Rede Nacional Ferroviária

“A rede ferroviária nacional é composta por linhas e ramais (em exploração e

não exploradas) com uma extensão total de 3 621,6 km. Setenta por cento da
rede encontra-se em exploração, o que corresponde a uma extensão de 2 526
km, dos quais 1 916 km em via única e 610 km em via múltipla. A extensão de
rede eletrificada 1 791,2 km, corresponde a 70,8% do total da rede em
exploração. Gerimos uma rede de mais de 900 estações das quais mais de
460 com serviço de passageiros e/ou de mercadorias.” (Este texto foi retirado do
site- Infraestruturas de Portugal).

A nossa rede ferroviária está dividida em 3 redes:

-Rede Principal, esta rede é a que

maior afluência tem quanto a passageiros e
mercadoria, bem como, liga os principais
portos, aeroportos e cidades. A rede principal
caracteriza-se por percorrer o país de norte a
sul, passando pelas maiores cidades e tem
uma ligação ao território espanhol em Vilar
Formoso. Esta é a mais propicia a ser
privatizada porque tem uma maior margem de
lucro.

-Rede Complementar, esta tem

como principal função por apoiar a rede
principal. Liga regiões com menor procura à
rede principal, ajudando assim a cobrir-se
mais território e serve para completar os
buracos deixados pela rede

principal. Complementa a rede principal, daí

Figura 1- Rede Ferroviária
vindo o seu nome de complementar (Imagem retirada do manual)

-Rede Secundária, como já nos diz o nome é a rede responsável por

providenciar ligações de baixa procura, para áreas de menor densidade

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populacional. Como é dedicada ao serviço de passageiros, são muitas as parcerias com
as autarquias, por representar um maior interesse local do que nacional.

Analisando, os últimos anos, nota-se que o investimento nesta área tem sido
pouco levando à debilitação do serviço providenciado à população e empresas. São
muitos os atrasos e comboios sobrelotados, o que deixa uma má imagem do nosso país.
Nestes últimos anos, os governos que têm estado no poder aumentaram os
investimentos pela crescente inquietação das pessoas que trabalhavam neste ramo que
realizavam muitas greves e paralisações, causando danos na economia e também para
cativar investimento do estrangeiro era preciso ter uma rede ferroviária “que se
apresente”.

Uma das formas deste

investimento foi a
requalificação da Linha da
Beira Alta, lançado pelo
Ministério das
Infraestruturas.

A Linha da Beira Alta

tem uma importância

Figura 2- Imagem retirada do plano de acrescida para a nossa rede

desenvolvimento ferroviário 2020 ferroviária, porque é a ligação
da rede principal ao
território espanhol, desde Pampilhosa a Vilar Formoso, então este investimento irá
aumentar a capacidade desta linha para o transporte de mercadorias e pessoas, assim
ajudando o desenvolvimento das áreas à sua volta.

Rede Rodoviária Nacional

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 O Plano Rodoviário
Nacional 2000 (PRN2000) dividiu
a rede Nacional em 4 níveis
hierárquicos:

-Rede Nacional
Fundamental (RNF), com cerca
de 2 500 km de extensão, é
constituída pelos itinerários
principais (IP) que asseguram a
ligação entre centros urbanos e
destes com os principais portos,
aeroportos e fronteiras;

Figura 3-Rede Rodoviária Nacional Fonte

-Rede Nacional Complementar (RNC), com cerca de 7 500 km de

extensão, é constituída pelos itinerários complementares (IC) e pelas estradas nacionais
(EN), que asseguram a ligação entre os centros urbanos e regiões mais exteriores, bem
como ligar capitais de distrito aos restantes concelhos;

-Rede Nacional de Autoestradas (RNA), com cerca de 3 000 km de

extensão, constituído por autoestradas;

-Estradas Regionais
(ER), com cerca de 5 000 km
de extensão, garante ligação
entre os municípios e
complementa a rede nacional.

Estes valores são aproximados

eforam retirados do Relatório de
Monitorização da RRN entre 2012
Figura 4- Gráfico da Extensão da RRN

e 2013 do IMT

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Atualmente, existem vários programas para ajudar no desenvolvimento da RRN, bem
como deixa-la mais eficaz, mais amiga do ambiente, diminuir o transito, reduzir o
tempo passado na estrada, diminuir a sinistralidade e cumprir as regulações postas pela
EU para se deixar do de e usar carros com motor a combustão.