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FERRAMENTA DE MAPEAMENTO DE
PROCESSO E MODERNIZAÇÃO
INSTITUCIONAL
Isidro-Filho
Pedro Vinícius Campos
Irina Berbert Vidal Inácio Coelho
Gabriel Albino Ponciano Nepomuceno
Márcio Modesto da Silva
RESUMO
1.1. OBJETIVOS
1.2. METODOLOGIA
“[...] método é o conjunto das atividades sistemáticas e racionais que, com maior
segurança e economia, permite alcançar o objetivo – conhecimentos válidos e
verdadeiros -, traçando o caminho a ser seguido, detectando erros e auxiliando as
decisões.” Marconi e Lakatos.
Primeiramente, faz-se necessário destacar a natureza exploratória, descritiva e
qualitativa do presente artigo. Desta maneira, procura-se compreender o fenômeno
em estudo de uma maneira integrada, ou seja, considerando o contexto no qual está
inserido (GODOY, 1995).
2. GESTÃO DO CONHECIMENTO
O recurso econômico básico – ‘os meios de produção’, para usar uma expressão dos
economistas – não é mais o capital, nem os recursos naturais [...], nem a ‘mão-de-
obra’. Ele é e será o conhecimento. (DRUCKER, 1994 apud MOREIRA, p.18, 2005).
Segundo Chiavenato (2009), nas organizações, o conhecimento está embutido
em processos, documentos, procedimentos, normas e rotinas organizacionais. Esse
conhecimento é o insumo de desenvolvimento de novos produtos e serviços, de
tomada de decisões assertivas e desenvolvimento de estratégias. Além disso, o autor
ressalta que quando um conhecimento deixa de evoluir torna-se opinião ou, em
estágio ainda mais deturpado, um dogma.
[...] somente a orquestra, tocando uma partitura conjunta, faz música. Tanto para o
solista como para o maestro, obter música de uma orquestra significa não só conhecer
a partitura, mas também aprender a gerenciar o conhecimento (DRUCKER, 1992 apud
MOREIRA, p.19, 2005).
A Gestão do Conhecimento, portanto, consiste em criar, identificar, integrar,
recuperar, compartilhar e utilizar o conhecimento dentro da organização. Desenvolve-
se através da construção de fluxos de informação entre setores de todos os níveis na
organização a fim de que o conhecimento seja aprimorado, incrementado e partilhado
em sua estrutura, estimulando-se as trocas espontâneas de conhecimento entre as
pessoas (CHIAVENATO, 2009).
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Ao contrário do que acontecia antigamente – quando as empresas guardavam e
escondiam o conhecimento a sete chaves por meio da confidencialidade -, a gestão do
conhecimento (knowledge management) procura orientar a empresa inteira para
produzir o conhecimento, aproveitá-lo, disseminá-lo, aplicá-lo e lucrar com ele
(CHIAVENATO, p.411, 2009).
Torna-se importante salientar que o conhecimento organizacional é muito mais
dinâmico e que o conhecimento individual dentro da organização. A formação do
conhecimento organizacional se dá através de um processo de ampliação dos
conhecimentos produzidos pelos indivíduos e a organização e cristalização dos
mesmos (CHIAVENATO, 2009). Devido ao contexto de constantes mudanças e
incertezas que cercam as organizações é importante que a Gestão do Conhecimento
conduza um processo em que os conhecimentos dos colaboradores sejam registrados
e componham o conhecimento organizacional.
Uma organização pode ser composta por diversos setores, sendo cada um
responsável pela realização de diversos processos que entregam resultados a um
cliente, seja este interno ou externo a organização. Pela característica inerente de que
todo processo é responsável pela produção de resultados evidencia-se a importância
de se buscar a excelência na execução dos mesmos.
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Baseado nessa premissa, diversos autores e instituições preocuparam-se em
abordar o tema e produzir metodologias, ferramentas e técnicas que auxiliassem as
organizações a otimizarem seus processos e consequentemente a entrega de seus
resultados. Dentre essas, o presente artigo terá como foco a técnica conhecida como:
mapeamento de processos.
Quanto a isso, Villela (2000) afirma que essa técnica apresenta a função de
registro o que auxilia na documentação dos aprendizados e experiências da
organização. Complementando o argumento, Teixeira (2013) afirma:
O mapeamento dos processos também ganha importância por sua função de registro
e documentação histórica da organização. Uma vez que o aprendizado é construído
com base em conhecimentos e experiências passadas dos indivíduos, a organização
não pode se arriscar, em função de seus funcionários migrarem de um emprego para
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outro ou se aposentarem, a perder lições e experiências conseguidas ao longo de
muitos anos. (Ibidem, p.1)
Baseado nos argumentos apresentados, o presente artigo define mapeamento
de processo como: ato de representar graficamente os processos de uma
organização gerando insumo para análises que objetivam a sua otimização e
registros históricos de sua realização.
5. CONCLUSÕES.
ALMEIDA, Dagoberto Alves de; LEAL, Fabiano; MONTEVECHI, José Arnaldo Barra;
PINHO, Alexandre Ferreira de. Combinação entre as técnicas de fluxograma e
mapa de processo no mapeamento de um processo produtivo. XXVIII Encontro
Nacional de Engenharia de Produção. Paraná. Out. 2007. Disponível em:
<http://www.fasf.com.br/admin/app/webroot/anexos/aritigosobrefluxoemapeamentod
eprocesso.pdf>. Acesso em: 15 de abril de 2016.
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AUTORIA
Irina Berbert Vidal Inácio Coelho – Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão de Minas Gerais
Endereço eletrônico: irina.coelho@planejamento.mg.gov.br
Telefone: (031) 3915-0672