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LETRAS MAIÚSCULAS

copyright: http://webhome.infonie.fr/francoib/alfagrec/index.htm (EM FRANCÊS)

LETRAS MINÚSCULAS
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(EM FRANCÊS)

Como designamos o alfabeto grego em português?

Em portugues o alfabeto grego é:


alfa, beta, gama, delta, épsilon, zeta, eta, teta, iota, kapa, lâmbda, mi, ni, xi,
ômicron, pi, rô, sigma, tau, úpsilon, fi, qui, psi, ômega

Na astronomia usamos o alfabeto grego com uma designação diferente.


O sistema de Bayer de classificação de estrelas pelo seu brilho usa as
seguintes designações:

(1)     (Alpha) (13)    (Nu)

(2)    (Beta) (14)    (Xi)

(3)    (Gamma) (15)    (Omicron)

(4)    (Delta) (16)    (Pi)

(5)    (Epsilon) (17)    (Rho)

(6)    (Zeta) (18)    (Sigma)

(7)    (Eta) (19)    (Tau)

(8)    (Theta) (20)    (Upsilon)

(9)    (Iota) (21)    (Phi)

(10)    (Kappa) (22)    (Chi)
(11)    (Lambda) (23)    (Psi)

(12)    (Mu) (24)    (Omega)

Esta é a maneira pela qual você verá designadas as estrelas na Astronomia.


Usamos "alpha Centauri" e não "alfa Centauri".

Alfabeto grego

Αα Αlfa Νν Nu

Ββ Beta Ξξ Ksi

Γγ Gama Οο Ómicron

Δδ Delta Ππ Pi

Εε Épsilon Ρρ Rô

Ζζ Zeta Σσς Sigma

Ηη Etá Ττ Tau

Θθ Teta Υυ Upsilon

Ιι Iota Φφ Fi

Κκ Capa Χχ Chi

Λλ Lambda Ψψ Psi

Μμ Miu Ωω Ômega

Letras obsoletas

Digamma Qoppa

San Sampi

Outros caracteres

Stigma Sho

Hetá
Letr Som Valo
Nome Som clássico Alfabeto Semítico HTML
a moderno r

Αα Alfa /a/ /a:/ (a longo ou breve) /a/ 1 Aleph (') /a/ (Álefe) α

Ββ Beta /b/ /v/ 2 Beth /b/ &etacoleta;

Γγ Gama /g/→/G/ /j/(ga,gue,gui,go,gu) /γ/ 3 Gimel /g/ γ

Δδ Delta /d/→/D/ /ð/ 4 Daleth /d/ δ

Εε Épsilon /e/ (e sempre breve) /e/ 5 He (h) /h/ ε

Ϝϝ Digama /w/→-(a grafia é de dois gamas) - 6 Waw (Vav) /w/ ϝ

/s/+/t/→-(a grafia é de sigma e Shin (sh) /S/ +


Ϛϛ Stigma - 6 Ϛ
tau) Taw /t/

Ζζ Zeta /dz/→/z/ (ds, z italiano) /z/ 7 Zain /dz/ ζ

Ηη Etá /E:/→/i/ (e sempre longo) /i/ 8 Heth (h*) η

Ͱͱ Ηeta /h/ - – Heth (h*)

Θθ Teta /t_h/→/T/ /θ/ 9 Thet (t*) θ

Ιι Iota /i/ → /i/ /j/ /i/ 10 Yodh (y) /j/ ι

Κκ Capa /k/ /k/ 20 Kaph /k/ κ

Λλ Lambda /l/ /l/ 30 Lamed /l/ λ

Μ μ Miu /m/ /m/ 40 Mem /m/ μ


Νν Niu /n/ /n/ 50 Nun /n/ ν

Ξξ Csi /ks/ /ks/ 60 Samekh (s) ξ

Ómicro
Οο /o/ (o sempre breve) /o/ 70 Ain () ο
n

Ππ Pi /p/ /p/ 80 Pe /p/ π

Ϻϻ San /s/ - – Sade (s*) /ts/

Ϸϸ Sho /ʃ/ - – origem incerta

Ϙϙ Qoppa /k/ - 90 Qoph /q/

Ρρ Rô/Ró /r/ /r/ 100 Resh /r/ ρ

Σ σ,ς Sigma /s/ /s/ 200 Shin (sh) /S/ σ

Ττ Tau /t/ /t/ 300 Taw /t/ τ

/u/→/y/→/i/(u francês ou ü
Υυ Upsilon /i/ 400 De Wau υ
alemão)

Φ φ Fi /p_h/→/f/ /f/ 500 origem incerta φ

Χχ Chi /k_h/→/x/ /x/ 600 origem incerta χ

Ψ ψ Psi /ps/ /ps/ 700 origem incerta ψ

Ωω Omega /O:/→/o/(o sempre longo) /o/ 800 origem incerta ω

Ͳͳ Sampi /ss/ /ks/ - 900 origem incerta


As letras Digamma, San e Qoppa desapareceram do alfabeto nos seus primeiros tempos,
antes do denominado período clássico. Dado que a aparição das letras minúsculas é bastante
posterior, não existem minúsculas das ditas letras.

Originariamente existiram variantes do alfabeto grego, sendo as mais importantes a ocidental


(Calcídica) e a oriental (Jónica). A variante ocidental originou o alfabeto etrusco e daí o alfabeto
romano.Atenas adoptou no ano 403 a.C. a variante oriental, dando lugar a que pouco depois
desaparecessem as demais formas existentes do alfabeto. Já nesta época o grego escrevia-se
da esquerda para a direita, enquanto que a princípio a maneira de o escrever era
alternadamente da esquerda para a direita e da direita para a esquerda, de maneira que se
começava pelo lado em que se tinha concluído a linha anterior, invertendo todos os caracteres
em dito processo.

O factor inovador introduzido com o alfabeto grego são as vogais. As primeiras vogais
foram Alfa, Épsilon, Iota, Ómicron e Upsilon. Se contempla o processo de criação do alfabeto
grego como resultado de um processo dinâmico baseado na adopção de vários alfabetos
semíticos através do tempo, encontrando inclusive influências do linear-B, poder-se-ia dar uma
explicação mais satisfatória da sua origem do que as teorias que postulam uma adaptação
única de um alfabeto determinado num momento dado.

[editar]História

Variações do antigo alfabeto grego


O alfabeto grego surgiu em meados do século VIII a.C., [1] séculos após a queda da civilização
micênica e consequente abandono de sua escrita Linear B, um dos primeiros sistemas de
escrita gregos. Linear B é descendente do Linear A, que foi desenvolvido pelos minoicos, cuja
linguagem não tinha, provavelmente, relação com o grego e, por conseguinte, o silabário
minoico não fornece um meio ideal para a transliteração dos sons da língua grega.

O alfabeto grego reconhecemos hoje surgiu após a Idade das Trevas grega, ou seja, o período
entre a queda de Micenas (cerca de 1200 a.C.) e a ascensão daGrécia Antiga, que começa
com o surgimento dos épicos de Homero, cerca de 800 a.C., e a instituição do Jogos Olímpicos
antigos em 776 a.C. Sua mudança mais notável, como uma adaptação do alfabeto fenício, é a
introdução das vogais, sem as quais o grego seria ilegível. [2]

Heródoto atribui a origem do alfabeto grego aos fenícios (que vieram para a Grécia
com Cadmo, o fundador de Tebas)[3]. Ele descreve várias inscrições em Tebas, datadas na
época dos reinados de Laio, Édipo e Laodamante, que estariam nos caracteres "cadmeus"[4].

Sinais representando vogais não eram originalmente utilizados em alfabetos semitas. Nas
antigas famílias de escrita semitas ocidentais (fenício, hebraico,moabita etc.), uma letra sempre
representou uma consoante, em associação com uma vogal indeterminada ou sem vogal. Isso
não reduz a legibilidade, porque as palavras de línguas semíticas são baseadas em raízes
triliterais que fazem sentido claro com apenas as consoantes presentes, sendo as vogais claras
a partir do contexto. Em contrapartida, o grego é uma língua indo-europeia, e, portanto, as
diferentes vogais fazem enormes diferenças de significados. Assim, o alfabeto grego dividiu as
letras em duas categorias, consoantes ("coisas que soam bem") e vogais, onde as consoantes
tinham sempre que ser acompanhadas de vogais para criar uma unidade pronunciável. Embora
o antigo alfabeto ugarítico tivesse desenvolvido matres lectionis, ou seja, o uso de consoantes
para indicar as vogais, elas nunca foram utilizadas de forma sistemática.

As primeiras vogais foram Α (alfa), Ε (epsilon), Ι (iota), Ο (ômicron), e Υ (upsilon), modificações


das glóticas, faríngeas ou semivocálicas consoantes semitas que eram em sua maioria
supérfluas em grego: /ʔ/ ('aleph), /h/ (he), /j/ (yod), /ʕ/ (ʿayin), e /w/ (vav), respectivamente. No
leste da Grécia, onde faltava totalmente ambição, a letra Η (eta), da consoante glotal
semita /ħ/ (het) também foi utilizada para a vogal longa /ɛː/ e, eventualmente, a letra Ω (ômega)
foi introduzida por um longo /ɔː/. A razão para a introdução de letras que facilitavam os abertos
longos e e o encontra-se na morfologia verbal da língua. O grego clássico tinha uma distinção
entre indicativo e subjuntivo feita por alternância /e/ com /ɛː/ e /o/ com /ɔː/, que foi explicitada
por esta inovação. As outras vogais não precisavam de uma distinção gráfica no comprimento.

[editar]Idiomas que utilizam o alfabeto grego


Atualmente, somente o grego moderno e o tsacônio são escritos usando o alfabeto grego.
Além desses idiomas, o idioma bactriano, já extinto, e o copta, atualmente em uso somente na
liturgia daIgreja Ortodoxa Copta de Alexandria, também adotaram o alfabeto grego, com
algumas modificações.

Referências

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