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A fundação da Associação Brasileira de Educação, em 1924, com a função de promover debates em torno da questão educacional;
A Escola Nova e seus defensores, movimento que se empenhou em dar novos rumos à educação, questionando o tradicionalismo pedagógico;
Os embates da Igreja no seu confronto com o estabelecimento de novos modelos para a educação;
A criação do Ministério dos Negócios da Educação e Saúde Pública em 1930;
As discussões em torno dos modelos educacionais. Do ponto de vista do ideário, o liberalismo se consubstanciou na Primeira República no país e se fez presente nas políticas educacionais, tomando lugar,
paulatinamente, da ideologia educacional católica.
Demandas educacionais (oferta, acesso, qualidade, direito à educação)
A pedagogia nova toma corpo a partir das primeiras décadas do século XX, mudando o foco e centralizando o processo de aprendizado no aluno. Como aprender é o seu eixo principal, fundamentando-se nos
Era_Vargas aspectos psicológicos do processo de aquisição de conhecimentos.
1930-1945
POLÍTICA EDUCACIONAL Escola ativa ou escola da iniciativa foram termos usados, na época, para designar esse movimento de renovação educacional, o aprender a aprender, na definição atual.
O processo de implantação da educação renovada em São Paulo ocorreu, nos anos de 1930 e 40, nos cursos primários de escolas particulares, indicando que a criança das camadas médias da população foi o
público, inicialmente, atingido por esse modelo de educação.
a instalação efetiva de um sistema nacional de ensino, foi criado o Conselho Nacional de Educação (Decreto nº 19850, de 11 de abril de 1931), destinado a assessorar o Ministério na administração e na direção da
educação em todo o país (IBID., p. 140).
A Constituição de 1934 determinou aos estados federativos a organização de seus respectivos sistemas de ensino, facultando à União a fiscalização dos ensinos superior e secundário Para a organização e manutenção de suas escolas, estados e municípios
Financiamento da educação deveriam investir 10,0% de seus tributos, enquanto ao governo federal caberia o investimento de 20,0% deste mesmo tipo de receita.
A Constituição de 1934 estabeleceu a necessidade de um Plano Nacional de Educação, como também a gratuidade e obrigatoriedade do ensino elementar.
A reforma Francisco Campos como na reforma empreendida por Gustavo Capanema. A reforma Francisco Campos abrangeu três aspectos: o ensino superior, o ensino médio (escolas secundária e comercial) e a organização da escola brasileira, tendo como base a
necessidade de se criar um sistema nacional de educação.
No ensino secundário (Decretos nº 19890, de 18 de abril de 1931 e nº 21241, de 4 de abril de 1932), o objetivo fundamental, nas palavras de ROMANELLI (1986, p. 135), era ... dar organicidade ao ensino secundário, estabelecendo definitivamente o currículo seriado, a
Legislação educacional. freqüência obrigatória, dois ciclos, um fundamental e o outro complementar, e a exigência de habilitação neles para o ingresso no ensino superior. Além disso, equiparou todos os colégios secundários oficiais ao Colégio Pedro II, mediante a inspeção federal e deu a mesma
oportunidade às escolas particulares que se organizassem, segundo o decreto, e se submetessem à mesma inspeção. Estabeleceu normas para a admissão do corpo docente e seu registro junto ao Ministério da Educação e Saúde Pública.
três reformas, dentro do conjunto de mudanças capitaneadas pelo ministro Capanema: as Leis Orgânicas dos Ensino Primário, Normal e Agrícola. A Lei Orgânica do Ensino Primário (Decreto-Lei nº 8529, de 2 de janeiro de 1946) visava, essencialmente, regular a
participação do governo federal neste grau de ensino6. Neste sentido, cabia à União a fixação de programas mínimos e diretrizes essenciais para o funcionamento do ensino fundamental no país, restando às Unidades Federadas sua administração, bem como o
provimento de parte dos recursos necessários ao seu funcionamento7. Eram ainda deveres dos estados a manutenção das construções, os concursos para provimento do corpo docente e a orientação pedagógica, no caso do ensino público; e a fiscalização dos
estabelecimentos, no caso do ensino privado8.
[...] a “Escola Nova” organizou-se basicamente na forma de escolas experimentais ou como núcleos raros, muito bem equipados e circunscritos a pequenos grupos de elite. No entanto, o ideário escolanovista, tendo
sido amplamente difundido, penetrou nas cabeças dos educadores acabando por gerar conseqüências também nas amplas redes escolares oficiais organizadas na forma tradicional. Cumpre assinalar que tais
conseqüências foram mais negativas que positivas uma vez que, provocando o afrouxamento da disciplina e a despreocupação com a transmissão de conhecimentos, acabou por rebaixar o nível do ensino destinado às
camadas populares as quais muito freqüentemente têm na escola o único meio de acesso ao conhecimento. Em contrapartida, a “Escola Nova” aprimorou a qualidade do ensino destinado às elites. (SAVIANI, 1985, p.
Políticas voltadas ao trabalho docente (formação, valorização, carreira, etc); 14).