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AVALIAÇÃO FÍSICA E ECONÔMICA DA EROSÃO DO SOLO: ESTUDO DE

CASO EM MICROBACIA HIDROGRÁFICA.

MARQUES, J. F. 1, PEREIRA, L. C.1, NICOLELLA, G.1, LOMBARDI NETO, F.2 e


TOCCHETTO M. R. L.3

1 – Pesquisador: Embrapa Meio Ambiente – CNPMA


2 – Pesquisador: Instituto Agronômico de Campinas - IAC
3 – Professora: Universidade Federal de Santa Maria – UFSM/RS
Correspondência:João F. Marques Embrapa Meio Ambiente – Rod. SP 340, km
127,5 C.P. 69 CEP: 13820-000 Jaguariúna- São Paulo
e- mail: marques@cnpma.embrapa.br

RESUMO - Este trabalho apresenta uma discussão a respeito da erosão do


solo agrícola, com ênfase nos aspectos físico e econômico integrados à
realidade de uma microbacia hidrográfica. Os resultados indicaram perdas
elevadas de solo, culminando em sérios danos ambientais e econômicos. Os
resultados apontam a abordagem de tais problemas a partir do conceito de
bacia hidrográfica e da utilização da valoração econômica das perdas de solo,
visto que tal enfoque contribui para um entendimento mais amplo e completo
da problemática ambiental e de uma gestão mais racional dos recursos
naturais.

INTRODUÇÃO

As ações de planejamento e de intervenção para a recuperação e preservação dos


recursos naturais - solo, água, flora e fauna, devem ser realizadas de forma integrada, ou
seja, objetivando a sustentabilidade dos sistemas. Desta forma, os aspectos econômicos,
sociais, e ecológicos relativos às atividades antrópicas devem ser analisadas em
conjunto, integradas em áreas geográficas com características semelhantes sob o
enfoque da gestão ambiental. O termo gestão ambiental é freqüentemente, usado para
designar ações ambientais em determinados espaços geográficos, como por exemplo:
gestão ambiental de bacias hidrográficas, gestão ambiental de parques e reservas
florestais, gestão de áreas de proteção ambiental, gestão ambiental de reservas de
biosfera e outras tantas modalidades de gestão que incluam aspectos ambientais.
Percebe-se, portanto, que se torna necessário que as áreas sob consideração detenham
características similares. Esta similaridade permite não apenas a melhor compreensão
dos fenômenos – quer sejam econômicos, políticos, ecológicos ou sociais - , mas também
a implementação de ações de planejamento, de intervenção, de gestão, de pesquisa e, de
políticas públicas mais adequadas e apropriadas à realidade. A forma de abordagem dos
impactos ambientais, tendo como recorte as bacias hidrográficas, tem trazido uma nova
concepção ao entendimento das atividades humanas e suas correlações com o ambiente.
Os estudos de gerenciamento ambientais, em bacia hidrográficos, apresentam inúmeras
vantagens, uma vez que a mesma integra os processos naturais, sociais e políticos
(Théry, 1997).
Aliando-se a isto, tem-se o fato de que a bacia hidrográfica quase sempre coincide
com a bacia hidrológica, possibilitando assim o estabelecimento de correlações dos
diversos fenômenos que ocorrem no ciclo da água e os demais processos contidos na
unidade geográfica. Esta abordagem permite também a elaboração de um amplo
diagnóstico físico, social, econômico e produtivo, cuja organização das informações visa
estabelecer uma estratificação dos ambientes naturais, e suas respectivas atividades
produtivas (Petersen, s.d.).
Fleischfresser, (2000) ao analisar experiência paranaense de planejamento e
execução de ações conservacionistas de água e solo, considera que abordagem em
microbacias se configura como uma das mais adequadas estratégias de estimulo ao
aumento da cobertura vegetal, à implantação de ações que permitam uma melhor
infiltração da água no solo e consequentemente uma redução no escorrimento superficial
reduzindo as taxas de sedimentação e poluição dos mananciais. Considera ainda que a
realização de trabalhos em microbacias revela uma extrema adequação e uma
possibilidade de eficiência e eficácia ao implicar e até impor a introdução de práticas
conservacionistas e produtivas.
Assim, as avaliações econômicas dos impactos ambientais e das ações mitigadoras
em ambiente de bacia hidrográfica, contemplando os valores econômicos do ambiente,
resumem as possibilidades objetivas de gestão e planejamento.
Neste contexto, o presente trabalho objetivou diagnosticar as perdas de solo por
erosão e efetuar a valoração econômica de perdas ambientais; além de evidenciar as
vantagens de adoção de bacia hidrográfica como unidade de planejamento e gestão de
recursos agroambientais.

MATERIAL E MÉTODO

Caracterização da área de estudo.


A microbacia do Taquara Branca, localizada em Sumaré, Estado de São Paulo,
possui uma área de aproximadamente 2.286 ha, dos quais 216 ha são ocupados com
agricultura de base familiar. Nesta microbacia, além da represa do Horto, que abastece
Sumaré e Hortolândia, encontra-se também o uma área de assentamento, principal
responsável pela produção de hortaliças e ocupação de mão de obra local. As atividades
agrícolas de maior importância econômica são: hortaliças, frutíferas, café, pastagens,
cana de açúcar, milho e mandioca.
Em termos pedológicos, a microbacia do Taquara Branca é ocupada
predominantemente por solos de textura média ou arenosa (70% do total), que
apresentam susceptibilidade à erosão moderada ou elevada. Estas limitações aumentam
em áreas com declividades mais acentuadas que, aliadas a comprimentos de rampa
muito grandes, resultam num potencial natural de erosão variando de médio a alto em
mais de 50% da região.

Perda de Solo
O método utilizado para o cálculo das perdas de solo devido à erosão laminar
apoiou-se na Equação Universal de Perda de Solo – EUPS, desenvolvida originalmente
por Wischmeier & Smith (1978) e adaptada às condições do Estado de São Paulo por
Bertoni & Lombardi Netto (1995). Argumentam, estes autores, que o uso de equações
empíricas para avaliar as perdas de solo de uma área cultivada vem se tornando prática
indispensável para o planejamento conservacionista.
Os parâmetros da EUPS são: A = R . K . L . S . C . P, em que:
A = Perda de Solo (ton/ha.ano);
R = Erosividade (poder erosivo das chuvas) (MJ.mm/ha.h.ano);
K = Erodibilidade do solo (suscetibilidade dos solos à erosão) (t.h/mj.mm);
LS = Fator Topográfico - comprimento de rampa e declividade (adimensional);
C = Fator Uso/Cobertura vegetal e manejo (adimensional);
P = Fator Práticas Conservacionistas (adimensional).

Fator R - Erosividade da chuva. Este fator expressa a capacidade da chuva de causar


erosão em área sem proteção. O fator R foi calculado pela equação desenvolvida por
Lombardi Netto & Moldenhauer (1990), que utilizou 22 anos de registros de precipitação
pluviométrica para a região de Campinas, estabelecendo a seguinte equação: EI mensal =
89,823(r2 /P)0,759 em que:
EI = média mensal do índice de erosão (MJ.mm/há-1.h-1)
r = precipitação média mensal (mm)
P = precipitação média anual (mm)
Portanto, a soma dos valores dos valores de EI, para um determinado período de tempo,
razoavelmente longo, resulta no R utilizado pela EUPS.

Fator K – Erodibilidade do solo. Este fator representa a inerente capacidade do solo em


produzir erosão segundo suas características. Bertoni & Lombardi Netto (1990) estimaram
o fator K para os principais solos paulistas. No presente trabalho, o fator erodibilidade foi
calculado pelos valores de K representativos para cada unidade de solo existente na
Microbacia ponderado pela área ocupada.

Fator LS – Comprimento e grau de declividade das rampas. Um fator importante na


determinação da intensidade de erosão é o fator topográfico, resultado da composição do
grau de inclinação e do comprimento de rampa. Para o calculo do fator LS, Bertoni &
Lombardi Netto (1990) desenvolveram para os solos do estado de São Paulo a seguinte
equação: LS = 0,00984 C0,63 D1,18 em que:
LS = fator topográfico
C = comprimento de rampas (em metros)
D = grau de declive (em porcentagem)
Este método foi utilizado neste trabalho para se estimar o fator topográfico médio
ponderado para a área da microbacia utilizando-se os valores de L e S obtidos
cartograficamente.

Fator C – Uso e manejo do solo. Este fator mede a relação entre as perdas de solo em
uma área cultivada em dadas condições e as perdas correspondentes em um terreno
continuamente cultivado. As variáveis, uso e manejo não são avaliados
independentemente, portanto diferentes combinações dessas variáveis apresentam
diferentes efeitos nas perdas de solo. Bertoni & Lombardi Neto (1995) obtiveram a relação
entre o uso e manejo e as perdas de solo por meio de parcelas experimentais para
diferentes culturas e tipos de manejo no estado de São Paulo.

Fator P – Práticas conservacionistas. Este fator mede a relação entre a perda de solo e
determinada prática conservacionista com a correspondente perda quando a cultura está
implantada no sentido do declive (Wischmeier & Smith, 1978). Os valores de P aplicados
nesta microbacia baseam-se nos trabalhos de realizados pelo Inatituto Agronômico de
Campinas. Plantio em contorno, terraceamento, plantio em faixas de contorno, e
alternâncias de capinas são as práticas conservacionistas mais comumente utilizadas em
culturas anuais.

Perda de nutrientes
A perda de nitrogênio, normalmente, ocorre pela remoção das colheitas, lixiviação,
erosão e volatilização. As perdas de nitrogênio devidas à erosão não são desprezíveis,
pois, a maior parte desse nutriente encontra-se nas camadas superficiais do solo. As
perdas de fósforo podem tornar-se elevadas em terrenos com alta susceptibilidade á
erosão e também pela remoção pelas colheitas. As perdas de potássio (K) devem-se,
sobretudo à lixiviação, à erosão e à remoção das colheitas. A erosão superficial pode
causar grandes perdas de (K) removendo fertilizantes adicionados, partículas do solo e
matéria orgânica. O cálcio (Ca) também é removido do solo por lixiviação, erosão e
colheitas, no entanto as perdas por erosão dependem da precipitação pluviométrica,
declividade, estrutura do solo e práticas conservacionistas. Semelhantemente aos demais
nutrientes do solo, as perdas de magnésio (Mg) se dão por remoção pelas colheitas,
lixiviação e erosão. As perdas de Mg dependem da intensidade da erosão, mas também,
da riqueza do solo em Mg (Ferraz de Mello et all., 1989).
Para a determinação do teor de nitrogênio1, fósforo, potássio, cálcio e magnésio
foram coletadas na área da microbacia 106 amostras compostas de solo. As análises
foram realizadas no Laboratório de Fertilizantes do solo do IAC.

Custo de reposição de nutrientes


Para o cálculo do valor econômico utilizou-se o método do custo de reposição que
associa diretamente alterações na qualidade do ambiente com aquelas ocorridas na
produtividade dos fatores e no produto físico final da atividade econômica. Diversos
autores têm lançado mão do método do custo de reposição de nutrientes para dar valor à
erosão do solo agrícola. (Kim & Dixon,1990; Marques,1998; Michellon, 2002).
Os cálculos econômicos, através do método do custo de reposição, implicam em
conhecer o teor de nutrientes no solo da microbacia. Para efeito das estimativas
subseqüentes, os teores de nutrientes no solo da microbacia, carreados pela erosão
deveriam ser repostos na sua totalidade pelos agricultores, na forma de fertilizantes.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

A utilização de um sistema Geográfico de Informações (SIG) tornou possível a


superposição gráfica dos mapas de solos, planialtimétrico, de drenagem e uso atual do
solo na microbacia da Taquara Branca. Isto permitiu a geração de informações
necessárias para o calculo das perdas de solo por meio da EUPS. Foram estabelecidos
os valores para cada unidade de solo, assim como também para as respectivas
tolerâncias de perda de solo.Estes valores foram depois ponderados segundo suas
participações percentuais em relação a área total da microbacia, fornecendo os
parâmetros para a aplicação da EUPS. Desta forma, o resultado obtido é uma média
representativa da área sob estudo.

Fator Erosividade (R): 6.828


Tendo em vista que a área sob estudo é relativamente pequena foi considerado um
fator R único para toda a área. Este valor foi obtido utilizando-se o modelo proposto por
Lombardi Netto & Moldenhauer, (1990) e os registros pluviométricos mantidos pela
estação meteorológica de Campinas do IAC.

Fator Erodibilidade (K): 0,0250


No presente trabalho, a erodibilidade foi estimada para cada unidade de solo da
microbacia, segundo os valores de K para os principais solos paulistas, calculados por
Bertoni & Lombardi Neto (1990) e constitui a média ponderada para toda a área.

Fator Topográfico (LS): 4,0782

1
A relação seguida foi M.O.% = N% x 20 sugerida em Ferraz de Mello et al., 1989.
Um fator importante na determinação da intensidade de erosão é o fator topográfico,
resultado da composição do grau de inclinação e do comprimento de rampa. O valor
representa um valor médio para a área da microbacia que foi dividida segundo classes de
declive e a participação destas na área total.

Fator Cobertura vegetal e manejo (C): 0,155


Bertoni e Lombardi Neto (1990) obtiveram valores de C para diferentes culturas e
manejo para o Estado de São Paulo. Os valores para a Microbacia correspondem a uma
média ponderada dos valores de C em função da área ocupada pelas diferentes culturas.

Fator Práticas Conservacionistas (P): 0,62


Na microbacia observou-se o uso de práticas simples de conservação, como o
plantio em contorno, por exemplo. Sete classes de declividade foram associadas á área e
esta foi classificada atribuíndo-lhes valores médios de P. Fazendo-se a ponderação pelas
áreas de cada classe obteve-se o resultado para P.

Perdas de solo e valor econômico.


Considerando a atual cobertura vegetal, os tipos de solo, a pluviosidade média da
região em que se encontra a microbacia, as declividades médias, estima-se a perda de
solo por volta de: 22 t/ha/ano e 51.000 t/ano. Observa-se que esta perda é praticamente o
dobro do valor esperado respeitados os limites de tolerância para os diferentes solos
encontrados na microbacia. Estes valores elevados devem-se à marcante presença dos
podizólicos, mais de 50% da área da Microbacia e, aos valores médios de K à este solo
associado, bem como às condições de declividade da área. Além disso, identificou-se
também que cerca de 25% do total da microbacia possui expectativa de erosão média ou
alta. Verificou-se, portanto, que as perdas de terras por erosão, encontram-se acima da
tolerância média de perdas dos solos da região. Cada solo apresenta um nível tolerável
de perdas por erosão, perdas estas que representam as suas capacidades naturais
regenerativas que, no caso dos solos tropicais, são muito baixas em relação aos
nutrientes erodidos. (Bertoni & Lombardi Neto, 1995). Desse modo, ajustando-se os
valores de K com vistas a refletir os índices de tolerância de perda de solo para a
microbacia, os valores obtidos reduziram-se a 12,5 t/ha/ano e 28.600t/ano.
Os valores econômicos associados às perdas de solo no primeiro cenário ficaram
em R$ 55.132,00,
ou seja, R$ 24,12 por hectare sem levar em conta os valores correspondes ao
índice de tolerância de perdas de solo, e R$31.000,00 e R$ 13,50 por hectare no segundo
cenário quando ajustou-se os valores do fator erodibilidade incorporandorando-se a
tolerância de perda por unidade de solo existente na microbacia.
Portanto, se, além disso, for feita a adequação das práticas de manejo das culturas,
como por exemplo o incentivo ao uso de plantio com cobertura morta e recomposição da
mata ciliar, as perdas de solo, certamente, tenderão aos níveis compatíveis com os
índices de tolerância previstos para a região.
Os principais resultados ambientais e econômicos encontrados nas bacias do
Taquara Branca estão relacionados intimamente com os aspectos de erosão do solo
agrícola.
Deve-se ressaltar que a eficiente gestão agroambienal de uma bacia hidrográfica
implica em conhecer todos os custos e benefícios advindos de um processo de tomada de
decisão. No entanto, há que se considerar as limitações metodológicas, tendo-se em
conta que: as perdas de solo pela erosão não propiciam apenas perdas relativas a
nutrientes; a microflora e a microfauna também são afetadas pela erosão e o próprio solo
tem seu potencial produtivo reduzido, principalmente pelo comprometimento de sua
capacidade de reter água. Enfim, um conjunto importante de efeitos negativos ocorrem
simultaneamente devido ao processo erosivo do solo, os quais são de difícil mensuração.
Uma outra observação importante diz respeito ao fato de que todo o nutriente perdido
deve ser reposto. O solo carreado pela erosão apresenta um teor de nutrientes maior que
o solo original uma vez que a parte erodida é a mais superficial, onde se concentram os
maiores teores de matéria orgânica e de elementos minerais Além dos efeitos aqui
mencionados e calculados monetariamente, a erosão provoca efeitos em outros
ambientes como o assoreamento de rios, a perda de qualidade da água, cria problemas
para algumas espécies de peixes, dentre outras. Há que se recordar, também, que os
valores estimados refletem parcialmente os problemas ambientais provocados pela
erosão do solo, e que o método utilizado é altamente sensível ao comportamento dos
preços de mercado.

CONCLUSÕES

A valoração dos recursos naturais e dos impactos ambientais, em bacia hidrográfica,


constitui-se num fator relevante para a gestão eficiente deste espaço, sobretudo no tange à
sustentabilidade, e manejo dos recursos naturais e econômicos.
A despeito das limitações do presente estudo, acredita-se que os resultados embora
parciais, apresentem um avanço no sentido de dar maior objetividade às questões relativas
à degradação ambiental, em geral, e ao manejo das bacias hidrográficas, em particular. No
entanto, estudos adicionais são imprescindíveis, tanto para desvendar os valores monetários
necessários aos programas de conservação, manejo e gestão, quanto para identificação e
quantificação mais ampla dos danos ambientais e seus respectivos valores econômicos.
Na verdade, a solução para os problemas da degradação da qualidade do solo e da
água, compreendida nos limites de cada bacia hidrográfica, requer, uma melhor
compatibilização entre as políticas e práticas agrícolas e aquelas referentes à
conservação do solo, práticas conservacionistas, além do manejo e conservação da
qualidade dos recursos hídricos. Neste sentido, o processo valoração econômica dos
recursos naturais e ambientais deve assentar-se em metodologias que contemplem não
somente os aspectos de uso imediato destes, mas também as possibilidades de uso e de
preservação futuros. Isto requer o desenvolvimento de um esquema de análise que
contemple simultaneamente os aspectos econômicos, sociais e ecológicos direcionados
tanto para o planejamento e gestão de bacias hidrográficas quanto para orientação de
políticas públicas globais.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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