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Introdução
Diariamente, o organismo humano é exposto a antígenos (patógenos, células
infectadas ou danificadas e substâncias tóxicas), que podem afetar sua homeostase.
Entretanto, este possui um sistema integrado barreiras físicas, moléculas de superfície,
mediadores bioquímicos e células (leucócitos), especializado na sua defesa - o sistema
imunológico. A resposta mediada pelo sistema imunológico (resposta imunológica)
envolve uma série de eventos moleculares, celulares e teciduais finamente controlados
para eliminar antígenos, enquanto evitam a destruição de tecidos próprios. Falhas nesses
processos podem levar ao desenvolvimento doenças crônicas degenerativas, doenças
autoimunes e câncer.
Mais recentemente, estudos da área de microbiologia vêm destacando a
participação ativa da microbiota endógena na regulação da resposta imunológica do
hospedeiro. Microbiota é o termo empregado para denominar a comunidade microbiana
(bactérias, fungos, arqueias, protozoários e vírus) que habita diferentes nichos do
organismo humano, principalmente concentrada no intestino. A importância da interação
microbiota e resposta imunológica é claramente destacada pelo fato de que 70 a 80% das
células imunológicas do corpo são encontradas justamente no intestino. Particularmente,
a microbiota endógena parece estar envolvida no desenvolvimento da tolerância
imunológica e resposta efetora a antígenos não próprios, colaborando para a distinção de
microrganismos comensais e patogênicos.
Hábitos alimentares e de estilo de vida podem interferir na resposta imunológica,
bem como na composição da microbiota intestinal. Após a revolução industrial, mudanças
profundas nos padrões dietéticos humanos (especialmente ocidentais) e de
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Vitamina C e Imunidade
A vitamina C é um micronutriente hidrossolúvel, que inclui dois compostos
bioativos: ácido ascórbico, sua forma reduzida, e ácido deidroascórbico, sua forma
oxidada. Trata-se de micronutriente hidrossolúvel com potente atividade antioxidante,
devido à sua capacidade de doar prontamente elétrons. O organismo humano não é capaz
de sintetizar vitamina C e possui baixo potencial de armazenamento desse micronutriente.
A propriedade antioxidante da vitamina C é importante para proteger o corpo
contra estímulos oxidativos endógenos e exógenos. Além disso, a vitamina C funciona
como cofator para uma família de enzimas biossintéticas e reguladoras de genes
humanos, que participam, por exemplo, na estabilização da estrutura terciária do
colágeno e biossíntese da carnitina (envolvida na geração de energia a partir de ácidos
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Recomendações Homens
18 anos = 75 -1.800 mg
> 18 anos = 90-2.000 mg
Mulheres
18 anos = 65-1.800 mg
> 18 anos = 75-2.000 mg
Gestantes com 18 anos = 80-1.800 mg; Gestantes > 18 anos = 85-
2.000 mg
Lactantes com 18 anos = 115-1.800 mg; Lactantes > 18 anos = 115-
2.000 mg.
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Vitamina D e Imunidade
Vitaminas D constituem um grupo de vitaminas lipossolúveis, cujos componentes
mais importantes são as vitaminas D2 (ergocalciferol) e D3 (colecalciferol). A vitamina D2
é disponível em pequenas quantidades e em apenas alguns alimentos. A vitamina D3 é
sintetizada pela pele, por meio de fotólise dependente de luz solar. A forma ativa da
vitamina D (calcitriol) é biossintetizada no rim, através da hidroxilação do 25-
hidroxicolecalciferol pela enzima 1-α-hidroxilase (CYP27B1).
A relevância da vitamina D na regulação da homeostase do fosfato de cálcio,
essencial para a renovação óssea, é bem conhecida. Mais recentemente verificou-se que o
receptor da vitamina D (VDR) e a enzima CYP27B1 são expressos em vários tecidos fora do
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osso e rim, como no intestino, pâncreas e próstata, bem como em plaquetas e células do
sistema imunológico. O calcitriol sintetizado por células imunológicas parece ter
propriedades imunomoduladoras, semelhantes às citocinas.
Estudos em animais, epidemiológicos e clínicos iniciais têm apoiado o papel
potencial da vitamina D na manutenção do equilíbrio do sistema imunológico, em
particular no contexto de autoimunidade. Na resposta imunológica inata, a vitamina D
mostrou contribuir para eliminação de bactérias em vários locais de barreira e em células
imunológicas, ao regular positivamente peptídeos antimicrobianos (catelicidina e β-
defensina). Na resposta imunológica adaptativa, a vitamina D teve efeitos diretos na
ativação das células T, fenótipo e função de células apresentadoras de antígenos.
Adicionalmente, a vitamina D participa da função de barreira do epitélio intestinal e
modulação do sistema imunológico do intestino; além de poder influenciar a composição
da microbiota residente, pela modificação de peptídeos antimicrobianos.
De um lado a vitamina D contribui na promoção da imunidade inata contra
antígenos estranhos, de outro parece atenuar o processamento de antígenos próprios e,
assim, auxiliar na manutenção de autotolerância. Em resumo, os efeitos associados à
autotolerância incluem a diminuição de subpopulações de células T auxiliadoras e
citocinas e aumento das células T reguladoras, além da regulação negativa da produção de
imunoglobulinas ativada por células T e inibição da diferenciação de células dendríticas.
Uma revisão de perspectiva global constatou que 6 a 47% da ingestão de vitamina
D podem provir de suplementos alimentares. Sem suplementação, a manutenção dos
níveis de vitamina D depende muito de sua produção endógena. Esta pode ser limitada
por determinantes genéticos, latitude, estação do ano, pigmentação da pele e estilo de
vida, como o uso de filtro solar e confinamento em ambientes internos (ex: idosos
institucionalizados). Nesse cenário, hipovitaminose D é a deficiência nutricional
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carbono-1. Essa via metabólica cataboliza diferentes fontes de carbono, para derivar
unidades de carbonos (metil) e disponibilizá-las para funções celulares fundamentais. Por
exemplo, o metabolismo do carbono-1 pode fornecer às células elementos plásticos e
poder redutor, necessários para promover sua proliferação.
Através da via do metabolismo do carbono-1, a vitamina B12 auxilia na
proliferação de células T e regulação da proporção entre células T auxiliares e células T
citotóxicas. Além disso, contribui para produção e metabolismo de anticorpos, necessários
para expansão clonal. A vitamina B12 também está envolvida na regulação imunológica
intestinal, uma vez que, a microbiota residente a utiliza como cofator de vias metabólicas.
Adicionalmente, pode influenciar a função de células citotóxicas (como células NK e Tc).
A principal causa da deficiência de vitamina B12 não está na sua baixa ingestão,
mas em alterações fisiológicas e hábitos que podem reduzir sua absorção. Entretanto, sua
prevalência em adultos jovens pode ser maior do que suposto anteriormente e em níveis
semelhantes aos encontrados em idosos, conforme mostrou estudo que comparou
participantes de três faixas etárias (26-49 anos, 50-64 anos e 65 anos e mais). Esse mesmo
estudo mostrou que a suplementação com vitamina B12 pode diminuir o risco de
desenvolver sua deficiência.
Informações sobre vitamina B12, quanto a fontes dietéticas, recomendações de
ingestão diária, dose de suplementação, toxicidade, fatores de risco de deficiência e seus
sintomas, com alvo na população adulta, estão descritas no Quadro 3.
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Fontes dietéticas Alimentos de origem animal, como carne, ovos e produtos lácteos
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mamíferos não possuem a enzima delta (∆)-15 dessaturase, responsável por adicionar
duplas ligações na porção ômega-3 da cadeia de ácidos graxos. Portanto, ALA não pode
ser produzido pelo organismo humano e é exclusivamente obtido pela dieta, por isso
compõe um ácido graxo essencial.
EPA compete com o ácido araquidônico (ARA), um AGPI da família ômega-6, pelas
enzimas lipoxigenase (LOX) e ciclooxigenase (COX). Através dessas vias enzimáticas são
formados os eicosanoides, mediadores lipídicos envolvidos na ativação da inflamação, que
incluem prostaglandinas (PG), leucotrienos (LT) e tromboxanos (TX). Enquanto ARA é
precursor de eicosanóides com alto potencial pró-inflamatório, imunossupressor e pró-
trombótico, EPA gera eicosanoides funcionalmente menos intensos e antitrombóticos. Por
exemplo, o LTB5, derivado de EPA, tem potencial quimiotático 10 a 30 vezes menos
potente sobre neutrófilos do que o LTB4, derivado de ARA.
EPA e DHA também são precursores de resolvinas e DHA é precursor de
protectinas e maresinas. Esses mediadores lipídicos, coletivamente chamados de
mediadores especializados pró-resolução (SPMs), têm papel relevante na resolução da
inflamação e na restauração da homeostase. As resolvinas e protectinas são liberadas
durante a comunicação célula-célula na fase de resolução inflamatória, via biossíntese
transcelular, e participam do controle endógeno da inflamação. As maresinas são
conjugados de sulfido sintetizados por macrófagos, que também participam da resolução
da inflamação aguda e parecem promover regeneração tecidual. A biossíntese de
maresina 1 envolve um intermediário ativo (13S,14S-epoxi-DHA) que estimula a conversão
de macrófagos com fenótipo M1 (pró-inflamatório) para M2 (anti-inflamatório).
Graças às suas propriedades peculiares, resolvinas, protectinas e maresinas
provenientes de AGPI n-3 inibem a ativação de leucócitos polimorfonucleares e estimulam
o recrutamento de monócitos não inflamatórios, que eliminam resquícios provenientes de
apoptose de neutrófilos (eferocitose). Esses SPMs participam ainda do sequestro de
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Considerações finais
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