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I. Preliminares
Vimos, no início deste nosso curso, algumas questões introdutórias relacionadas com o processo
civil. Falamos, por exemplo, da classificação das acções, em especial consoante o seu fim e
ainda, abordamos matérias relacionadas com os pressupostos processuais.
No que tange à matéria ligada à classificação das acções quanto ao fim, vimos que conforme o
artigo art. 4 do CPC, elas podem ser declarativas ou executivas. Aquelas desdobram-se em
acções declarativas de simples apreciação, de condenação ou constitutivas, conforme os casos.
Nas acções declarativas o autor procura que o tribunal declare a solução, com fundamento no
direito substantivo, para um determinado caso.
O tribunal proferirá uma decisão em que declara, no caso concreto, a existência ou inexistência
do direito invocado, ou de certo facto.
Francisco considera-se proprietário de um determinado imóvel por este lhe ter sido vendido por
António. Por sua vez, Ana diz-se proprietário do mesmo imóvel, alegando que o comprou ao
mesmo António. Na acção que o Francisco propõe pede que o tribunal declare que é ele o
proprietário do imóvel em questão.
As acções executivas têm por finalidade a realização coerciva das providências destinadas à
efectiva reparação do direito violado.
Nos termos do artigo 817 CC, não sendo a obrigação voluntariamente cumprida, tem o credor o
direito de executar o património do devedor. Através da penhora dos bens do devedor e da
respectiva venda será realizada a importância com que o credor será pago.
A distinção equivale à diferença entre o simples declarar e executar, entre o dizer e o fazer. No
processo declarativo é declarada a vontade concreta da lei, visando o executivo a atuação dessa
vontade.
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Tribunal (art. 61 e ss do CPC, com ênfase, no que à competência territorial diz respeito, ao artigo
73 e ss do CPC).
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Obviamente que nada obsta, reunidos os respectivos requisitos legais, que se impugne a decisão por meio de um
recurso extraordinário.
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A LOJ foi revista pelas Leis nrs. 24/2014, de 23 de Setembro e 11/2018, de 3 de Outubro.
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Recordar que já não há distinção entre TJD de 1ª e 2ª classes, conforme as alterações introduzidas à LOJ, pela Lei
nr. 11/2018, de 3 de Outubro.
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do TJP), deverá empregar-se a forma de processo comum ordinário; enquanto que, se for
abaixo daquele, empregar-se-á a forma de processo sumário.
viii) É, uma vez mais, importante que se preste atenção ao valor da causa (valor
atribuído pelo autor à causa, cujas regras da sua determinação constam dos artigos 305 e
ss do CPC.
ix) Uma vez mais, há que recordar que não se deve confundir a alçada da competência.
x) Os arts. 73 e 78, ambos da LOJ, atento à redacção em vigor, portanto, dada pela Lei nr.
11/2018, de 3 de Outubro (particularmente na eliminação da distinção entre TJD de 1ª e
2ª classes), dispõem sobre a competência do TJP e TJD, respectivamente.
xi) O art. 78 da LOJ, vigente, estabelece que os TJD têm competência para julgar até 100
vezes o SMN, o equivalente a 446.775,00MT. Portanto, actualmente, os TJD tem
competência para julgar acções até aquele valor. Isso não se deve confundir com o valor
da alçada de um TJD que, conforme já o dissemos, corresponde actualmente a
111.693,75MT.
xii) Dito por outras palavras, o TJD tem poder, tem competência para julgar acções cuja
valor da causa não exceda 446.775,00MT, mas, se tal valor da causa for inferior a
111.693,75MT, uma vez decidido o processo, não haverá admissibilidade de recurso
ordinário. Se o valor da causa for superior à alçada, haverá, sim, admissibilidade de
recurso ordinário.
xiii) Relativamente ao TJP, não há muitas dúvidas, pois, em termos práticos, tudo o
que não for da competência do TJP, quanto ao valor, caberá ao TJP.
xiv) É importante ter-se em conta, também, a matéria relacionada à violação das regras
sobre a competência, isto é, o que sucede, por exemplo, se intentar-se, num TJP, uma
acção relacionada com expulsão de fum funcionário público, ou ainda, intentar-se uma
acção no valor de 1.000 000,00MT num TJD. Estes aspectos relacionam-se à
incompetência absoluta e incompetência relativa, cujo regime consta do art. 101 e ss do
CPC. Particular relevância, nesse domínio, assume a questão da legitimidade e
oportunidade para a arguição de cada uma das incompetências.
É, antes da propositura da acção, por exemplo, que se resolve o problema de quem deve propor a
acção, em que tribunal deverá propor a acção, qual a espécie da acção, qual a forma da acção,
deverá ou não constituir-se advogado, etc.
Vimos, pois, o processo de uma forma estática, mas o que importa agora é a análise dinâmica do
processo, o que está de acordo com a própria etimologia da palavra processo, que é caminhar ou
andar para frente.
O processo inicia-se com a propositura da acção, isto é, com a demanda, que é o acto pelo qual o
autor provoca a intervenção do tribunal para conseguir a tutela do direito que se arroga.
Assim, com a demanda constitui-se a relação jurídica processual ou, como também se diz,
instância. Proposta a acção em tribunal, estabelece-se uma relação entre o autor, sujeito
interessado na demanda e o tribunal, sujeito imparcial. Só com o desenrolar do processo é que o
terceiro sujeito do processo, igualmente interessado, intervém, completando assim a relação
jurídica processual.
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III. Fases do processo ordinário de declaração
Na sua tramitação normal, o processo declarativo ordinário (e também o processo sumário), pode
ser dividido em cinco fases:
Estudaremos as fases do processo ordinário por este ser o que constitui referência para as outras
formas de processo, conforme resulta do disposto no art. 463 nr.1 e 464. Conhecida a tramitação
do processo ordinário, com facilidade poderemos conhecer a tramitação dos restantes, bastando
atentar naquilo em que diferem.
Na fase dos articulados cada uma das partes apresenta os seus argumentos, quer de facto, quer de
direito, terminando por solicitar a tutela jurisdicional, pedindo que a acção seja julgada
procedente, por parte do autor, e julgada improcedente, por parte do réu.
São normalmente dois os articulados: a petição inicial, onde o autor formula a sua pretensão
indicando os seus fundamentos e a contestação, onde o réu defende-se, directa ou indirectamente.
Pode, também, se a acção for de simples apreciação negativa, se o réu tiver deduzido pedido (s)
contra o autor (através do que se designa reconvenção) ou se o réu tiver arguido excepções,
existir resposta à contestação, mas apenas para o autor responder aos factos constitutivos que o
réu tenha alegado e para alegar factos impeditivos ou extintivos do direito invocado pelo réu (art.
502, nr.3) ao pedido reconvencional (art. 504) e às excepções deduzidas pelo réu (art. 502, nr.1).
Além dos articulados normais, que podem ser dois a três, pode haver ainda lugar,
excepcionalmente, aos chamados articulados supervenientes (art. 506).
São as peças escritas em que as partes introduzem a lide, expondo os fundamentos da acção e da
defesa e formulando os pedidos correspondentes (art. 151 nr.1).
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Estas peças tomam a designação de articulados porque, em princípio, é obrigatória a dedução por
artigos dos factos que interessam à fundamentação do pedido ou da defesa – art.151, nr.2.
É o articulado com que o autor propõe a acção, formulando um pedido de tutela jurisdicional,
expondo as razões de facto e de direito em que a fundamenta.
Esta peça consiste no requerimento em que o autor, dirigindo-se ao tribunal competente, indica a
forma do processo que pretende instaurar, identifica as partes, expõe os factos e as razões de
direito que servem de fundamento à acção (causa de pedir), formula o pedido, indica o valor da
causa, e, caso se revele necessário, junta os documentos que sustentam os factos articulados,
apresenta o rol de testemunhas, podendo, igualmente requerer outras provas.
1- Com o endereço – art. 467 nr 1, alínea a) 1ª parte – designa-se o tribunal onde a acção é
proposta. Esta designação pressupõe a prévia determinação do tribunal competente para
apreciar o pleito, o que se faz analisando as regras da competência internacional e da
competência interna em razão da matéria, hierarquia, território e valor.
2- O cabeçalho - art. 467 nr 1, alínea a) 2ª parte e alínea b), abrange a identificação das
partes e a indicação da forma do processo. A identificação das partes faz-se pela
indicação dos nomes, domicilio (pessoa singular) ou sede (pessoa colectiva) e, sendo
possível, a profissão e local de trabalho. Em alguns casos é conveniente indicar o estado
civil das partes, para determinar a capacidade judiciária e a legitimidade, bem como a
idade, naquelas situações em que a parte ou as partes sejam solteiras (por causa da
determinação da capacidade judiciária).
3- A narração -art. 467 nr 1, alínea c) – é a exposição dos factos e das razoes de direito que
servem de fundamento à acção. O autor deve expor de forma clara e concreta os factos
que servem de base à sua pretensão, indicando o modo, o local e o tempo em os factos
arrolados ocorreram.
4- A conclusão - art. 467 nr 1, alínea d)- consiste na formulação do pedido, o qual expressa
a tutela jurisdicional pretendida pelo autor.
Para além daqueles elementos essenciais, existem outros que, embora complementares art. 467
nr 1, alínea e) e nr.2 – tem relevância prática muito importante: o valor da causa e a junção de
provas ou rol de testemunhas.
Se o autor não indicar o valor da causa, pode ser convidado a fazê-lo, sob pena de indeferimento;
se não arrola as testemunhas, não o pode fazer mais tarde (art.512 e 619 nr.2).
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Por último, é necessária a assinatura da petição pelo autor ou pelo seu patrono, o que confere
autenticidade ao documento, sendo que, no caso de assinatura pelo patrono, dever-se-á juntar a
respectiva procuração forense e indicar o número de carteira profissional.
Após a elaboração da petição inicial, a mesma deve ser apresentada em juízo para se dar início à
acção ou instância, a qual, nos termos do nr.1 do art. 267, inicia-se pela proposição da acção,
considerando-se esta proposta, intentada ou pendente logo que seja recebida na secretaria a
respectiva petição inicial.
A petição inicial pode ser recusada pela secretaria (art.213), quando estiver errado o endereço,
quando falte a assinatura, pois, esta garante a sua autenticidade, quando falte a identificação das
partes ou a indicação do valor da causa (art.314, nr.3).
Recebida a petição pela secretaria, após o despacho do juiz para registo e autuação, o processo é
concluso ao juiz para ordenar a sua distribuição. A pedido do autor, se não estiver isento, deve
emitir-se guias referentes ao pagamento de custas judiciais, neste caso, o pagamento do preparo
inicial, nos termos do art.134 do Código de Custas Judiciais (CCJ).
2- Despacho liminar
Conclusos os autos ao juiz, em função do que resultar da petição inicial e dentro doas limites do
que o juiz pode conhecer, o magistrado profere o despacho liminar que pode consistir em:
- indeferimento liminar;
- convite ao aperfeiçoamento;
- ou citação;
b) Quando ocorram de forma manifesta excepções dilatórias, de que o juiz deva conhecer
oficiosamente, à excepção da alínea e), do art. 494;
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2.1.1- Atitudes do autor perante o indeferimento liminar
b) Apresentar nova petição dentro do prazo de cinco (5) dias (art.476) ou apresentar uma nova
acção fora daquele prazo, não se aproveitando, neste caso, do disposto no nr.2 do art.476.
O juiz convida o autor a corrigir a sua petição quando não haja razões para indeferir
liminarmente mas que a mesma tenha deficiências ou irregularidades que possam comprometer o
êxito da acção. Os vícios que podem levar o juiz a convidar o autor a corrigir a petição sao:
- etc.
- interpor recurso de agravo no prazo de 8 dias (arts. 685 nr.1, 687 nr.1 e 742 nr.1 CPC);
-apresentar uma nova petição no prazo indicado pelo juiz corrigindo os vícios de que a mesma
enferma (art.477).
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2.3- Citação
Sempre que não haja lugar a indeferimento liminar ou convite ao aperfeiçoamento, ou ainda
quando este último tenha se verificado e o autor corrigido a sua petição, é ordenada a citação do
réu (art.478).
A citação do réu é feita nos termos do art. 228 a 263. Com a citação, concretiza-se o princípio do
contraditório (art.3), permitindo-se que a pessoa contra quem foi proposta a acção possa vir a
juízo se pronunciar, apresentando a sua defesa.
- interpor recurso de agravo do despacho de citação no prazo de 8 dias (arts. 479 e 685);
- contestar (art.486);
Efeitos substantivos da citação são a interrupção da prescrição (art.323 nr.2 CC), a cessação da
boa-fé do possuidor - art.1260, nr.2 do CC e 481, alínea a – e a constituição do devedor em mora
(art.805 do CC), naqueles casos em que se trata de obrigações sem prazo (obrigações puras).
Efeitos processuais são as que tornam estáveis, mas não imutáveis, os elementos essenciais da
causa (art.268), proíbe o réu de propor contra o autor uma acção destinada à apreciação da
mesma questão jurídica, situação que, sendo violada, pode causar a litispendência - art. 481,
alínea c), 497, 498 e 499.
3- Contestação
A defesa do réu, após ter sido regularmente citado, é feita, por regra, através da contestação.
Citado para os termos da acção, o réu pode defender-se, apresentando a sua contestação ou não
se pronunciar.
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3.1 -Modalidades da contestação
Nesta modalidade da contestação, o réu limita-se a contrariar a pretensão deduzida pelo autor,
directa ou indirectamente, isto é, opõe – se ao pedido formulado pelo autor. A contestação defesa
pode ser contestação defesa por impugnação e contestação defesa por excepção.
Na defesa por impugnação, o réu ataca frontalmente o pedido, quer contradizendo os factos
articulados pelo autor, quer afirmando que esses factos não podem produzir o efeito jurídico
pretendido pelo autor (art. 487 nr.2, 1ª parte).
A defesa por impugnação é toda a defesa directa, aquela que ataca de frente o pedido, assumindo
duas situações possíveis: contradizendo os factos articulados pelo autor como constitutivos do
direito alegado, isto é, não aceitando os factos articulados pelo autor ou afirmando que os factos
articulados pelo autor não podem produzir o efeito jurídico que ele pretende, ou seja, põe em
causa a qualificação que o réu atribui aos factos articulados.
Na defesa por excepção a defesa é lateral ou de flanco, pois o réu alega factos que impedem o
tribunal de conhecer o mérito da causa, conduzindo à absolvição da instância ou à remessa do
processo para outro tribunal, ou aduzindo factos que impedem, modificam ou extinguem o
direito invocado pelo autor, absolvendo o réu do pedido (art.487, nr2, 2ª parte).
Neste tipo de defesa, o réu traz ao processo factos novos susceptíveis de gerar a absolvição da
instância, a remessa do processo para o tribunal competente ou de impedir, modificar ou
extinguir o direito que o autor pretende valer com a propositura da acção. Quando o réu é
absolvido da instância, o tribunal não chega a apreciar o mérito da causa, pelo que nada obsta a
que venha a propor a mesma acção, nos termos do art.289.
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Tendo em conta os efeitos produzidos, temos:
Implica que na contestação o réu deve tomar posição definida perante todos os factos articulados
na petição, sendo que se não tomar posição, considera-se que são admitidos por acordo (art.490,
nr.1, 1ª parte).É a confissão tácita, que conduz a que os factos sejam considerados assentes e
provados.
Mas há excepções: o art.490 indica que não se tem por admitidos os factos que se encontram em
manifesta oposição com a defesa considerada no seu conjunto, os factos sobre os quais não seja
possível confissão (art.354 CC) e, ainda, os factos que só possam ser provados por documento
escrito (art.220 do CC).
A lei não permite a contestação por negação, a qual consiste na mera negação dos factos
articulados pelo autor.
5- Contestação-reconvenção
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Em regra, na contestação o réu defende-se dos factos articulados pelo autor, mas nada impede
que se aproveite da acção e deduza pedidos autónomos contra o autor. Há aqui um contra-ataque
do réu, o que significa que há uma nova acção dentro do mesmo processo, ou ainda, um
cruzamento de acções. (art.501).
A forma do processo tem que ser a mesma do pedido do autor, mas pode aplicar-se o art.31 nrs.1
e 2.
- substantivos ou adjectivos – a lei exige que entre o pedido principal e o pedido reconvencional
deve verificar-se uma determinada conexão. A lei distingue 4 situações indicadas todas no
art.274 nr.2.
Não está especialmente prevista na lei mas enquadra-se no espírito desta. O réu limita-se a juntar
documentos ao processo, sem acompanhar com qualquer alegação fáctica escrita sobre os factos
próprios a que o documento se refere.
7- Organização da contestação
Revelia operante – implica a confissão dos factos articulados pelo autor (art.484, nr.1) e ocorre
quando o réu, apesar de regularmente citado na sua própria pessoa, pelo menos haja juntado
procuração e mandatário no prazo da contestação.
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requisitos impostos para a ocorrência da revelia, nem sempre se consideram confessados os
factos articulados pelo autor (art.485).
Este tipo de revelia não tem os mesmos efeitos na tramitação processual: no caso de pluralidade
de réus – art.485 alínea a), - como um dos réus contesta, o co-réu não contestante aproveita-se da
contestação apresentada pelo contestante, mas a tramitação não irá sofrer qualquer alteração pois
pode haver lugar aos demais articulados e às fases processuais seguintes.
9- Articulados eventuais
Os articulados enumerados devem ser apresentados nos termos e dentro dos prazos constantes da
lei. Pode acontecer, porém, que uma das partes tome conhecimento de um facto relevante depois
de decorridos os prazos para apresentar o seu articulado ou mesmo que um facto ocorra depois
da apresentação dos mesmos.
Nestes casos, a lei admite excepcionalmente, a possibilidade de apresentação, mais tarde, dos
designados articulados supervenientes nos termos do art. 506 do CPC.
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