em que Jesus narra uma parábola a respeito da ovelha
arrependida que volta ao rebanho, dizendo: há grande alegria no céu quando um pecador
se arrepende de seus pecados.
[D] O sujeito lírico se coloca humildemente diante de um Pai divino, por isso mesmo, em
nenhum momento se compara ao filho Deus, Jesus.
[E] O sujeito lírico declara seu profundo arrependimento pelos pecados cometidos, portanto,
roga a deus o seu perdão.

Resposta da questão 5:
[B]

Os dois últimos versos dos primeiro e segundo quartetos do soneto “À cidade da Bahia”
(“Pobre te vejo a ti, tu a mi empenhado,/Rica te vi eu já, tu a mi abundante” e “A mim foi-me
trocando e tem trocado/Tanto negócio e tanto negociante”) indicam crítica ao mercantilismo,
doutrina econômica que busca o lucro e o interesse financeiro acima de qualquer outra coisa.
Assim, é correta a opção [B].

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Resposta da questão 6:
[A]

A sucessão de questionamentos, com grande profusão de antíteses e paradoxos, expressa as


reflexões do eu lírico sobre a instabilidade das coisas, a inconstância da natureza e da
condição humana, presente também na frase da opção [A] que afirma ser a mudança o fator
mais constante da existência.

Resposta da questão 7:
[B]

Gregório de Matos emprega, na estrofe, antíteses, preponderantemente. Tal uso é justificado


pela tendência cultista, típica do Barroco; evidenciada, nos versos, pelo rebuscamento da
forma, pela ornamentação estilística.

Resposta da questão 8:
[C]

O poeta Gregório de Matos escreveu muitos poemas denunciando a corrupção e a injustiça da


sociedade baiana e colonial da época. A população era composta de muitos negros escravos e
brancos pobres que em sua maioria conviviam com pouquíssimas famílias influentes e ricas
vindas de Portugal que dominavam a colônia que crescia à custa de muita exploração humana.
Depois de infernizar essa elite escravagista com seus versos, quando mais velho Gregório se
volta ao catolicismo. Este poema é desta fase, neste, especificamente, faz um paralelo entre a
sociedade baiana que não melhorava por conta de seus governantes ao faraó do Egito do
velho testamento.

Resposta da questão 9:
[C]

Em suas obras, Gregório de Matos satiriza os costumes e a sociedade baiana. Escreveu


poesia lírica, satírica e religiosa, incorporando aos seus poemas coloquialismos, gírias,
tupinismos, africanismos e expressões típicas da época. Assim, é correta a alternativa [C].

Resposta da questão 10:


[E]

Na primeira estrofe do excerto, Gregório de Matos estabelece intertextualidade com o provérbio


"Quem tem telhado de vidro não atira pedras ao do vizinho" para explicar a razão de muitos
reconhecerem os males sociais mas não os denunciarem: ou porque estão envolvidos
diretamente com os mesmos, ou por medo das consequências pessoais que podem surgir a
partir desta denúncia. Assim, é correta a opção [E].

Resposta da questão 11:


[E]

[A] Incorreta. As imagens eram inspiradas nos episódios bíblicos e missais, sendo produzidos
com inventividade.
[B] Incorreta. Os modelos eram ponto de partida para uma ideia que e pretendia criar.
[C] Incorreta. A iconografia cristã era o objeto de criação.
[D] Incorreta. O período ao qual pertencem essas produções não possui correspondência com
o clássico.
[E] Correta. As obras incorporam traços e características nacionais.

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Resumo das questões selecionadas nesta atividade

Data de elaboração: 22/03/2022 às 14:02


Nome do arquivo: Barroco (Lista extra Acerta)

Legenda:
Q/Prova = número da questão na prova
Q/DB = número da questão no banco de dados do SuperPro®

Q/prova Q/DB Grau/Dif. Matéria Fonte Tipo

1.............94951.......Elevada.........História..........Unesp/2010..........................Múltipla escolha

2.............101641.....Média.............História..........Enem 2ª aplicação/2010......Múltipla escolha

3.............149944.....Elevada.........Português......Ufpr/2016.............................Múltipla escolha

4.............134359.....Elevada.........Português......Ucs/2014..............................Múltipla escolha

5.............168286.....Média.............Português......Ufjf-pism 3/2017...................Múltipla escolha

6.............179685.....Média.............Português......Unesp/2018..........................Múltipla escolha

7.............138660.....Média.............Português......Uern/2015............................Múltipla escolha

8.............135617.....Média.............Português......Enem/2014...........................Múltipla escolha

9.............133216.....Média.............Português......Uepa/2014............................Múltipla escolha

10...........182926.....Média.............Português......Enem PPL/2018...................Múltipla escolha

11...........182961.....Elevada.........Artes..............Enem PPL/2018...................Múltipla escolha

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Estatísticas - Questões do Enem

Q/prova Q/DB Cor/prova Ano Acerto

8..............................135617..........azul.................................2014...................34%

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