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Introdução
No presente trabalho irei abordar vários conceitos que tem a ver com o direito comercial em
entrarei em detalhes para definir alguns e apresentar a sua estrutura.
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Conceitos de Fontes do Direito Comercial
As fontes do direito são os diversos modos pelos quais se estabelecem as regras jurídicas. O
Direito Comercial pode ser considerado o direito que regula as relações das atividades
comerciais e surge no âmbito do direito positivo. Os autores costumam dividir as fontes do
direito em fontes materiais, ou seja, os elementos que concorrem para a criação das leis,
e fontes formais, que são a forma externa de manifestar-se o direito positivo.
Para Fran Martins as fontes do Direito Comercial dividem-se em fontes primárias ou diretas e
em fontes subsidiárias ou indiretas, sendo que a divisão implica em uma seriação, o que
significa dizer que, em primeiro lugar, ao caso concreto deve ser procurada, para aplicação, a
fonte primária e, só na sua inexistência recorrer-se às fontes subsidiárias. Em contrapartida,
Rubens Requião entende por fontes do Direito Comercial o modo pelo qual surgem as
normas jurídicas de natureza comercial, as quais constituem um direito especial, que
determina o que seja a matéria comercial e a ela se aplica exclusivamente, permanecendo as
regras de direito comum, ao lado dessas regras, como pano de fundo.
Já de início observa-se um antagonismo entre esses dois autores, tendo Rubens Requião uma
posição mais radical quanto às fontes do Direito Comercial, em relação a Fran Martins que
quer me parecer mais eclético.
Fran Martins:
Fontes primária ou diretas – Código Comercial; Leis Comerciais; Regulamentos,
Leis e Tratados Internacionais.
Rubens Requião:
Código Comercial; Leis Comerciais; Usos e Costumes.
São aqueles que têm por objetivo imediato explicitar a norma legal ou lei. São
os decretos, regulamentos, regimentos, resoluções e deliberações. Atos que têm por objetivo
imediato explicar leis, decretos, regulamentos, regimentos, resoluções ou deliberações.
Actos Normativos
São aqueles que têm por objetivo imediato explicitar a norma legal ou lei. São
os decretos, regulamentos, regimentos, resoluções e deliberações. Atos que têm por objetivo
imediato explicar leis, decretos, regulamentos, regimentos, resoluções ou deliberações.
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Acto jurídico
É uma manifestação de vontade e que como tal, a norma atribuí efeitos de Direito. Nos
diversos actos humanos existe sempre uma manifestação de vontade, sendo que esta é o
elemento relevante do acto jurídico, que é entendida e considerada pelo direito.
A simples conjugação destes elementos permite a formulação de actos jurídicos, entendendo-
se aqui, a manifestação de vontade como tal, a norma jurídica atribuí efeitos de Direito.
Classificação
A classificação dos actos jurídicos obedece a diferentes critérios. Assim, no que toca
à estrutura do acto, distingue-se acto jurídico simples e acto jurídico complexo. Se
atendermos à modalidade dos efeitos, distingue-se entre actos positivos e actos negativos,
actos principais e actos secundários, e actos lícitos e actos ilícitos.
O papel que é reservado à vontade na formulação dos efeitos do acto, permite-nos ainda fazer
a distinção entre actos jurídicos simples ou não intencionais, e actos jurídicos intencionais.
Os actos intencionais serão de conteúdo determinado e de conteúdo não determinado ou
indeterminado.
No acto intencional de conteúdo determinado, o conteúdo da manifestação de vontade está
pré-determinado, ficando assim definindo o efeito do acto.
Actos jurídicos positivos e negativos: Estes actos, situam o critério de distinção no plano
dos efeitos jurídicos do acto e atendendo-se ao modo como eles se projectam sobre uma
situação jurídica existente no momento da sua prática.
Os actos positivos, consistem sempre em acções, num facere. Em certas situações, também se
pode considerar a omissão, um non facere, conducente à manutenção de um estado de coisas
anterior.
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Actos jurídicos principais e secundários
Esta disposição prende-se muito com a eficácia do acto, da própria relevância do acto jurídico
como autêntica fonte criadora de factos jurídicos.
Os factos a que a Ordem Jurídica liga efeitos jurídicos, são factos principais. Se atendermos à
modalidade dos efeitos que produzem, os actos principais podem agrupar-se em certas
classificações:
Actos constitutivos;
Actos modificativos;
Actos extintivos;
Os actos secundários em si mesmos, não são causas de efeitos. No entanto, interferem com
eficácia dos actos principais, impedindo ou confirmando essa mesma eficácia. Neste sentido,
dizemos que estamos perante actos impeditivos, permissivos ou confirmativos de actos
principais.
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Há certos actos jurídicos que bastam com a vontade do agente, dirigida a uma conduta em si
mesma. Esta conduta, tem no entanto de ser querida pelo agente e necessita sempre de uma
acção humana – sendo esta apta e suficiente para que se produzam os efeitos previstos na
forma jurídica.
Dentro dos simples actos jurídicos é usual fazer-se uma distinção entre:
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a) Quase-negócio jurídicos ou actos jurídicos quase-negócio, traduzem-se na manifestação
exterior da vontade (ex. art. 471º Código Comercial – art. 808º CC);
b) Operações jurídicas, também designada na doutrina estrangeira pelas expressões actos
materiais, actos reais ou actos exteriores, traduzem-se na efectivação ou realização de um
resultado material ou factual a que a lei liga determinados efeitos jurídicos.
Acto civil
O ato legal ou civil é um ato de vontade. A vontade dos indivíduos de criar atos legais
consiste em um fenômeno interno. A forma é a materialização física na qual esse desejo
interno é expresso. Portanto, a forma não cria a vontade, mas é a forma como ela se expressa.
Nosso sistema legal reconhece três formas de manifestação dessa vontade. A formalidade em
nosso sistema pode ser tácita, verbal ou escrita.
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Exemplo1: O Mauro reabasteceu o stock de telefones para a loja de
electrodomésticos.
Sociedades Comerciais
No direito, define-se sociedade como um contrato, através do qual, normalmente, duas ou
mais pessoas reúnem esforços e capital para atingir fins comuns, podendo ou não visar ao
lucro, dando origem à pessoa jurídica resultante dessa associação.
Essa junção de esforços através de um contrato ou acto registrados dá nascimento ao que
chamamos de personalidade jurídica, que distingue a sociedade (empresa) dos sócios. Uma
sociedade comercial tem como objectivo a prática de actos de comércio em nome coletivo ou
individual.
Tipos de Sociedades
Existem os seguintes tipos de sociedades:
Sociedade em Nome Colectivo (S.N.C.)
Sociedade em Comandita Simples (S.C.)
Sociedade em Comandita por Accoes (S.C.A.)
Sociedade por Quotas Unipessoais (Sociedade Unipessoal Lda.)
Sociedade por Quotas (Lda.)
Sociedade Anonima (S.A.)
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Principais Distinções e Caracteristicas de Cada Tipo de Entidade Comercial :
Contribuição Designação
Numero de Socios Capital para o Capital Obrigatori
Social a na Firma
Nao ha
Sociedade em Participacao em
limite
Nome 2 ou mais dinheiro ou S.N.C
minimo ou
Colectivo especie
maximo
Participacao em
1 ou mais com
Nao ha dinheiro para os
responsabilidade
Sociedade em limite socios de
ilimitada e 1 ou mais S.C.
Comandita minimo ou responsabilidade
com responsabilidade
maximo limitada e
limitada
ilimitada
Participacao em
dinheiro para os
1 ou mais com Limite socios de
responsabilidade minimo: responsabilidade
Sociedade em
ilimitada e pelo menos USD125.00 ilimitada e
Comandita por S.C.A.
3 com 0 nao ha participação em
Accoes
responsabilidade limite acções para os
limitada maximo sócios de
responsabilidade
limitada
Subscrição de
quotas da
Limite
sociedade. Valor
minimo:
Sociedade por nominal da quota
2 a 30 pessoas USD3.125 Lda
Quotas de pelo menos
nao ha limite
USD125 ou em
maximo
multiplos de
USD12.5
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maximo
Limite
minimo:
Capital dividido
Sociedade USD125.00
Pelo menos 3 pessoas em accoes de pelo S.A.
Anonima 0 nao ha
menos USD12.5
limite
maximo
Conclusão
Depois dessa pesquisa concluí que o Direito Comercial é composto por muita burcocracia e
precisa de muitos outros tipos do Direito. Entendi que para uma empresa operar e existir ela
precisa seguir estruturas e respeitar normas
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Bibliografia
https://emporiododireito.com.br/leitura/as-fontes-do-direito-comercial-e-a-importancia-das-
fontes-formais-secundarias-ou-indiretas-para-o-segmento-juridico-empresarial
https://pt.scribd.com/document/414576706/Actos-Comerciais
https://www.linguee.com.br/portugues-ingles/traducao/actos+civis.html
https://investidor.pt/tipos-de-sociedades-comerciais/
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