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Vale do Genoma amplia


pesquisas em genética e
inteligência artificial
As pesquisas aplicadas à saúde prometem ampliar a prospecção de novos parceiros
Vallery Nascimento
empresariais, incluindo a oportunidade de negócios inovadores
Publicado 02/03/2022
14:00 Compartilhe:
Home > Guarapuava

O Vale do Genoma ampliou as pesquisas em áreas aplicadas à saúde (Foto: Vale do Genoma)

O Vale do Genoma em Guarapuava ampliou as pesquisas nas áreas de genética e inteligência


artificial aplicadas à saúde. Assim, o objetivo é estender a prospecção de novos parceiros
empresariais. Com foco também em identificar as oportunidades de negócios inovadores.
Dessa forma, a iniciativa vai contribuir para a competitividade do setor produtivo. E as novidades
só aumentam, com a programação de 2022. Isso porque, envolve seminários científicos ligados
ao tema todos os meses. Há ainda a previsão de lançamento do Programa Genomas Paraná.

Além disso, o Planejamento Estratégico do Vale do Genoma prevê entre os principais projetos
para este ano, a implantação do living lab em Saúde Digital. Este é um programa de aceleração
para startups do Vale do Genoma. Como também, a implantação de um Centro de
Empreendedorismo e Inovação da Saúde Digital.

De acordo com Tsen Chung Kang, diretor de Pesquisas e Novos Negócios da empresa Jacto,
parceira do programa, a genômica é um dos temas com maior potencial. Isso porque, impacta na
saúde humana, agricultura e pecuária. O que vem ao encontro das pretensões de inovação do
Paraná.

“O Vale do Genoma, por associar Genômica e Inteligência Artificial,


pode trazer oportunidades excepcionais para o Estado. Assim, nos
colocaria no ‘olho do furacão’ da convergência biodigital.”

QUÁDRUPLA HÉLICE
A partir do modelo da quádrupla hélice, o Vale do Genoma é constituído por representantes do
Governo do Estado, que atuam por meio da Superintendência de Ciência, Tecnologia e Ensino
Superior e da Fundação Araucária. Inclui ainda o Instituto de Pesquisa em Guarapuava (IPEC) e a
Fundação Shunji Nishimura de Tecnologia. Além do Cilla Tech Parque (Parque Tecnológico de
Guarapuava), Centro de Inovação do Agronegócio e das universidades. Conta, também com o
apoio das empresas Repinho e Jacto.

Assim, o novo ecossistema de inovação é composto por cerca de 300 pesquisadores do Paraná e
de outros Estados. Incluindo 23 instituições com ampla expertise em saúde humana,
agropecuária e meio ambiente.

O superintendente-geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona, ressalta que este é
um tema de interesse mundial. Pois considera que a pesquisa genética ligada ao tema da
inteligência artificial está na base dos grandes avanços. Dessa forma, não apenas na área da
saúde mais também na de produção.

“Os projetos desenvolvidos tanto de pesquisa quanto de inovação


neste âmbito projetarão o Paraná no cenário internacional. Sendo
um ponto de referência para a busca de marcadores genéticos e de
padrões genéticos. Nos coloca no mapa da produção de
conhecimento e da produção das tecnologias e inovação a
respeito da temática.”

DESAFIOS
Para o diretor de Ciência, Tecnologia e Inovação da Fundação Araucária, Luiz Márcio Spinosa, o
Vale do Genoma tem importantes pilares. Por exemplo, a rapidez na construção de soluções para
resolver os desafios para a implantação de um ecossistema de inovação, que se deve muito à
governança local.

“Rapidamente houve uma compreensão dos atores regionais. Entre eles, as universidades,
Governo do Estado, Prefeitura de Guarapuava e a empresa Jacto, que tem ajudado muito nesta
visão empresarial”.

Contudo, a formação de cultura pró-inovação e a reunião dos principais atores para condução
dos trabalhos estão entre os principais desafios a serem superados.

“Convencer a comunidade, tanto a científica quanto a população


em geral, de que o propósito do ecossistema é de interesse de
todos é algo que precisamos trabalhar muito.”

Desse modo, o diretor-presidente do Ipec e um dos idealizadores do Vale do Genoma, David


Livingstone Figueiredo, afirma que é preciso avançar no processo de transformar as pesquisas
em negócio.

“Precisamos atuar nesta ponte entre a academia e a indústria para


concretizar este processo de que as pesquisas sejam
transformadas em benefício da sociedade em geral.”

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