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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distância

Sociologia de Augusto Conte

Nome da estudante: Virgínia Marcelino Chiombo; Código do Estudante:


708200577

Licenciatura em Ensino de História


Historia das Instituições Politicas II

2º Ano

Tete, Maio, 2021


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Índice
Introdução...................................................................................................................................5

Sociologia de Augusto Conte......................................................................................................6

Sociologia...................................................................................................................................7

Positivismo..................................................................................................................................8

Influências...................................................................................................................................9

Conclusão..................................................................................................................................11

Referencias Bibliográficas........................................................................................................12
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Introdução
No presente trabalho de campo, falamos sobre a sociologia do conte. O conte foi considerado
como o pai da sociologia.

Auguste Comte é considerado o “pai” da Sociologia. O filósofo é o primeiro a teorizar a


necessidade de uma ciência que estudasse a sociedade, a fim de reorganizá-la e colocá-la nos
trilhos certos para o maior desenvolvimento possível.

A Revolução Industrial, impulsionada na primeira metade do século XIX, principalmente pelo


motor movido a vapor, também era crucial para o desenvolvimento. No entanto, muitos
problemas tinham resultado da grande explosão demográfica dos centros urbanos decorrente
da Revolução Industrial, como o desemprego, a miséria e a forte desigualdade social. Comte
enxergava que seria necessário criar uma ciência que conseguisse teorizar todos esses factores
para apontar possíveis saídas para eles.

No desenrolar do trabalho iremos apresentar os seguintes aspectos Sociologia de Augusto


Conte, Sociologia, Positivismo, Influências, Curso de Filosofia Positiva.
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Sociologia de Augusto Conte


Nascido em Montpellier, na França, no ano de 1798, Isidore Auguste Marie François Xavier
Comte foi um filósofo francês que ficou conhecido por ter sido o primeiro a sintetizar a
necessidade de uma ciência da sociedade (Sociologia) e por ter fundamentado, pela primeira
vez, a teoria positivista.

Comte era filho de uma família monarquista francesa tradicional e católica. Estudou na cidade
de Montpellier até mudar-se para Paris, onde ingressou na Escola Politécnica. Após o
fechamento temporário da Escola Politécnica, Comte retornou à sua cidade natal para estudar
na Faculdade de Medicina.

Em 1817, retornou à Escola Politécnica, em Paris, mas foi expulso por liderar manifestações
dentro da instituição. Comte passou a escrever para jornais e dar aulas particulares, até que
começou a trabalhar como secretário do Conde de Saint Simon, filósofo francês progressista
que se autoproclamava um socialista (como ainda não existia o socialismo científico, de Marx
e Engels, ele é classificado hoje como socialista ou socialista utópico).

Saint Simon introduziu Comte no círculo intelectual francês de sua época e influenciou-o em
muitos aspectos, o principal deles é o entendimento de que haveria uma marcha progressiva
constante na história da humanidade, ou seja, que a humanidade sempre caminharia para o
desenvolvimento. Também são ideias de Saint Simon que influenciaram o jovem Comte: a
noção de que existem leis sociais — assim como a natureza obedece às leis da Física — e de
que o conhecimento científico aperfeiçoa o ser humano.

Comte passou a dedicar-se à formulação de sua doutrina positivista e, em 1822, publicou o


Plano de trabalhos necessários para a reorganização da sociedade. O filósofo começou a
redigir o seu Curso de Filosofia Positiva em 1830 e terminou o último dos seis volumes
apenas no ano de 1842.

Nos primeiros escritos, Comte já planejava um esboço da Sociologia, a qual nomeou de


“Física Social”, em referência à semelhante organização por leis entre as ciências da natureza
e a ciência da sociedade. O termo “sociologia” surgiu somente nos volumes do Curso de
Filosofia Positiva.

Comte já havia rompido o trabalho com Saint Simon devido à incompatibilidade de ideais.
Em 1947, o filósofo fundou o que ele chamou de Religião da Humanidade, ou Religião
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Positivista. Essa seria uma doutrina que daria lugar à religião comum, colocando o homem e o
desenvolvimento do estágio positivo da humanidade (a ciência e a crença no cientificismo) no
lugar da ideia comum de Deus.

As ideias de Comte conquistam adeptos fora da França, inclusive no Brasil – os militares que
lideraram a Primeira República inspiraram-se na doutrina positivista. O filósofo morreu no
ano de 1857, em Paris, aos 59 anos.

Sociologia
Auguste Comte é considerado o “pai” da Sociologia. O filósofo é o primeiro a teorizar a
necessidade de uma ciência que estudasse a sociedade, a fim de reorganizá-la e colocá-la nos
trilhos certos para o maior desenvolvimento possível.

Mesmo sendo de família monarquista, o filósofo apostava no acerto da Revolução Francesa: o


fim do Antigo Regime. Para ele, os ideais republicanos soavam como o despertar de um novo
tempo que abriria caminho para as ciências e a tecnologia desenvolverem-se plenamente.
Porém, a Revolução Francesa havia deixado um período de caos e instabilidade social na
França.

A Revolução Industrial, impulsionada na primeira metade do século XIX, principalmente pelo


motor movido a vapor, também era crucial para o desenvolvimento. No entanto, muitos
problemas tinham resultado da grande explosão demográfica dos centros urbanos decorrente
da Revolução Industrial, como o desemprego, a miséria e a forte desigualdade social. Comte
enxergava que seria necessário criar uma ciência que conseguisse teorizar todos esses factores
para apontar possíveis saídas para eles.

Comte propôs uma ciência chamada, em um primeiro momento, de Física Social e, depois, de
Sociologia. Era essa que seria capaz de aplicar o método de observação e experimentação das
ciências da natureza na sociedade. Esse método encontraria as mesmas estruturas e leis que
existem na Física, porém na sociedade. Nascia aí a Sociologia, que seria mais bem delimitada,
mais tarde, com o pensador Émile Durkheim, que criou um método de operação próprio para
a Sociologia.
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Positivismo
Comte também foi o primeiro teórico a estabelecer as raízes do positivismo. Segundo o
pensador, o positivismo era o que o ser humano tinha criado de mais profundo e organizado: a
observação e o entendimento da natureza com base no trabalho científico. Politicamente, o
positivismo seria expresso pelo trabalho integrado entre ciência e política, visando ao
desenvolvimento da sociedade. Para explicar a sua teoria positivista, o filósofo estabeleceu a
Lei dos Três Estados, que descrevia os três estágios de desenvolvimento da humanidade.

Estado teológico: o ser humano, em seus primórdios, necessitava encontrar explicações para
os fenómenos naturais. Essas explicações eram fornecidas por narrativas mitológicas e
religiosas, pois, ao não conseguirem explicar a natureza, os homens criaram seres
sobrenaturais para fundamentarem as suas explicações.

Na fase teológica, as observações positivas e o uso da ciência como forma de construção do


conhecimento eram precários. Dessa forma, os indivíduos apegavam-se às formas mais
imaginativas de explicação dos fenómenos do mundo. Diante da complexidade dos
acontecimentos do mundo natural, o ser humano só é capaz de compreendê-lo ao recorrer a
crenças religiosas ou a ideias de deuses e espíritos.

Estado metafísico: esse segundo ponto de desenvolvimento consiste no início da Filosofia. O


ser humano já não se contentava mais com as explicações religiosas e passou a formular
teorias racionais para conjecturar as possíveis causas dos efeitos observados na natureza.
Nesse estágio, ainda há a prevalência do raciocínio sem a observação da própria natureza.

Na fase metafísica, que tem como exemplo o período histórico do Renascimento, o


pensamento humano passou a enxergar o mundo a partir de termos naturais. Ainda que se
tratasse de problemas abstractos, a metafísica substituiu a imaginação pela argumentação, isto
é, o pensamento humano empenhou-se em entender pelo questionamento, e não mais pela
aceitação de explicações baseadas em noções sobrenaturais.

Estado positivo: esse estágio seria o mais desenvolvido da humanidade. O ser humano
entendeu que, para encontrar respostas sobre a natureza, ele deveria procurar as explicações
na própria natureza. Nesse ponto, haveria o desenvolvimento das ciências e de um modo de
pensar o mundo por meio do entendimento desse como algo que está dado fisicamente. O
estágio positivo seria marcado pela Física, pela Biologia (ciência que, junto com a Sociologia,
seria a mais desenvolvida para Comte) e pela busca incessante do progresso.
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O estado positivo, por sua vez, segundo Comte, caracteriza-se pela subordinação da
imaginação e da argumentação à observação. Assim sendo, o processo de construção do
conhecimento humano deve ocorrer a partir da experimentação própria do método científico.
Isso, no entanto, não quer dizer que Comte posicione-se a favor de um reducionismo
empírico, isto é, reduzir todo conhecimento à apreensão de fatos isolados observáveis. Comte
compreendia que, por mais que fosse possível apreender leis de regras gerais de um
fenómeno, as relações constantes entre fenómenos são diversas. Portanto, ainda que se
estabeleçam leis imutáveis nas relações de fenómenos diferentes, fixá-los a partir da pretensão
de que todos se comportam de uma mesma maneira é um engano.

Influências
Auguste Comte foi fortemente influenciado por Saint Simon, principalmente pelo
entendimento da História enquanto marca de uma marcha constante rumo ao progresso.
Também foi influenciado por cientistas, como Newton e Galileu. Algumas especulações
positivistas podem ter relação com a teoria evolucionista, de Darwin, mas não como as ideias
de Herbert Spencer (também um dos primeiros postuladores da Sociologia), que formulou o
Darwinismo Social. No entanto, não se pode dizer que Comte tenha sido influenciado por
Darwin, até mesmo por questões cronológicas.

Comte influenciou a teoria sociológica de Émile Durkheim, que elaborou uma crítica ao
pensamento comtiano. O positivismo junto ao Materialismo Histórico Dialéctico, de Karl
Marx, representa dois expoentes antagonistas, mas que explicam os dois rumos principais
pelos quais a Filosofia e a historiografia do século XIX caminharam.

Curso de Filosofia Positiva

Comte organizou um curso de Filosofia que resultou na escrita da obra Curso de Filosofia
Positiva, dividida em seis tomos e escrita entre 1830 e 1842. O livro trata de diversos
assuntos, como a necessidade do estabelecimento da Sociologia e a importância de recorrer-se
à ciência, pois o progresso inteiro e pulsante da humanidade estaria no conhecimento
científico.

No entendimento de Comte, a ciência não deveria ser vista como uma forma de acúmulo de
conhecimento pelo próprio conhecimento, mas porque esse acúmulo resultaria no
desenvolvimento da humanidade. O ser humano consegue, por meio da ciência, entender a
natureza, a complexa sociedade (com a Sociologia), desenvolver as tecnologias que melhoram
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a sua vida e modificar o seu meio político. A política seria, na teoria comtiana, fortemente
influenciada pelo conhecimento científico, que ensinaria a necessidade da ordem para a
obtenção da glória e do progresso.

É no estado positivo que Comte designa à Sociologia o papel de condução do mundo social.
Para ele, a sociologia seria responsável por interpelar os problemas sociais de nosso mundo,
entender as leis que regeriam seu funcionamento e produzir soluções para esses problemas.
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Conclusão
O filósofo francês Auguste Comte é considerado o pai da sociologia e o fundador do
positivismo. Auguste Comte é um dos autores mais importantes da escola positivista e
também é considerado o fundador da Sociologia.

Auguste Comte foi o responsável pelos primeiros esforços para delimitar o campo de estudo
da Sociologia. Tendo sido profundamente influenciado pelos grandes acontecimentos de sua
época, como o desenrolar da Revolução Francesa e a crescente Revolução Industrial, Comte
ficou conhecido por sua obra fundamentada pela “filosofia positiva” ou positivismo.

O desenvolvimento científico permitiu os grandes avanços tecnológicos que se seguiram


durante a Revolução Industrial. Esses avanços, por sua vez, tornaram-se agentes de
modificação profunda das sociedades europeias.

Comte também foi o primeiro teórico a estabelecer as raízes do positivismo. Segundo o


pensador, o positivismo era o que o ser humano tinha criado de mais profundo e organizado: a
observação e o entendimento da natureza com base no trabalho científico. Politicamente, o
positivismo seria expresso pelo trabalho integrado entre ciência e política, visando ao
desenvolvimento da sociedade.
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Referencias Bibliográficas
PORFíRIO, Francisco. "Auguste Comte"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/auguste-comte.htm. Acesso em 10 de maio de 2021.

https://mundoeducacao.uol.com.br/sociologia/auguste-comte.htm

https://querobolsa.com.br/enem/sociologia/auguste-comte

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