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COELCE

Companhia Energética do Ceará

DIRETORIA DE DISTRIBUIÇÃO - DD
GERÊNCIA DE ENGENHARIA E OBRAS DE ALTA TENSÃO - GERENG

FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM


TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

DEPARTAMENTO DE NORMAS E PROCEDIMENTOS - DNORM


COELCE
Companhia Energética do Ceará DOCUMENTO NORMATIVO
Código
NORMA TÉCNICA NT-002
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I

COELCE
Companhia Energética do Ceará
Fornecimento de Energia Elétrica em
Tensão Primária de Distribuição
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MAI/2002

APRESENTAÇÃO

A presente Norma Técnica NT- 002/2001 substitui as Normas Técnicas, NT- 002/91 e
NT- 005/87.

Os consumidores, projetistas, instaladores, inspetores da COELCE e demais usuários deste


documento encontrarão informações sobre as condições gerais para fornecimento de energia
elétrica, às instalações elétricas em tensão primária de distribuição (13,8 kV).

São fornecidos os critérios básicos para instalação do ponto de entrega de energia e


localização da medição, ajuste das proteções, dimensionamento dos cubículos da subestação e
geradores, além de apresentar o roteiro que disciplina a apresentação e aceitação dos projetos.

Esta Norma é aplicável às instalações novas, reformas e ampliações, quer tais instalações
sejam provisórias, públicas ou particulares.

Elaboração:
Jacinta Maria Mota Sales - DNORM
José Deusimar Ferreira - DNORM

Colaboradores:
Brisamor Aguiar Ximenes - DCLIM
Kleber Rodrigues de Andrade Júnior - DQUAE
Francisco das Chagas Andrade - DGEMP

Apoio:
Pedro Paulo Menezes Neto - DNORM
Maria Alvilmar Nogueira Varela - DNORM
Felipe Leite Cardoso dos Santos - DNORM
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ÍNDICE

1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................................................................1

2 OBJETIVO .......................................................................................................................................................................1

3 CAMPO DE APLICAÇÃO .............................................................................................................................................1

4 TERMINOLOGIA ...........................................................................................................................................................1
4.1 ATERRAMENTO ............................................................................................................................................................1
4.2 BAIXA TENSÃO (BT)....................................................................................................................................................1
4.3 CAIXA DE MEDIÇÃO .....................................................................................................................................................1
4.4 CARGA INSTALADA ......................................................................................................................................................1
4.5 COMPARTIMENTO.........................................................................................................................................................2
4.6 CONJUNTO DE MANOBRA, CONTROLE E TRANSFORMAÇÃO EM INVÓLUCRO METÁLICO ..............................................2
4.7 CONSUMIDOR ...............................................................................................................................................................2
4.8 CONTRATO DE ADESÃO ................................................................................................................................................2
4.9 CONTRATO DE FORNECIMENTO ....................................................................................................................................2
4.10 DEMANDA CONTRATADA ...........................................................................................................................................2
4.11 DEMANDA FATURÁVEL ..............................................................................................................................................2
4.12 ENERGIA ELÉTRICA ATIVA.........................................................................................................................................2
4.13 ENERGIA ELÉTRICA REATIVA.....................................................................................................................................2
4.14 FATOR DE CARGA.......................................................................................................................................................3
4.15 FATOR DE DEMANDA .................................................................................................................................................3
4.16 FATOR DE POTÊNCIA ..................................................................................................................................................3
4.17 INVÓLUCROS ..............................................................................................................................................................3
4.18 LIGAÇÃO PROVISÓRIA ................................................................................................................................................3
4.19 MÉDIA TENSÃO (MT) ................................................................................................................................................3
4.20 POSTO DE MEDIÇÃO ...................................................................................................................................................3
4.21 POSTO DE TRANSFORMAÇÃO ......................................................................................................................................3
4.22 POTÊNCIA INSTALADA ...............................................................................................................................................3
4.23 SUBESTAÇÃO..............................................................................................................................................................3
4.24 SUBESTAÇÃO TRANSFORMADORA COMPARTILHADA .................................................................................................4
4.25 TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO ........................................................................................................................4
4.26 TENSÃO SECUNDÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO ...................................................................................................................4
4.27 UNIDADE CONSUMIDORA ...........................................................................................................................................4
4.28 UNIDADE CONSUMIDORA DO GRUPO “A” ..................................................................................................................4
4.29 ZONA DE CORROSÃO DESPREZÍVEL OU MODERADA ..................................................................................................4
4.30 ZONA DE CORROSÃO MEDIANA .................................................................................................................................4
4.31 ZONA DE CORROSÃO SEVERA ....................................................................................................................................4
4.32 ZONA DE CORROSÃO MUITO SEVERA ........................................................................................................................4
5 LIMITES DE FORNECIMENTO ..................................................................................................................................4

6 ENTRADA DE SERVIÇO...............................................................................................................................................6
6.1 ELEMENTOS ESSENCIAIS DA ENTRADA ........................................................................................................................6
7 SUBESTAÇÕES.............................................................................................................................................................10
7.1 RECOMENDAÇÕES GERAIS .........................................................................................................................................10
7.2 SUBESTAÇÃO DE INSTALAÇÃO EXTERIOR ..................................................................................................................11
7.3 SUBESTAÇÃO DE INSTALAÇÃO INTERIOR ...................................................................................................................12
7.4 SUBESTAÇÕES EM INVÓLUCROS METÁLICOS .............................................................................................................13
7.5 ESPECIFICAÇÕES DAS SUBESTAÇÕES EM INVÓLUCROS METÁLICOS ...........................................................................14
8 MEDIÇÃO ......................................................................................................................................................................17
8.1 GENERALIDADES ........................................................................................................................................................17
8.2 TIPOS DE MEDIÇÃO ....................................................................................................................................................18
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9 PROTEÇÃO ELÉTRICA E SECCIONAMENTO .....................................................................................................19


9.1 CONDIÇÕES GERAIS ...................................................................................................................................................19
9.2 PROTEÇÃO CONTRA SURTOS DE TENSÃO PROVOCADOS POR DESCARGAS ATMOSFÉRICAS E MANOBRAS .................19
9.3 PROTEÇÃO ELÉTRICA CONTRA CONDIÇÕES ANORMAIS DE SERVIÇO..........................................................................20
10 ATERRAMENTO ........................................................................................................................................................21
10.1 SISTEMA DE ATERRAMENTO DA SUBESTAÇÃO .........................................................................................................21
10.2 SISTEMA DE ATERRAMENTO DOS PÁRA-RAIOS .........................................................................................................22
11 ESPECIFICAÇÃO RESUMIDA DOS EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS ............................................................23

12 GERAÇÃO PRÓPRIA ................................................................................................................................................24


12.1 GERADORES COM INTERRUPÇÃO NA TRANSFERÊNCIA DE CARGAS ..........................................................................24
12.2 GERADORES SEM INTERRUPÇÃO NA TRANSFERÊNCIA DE CARGAS ..........................................................................24
12.3 RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA ..........................................................................................................................24
12.4 INSTALAÇÃO DO GRUPO GERADOR ..........................................................................................................................25
12.5 INTERTRAVAMENTO ELÉTRICO ................................................................................................................................25
12.6 TERMO DE RESPONSABILIDADE ................................................................................................................................25
12.7 ACORDO OPERACIONAL ...........................................................................................................................................25
13 PROJETO .....................................................................................................................................................................25
13.1 APRESENTAÇÃO DO PROJETO ...................................................................................................................................25
13.2 ANÁLISE E ACEITAÇÃO DO PROJETO ........................................................................................................................27
14 CRITÉRIOS PARA CÁLCULO DE DEMANDA ....................................................................................................28

ANEXOS ............................................................................................................................................................................29
ANEXO I – MODELO DE REQUERIMENTO PARA CONSULTA PRÉVIA ...............................................................................29
ANEXO II – MODELO DE REQUERIMENTO PARA ACEITAÇÃO DE PROJETO .....................................................................30
ANEXO III – MODELO DE REQUERIMENTO PARA INSPEÇÃO E LIGAÇÃO ........................................................................31
ANEXO IV – MODELO DE PEDIDO DE AUMENTO DE CARGA ..........................................................................................32
TABELAS ..........................................................................................................................................................................33
TABELA 1 – DIMENSÕES DOS CORREDORES DE CONTROLE E MANOBRA ......................................................................33
TABELA 2 – DIMENSÕES DOS TRANSFORMADORES TRIFÁSICOS ...................................................................................33
TABELA 3 – DIMENSIONAMENTO DOS ELOS FUSÍVEIS PRIMÁRIOS ................................................................................34
TABELA 4 – DIMENSÕES MÍNIMAS DO BARRAMENTO DE MÉDIA TENSÃO ....................................................................34
TABELA 5 – AFASTAMENTO DOS BARRAMENTOS DE MÉDIA TENSÃO NO INTERIOR DE CUBÍCULOS METÁLICOS ........34
TABELA 6 – CAPACIDADE DE CORRENTE DO BARRAMENTO DE BAIXA TENSÃO ...........................................................35
TABELA 7 – DIMENSIONAMENTO PELO ESFORÇO MECÂNICO DO BARRAMENTO...........................................................36
TABELA 8 – DIMENSIONAMENTO DO BARRAMENTO PELO ESFORÇO MECÂNICO...........................................................37
TABELA 9 – AFASTAMENTO MÁXIMO DOS ISOLADORES DE APOIO DO BARRAMENTO .................................................38
TABELA 10 – AFASTAMENTO MÁXIMO DOS ISOLADORES DE APOIO DO BARRAMENTO ...............................................39
TABELA 11 – FATOR DE DEMANDA PARA ILUMINAÇÃO E TOMADAS ............................................................................40
TABELA 12 – FATOR DE DEMANDA DE APARELHOS DE AQUECIMENTO ........................................................................41
TABELA 13 – FATOR DE DEMANDA PARA CONDICIONADORES DE AR ...........................................................................42
TABELA 14 – POTÊNCIA EM KW PARA CONDICIONADORES DE AR...............................................................................42
TABELA 15 – FATOR DE DEMANDA PARA ELEVADORES ...............................................................................................43
TABELA 16 – FATOR DE UTILIZAÇÃO - FU....................................................................................................................43
TABELA 17 – FATOR DE SIMULTANEIDADE - FS ...........................................................................................................43
TABELA 18 – DIMENSIONAMENTO DOS EXAUSTORES ...................................................................................................44
TABELA 19 – CAPACIDADE TOTAL DE RESFRIAMENTO .................................................................................................44
TABELA 20 – DIMENSIONAMENTO DA PROTEÇÃO GERAL E DOS CONDUTORES DE BT .................................................45
TABELA 21 – GRAUS DE PROTEÇÃO INDICADOS PELO PRIMEIRO NUMERAL CARACTERÍSTICO .....................................46
TABELA 22 – GRAUS DE PROTEÇÃO INDICADOS PELO SEGUNDO NUMERAL CARACTERÍSTICO .....................................47
TABELA 23 – FATOR DE DEMANDA MÉDIO POR RAMO DE ATIVIDADE .........................................................................48
DESENHOS .............................................................................................................................................................. 57 A 83
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1 INTRODUÇÃO
1.1 Esta Norma pode, em qualquer tempo, ser modificada por razões de ordem técnica ou legal,
motivo pelo qual os interessados devem periodicamente, consultar a COELCE quanto às eventuais
alterações.
1.2 As prescrições desta Norma não implicam no direito do consumidor imputar à COELCE
quaisquer responsabilidades com relação à qualidade de materiais ou equipamentos, por ele
adquiridos, com relação ao desempenho dos mesmos, incluindo os riscos e danos de propriedade
ou segurança de terceiros, decorrentes da má utilização e conservação dos mesmos ou do uso
inadequado da energia, ainda que a COELCE tenha aceito o projeto e/ou procedido vistoria.
1.3 A presente Norma não invalida qualquer outra sobre o assunto que estiver em vigor ou for
criada pela ABNT, ou outro órgão competente. No entanto, em qualquer ponto onde, porventura,
surgirem divergências entre esta Norma e outras emanadas dos órgãos supracitados prevalecem
as exigências mínimas aqui contidas, até a sua modificação, se for o caso.

2 OBJETIVO
Esta Norma tem por objetivo estabelecer regras e recomendações aos projetistas, instaladores e
consumidores, com relação à elaboração de projetos e execução de suas instalações, a fim de
possibilitar o fornecimento de energia elétrica de forma adequada e com todos os cuidados
especiais que a energia elétrica requer.

3 CAMPO DE APLICAÇÃO
O campo de aplicação desta Norma abrange as instalações consumidoras em tensão primária de
distribuição (13,8 kV) novas, a reformar ou provisórias, respeitando-se o que prescreve a
NBR-14.039 e a Legislação em vigor.
Os Prédios de Múltiplas Unidades Consumidoras serão regidos pela NT-003 – Fornecimento de
Energia Elétrica a Prédios de Múltiplas Unidades Consumidoras, com exceção da(s) unidade(s)
consumidora(s) situada(s) nos mesmos, cuja carga instalada seja superior a 100 kW, que são
regidas pela presente Norma.

4 TERMINOLOGIA
4.1 Aterramento
Ligação à terra de todas as partes metálicas não energizadas de uma instalação, incluindo o
NEUTRO.
4.2 Baixa Tensão (BT)

Tensão nominal até o limite de 1.000 volts.


4.3 Caixa de Medição

Caixa lacrável, destinada à instalação do(s) medidor(es) e seus acessórios.


4.4 Carga Instalada
Soma das potências nominais dos equipamentos elétricos instalados na unidade consumidora, em
condições de entrar em funcionamento, expressa em quilowatts (kW).
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4.5 Compartimento

Parte de um conjunto de manobra, controle e transformação em invólucro metálico, totalmente


fechado, exceto as aberturas necessárias para interligações, controle ou ventilação.
4.6 Conjunto de Manobra, Controle e Transformação em Invólucro Metálico

É o conjunto de manobra, controle e transformação em invólucro metálico no qual os componentes


são dispostos em compartimentos separados com divisões metálicas, previstos para serem
aterrados.
4.7 Consumidor
É a pessoa física ou jurídica ou comunhão de fato ou de direito, legalmente representada, que
solicitar a COELCE o fornecimento de energia elétrica e assumir a responsabilidade pelo
pagamento das faturas e pelas demais obrigações fixadas em normas e regulamentos da ANEEL,
assim vinculando-se aos contratos de fornecimento, de uso e de conexão ou de adesão, conforme
o caso.
4.8 Contrato de Adesão

Instrumento contratual com cláusulas vinculadas às normas e regulamentos aprovados pela


ANEEL, não podendo o conteúdo das mesmas ser modificado pela COELCE ou pelo consumidor, a
ser aceito ou rejeitado de forma integral.
4.9 Contrato de Fornecimento
Instrumento contratual em que a concessionária e o consumidor responsável por unidade
consumidora do Grupo “A” ajustam as características técnicas e as condições comerciais do
fornecimento de energia elétrica.
4.10 Demanda Contratada
Demanda de potência ativa a ser obrigatória e continuamente disponibilizada pela concessionária,
no ponto de entrega, conforme valor e período de vigência fixados no contrato de fornecimento e
que deverá ser integralmente paga, seja ou não utilizada durante o período de faturamento,
expressa em quilowatts (kW).
4.11 Demanda Faturável
Valor da demanda de potência ativa, identificado de acordo com os critérios estabelecidos e
considerada para fins de faturamento, com aplicação da respectiva tarifa, expressa em quilowatts
(kW).
4.12 Energia Elétrica Ativa

Energia elétrica que pode ser convertida em outra forma de energia, expressa em quilowatts-hora
(kWh).
4.13 Energia Elétrica Reativa
Energia elétrica que circula continuamente entre os diversos campos elétricos e magnéticos de um
sistema de corrente alternada, sem produzir trabalho, expressa em quilovolt-ampère-reativo-hora
(kvarh).
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4.14 Fator de Carga

Razão entre a demanda média e a demanda máxima da unidade consumidora, ocorridas no


mesmo intervalo de tempo especificado.
4.15 Fator de Demanda

Razão entre a demanda máxima num intervalo de tempo especificado e a carga instalada na
unidade consumidora.
4.16 Fator de Potência
Razão entre a energia elétrica ativa e a raiz quadrada da soma dos quadrados das energias
elétricas ativa e reativa, consumidas num mesmo período especificado.
4.17 Invólucros
Parte que envolve o conjunto de manobra, controle e transformação em chapa metálica, incluindo
seus compartimentos, usada para impedir que as pessoas, acidentalmente se aproximem das
partes vivas ou móveis nele contidas e para proteger os componentes internos contra os efeitos
externos.
4.18 Ligação Provisória
A concessionária poderá considerar como fornecimento provisório o que se destinar ao
atendimento de eventos temporários, tais como: festividades, circos, parques de diversões,
exposições, obras ou similares, estando o atendimento condicionado à disponibilidade de energia
elétrica.
4.19 Média Tensão (MT)
Limite de tensão nominal acima de 1.000 V e abaixo de 69 kV. No sistema COELCE a Média
Tensão é de 13,8 kV.
4.20 Posto de Medição

É o local reservado à instalação dos equipamentos e acessórios utilizados na medição de um


determinado consumidor, podendo ou não conter a caixa de medição.
4.21 Posto de Transformação

É o local destinado à instalação dos equipamentos e acessórios destinados a transformar tensão,


corrente ou freqüência.
4.22 Potência Instalada
Soma das potências nominais dos transformadores instalados na unidade consumidora e em
condições de entrar em funcionamento, expressa em quilovolt-ampère (kVA).
4.23 Subestação
Parte das instalações elétricas da unidade consumidora atendida em tensão primária de
distribuição que agrupa os equipamentos, condutores e acessórios destinados à proteção, medição,
manobra e transformação de grandezas elétricas.
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4.24 Subestação Transformadora Compartilhada

Subestação transformadora particular utilizada para fornecimento de energia elétrica


simultaneamente a duas ou mais unidades consumidoras do Grupo “A”.
4.25 Tensão Primária de Distribuição

Tensão de 13,8 kV utilizada nas redes de distribuição da COELCE, entre o secundário de suas
subestações e os transformadores de distribuição.
4.26 Tensão Secundária de Distribuição
Tensão de 380/220 V, tensão trifásica e tensão monofásica, respectivamente.
4.27 Unidade Consumidora
Conjunto de instalações e equipamentos elétricos caracterizado pelo recebimento de energia
elétrica em um só ponto de entrega, com medição individualizada e correspondente a um único
consumidor.
4.28 Unidade Consumidora do Grupo “A”
Unidade Consumidora que recebe energia em tensão igual ou superior a 2.300 volts.
4.29 Zona de Corrosão Desprezível ou Moderada
É aquela em que a corrosão se verifica aproximadamente entre 15 e 25 anos, comprometendo sem
riscos o desempenho dos equipamentos e materiais. São zonas localizadas a partir de 20 km de
distância da orla marítima.
4.30 Zona de Corrosão Mediana
É aquela em que a corrosão se verifica aproximadamente entre 10 e 15 anos, com
comprometimento moderado de riscos para os equipamentos e materiais. São zonas localizadas a
distâncias maiores que 6 km e menores que 20 km da orla marítima, não estando diretamente
expostas a ação corrosiva.
4.31 Zona de Corrosão Severa
É aquela em que corrosão se verifica aproximadamente entre 5 e 10 anos, comprometendo com
riscos o desempenho dos equipamentos e materiais. São zonas localizadas a distâncias maiores
que 3 km e menores que 6 km da orla marítima, podendo existir alguns anteparos naturais ou
artificiais, não estando diretamente expostas a ação corrosiva.
4.32 Zona de Corrosão Muito Severa
É aquela em que a corrosão se verifica no período de até 5 anos, comprometendo severamente o
desempenho dos equipamentos e materiais. São zonas expostas diretamente a ação corrosiva,
sem nenhum anteparo natural ou artificial, ficando no máximo até 3 km da praia, de portuários
salinos e embocaduras de rios.

5 LIMITES DE FORNECIMENTO
A COELCE informará ao interessado a tensão de fornecimento para a unidade consumidora, com
observância dos seguintes limites:
5.1 O fornecimento será em média tensão (13,8 kV) quando a carga instalada na unidade
consumidora for superior a 75 kW e a demanda contratada ou estimada pelo interessado, para
fornecimento, for igual ou inferior a 2.500 kW.
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5.2 COELCE poderá estabelecer a tensão de fornecimento sem observar os limites de que trata o
Item 5.1, quando a unidade consumidora incluir-se em um dos seguintes casos:
a) For atendível, em princípio, em tensão primária de distribuição, mas situar-se em prédio de
múltiplas unidades consumidoras predominantemente passíveis de inclusão no critério de
fornecimento em tensão secundária de distribuição e não oferecer condições para ser
atendida nesta tensão;
b) Estiver localizada em área servida por sistema subterrâneo de distribuição, ou prevista para
ser atendida pelo referido sistema de acordo com o plano já configurado no Programa de
Obras da COELCE;
c) Estiver localizada fora do perímetro urbano;
d) Tiver equipamentos que pelas suas características de funcionamento ou potência, possam
prejudicar a qualidade do fornecimento a outros consumidores;
e) Havendo conveniência técnica e econômica para o sistema elétrico da COELCE, não
acarretar prejuízo ao interessado.
5.3 O responsável pela unidade consumidora atendível, segundo os limites referidos nos Itens 5.1 e
5.2, poderá optar por tensão de fornecimento diferente daquela estabelecida pela COELCE desde
que havendo viabilidade técnica do sistema elétrico, assuma os investimentos adicionais
necessários ao atendimento no nível de tensão pretendido.
5.4 O aumento de carga que venha a caracterizar a unidade consumidora, suprida em tensão
secundária de distribuição, em unidade consumidora suprida em tensão primária de distribuição,
exigirá do interessado providências cabíveis, a fim de adequar a sua instalação às exigências
constantes desta Norma.
5.5 Qualquer aumento ou redução da potência instalada em transformação deve ser precedida da
aceitação do projeto elétrico. A COELCE ficará desobrigada de garantir a qualidade do serviço,
podendo, inclusive, suspender o fornecimento, se o aumento de carga prejudicar o atendimento a
outras unidades consumidoras.
5.6 Poderá ser efetuado fornecimento em tensão primária de distribuição a mais de uma unidade
consumidora do Grupo “A”, através de subestação transformadora compartilhada, devendo ser
atendidos os seguintes requisitos:
a) O atendimento a mais de uma unidade consumidora, de um mesmo consumidor, no mesmo
local, condicionar-se-á à observância de requisitos técnicos e de segurança previstos nas
normas e/ou padrões da COELCE;
b) Poderá ser efetuado fornecimento a mais de uma unidade consumidora do Grupo “A”, por
meio de subestação transformadora compartilhada, desde que pactuados e atendidos os
requisitos técnicos da COELCE e dos consumidores;
c) As medições individualizadas deverão ser integralizadas para fins de faturamento quando, por
necessidade técnica, existirem vários pontos de entrega no mesmo local;
d) Somente poderão compartilhar subestação transformadora, unidades consumidoras do Grupo
“A”, localizadas em uma mesma propriedade e/ou cujas propriedades sejam contíguas, sendo
vedada utilização de propriedade de terceiros, não envolvidos no referido compartilhamento,
para ligação de unidade consumidora que participe do mesmo;
e) Não será permitida a adesão de outras unidades consumidoras, além daquelas inicialmente
pactuadas, salvo mediante acordo entre os consumidores participantes do compartilhamento
e a COELCE;
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f) Os investimentos necessários, projeto, construção, manutenção e operação sejam de


responsabilidade dos interessados, de acordo com o que determina a legislação em vigor.

6 ENTRADA DE SERVIÇO

É o trecho do circuito com toda a infra-estrutura adequada à ligação, fixação, caminhamento,


sustentação e proteção dos condutores, que vão do ponto de ligação da rede até a medição do
consumidor.
6.1 Elementos Essenciais da Entrada

Além da infra-estrutura adequada à composição eletromecânica, os elementos essenciais da


entrada são:
− ponto de ligação;
− ramal de ligação;
− ponto de entrega;
− ramal de entrada.

6.1.1 Ponto de Ligação

É o ponto da rede da COELCE do qual deriva o ramal de ligação.

6.1.2 Ramal de Ligação

É o conjunto de condutores e acessórios instalados entre o ponto de derivação da rede primária da


COELCE e o ponto de entrega.

6.1.2.1 Prescrição do Ramal de Ligação Derivado de Rede Aérea

a) Deve ser de montagem necessariamente aérea e ao tempo em toda a sua extensão e ter
comprimento máximo de 40 metros;

b) Os condutores devem ser escolhidos pela COELCE e a sua instalação deve obedecer às
recomendações dos fabricantes e às das Normas ABNT específicas;

c) Ser projetado, construído, operado e mantido pela COELCE, com a participação financeira do
consumidor de acordo com a legislação em vigor;

d) O condutor mais baixo do ramal de ligação deve manter altura mínima com referência ao piso
ou solo, de 6 metros ou 5,5 metros, quando respectivamente, houver trânsito de veículos ou
apenas de pedestres, sejam em áreas privadas ou públicas. Dependendo das peculiaridades
de trabalho na área da entrada de serviço pode ser necessário o uso de cabo isolado, a
critério da COELCE, ou altura maior por razões de segurança, especialmente nos
cruzamentos;

e) A COELCE, por ocasião da consulta prévia, indicará o ponto do seu sistema no qual há
condições técnicas para derivar o ramal de ligação para a unidade consumidora;
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f) A classe de isolamento requerida é de 15 kV, no mínimo, conforme Capítulo 11, não podendo
ser inferior a tensão estabelecida para a rede de distribuição da qual deriva o ramal de
ligação. Quando a unidade consumidora estiver localizada em área sujeita a poluição
atmosférica salina severa e muito severa, o isolamento mínimo é de 25 kV;

g) Os equipamentos de manobra instalados na derivação do ramal de ligação devem ser


operados exclusivamente pela COELCE;

h) Não deve ser acessível a janelas, sacadas, telhados, áreas ou quaisquer outros elementos
fixos não pertencentes à rede, devendo qualquer condutor do ramal estar afastado dos
elementos supracitados de no mínimo 1,5 metros na horizontal e 3,0 metros na vertical. Não
estão incluídos, neste caso, as janelas de ventilação e iluminação dos postos de medição,
proteção e transformação;

i) Não deve cruzar outro terreno que não seja o da unidade consumidora, salvo quando não
houver acesso direto entre a rede e o ponto de entrega, caso em que o interessado da
unidade consumidora, ou seu representante legal, se responsabilizará por escrito sobre uma
eventual exigência do(s) proprietário(s) do terreno para a retirada do ramal de ligação, ficando
os encargos financeiros e o caminhamento do novo ramal por conta exclusiva do interessado;

j) Não deve haver edificações definitivas ou provisórias, plantações de médio ou grande porte
sob o mesmo, ou qualquer obstáculo que lhe possa oferecer dano, a critério da COELCE,
seja em domínio público ou privado;

k) No caso de travessia de cerca ou grade metálica deve haver aterramento no trecho sob o
ramal e seccionamento nos trechos maiores que 20 metros, conforme previsto nos Critérios
de Projeto da COELCE;

l) A COELCE não se responsabiliza por quaisquer danos decorrentes da aproximação ou de


contato acidental de suas redes com tubovias, passarelas, elevados, marquises, etc., no caso
da construção ter sido edificada posteriormente à ligação da unidade consumidora.

6.1.3 Ponto de Entrega

É o ponto de conexão do sistema elétrico da COELCE com as instalações elétricas da unidade


consumidora, caracterizando-se como limite de responsabilidade de fornecimento. Pode ser na
primeira estrutura dentro do terreno particular, ou na fachada do imóvel e obedecer as seguintes
prescrições:

a) Cada unidade consumidora deve ter apenas um ponto de entrega;

b) Na ligação de unidades consumidoras construídas sem recuo, com relação ao alinhamento da


via pública, o ponto de entrega se localiza no limite de propriedade particular com
alinhamento da via pública, na própria fachada da unidade consumidora;

c) Na ligação de unidades consumidoras construídas recuadas do alinhamento da via pública,


desde que o terreno da mesma atinja o alinhamento supracitado, o ponto de entrega se
localiza no primeiro ponto de fixação do ramal de ligação em propriedade particular, podendo
ser na própria fachada ou em poste particular (Desenhos 002.01 a 002.04);
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d) Na ligação de unidades consumidoras cujo acesso as mesmas cruze terrenos de terceiros, o


ponto de entrega localiza-se no primeiro ponto de fixação do ramal de ligação, que é
obrigatoriamente em poste, em propriedade particular contígua à via pública, não
necessariamente do consumidor. Neste caso o ramal de entrada não pode ser subterrâneo e
deve atender as prescrições da alínea “i” do subitem 6.1.1;

e) Todos os materiais e equipamentos do ponto de entrega, tais como: poste, cruzetas,


isoladores, pára-raios, muflas, chaves, etc. são de responsabilidade do consumidor;

f) É de responsabilidade do consumidor, manter a adequação técnica e a segurança das


instalações internas da unidade consumidora.

6.1.4 Ramal de Entrada


É o conjunto de condutores com respectivos materiais necessários à fixação e interligação elétrica
do ponto de entrega à medição. O ramal de entrada pode ser aéreo ou subterrâneo e deve
obedecer às seguintes prescrições:

a) Ser construído, mantido e reparado às custas do interessado;

b) Quaisquer serviços no ramal de entrada devem ser feitos mediante autorização e supervisão
da COELCE;

c) A COELCE se isentará da responsabilidade de quaisquer danos pessoais e/ou materiais que


a construção ou reparo do ramal de entrada possa acarretar, inclusive a terceiros;

d) Não é permitida a travessia de via pública;

e) O(s) poste(s) do ramal de entrada deve(m) ser localizado(s) de modo a não permitir
abalroamento de veículos.

6.1.4.1 Ramal de Entrada Aéreo

Além das anteriores, deve obedecer às seguintes prescrições:

a) As definidas nas alíneas “f”, “h”, “i” e “k” do item 6.1.2.1;

b) Os condutores podem ser de cobre ou alumínio sendo que o uso do alumínio só é permitido
nos ramais derivados de linhas cujos condutores sejam também de alumínio. Sua seção deve
ser dimensionada pelo projetista e aceita pela COELCE;

c) O primeiro vão a partir do ponto de entrega não deve ultrapassar a 60 metros.

6.1.4.2 Ramal de Entrada Subterrâneo

É o conjunto de condutores e acessórios cujo caminhamento se faz, em parte ou no todo, em nível


abaixo da superfície do solo, com os respectivos materiais necessários à sua fixação e interligação
elétrica do ponto de entrega à medição.
O ramal de entrada subterrâneo não pode ultrapassar a 50 metros de comprimento e deve
obedecer às seguintes prescrições:
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a) Os cabos devem ser preferencialmente instalados em dutos. Se diretamente enterrados, total


ou parcialmente, devem ser à prova de umidade e ter proteção adequada de acordo com o
Desenho 002.05;

b) O(s) duto(s) deve(m) situar-se a uma profundidade de 0,65 m, e quando cruzar locais
destinados a trânsito interno de veículos, ser convenientemente protegido(s) por uma das
formas sugeridas no Desenho 002.06;

c) Deve ser derivado de uma estrutura fixada em terreno da própria unidade consumidora e ser
aceito pela COELCE;

d) Não deve cruzar terreno(s) de terceiro(s);

e) No trecho fora do solo, o ramal de entrada subterrâneo deve ser protegido mecanicamente
até a uma altura de 5 m, através de eletroduto de aço zincado de diâmetro interno mínimo
igual a 100 mm, ou por outro meio que ofereça a mesma segurança. Nas extremidades dos
eletrodutos deve ser prevista proteção mecânica contra danificação do isolamento dos
condutores;

f) Deve ser construída uma caixa de passagem a 0,70 m do poste de derivação do ramal de
entrada subterrâneo;

g) O comprimento máximo retilíneo entre duas caixas de passagem é de 30 m;

h) Em todo ponto onde haja mudança de direção no caminhamento do ramal de entrada, com
ângulo superior a 45 graus, deve ser construída uma caixa de passagem;

i) É conveniente que as caixas de passagem sejam construídas de modo que permitam folga
nos condutores de acordo com o raio mínimo de curvatura especificado pelo fabricante;

j) As caixas de passagem devem ter dimensões mínimas internas de 0,80 x 0,80 x 0,80 m, com
uma camada de brita de 0,10 m no fundo da mesma. O tampão de entrada da caixa deve
permitir a inscrição de um círculo de 0,60 m de diâmetro;

k) Não serão aceitas emendas nem derivações nos cabos do ramal de entrada subterrâneo;

l) Quando for utilizada curva de 90 graus para permitir a descida ou subida dos condutores do
ramal de entrada subterrâneo, esta deve ter um raio de curvatura superior a 20 vezes o
diâmetro do cabo;

m) Todo ramal de entrada subterrâneo, de preferência, deve ser composto de 3 cabos


unipolares, recomendando-se a instalação de um cabo reserva da mesma natureza dos
cabos energizados;

n) As extremidades dos dutos, nas caixas de passagens, devem ser impermeabilizadas com
materiais que permitiam posterior remoção, sem danos aos dutos e ao isolamento dos cabos;

o) Os dutos devem ser instalados de modo a permitir uma declividade de 2% no sentido das
caixas de passagens, conforme mostra o Desenho 002.06.
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6.1.4.3 Ramal de Entrada Misto

É aquele constituído de uma parte aérea e outra subterrânea. Seu projeto e construção deve
obedecer às prescrições pertinentes dos ramais de entrada aéreo e subterrâneo. O trecho
subterrâneo não pode ultrapassar 50 metros de comprimento.

7 SUBESTAÇÕES

7.1 Recomendações Gerais


a) As subestações devem ser localizadas em local de livre e fácil acesso em condições
adequadas de iluminação, ventilação e segurança;

b) Todos os compartimentos da subestação devem ser destinados exclusivamente a instalação


de equipamentos de transformação, proteção, medição e outros, necessários ao atendimento
da unidade consumidora;

c) O arranjo dos equipamentos da subestação deve ser feito de modo a permitir facilidade de
operação e remoção;

d) A subestação deve ser provida de pelo menos uma unidade de extintor de incêndio para uso
em eletricidade, instalada nas imediações da porta de acesso a pessoas. O meio extintor
deve ser gás carbônico e o aparelho deve estar de acordo com a NBR-11.716;

e) Os corredores destinados à operação de equipamentos e os acessos devem ter dimensões


mínimas de acordo com a Tabela 1. Devem ficar permanentemente livres, não podendo em
hipótese alguma, ser empregados para outras finalidades;

f) Os postos devem ser providas de iluminação artificial e sempre que possível, de iluminação
natural. Devem possuir também iluminação de segurança, com autonomia mínima de 2 horas;

g) Todas as aberturas de iluminação e ventilação devem ser providas de telas metálicas


resistentes, com malha de no mínimo 5 mm e no máximo 13 mm, instaladas externamente.
Quando as aberturas tiverem por finalidade apenas a iluminação, as telas metálicas podem
ser substituídas por vidro aramado;

h) Os postos de transformação destinados a unidades de potência igual ou superior a 500 kVA,


em líquido isolante, devem dispor de um sistema de drenagem adequado, de maneira a
limitar a quantidade de óleo, que possivelmente possa ser derramado, devido a um
rompimento eventual do tanque do transformador. Como sugestão, ver Desenho 002.15;

i) As aberturas de acesso de serviço de emergência devem abrir para fora e apresentar


facilidade de abertura pelo lado interno;

j) As subestações devem ter características construtivas definitivas, ser de materiais


incombustíveis e de estabilidade adequada, oferecendo condições de bem-estar e segurança
aos operadores;

k) Devem ser atendidas as normas de segurança aplicáveis;

l) No interior dos postos deve estar disponível, em local de fácil acesso, um diagrama unifilar
geral da instalação;
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m) Devem ser fixadas externamente, nos locais possíveis de acessos à subestação e


internamente nos locais possíveis de acessos às partes energizadas, placas com os dizeres
“Perigo de Morte” e o respectivo símbolo;

n) Todos os dizeres das placas e esquemas devem ser em língua portuguesa, sendo permitido o
uso de línguas extrangeiras adicionais;

o) Quando o posto de transformação fizer parte integrante da edificação, somente será permitido
o emprego de líquidos isolantes não inflamáveis ou transformadores secos. Considera-se
como parte integrante o recinto não isolado ou desprovido de paredes de alvenaria e portas
corta-fogo;

p) As subestações que utilizam transformadores em líquido isolante não inflamável ou a seco


podem ser instalados em qualquer pavimento;

q) As dimensões e peso dos transformadores estão relacionados na Tabela 2, como orientação


ao projetista;

r) Os barramentos devem ser identificados com as seguintes cores:

– Fase A – AZUL
– Fase B – BRANCO
– Fase C – VERMELHO
– Neutro – AZUL CLARO

7.2 Subestação de Instalação Exterior

São consideradas aquelas instaladas ao ar livre. Podem ser em invólucros metálicos próprios para
uso ao tempo ou instaladas em postes. As subestações em invólucros metálicos devem atender ao
item 7.5.1. As instaladas em postes, devem atender os seguintes critérios:

a) Todas as partes energizadas do sistema primário devem ficar a uma altura mínima de 5 m em
relação ao solo.;

b) Os equipamentos devem apresentar condições necessárias de resistência e estabilidade,


como também de isolamento adequado para instalação ao tempo;

c) Admite-se a montagem de transformador em postes até a potência de 225 kVA


(Desenho 002.08);

d) É permitida a instalação da medição em mureta, distanciada, no máximo de 2 metros do


poste, ou diretamente fixada no corpo da estrutura.
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7.3 Subestação de Instalação Interior

São consideradas aquelas instaladas em locais inteiramente abrigados, cujos equipamentos não
estejam sujeitos a intempéries. Podem ser classificadas em:

7.3.1 Instalações ao Nível do Solo ou Acima

Devem satisfazer às seguintes prescrições:

a) Havendo mais de um pavimento, a comunicação entre eles deve ser feita por meio de escada
facilmente acessível, provida de corrimão e com largura mínima de 0,70 m. A distância entre
o plano do primeiro espelho da escada e qualquer equipamento não pode ser inferior a
1,60 m;

b) Nas subestações instaladas em nível superior ao do térreo deve ser prevista uma porta de
acesso à via pública, com a finalidade de locomover os equipamentos, com dimensões
mínimas iguais às do maior transformador mais 0,60 m;

c) As portas de acesso a pessoas devem ser metálicas ou totalmente revestidas em chapas


metálicas com dimensões mínimas de 0,80 x 2,10 m, abrindo, obrigatoriamente, para fora;

d) A ventilação interior da subestação deve ser feita através, de no mínimo, duas janelas,
construídas em forma de chicana com abertura mínima de 0,30 metros quadrados, para cada
100 kVA de capacidade instalada em transformação, sendo dispostas uma, o mais próximo
possível do teto e a outra a 0,20 m do piso de maior cota, se possível colocadas em paredes
opostas. Na impossibilidade de se ter ventilação natural, deve ser empregada ventilação
forçada, que pode ser através de ar condicionado ou exaustores, dimensionados conforme
Tabelas 18 ou 19;

e) O pé direito mínimo deve ser de 3 m. Quando existir viga, é admitida uma altura mínima de
2,50 m, medida na face inferior da viga, desde que mantidas as demais distâncias de
segurança;

f) O teto deve ser de concreto armado, com espessura mínima de 0,05 m;

g) As instalações com entrada aérea devem satisfazer as seguintes prescrições:


− A altura da bucha de passagem de média tensão, deve ser de no mínimo 5 m;
− A altura mínima do ponto de fixação dos isoladores de disco deve ser de 5,50 m;
− A espessura mínima das paredes internas deve ser de 0,15 m e das paredes externas de
0,30 m;
h) Nas instalações com entrada subterrânea, a espessura das paredes (internas e externas)
devem ser de no mínimo de 0,15 m;

i) Além destas devem ser observadas as alíneas “d”, “e”, “f” e “h” do subitem 7.1 e as alíneas
“a”, “c”, “d” e “e” do subitem 7.3.1;

j) As subestações de instalação acima do nível do solo devem ter sua laje convenientemente
projetada em função do peso dos equipamentos a serem instalados.
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7.3.2 Instalações Abaixo do Nível do Solo

A elaboração e apresentação do projeto deve satisfazer às seguintes prescrições:

a) As paredes, piso e teto devem apresentar total impermeabilidade contra infiltração de água;

b) Observadas as prescrições gerais sobre entrada e saída de energia, devem ser tomadas as
devidas precauções contra a entrada de água, devendo os dutos serem vedados nas suas
extremidades;
c) Todos os postos devem ser providos de no mínimo duas aberturas: uma para acesso de
material e outra para serviço de emergência, podendo esta última ser inscrita na abertura de
acesso de materiais;
d) As aberturas de acesso de materiais devem possuir dimensões compatíveis com o
equipamento;
e) Os acessos de serviço de emergência, quando laterais, devem ter as dimensões mínimas de
0,80 x 2,10 m, e quando localizados no teto, devem ter dimensões suficientes para permitir a
inscrição de um círculo de 0,60 m de diâmetro;
f) As paredes internas devem ter espessura mínima de 0,15 m;
g) Além destas, devem ser observadas as alíneas “d”, “e”, “f” e “h” do subitem 7.1 e as alíneas
“a”, “c”, “d” e “e” do subitem 7.3.1.

7.4 Subestações em Invólucros Metálicos


As subestações modulares em invólucros metálicos podem ser construídas de formas diversas,
obedecendo as recomendações desta NT- 002 e as distâncias da NBR-6979. Apresentamos
a seguir os tipos básicos mais comumente utilizados.

7.4.1 Invólucro Metálico para Transformador com Flanges Laterais

a) É uma subestação compacta que ocupa uma área reduzida, devendo ter grau de proteção
mínima IP3X, onde o numeral 3 refere-se à proteção indicada na Tabela 21 e X pode assumir,
dependendo da condição da instalação, qualquer valor da Tabela 22, de modo a oferecer
segurança aos operadores em geral;

b) É constituída de um transformador de construção especial, onde as buchas primárias e


secundárias são fixadas lateralmente à carcaça e protegidos por um flange de seção
retangular, que se acopla aos módulos metálicos, primários e secundários;

c) Os módulos metálicos podem ser complementados acoplando-se novos invólucros aos


existentes, caso haja necessidade de mais saída de ramais primários e secundários.

7.4.2 Invólucro Metálico para Transformador com Flanges Superior e Lateral

É constituído de um transformador de construção convencional, acoplado aos módulos metálicos,


primários e secundários, através de duas caixas flangeadas, sendo geralmente uma fixada na parte
superior do transformador e a outra lateralmente. Deve ter grau de proteção IP3X.
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7.4.3 Invólucro Metálico com Tela Aramada Lateral

Este tipo de subestação é constituída por transformadores instalados internamente a um invólucro


metálico cuja cobertura é constituída em chapa de aço, e lateralmente protegido por uma tela
aramada com malha de 5 a 13 mm, acoplados aos módulos metálicos primários e secundários.
Dado o seu baixo grau de proteção, os módulos de transformação, que geralmente são fabricados
com grau de proteção IPX1, não devem ser utilizados em ambientes poluídos notadamente por
materiais de fácil combustão, ou em áreas onde haja presença de pessoas não habilitadas ao
serviço de eletricidade. Só podem ser usados externamente se a tela não permitir que se atinja
parte energizada dos equipamentos com grau de proteção estabelecido no subitem 7.5.1.2.

7.4.4 Invólucro Metálico em Chapa de Aço para Transformador Convencional

Este tipo de subestação é constituída por transformador(es) instalado(s), internamente, a invólucros


metálicos, constituídos totalmente de uma chapa de aço de espessura adequada. A ventilação dos
módulos deve ser feita através de telas metálicas de 12 mm, ou por meio de venezianas
convenientemente dimensionadas. Recomenda-se a instalação de exaustores telados,
dimensionados conforme Tabela 18, montados no teto. Em módulos metálicos devem ser
acoplados lateralmente através de parafusos ou solda, constituindo um módulo compacto, cujo grau
de proteção é de, no mínimo, IP3X.

7.4.5 Invólucro Metálico com Chapa de Aço para Medição e Proteção

a) Este tipo de subestação é constituída de módulos metálicos que abrigam apenas a medição e
proteção;

b) O grau de proteção mínimo que deve apresentar este tipo de módulo é de IP3X.

7.5 Especificações das Subestações em Invólucros Metálicos


Os projetos de subestações modulares metálicos devem ser elaborados segundo a NBR-6979,
NBR-6146 e as prescrições gerais estabelecidas a seguir:

7.5.1 Quanto à Construção

7.5.1.1 Os invólucros metálicos destinados a circuitos primários ou secundários, contendo


equipamentos de medição, proteção e comando, devem ser ventilados através de venezianas ou
telas metálicas, construídas de maneira a apresentarem grau de proteção IPX4 para os invólucros
instalados ao tempo e IP2X para aqueles cuja instalação seja abrigada.

7.5.1.2 Os invólucros metálicos instalados ao tempo, com grau de proteção igual ou inferior a IP24
contendo circuitos primários e/ou secundários, devem ser localizados em áreas específicas dotadas
de barreiras contra aproximação de pessoas não qualificadas e animais.

a) Este grau de proteção implica em que os invólucros sejam protegidos contra os objetos
sólidos maiores que 12 mm, e contra água projetada de qualquer direção contra o invólucro;

b) As barreiras protetoras devem ser distanciadas de no mínimo 1,80 m dos invólucros, podem
ser constituídas de muro de alvenaria, tela metálica com malha de, no mínimo 50 mm ou
arame farpado devidamente fixado e distanciado de no máximo 100 mm.
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7.5.1.3 Os invólucros metálicos instalados em áreas abrigadas cujo acesso somente seja permitido
a pessoas habilitadas em serviço de eletricidade, contendo circuitos primários e/ou secundários,
devem ter grau de proteção contra objetos sólidos superiores a 12 mm e contra queda de gotas
d’água para uma inclinação máxima de 15°.

7.5.1.4 Os invólucros metálicos instalados em áreas abrigadas, cujo acesso seja permitido a
pessoas não qualificadas para o serviço de eletricidade, contendo circuitos primários e/ou
secundários, devem ter grau de proteção mínima IP32, isto é, devem ser protegidos contra a
penetração de objetos sólidos superiores a 2,5 mm e contra queda de gotas d’água para uma
inclinação máxima de 15°.

7.5.1.5 Não é permitida a instalação de chaves fusíveis indicadoras unipolares ou chaves


secionadoras fusíveis tripolares no interior dos cubículos metálicos (Veja proteção no Capítulo 9).

7.5.1.6 Devem ser obedecidas as distâncias mínimas entre as peças sob tensão e entre estas e as
que estão ligadas à terra, instaladas em invólucros metálicos, conforme Tabela 5.
A distância entre os apoios dos barramentos é em função da corrente de curto-circuito (Tabela 7 e
Tabela 8).

7.5.1.7 Os invólucros metálicos que contenham circuitos primários e/ou secundários devem ser
constituídos de forma a suportar os efeitos dinâmicos resultantes das correntes de curto-circuito
presumidas no ponto de instalação, devendo ter espessura mínima de 2,75 mm (12 USSG).

7.5.1.8 As chapas destinadas às portas, barreiras de proteção e divisórias devem ser no mínimo, de
2,0 mm (14 USSG), devendo ser soldados ou aparafusados todos os pontos necessários para a
formação de um conjunto estrutural rígido.

7.5.1.9 Não se aceita a utilização de parafusos nas chapas que permitam o acesso ao cubículo de
medição.

7.5.1.10 Quando for utilizada a chapa de aço de 2,0 mm (14 USSG) com área livre superior
a 3,15 m2., devem ser adotados reforços cruzados efeitos em perfil com aba não inferior a 25 mm.

7.5.1.11 Os perfis de aço para suporte dos isoladores dos barramentos devem ter aba de no
mínimo 50 mm.

7.5.1.12 Não deve ser possível abrir, desmontar ou remover, sem uso de ferramentas, as partes
externas dos invólucros metálicos que contenham equipamentos e dispositivos sob tensão primária.

7.5.1.13 A remoção das partes que dão acesso aos equipamentos inseridos nos invólucros
metálicos, contendo circuitos secundários, devem exigir o uso de ferramentas ou chave.

7.5.1.14 O espaçamento entre qualquer borda da porta, quando fechada, e a chapa metálica
adjacente dos invólucros metálicos contendo circuitos primários e secundários, não deve exceder a
3,0 mm.

7.5.1.15 Os acessos aos invólucros metálicos contendo circuitos primários devem possuir uma
barreira de proteção interposta entre os componentes ativos do circuito e a parte externa do
invólucro. A referida barreira pode ser construída em tela com malha não superior a 13 mm ou em
chapa de aço com espessura não inferior a 2,0 mm (14 USSG).
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7.5.1.16 Exige-se que o mecanismo de articulação das barreiras dos invólucros metálicos, contendo
circuitos primários e secundários, não permita, durante a remoção, a sua inclinação para o interior
dos invólucros.

7.5.1.17 Recomenda-se que a remoção da barreira de proteção dos invólucros metálicos, contendo
circuitos primários, deve implicar na desenergização do circuito principal através de um dispositivo
de intertravamento, mecânico ou eletromecânico.

7.5.1.18 A posição de operação das chaves secionadoras, que interrompam circuitos primários ou
secundários, deve ser visível.

7.5.1.19 Os invólucros metálicos instalados ao tempo, contendo circuitos primários e/ou


secundários, devem possuir cobertura com um declive de, no mínimo, 10% na direção oposta das
partes de acesso.

7.5.1.20 Devem ser previstos intertravamentos eletromecânicos para evitar operações das chaves
secionadoras, estando o disjuntor na posição fechada.

7.5.1.21 No caso dos cubículos alojarem disjuntores extraíveis, devem ser utilizados dispositivos de
intertravamento com as seguintes finalidades:

a) Evitar o deslocamento do disjuntor da posição de operação, ou para esta posição, quando


seus contatos estiverem fechados;
b) Evitar que o disjuntor seja fechado, a menos que os dispositivos primários de desconexão
estejam em contato total ou separados por uma distância segura;
c) Manter firmemente o disjuntor em uma posição de operação;
d) Descarregar, automaticamente, o mecanismo de fechamento, quando o disjuntor estiver
sendo retirado do cubículo.
7.5.1.22 Devem ser previstos meios de travamento (por exemplo: cadeados) em dispositivos
instalados nos circuitos principais, cuja operação incorreta possa causar danos, ou outros que
sejam usados para assegurar distâncias de isolação durante os trabalhos de manutenção.

7.5.1.23 As subestações modulares devem possuir uma placa de identificação metálica ou material
plástico duro, contendo as características físicas e elétricas, tais como:
a) Número de série de fabricação;
b) Data de fabricação;
c) Tipo de uso (interno ou externo);
d) Dimensões;
e) Peso;
f) Tensão nominal;
g) Freqüência;
h) Corrente nominal do barramento primário e do barramento secundário;
i) Nível de isolamento;
j) Grau de proteção.
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7.5.1.24 Os compartimentos destinados aos medidores devem ser providos de um ponto de luz de
no mínimo 40 W.

7.5.1.25 Os módulos metálicos de medição primária devem ser dotados de suportes destinados a
fixação dos transformadores de corrente e potencial (TC e TP), obedecendo à furação apresentada
no Desenho 002.17.

7.5.1.26 A caixa de medição deve ser interligada ao módulo de medição e ser fixada de modo a não
permitir a sua remoção. A espessura da chapa não deve ser inferior a 2 mm (14 USSG).

7.5.1.27 Os orifícios da caixa de medição destinados à passagem dos condutores de interligação


entre TP, TC e os medidores devem ter as suas bordas protegidas por material de superfícies lisas,
com diâmetro que permita a fixação de eletroduto de 50 mm.

7.5.2 Quanto à Instalação


7.5.2.1 As subestações modulares não devem ser instaladas em locais sujeitos a vibrações, a
abalroamento de automotivos ou a qualquer dano provocado por movimentação de peças.

7.5.2.2 Quando instalada ao tempo, deve ser evitada a localização da subestação modular sob
árvores.

7.5.2.3 Os invólucros metálicos não devem ser instalados em locais excessivamente úmidos ou
sujeitos a inundações.

7.5.2.4 Não é permitida a instalação dos invólucros metálicos sobre piso abaixo do qual passam
tubulações contendo gases ou líquidos combustíveis. Também veda-se a localização da
subestação modular em ambientes contendo depósitos de gases ou combustíveis inflamáveis.

7.5.2.5 Os compartimentos em alvenaria que abrigam subestações modulares, devem possuir


ventilação conforme item 7.3.1 alínea “d”

7.5.2.6 As paredes e piso devem apresentar total impermeabilidade contra infiltração de água.

8 MEDIÇÃO
8.1 Generalidades

a) A energia fornecida a cada unidade consumidora deve ser medida num só ponto. Não é
permitida medição única a mais de uma unidade consumidora;

b) A instalação de um único consumidor que, a qualquer tempo, venha a ser transformada em


múltiplas unidades consumidoras, deve ter suas instalações físicas e elétricas separadas,
com vista à adequada medição e proteção de cada consumidor que resultar da subdivisão.
Neste caso, o interessado deve obedecer as prescrições contidas na NT- 003;

c) Medidores, transformadores de corrente, de potencial, e condutores secundários de


interligação são fornecidos pela COELCE, cabendo ao interessado a reserva do espaço para
sua instalação;
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d) Para os efeitos desta Norma o consumidor é responsável, na qualidade de depositário a título


gratuito pela custódia dos equipamentos de medição conforme previsto na Resolução
456/2000 da ANEEL;

e) Os transformadores de medição devem ser usados exclusivamente para este fim, e instalados
em suporte ou cavalete padronizado nos Desenhos 002.16 e 002.17, ou outro tipo de
instalação previamente aprovada pela COELCE;

f) Os transformadores de potencial devem ser ligados antes dos transformadores de corrente,


no sentido fonte-carga;

g) O consumidor será responsável por danos causados aos equipamentos de medição ou ao


sistema elétrico da concessionária, decorrentes de qualquer procedimento irregular ou de
deficiência técnica das instalações elétricas internas da unidade consumidora.

h) A COELCE substituirá todo ou qualquer parte do equipamento de medição, sem ônus para o
usuário, caso apresente defeito ou falhas não decorrentes de mau uso do mesmo;

i) O cubículo de medição em alvenaria deve ter as dimensões mínimas estabelecidas no


Desenho 002.09, e ser destinado exclusivamente aos equipamentos de medição;

j) As caixas de medição estão padronizadas nos Desenhos 002.18 a 002.21;

k) O cubículo e equipamentos de medição no interior da caixa de medição de energia devem


ficar lacrados pela COELCE;

l) A porta do cubículo de medição deve ter medições mínimas de 0,80 x 2,10 m, conter
dispositivo para lacre e possuir a metade superior telada;

m) A medição deve ficar em local de fácil acesso e no máximo a 50 m do alinhamento da via


pública;

n) A altura do visor do medidor deve ficar de 1,5 a 1,6 m para o solo.

8.2 Tipos de Medição

A medição pode ser feita em tensão primária ou em tensão secundária, conforme o caso:
8.2.1 Medição em Tensão Primária de Distribuição
a) É obrigatória nos seguintes casos:
− quando existir mais de um transformador na unidade consumidora;
− quando a potência do transformador da subestação for superior a 225 kVA.

b) É permitida a medição em tensão primária de distribuição em subestações de potência igual


ou superior a 150 kVA;

c) A medição deve ser feita a dois elementos, utilizando-se para isto dois transformadores de
potencial e dois de corrente;

d) O seccionamento e/ou a proteção ficarão após a medição, no sentido da carga.


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8.2.2 Medição em Tensão Secundária

a) É utilizada em todos os casos que não exijam a medição em tensão primária de distribuição;

b) A medição deve ser feita a três elementos, utilizando-se, quando for o caso, três
transformadores de corrente;

c) O transformador de distribuição, com medição secundária, quando em subestações


abrigadas, deve ter as buchas de BT convenientemente seladas pela COELCE.

9 PROTEÇÃO ELÉTRICA E SECCIONAMENTO


9.1 Condições Gerais
a) Os equipamentos de proteção são destinados a detectar condições anormais de serviço, tais
como sobrecarga, curto-circuito, sobretensão, subtensão e a desligar a parte defeituosa, a fim
de limitar possíveis danos e assegurar o máximo de continuidade de serviço. Com esse
objetivo, o sistema deve ser estudado de tal forma que somente devem operar os
equipamentos de proteção ligados diretamente ao elemento defeituoso;

b) Qualquer instalação deve ser executada levando em consideração a necessária coordenação


de todo o sistema de proteção;

c) A instalação de chaves secionadoras e chaves fusíveis deve ser feita de forma a impedir o
seu fechamento pela ação da gravidade;

d) As chaves secionadoras e chaves fusíveis devem ser dispostas de forma que quando
abertas, as partes móveis não estejam sob tensão;

e) As chaves secionadoras e chaves fusíveis devem ser instaladas em locais de fácil acesso,
possibilitando sua visualização, pronta manobra e manutenção;

f) As chaves que não possuam características adequadas para manobras em carga devem ser
instaladas com a indicação seguinte:
“Esta chave não deve ser manobrada em carga”.
9.2 Proteção Contra Surtos de Tensão Provocados por Descargas Atmosféricas e Manobras

9.2.1 A proteção deve ser feita através da instalação de um pára-raios, por fase, localizado de
acordo com os seguintes critérios:

a) Unidade Consumidora com Ramal de Entrada Aéreo:


– nas entradas dos cubículos de transformação, medição, controle e utilização;
– nos pontos de mudanças de impedância característica das linhas;
– nos pontos de conexão de redes nuas com rede isolada;
– quando a subestação for abrigada, deve se localizar imediatamente antes das buchas de
passagem de entrada;
– quando a subestação for de instalação exterior aérea, deve se localizar na estrutura de
transformação, conforme Desenho 002.08;
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b) Unidade Consumidora com Ramal de Entrada Subterrâneo ou Misto:

– independentemente da localização do Ponto de Entrega, o conjunto de pára-raios deve ser


instalado imediatamente antes dos terminais externos do cabo do ramal de entrada
subterrâneo, e em todos os pontos de interligação da rede aérea com o ramal subterrâneo.

9.2.2 É opcional a utilização de pára-raios internamente ao posto de medição, e na extremidade


interna do ramal de entrada subterrâneo.

9.2.3 Quando, partindo do posto de medição, existir ramal aéreo de média tensão com mais de
100 metros de extensão, é exigida a instalação de outro conjunto de pára-raios na saída do
mesmo.

9.3 Proteção Elétrica contra Condições Anormais de Serviço

a) A proteção contra curto-circuito é feita através da instalação de um conjunto de chaves


fusíveis indicadoras unipolares no ponto de derivação do ramal de ligação. É instalada pela
COELCE com participação financeira do interessado. Sua operação é de exclusiva
responsabilidade da COELCE;

b) Quando a capacidade instalada for superior a 300 kVA é exigido a instalação de um disjuntor
geral, com desligamento automático, com capacidade de ruptura de, no mínimo, 350 MVA.
Associado ao disjuntor deve ter um relé de proteção, multifunção, com as funções 50/51 e
50/51N, de fase e neutro respectivamente. As curvas dos relés devem estar de acordo com a
Norma IEC;

– sugere-se a colocação de proteção contra subtensão e sobretensão com temporização


(funções 27 e 59);

– antes do disjuntor deve ser instalado um dispositivo com seccionamento tripolar visível
com intertravamento com o disjuntor. O seccionamento é dispensável apenas quando o
disjuntor for do tipo extraível, desde que seja garantido o afastamento dos contatos fixos;

– quando houver um ou mais postos de transformação afastados do cubículo de medição e


proteção geral, com ou sem cubículo de transformação anexo, é obrigatório a utilização do
disjuntor na saída de cada alimentador quando a potência individual por posto de
transformação for superior ou igual a 300 kVA ou chave secionadora fusível com
características adequadas quando a potência individual por posto de transformação for
inferior a 300 kVA. Quando for instalada chave secionadora fusível interna, a mesma deve
ter comando simultâneo;

– os transformadores de corrente (TC) para alimentação dos relés devem ser instalados logo
após o dispositivo de seccionamento que precede o disjuntor geral da subestação.

c) Subestação com capacidade instalada inferior a 300 kVA;


– quando o posto de transformação for anexo ao de medição é admitida a proteção através
de um conjunto de chaves fusíveis com características adequadas que, em subestações
abrigadas, deve ser associado a dispositivos de seccionamento tripolar simultâneo;
– quando o(s) posto(s) de transformação forem afastado(s) do de medição, é aconselhável a
instalação de um disjuntor, com desligamento automático imediatamente após o posto de
medição.
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d) Nas subestações em invólucros metálicos, independente da potência do(s) transformador(es),


as proteções primária e secundária devem ser feitas através de disjuntores. O disjuntor
primário deve ser atuado por dispositivos que executem as funções 50 / 51e 50 / 51N de fase
e de neutro respectivamente, conforme Norma IEC;

e) Os circuitos secundários derivados dos transformadores da subestação devem ser providos


de chave secionadora tripolar abertura simultânea, operação em carga com dispositivo de
proteção ou de disjuntores tripolares magnéticos ou termomagnéticos com capacidade de
ruptura adequada ao nível de curto-circuito previsto nos seus terminais (Tabela 20). Aceita-se
o emprego de fusíveis antes dos disjuntores com a finalidade de limitar o valor de crista da
corrente de curto-circuito;

f) Nas subestações com medição em tensão primária, a proteção geral deve ser instalada logo
após os transformadores de medição;

g) Não é permitido a ligação em paralelo de banco de transformadores monofásicos com


trifásicos;

h) Os circuitos primários de transformadores ligados em paralelo, devem dispor individualmente


de secionamento, não sendo permitida a utilização de chaves fusíveis;
i) Os circuitos secundários derivados de transformadores ligados em paralelo devem ser
providos de chaves secionadoras tripolares, abertura simultânea, operação em carga com
dispositivo de proteção ou de disjuntores tripolares, magnéticos ou termomagnéticos, com o
elemento térmico ajustável, instaladas antes do barramento;
j) A utilização do dispositivo de partida (chave estrela-triângulo, compensadora, reostato de
partida, soft-starter) fica a critério do consumidor desde que durante a partida dos motores, a
queda de tensão no ponto de entrega seja igual ou inferior a 3 por cento.

10 ATERRAMENTO

10.1 Sistema de Aterramento da Subestação


Deve obedecer aos seguintes requisitos:
a) Os equipamentos da subestação devem estar sobre a área ocupada pela malha de terra.
Quando isto for de todo impossível, o interessado deve consultar a COELCE;

b) O valor máximo de resistência de malha de terra deve ser de 10 ohms. Caso a medição
efetuada pela COELCE acuse valor superior ao supra citado, o interessado deve tomar
medidas técnicas de caráter definitivo para reduzir a resistência a um valor igual ou inferior;

c) Os eletrodos de terra verticais devem ter dimensões mínimas de 2,40 m de comprimento.


Podem ser constituídos de vergalhão de aço cobreado de diâmetro mínimo de 15 mm ou de
outro material que preserve suas condições originais ao longo do tempo. Não é permitida a
utilização de elementos ferrosos, mesmo que sejam zincados (cantoneira de aço zincado,
cano de aço zincado, etc.);

d) Devem ser utilizados, no mínimo, 6 eletrodos verticais;

e) A distância entre os eletrodos verticais deve ser de, no mínimo, 3 m e ter disposição
retangular;
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f) O condutor de aterramento que liga o terminal ou barra de aterramento principal à malha de


terra deve ter sua seção mínima de 50 mm2,

g) Devem ser ligados ao sistema de aterramento por meio de condutor de cobre nu, de bitola
mínima de 25 mm2, os seguintes componentes de uma subestação:
− todas as ferragens para suporte de chaves, isoladores, etc.;
− portas e telas metálicas de proteção e ventilação;
− blindagem dos cabos isolados;
− carcaça dos transformadores de potência e de medição, geradores (se houver),
disjuntores, capacitores, etc.;
− todos os cubículos em invólucros metálicos mesmo que estejam acoplados;
− neutro do transformador de potência e gerador (se houver);
− condutores de proteção da instalação.

h) Devem ser aterradas as blindagens dos cabos subterrâneos em uma das extremidades,
qualquer que seja o seu comprimento. A segunda extremidade pode ser aterrada, desde que
a circulação de corrente através da blindagem e a transferência de potencial estejam dentro
de limiteis aceitáveis;

i) Todas as ligações devem ser feitas com conectores apropriados, preferindo-se a utilização de
soldas do tipo exotérmica;

j) Os pontos de conexão das partes metálicas não energizadas ligadas ao sistema de


aterramento devem estar isentos de corrosão, graxa ou tinta protetora.

10.2 Sistema de Aterramento dos Pára-raios

Deve obedecer os seguintes requisitos:

a) O sistema de aterramento do pára-raios deve ser feito, independentemente do sistema de


aterramento da subestação, desde que a distância horizontal entre o ponto de sua instalação
seja igual ou superior a 15 m;

b) Quando o aterramento do pára-raios for independente, devem ser utilizados, no mínimo, três
eletrodos verticais de mesmas características do sistema de aterramento da subestação;

c) O condutor de interligação entre o terminal dos pára-raios e os eletrodos de terra deve ser o
mais retilíneo possível, de cobre e ter seção mínima igual a 25 mm2;

d) O aterramento da blindagem das muflas e dos pára-raios, quando instalados na mesma


estrutura, deve ser feito através de um único condutor;

e) O eletroduto de aço zincado do ramal de entrada deve ser aterrado. Não é permitido vazar a
parede do eletroduto para introduzir parafuso cuja extremidade possa danificar, por atrito, a
isolação do condutor.
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11 ESPECIFICAÇÃO RESUMIDA DOS EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS

Os materiais e equipamentos elétricos a serem utilizados tanto na entrada como nas instalações da
unidade consumidora, devem atender no mínimo as seguintes características:

Zona de Corrosão Zona de Corrosão


Equipamentos Desprezível ou Severa ou
Moderada Muito Severa
1 Chave Fusível Unipolar (uso exterior)
Classe de Tensão 15 kV 25 kV
Corrente Nominal 300 A 300 A
Capacidade de Ruptura Simétrica 10 kA 6,3 kA
Nível de Isolamento (NI) 95 kV 110 kV
2 Chave Secionadora Unipolar (uso exterior)
Classe de Tensão 15 kV 25 kV
Corrente Nominal 400 A 400 A
Nível de Isolamento (NI) 95 kV 110 kV
3 Chave Secionadora Tripolar (uso interior)
Classe de Tensão 15 kV 15 kV
Corrente Nominal Mínima 400 A 400 A
Nível de Isolamento (NI) 95 kV 110 kV
4 Chave Secionadora Fusível Tripolar (uso interior)
Classe de Tensão 15 kV 15 kV
Corrente Nominal 100 A 100 A
Nível de Isolamento (NI) 95 kV 110 kV
5 Disjuntor de Média Tensão
Classe de Tensão 15 kV 15 kV
Corrente Nominal Mínima 400 A 400 A
Capacidade de Ruptura mínima 350 MVA 350 MVA
Nível de Isolamento (NI) 95 kV 110 kV
6 Pára-Raios
Classe de Tensão 15 kV 15 kV
Capacidade Mínima de Ruptura 10 kA 10 kA
Nível de Isolamento (NI) 95 kV 110 kV
7 Condutores Nus do Ramal de Ligação Cobre ou Alumínio Cobre
2
Seção mínima 25 mm / 2 AWG 25 mm2
8 Condutores Isolados Cobre Cobre
Isolação Mínima 8,7 / 15 kV 8,7 / 15 kV
Conforme Conforme
Seção (mínimo 25 mm2)
Potência Instalada Potência Instalada
9 Barramento de Cobre Nu Conforme Tabela 4 Conforme Tabela 4
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10 Isoladores de Disco (cadeia) Com 2 isoladores Com 3 isoladores


11 Transformador de Distribuição
Classe de Tensão 15 kV 15 kV
Buchas de Média Tensão 25 kV 25 kV
Material do Tanque Aço Pintado Liga de Alumínio
Tensão Primária Nominal 13,8 kV 13,8 kV
12 Tensão Secundária Nominal 380/220 V 380/220 V

12 GERAÇÃO PRÓPRIA

Para instalação de grupo gerador particular, em unidades consumidoras atendidas pelo sistema da
COELCE, deve ser obrigatoriamente apresentado projeto para análise.
A instalação de geração alternativa ou de emergência deve assegurar boas condições técnicas e
de segurança devendo obedecer as Decisões Técnicas DT-033 e DT-104 e às seguintes
prescrições:

12.1 Geradores com Interrupção na Transferência de Cargas

a) Não será permitido o paralelismo entre os geradores e o sistema elétrico da COELCE;


b) Quando um grupo gerador suprir os mesmos circuitos alimentados pela COELCE em regime
normal, será exigida uma chave com intertravamento mecânico ou eletromecânico visível,
capaz de evitar o paralelismo do grupo gerador com o sistema COELCE;
c) A energia elétrica proveniente do gerador não pode causar nenhuma interferência no sistema
elétrico e na medição da COELCE.
12.2 Geradores sem Interrupção na Transferência de Cargas (Transferência em Rampa)
a) No sistema de transferência em rampa, no qual as cargas são transferidas da rede para o
grupo gerador e vice-versa de forma ininterrupta, é permitido o paralelismo momentâneo
entre o grupo gerador e o sistema elétrico da COELCE, garantindo um tempo máximo de 15s
de paralelismo;
b) A energia fornecida por duas fontes distintas deve ser supervisionada por uma Unidade de
Supervisionamento e Controle, com o objetivo de controlar, supervisionar o sincronismo,
como também proteger o sistema de possíveis defeitos no grupo gerador;
c) A energia elétrica proveniente do gerador não pode causar nenhuma interferência na medição
da COELCE;
12.3 Recomendações de Segurança

a) Os grupos geradores devem ser operados apenas por pessoal qualificado;


b) É de total responsabilidade do proprietário do grupo gerador qualquer problema que venha a
ocorrer e que possa ocasionar danos a pessoas ou bens, inclusive ao funcionamento do
sistema elétrico da COELCE;
c) Todas as caixas e dutos até a medição devem ser selados;
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d) A cabine onde está localizado o gerador não deve servir de depósito, nem para guardar
qualquer tipo de material;
e) Na porta da cabine do gerador dever ter uma placa de advertência visível, indicando perigo.
12.4 Instalação do Grupo Gerador

a) O grupo gerador deve ficar em área segura e fisicamente separada do recinto onde estão
instalados os equipamentos da subestação;
b) A instalação do grupo gerador deve ser em local apropriado com ventilação natural ou forçada
e iluminação adequada e deve possuir espaço livre suficiente para facilitar a sua operação e
manutenção.
12.5 Intertravamento Elétrico
Para instalação de grupo gerador com sistema de transferência de carga sem interrupção, deve ser
firmado um Acordo Operacional entre a COELCE e o proprietário do grupo gerador, conforme
indicado na Decisão Técnica DT-104.
12.6 Termo de Responsabilidade
Para instalação de grupo gerador com sistema de transferência de carga com interrupção, deve ser
firmado um Termo de Responsabilidade por Operação de Grupo Gerador pelo proprietário,
conforme indicado na DT-104.
12.7 Acordo Operacional
É permitido o intertravamento somente elétrico se o sistema de transferência for em rampa e
possuir as proteções indicadas na DT-033 ou DT-104.

13 PROJETO
A execução das instalações, sejam novas, reformas ou ampliações, deve ser precedida de projeto,
assinado por engenheiro eletricista devidamente registrado no Conselho Regional de Engenharia,
Arquitetura e Agronomia – CREA.
Os projetos elétricos de todas as unidades consumidoras atendidas em tensão primária de
distribuição devem ser analisados e aceitos pela COELCE.

13.1 Apresentação do Projeto


13.1.1 O projeto deve ser apresentado em 3 (três) vias, sem rasuras, contendo no mínimo os
seguintes requisitos:
a) Memorial descritivo, também em 3 vias assinadas pelo Engenheiro Responsável, devendo
conter as seguintes informações:
− natureza das atividades desenvolvidas na unidade consumidora, a finalidade de utilização
da energia elétrica, indicando a atividade de maior carga;
− data prevista para a ligação;
− quadro de carga instalada, em kW;
− demonstrativo do cálculo de demanda efetiva;
− previsão de aumento da carga existente, caso haja;
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− nível de curto-circuito trifásico simétrico nos terminais do dispositivo de proteção geral de


baixa tensão;
− cálculo da coordenação e seletividade da proteção, baseado em dados do sistema,
fornecidos pela COELCE;
− uma via do manual de instrução do relé;
− características do grupo gerador, caso haja;
− cronograma das cargas a serem instaladas.
b) Uma via da Anotação de Responsabilidade Técnica – ART emitida pelo CREA;
c) Licença emitida pelo órgão responsável pela preservação do meio ambiente, quando a
unidade consumidora localizar-se em área de preservação ambiental;
d) Autorização federal para construção de linha destinada a uso exclusivo do interessado;
e) Os desenhos devem ser apresentados em cópias heliográficas ou originais obtidos a partir de
impressoras gráficas ou plotter, com dimensões padronizadas pela NBR-10.068 da ABNT;
f) Planta de situação, identificando a localização exata da obra e o ponto de entrega pretendido,
incluindo as ruas adjacentes quando localizado em área urbana, o código da estrutura mais
próxima quando localizado em área rural e algum ponto de referência significativo. Caso haja
subestação afastada do cubículo de medição, indicar também o caminhamento dos
condutores primários e localização das caixas de passagem;
g) Diagrama unifilar, contendo todos os equipamentos, dispositivos e materiais essenciais,
desde o ponto de entrega até a proteção geral de baixa tensão, contendo, ainda, os seus
principais valores elétricos nominais, faixas de ajustes e ponto de regulação. Caso exista
geração própria, indicar o ponto de reversão com a instalação ligada à rede de suprimento da
COELCE, detalhando o sistema de reversão adotado, conforme Capítulo 12;
h) Arranjo físico das estruturas e equipamentos, tais como:
− detalhes da entrada, contendo cortes da estrutura do ponto de entrega e do ramal de
entrada;
− posto de medição, indicando a posição e o tipo do quadro de medição;
− posto de proteção, seccionamento e de transformação;
− barramento primário;
− indicação da seção e do tipo de isolamento dos condutores;
− indicação da seção das barras e a distância entre os apoios do barramento primário e do
barramento secundário principal (como orientação, Tabelas 4 a 10);
− detalhe das aberturas de ventilação;
− planta detalhada da malha de terra;
− desenhos com cortes dos invólucros metálicos.

13.1.2 Para os projetos que envolvam a construção de rede primária ou que estejam localizados
em áreas rurais, devem ser apresentados também:
a) Planta de situação da propriedade;
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b) Mapa-chave da rede, em escala de 1:5000, contendo o posto de medição, os postos de


transformação e acidentes geográficos significativos;

c) Desenho plani-altimétrico do caminhamento da rede, identificando a locação e tipos de


estruturas primárias e secundárias, segundo o Padrão adotado pelo Projetista. O referido
desenho deve ser apresentado em escala vertical de 1:500 e horizontal de 1:5000;

d) O desenho plani-altimétrico deve conter os seguintes detalhes, caso hajam:


− redes e linhas elétricas e de telecomunicações existentes;
− ferrovias, rodovias e demais locais de trânsito de veículos;
− rios, açudes ou lagoas;
− obras de engenharia que possam interferir no projeto;
− tipo de solo e de vegetação.

e) Quando os Padrões de Estrutura empregados no projeto de rede forem diferentes dos


Padrões de Estrutura em vigor na COELCE ou adotados pelas NBR- 5433 e 5434 da ABNT, o
interessado deve apresentar os desenhos das estruturas utilizadas, com detalhes que
possibilitem uma avaliação quanto à segurança e confiabilidade;

f) Diagrama unifilar do ponto de entrega de energia até os terminais da proteção geral de Baixa
Tensão de cada posto de transformação.

13.2 Análise e Aceitação do Projeto

a) A análise do projeto, pela COELCE, vai do ponto de ligação até a proteção geral de baixa
tensão;
b) Para sua aceitação pela COELCE o projeto deve obrigatoriamente estar de acordo com as
normas e padrões da COELCE, com as normas da ABNT e com as normas expedidas pelos
órgãos oficiais competentes;
c) Uma vez aceito o projeto, a COELCE devolverá uma das vias ao interessado;
d) Toda e qualquer alteração no projeto, já aceito, somente pode ser feita através do
responsável pelo mesmo, mediante consulta à COELCE;
e) A COELCE poderá recusar a proceder a ligação da unidade consumidora caso haja
discordância entre a execução das instalações e o projeto aceito;
f) A COELCE dará um prazo de, no máximo, 24 meses a partir do dia da aceitação do projeto,
para que o mesmo tenha sua ligação solicitada, após esse prazo a aceitação do projeto torna-
se sem efeito.
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14 CRITÉRIOS PARA CÁLCULO DE DEMANDA

O projetista deve apresentar o Memorial Descritivo e demonstrativo de cálculo da demanda máxima


presumível da instalação. Como sugestão, a COELCE apresenta a metodologia seguinte, podendo,
no entanto, o interessado recorrer a outra fórmula de cálculo, desde que devidamente demonstrada
e justificada.

 0,77 
D= a + 0,7b + 0,95c + 0,59 d + 1,2 e + F + G kVA
 Fp 

D - demanda total da instalação, em kVA;


a - demanda das potências, em kW, para iluminação e tomadas de uso geral (ventiladores,
máquinas de calcular, televisão, som, etc.) calculada conforme Tabela 11;
Fp - fator de potência da instalação de iluminação e tomadas. Seu valor é determinado em função
do tipo de iluminação e reatores utilizados;
b - demanda de todos os aparelhos de aquecimento, em kVA (chuveiro, aquecedores, fornos,
fogões, etc.), calculada conforme Tabela 12;
c - demanda de todos os aparelhos de ar condicionado, em kW, calculada conforme Tabela 13;
d - potência nominal, em kW, das bombas d’água do sistema de serviço da instalação (não
considerar bomba de reserva);
e - demanda de todos os elevadores, em kW, calculada conforme Tabela 15.
O valor de F deve ser determinado pela expressão:

F = ∑ (0,87 Pnm × Fu × Fs)

Pnm - potência nominal dos motores em cv utilizados em processo industrial;


Fu - fator de utilização dos motores, fornecido na Tabela 16;
Fs - fator de simultaneidade dos motores, fornecidos na Tabela 17;
G - outras cargas não relacionadas em kVA.
Neste caso o projetista deve estipular o fator de demanda característico das mesmas.

NOTAS:

1) Nas instalações cujos motores operem com um alto índice de simultaneidade, tal como nas
indústrias de fiação e de tecelagem, o projetista pode adotar outros valores para Fs;
2) Para o dimensionamento da potência do transformador, é admitido um valor de, no máximo,
30% superior ao da demanda calculada segundo a fórmula apresentada nesta Norma, desde
que este acréscimo seja plenamente justificado pelo projetista;
3) O dimensionamento dos condutores e proteção no secundário do transformador, devem ser
calculados, em função da potência do mesmo. (como orientação veja Tabela 20);
4) É permitido, no máximo 10% da carga instalada de iluminação e tomadas para os circuitos de
reserva.
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ANEXOS

ANEXO I – Modelo de Requerimento para Consulta Prévia

À
Companhia Energética do Ceará - COELCE
_____________________________________________ vem, pelo presente consultar sobre o
anteprojeto anexo das Instalações Elétricas em sua propriedade (*) _________________________
______________________________ sito a ____________________________________________
CEP ____________ Cidade ________________ Município _______________________________
fornecendo-lhe as seguintes informações adicionais:
DADOS DO PROPRIETÁRIO DADOS DO ENGENHEIRO RESPONSÁVEL

Nome________________________________ Nome _________________________________

End._________________________________ End. __________________________________

_____________________________________ _______________________________________

CEP Cidade CEP Cidade

Fone(fax)_____________________________ Fone(fax) ______________________________

Potência a ser instalada ______________ kVA


Ramo de atividade a que se destina a instalação ________________________________________
Data prevista para o início da construção das instalações _________________________________
Data prevista para a alimentação do canteiro de obra ____________________________________
Data prevista para o início de operação _______________________________________________
(*) Edifício, Fábrica, Sítio, Hospital, ETC.

____________________, _____ de _________________de________

_____________________________________________
Proprietário
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ANEXO II – Modelo de Requerimento para Aceitação de Projeto

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__________________________________________________ vem pelo presente solicitar de V.Sa.,

aceitação das Instalações Elétricas, de sua propriedade, denominada _______________________

______________________________ sito a ____________________________________________

Número __________ Cidade __________________ Município de __________________________

conforme consulta feita a esta Companhia, no Processo de número _________________________

____________________, _____ de ______________________de ____________

_____________________________________________________
Proprietário

Atesto que as Instalações Elétricas acima mencionadas foram por mim projetadas de acordo com
as Normas Técnicas vigentes no País e instruções gerais da COELCE.

____________________________________________________
Assinatura do Engenheiro

Nome do Engenheiro

CREA número

CIC número

Endereço

Telefone
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ANEXO III – Modelo de Requerimento para Inspeção e Ligação

Companhia Energética do Ceará - COELCE

__________________________________________________ vem pelo presente solicitar de V.Sa.,

a inspeção e posterior ligação das Instalações Elétricas, de sua propriedade, denominada _______

______________________________ Sítio/Rua/Av. ______________________________________

Número _________ Cidade __________________ Município de ___________________________,

conforme projeto aceito por esta Companhia, em Processo de número ______________________

_________________, _____ de ______________________de ____________

_____________________________________________________
Proprietário

Atesto que as Instalações Elétricas acima mencionadas foram por mim executadas de acordo com
as Normas Técnicas vigentes no País e instruções gerais da COELCE, e estão em condições de
serem ligadas ao sistema.

____________________________________________________
Assinatura do Engenheiro

Nome do Engenheiro

CREA número

CIC número

Endereço

Telefone
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ANEXO IV – Modelo de Pedido de Aumento de Carga

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_______________________________________________ vem, pelo presente solicitar autorização,

de acordo com a legislação vigente, para um aumento de potência de _______________ kVA, nas

suas instalações, em sua propriedade, denominada _____________________________________

_____________ sito a _____________________________________________________________

Número _________ Cidade _________________ no Município de __________________________,

conforme aceito por esta Companhia em processo número ________________________________

_______________________, _____ de __________________ de __________

______________________________________________
Proprietário
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TABELAS

TABELA 1 – Dimensões dos Corredores de Controle e Manobra


Valores Mínimos

Disposição do Equipamento
Corredores
Unilateral (m) Bilateral (m)
Controle 0,80 1,00
Manobra 1,00 1,20

TABELA 2 – Dimensões dos Transformadores Trifásicos


Valores Máximos (*)

Potência Altura Largura Profundidade Massa


(kVA) (mm) (mm) (mm) (kg)
15 920 785 635 185
30 1000 810 645 242
45 1025 950 665 310
75 1110 1110 685 420
112,5 1135 1260 730 556
150 1150 1315 850 710
225 1255 1560 880 846
300 1260 1680 950 1000
500 1335 1775 970 1500

OBS: (*) Valores Obtidos de Catálogos de Diversos Fabricantes


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TABELA 3 – Dimensionamento dos Elos Fusíveis Primários

Potência do Transformador
Elo Fusível
(kVA)
Até 15 1H
30 2H
45 3H
75 5H
112,5 6K
150 8K
225 10 K
300 15 K
500 25 K
750 40 K
1000 50 K
1500 65 K
2000 100 K
2500 -

TABELA 4 – Dimensões Mínimas do Barramento de Média Tensão

Potência dos Barramento Retangular Fio ou Vergalhão


Transformadores de Cobre de Cobre
(kVA) Polegada (mm) (mm²) Diâmetro (mm)
Até 700 1/2 “ x 1/8” 12,70 x 3,17 25 5,6
701 a 2500 3/4" x 3/16” 19,05 x 4,76 35 6,8
2501 a 5000 1” x 3/16 25,40 x 4,77 120 12,7

TABELA 5 – Afastamento dos Barramentos de Média Tensão no Interior de Cubículos


Metálicos

Serviço Interno Serviço Externo


Fase-Fase Fase-Terra Fase-Fase Fase-Neutro
(mm) (mm) (mm) (mm)
Mínimo Recomendado Mínimo Recomendado Mínimo Recomendado Mínimo Recomendado
150 200 115 150 170 300 130 200
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TABELA 6 – Capacidade de Corrente do Barramento de Baixa Tensão

Barramento

Corrente Seção transversal Seção transversal


(A) ( mm ) (polegadas)

144 12,70 x 3,18 1/2" x 1/8”


208 19,00 x 3,18 3/4" x 1/8”
250 25,40 x 3,18 1" x 1/8”
340 25,40 x 4,77 1" x 3/16”
370 38,10 x 3,18 1.1/2" x 1/8”
400 25,40 x 6,35 1" x 1/4”
460 38,10 x 4,77 1.1/2" x 3/16”
544 38,10 x 6,35 1.1/2" x 1/4”
595 50,80 x 4,77 2" x 3/16”
600 25,40 x 12,70 1" x 1/2”
700 50,80 x 6,35 2" x 1/4”
850 63,50 x 6,35 2.1/2" x 1/4”
1000 70,20 x 6,35 2.3/4" x 1/4”
1010 50,80 x 12,70 2" x 1/2”
1130 88,90 x 6,35 3.1/2" x 1/4”
1250 101,60 x 6,35 4" x 1/4”
1425 76,20 x 12,70 3" x 1/2”
1810 101,60 x 10,70 4" x 1/2”

NOTA:
O barramento foi dimensionado de modo a suportar a elevação máxima de 30ºC em relação ao
ambiente.
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TABELA 7 – Dimensionamento pelo Esforço Mecânico do Barramento

Barramento (mm) Face Estreita em Paralelo (Horizontal) Corrente de curto-circuito (kA)


Base Altura 5 10 15 20 30 40 50 60
12.7 3.18 40.21 160.83 361.87 643.32 1447.47 2573.28 4020.75 5789.88
19.0 3.18 26.88 107.50 241.88 430.01 967.52 1720.04 2687.56 3870.08
25.4 3.18 20.10 80.42 180.93 321.66 723.74 1286.64 2010.38 2894.94
38.1 3.18 13.40 53.61 120.62 214.44 482.49 857.76 1340.25 1929.96
25.4 4.77 8.94 35.74 80.42 142.96 321.66 571.84 893.50 1286.64
38.1 4.77 5.96 23.83 53.61 95.31 214.44 381.23 595.67 857.76
50.8 4.77 4.47 17.87 40.21 71.28 160.83 285.92 446.75 643.32
25.3 6.35 5.04 20.17 45.38 80.67 181.50 322.67 504.18 726.02
38.1 6.35 3.36 13.44 30.25 53.78 121.00 215.12 336.12 484.01
50.8 6.35 2.52 10.08 22.69 40.33 90.75 161.34 252.09 363.01
63.5 6.35 2.02 8.07 18.15 32.27 72.60 129.07 201.67 290.41
70.2 6.35 1.82 7.30 16.42 29.19 65.67 116.75 182.42 262.69
88.9 6.35 1.44 5.76 12.96 23.05 51.86 92.19 144.05 207.43
101.6 6.35 1.26 5.04 11.34 20.17 45.38 80.67 126.04 181.50
25.4 12.7 1.26 5.04 11.34 20.17 45.38 80.67 126.04 181.50
50.8 12.7 0.63 2.52 5.67 10.08 22.69 40.33 63.02 90.75
76.2 12.7 0.42 1.68 3.78 6.72 15.13 26.89 42.01 60.50
101.6 12.7 0.32 1.26 2.84 5.04 11.34 20.17 31.51 45.38

NOTAS:
1. O esforço atuante na barra de cobre não pode ultrapassar o seu limite elétrico avaliado em
20 daN/mm²;
2. Considerou-se o espaçamento entre isoladores igual a 500 mm e a distância entre os
condutores igual a 80 mm.
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TABELA 8 – Dimensionamento do Barramento pelo Esforço Mecânico

Barramento (mm) Face Estreita em Paralelo (Vertical) Corrente de curto-circuito (kA)


Base Altura 5 10 15 20 30 40 50 60
3.18 12.7 10.07 40.27 90.61 161.08 362.44 644.33 1006.77 1449.75
3.18 19.0 4.50 17.99 40.48 71.97 161.93 287.88 449.81 647.73
3.18 25.4 2.52 10.07 22.65 40.27 90.61 161.08 251.69 362.44
3.18 38.1 1.12 4.47 10.07 17.90 40.27 71.59 111.86 161.08
4.77 25.4 1.68 6.71 15.10 26.85 60.41 107.39 167.80 241.63
4.77 38.1 0.75 2.98 6.71 11.93 26.85 47.73 74.58 107.39
4.77 50.8 0.42 1.68 3.78 6.71 15.10 26.85 41.95 60.41
6.35 25.4 1.26 5.04 11.34 20.17 45.38 80.67 126.04 181.50
6.35 38.1 0.56 2.24 5.04 8.96 20.17 35.85 56.02 80.67
6.35 50.8 0.32 1.26 2.84 5.04 11.34 20.17 31.51 45.38
6.35 63.5 0.20 0.81 1.82 3.23 7.26 12.91 20.17 29.04
6.35 70.2 0.17 0.66 1.49 2.64 5.94 10.56 16.50 23.76
6.35 88.9 0.10 0.41 0.93 1.65 3.70 6.59 10.29 14.82
6.35 101.6 0.08 0.32 0.71 1.26 2.84 5.04 7.88 11.34
12.7 25.4 0.63 2.52 5.67 10.08 22.69 40.33 63.02 90.75
12.7 50.8 0.16 0.63 1.42 2.52 5.67 10.08 15.76 22.69
12.7 76.2 0.07 0.28 0.63 1.12 2.52 4.48 7.00 10.08
12.7 101.6 0.04 0.16 0.35 0.63 1.42 2.52 3.94 5.67

NOTAS:
1. O esforço atuante na barra de cobre não pode ultrapassar o seu limite elétrico avaliado em
20 daN/mm2;
2. Considerou-se o espaçamento entre isoladores igual a 500 mm e a distância entre os
condutores igual a 80 mm.
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TABELA 9 – Afastamento Máximo dos Isoladores de Apoio do Barramento (*)

Barramento (mm) Face Larga em Paralelo (Horizontal) Corrente de curto-circuito (kA)


Base Altura 5 10 15 20 30 40 50 60
12,7 1,59
19,0 1,59 20
25,4 1,59 20
12,7 3,18 28
19,0 3,18 35 20
25,4 3,18 40 20
38,1 3,18 49 25 20
25,4 4,77 59 30 20
38,1 4,77 73 36 24 20
50,8 4,77 84 42 28 20
25,4 6,35 80 40 27 20
38,1 6,35 97 48 32 24 20
50,8 6,35 113 57 38 28 20 20
63,5 6,35 126 63 40 32 21 20
70,2 6,35 133 67 44 33 22 20
88,,9 6,35 149 75 50 37 25 20
101,6 6,35 159 80 53 40 27 20
25,4 12,7 159 80 53 40 27 20
50,8 12,7 113 75 57 38 29 29 20
76,2 12,7 277 138 92 69 46 34 27 23
101,6 12,7 300 160 106 80 53 40 32 26

NOTAS
1. Limitou-se a distância máxima entre os isoladores de apoio do barramento em 3 m por se tratar
de instalações em cubículos blindados. Usualmente com dimensões inferiores a esta, a
distância mínima foi limitada em 20 cm;
2. Considerou-se para efeito de cálculo, o esforço atuante na barra como sendo o seu limite
elástico máximo avaliado em 20 daN/mm2 e a distância entre os condutores igual a 80 mm.

(*) – ou espaçadores de fenolite, fixados rigidamente, de tensão igual a dos isoladores.


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TABELA 10 – Afastamento Máximo dos Isoladores de Apoio do Barramento (*)

Barramento (mm) Face Estreita em Paralelo (Vertical) Corrente de curto-circuito (kA)


Base Altura 5 10 15 20 30 40 50 60
1,59 12.7 40 20
1,59 19.0 60 30 20
1,59 25.4 80 40 25 20
3.18 12.7 56 29 20
3.18 19.0 85 43 28 22
3.18 25.4 113 57 37 28 20
3.18 38.1 170 85 56 42 28 21
4.77 25.4 137 70 46 34 23
4.77 38.1 208 104 69 52 35 26 20
4.77 50.8 275 137 92 69 46 34 28 22
6.35 25.4 160 80 53 40 27 20
6.35 38.1 240 119 80 60 40 30 24 20
6.35 50.8 300 160 106 80 53 40 32 26
6.35 63.5 300 200 133 100 66 50 40 33
6.35 70.2 300 220 148 110 74 55 44 37
6.35 88.9 300 280 187 140 94 70 56 46
6.35 101.6 300 300 214 160 107 80 64 53
12.7 25.4 226 113 75 57 38 28 22
12.7 50.8 300 226 143 113 76 57 45 38
12.7 76.2 300 300 214 170 113 85 68 57
12.7 101.6 300 300 300 226 150 113 91 75

NOTAS:
1. Limitou-se a distância máxima entre os isoladores de apoio do barramento em 3 m por se tratar
de instalações em cubículos blindados. Usualmente com dimensões inferiores a esta, a
distância mínima foi limitada em 20 cm;
2. Considerou-se para efeito de cálculo, o esforço atuante na barra como sendo o seu limite
elástico máximo avaliado em 20 daN/mm2 e a distância entre os condutores igual a 80 mm.

(*) – ou espaçadores de fenolite, fixados rigidamente, de tensão igual a dos isoladores.


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TABELA 11 – Fator de Demanda para Iluminação e Tomadas

Descrição Fator de Demanda %


Auditórios, salões para exposições e 100
semelhantes
Bancos, lojas e semelhantes 100
Clubes e semelhantes 100
100 para os primeiros 12 kW
Escolas e semelhantes
50 para o que exceder de 12 kW
100 para os primeiros 20 kW
Escritórios ( edifícios de )
70 para o que exceder de 20 kW
Garagens comerciais e semelhantes 100
40 para os primeiros 50 kW
Hospitais e semelhantes
20 para o que exceder de 50 kW
50 para os primeiros 20 kW
Hotéis e semelhantes 40 para os seguintes 80 kW
30 para o que exceder de 100 kW
70 para os primeiros 5 kW
Residências (apartamentos residenciais) 35 para os seguintes 5 kW
24 para o que exceder de 10 kW
Restaurantes e semelhantes 100
Indústrias em geral 100

NOTA:
As tomadas citadas acima não se referem à tomada de força.
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TABELA 12 – Fator de Demanda de Aparelhos de Aquecimento

(Chuveiro, Fogão, Assadeira, Etc.)


Número Fator de Demanda %
de Pot. Indiv. Pot. Indiv.
Aparelhos até 3,5 kW acima de 3,5 kW

1 80 80
2 75 65
3 70 55
4 66 50
5 62 45
6 59 43
7 56 40
8 53 36
9 51 35
10 49 34
11 47 32
12 45 32
13 43 32
14 41 32
15 40 32
16 39 28
17 38 28
18 37 28
19 36 28
20 35 28
21 34 26
22 33 26
23 32 26
24 31 26
25 30 26
26 a 30 30 24
31 a 40 30 22
41 a 50 30 20
51 a 60 30 18
61 a mais 30 16
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TABELA 13 – Fator de Demanda para Condicionadores de Ar

Número de Aparelhos Fator de Demanda %


1 a 10 100
11 a 20 86
21 a 30 80
31 a 40 78
41 a 50 75
51 a 75 70
76 a 100 65
Acima de 100 60

TABELA 14 – Potência em kW para Condicionadores de Ar

a) Tipo Janela
Capacidade Nominal Potência
BTU kcal (kW)
7.100 1.775 1.10
8.500 2.125 1.50
10.000 2.500 1.65
12.000 3.000 1.90
14.000 3.500 2.10
18.000 4.500 2.86
21.000 5.250 3.08
27.500 6.875 3.70
30.000 7.500 4.00

b) Mini - Centrais e Centrais


Capacidade Nominal Potência
TR kcal (kW)
3 9.000 5.2
4 12.000 7.0
5 15.000 8.7
6 18.000 10.4
7.5 22.500 13.0
8 24.000 13.9
10 30.000 18.9
12.5 37.500 21.7
15 45.000 26.0
17 51.000 29.5
20 60.000 34.7
OBS: 1 TR = 12.000 BTU
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TABELA 15 – Fator de Demanda para Elevadores

N° de Elevadores por Bloco Fator de Demanda %


1 80
2 70
3 65
4 60
5 50
Acima de 5 45

TABELA 16 – Fator de Utilização - FU

Aparelhos FU
Fornos a resistência,
1
secadores, caldeiras
Fornos de indução 1
Motores de 3/4 - 2,5 cv 0,70
Motores de 3 - 15 cv 0,83
Motores de 20 - 40 cv 0,85
Acima de 40 cv 0,87
Soldadores 1
Retificadores 1

TABELA 17 – Fator de Simultaneidade - FS

Número de Aparelhos
Aparelhos
2 4 5 8 10 15 20 50
Motores: 3/4 - 2,5 cv 0,85 0,80 0,75 0,70 0,60 0,55 0,50 0,40
Motores: 3 - 15 cv 0,85 0,80 0,75 0,75 0,70 0,65 0,55 0,45
Motores: 20 - 40 cv 0,80 0,80 0,80 0,75 0,65 0,60 0,60 0,50
Acima de 40 cv 0,90 0,80 0,70 0,70 0,65 0,65 0,65 0,60
Retificadores 0,90 0,90 0,85 0,80 0,75 0,70 0,70 0,70
Soldadores 0,45 0,45 0,45 0,40 0,40 0,30 0,30 0,30
Fornos resistivos 1 1 - - - - - -
Fornos de indução 1 1 - - - - - -
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TABELA 18 – Dimensionamento dos Exaustores

Potência do Vazão
3
Transformador (kVA) (m / min)
75 5,8
112,5 11,5
150 15,8
225 26,7
300 37,5
500 66,4
750 94,1
1000 128,8
1500 188,3

TABELA 19 – Capacidade Total de Resfriamento

Capacidade Capacidade de Resfriamento em Função da Área (BTU/h)


Potência de
do 6 m2 9 m2 12 m2 20 m2 25 m2 30 m2 42 m2 48 m2 54 m2 56 m2 63 m2 72 m2 81 m2
Resfriamento
Trafo em Função
(kVA) da Potência 4.500 6.750 9.000 15.000 18.750 22.500 31.500 36.000 40.500 42.000 47.250 54.000 60.750
(BTU/h)

75 5.406 9.906 12.156 14.406 20.406 24.156 27.906 36.906 41.406 45.906 47.406 52.656 59.406 66.156

112,5 7.378 11.878 14.128 16.378 22.378 26.128 29.878 38.878 43.378 47.878 49.378 54.628 61.378 68.128

150 9.146 13.646 15.896 18.146 24.146 27.896 31.646 40.646 45.146 49.646 51.146 56.396 63.146 69.896

225 12.580 17.080 19.330 21.580 27.580 31.330 35.080 44.080 48.580 53.080 54.580 59.830 66.580 73.330

300 16.388 20.888 23.138 25.388 31.388 35.138 38.888 47.888 52.388 56.888 58.388 63.638 70.388 77.138

500 26.180 30.680 32.930 35.180 41.180 44.930 48.680 57.680 62.180 66.680 68.180 73.430 80.180 86.930

750 37.500 42.000 44.250 46.500 52.500 56.250 60.000 69.000 73.500 78.000 79.500 84.750 91.500 98.250

1.000 47.600 52.100 54.350 56.600 62.600 66.350 70.100 79.100 83.600 88.100 89.600 94.850 101.600 108.350

1.500 68.000 72.500 74.750 77.000 83.000 86.750 90.500 99.500 104.000 108.500 110.000 115.250 122.000 128.750

Exemplo:
2
Em uma área de 6 m na qual seja instalado um transformador de 75 kVA deverão ser instalados 9.906
BTU/h (5.406 BTU/h + 4.500 BTU/h), onde 5.406 é a capacidade de resfriamento em função da potência do
2
transformador de 75 kVA, e 4.500 é a capacidade de resfriamento em função da área ( 6 m ).
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TABELA 20 – Dimensionamento da Proteção Geral e dos Condutores de BT

Disjuntor Cabos De Cobre Eletroduto Cabos de Cobre Eletroduto


Capacidade Isolados com PVC 70ºC
Tensão Potência do Isolados com PVC 70ºC a a temperatura ambiente
de Interrupção Corrente temperatura ambiente
Secundária Transformador mm POL de 30ºC mm POL
Simétrica Nominal de 30ºC
(V) (kVA) 2 Condutores Fase
(kA) (A) 1 Condutor Fase (mm)
(mm)
Em Eletroduto Em Canaleta Em Eletroduto Em Canaleta
75 5 200 95(50) 95(50) 60 2” 50(50) 50(50) 75 2 1/2"
112,5 10 300 185(95) 150(70) 75 2 1/2” 95(50) 95(50) 75 2 1/2”
150 15 400 300(150) 240 (120) 100 3 1/2” 150(70) 120(70) 100 3 1/2”
225 15 600 - 500(240) - - 300(150) 240(120) - -
220/127
300 20 600 - - - - 500(240) 400(185) - -
500 30 1400 - - - - - - - -
750 42 2000 - - - - - - - -
1000 45 3000 - - - - - - - -
75 5 125 50(25) 35(25) 40 1 1/4” - - - -
112.5 5 175 70(35) 70(35) 50 1 1/2” - - - -
150 10 250 150(70) 120(70) 60 2” 70(50) 50(50) 75 2 1/2”
225 10 350 240(120) 185(95) 85 3” 120(70) 95(50) 85 3”
380/220
300 10 500 400(185) 300(150) 100 3 1/2” 185(95) 150(70) 100 3 1/2”
500 18 800 - - - 400(185) 400(185) - -
750 20 1200 - - - - - - -
1000 25 1600 - - - - - - -
75 4 100 35(25) 25(25) 40 1 1/4” - - - -
112.5 5 150 70(35) 50(25) 50 1 1/2” - - - -
150 10 200 95(50) 95(50) 60 2” 50(50) 50(50) 75 2 1/2”
225 10 300 185(95) 150(70) 75 2 1/2” 95(50) 95(50) 75 2 1/2”
440/254
300 10 400 300(150) 240((120) 100 3 1/2” 150(70) 120(70) 100 3 1/2”
500 14 700 - - - 400(185) 300(150) - -
750 22 1000 - - - - 500(240) - -
1000 25 1600 - - - - - - -

NOTAS:
1. Quando a medição for em baixa tensão o eletroduto é sempre de 3”;
2. Os condutores foram dimensionados baseados nas tabelas de condução de corrente para condutores de
cobre isolado com P.V.C da NBR - 5410;
3. Só podem ser usados em canaleta cabos que possuam cobertura;
4. Para o dimensionamento dos condutores de aterramento seguir orientação da NBR - 5410;
5. Para efeitos práticos foram consideradas iguais as áreas dos eletrodutos rígidos metálicos e de P.V.C.;
6. Os eletrodutos foram dimensionados para trechos retilíneos, no caso onde haja curva e na
impossibilidade de construção de caixas de derivação a cada 30 metros, o dimensionamento deve
obedecer o que prescreve a NBR - 5410.
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TABELA 21 – Graus de Proteção Indicados pelo Primeiro Numeral Característico

Primeiro numeral Grau de Proteção


característico Descrição sucinta Corpos que não devem penetrar
0 Não protegido Sem proteção especial
Uma grande superfície do corpo humano,
Protegido contra objetos sólidos como a mão ( mas nenhuma proteção contra
1
maiores de 50 mm uma penetração deliberada ). Objetos sólidos
cuja menor dimensão é maior que 50 mm
Os dedos ou objetos similares de comprimento
Protegido contra objetos sólidos
2 não superior a 80 mm. Objetos sólidos cuja
maiores que 12 mm
menor dimensão é maior que 50 mm
Ferramentas, fios, etc., de diâmetro ou
Protegido contra objetos sólidos
3 espessura superior a 2,5 mm. Objetos sólidos
maiores que 2,5 mm
cuja menor dimensão é maior que 2,5 mm
Fios ou fitas de largura superior a 1,0 mm.
Protegido contra objetos sólidos
4 Objetos sólidos cuja menor dimensão é maior
maiores que 1,0 mm
que 1,0 mm
Não é totalmente vedada contra a penetração
de poeira, porém a poeira não deve penetrar
5 Protegido contra a poeira
em quantidade suficiente que prejudique a
operação do equipamento
Totalmente protegido contra a
6 Nenhuma penetração de poeira
poeira
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TABELA 22 – Graus de Proteção Indicados pelo Segundo Numeral Característico

Segundo numeral Grau de Proteção


característico Descrição sucinta Corpos que não devem penetrar
0 Não protegido Nenhuma proteção especial
Protegido contra quedas verticais de As gotas d’água ( caindo na vertical ) não
1
gotas d’água deve ter efeitos prejudiciais
As gotas d’água ( caindo na vertical ) não
Protegido contra queda verticais de
deve ter efeitos prejudiciais quando o
2 gotas d’água para uma inclinação
invólucro estiver inclinado de 15º para
máxima de 15º
qualquer lado de sua posição
Água aspergida de um ângulo de 60º da
3 Protegido contra água aspergida
vertical não deve ter efeitos prejudiciais
Água projetada de qualquer direção contra
4 Protegido contra projeções d’água
o invólucro, não deve ter efeito prejudiciais
Água projetada de qualquer direção por um
5 Protegido contra jatos d’água bico contra o invólucro, não deve ter efeitos
prejudiciais
Água proveniente de ondas ou projetada
6 Protegido contra ondas do mar em jatos potentes não deve penetrar no
invólucro em quantidade prejudiciais
Não deve ser possível a penetração de
água, em quantidades prejudiciais, no
7 Protegido contra imersão
interior do invólucro imerso em água, sob
condições definidas de tempo e pressão
O equipamento é adequado para
submersão contínua em água, nas
condições especificadas pelo fabricante.
Nota: Normalmente, isto significa que o
8 Protegido contra submersão equipamento é hermeticamente
selado, mas para certos tipos de
equipamento, pode significar que a
água pode penetrar em quantidade
que não provoque efeitos
prejudiciais.

Nota:
A descrição sucinta da coluna 2 desta Tabela não deve ser usada para especificar a forma de proteção. Deve
ser usada somente como abreviação.
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TABELA 23 – Fator de Demanda Médio por Ramo de Atividade

CÓDIGO FATOR DE FATOR DE


DA RAMO DE ATIVIDADE
ATIVIDADE DEMANDA CARGA
AGRICULTURA, PECUÁRIA E SERVIÇOS RELACIONADOS COM ESSAS ATIVIDADES
01.11 Cultivo de cereais 0,59 0,21
01.13 Cultivo de cana-de-açúcar 0,48 0,34
01.21 Cultivo de hortaliças, legumes e especiarias hortícolas 0,56 0,30
01.31 Cultivo de frutas cítricas 0,53 0,28
01.39 Cultivo de outras frutas 0,62 0,27
01.41 Criação de bovinos 0,46 0,37
01.44 Criação de suínos 0,60 0,19
01.45 Criação de aves 0,62 0,38
01.46 Criação de outros animais 0,55 0,40
01.50 Produção mista: lavoura e pecuária 0,58 0,16
01.61 Atividades de serviços relacionados com a agricultura 0,49 0,42
02.12 Exploração florestal 0,93 0,34
PESCA, AGRICULTURA E ATIVIDADES DOS SERVIÇOS RELACIONADOS COM ESSAS ATIVIDADES
05.11 Pesca 0,55 0,65
INDÚSTRIAS EXTRATIVAS
11.10 Extração de petróleo e gás natural 0,53 0,64
14.10 Extração de pedra areia e argila 0,59 0,28
14.22 Extração e refino de sal marinho e sal-gema 0,33 0,17
INDÚSTRIAS DE TRANSFORMAÇÃO
Abate e preparação de produtos de carne e de pescado
15.11 Abate de reses e preparação de produtos de carne 0,52 0,46
15.12 Abate de aves e outros pequenos animais 0,73 0,44
Preparação de carne, banha e produtos de salsicharia não associados
15.13 0,96 0,59
ao abate
Preparação e preservação do pescado e fabricação de conservas de
15.14 0,67 0,57
peixes, crustáceos e moluscos
Processamento, preservação e produção de conservas de frutas, legumes e outros vegetais
15.21 Processamento, preservação e produção de conservas de frutas 0,61 0,46
15.23 Produção de sucos de frutas e de legumes 0,84 0,32
Produção de óleos e gorduras
15.31 Produção de óleos vegetais em bruto 0,53 0,30
Preparação de margarinas e outras gorduras vegetais e de óleos de
15.33 0,25 0,17
origem animal não comestíveis
Laticínios
15.41 Preparação do leite 0,64 0,43
15.42 Fabricação de produtos de laticínios 0,50 0,44
15.43 Fabricação de sorvetes 0,80 0,38
Moagem, fabricação de produtos amiláceos e de rações balanceadas para animais
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15.51 Beneficiamento de arroz e fabricação de produtos do arroz 0,60 0,35


15.52 Moagem de trigo e fabricação de derivados 0,58 0,52
15.54 Fabricação de fubá e farinha de milho 0,58 0,45
15.56 Fabricação de rações balanceadas para animais 0,64 0,35
Beneficiamento, moagem e preparação de outros alimentos de origem
15.59 0,39 0,24
vegetal
15.61 Usina de açúcar 0,24 0,29
Fabricação de outros produtos alimentícios
15.81 Fabricação de produtos de padaria, confeitaria e pastelaria 0,64 0,45
15.82 Fabricação de biscoito e bolachas 0,62 0,51
Fabricação de massas alimentícias e elaboração de chocolates, balas,
15.84 0,60 0,45
gomas de mascar
15.85 Preparação de especiarias e molhos 0,88 0,50
Preparação de produtos dietéticos, alimentos para crianças e outros
15.86 0,37 0,20
alimentos conservados
15.89 Fabricação de outros produtos alimentícios 0,55 0,51
Fabricação de bebidas
15.91 Aguardentes e outras bebidas destiladas 0,44 0,26
15.92 Fabricação de vinho 0,52 0,20
15.93 Fabricação de malte, cervejas e chopes 0,50 0,49
15.94 Engarrafamento de gaseificados de águas minerais 0,89 0,37
15.95 Fabricação de refrigerantes e refrescos 0,56 0,39
Fabricação e beneficiamento de fibras têxteis
17.11 Beneficiamento de algodão 0,51 0,39
17.19 Beneficiamento de outras fibras têxteis naturais 0,57 0,53
17.21 Fiação de algodão 0,67 0,73
17.24 Fabricação de linhas e fios para cozer e bordar 0,75 0,35
17.32 Tecelagem de fios de fibras têxteis naturais 0,12 0,28
Fabricação de artefatos têxteis incluindo tecelagem
Fabricação de artigos de tecidos de uso doméstico incluindo
17.41 0,35 0,36
tecelagem
17.49 Fabricação de outros artefatos têxteis incluindo tecelagem 0,85 0,51
17.50 Serviços de acabamento em fios, tecidos e artigos têxteis 0,53 0,61
Fabricação de artefatos têxteis a partir de tecidos – exclusive vestuário
17.61 Fabricação de artefatos têxteis a partir de tecidos 0,60 0,34
17.64 Fabricação de tecidos especiais inclusive artefatos 0,92 0,32
17.71 Fabricação de tecidos de malha 0,42 0,42
CONFECÇÃO DE ARTIGOS DO VESTUÁRIO E ACESSÓRIOS
18.10 Confecção de artigos do vestuário 0,73 0,30
18.11 Confecção de peças interiores do vestuário 0,50 0,30
18.12 Confecção de outras peças do vestuário 0,67 0,31
18.13 Confecção de roupas profissionais 0,32 0,24
Fabricação de acessórios do vestuário e de segurança profissional
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18.21 Fabricação de acessórios do vestuário 0,91 0,27


18.22 Fabricação de acessórios para segurança 0,41 0,20
PREPARAÇÃO DE COUROS E FABRICAÇÃO DE ARTEFATOS DE COURO
19.10 Curtimento e outras preparações de couro 0,52 0,33
Fabricação de malas, bolsas, valises e outros artefatos para viagem de
19.21 0,91 0,25
qualquer material
19.29 Fabricação de outros artefatos de couro 0,94 0,45
Fabricação de calçados
19.31 Fabricação de calçados de couro 0,69 0,29
19.33 Fabricação de calçados de plástico 0,66 0,45
19.39 Fabricação de calçados de outros materiais 0,54 0,30
FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE MADEIRA
20.10 Desdobramento de madeira 0,57 0,28
Fabricação de produtos de madeira, cortiça e material trançado –
20.20 0,42 0,22
exclusive móveis
20.22 Fabricação de esquadrias de madeira 0,42 0,12
20.23 Fabricação de artefatos de tanoaria e embalagens de madeira 0,51 0,24
20.29 Fabricação de artefatos diversos de madeira 0,31 0,14
FABRICAÇÃO DE CELULOSE, PAPEL E PRODUTOS DE PAPEL
21.22 Fabricação de papelão liso, cartolina e cartão 0,70 0,45
21.31 Fabricação de embalagens de papel 0,47 0,36
Fabricação de embalagens de papelão inclusive a fabricação de
21.32 0,27 0,26
papelão corrugado
21.41 Fabricação de artefatos de papel 0,80 0,59
EDIÇÃO E IMPRESSÃO
22.11 Edição: edição e impressão de jornais 0,70 0,43
22.13 Edição: edição e impressão de livros 0,85 0,36
22.19 Edição: edição e impressão de outros serviços gráficos 0,91 0,28
22.29 Execução de impressão de outros serviços gráficos 0,40 0,37
22.31 Reprodução de discos e fitas 0,69 0,62
REFINO DE PETRÓLEO, FABRICAÇÃO DE COQUE
23.20 Refino de petróleo 0,67 0,32
FABRICAÇÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS
24.14 Fabricação de outros produtos inorgânicos gases industriais 0,80 0,68
24.31 Fabricação de resinas termoplásticas 0,75 0,78
Fabricação de produtos farmacêuticos
24.50 Fabricação de produtos farmacêuticos 0,46 0,55
24.53 Fabricação de medicamentos para uso veterinário 0,62 0,48
Fabricação de sabões, detergentes, produtos de limpeza
24.71 Fabricação de sabões, sabonetes e detergentes sintéticos 0,45 0,26
24.72 Fabricação de produtos de limpeza e polimento 0,63 0,21
24.73 Fabricação de artigos de perfumaria e cosméticos 0,45 0,36
Fabricação de tintas, vernizes, esmaltes, lacas e produtos afins
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24.81 Fabricação de tintas, vernizes, esmaltes e lacas 0,68 0,23


24.82 Fabricação de tintas de impressão 0,38 0,17
Fabricação de outros produtos químicos
Fabricação de outros produtos químicos não especificados ou não
24.99 0,50 0,32
classificados
FABRICAÇÃO DE ARTIGOS DE BORRACHA E PLÁSTICO
25.11 Fabricação de pneumáticos e de câmara 0,54 0,25
25.19 Fabricação de artefatos diversos de borracha 0,69 0,33
25.20 Fabricação de produtos de plástico 0,51 0,21
25.21 Fabricação de laminados planos e tubulares plásticos 0,75 0,32
25.22 Fabricação de embalagem de plástico 0,56 0,44
25.29 Fabricação de artefatos diversos de plástico 0,61 0,33
FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE MINERAIS NÃO METÁLICOS
26.19 Fabricação de artigos de vidro 0,97 0,36
26.20 Fabricação de cimento 0,90 0,56
26.30 Fabricação de artefatos de concreto, cimento, fibrocimento, gesso 0,36 0,24
26.40 Fabricação de produtos cerâmicos 0,67 0,20
Fabricação de produtos cerâmicos não refratários para uso estrutural
26.41 0,76 0,27
na construção civil
Britamento, aparelhamento e outros trabalhos em pedras não
26.91 0,56 0,30
associados a extração
26.92 Fabricação de cal virgem, hidratada e gesso 0,73 0,54
26.99 Fabricação de outros produtos de minerais não metálicos 0,68 0,47
27.11 Produção de laminados planos de aço 0,94 0,44
27.41 Metalurgia do alumínio e suas ligas 0,40 0,25
27.52 Fabricação de pecas fundidas de metais não ferrosos e suas ligas 0,35 0,15
FABRICAÇÃO DE PRODUTOS DE METAL – EXCLUSIVE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
28.10 Fabricação de estruturas metálicas e obras de caldeiraria pesada 0,19 0,31
Fabricação de estruturas metálicas para edifícios, pontes, torres de
28.11 0,51 0,25
transmissão
28.12 Fabricação de esquadrias de metal 0,44 0,14
Fabricação de tanques, reservatórios metálicos e caldeiras para
28.21 0,76 0,41
aquecimento central
28.31 Produção de forjados de aço 0,68 0,26
28.32 Produção de forjados de metais não ferrosos e suas ligas 0,84 0,40
28.33 Fabricação de artefatos estampados de metal 0,30 0,28
28.34 Metalurgia do pó 0,78 0,23
Têmpera cimentação e tratamento térmico do aço, serviço de
28.39 0,90 0,23
usinagem, galvanotécnica e solda
28.42 Fabricação de artigos de serralheira - exclusive esquadrias 0,45 0,19
28.91 Fabricação de embalagens metálicas 0,96 0,79
28.92 Fabricação de artefatos de trefilados 0,60 0,49
Fabricação de artigos de funilaria e de artigos de metal para uso
28.93 0,38 0,22
doméstico e pessoal
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28.99 Fabricação de outros produtos elaborados de metal 0,13 0,17


FABRICAÇÃO DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
Fabricação de motores estacionários de combustão interna, turbinas e
29.11 outras máquinas motrizes não elétricas, exclusive para aviões e 0,76 0,18
veículos rodoviários
29.12 Fabricação de bombas e carneiros hidráulicos 0,27 0,13
29.29 Fabricação de outras máquinas e equipamentos de uso geral 0,64 0,26
Fabricação de maquinas e equipamentos para agricultura, avicultura e
29.31 0,36 0,20
obtenção de produtos animais
Fabricação de maquinas e equipamentos para as indústrias do
29.63 0,77 0,20
vestuário e do couro e calçados
29.64 Fabricação de máquinas e equipamentos para a indústria têxtil 0,68 0,27
29.89 Fabricação de outros aparelhos eletrodomésticos 0,92 0,24
FABRICAÇÃO DE MÁQUINAS, APARELHOS E MATERIAIS ELÉTRICOS
31.12 Fabricação de transformadores, indutores, conversores e semelhantes 0,56 0,38
31.42 Fabricação de baterias e acumuladores para veículos 0,24 0,11
31.99 fabricação de outros aparelhos ou equipamentos elétricos 0,80 0,22
FABRICAÇÃO DE MATERIAL ELETRÔNICO BÁSICO
Fabricação de equipamentos transmissores de rádio e televisão e de
32.21 0,27 0,22
equipamentos de estação telefônica
FABRICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE INSTRUMENTAÇÃO MÉDICO-HOSPITALARES, INSTRUMENTOS
DE PRECISÃO E ÓTICOS
33.10 Fabricação de aparelhos e instrumentos para uso médico-hospitalar 0,21 0,27
Fabricação de aparelhos instrumentos e materiais óticos, fotográficos
33.40 0,78 0,27
e cinematográfico
FABRICAÇÃO E MONTAGEM DE VEÍCULOS AUTOMOTORES, REBOQUES E CARROCERIAS
34.10 Fabricação de automóveis, camionetas e utilitários 0,76 0,27
34.31 Fabricação de cabines, carrocerias e reboques para caminhão 0,62 0,24
34.39 Fabricação de cabines, carrocerias e reboques para outros veículos 0,14 0,22
Fabricação de pecas e acessórios de metal para veículos automotores
34.49 0,77 0,46
não classificados em outra classe
Recondicionamento ou recuperação de motores para veículos
34.50 0,63 0,37
automotores
FABRICAÇÃO DE OUTROS EQUIPAMENTOS DE TRANSPORTE
35.11 Construção e reparação de embarcações e estruturas flutuantes 0,87 0,37
35.92 Fabricação de bicicletas e triciclos não motorizados 0,33 0,20
FABRICAÇÃO DE MÓVEIS E INDÚSTRIAS DIVERSAS
36.11 Fabricação de móveis com predominância de madeira 0,53 0,22
36.12 Fabricação de móveis com predominância de metal 0,61 0,43
36.13 Fabricação de móveis outros materiais 0,49 0,23
36.14 Fabricação de colchões 0,24 0,23
36.96 Fabricação de aviamentos para costura 0,41 0,39
36.99 Fabricação de produtos diversos 0,79 0,23
37.20 Reciclagem de sucatas não metálicas 0,57 0,22
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ELETRICIDADE, GÁS E ÁGUA QUENTE


40.10 Produção e distribuição de energia elétrica 0,68 0,57
41.00 Captação tratamento e distribuição de água 0,71 0,58
CONSTRUÇÃO
45.11 Demolição e preparação do terreno 0,71 0,34
45.12 Perfuração e execução de fundações para construção civil 0,42 0,33
45.20 Construção de edifícios e obras de engenharia civil 0,20 0,38
45.21 Edificações, inclusive ampliações e reformas 0,52 0,26
45.22 Obras viárias, inclusive manutenção 0,74 0,39
45.23 Grandes estruturas e obras de arte 0,79 0,31
45.29 Obras de outros tipos 0,45 0,11
45.32 Construção de estações e redes de distribuição de energia elétrica 0,54 0,38
45.33 Construção de estações e redes de telefonia e comunicação 0,41 0,34
COMÉRCIO, REPARAÇÃO DE VEÍCULOS AUTOMOTORES, OBJETOS PESSOAIS E DOMÉSTICOS
50.00 Comércio e reparação de veículos automotores 0,28 0,31
50.10 Comércio a varejo e por atacado de veículos automotores 0,73 0,29
50.30 Comércio a varejo e por atacado de peças e acessórios p/ veículos 0,47 0,30
50.50 Comércio a varejo de combustíveis 0,65 0,49
Intermediário do comércio de matérias primas agrícolas, animais vivos,
51.11 0,67 0,47
matérias primas têxteis e produtos semi-acabados
Intermediários do comércio de madeira, matéria de construção e
51.13 0,87 0,28
ferragens
51.21 Comércio atacadista agropecuário 0,51 0,28
51.31 Comércio atacadista de leite e produtos de leite 0,46 0,53
Comércio atacadista de cereais beneficiados, farinhas, amidos e
51.32 0,58 0,30
feculares
51.34 Comércio atacadista de carnes e produtos de carne 0,54 0,44
51.35 Comércio atacadista de pescados 0,59 0,51
51.39 Comércio atacadista de outros produtos alimentícios 0,62 0,31
51.41 Comércio atacadista de fios têxteis, tecidos, artefatos de tecidos 0,80 0,29
51.42 Comércio atacadista de artigos do vestuário e complementos 0,70 0,30
51.43 Comércio atacadista de calçados 0,33 0,28
Comércio atacadista de produtos farmacêuticos, médicos, ortopédicos
51.45 0,35 0,39
e odontológicos
Comércio atacadista de artigos de escritórios e de papelaria, papel,
51.47 0,63 0,37
papelão, livros, jornais e outras publicações
51.49 Comércio atacadista de outros artigos de uso pessoal e doméstico 0,66 0,27
51.51 Comércio atacadista de combustíveis 0,46 0,42
Comércio atacadista de máquinas, aparelhos e equipamentos de uso
51.61 0,86 0,26
agropecuário
Comércio atacadista de mercadorias em geral não compreendidas nos
51.90 0,42 0,43
grupos anteriores
51.91 Comércio atacadista de mercadorias em geral (Não especializado) 0,69 0,36
COMÉRCIO VAREJISTA E REPARAÇÃO DE OBJETOS PESSOAIS E DOMÉSTICOS
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Comércio Varejista Não Especializado


Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de
52.11 Produtos alimentícios, com área de venda superior a 5000 m2 - 0,67 0,58
Hipermercados
Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de
52.12 Produtos alimentícios, com área de venda entre 300 e 5000 m2 - 0,57 0,60
Supermercados
Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de
52.13 Produtos alimentícios, com área de venda inferior a 300 m2 - Exclusive 0,61 0,63
lojas de conveniências
Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de
52.14 0,76 0,56
Produtos alimentícios, industrializados – Lojas de conveniências
Comércio varejista não especializado, sem predominância de Produtos
52.15 0,25 0,39
alimentícios
Comércio Varejista de produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo em lojas Especializadas
Comércio varejista de produtos de padaria, de laticínio, frios e
52.21 0,70 0,44
conservas
52.22 Comércio varejista de doces, balas bombons, confeitos e semelhantes 0,50 0,44
52.23 Comércio varejista de carnes - açougues 0,56 0,64
52.24 Comércio varejista de bebidas 0,52 0,31
52.29 Comércio varejista de outros produtos alimentícios 0,79 0,57
52.32 Comércio varejista de artigos do vestuário e complementos 0,60 0,31
52.33 Comércio varejista de calçados, artigos de couro e viagem 0,82 0,32
Comércio Varejista de outros produtos em lojas Especializadas
Comércio varejista de produtos farmacêuticos, médicos, ortopédicos,
52.41 0,20 0,47
de perfumaria e cosméticos
Comércio varejista de máquinas e aparelhos de uso doméstico e
52.42 0,46 0,32
pessoal, discos e instrumentos musicais
Comércio varejista de moveis, artigos de iluminação e outros para
52.43 0,89 0,33
residência
Comércio varejista de equipamentos e materiais para escritório,
52.45 0,86 0,40
informática e comunicação
52.47 Comércio varejista de gás liqüefeito de petróleo (GLP) 0,61 0,27
Comércio varejista de outros produtos não especificados
52.49 0,70 0,45
anteriormente
Reparação de Objetos Pessoais e Domésticos
52.71 Reparação e manutenção de máquinas e aparelhos eletrodomésticos 0,74 0,43
52.79 Reparação de outros objetos pessoais e domésticos 0,65 0,39
ALOJAMENTO E ALIMENTAÇÃO
55.11 Estabelecimentos hoteleiros, com restaurante 0,70 0,39
55.12 Estabelecimentos hoteleiros, sem restaurante 0,66 0,32
55.19 Outros tipos de alojamento 0,60 0,29
55.21 Restaurantes e estabelecimentos de bebidas, com serviço completo 0,64 0,40
55.22 Lanchonetes e similares 0,76 0,37
55.29 Outros serviços de alimentação 0,67 0,43
TRANSPORTE, ARMAZENAGEM E COMUNICAÇÃO
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60.10 Transporte ferroviário interurbano 0,92 0,40


60.23 Transporte rodoviário de passageiros, regular urbano 0,70 0,48
60.26 Transporte rodoviário de cargas, em geral 0,53 0,38
60.28 Transporte rodoviário de mudanças 0,65 0,21
61.22 Transporte por navegação interior de carga 0,86 0,68
62.10 Transporte aéreo regular 0,11 0,18
63.11 Carga e descarga 0,63 0,37
63.12 Armazenamento e depósito de cargas 0,28 0,52
63.30 Atividades de agências de viagens e organizadores de viagem 0,66 0,31
63.40 Atividades relacionadas a organização do transporte de cargas 0,31 0,19
CORREIO E TELECOMUNICAÇÕES
64.11 Atividades de correio nacional 0,70 0,37
64.20 Telecomunicações 0,62 0,63
INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA, EXCLUSIVE SEGUROS E PREVIDÊNCIA PRIVADA
65.21 Bancos comerciais 0,69 0,33
65.22 Bancos múltiplos (com carteira comercial) 0,36 0,32
65.40 Arrendamento mercantil 0,61 0,28
66.11 Seguros de vida 0,89 0,26
66.21 Previdência privada fechada 0,88 0,45
66.30 Planos de saúde 0,71 0,30
Atividades de intermediários em transações de titulo e valores
67.12 0,76 0,28
mobiliários
67.19 Outras atividades auxiliares da intermediação financeira 0,33 0,50
ATIVIDADES IMOBILIÁRIAS
70.10 Incorporação de imóveis por conta própria 0,74 0,21
70.32 Administração de imóveis por conta terceiros 0,59 0,40
70.40 Condomínios prediais 0,45 0,39
71.40 Alugues de objetos pessoais e domésticos 0,97 0,37
PESQUISA E DESENVOLVIMENTO
73.10 Pesquisa e desenvolvimento das ciências físicas e naturais 0,53 0,31
SERVIÇOS PRESTADOS PRINCIPALMENTE AS EMPRESAS
74.11 Atividades jurídicas 0,62 0,22
74.14 Gestão de participações societárias 0,75 0,23
74.15 Sedes de empresas e unidades administrativas locais 0,64 0,34
74.16 Atividades de acessoria em gestão empresarial 0,20 0,26
Serviço de arquitetura e engenharia e de acessoramento técnico
74.20 0,84 0,35
especializado
74.40 Publicidade 0,79 0,44
74.60 Atividades de investigação, vigilância e segurança 0,24 0,40
74.70 Atividades de limpeza em prédios e domicílios 0,39 0,34
74.91 Atividades fotográficas 0,74 0,26
74.99 Outras atividades de serviços prestados principalmente as empresas 0,32 0,43
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, DEFESA SEGURIDADE SOCIAL
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75.00 Administração pública, defesa, seguridade social 0,31 0,39


75.10 Administração do estado e da política 0,69 0,31
75.11 Administração pública em geral 0,59 0,32
75.12 Regulamentação das atividades sociais e culturais 0,73 0,31
75.14 Atividades de apoio a administração pública 0,37 0,20
75.24 Segurança e ordem publica 0,12 0,31
75.30 Seguridade social 0,64 0,33
EDUCAÇÃO
80.11 Educação pré-escolar 0,64 0,24
80.12 Educação fundamental 0,50 0,25
80.21 Educação média de formação geral 0,72 0,24
80.22 Educação média de formação técnica e profissional 0,39 0,22
80.30 Educação superior 0,52 0,25
80.92 Educação supletiva 0,61 0,27
80.93 Educação continuada ou permanente e aprendizagem profissional 0,78 0,24
80.95 Educação especial 0,79 0,23
SAÚDE E SERVIÇOS SOCIAIS
85.11 Atividades de atendimento hospitalar 0,58 0,36
85.14 Atividades de serviços de complementação diagnóstica ou terapêutica 0,54 0,40
85.16 Outras atividades relacionadas com a saúde 0,62 0,31
85.31 Serviços sociais com alojamento 0,76 0,35
85.32 Serviços sociais sem alojamento 0,61 0,29
LIMPEZA URBANA E ESGOTO E ATIVIDADES CONEXAS
90.00 Limpeza urbana e esgoto 0,30 0,31
ATIVIDADES ASSOCIATIVAS
91.11 Atividades de organizações empresariais, patronais 0,78 0,29
91.12 Atividades de organizações profissionais 0,49 0,24
91.91 Atividades de organizações religiosas 0,57 0,35
91.92 Atividades de organizações políticas 0,91 0,15
91.99 Outras atividades associativas 0,54 0,28
ATIVIDADES RECREATIVAS, CULTURAIS E DESPORTIVAS
92.13 Projeção de filmes e de vídeo 0,91 0,36
92.21 Atividades de rádio 0,64 0,61
92.22 Atividades de televisão 0,77 0,51
92.33 Outras atividades de espetáculos 0,44 0,15
Atividades de jardins botânicos, zoológicos, parques nacionais e
92.53 0,42 0,28
reservas ecológicas
92.61 Atividades desportivas 0,53 0,30
92.62 Outras atividades relacionadas ao lazer 0,36 0,44
SERVIGOS PESSOAIS
93.01 Lavanderias e tinturarias 0,64 0,40
93.09 Outras atividades de serviços pessoais 0,64 0,25
Código / Página
CUBÍCULO DE TRANSFORMAÇÃO ATÉ 225KVA NT-002 57/83
PARA SUBESTAÇÃO ABRIGADA COM ENTRADA AÉREA Escala

COELCE
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Desenhista
PEDRO PAULO 28 10 02
Verificado
DEUSIMAR 28 10 02
Desenho Nº
002.01.0
Substitui Des. Nº Aprovado
Folha:
1/1
Código / Página

CUBÍCULO DE TRANSFORMAÇÃO ATÉ 225KVA NT-002 58/83


PARA SUBESTAÇÃO ABRIGADA COM ENTRADA AÉREA Escala

COELCE
Companhia Energética do Ceará
Desenhista
PEDRO PAULO 28 10 02
Verificado
DEUSIMAR 28 10 02
Desenho Nº
002.02.0
Substitui Des. Nº Aprovado
Folha:
1/1
Código / Página
ENTRADA AÉREA
NT-002 59/83
PARA SUBESTAÇÃO EM POSTE Escala

COELCE
Companhia Energética do Ceará
Desenhista
PEDRO PAULO 28 10 02
Verificado
DEUSIMAR 28 10 02
Desenho Nº
002.03.0
Substitui Des. Nº Aprovado
Folha: 1/1
Código / Página
CUBÍCULO DE TRANSFORMAÇÃO ATÉ 225KVA NT-002 60/83
SUBESTAÇÃO ABRIGADA COM ENTRADA SUBTERRÂNEA Escala

COELCE
Companhia Energética do Ceará
Desenhista
PEDRO PAULO 28 10 02
Verificado
DEUSIMAR 28 10 02
Desenho Nº
002.04.0
Substitui Des. Nº Aprovado
Folha: 1/1
Código / Página
PLACA DE SINALIZAÇÃO E PROTEÇÃO EM CONCRETO NT-002 61/83
PARA CABOS ENTERRADOS Escala

COELCE
Companhia Energética do Ceará
Desenhista
PEDRO PAULO 28 10 02
Verificado
DEUSIMAR 28 10 02
Desenho Nº
002.05.0
Substitui Des. Nº Aprovado
Folha: 1/1
Código / Página

BANCOS DE DUTOS PARA ENTRADA NT-002 62/83


SUBTERRÂNEA EM TENSÃO PRIMÁRIA Escala

COELCE
Companhia Energética do Ceará
Desenhista
PEDRO PAULO 29 10 02
Verificado
JACINTA 29 10 02
Desenho Nº
002.06.0
Substitui Des. Nº Aprovado
Folha: 1/1
Código / Página
ESPAÇADOR SUPORTE
NT-002 63/83
( GABARITO PARA DUTOS ) Escala

COELCE
Companhia Energética do Ceará
Desenhista
PEDRO PAULO 29 10 02
Verificado
DEUSIMAR 29 10 02
Desenho Nº
002.07.0
Substitui Des. Nº Aprovado
Folha: 1/1
Código / Página

NT-002 64/83
SUBESTAÇÃO AÉREA EM ESTRUTURA TR
Escala

COELCE
Companhia Energética do Ceará
Desenhista
PEDRO PAULO 29 10 02
Verificado
DEUSIMAR 29 10 02
Desenho Nº
002.08.0
Substitui Des. Nº Aprovado
Folha: 1/2
Código / Página

NT-002 65/83
SUBESTAÇÃO AÉREA EM ESTRUTURA TR
Escala

COELCE
Companhia Energética do Ceará
Desenhista
PEDRO PAULO 29 10 02
Verificado
DEUSIMAR 29 10 02
Desenho Nº
002.08.0
Substitui Des. Nº Aprovado
Folha: 2/2
Código / Página
CUBÍCULO DE MEDIÇÃO
NT-002 66/83
COM ENTRADA AÉREA Escala

COELCE
Companhia Energética do Ceará
Desenhista
PEDRO PAULO 29 10 02
Verificado
DEUSIMAR 29 10 02
Desenho Nº
002.09.0
Substitui Des. Nº Aprovado
Folha: 1/1
Código / Página
CUBÍCULO DE MEDIÇÃO E PROTEÇÃO
NT-002 67/83
COM ENTRADA AÉREA Escala

COELCE
Companhia Energética do Ceará
Desenhista
PEDRO PAULO 29 10 02
Verificado
DEUSIMAR 29 10 02
Desenho Nº
002.10.0
Substitui Des. Nº Aprovado
Folha: 1/1
Código / Página
CUBÍCULO DE MEDIÇÃO, PROTEÇÃO E TRANSFORMAÇÃO NT-002 68/83
PARA SUBESTAÇÃO ABRIGADA COM ENTRADA AÉREA Escala

COELCE
Companhia Energética do Ceará
Desenhista
PEDRO PAULO 29 10 02
Verificado
DEUSIMAR 29 10 02
Desenho Nº
002.11.0
Substitui Des. Nº Aprovado
Folha: 1/1
Código / Página
CUBÍCULO DE MEDIÇÃO, PROTEÇÃO E TRANSFORMAÇÃO NT-002 69/83
PARA SUBESTAÇÃO ABRIGADA COM ENTRADA AÉREA Escala

COELCE
Companhia Energética do Ceará
Desenhista
PEDRO PAULO 29 10 02
Verificado
DEUSIMAR 29 10 02
Desenho Nº
002.12.0
Substitui Des. Nº Aprovado
Folha: 1/1
Código / Página

CUBÍCULO DE MEDIÇÃO COM RAMAL DE NT-002 70/83


ENTRADA SUBTERRÂNEA Escala

COELCE
Companhia Energética do Ceará
Desenhista
PEDRO PAULO 29 10 02
Verificado
DEUSIMAR 29 10 02
Desenho Nº
002.13.0
Substitui Des. Nº Aprovado
Folha: 1/1
Código / Página
CUBÍCULO DE MEDIÇÃO, PROTEÇÃO E TRANSFORMAÇÃO NT-002 71/83
PARA SUBESTAÇÃO ABRIGADA COM ENTRADA MISTA Escala

COELCE
Companhia Energética do Ceará
Desenhista
PEDRO PAULO 29 10 02
Verificado
DEUSIMAR 29 10 02
Desenho Nº
002.14.0
Substitui Des. Nº Aprovado
Folha: 1/1
Código / Página

NT-002 72/83
SISTEMA DE DRENAGEM
Escala

COELCE
Companhia Energética do Ceará
Desenhista
PEDRO PAULO 29 10 02
Verificado
DEUSIMAR 29 10 02
Desenho Nº
002.15.0
Substitui Des. Nº Aprovado
Folha: 1/1
Código / Página
CAVALETE PARA INSTALAÇÃO DE TRANSFORMADORES DE NT-002 73/83
CORRENTE E DE POTENCIAL Escala

COELCE
Companhia Energética do Ceará
Desenhista
PEDRO PAULO 29 10 02
Verificado
DEUSIMAR 29 10 02
Desenho Nº
002.16.0
Substitui Des. Nº Aprovado
Folha: 1/2
Código / Página
CAVALETE PARA INSTALAÇÃO DE TRANSFORMADORES DE
CORRENTE E DE POTENCIAL NT-002 74/83
Escala
)
COELCE
Companhia Energética do Ceará
Desenhista
PEDRO PAULO
( DETALHE DE FIXAÇÃO NO PISO E NOTAS

29 10 02
Verificado
DEUSIMAR 29 10 02
Desenho Nº
002.16.0
Substitui Des. Nº Aprovado
Folha: 2/2
Código / Página

SUPORTE PARA TRANSFORMADOR DA MEDIÇÃO NT-002 75/83


Escala
( SUBESTAÇÃO EM INVÓLUCRO METÁLICO )
COELCE
Companhia Energética do Ceará
Desenhista
PEDRO PAULO 29 10 02
Verificado
DEUSIMAR 29 10 02
Desenho Nº
002.17.0
Substitui Des. Nº Aprovado
Folha: 1/1
Código / Página
QUADRO PARA MEDIÇÃO PRIMÁRIA
NT-002 76/83
USO INTERNO
Escala

COELCE
Companhia Energética do Ceará
Desenhista
PEDRO PAULO
( DISPOSIÇÃO VERTICAL )
29 10 02
Verificado
DEUSIMAR 29 10 02
Desenho Nº
002.18.0
Substitui Des. Nº Aprovado
Folha: 1/1
Código / Página
QUADRO PARA MEDIÇÃO PRIMÁRIA
NT-002 77/83
USO INTERNO
Escala

COELCE
Companhia Energética do Ceará
Desenhista
PEDRO PAULO
( DISPOSIÇÃO HORIZONTAL )
29 10 02
Verificado
DEUSIMAR 29 10 02
Desenho Nº
002.19.0
Substitui Des. Nº Aprovado
Folha: 1/1
Código / Página
QUADRO PARA MEDIÇÃO SECUNDÁRIA INDIRETA USO
NT-002 78/83
INTERNO/EXTERNO ( DISPOSIÇÃO VERTICAL )
Escala

COELCE
Companhia Energética do Ceará
Desenhista
PEDRO PAULO 29 10 02
Verificado
DEUSIMAR 29 10 02
Desenho Nº
002.20.0
Substitui Des. Nº Aprovado
Folha: 1/1
Código / Página
CONJUNTO PARA MEDIÇÃO DIRETA ATÉ 200A
NT-002 79/83
ARRANJO FÍSICO Escala

COELCE
Companhia Energética do Ceará
Desenhista
PEDRO PAULO 29 10 02
Verificado
DEUSIMAR 29 10 02
Desenho Nº
002.21.0
Substitui Des. Nº Aprovado
Folha: 1/4
Código / Página
CONJUNTO PARA MEDIÇÃO DIRETA ATÉ 200A
NT-002 80/83
ARRANJO FÍSICO Escala

COELCE
Companhia Energética do Ceará
Desenhista
PEDRO PAULO 29 10 02
Verificado
DEUSIMAR 29 10 02
Desenho Nº
002.21.0
Substitui Des. Nº Aprovado
Folha: 2/4
Código / Página
CONJUNTO PARA MEDIÇÃO DIRETA ATÉ 200A
NT-002 81/83
ARRANJO FÍSICO Escala

COELCE
Companhia Energética do Ceará
Desenhista
PEDRO PAULO 29 10 02
Verificado
DEUSIMAR 29 10 02
Desenho Nº
002.21.0
Substitui Des. Nº Aprovado
Folha: 3/4
Código / Página
CONJUNTO PARA MEDIÇÃO DIRETA ATÉ 200A
NT-002 82/83
ARRANJO FÍSICO Escala

COELCE
Companhia Energética do Ceará
Desenhista
PEDRO PAULO 29 10 02
Verificado
DEUSIMAR 29 10 02
Desenho Nº
002.21.0
Substitui Des. Nº Aprovado
Folha: 4/4
Código / Página
DIAGRAMA UNIFILAR DE PROTEÇÃO
NT-002 83/83
MODELO Escala

COELCE
Companhia Energética do Ceará
Desenhista
PEDRO PAULO 29 10 02
Verificado
DEUSIMAR 29 10 02
Desenho Nº
002.22.0
Substitui Des. Nº Aprovado
Folha: 1/1
DECISÃO TÉCNICA
DT-108/2005 R-03

MEDIÇÃO PARA UNIDADE CONSUMIDORA


DO GRUPO A - 15 kV
DOCUMENTO NORMATIVO
Código
DECISÃO TÉCNICA DT-108
Página
I
MEDIÇÃO PARA UNIDADE CONSUMIDORA Revisão

DO GRUPO A – 15 kV 3
Emissão
SET/2005

INDICE

1 OBJETIVO ................................................................................................................................................... 1

2 DISPOSIÇÕES GERAIS ............................................................................................................................. 1

3 PROCEDIMENTOS PARA NOVAS LIGAÇÕES REFORMAS OU AMPLIAÇÕES......................... 1


3.1 MEDIÇÃO EM MÉDIA TENSÃO – MT....................................................................................................................1
3.2 MEDIÇÃO EM BAIXA TENSÃO – BT .....................................................................................................................2
3.3 CONDUTORES SECUNDÁRIOS DE INTERLIGAÇÃO DA MEDIÇÃO .......................................................................2
3.4 LOCALIZAÇÃO DA MEDIÇÃO..................................................................................................................................2
3.5 ANÁLISE E ACEITAÇÃO DO PROJETO ....................................................................................................................3
4 PROCEDIMENTOS PARA NORMALIZAÇÃO DE LIGAÇÕES EXISTENTES............................... 3
4.1 MEDIÇÃO EXISTENTE EM MÉDIA TENSÃO – MT ..........................................................................................3
4.2 MEDIÇÃO EXISTENTE EM BAIXA TENSÃO – BT ...........................................................................................3
5 PROTEÇÃO ................................................................................................................................................. 4
5.1 PROTEÇÃO PRIMÁRIA ..............................................................................................................................................4
5.2 PROTEÇÃO SECUNDÁRIA ........................................................................................................................................4
6 ATESTADO DE VIABILIDADE TÉCNICA – AVT................................................................................ 5

7 RELAÇÂO DOS ANEXOS .......................................................................................................................... 5

8 ÓRGÃO EMITENTE.................................................................................................................................... 6

9 ÓRGÃO RESPONSÁVEL............................................................................................................................ 6

10 DISTRIBUIÇÃO .......................................................................................................................................... 6

11 ANEXOS....................................................................................................................................................... 7
Código
DECISÃO TÉCNICA DT-108
Página
1/7
MEDIÇÃO PARA UNIDADE CONSUMIDORA Revisão

DO GRUPO A – 15 kV 3
Emissão
SET/2005

1 OBJETIVO

Estabelecer critérios para medição de faturamento em Unidades Consumidoras do grupo A – 15 kV,


novas ampliações ou reformas, normalização das existentes e substituição a Decisão Técnica DT
108 R02.

2 DISPOSIÇÕES GERAIS
2.1 Os aterramentos dos transformadores instalados em poste devem possuir resistência máxima de
10 ohms, usar no mínimo seis hastes e quando o pára-raios for instalado na mesma estrutura o
aterramento deve ser único. As demais situações e determinações não contidas nesta DT
seguem o que determina a NT 002 em sua última versão.
2.2 As recomendações contidas nesta DT complementam e modificam as prescrições da NT 002,
nos seguintes itens:

• Item 7.2 alínea “c” e “d” ;


• Item 8.1 alíneas “e”, ” j ” “ l ” e “m” ;
• Item 8.2;
• Item 9.3
• Item 13.2 alínea “a”
• Desenhos nº 002.16.0; 002.17; 002.18; 002.19; 002.20.1 e 002.21.0;
• Cria outros desenhos relativos à medição (anexos a esta DT).

2.3 Admite-se a montagem de Transformador em poste ou torre (Subestação Aérea) até a potência
de 300 kVA, porém com medição em MT.

2.4 Quando a SE de transformação fizer parte integrante da edificação Industrial, somente é


permitido o emprego de transformador de líquido isolante não inflamável ou transformador a
seco. Conforme desenho 108.14.3 e suas notas.

2.5 Quando a SE de transformação fizer parte integrante da edificação comercial, somente é


permitido o emprego de transformador a seco. Conforme desenho 108.14.3 e suas notas.

3 PROCEDIMENTOS PARA NOVAS LIGAÇÕES REFORMAS OU AMPLIAÇÕES

3.1 Medição em Média Tensão – MT

a) Existir mais de um transformador na unidade consumidora;


b) Os projetos aprovados a partir de Janeiro de 2006 e a potência instalada na unidade consumidora
for superior a 112,5 kVA.
c) A Medição em MT deve ser instalada em Cubículo de Medição Abrigado ou através de Conjunto
de Medição Aéreo Compacto, conforme indicado a seguir:

I - Conjunto de Medição Aéreo Compacto:


• Os projetos aprovados até 31/12/2005 e potência instalada for maior ou igual a 500 kVA;
• Os projetos aprovados a partir de 01/01/2006 e potência instalada for superior a 112,5 kVA.
Código
DECISÃO TÉCNICA DT-108
Página
2/7
MEDIÇÃO PARA UNIDADE CONSUMIDORA Revisão

DO GRUPO A – 15 kV 3
Emissão
SET/2005

II - Cubículo de Medição Abrigado:


• Os projetos aprovados até 31/12/2005 e potência instalada for menor que 500 kVA;

d) Os casos não previstos nos itens anteriores devem ser encaminhados a COELCE, através de
consulta técnica.

3.2 Medição em Baixa Tensão – BT


A medição em BT pode ser instalada nos seguintes casos:
a) Os projetos aprovados até 31/12/2005 e potência instalada for menor ou igual a 225 kVA e maior
que 112,5 kVA, a instalação da medição deve ser de forma indireta, isto é através de TC’s de BT,
com o medidor e os TC’s de BT instalados através de caixa de medição padronizada, conforme
desenho 108.05 desta DT;
b) Os projetos aprovados com potência instalada menor ou igual a 112,5 kVA, a instalação da
medição deve ser de forma direta, isto é sem uso de TC’s de BT, com o medidor instalado
através de caixa padronizada, conforme Desenho 108.04 desta DT;
c) As buchas secundárias dos transformadores de distribuição, para atendimento de unidades
consumidoras do grupo “A”, devem possuir proteção mecânica sobre as mesmas, com dispositivo
de selagem. A saída dos cabos deve ser através de eletroduto de PVC rígido firmemente fixado e
visível até a caixa de medição, de maneira que os condutores não fiquem expostos em nenhum
ponto;
d) Quando a instalação do transformador for ao tempo à medição deve ser instalada
obrigatoriamente no poste do transformador. Ver Desenhos 108.01 e 108.02 (até 31/12/2005).
e) Os casos não previstos nos itens anteriores devem ser encaminhados a COELCE, através de
consulta técnica.
3.3 Condutores Secundários de interligação da medição
a) Para as medições em MT e medições em BT indiretas, os condutores utilizados devem ser cabos
flexíveis de 2,5 mm² para o circuito de corrente e tensão, independentes e sem emenda até o
medidor; conforme Desenho 204.01 do PM-01, em sua última revisão;
b) Em qualquer medição deve ser usada a seguinte padronização de cores.
• Fase “A” – Preta
• Fase “B” – Branca
• Fase “C” – Vermelha
• Neutro “N” – Azul Claro
• Terra “T” – Verde;
c) Para diferenciar circuitos de corrente e potencial devem ser utilizadas anilhas, com as seguintes
letras S e X respectivamente. Usar no mínimo duas sinalizações, uma em cada extremidade de
cada circuito para melhorar a identificação (endereçamento);
d) Os condutores de interligação da medição devem usar terminais nas duas extremidades, olhal
para chave de aferição e secundário dos TC’s e TP’s, e terminal tipo pino para as conexões dos
medidores eletrônicos;
e) Antes da medição, seja em MT ou BT, os condutores devem ser instalados em eletrodutos
aparentes, visíveis e totalmente vedados.
3.4 Localização da Medição
a) A medição deve ser instalada de forma a permitir o acesso da COELCE a qualquer hora e em
qualquer tempo, sem nenhum impedimento por parte do cliente;
Código
DECISÃO TÉCNICA DT-108
Página
3/7
MEDIÇÃO PARA UNIDADE CONSUMIDORA Revisão

DO GRUPO A – 15 kV 3
Emissão
SET/2005

b) O conjunto de medição deve ser instalado em poste fincado no limite da via pública, posicionado
pelo lado de fora do muro e com a caixa de medição instalada neste mesmo poste. Conforme
desenho 108.15.3 figura 3;
c) A medição em BT deve ser instalada no mesmo poste do transformador de distribuição, conforme
Desenhos 108.01 e 108.02(até 31/12/2005), devendo estar no alinhamento da via pública.
Conforme desenho 115.15.3 figura 2;
d) O cubículo de medição deve ser instalado no alinhamento da via pública, conforme desenho
108.15.3 figura 1;
e) Cliente do grupo “A” situado em área rural, à medição deve ser instalada no limite da propriedade
com a via pública. Caso o posto de transformação seja necessário ser instalado mais próximo à
carga, a medição deve ser em MT no limite da via pública, seguindo o que determina o item 3.1
desta DT;
f) Quando excepcionalmente a COELCE aceitar por conveniência técnica a medição em cubículo,
a caixa de medição deve ser instalada na porta do cubículo de medição, onde a cabeação deve
encaixar por trás da caixa de medição através de eletroduto flexível confeccionado com fita de
aço doce galvanizado e externamente revestido com (PVC). A cabeação secundária em todo o
seu percurso, desde a saída dos transformadores de instrumentos até a entrada na caixa de
medição, deve ser selada. Os transformadores de medição (TP’s e TC’s) devem ser montados
em cavaletes. Ver Desenho 108.03;
g) Os casos não previstos nos itens anteriores devem ser encaminhados a COELCE, através de
consulta técnica.

3.5 Análise e Aceitação do Projeto


a) A análise do projeto, pela COELCE, vai do ponto de ligação até a proteção geral de MT do
cliente.
b) Quando a medição for em BT esta análise se estenderá até a proteção geral de BT.

4 PROCEDIMENTOS PARA NORMALIZAÇÃO DE LIGAÇÕES EXISTENTES

4.1 Medição existente em Média Tensão – MT


A medição em MT deve ser adequada da seguinte forma:
a) Quando a medição for abrigada, independente da potência instalada a caixa de medição deve ser
adequada na porta do cubículo de medição, onde a cabeação deve encaixar por trás da caixa de
medição através de eletroduto flexível confeccionado com fita de aço doce galvanizado e
externamente revestido com (PVC). Todo o percurso da cabeação secundária, desde a saída dos
transformadores até a entrada na caixa de medição deve estar selada. Ver desenho 108.03;
b) Nestes casos os condutores utilizados devem ser cabos flexíveis de 2,5 mm2 para o circuito de
corrente e tensão, independentes e sem emenda até o medidor, conforme Desenho 204.01 do
PM-01, em sua última revisão;
c) A critério da COELCE, em situações que haja conveniência técnica.
4.2 Medição existente em Baixa Tensão – BT
A medição em BT deve ser adequada da seguinte forma:
a) Medições indiretas, quando a potência instalada for maior que 112,5 kVA e menor ou igual a 225
kVA. Neste caso as medições devem ser adequadas usando-se um conjunto adaptador para
medição indireta, que se trata de uma janela para medição em policarbonato transparente com
Código
DECISÃO TÉCNICA DT-108
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4/7
MEDIÇÃO PARA UNIDADE CONSUMIDORA Revisão

DO GRUPO A – 15 kV 3
Emissão
SET/2005

parafusos de segurança, uma sobretampa em policarbonato transparente selado através de


parafusos de segurança com adaptadores dos mesmos, coberta por tampa de aço existente,
com janela para visualização, cobrindo os TC’s de BT, e mais quatro adaptadores de parafusos
de segurança da tampa do quadro, conforme Desenho 108.07;
b) Transformação das medições indiretas em diretas, quando a potência instalada for menor ou
igual a 112,5 kVA. Neste caso deve-se trocar o medidor e retirar os TC’s de BT, transformando a
medição indireta em direta sem trocar o tipo de caixa. Estas adequações devem ser realizadas
utilizando uma janela para medição em policarbonato transparente montada em uma
sobretampa também em policarbonato transparente, cobrindo o medidor que deve ser instalado
no local dos TC’s retirados. Devem ser usados adaptadores que possibilitem a utilização de
parafusos de segurança e fixadores da sobretampa, conforme Desenho 108.08;
c) Medições diretas, quando a potência instalada for igual ou inferior a 112,5 kVA. Neste caso as
medições existentes devem ser adequadas usando-se um conjunto de adaptadores para
medição direta, que se trata de uma janela para medição em policarbonato transparente com
parafuso de segurança, uma janela para proteção e um separador interno ao quadro separando
a medição da proteção (ambos do mesmo material e acabamento da tampa) e quatro
adaptadores para o parafuso de segurança da tampa do quadro, ver Desenho 108.09;
d) Quadro de medições embutidas, qualquer que seja o tipo de medição direta ou indireta. As
medições embutidas existentes devem ser adequadas usando-se as adaptações
correspondentes e citadas acima, substituindo somente os adaptadores para quadro embutido
ver Desenho 108.10;
e) Por medida de segurança as buchas secundárias dos transformadores de distribuição do
consumidor do grupo “A” instalados em poste, devem possuir uma proteção mecânica, com
dispositivo de selagem, ver sugestão no Desenho 108.11. A saída dos cabos deve ser através de
eletroduto de PVC rígido até a caixa de medição, de maneira que os condutores não fiquem
expostos em nenhum ponto, ver Desenhos 108.01 e 108.02;

5 PROTEÇÃO

5.1 Proteção Primária


O item 9.3 da NT 002 passa a ter a seguinte redação complementar:
a) Subestação com capacidade instalada menor ou igual a 300 kVA;
A proteção geral da média tensão deve ser realizada por meio de um disjuntor acionado através de
relés secundários com as funções 50 e 51 e 50N e 51N, ou por meio de chaves fusíveis, sendo que,
neste último caso, adicionalmente, a proteção geral, na baixa tensão, deve ser realizada através de
disjuntor.
b) Subestação com capacidade instalada maior que 300 kVA ou em invólucro metálico;
A proteção geral da média tensão deve ser realizada por meio de um disjuntor acionado através de
relés secundários com as funções 50 e 51 e 50N e 51N.
c) Localização da proteção geral de MT
A localização desta proteção deve ser no máximo 50 metros após a medição.
5.2 Proteção Secundária
Quando a medição for direta ou indireta a proteção secundária do consumidor pode ficar a uma
distância máxima de 5 metros da medição COELCE.
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DECISÃO TÉCNICA DT-108
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5/7
MEDIÇÃO PARA UNIDADE CONSUMIDORA Revisão

DO GRUPO A – 15 kV 3
Emissão
SET/2005

6) ATESTADO DE VIABILIDADE TÉCNICA – AVT

Deve ser submetido a Estudo de Viabilidade Técnica pelo Departamento Planejamento Sistema
Elétrico, os empreendimentos cujos projetos se enquadrem nos seguintes casos:
a) Carga instalada igual ou superior a 300kVA em obras na capital e igual ou superior a 150kVA em
obras no interior.
b) Carga instalada inferior as estabelecidas na alínea “a” desde que se enquadre nos seguintes
casos:
• A instalação apresente cargas que causam perturbação no sistema (ex.: fornos à arco, solda
elétrica, frezadores, etc.);
• Que injetem harmônicos de tensão e corrente no sistema (ex.: fornos de indução, cargas
pesadas controladas por tiristores, etc.);
• Ou cargas sensíveis à variação de tensão e/ou variação de freqüência.
c) As cargas definidas acima se referem à capacidade instalada no final do empreendimento.
d) Nestes casos os pedidos de Estudo de Viabilidade Técnica podem ser efetuados nos
Departamentos Regionais ou Departamento Planejamento Sistema Elétrico.
e) Este pedido deve atender as recomendações contidas no CE-027- Critério de Execução
Procedimentos para estudo de Viabilidade Técnica no seu Anexo D, preenchido com todos os
dados necessários, com diagrama unifilar do projeto indicando a bitola dos condutores, potência
dos transformadores e respectivas distâncias.
f) Se depois de efetuado o Estudo de Viabilidade Técnica for comprovado que o Sistema não
requer obras de reforço, o Departamento Planejamento Sistema Elétrico emite o AVT e remete
uma via para o solicitante.
g) Caso, o sistema necessite de reforço para atendimento da carga, o Departamento Planejamento
Sistema Elétrico define a obra necessária, emite o AVT e remete ao solicitante.

7 RELAÇÂO DOS ANEXOS


Esta DT contém em anexo os seguintes desenhos:
D - 108.01 - Estrutura com transformador em poste com a instalação da medição direta em BT
D - 108.02 - Estrutura com transformador em poste com a instalação da medição indireta em BT
D - 108.03 - Medição em MT com a caixa instalada na porta do cubículo de medição abrigado.
D - 108.04 - Padrão de caixa de medição direta até 200A.
D - 108.05 - Caixa para medição secundária indireta – uso interno/externo
D - 108.06 - Caixa para medição primária – uso interno/externo.
D - 108.07 - Conjunto de adaptação das medições indireta existentes.
D - 108.08 - Conjunto de adaptação para transformar as medições indiretas existentes em diretas.
D - 108.09 - Conjunto de adaptação das medições direta existentes.
D - 108.10 - Adaptador para medições embutidas existentes, diretas ou indiretas.
D - 108.11 - Caixa de proteção das buchas secundária do transformador de distribuição.
D - 108.12 - Estrutura para Conjunto de Medição Polimérico com entrada Aérea ou Subterrânea
Código
DECISÃO TÉCNICA DT-108
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DO GRUPO A – 15 kV 3
Emissão
SET/2005

D - 108.13 - Estrutura para Conjunto de Medição a Óleo com entrada Aérea ou Subterrânea
D - 108.14 – Figuras de localização das SE’s de MT Grupo “A”.
D - 108.15 – Situações de localização de medição no limite da via pública.

8 ÓRGÃO EMITENTE
Departamento de Normas e Procedimentos

9 ÓRGÃO RESPONSÁVEL
Departamento de Normas e Procedimentos

10 DISTRIBUIÇÃO

Diretorias: Diretoria Técnica


Diretoria Comercial

Gerencias: Gerência de Planejamento e de Engenharia de AT e MT e Departamentos


Gerência Distribuição Fortaleza e Metropolitana Departamentos
Gerência Distribuição Norte e Departamentos
Gerência Distribuição Sul e Departamentos
Gerência de Operação Técnica
Gerência de Perdas e Departamentos
Gerência Grandes Clientes e Departamentos
Gerência Serviços ao Cliente e Departamentos
Gerência de Operação Comercial
Gerência de Cobrança
Código
DECISÃO TÉCNICA DT-108
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7/7
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DO GRUPO A – 15 kV 3
Emissão
SET/2005

11 ANEXOS
Companhia Energética do Ceará
Companhia Energética do Ceará
Companhia Energética do Ceará
Companhia Energética do Ceará
Companhia Energética do Ceará
Companhia Energética do Ceará
Companhia Energética do Ceará
Companhia Energética do Ceará
Companhia Energética do Ceará
Companhia Energética do Ceará
Companhia Energética do Ceará
Companhia Energética do Ceará
Companhia Energética do Ceará
Companhia Energética do Ceará
Companhia Energética do Ceará
Companhia Energética do Ceará
Companhia Energética do Ceará
Companhia Energética do Ceará
Companhia Energética do Ceará
Companhia Energética do Ceará
Companhia Energética do Ceará
Companhia Energética do Ceará
Companhia Energética do Ceará
Companhia Energética do Ceará
Companhia Energética do Ceará
Companhia Energética do Ceará
Companhia Energética do Ceará
Companhia Energética do Ceará
Companhia Energética do Ceará
Companhia Energética do Ceará
Companhia Energética do Ceará
Companhia Energética do Ceará

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