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TURBINAS A VAPOR

Definição

As Turbinas a Vapor são motores térmicos


de combustão externa, e que produzem
movimento rotativo, sendo amplamente
utilizadas para a geração de eletricidade em
Centrais Térmicas Convencionais ou
Nucleares.
Dispositivos
As Turbinas a Vapor contém dois dispositivos fundamentais:

1. Dispositivo de expansão, sempre constituído por


um ou vários bocais ou expansores, no qual a energia de
pressão do vapor se transforma em energia cinética.

2. Rotor ou roda giratória, com pás em sua periferia,


sobre os quais incide o jato de vapor; o rotor adquire
energia cinética por cessão da energia cinética do vapor
procedente dos bocais, modificando a direção e a
magnitude da velocidade deste vapor.
Tipos

Existem dois tipos distintos de turbinas a vapor:

1. Turbinas de ação: são aquelas em que a expansão


do vapor ocorre unicamente nos bocais.

2. Turbinas de reação: são aquelas em que a


expansão se realiza, parte nos bocais e a outra parte nas
próprias pás do rotor.
TURBINA DE LAVAL

Primeira Turbina a Vapor


construída.
Patenteada em 1883 pelo
sueco Carl Gustaf de Laval
(1845–1913), tratava-se de
uma turbina a ação, com
uma única fileira de pás.
COMO ERA ANTES
TURBINA DE LAVAL
Nesta o vapor se expande completamente em um único ou
vários bocais, nos quais adquire a maior velocidade possível,
depois sai da carcaça que contém o rotor para a atmosfera
ou então para um condensador.
TURBINA DE LAVAL

Fonte: Enciclopédia CEAC de Electricidad


NOVAS TURBINAS
TURBINA CURTIS

Charles Gordon Curtis


TURBINAS COM ESCALONAMENTO DE VELOCIDADE

TURBINAS CURTIS
Em 1895, Charles Gordon Curtis (1860–1953)
patenteou uma turbina a vapor que combinava fluxo
axial e radial do vapor. A turbina de Curtis
empregava o que é conhecido com
escalonamento de velocidades.

Seu design foi adotado pela General Electric.


TURBINAS COM ESCALONAMENTO DE VELOCIDADE

No escalonamento de velocidade ou escalonamento


CURTIS, o vapor se expande completamente no
bocal colocado na entrada, diferente da turbina de
fileira única, a velocidade conseguida pelo vapor ao
expandir-se é aplicada em várias fileiras de pás.

Geralmente vão montadas sobre o eixo várias


fileiras, 4 no máximo.
Inconvenientes do escalonamento de velocidades

O principal inconveniente do escalonamento de


velocidades, é que devido às altas velocidades do
vapor, sobretudo nas primeiras fileiras, aumenta
consideravelmente as perdas por atrito
principalmente se existem muitos escalonamentos, por
isso na pratica são adotados um número reduzido de
escalonamentos.

Este escalonamento é particularmente vantajoso para


turbinas de pequena potência.
TURBINA RATEAU

Auguste Rateau
TURBINAS COM ESCALONAMENTO DE PRESSÃO

TURBINA RATEAU

Na França, outra turbina com múltiplos


estágios foi patenteada em 1896 por Auguste
Rateau (1863–1930), nela foi obtida menor
rotação propiciando a conexão direta
com o gerador, eliminado-se as caixas de
engrenagem ou correias.
TURBINAS COM ESCALONAMENTO DE PRESSÃO

TURBINA RATEAU

O sistema com escalonamento de pressão ou


escalonamento RATEAU consiste de várias
turbinas simples (tipo Laval) montadas sobre
um mesmo eixo, uma após a outra.

A queda de pressão é dividida em quedas


parciais ou escalonamentos.
TURBINAS COM ESCALONAMENTO DE PRESSÃO

Como as diferenças de pressão são reduzidas, as


velocidades do vapor serão pequenas, com
menores perdas por atrito.
Teremos a velocidade do rotor dentro de limites
convenientes, velocidades do vapor reduzidas e
perdas menores por atrito, podendo adotar um
maior número de fileiras.
Estas são as principais vantagens do
escalonamento de pressão frente ao de velocidade.
Inconvenientes do escalonamento de pressão

O maior inconveniente destas turbinas está


justamente na vedação que é mais crítica pelas
maiores pressões encontradas em seu interior e
sobretudo pelas diferenças de pressão entre
fileiras, que ocasionam perdas intersticiais, além
do empuxo axial que deve ser previsto nos
mancais da mesma.
TURBINAS MISTAS

Atualmente, aproveitamos as vantagens dos escalonamentos


de velocidade (pouca diferença de pressão) e dos
escalonamentos de pressão (poucas perdas por atrito) nas
chamadas turbinas mistas, que contam com várias fileiras de
pás algumas com escalonamentos de velocidade outras com
escalonamentos de pressão.

Estas turbinas trabalham com alguns corpos de ação e outros


de reação. Atualmente muitas das grandes turbinas a vapor
modernas são mistas.
TURBINAS MISTAS
TURBINAS MISTAS
TURBINA DE REAÇÃO DE FLUXO AXIAL
(ESCALONAMENTO PARSONS)

É a Turbina a reação
verdadeiramente, nas turbinas a
reação teóricas a expansão total
do vapor ocorre nos bocais
localizados entre as fileiras de
pás, na prática ocorre os dois
princípios fundamentais, a ação e
a reação. O escalonamento de
uma turbina a reação é conhecido
como escalonamento PARSONS.
TURBINA DE REAÇÃO DE FLUXO
RADIAL - (LJUNGSTRÖM)
Atualmente a maior parte das
turbinas é de fluxo axial,
entretanto outro tipos também
são utilizados em menor escala. A
turbina a vapor Ljunström,
fabricada pela firma sueca ASEA é
usada principalmente na Europa e
tem fluxo radial. Nesta turbina o
vapor flui por dois sistemas
concêntricos que giram em
direções contrárias e com fileiras
de pás de cada um intercaladas,
ou seja esta turbina exige dois
geradores elétricos, cada um com
metade da potência da turbina.
MONTAGEM DE UMA TURBINA A VAPOR
COM VÁRIOS CORPOS
MONTAGEM DE UMA TURBINA A VAPOR
COM VÁRIOS CORPOS
MONTAGEM DE UMA TURBINA A VAPOR
COM VÁRIOS CORPOS
MONTAGEM DE UMA TURBINA A VAPOR
COM VÁRIOS CORPOS
MONTAGEM DE UMA TURBINA A VAPOR
COM VÁRIOS CORPOS
CLASSIFICAÇÃO DAS TURBINAS A VAPOR

Conforme a direção de movimento do vapor em relação ao


eixo do rotor

1. Turbinas Axiais: o vapor se move paralelamente ao eixo


da turbina.
2. Turbinas Radiais: o vapor se move perpendicularmente
ao eixo da turbina.
3. Turbinas Tangenciais: o vapor se move tangencialmente
em relação ao rotor.
CLASSIFICAÇÃO DAS TURBINAS A VAPOR

Pelo modo de atuação do vapor no rotor

1. Turbinas de ação: quando o vapor se expande


unicamente em órgão fixos.
2. Turbinas de reação: quando o vapor se expande
também nas pás móveis.
3. Turbinas mistas: quando uma parte da turbina é de
ação e parte é de reação.
CLASSIFICAÇÃO DAS TURBINAS A VAPOR

De acordo com o número e classe de escalonamentos

1. Turbinas com uma única fileira de pás.


2. Turbinas com várias fileiras:
- Turb. com escalonamento de velocidade
- Turbinas com escalonamento de pressão
- Turb. com escalon. de velocidade e pressão
CLASSIFICAÇÃO DAS TURBINAS A VAPOR
Segundo as condições do vapor de escape da turbina

1. Turbinas com Escape Livre: o vapor sai diretamente à


atmosfera, a pressão de escape é igual à pressão atmosférica.

2. Turbinas com Condensador: o vapor sai da turbina e passa


por um condensador, aonde se condensa diminuindo sua temperatura
e pressão, a pressão de escape menor que a pressão atmosférica.

3. Turbinas A Contrapressão: se a pressão de escape do


vapor for maior que a pressão atmosférica. O vapor de escape nestas
turbinas é conduzido a dispositivos especiais para outras aplicações,
por exemplo para calefação, alimentação de turbinas de baixa pressão.

4. Turbinas Combinadas: parte do vapor é subtraído da


turbina antes de sua total utilização, empregando em outras aplicações
(calefação e outros usos), o resto do vapor continua sua evolução
normal no interior da turbina e na saída passa por um condensador ou
vai diretamente à atmosfera.
CLASSIFICAÇÃO DAS TURBINAS A VAPOR

Conforme o estado do vapor ao entrar na turbina

1. Turbinas de vapor saturado


2. Turbinas de vapor reaquecido
3. Turbinas de vapor de escape (quando utiliza o
vapor de escape de outra turbina).
CICLOS DE FUNCIONAMENTO DAS
TURBINAS A VAPOR
Turbina sem condensador

A maioria das centrais térmicas com Turbinas a Vapor utilizam condensadores


para recuperar o vapor e utiliza-lo como água de alimentação da caldeira e
para aumentar o rendimento da instalação. Há porém casos em que não é
empregado o condensador em centrais antigas ou de pequena potência.
Nestes casos não chega a se completar um ciclo fechado e o vapor não
retorna a caldeira.
Ciclo com condensador

Neste ciclo o vapor de escape dirige-se a um condensador com uma


contrapressão reduzida, na saída do condensador a água produzida é enviada
novamente para a caldeira, impulsionada por uma bomba de alimentação,
fechando-se então o ciclo. Desta forma é possível obter mais energia por
unidade de peso do vapor, e o seu diagrama entrópico demonstra isso, a sua
expansão é mais completa, devido à menor pressão do vapor na saída.

G - Gerador de vapor (caldeira) AP - Corpo de alta pressão da turbina BP - Corpo de baixa pressão
da turbina A - Alternador C – Condensador B - Bomba de alimentação da caldeira.
Ciclo com condensador e reaquecimento

Além do condensador, e possível utilizarmos vapor reaquecido (ou


superaquecido) para a alimentação da turbina, elevando mais ainda o
rendimento da mesma. O reaquecimento pode ser primário ou secundário
(intermediário).
Ciclo com condensador e recuperação
O objetivo da recuperação, ou “extração intermediária” como também é
conhecida, é melhorar a economia do ciclo com uma inversão de capital muito
menor que a utilizada para reaquecimento. Na recuperação, são utilizadas as
turbinas de extração, extrai-se da turbina uma parte do fluxo de vapor em
certos pontos da expansão sendo então aproveitado em aplicações (calefação,
secagem e destilação e etc.) e depois aquece a água de alimentação da
caldeira.
Ciclo combinado

Em muitas ocasiões instala-se


duas ou mais turbinas
independentes que aproveitam
escalonadamente o vapor de
escape da turbina precedente,
assim aumenta-se o rendimento
do conjunto. O ciclo de
funcionamento ( do vapor) é
comum a todas as turbinas.
Ciclo binário

Nos ciclos binários utilizamos dois fluidos cujas pressões de vapor


sejam distintas, de tal forma que a pressão de saturação do chamado
fluido superior coincida, aproximadamente, com a pressão de
vaporização do chamado fluido inferior. Ou seja, o condensador do
fluido superior serve de caldeira para o fluido inferior.
Ciclo binário

Figura - Esquema de funcionamento de um ciclo binário : G - Gerador de vapor


(caldeira). RP - reaquecedor primário. T1 -Turbina do fluido superior. A1 - Gerador
elétrico da turbina do fluido superior. A2 - Gerador elétrico da segunda turbina. C1 -
Condensador/Caldeira. B1 - Bomba de alimentação da caldeira. T2 -Turbina do fluido
inferior. A2 - Gerador elétrico da turbina do fluido inferior. C2 - Condensador do fluido
inferior. B2 - Bomba de extração do Condensador do fluido inferior.
Ciclo binário
Ciclo com turbinas de contrapressão

Uma instalação com turbinas de contrapressão, o vapor de


escape não vai ao condensador, é aproveitado para outros fins,
por isso sai da turbina com uma certa quantidade de pressão
acima da atmosférica.

Conforme citado, estes ciclos são aplicados em instalações em


que além da geração de energia elétrica, necessitamos de vapor
para outras aplicações.
Ciclo com turbinas de contrapressão

G - Gerador de vapor (caldeira). RP - reaquecedor primário. T1 -Turbina do fluido


superior. A1 - Gerador elétrico da turbina do fluido superior. A2 - Gerador elétrico da
segunda turbina. C1 - Condensador/Caldeira. B1 - Bomba de alimentação da caldeira.
T2 -Turbina do fluido inferior. A2 - Gerador elétrico da turbina do fluido inferior. C2 -
Condensador do fluido inferior. B2 - Bomba de extração do Condensador do fluido
inferior.
CENTRAIS ELÉTRICAS A VAPOR

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CENTRAIS ELÉTRICAS A VAPOR

As primeiras centrais geradoras de eletricidade foram


construídas em torno de 1880, supriam energia localmente
(isoladamente) e os geradores eram acionados por
máquinas alternativas gerando em CC ou AC com
diferentes tensões e freqüências.
CENTRAIS ELÉTRICAS A VAPOR
CENTRAIS ELÉTRICAS A VAPOR

Assim com as turbinas, as caldeiras evoluíram desde os


processo manuais até processos automáticos de
suprimento de combustível e controles e agora com o
reatores nucleares uma nova opção de geração de vapor
apresenta-se como sucedâneo das caldeiras em várias
centrais térmicas.
CENTRAIS ELÉTRICAS A VAPOR

Em uma central térmica existem dois circuitos e em ambos o fluido


operante é a água.

Os principais componentes de uma moderna central térmica é


mostrado esquematicamente na figura a seguir.

O circuito primário contem os seguintes componentes:- caldeira


geradora de vapor, turbina a vapor, condensador, bomba de
alimentação de água.

O circuito secundário contem o condensador, as torres de refrigeração


e as bombas de recirculação de água. O condensador é parte de
ambos os circuitos.
CENTRAL TÉRMELÉTRICA A CARVÃO
COMBUSTIVEL

A combustão do carvão, do óleo ou do gás natural é usada


em centrais convencionais para fornecer a energia à
caldeira. A energia química destes combustíveis fosseis é
convertida em calor durante a combustão.

A energia calorífica é absorvida então pelo vapor. O vapor


produzido na caldeira é chamado “vapor úmido” porque
esta em contato com água líquida na caldeira.
FLUIDO OPERANTE

Em uma central é viável reaquecer este vapor


transformando-o num vapor super-aquecido. O vapor
super-aquecido é um meio muito eficiente para transportar
a energia.

Assim em uma caldeira de uma central térmica há na


realidade duas caldeiras, a primeira produz o chamado
“vapor úmido” , e a segunda ou super-aquecedor, este
vapor é reaquecido.
GERADOR DE VAPOR

Uma caldeira tipica tem forma cúbica e dimensões de 18m por 40m e
talvez 60m de altura. O interior da caldeira está essencialmente vazio,
as paredes são compostas de quilômetros de tubos ocos redondos.

O líquido de trabalho, água, enche as tubulações. No alto da caldeira


as tubulações se juntam em um vaso cilíndrico, chamada de cilindro ou
tubulão de vapor. Este é o lugar onde o “vapor umido” é gerado.

O vapor então entra no super-aquecedor, uma série de inumeros


tubos, onde é aquecido muitos mais. O vapor super-aquecido sai
então das caldeira para as turbinas de vapor.

A pressão da caldeira pode ser de 160 bar ou 160 vezes a pressão


atmosférica e estar em uma temperatura de 550 ºC.
GERADOR DE VAPOR

Na parte inferior da caldeira há uma grelha de carvão que se move


lentamente, o carvão cai na parte dianteira do grelha a partir de uma
esteira. Enquanto o grelha se move sob a caldeira o carvão se inflama.

A grelha é construída de pequenas peças de aço que permitem que


esta circunde uma polia da movimentação, em espaços entre as peças
de aço o ar é insuflado por um ventilador.

Na extremidade oposta da caldeira, o carvão completamente queimado


é chamado de cinzas ou clinker - é refrigerado antes de ser removido.
GERADOR DE VAPOR

O fluxo de ar aquecido a aproximadamente 800 ºC, é introduzido de


forma forçada, pelo ventilador na fornalha da caldeira. Na saída este
ar perde grande parte do seu calor para o vapor super-aquecido e terá
aproximadamente 300ºC.

Este ar entretanto contem sub-produtos da combustão (enxôfre,


dióxido de carbono, etc.) e cinzas voláteis, pequenas partículas de
carvão que não se queimaram completamente.

Estas partículas são removidas por depuradores que podem operar por
atração eletrostática ou filtros. O ar é então enviado à atmosfera pela
chaminé. As chaminés são bastante elevadas e são projetadas para
que o ar poluido seja apanhado pelas correntes superiores da
atmosfera e poluam outros lugares mais distantes.
CONDENSADOR

O vapor extraído dos corpos de baixa pressão da Turbina


a vapor entra no condensador.

O condensador é essencialmente um trocador de calor


operado em condições próximas ao vácuo, para maximizar
a queda de pressão do vapor na turbina melhorando a
eficiência da instalação pelo transformação do vapor em
baixas pressões em liquido novamente.
CONDENSADOR
CONDENSADOR
CONDENSADOR

No outro lado do condensador, a água resfriada nas torres


de refrigeração é bombeada no condensador retirando o
calor do vapor de baixa pressão, permitindo a mudança do
estado gasoso para o líquido.

Há uma transferência de calor do circuito primário para o


circuito secundário. O líquido do circuito secundário é água
não tratada ou água do mar.
CONDENSADOR
ALIMENTAÇÃO DA CALDEIRA

Bomba de alimentação da Caldeira

A bomba de alimentação da Caldeira irá bombear a água que foi


condensada de volta à caldeira. Se a caldeira trabalhar com
pressões de 150 ou mais bar (150 vezes a pressão atmosférica),
então a bomba deverá ter a capacidade de bombear ágia a essa
pressão, por conta disso essas bombas costumam ser muito
grandes, acionadas por motores elétricos ou então por
pequenas turbinas a vapor exclusivamente dedicadas a elas.
TORRE DE REFIGERAÇÃO

As torres de refrigeração tem seu trabalho derivado do seu


formato. A forma da torre de refrigeração é chamada “venturi”.

Para compreender como trabalham, nós necessitamos saber que


o ar se move para cima através da torre de refrigeração, e a
seção transversal da torre diminui, fazendo com que aumente a
velocidade do ar ascendente e diminua a pressão aumentando o
efeito de sucção de ar do fundo da torre para o topo.

Este fluxo constante de ar refrigera a água que depois ira


resfriar o vapor.
TORRE DE REFIGERAÇÃO
FIM

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