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Universidade Tecnológica Federal do Paraná

Disciplina: Tecnologia Social e Economia Solidária Turma: S01

Aluno: Kleller Adão Lima Borba Professores: Marcos Antônio Silvério e Lino Trevisan

Inicialmente é apresentado a estrutura do modelo do comércio no capitalismo atual,


definido por ser injusto e não solidário pois promove condições de concorrência que
acarreta em acumulo de riqueza e por outro lado detrimento da parte perdedora, além
disso é apresentado as quatro funções dos indivíduos nesse sistema de comércio.

Assim como é ressaltado pelo autor sobre o domínio do comércio global por um
número reduzido de conglomerado de empresas, oque acarreta diretamente em influência
sobre as politicas internacionais de comércio e ainda a inacessibilidade a pequenos
produtores a terem participação sobre tais políticas, além de torna-los vulneráveis a todo
controle exercido de preço que tais empresas exercessem no mercado.

Na apresentação do modelo de mercado de comércio justo, é esclarecido que este


torna-se possível havendo um favorecimento de produtores localizados nos países do sul
do mundo e proposto a comercialização de seus produtos nos países do norte,
apresentando condições de sustentabilidade e tornando possível a melhora de qualidade
de vida para indivíduos, tornando possível sustento de forma digna pelo próprio trabalho.

Também é apresentado o acesso de populações mais pobres aos produtos a serem


negociados no Norte, oque reduziria a dependência dos produtores sobre as vendas para
tais países e ainda, reduzir um impacto ambiental pelo transporte de mercadorias entre
continentes, procurando desenvolver o fortalecimento do comércio pela região sul por
meio da articulação de produtores e consumidores num mesmo território.

O autor ressalta a grande variedade que há nas perspectivas sobre o comércio justo,
cada qual com sua prioridade, estratégias etc, dadas pela evolução da interpretação do
conceito, porém sempre baseando-se em valores éticos, sociais e ambientais, na busca
pelo desenvolvimento sustentável nas comunidades locais e proteção da biodiversidade.

Ainda há o destaque pela apresentação dos papéis dos atores idealizados no cenário de
comércio justo em nove esferas sociais (de organizações a governos) além de
exemplificar onze órgãos internacionais criados a partir de associações de comércio justo,
além da apresentação da trajetória histórica do comércio justo a partir de 1950.
Após a contextualização do comércio justo, o autor apresenta um modelo nacional
sobre comércio justo e solidário, o qual adota a autogestão na economia solidária como
forma de identidade deste sistema, aplicando o conceito de solidariedade em todas
relações econômicas para cadeias de produção, comercialização e consumo, buscando
fortalecer a auto gestão assim como para haver condições justas de produção, apoio de
desenvolvimento local e respeito ao meio ambiente.

Na estruturação deste conceito, o autor apresenta o papel dos atores para esse modelo,
aqui divididos em ações e desafios para tais, também a apresentação de outro modelo de
construção e definição de preço, com objetivo de tornar possível oferecer remuneração
justa ao produtor e também valor justo ao consumidor, ao contrário do sistema de
precificação controlado por grandes conglomerados no sistema atual de mercado.

Conclusivamente apresentado formas de certificação para sistemas de comércio justo


e solidário em prol de sua consolidação, assim como a apresentação dos desafios que este
modelo apresenta, destacando a dinamicidade para com os produtos nos mercados
internos além da atuação autogesticionada pelos atores.

Os pontos Positivos na minha avaliação sobre este dariam pela constante apresentação
dos modelos de comércio justo para com as suas funções sociais, enunciando o papel da
sociedade e toda mudança para com o sistema atual de mercado num sistema que zela
pela sustentabilidade e autogestão; o layout que facilita a organização de grande
quantidade de informações e ainda torna a leitura do mesmo muito facilitada.

Incongruência daria pela falta de citações e abordagens em falas de especialistas na


área, pois mesmo que apresente uma narrativa muito bem arquitetada, os parâmetros para
constituição dos variados tópicos no texto parecem ser dados apenas pelo autor, o que
dera para compreender que o próprio é o único especialista na construção da sua narrativa.

Negativo apenas para apresentação dos organismos internacionais, onde fora


apresentado onze exemplos com resumo cada qual de sua origem, mesmo que seja de
suma importância a utilização de exemplos, estes não apresentaram nenhum propósito
para a narrativa, a nível apenas de curiosidade.

Referências: [1] Princípios da Economia Solidária: MANCE, Euclides A. Comércio


Justo e Solidário. Caderno 1 Trocando Ideias. Brasília: Instituto Marista de Solidariedade,
2010. Disponível em: Acesso em: 12 ago 2019.

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