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INTRODUÇÃO
MATERIAL E MÉTODO
Perda de Solo
O método utilizado para o cálculo das perdas de solo devido à erosão laminar
apoiou-se na Equação Universal de Perda de Solo – EUPS, desenvolvida originalmente
por Wischmeier & Smith (1978) e adaptada às condições do Estado de São Paulo por
Bertoni & Lombardi Netto (1995). Argumentam, estes autores, que o uso de equações
empíricas para avaliar as perdas de solo de uma área cultivada vem se tornando prática
indispensável para o planejamento conservacionista.
Os parâmetros da EUPS são: A = R . K . L . S . C . P, em que:
A = Perda de Solo (ton/ha.ano);
R = Erosividade (poder erosivo das chuvas) (MJ.mm/ha.h.ano);
K = Erodibilidade do solo (suscetibilidade dos solos à erosão) (t.h/mj.mm);
LS = Fator Topográfico - comprimento de rampa e declividade (adimensional);
C = Fator Uso/Cobertura vegetal e manejo (adimensional);
P = Fator Práticas Conservacionistas (adimensional).
Fator C – Uso e manejo do solo. Este fator mede a relação entre as perdas de solo em
uma área cultivada em dadas condições e as perdas correspondentes em um terreno
continuamente cultivado. As variáveis, uso e manejo não são avaliados
independentemente, portanto diferentes combinações dessas variáveis apresentam
diferentes efeitos nas perdas de solo. Bertoni & Lombardi Neto (1995) obtiveram a relação
entre o uso e manejo e as perdas de solo por meio de parcelas experimentais para
diferentes culturas e tipos de manejo no estado de São Paulo.
Fator P – Práticas conservacionistas. Este fator mede a relação entre a perda de solo e
determinada prática conservacionista com a correspondente perda quando a cultura está
implantada no sentido do declive (Wischmeier & Smith, 1978). Os valores de P aplicados
nesta microbacia baseam-se nos trabalhos de realizados pelo Inatituto Agronômico de
Campinas. Plantio em contorno, terraceamento, plantio em faixas de contorno, e
alternâncias de capinas são as práticas conservacionistas mais comumente utilizadas em
culturas anuais.
Perda de nutrientes
A perda de nitrogênio, normalmente, ocorre pela remoção das colheitas, lixiviação,
erosão e volatilização. As perdas de nitrogênio devidas à erosão não são desprezíveis,
pois, a maior parte desse nutriente encontra-se nas camadas superficiais do solo. As
perdas de fósforo podem tornar-se elevadas em terrenos com alta susceptibilidade á
erosão e também pela remoção pelas colheitas. As perdas de potássio (K) devem-se,
sobretudo à lixiviação, à erosão e à remoção das colheitas. A erosão superficial pode
causar grandes perdas de (K) removendo fertilizantes adicionados, partículas do solo e
matéria orgânica. O cálcio (Ca) também é removido do solo por lixiviação, erosão e
colheitas, no entanto as perdas por erosão dependem da precipitação pluviométrica,
declividade, estrutura do solo e práticas conservacionistas. Semelhantemente aos demais
nutrientes do solo, as perdas de magnésio (Mg) se dão por remoção pelas colheitas,
lixiviação e erosão. As perdas de Mg dependem da intensidade da erosão, mas também,
da riqueza do solo em Mg (Ferraz de Mello et all., 1989).
Para a determinação do teor de nitrogênio1, fósforo, potássio, cálcio e magnésio
foram coletadas na área da microbacia 106 amostras compostas de solo. As análises
foram realizadas no Laboratório de Fertilizantes do solo do IAC.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
1
A relação seguida foi M.O.% = N% x 20 sugerida em Ferraz de Mello et al., 1989.
Um fator importante na determinação da intensidade de erosão é o fator topográfico,
resultado da composição do grau de inclinação e do comprimento de rampa. O valor
representa um valor médio para a área da microbacia que foi dividida segundo classes de
declive e a participação destas na área total.
CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS