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LISTA 1
1. Verifique que as funções seguintes são soluções das equações diferenciais dadas:
(a) x(t) = e2t − 4, ẋ − 2x = 8 (b) y(x) = 3xex , y 00 − 2y 0 + y = 0
√ dz s
(c) z(s) = s2 − a2 , =√ , para a 6= 0
ds s − a2
2
2. Prove que a seguinte relação define uma solução implı́cita da equação diferencial dada:
y y2
y = Ce x , y0 =
xy − x2
x2 y 00 + 2xy 0 − 6y = 0.
4. Verifique que a função dada é uma solução do problema de valor inicial (PVI):
(a) y(x) = 5e−x y 0 + y = 0, y(0) = 5
Z t
(b) y(t) = e2(t−s) s2 ds y 0 = 2y + t2 , y(0) = 0
0
(b) Completando os quadrados na resposta do item anterior, mostre que a solução geral
é uma famı́lia de elipses. Faça um esboço destas elipses.
(c) Para o problema de valor inicial que se obtém acrescentando a condição inicial y(2) =
0, dê a expressão da solução e seu intervalo máximo de definição.
12. Faça um esboço das isóclinas e do campo de direções associados às equações abaixo.
A partir daı́ tente fazer um esboço das soluções. A seguir resolva as 3 primeiras equações
por separação de variáveis e observe o quão acurados foram os esboços das soluções feitos
anteriormente:
x xy 2x
(a) y 0 = (b) y 0 = 1 − y (c) y 0 = (d) y 0 =
y 1 + x2 x+y
p
13. Para a > 0, mostre que as seguintes funções são soluções do PVI y 0 = 2 |y| ,
y(0) = 0:
( (
−x2 , se x ≤ 0 0, se x ≤ a
(a) y(x) = 0 (b) y(x) = (c) y(x) =
x2 , se x > 0 (x − a)2 , se x > a
xy
14. Resolva a equação diferencial y 0 = , (x 6= 0 , y 6= 0). Faça um esboço da
|xy|
famı́lia de soluções. Resolva o problema de valor inicial formado com cada uma das
condições iniciais, encontrando em cada caso o intervalo máximo de definição e fazendo
um esboço da solução:
(a) y(1) = 2 , (b) y(−1) = 2 , (c) y(2) = −1 .
15. Interprete a seguinte afirmação como uma equacão diferencial. Sobre o gráfico de
y = φ(x), a inclinação da reta tangente em um ponto P é o quadrado da distância de P
à origem.
RESPOSTAS
3. m = 2.
√ y3 x3 4 ¡ ¢
5.(a) y(x) = C 1 + x2 (b) y + = − (c) y = C 1 + x
3 3 3
y3 ¡ ¢
(d) y = −sen x (e) y + + x − x ln x = 1 (f ) y = − ln ex − xex + C
3
r
x2 (x − 2)2 √ √
6. (a) − 2 x + y 2 − 2 y = C (c) y(x) = 1 − 1 − , I = (2 − 2, 2 + 2)
2 2
7. y = x − 2 definida no intervalo I = (−∞, 1) .
4
9. (a) y = , y=0 No gráfico abaixo estão representadas al-
C − x4
gumas soluções. Através de cada ponto do
4 plano passa uma e somente uma solução.
(b) y = , I = (−1, 1)
1 − x4 Identifique as expressões encontradas ao
4 lado com com alguma curva do gráfico.
(c) y = , I = (−∞, −1)
1 − x4
4
(d) y(x) = − , I = R = (−∞, ∞)
3 + x4
1 √
10. (a) − = 1 + x2 + C , y=1
2 (y − 1)2
à √ √ !
³ √ ´− 12 5 5
(b) y(x) = 1 − 3 − 2 1 + x2 , I= − , (c) y(x) = 1 , I = R
2 2
à √ √ !
1 5 5
(d) y(x) = 1 + p √ , I= − ,
3 − 2 1 + x2 2 2
1 √ √
(e) y(x) = 1 − p √ , I = (−2 2 , 2 2 )
6 − 2 1 + x2
µ ¶− 21 Ã √ √ !
9 1 17 17
11. (a) y(x) = − 2(1 + x2 ) 2 , I= − , (b) y = 0 , I = R
4 8 8
12. (a) As isóclinas são retas passando pela origem e as soluções são hipérboles (excluindo
os pontos sobre o eixo X).
(b) As isóclinas são retas horizontais. Uma solução é uma reta horizontal. Outra solução
é a translação vertical de uma unidade de uma exponencial. As demais soluções são as
translações horizontais desta última.
(c) As isóclinas são hipérboles e as soluções também são (exceto uma delas, que é uma
reta).
A
(d) As isóclinas são retas passando pela origem. Pelos pontos A ¡¡
da reta y = −x não passa nenhuma solução. Algumas soluções aA ¡
estão representadas na figura ao lado. A a¡
¡A a
¡ A
¡
¡ A
A
14.
l
lll
l ,,
l
lll
l
l
ll
l
l
lll ,,,,,
,,,
,,,
l
lll l l
ll, , , , ,
l l ll,,, ,,
, , ,, (a) y = x + 1 , I = (0, +∞)
l
lllll l
l l,, , ,,,,,,
,
l
l l ,
llllllll,,,,,,,,, ,
,
l
l
lllllllll,,,,,,,, ,
,,, (b) y = −x + 1 , I = (−∞, 0)
,
,
,,,,,,,,,
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l
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,,lllllllll l
, , , l l ll
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,
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, , l l
l
l
l
llll
l
l
l (c) y = −x + 1 , I = (1, ∞)
,,
, ,,,,lllll l
,
,,,
, , , ,llllll l
,,,
,,,
, ,
,, l
,ll lllll
ll
15. y 0 = x2 + y 2
( 2 1
3
|x|− 3 , se x > 0
16. (a) (−∞, ∞) (b) y 0 (x) = 1
− 23 |x|− 3 , se x < 0
MAT 01167 Equações Diferenciais
LISTA 2
4. (a) Justifique que para que uma equação diferencial M (x, y) dx + N (x, y) dy = 0
My − Nx
admita um fator integrante µ = µ(x) , dependendo só de x, é necessário que
N
dependa só de x.
2x−2 ex − xy 2 + 2xyy 0 = 0
5. (a) Justifique que para que uma equação diferencial M (x, y) dx + N (x, y) dy = 0
Nx − My
admita um fator integrante µ = µ(y) , dependendo só de y, é necessário que
M
dependa só de y.
admite um fator integrante dependendo só de y, porém não admite um fator integrante
que depende somente de x. Resolva a equação.
admite um fator integrante dependendo só de y e também fator integrante dependendo só
de x. Resolva a equação de duas maneiras, cada vez empregando um dos fators integrantes.
Resolva:
dy
7. y 0 + ay = x 10. (x2 + 1) − xy = 1
dx
8. x y 0 − y = x2 cos x 11. y 0 = e2 x + y − 1 , y(0) = 1
9. y 0 + y tan x = x sen x cos x , y(0) = 2 12. 2 x y + 3 x2 + (x2 + 2) y 0 = 0
µ ¶
x
13. Resolva a equação dx + − sen y dy = 0 procurando x como função de y (por-
y
dx
tanto considerando ).
dy
16. Uma população de mosquitos, na ausência de outros fatores, aumenta a uma razão
em cada instante proporcional à população corrente.
(a) Sabendo que a população dobra a cada semana e que no instante inicia t0 = 0 é de
200.000 indivı́duos, encontre a expressão do número de indivı́duos em função do tempo.
Observação: Os dados do problema nos permitem dizer que
dN
= λN , com N (t + 1) = 2N (t).
dt
(b) Resolva o mesmo problema do item (a), supondo agora que exista uma espécie de
pássaros predadores, que comem 20.000 mosquitos por dia (ou, 140.000 por semana, se
você preferir usar a semana como unidade de tempo). A população de mosquitos vai se
tornar extinta ou não? Justifique sua resposta.
2
18. Inicialmente o tanque A como na figura contém 500 litros de água pura e o tanque B
contém 500 litros de uma solução de 30 kg de sal em
água. No instante t0 = 0 bombas colocam o lı́quido
a circular entre os tanques a uma razão de 10 litros
por minuto.
»
»
9 y
X
X (a) Encontre a expressão da quantidade de sal Q(t)
A B no tanque A em função do tempo. OBS: Para saber a
X
z
X :
»
» quantidade de sal no tanque B no instante t, lembre
que o total dos 2 tanques é sempre 30 kg.
(b) Em quanto tempo o tanque A irá conter 10 kg de
sal?
19. (a) Uma bactéria em forma de esfera de raio r = r(t), alimenta-se através de sua
superfı́cie. A alimentação tem a tendência a fazer com que seu volume aumente a uma
taxa, a cada momento, proporcional à área da superfı́cie. Além disto, o metabolismo
da bactéria faz com que seu volume tenda a diminuir a uma taxa, em cada momento,
proporcional ao volume. Expressando a superfı́cie e o volume em função do raio, justifique
que este satisfaz a uma equação diferencial da forma
dr
= a − br (a > 0 , b > 0 constantes) .
dt
(b) Existe um valor limite para o raio? Este limite é atingido em um tempo finito?
3
RESPOSTAS
8. y(x) = x (C + sen x)
¡ ¢ √
9. y = −x cos x + sen x + 2 cos x 10. y = x + C 1 + x2
C − x3
11. y = 1 − ex + e2 x 12. y =
x2 + 2
13. x y + y cos y − sen y = C
µ ¶− 5t
−
t (ln 3−ln 2) 3 5 (ln 3 + ln 2)
14. (b) u(t) = 30 + 90 · e 5 = 30 + 90 · , t1 = ≈ 22.09 min.
2 ln 3 − ln 2
4
MAT 01167 Equações Diferenciais
LISTA 3
Resolva:
µ ¶ r
y 1 8
1. y0 = + x y3 , y = dy y
x 2 3 2. 2 − + y 3 cos x = 0
dx x
dy 5
3. (1 − x3 ) − 2 (1 + x) y = y 2 4. y 0 = ky − ay 3
dx
6. Um projétil penetra numa placa de madeira de 0,1 m de espessura com uma velocidade
v0 = 200 m/s, saindo do outro lado com uma velocidade v1 = 80 m/s. Supondo que
a madeira ofereça uma forca de resistência ao movimento do projétil proporcional ao
quadrado da velocidade, determine o tempo que o projétil leva para atravessar a placa de
madeira.
faça um esboço das soluções e encontre as soluções de equilı́brio, dizendo em cada caso se
o equilı́brio é estável, instável ou semi-estável.
(b) Forme o problema de valor inicial acrescentando a condição inicial y(0) = β . Para
quais valores de β a solução do problema de valor inicial posui um limite lim y(t) finito?
t→∞
faça um esboço das soluções e encontre as soluções de equilı́brio, dizendo em cada caso se
o equilı́brio é estável, instável ou semi-estável.
(b) Forme o problema de valor inicial acrescentando a condição inicial y(0) = β . Para
quais valores de β a solução do problema de valor inicial posui um limite lim y(t) finito?
t→∞
11. Sem resolver a equação diferencial y 0 = sen y, faça um esboço das soluções e encontre
as soluções de equilı́brio, dizendo em cada caso se o equilı́brio é estável, instável ou semi-
estável.
12. Seja y(t) a população de camarões na lagoa dos Patos, supondo que os camarões
são capturados a uma taxa constante R camarões por semana e a população satisfaz a
equação logı́stica
y 0 = ay − by 2 − R
onde a > 0, b > 0 e R > 0.
a2
(a) Determine os dois pontos de equilı́brio (y1 e y2 ) para R < , esboce o gráfico das
4b
soluções e analise sua estabilidade.
(b) Prove que se a população inicial é menor que y(0) < y1 < y2 , os camarões se extingem
em um tempo finito, porém se y(0) > y1 a população tende a y2 quando t cresce.
a2
(c) Para R = , a EDO possui um único ponto de equilibrio que é semi-estável.
4b
a2
(d) Para R > , a população decresce.
4b
2
13.
15. Suponha que uma comunidade de 15.000 pessoas está exposta a uma doença conta-
giosa que se espalha. No instante t = 0, o número N = N (t) de pessoas que infectadas é
de 5.000 e está crescendo a uma taxa de 500 pessoas por dia. A taxa de crescimento N 0 (t)
em cada instante depende da probabilidade de encontro de uma pessoa saudável com uma
doente neste instante. Dado que este fato se expressa matematicamente dizendo que N 0 (t)
é proporcional ao produto do número de indivı́duos que têm a doença pelo número dos
que não a têm,
(a) Deduza a equação diferencial que governa este processo.
(b) Quanto tempo levará para que outras 5.000 pessoas peguem a doença?
16. Resolva as equações diferenciais abaixo através de uma mudança de variável conve-
niente.
¡ ¢2 dy
(a) x − y = 4 . Sugestão: u = x − y.
dx
¡ ¢
(b) y dx + 1 + y 2 e2x dy = 0 . Sugestão: u = yex .
3
17. (a) Resolva a equação de Ricatti
dy
= −2 − y + y 2
dx
através dos seguintes passos:
(b) Resolva a mesma equação por separação de variáveis. Transforme a solução encon-
trada até chegar à mesma expressão obtida no item (a). Sugestão: Fatore e use frações
parciais.
RESPOSTAS
√
2 2x
1. y = √
1 − 4 x4
µ ¶− 32
−2 C (1 − x)2 − 3
2. xy = cos x + x sen x + C , y = 0 3. y = , y=0
4(1 + x + x2 )
³ a ´− 12
4. y(x) = ± Ce−2kx +
k
y
5. (a) |2 x + y| |x − y|2 = C (b) y = C e x .
3
6. t1 = ≈ 0.00081 s.
4000(ln 5 − ln 2)
4
7. A fração que restará é de 3/11. A quantidade de água presente na substância é dada
¡ ¢t
2 35
em função do tempo por Q(t) = ¡ ¢t . A função Q(t) é decrescente (numerador
1 − 13 35
decrescente, denominador crescente), lim Q(t) = 0, mas o valor 0 nunca é atingido.
t→+∞
11. As soluções de equilı́brio são as y = nπ. O equilı́brio é estável para n ı́mpar e instável
para n par.
√ √
a− a2 − 4bR a+ a2 − 4bR
12. y1 = , y2 =
2b 2b
µ √ ¶2
36 π √ a 2g t
13. O tempo para esvaziar é tf = √ seg e y(t) = 2 2 −
a g 18 π
√ √ µ √ ¶2
32 (6 6 − 3 3) 3 π a2 2 g √ 3
14. (a) tf = √ seg (b) y = 6 − t+3 3 .
3 π a2 2 g 32
dN (15.000 − N ) N 20 ln 4
15. = (b) ≈ 9,24 dias.
dt 100.000 3
¯ ¯
¯x − y − 2¯
¯
16. (a) y = ln ¯ ¯ + C, y = x + 2, y = x − 2.
x − y + 2¯
¡ ¢
(b) 2y 2 ln |y| + C = e−2x , y = 0.
(c) x2 + y 2 = x − 1 + Ce−x .
1
17. y = 2 + , y = 2.
Ce−3x − 1/3
18. x2 e2y = 2x ln x − 2x + C.
5
MAT 01167 Equações Diferenciais
LISTA 4
(a) 1 + (y 0 )2 = 2 y y 00
3
(b) y 00 + (y 0 )2 = y , y(0) = , y 0 (0) = 1
2
(c) y y 00 + (y 0 )2 = 0
1
(d) y y 00 = (y 0 )2 + y 2 y 0 , y(0) = − , y 0 (0) = 1
2
Questão 2.
(a) Resolva a equação diferencial
¡ ¢2
y 00 = x y 0 .
2 (3)
Questão 3. Resolva a equação diferencial y (4) − y = 5 x2 . Sugestão: Faça z = y (3) .
x
Questão 4. Além dos casos tratados em aula, há um outro caso simples de equação de
2a ordem redutı́vel à 1a ordem. Se uma função F (x, y, y 0 , y 00 ) satisfaz a condição
F (x, λ y, λ y 0 , λ y 00 ) = λk F (x, y, y 0 , y 00 ) ,
dizemos que F (x, y, y 0 , y 00 ) é homogênea de grau k em y e suas derivadas. Neste caso a
equação diferencial F (x, y, y 0 , y 00 ) = 0 se reduz à primeira ordem pela substituição
y0
z = z(x) = , y0 = z y , y 00 = y z 0 + y 0 z = y z 0 + y z 2 .
y
Use este método para resolver:
(a) x y y 00 = x (y 0 )2 + y y 0 .
1
(b) y y 00 = 2 x (y 0 )2 , y(2) = 2 , y 0 (2) =
.
2
Exercı́cio 5. Dada a EDOLH e uma solução, determine uma segunda solução L.I.,
utilizando o método de D’Alembert, e indique a solução geral da EDO.
a) (x − 1) y 00 − x y 0 + y = 0 , y1 = ex
b) x2 y 00 + 2xy 0 − 2y = 0 , y1 (x) = x
c) x2 y 00 − x (x + 2) y 0 + (x + 2) y = 0 , y1 = x
d) x y 00 − (2x + 1) y 0 + (x + 1) y = 0 , y1 = ex
e) x y 00 − y 0 + 4x3 y = 0 , y1 = sen x2
f ) (1 − x2 )y 00 − 2xy 0 + 2y = 0 , y1 (x) = x
2
g) x y 00 − (1 + 4x2 ) y 0 + 4x3 y = 0 , y1 (x) = ex
2
RESPOSTAS
x2 3
1. (a) 4 (C1 y − 1) = (C1 x + C2 )2 (b) y = +x+
4 2
p 3x
(c) y = ± C1 x + C2 (d) 2 y − 3 = 8 y e 2
¯ ¯ µ ¶
1 ¯ C1 + x ¯ 2 x 2
2. (a) y = ln ¯ ¯ +C2 , y = − arctan +C2 , y=C , y= +C
C1 ¯ C1 − x ¯ C1 C1 x
1+x
(b) y = ln +3 , I = (−1, 1)
1−x
1+x
(c) y = ln +3 , I = (1, ∞)
x−1
x6
3. y = + C1 x5 + C2 x2 + C3 x + C4
24
2 8 (x + 2)
4. (a) y = C1 eC2 x (b) y 5 =
3−x
1 1
5a. y2 = x, y(x) = C1 ex + C2 x 5b. y2 = , y(x) = C1 x + C2
x2 x2
2 2 2
5g. y2 = x2 ex , y(x) = C1 ex + C2 x2 ex
2(x + 1)3 + C
6a. y = 6b. y 2 − 2xy = C
(x + 1)4
q
x2 ± x4 − 4x( sen x + C)
6c. y = C sec x 6d. y =
2
3
MAT 01167 Equações Diferenciais
LISTA 5
a. y 00 − 2y 0 − 3y = 0 f. y 00 + 9y = 0 , y( π2 ) = 2 , y 0 ( π2 ) = 1
b. y 00 + 2y 0 = 0 g. y 00 + 2y = 0 , y(0) = 2 , y 0 (0) = −1
c. y 00 − y 0 − 2y = 0 h. y 00 + 4y 0 + 3y = 0
d. 4y 00 − 4y 0 + y = 0 i. y 00 − 2 y 0 + y = 0 , y(0) = 1 , y 0 (0) = 1
e. y 00 + 2y 0 + 10y = 0 j. y 00 + 2 y 0 + 5 y = 0
(
y 00 + λy = 0
(c)
y(0) = 0 , y 0 (L) = 0
RESPOSTAS
1
1a. y = C1 e−t + C2 e3t 1f. y = cos 3t − 2 sen 3t
3 ¡√ ¢
¡√ ¢ sen 2 t
1b. y = C1 + C2 e−2t 1g. y = 2 cos 2 t − √
2
1c. y = C1 e−t + C2 e2t 1h. y = C1 e−t + C2 e−3t
1 1
1d. y = C1 e 2 t + C2 te 2 t 1i. y = et
1e. y = e−t (C1 cos 3t + C2 cos 3t) 1j. y = e−t (C1 cos 2t + C2 cos 2t)
2b. y 00 − y 0 − 2y = 0 2d. y 00 + 2y 0 + 2y = 0
n2 π 2 n2 π 2
3.(a) λn = , para n = 1, 2, 3, 4, . . . 3.(b) λn = , para n = 0, 1, 2, 3, 4, . . .
L2 L2
(2n − 1)2 π 2
3.(c) λn = para n = 1, 2, 3, 4, ...
4L2
4. β = −α 5. β = −1.
3e−bt 3t b2 − 3 3t2
5. Resolvendo o PVI encontra-se y(t) = + + se b =
6 0 e y(t) = + 1 se
b2 b b2 2
b = 0. Portanto em qualquer um dos 3 casos b > 0, b < 0 ou b = 0 tem-se lim y(t) = +∞
t→+∞
(em cada um deles por uma razão diferente).
2
MAT 01167 Equações Diferenciais
LISTA 6
a. y 00 − 2y 0 − 3 y = 3e2 x − 3xe−x
b. y 00 + 2y 0 = 3 + 4 sen 2 x
c. y 00 − y 0 − 2y = xe−x + 2e−x − e2 x
d. y 00 − y 0 − 2y = 1 + sen 2x + e−x
g. y 00 − 2y 0 − 3 y = 2xe3 x
Exercı́cio 2. Indique de que forma deve-se procurar uma solução particular das equações
diferenciais, sem, contudo, determinar os coeficientes:
(a) y 00 − 3y 0 = x3 − 2e3x + cos 2x (b) y 00 + 9y = cos 3x + 2 sen 2x
y(0) = 1 , y 0 (0) = 0
Encontre o comportamento da solução quando t −→ +∞ para todos os valores possı́veis
de b (não esqueça de b = 0).
RESPOSTAS
3 3 2 −x
1a. y = −e 2x
+ x + x e + C1 e−x + C2 e3 x
16 8
3 1 1
1b. y = x − cos 2 x − sen 2 x + C1 + C2 e−2 x
2 2 2
7 1 1
1c. y = − x − x2 e−x − x e2 x + C1 e−x + C2 e2 x
9 6 3
1 1 3 1
1d. y = − + cos 2 x − sen 2 x − x e−x + C1 e2 x + C2 e−x
2 20 20 3
1 1
1e. y = − x cos x + 2 cos x − sen x
2 2
1
1f. y = x sen 2 x
4
1 2 1
1g. y = x − x e3 x + C1 e3 x + C2 e−x
4 8
1 3 t
1h. y = 4 t et − 3 et + t e +4
6
√
64 3 14
(c) Amax =√ ≈ 5.6791 , para α = ≈ 1.4031 .
127 8
3e−bt 3t b2 − 3 3t2
4. Resolvendo o PVI encontra-se y(t) = + + se b 6
= 0 e y(t) = + 1 se
b2 b b2 2
b = 0. Portanto em qualquer um dos 3 casos b > 0, b < 0 ou b = 0 tem-se lim y(t) = +∞
t→+∞
(em cada um deles por uma razão diferente).
2
MAT 01167 Equações Diferenciais
LISTA 7
e4x π
(a) y 00 − 8y 0 + 16y = (b) y 00 + 9y = 9 csc(3x) , ( 0 < x < )
x2 3
e−2x
(c) y 00 + 2 y 0 + y = e−x ln x 00 0
(d) y + 4y + 4y =
1 + x2
RESPOSTAS
1. (a) y = −e4x ln x + C1 e4x + C2 xe4x
1 2 −x 3
(c) y = x e ln x − x2 e−x + C1 e−x + C2 xe−x
2 4
√
(d) y = −e−2x ln 1 + x2 + xe−2x arctan x + C1 e−2x + C2 xe−2x
Z x
2. y(x) = sen (x − t)f (t) dt
0
3. (a) y = C1 t + C2 t2 − t cos t
2 1+x 1
(b) y(t) = −x + x ln + (x2 + 1) ln(1 − x2 ) + C1 x + C2 (x2 + 1)
1−x 2
MAT 01167 Equações Diferenciais
LISTA 8
Resolva os seguintes sistemas de EDOL pelo método dos operdores e, quando possı́vel,
também por substituição:
( (
x = 4x − 5y
′ x′ = 4x + 5y
3. 4.
y ′ = x + 2y y ′ = −4x − 4y
( (
x′′ + y ′ = 2x x′′ = −2x + 2y
5. 6.
x′ + y ′ = 3x + 3y y ′′ = 2x − 5y
Resolva os seguintes sistemas de EDOLÑH pelo método dos operdores e, quando possı́vel,
também por substituição:
(
x′′ + 8y = 4
(
x − 2y = 2t
′
8.
7. x + y ′ = 3et
−x + y ′ + y = 0
′
4x + y ′ − 2z ′ = 0
(
x − 3 y = 12 t
′′ ′′
9. 10. −2y ′ + z ′ = 1
x′′ + y ′′ = 9 cos3t ′
2y − 4z ′ = −16
11. Para que valores de a o limite de todas as soluções do sistema é 0 quando t → ∞
(assintoticamente estável)? (
x′ = 2x + ay
y ′ = 3x − 4y
12. Considere oscilações livres não amortecidas (sem força externa e sem atrito) no
sistema da figura abaixo, consistindo de duas massas unitárias, presas por molas com
constantes de elasticidade, respectivamente, 3 e 2. O objetivo do exercı́cio é determinar
as freqüências naturais de oscilação do sistema.
m1 = 1 m2 = 1
k1 = 3 k2 = 2
D D D D D D D D D D D D
D D D D D g g D D D D D D g g
x1 x2
(a) Deduza que os deslocamentos x1 e x2 das massas a partir de suas posições de equilı́brio
satisfazem o sistema de duas EDO’s de 2a ordem
(
x′′1 = −5 x1 + 2 x2
x′′2 = 2 x1 − 2 x2
(c) Usando o resultado do item (b) obtenha a solução geral do sistema do item (a).
(f ) Analisando as respostas encontradas nos itens (d) e (e), encontre as freqüências na-
turais do sistema.
2
13. Para um indutor L = 5 henry, uma re-
sistência R = 4Ω, um capacitor C = 0.05
faraday e uma fonte E(t) = 17sent. Deduza
que as intensidades de corrente I1 , I2 satis- L
fazem o sistema de duas EDO’s
(
5I1′ + 4I1 − 4I2 = 17sent C
E(t) I1 R I2
−4I1′ + 4I2′ + 20I2 = 0
15. Inicialmente o tanque A como na figura contém 90 litros de uma solução de 10 gr/l
e o tanque B contém água 90 litros de água pura. No instante t0 = 0, água pura entra
no tanque A á razão de 8 l/h e a mistura sai do tanque para o tanque B a uma razão de
9 l/h, e receve a mistura do tanque B a uma razão de 1 l/h. Sabendo que a mistura do
tanque B sai para fora do sistema a uma razão de 8 l/h.
-
9 X
y
X
(a) Deduza as EDO’s que representam x(t) a
quantidade de sal no tanque A no instante t e y(t) A B
X
z
X :
-
a quantidade de sal no recipiente B no instante t.
(b) Determine x(t).
16. Considere oscilações livres não amortecidas no sistema da figura abaixo, consistindo
de 3 massas iguais a m, presas por molas iguais. O objetivo do exercı́cio é determinar as
freqüências naturais de oscilação do sistema.
3
k k k k
D D D D D D m D D D D D D m D D D D D D m D D D D D
D D D D D g g D D D D D D g g D D D D D D D g g D D D D D D
x1 x2 x3
(b) Supondo as unidades escolhidas de tal forma que as constantes tenham os valores
m = 1 e k = 1, procedendo como nos exercı́cios anteriores mostre que o sistema possui 3
√ p √ p √
2 2+ 2 2− 2
freqüências naturais: f1 = , f2 = e f3 = .
2π 2π 2π
4
RESPOSTAS
1. (a) y = C1 ex + C2 e2x + C3 + C4 x
5
√ 24 t √
8. x(t) = C1 e2t + C2 e−t sen 3t + C3 e−t cos
e, 3t +
7
1 3 1 1 1√ √ 1√ 1 √
y(t) = − et − C1 e2t + C2 − 3C3 e−t sen 3t + 3C2 + C3 e−t cos 3t
2 7 2 4 4 4 4
t3 3 t3 1
9. x(t) = − cos 3t + C1 t + C2 , y(t) = − − cos 3t + C3 t + C4 ,
2 4 2 4
8
11. a < −
3
√ √
12. (b) x2 (t) = C1 cos t + C2 sen t + C3 cos(t 6) + C4 sen (t 6)
1 1 √ √
(c) x1 (t) = C1 cos t + C2 sen t − 2C3 cos(t 6) − 2C4 sen (t 6)
2 2 √ √
x2 (t) = C1 cos t + C2 sen t + C3 cos(t 6) + C4 sen (t 6)
(d) x1 (t) = cos t, x2 (t) = 2 cos t.
√ √
(e) x1 (t) = −2 cos(t 6), x2 (t) = cos(t 6).
√
1 6
(f ) As frequências naturais do sistema são f1 = e f2 = .
2π 2π
34 −t 1 −4t −11
13. x(t) = − e − e + 2sen t − cos t
15 5 5
17 4 −4t 1 3
y(t) = − e−t + e + sen t + cos t
30 15 2 10
√ √
10 10
14. Q1 (t) = 18 + C1 sen t + C2 cos t + C3 sen t + C4 cos t
2 2
√ √
1 1 10 10
Q2 (t) = 2 + C1 sen t + C2 cos t − C3 sen t − C4 cos t
5 5 2 2
1 2
15. x(t) = 450e− 15 t + 450e− 15 t
18. ~x(t) = C1 e−t (1, 1) + C2 e−2t (2, 3) Nó estável (é assitoticamente estável).
21. ~x(t) = C1 e−t (2 cos 2t, sen 2t) + C2 e−t (−2 sen 2t, cos 2t) Foco (espiral) estável.
6
22. ~x(t) = C1 (5 cos t, 2 cos t + sen t) + C2 (5 sen t, − cos t + 2 sen t) Centro (é estável
mas não assitoticamente estável).
23. ~x(t) = C1 (3, 4) + C2 e−2t (1, 2) É estável mas não assitoticamente estável.
25. ~x(t) = C1 (−2 cos 3t, cos 3t + 3 sen 3t) + C2 (−2 sen 3t, sen 3t − 3 cos 3t) Centro
26. ~x(t) = C1 et (cos 2t, cos 2t + sen 2t) + C2 et ( sen 2t, − cos 2t + sen 2t) Foco (espiral)
instável.
7
MAT 01167 Equações Diferenciais
LISTA 9
Exercı́cio 1
Seja f (x) a função 2 π–periódica tal que f (x) = x2 , para −π ≤ x ≤ π .
Exercı́cio 2
(a) Obtenha o desenvolvimento em série de Fourier da função
# π
# # #
# # # #
# # #
−2π −π π 2π 3π
π2 1 1 1 π 1 1 1 1
= 2 + 2 + 2 + ··· e = − + − + ··· .
8 1 3 5 4 1 3 5 7
Exercı́cio 3
Obtenha o desenvolvimento em série de Fourier das funções:
(c) f (x) a função periódica de perı́odo 3 tal que f (x) = x para 0 < x < 3 . SUGESTÃO: Para
simplificar os cálculos, comece encontrando uma constante C conveniente para a qual f (x) − C
seja uma função ı́mpar.
πx
(d) f (x) a função periódica de perı́odo 2 tal que f (x) = cos , para −1 < x < 1 .
2
Exercı́cio 4
Determine a expansão por série de Fourier-seno das funções, válido para 0 ≤ x ≤ L
(a) (b)
f (x) g(x)
A
h h
A
A a L
a L a−δ a+δ
Exercı́cio 5
(a) Obtenha o desenvolvimento da função f (x) = sen x em série de cossenos, válido para todo
x no intervalo 0 ≤ x ≤ π. Observe que a extensão par da função é contı́nua em [−π, π] porém
1
f ′ (x) é contı́nua por intervalos e seus coeficientes decrescem a 0 na ordem de 2 .
n
(b) Obtenha o desenvolvimento da função f (x) = cos x em série de senos, válido para todo x
no intervalo 0 < x < π. Observe que a extensão ı́mpar da função f (x) e f ′ (x) são contı́nuas por
1
intervalo e seus coeficientes decrescem a 0 na ordem de .
n
Exercı́cio 6
(a) Verifique que a função
(
x (π − x) , se 0<x<π
f (x) =
x (π + x) , se − π < x < 0
é ı́mpar e encontre sua expansão em série de Fourier no intervalo [−π, π] . Observe que a função
f (x), f ′ (x) são funções contı́nuas, porém f ′′ (x) é contı́nua por intervalo e seus coeficientes
1
decrescem a 0 na ordem de 3 .
n
(b) Dando um valor conveniente a x , determine a soma da série
1 1 1
1− 3
+ 3 − 3 + ······
3 5 7
Exercı́cio 7
Obtenha o desenvolvimento em série de cossenos para a função
(
1 , se 0 < x < 1
f (x) =
0 , se 1 < x < 2
Exercı́cio 8
Encontre a expansão em série de Fourier para a função
b
b b b b b
b b b b b
b b b b
b b b b b
−2a −a a 2a
Sugestão: Subtraia de f (x) uma constante C conveniente para que g(x) = f (x) − C seja uma
função ı́mpar. Expanda a função g(x) em série de Fourier. A partir daı́ é imediato obter a
expansão de f (x).
Exercı́cio 9
Seja f (x) a função periódica de perı́odo 1 tal que f (x) = x2 , para 0 < x < 1 .
(a) Encontre a expansão de f (x) em série de Fourier. SUGESTÃO: É conveniente usar o fato
que se uma função é P –periódica, então sua integral em qualquer intervalo de comprimento P
tem o mesmo valor. Portanto, para calcular os coeficientes de Fourier, se for conveniente, a
integral entre −L e L pode ser substituı́da, por exemplo, pela integral entre 0 e 2 L .
2
(b) Usando o item (a) e fazendo x = 0 , obtenha que
∞
π2 X 1
= .
6 n2
n=1
(c) Usando o item (a) e dando um valor conveniente para x , obtenha que
π2 1 1 1 1 1
= 1 − 2 + 2 − 2 + 2 − 2 + ······ .
12 2 3 4 5 6
Exercı́cio 10
Obtenha o desenvolvimento em série de senos para a função
(
x , se 0 < x ≤ 1
f (x) =
1 , se 1 ≤ x < 2
RESPOSTAS
π2
cos x cos 2x cos 3x
1. (a) f (x) = −4 − + − ··· = x2 , para −π ≤ x ≤ π .
3 12 22 32
π 2 cos x cos 3x cos 5x sen x sen 2x sen 3x
2. (a) + + + + ··· − + + + ···
4 π 12 32 52 1 2 3
π
(b) Para a 1a faz x = 0 , lembrando que este ponto é de descontinuidade. Para a 2a faz x = .
2
∞ ∞
2 4 X cos 2nx 1 sen x 2 X cos 2nx
3. (a) − (b) + −
π π 4n2 − 1 π 2 π 4n2 − 1
n=1 n=1
3 3 2πx 1 4πx 1 6πx
(c) − sen + sen + sen + ······
2 π 3 2 3 3 3
∞
!
4 1 X (−1)n+1
(d) f (x) = + cos nπx
π 2 4n2 − 1
n=1
∞
2hL2 X 1 nπa nπx
4. (a) f (x) = 2 2
sen sen
π a(L − a) n L L
n=1
∞
4h X 1 nπa nπδ nπx
(b) f (x) = sen sen sen .
π n L L L
n=1
2 4 cos 2x cos 4x cos 6x
5. (a) sen x = − + + + ······ , para 0 ≤ x ≤ π .
π π 1·3 3·5 5·7
3
4 2 sen 2x 4 sen 4x 6 sen 6x
(b) cos x = + + + ······ , para 0 < x < π .
π 1·3 3·5 5·7
8 sen x sen 3x sen 5x
6. (a) f (x) = 3
+ 3
+ + ······
π 1 3 53
π π3 1 1 1
(b) Para x = , obtém-se = 1 − 3 + 3 − 3 + ······
2 32 3 5 7
∞
1 2 X (−1)n−1 (2n − 1) πx
7. f (x) = + cos
2 π 2n − 1 2
n=1
∞
b b X 1 2nπx
8. f (x) = + sen
2 π n a
n=1
∞ ∞
1 1 X cos (2nπx) 1 X sen (2nπx) 1
9. (a) f (x) = + 2 − . (c) Basta fazer x =
3 π n2 π n 2
n=1 n=1
∞ ∞
1 X 1 2 X 1 2 (−1)n (2n + 1)πx
10. f (x) = − sen nπx + + 2
sen
π n π 2n + 1 π(2n + 1) 2
n=1 n=0
4
MAT 01167 Equações Diferenciais
LISTA 10
Exercı́cio 1.
Resolva pelo método de separação de variáveis:
ut = k uxx
ut = k uxx
(a) u(0, t) = 0 , u(L, t) = 0 (b) u(0, t) = 0 , u(L, t) = 0
u(x, 0) = x u(x, 0) = 3 sen πx + 2 sen 3πx
L L
ut = k uxx
ut = k uxx
(c) ux (0, t) = 0 , ux (π, t) = 0 (d) ux (0, t) = 0 , ux (L, t) = 0
u(x, 0) = 2 sen x u(x, 0) = x
ut = k uxx
ut = k uxx
(e) u(0, t) = 0 , ux (L, t) = 0 (f ) ux (0, t) = 0 , u(L, t) = 0
u(x, 0) = f (x) u(x, 0) = f (x)
utt = c2 uxx
utt = c2 uxx
u(0, t) = 0 , u(L, t) = 0 u (0, t) = 0 , u(π, t) = 0
x
(g) (h)
u(x, 0) = x (L − x)
u(x, 0) = sen x
u (x, 0) = 0
u (x, 0) = 0
t t
Sugestão :
1. Procure soluções da forma u(x, t) = F (x)G(t) e obtenha as duas EDO que devem
satisfazer F (x), e G(t) .
Exercı́cio 2.
Resolva os problemas não homogêneos:
ut = uxx + γ 2
ut = uxx − π cosπx
(a) u(0, t) = α , u(L, t) = β (b) ux (0, t) = 0 , u(1, t) = 1
u(x, 0) = − γ x2 + β − α x + α
u(x, 0) = cos 3πx
− cos πx
2
2 L
Sugestão: Procurar primeiro a temperatura de regime estacionário, isto é, a função
w(x) dependendo apenas de x, que satisfaz a equação diferencial e as condições de fronteira
(isto é, a temperatura de regime estacionário correspondendo às condições de fronteira
dadas). Em seguida, pondo v = u − w, resolva o problema correspondente para v(x, t) .
Finalmente, obtenha u como u = v + w .
Exercı́cio 4.
Resolva o problema utilizando o resultado do exercı́cio 4a da lista 7
utt = c2 uxx f (x)
h
u(0, t) = u(L, t) = 0
A
A
u(x, 0) = f (x) A
a L
u (x, 0) = 0
t
Exercı́cio 5.
Resolva o problema abaixo, que representa uma corda, inicialmente em repouso, que
é percutida por um martelo plano de largura 2 δ, que lhe comunica uma velocidade inicial
constante no trecho compreendido entre os pontos a − δ e a + δ . Utilize o resultado do
exercı́cio 4b da lista 7:
2
utt = c uxx
g(x)
h
u(0, t) = u(L, t) = 0
.
u(x, 0) = 0
a L
a−δ a+δ
u (x, 0) = g(x)
t
Deduza que se o ponto central do martelo coincidir com um nó de um certo harmônico,
este não soará. OBS: Este princı́pio é usado no piano, onde o centro do martelo bate
L
próximo ao ponto , a fim de eliminar o 7o harmônico, dissonante em relação ao tom
7
fundamental.
2
Exercı́cio 6.
Resolva o problema de contorno definido por
ut = uxx − u 0 < x < 1 0 < t < ∞
ux (0, t) = 0 ux (1, t) = 0 para t > 0
u(x, 0) = x 0<x<1
Exercı́cio 7.
Determine a solução do problema de contorno definido pela EDP de Klein-Gordon:
utt (x, t) = uxx (x, t) − u(x, t) para 0 < x < 1 , t > 0
ux (0, t) = 0 para t > 0
u(1, t) = 0 para t > 0
u(x, 0) = f (x) para 0 < x < 1
ut (x, 0) = g(x) para 0 < x < 1
Exercı́cio 8
Resolva o problema abaixo, que representa oscilações amortecidas em uma corda, levando-
se em conta a força de gravidade.
utt = uxx − 2 ut + g
u(0, t) = u(π, t) = 0
f (x)
g x (π − x) h Q
u(x, 0) = f (x) + Q
2
Q
Q
u (x, 0) = 0 π
t
2
π
Sugestão: Encontre primeiro a função w(x, t) = w(x) dependendo só de x que satisfaz a
equação diferencial e as condições de fronteira (isto é, w representa a posição de equilı́brio
da corda presa pelas extremidades e sob a ação da gravidade). A seguir, pondo v(x, t) =
u(x, t) − w(x, t) , resolva o problema correspondente para v(x, t). Finalmente, obtenha
u(x, t) como u = v + w.
3
RESPOSTAS
Exercı́cio 1.
∞
2L X (−1)n+1 − kn22π2 t nπx
(a) u(x, t) = e L sen ( )
π n=1 n L
kπ 2 t πx 9kπ 2 t 3πx
(b) u(x, t) = 3e− L2 sen + 2e− L2 sen
L L
∞
4 8 X 1 2
(c) u(x, t) = − e−4kn t cos 2nx
π π n=1 (2 n − 1) (2 n + 1)
(d)
∞
L 4L X 1 −k(2m−1)2 t (2m − 1)π
u(x, t) = − 2 2
e L2 cos x
2 π m=1 (2 m − 1) L
∞
X k(2n−1)2 π 2 t (2n − 1) π x
(e) u(x, t) = cn e− 4L2 sen ,
n=1
2L
Z L
2 (2n − 1)πx
onde cn = f (x) sen dx
L 0 2L
∞
X k(2n−1)2 π 2 t (2n − 1) π x
(f ) u(x, t) = cn e − 4L2 cos ,
n=1
2L
L
(2n − 1)πx
Z
2
onde cn = f (x) cos dx
L 0 2L
∞
8 L2 X 1 (2 n + 1) π c t (2 n + 1) π x
(g) u(x, t) = cos sen
π 3 n=0 (2 n + 1)3 L L
∞
8 X 1 (2 n + 1) c t (2 n + 1) x
(h) u(x, t) = − cos cos
π n=0 (2 n − 1) (2 n + 3) 2 2
Exercı́cio 2.
∞
γ L2 X (−1)n − n2 π22 t
γ β−α γL nπx
a. u(x, t) = − x2 + + x+α+ e L sen
2 L 2 π n=1 n L
2 t/4
b. u(x, t) = −cosπx + e−9π cos(3πx/2)
Exercı́cio 3.
∞
A x t A x x2 − L 2 X 2 A L2 (−1)n+1 − c2 π22n2 t nπx
u(x, t) = + 2
+ 2 3 3
e L sen
L 6c L n=1
c n π L
4
∞
2 h L2 X 1 nπa nπct nπx
Exercı́cio 4. u(x, t) = 2 sen cos sen
π a (L − a) n=1 n2 L L L
∞
4Lh X 1 nπa nπδ nπct nπx
Exercı́cio 5. u(x, t) = 2 2
sen sen sen sen .
c π n=1 n L L L L
∞
1 −t 4 X 1 −[(2n−1)2 π 2 +1] t
Exercı́cio 6. u(x, t) = e − 2 e cos(2 n − 1)πx
2 π n=1 (2 n − 1)2
Exercı́cio 7.
∞ p p !
X (2n − 1)2 π 2 + 4 (2n − 1)2 π 2 + 4 (2n − 1) π x
u(x, t) = an cos t + bn sen t cos ,
n=1
2 2 2
onde
1 L
(2n − 1) π x (2n − 1) π x
Z Z
4
an = 2 f (x) cos dx , bn = p g(x) cos dx
0 2 (2n − 1)2 π 2 + 4 0 2
g x (π − x) 8 h
Exercı́cio 8. u(x, t) = + 2 (1 + t) e−t sen x+
2 π
∞
8 h e−t X (−1)n
1
+ 2 2
cos (ρn t) + sen (ρn t) sen (2 n+1) x ,
π n=1
(2 n + 1) ρn
p
onde ρn = 2 n (n + 1) .
5
MAT 01167 Equações Diferenciais
LISTA 11
Exercı́cio 1. Resolva pelo método de separação de variáveis o problema abaixo, sobre a trans-
missão de calor na placa D : 0 < x < a , 0 < y < b , em que os lados y = 0 e y = b estão
isolados:
u + uyy = 0 , em D : 0 < x < a , 0 < y < b
xx
u(0, y) = uy (x, 0) = uy (x, b) = 0
u(a, y) = y
Sugestão: Decomponha a solução u(x, t) = v(x, t) + w(x, t), onde v e w são soluções de pro-
blemas homogêneos com três condições de fronteira homogêneas.
Exercı́cio 4. Sabendo que o lado y = 0 da placa 0 < x < a , 0 < y < b está isolado, que o lado
x = 0 é mantido à temperatura u = 0 e que os lados x = a e y = b são mantidos à temperatura
u = U0 , determine a temperatura de regime estacionário u(x, y) .
∞
bx 4b X 1 (2 n − 1) π y senh (2 n − 1) π x/b
1. u(x, y) = − cos
2 a π2 (2 n − 1)2
n=1
b senh (2 n − 1) π a/b
∞ ∞
X 2n − 1 2n − 1 X
2. u(x, y) = Bn senh y sen x+ Cn cosh n(x − π) sen ny ,
2 2
n=1 n=1
4 (−1)n+1 2(−1)n+1
onde Bn = +8 , Cn =
(2n − 1)π (2n − 1)π n cosh(−nπ)
(2n − 1) senh π(2n − 1)2 senh
2 2
∞ b
(2n − 1) π y (2n − 1) πy
Z
X
−
(2n−1) π x 2
3. u(x, y) = Bn e 2b cos , onde Bn = g(y) cos dy
2b b 0 2b
n=1
∞
X (2n − 1) π (x − a) (2n − 1) π y
4. u(x, y) = U0 + Bn senh cos ,
2b 2b
n=1
2 (−1)n U0
onde Bn =
2n − 1 2n − 1 π a
π senh
2 b
2
MAT 01167 Equações Diferenciais
LISTA 12
(c) t2 y 00 + t y 0 − y = t3 et (d) t2 y 00 − 3 t y 0 + 4 y = t2 ln t
(e) t2 y 00 + t y 0 + 4 y = 0
Exercı́cio 2.
d2 y
(a) Mostre que a mudança de variáveis t = ex transforma a equação de Cauchy–Euler t2 2 +
dt
dy
at + b y = 0 em uma equação linear de coeficientes constantes. Sugestão: Comece notando
dt
dy dy dx dy 1
que = = .
dt dx dt dx t
(b) Use o anterior e os conhecimentos que temos acerca das equações lineares de coeficientes
constantes para formular uma versão do método dos coeficientes a deteminar aplicado à equação
t2 y 00 + a t y 0 + b y = A tc
4
(c) Aplique o item (b) acima para resolver a equação 2 t2 y 00 − 2 t y 0 + 3 y = 4 t 3 .
Exercı́cio 6. Ache a temperatura de regime estacionário em um sólido limitado por duas su-
perfı́cies cilı́ndricas concêntricas de raios a e b, ( a < b ), sabendo que a superfı́cie r = a é mantida
a uma temperatura constante u(a, θ) = U0 e que a superfı́cie r = b é mantida à temperatura
(
U0 , se 0 < θ < π
u(b, θ) = .
0 , se π < θ < 2 π
Sugestão: Considere a função v = u − U0 .
1 1 π
urr + ur + 2 uθθ = 0 , em D : r < a , 0 < θ <
r r 3
uθ = 0 u = π/3 − θ
π
uθ = 0 , nos lados θ = 0 e θ = D
3 π
u(a, θ) = π − θ 3
3 uθ = 0 a
Exercı́cio 9.
Resolva o problema de Dirichlet para o setor circular semi-infinito
u=0
1 1 π
urr + ur + 2 uθθ = 0 , em D : 2 < r < ∞ , 0 < θ < D
r r 2
π
u = 0 , nos lados θ = 0 e θ =
2 u=θ
u(2, θ) = θ
2 u=0
2
Exercı́cio 10. Determine a temperatura estacionária em uma barra cuja seção é um ”retângulo
curvilı́neo” com duas faces consistindo de arcos de cı́rculo subintendendo um ângulo α e centrados
na origem enquanto que as outras duas faces consistem de segmentos de raios do cı́rculo maior.
A face curvilı́nea r = b é mantida à temperatura constante U0 enquanto que as demais são
mantidas à temperatura 0 .
D
α
a b
Exercı́cio 11. (Este é um exercı́cio interessante, que usa o caso complexo da EDO de Cauchy–
Euler) Resolva o problema anterior supondo que a face retilı́nea θ = α é mantida à temperatura
u = U0 enquanto que as demais são mantidas à temperatura u = 0 .
Sugestão: Vai ser necessário resolver um problema de valor de fronteira com a equação de
Cauchy– Euler ( 2 00
r ϕ (r) + rϕ0 (r) − λϕ(r) = 0
ϕ(a) = 0 , ϕ(b) = 0
Verifique que ele só tem solução não trivial nos caso λ > 0. Verifique que a função ϕ(r) =
A cos(µ ln r) + B sen (µ ln r) satisfaz ϕ(a) = ϕ(b) = 0 somente quando
!
cos(µ ln a) sen (µ ln a)
det = 0.
sen (µ ln b) cos(µ ln b)
nπ
Mostre que essa condição se cumpre para µ = . Verifique, que no caso λ = µ2 > 0,
ln(a/b)
temos as soluções não triviais
nπ ln a nπ ln r nπ ln a nπ ln r
ϕn (r) = An sen cos − cos sen
ln(a/b) ln(a/b) ln(a/b) ln(a/b)
nπ ln r/a
= An sen .
ln(a/b)
Verifique que uma função suave por partes f : [a, b] → R pode ser expandida numa série da
forma
∞
X nπ ln r/a
f (r) = En sen , (a < r < b) .
ln(a/b)
n=1
r
Para isto, basta fazer a mudança de variável s = ln . Vamos ter
a
∞
s
X nπs
F (s) = f (ae ) = En sen , 0 < s < ln(b/a) ,
ln(a/b)
n=1
Z ln(b/a)
2 s nπs
e En = f (ae ) sen ds .
ln(b/a) 0 ln(a/b)
3
Exercı́cio 12. Resolva a equação de Poisson
(
uxx + uyy = −2 , em D : x2 + y 2 < 1
u(x, y) = 0 x2 + y 2 = 1
RESPOSTAS
∞
n π (−1)n
X 2
Exercı́cio 3. u(r, θ) = sen − rn sen n θ .
n2 π 2 n
n=1
∞
U1 + U2 2 U1 − U2 X r−(2 n+1) sen (2 n + 1) θ
Exercı́cio 4. u(r, θ) = +
2 π 2n + 1
n=0
∞
X (−1)n−1 2 n
Exercı́cio 5. u(r, θ) = r sen 2 n θ
n
n=1
a
∞
U0 ln r 2 U0 X b2 n+1 a4 n+2 sen (2 n + 1) θ
2 n+1
Exercı́cio 6. u(r, θ) = U0 − + r − 2 n+1
2 ln a π b4 n+2 − a4 n+2 r 2n + 1
n=0
b
Exercı́cio 7.
∞
π 4 X 1 r 6 n−3
u(r, θ) = + cos 3(2 n − 1) θ
6 3π (2n − 1)2 a
n=1
4
Exercı́cio 8.
∞ n Z π
X 1 2
u(r, θ) = An sen (nθ), onde An = f (θ) sen (n θ) dθ
r π 0
n=0
Exercı́cio 9.
∞
(−1)n+1 2 2n
X
u(r, θ) = sen 2 n θ
n r
n=1
∞ r (2 n+1) π/α a (2 n+1) π/α (2 n + 1) π θ
X − sen
4 U0 a r α
Exercı́cio 10. u(r, θ) = (2 n+1) π/α
π b a (2 n+1) π/α 2n + 1
n=0 −
a b
∞ (2 n + 1) π ln(r/a) (2 n + 1) π θ
X sen senh
4 U0 ln(b/a) ln(b/a)
Exercı́cio 11. u(r, θ) =
π 2n + 1 (2 n + 1) π a
senh
n=0 ln(b/a)
5
MAT 01167 Equações Diferenciais II
LISTA 13
Exercı́cio 1.
Determine duas soluções l.i. pelo método de séries de potências:
(a) y 00 − xy 0 + x2 y = 0.
(b) y 00 + y 0 − xy = 0.
(c) (1 + 2x2 )y 00 + y 0 + (1 + x2 )y = 0.
(d) y 00 − x y 0 − y = 0.
(e) y 00 − x y 0 − 2 y = 0.
(f ) y 00 + xy = 0 (Equação de Airy)
(g) (1 + 4x2 )y 00 − 8y = 0
Exercı́cio 2.
Resolva os problemas de valor incial abaixo pelo método das séries de potências, encontrando
até o termo de ordem 5:
RESPOSTAS
x4 x6 x8 x3 x5 x7
1. (a) y1 (x) = 1 − − + + ··· , y2 (x) = x + − − + ··· , x ∈ R.
12 90 3360 6 40 144
x3 x4 x5 5 x6 x2 x3 x4 4 x5 8 x6
1. (b) y1 (x) = 1 + + − + +··· , y2 (x) = x − + + − + +···,
3! 4! 5! 6! 2! 3! 4! 5! 6!
x ∈ R.
x2 x3 x4 x2 5 x4
1. (c) y1 = 1 − + + + ··· , y2 = x − + + ···
2 6 12 2 24
∞
x2 x4 x6 X x2n
1. (d) y1 = 1 + + + + ··· = , x ∈ R,
2 2·4 2·4·6 n! 2n
n=0
∞ ∞
x3 x5 x7 X 1 X n! 2n
y2 = x + + + + ··· = x2 n+1 = x2 n+1 .
3 3·5 3·5·7 (2 n + 1)!! (2 n + 1)!
n=0 n=0
∞ ∞
x2n x2n+1
2
X X x
1. (e) y1 = 1 + , y2 = n
= x exp , x ∈ R.
1 · 3 · 5 · · · (2n − 1) n! 2 2
n=1 n=0
∞ ∞
X (−1)n x3n X (−1)n x3n+1
1. (f ) y1 = 1 + , y2 = x + ,
2 · 5 · 8 · · · (3n − 1) · 3n · n! 4 · 7 · 10 · · · (3n + 1) · 3n · n!
n=1 n=1
x ∈ R.
∞
X (−1)n+1 22n x2n+1 1
1. (g) y1 = 1 + 4x2 , x∈R y2 = x + , |x| < .
4n2 −1 2
n=1
∞
X (−1)n (n + 1)x2n 5 3
1. (h) y1 = 1 + 3 , |x| < 2 , y2 = x + x , x ∈ R.
22n (2n − 1)(2n − 3) 12
n=1
x3 x4 7x5
2. (a) y = −2 + 2x − x2 + − + + ···
3 4 60
5 1 13
2. (b) y = 1 + 2(x − 2) − (x − 2)3 − (x − 2)4 + (x − 2)5 + · · ·
12 32 480
2 1 7
2. (c) y = 3 − (x + 1) − 2 (x + 1)2 + (x + 1)3 + (x + 1)4 − (x + 1)5 + · · ·
3 4 30
3 3 1 1
2. (d) y = 1 − (x − 2) + (x − 2)2 − (x − 2)3 + (x − 2)4 − (x − 2)5 + · · ·
2 4 2 5
5 5 5
2. (e) y = 1 + (x + 2) + (x + 2)2 + (x + 2)3 + (x + 2)4 + (x + 2)5 + · · ·
6 8 12
1 5 1 11
2. (f ) y = −1 + (x − 2) − (x − 2)2 + (x − 2)3 − (x − 2)4 + (x − 2)5 + · · ·
4 24 12 240
1 1 1 1
2. (g) y = 2 + x − x2 − x3 + x4 + x5 + · · ·
2 3 3 10
5 27
2. (h) y(x) = 2 − (x − 1)3 + (x − 1)4 − (x − 1)5 + · · ·
4 20
2
MAT 01167 Equações Diferenciais II
LISTA 14
∞
X
Exercı́cio 1. Encontre os cinco primeiros termos da série de Fourier–Legendre f (x) = αn Pn (x)
n=0
para a função f (x) = |x| no intervalo −1 ≤ x ≤ 1 .
y 00 − 2 x y 0 + 2 p y = 0 , p = const .
(1 − x2 )y 00 − x y 0 + p2 y = 0 , p = const .
1 5 3
1. f (x) = |x| = + P2 (x) − P4 (x) + . . . , para −1 ≤ x ≤ 1 .
2 8 16
1 1 5 3
2. f (x) = + P1 (x) + P2 (x) − P4 (x) + . . . , para −1 ≤ x ≤ 1 .
4 2 16 32
2 p 2 22 p (p − 2) 4 23 p (p − 2) (p − 4) 6
3.(a) y1 = 1 − x + x − x + ······
2! 4! 6!
2 (p − 1) 3 22 (p − 1) (p − 3) 5 23 (p − 1) (p − 3) (p − 5) 7
y2 = x − x + x − x + ······
3! 5! 7!
p2 2 (p2 (22 − p2 ) 4
4. (a) y1 = 1 − x − x − ······
2! 4!
(1 − p2 ) 3 (1 − p2 ) (32 − p2 ) 5
y2 = x + x + x + ······
3! 5!
2
MAT 01167 Equações Diferenciais
LISTA 15
1
Pn−1 (a) − Pn+1 (a)
Z
Exercı́cio 1. (a) Para −1 < a < 1 e n ≥ 1, temos que Pn (x)dx = .
a 2n + 1
Verifique esse fato diretamente para n = 1, 2 e 3 (a partir de uma tabela dos polinômios de
Legendre).
(b) Utilizando o item anterior, encontre a tempertatura de regime estacionário para uma
esfera condutora de raio b, sabendo que a calota superior S1 = {r = b, 0 < θ < β} é mantida
à temperatura constante U0 e que a parte restante S2 da superfı́cie da esfera é mantida à
temperatura 0.
(e) 4 x2 y ′′ + 2 x y ′ − x y = 0 (f ) 9 x2 y ′′ + 2(2 x + 1) y = 0
(b) x2 y ′′ + xy ′ + x2 − π 2 y = 0
Exercı́cio 4. (O objetivo deste exercı́cio é mostrar que muitas equações diferenciais são na
verdade uma forma disfarçada da equação de Bessel.) Escrevendo a equação de Bessel na forma
d2 w dw
z2 2
+z + (z 2 − p2 )w = 0,
dz dz
mostre que com a substituição de variável z = axb e w = yxc , para a, b e c constantes, a equação
se transforma em
d2 y dy 2 2 2b
x2 2 + (2c + 1)x + a b x + (c2 − p2 b2 ) y = 0.
dx dx
Escreva a solução geral desta última equação em termos de funções de Bessel.
Exercı́cio 5. Use o exercı́cio anterior para mostrar que a solução geral da equação de Airy
y ′′ + xy = 0 é
1
2 3 2 3
y=x 2 C1 J 1 x + C2 J− 1 x 2
2 .
3 3 3 3
Exercı́cio 6.
∞ ∞
X (−1)n x 2 n X (−1)n x 2 n+1
(a) Usando as expressões J0 (x) = e J1 (x) = ,
(n!)2 2 n! (n + 1)! 2
n=0 n=0
′
verifique que J0′ (x) = −J1 (x) e x J1 (x) = x J0 (x) . OBS: Embora isto não seja relevante
′ ′
aqui, é curioso que estas fórmulas lembrem cos x = − sen x e sen x = cos x .
OBSERVAÇÃO: Este resultado pode ser generalizado para todo p da seguinte forma:
d p d −p
[x Jp (x)] = xp Jp−1 (x) x Jp (x) = −x−p Jp+1 (x) .
e
dx dx
r r
2 2
Exercı́cio 8. Verifique que J 1 (x) = sen x e J− 1 (x) = cos x .
2 πx 2 πx
∞ ∞
X (−1)n 2n+1
X (−1)n 2n
Sugestão: Use a série de Jp (x) e a série sen x = x , cos x = x .
(2n + 1)! (2n)!
n=0 n=0
2
Gráficos de Funções de Bessel
Gráfico de J0 : Gráfico de J1 :
1 0.6
0.8
0.4
0.6
0.4 0.2
0.2
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
0 5 10 15 20 25 30 x
x
–0.2 –0.2
–0.4
RESPOSTAS
∞ h
!
U0 X i r n
1.(b) u(r, θ) = 1 − cos β − Pn+1 (cos β) − Pn−1 (cos β) Pn (cos θ)
2 b
n=1
∞ ∞
!
X (−1)n xn 1 X (−1)n xn
2.(a) y1 (x) = 1+ , y2 (x) = x 3 1 +
n! 2 · 5 · 8 · . . . · (3n − 1) n! 4·7 ·10· . . . ·(3n + 1)
n−1 n=1
x2 x3 x2 x3
x − 21 x
(b) y1 (x) = x 1 + + + + ··· , y2 (x) = x 1+ + + + ···
5 5·7 5·7·9 2 2·4 2·4·6
22 23
23
2 3
(c) y1 (x) = x 1− x+
2 x − x + ··· =
5 2! · 5 · 7 3! · 5 · 7 · 9
∞
!
3 X (−1)n 2n
=x 2 1+ xn
n! · 5 · 7 · 9 · . . . · (2 n + 3)
n=1
∞
X (−1)n+1 2n
y2 (x) = 1 + 2 x + xn
n! 1 · 3 · 5 · . . . · (2 n − 3)
n=2
∞
!
√ X (−1)n
(d) y1 (x) = x 1+ x2 n
n! 2n · 3 · 7 · . . . · (4n − 1)
n=1
∞
!
X (−1)n
y2 (x) = x 1+ x2 n
n! 2n · 5 · 9 · . . . · (4n + 1)
n=1
∞ ∞
!
√ X 1 X 1
(e) y1 (x) = x xn , y2 (x) = xn
(2n + 1)! (2n)!
n=0 n=0
3
42 43
2 4 2 3
(f ) y1 (x) = x 1− 3 x+ x − x +···
3 · 4· 3 · 4 · 6 · 7· 3 · 4 · 6 · 7 · 9 · 10·
∞
!
2
n n2 · 5 · 8 · · · (3n − 1) n
X
=x 3 1+ (−1) 4 x
(3n + 1)!
n=1
∞
!
1
n n1 · 4 · 7 · · · ·(3n − 2) n
X
y2 (x) = x 3 1+ (−1) 4 x
(3n)!
n=1
∞
X
9. u(r, t) = An cos(αn t)J0 (αn r), onde αn são as raı́zes positivas de J0 ,
n=1
1
1
Z
An = (1 − r2 )J0 (αn r)rdr, com
kJ0 (αn r)k2 0
Z 1
kJ0 (αn r)k2 = J0 (αn r)2 rdr.
0
∞
2
X
10. u(r, t) = An J0 (αn r)e−αn t , onde αn são as raı́zes positivas de J0 e
n=1
1
1
Z
An = f (r)J0 (αn r)rdr, com
kJ0 (αn r)k2 0
Z 1
2
kJ0 (αn r)k = J0 (αn r)2 rdr.
0