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Agrupamento de Escolas

Professor Reynaldo dos Santos


2021/2022

BIOLOGIA 12º ano turma A


abril, 2022
Tireoidite de Hashimoto
Catarina Ferreira, nº7; Maria Ferreira, nº19

Glândula da Tireoide parte desta tiroxina é convertida em triiodotironina


nos tecidos, nos recetores intracelulares, por isso as
A tireoide é uma glândula endócrina que está
duas hormonas são importantes. Ambas as hormonas
localizada na parte anterior do pescoço, logo abaixo
acabam por ter a mesma função, mas diferem na
do pomo de Adão (Fig. 1). Essa glândula é responsável
rapidez e intensidade da ação que desempenham. Um
por agir na função de órgãos importantes como
componente muito importante na síntese destas
coração, cérebro, fígado e rins. Também tem
hormonas é o Iodo, obtido principalmente a partir da
interferência no crescimento, regulação do ciclo
dieta alimentar. O iodo ingerido é transportado sob a
menstrual, fertilidade, peso, memória, concentração e
forma de iodeto através do sangue até as células e
controle emocional. A tireoide produz as hormonas T3
folículos glandulares. Dentro destes, liga-se às
(triiodotironina) e T4 (tiroxina), que atuam em todo o
moléculas de tireoglobulina, e estas por sua vez,
sistema do organismo (SBEM (Sociedade Brasileira de
contêm no seu interior aminoácidos de tirosina, que
Endocrinologia e Metabologia), 2008).
se juntam ao iodeto para formar as hormonas
tiroideias. Estas hormonas, já formadas, encontram-se
dentro da molécula de tireoglobulina em forma de
tiroxina (T4) e de triiodotironina (T3) (Guyton, A.C. et
al., 2016). T4 é produzida na sua totalidade na
glândula, enquanto que a T3 pode ser produzida
também nos tecidos extraglandulares. Ambas as
hormonas são transportadas no plasma ligadas às
proteínas plasmáticas, principalmente à albumina. O
principal efeito destas hormonas é a ativação da
transcrição nuclear de diversos genes, que formam
Figura 1 - Localização da Tireoide (Mozaik, 2018)
parte do processo do crescimento, maturação dos
Como mencionado anteriormente, a tireoide segrega tecidos do corpo e metabolismo (Martinez, 2019).
duas hormonas principais: triiodotironina e tiroxina,
chamadas T3 e T4, respetivamente. Estas hormonas Regulação hormonal da Tireoide
estão intimamente relacionadas com o metabolismo e
A Tireoide é regulada pelo hipotálamo, hipófise e pela
a taxa metabólica do corpo humano. A falha completa
própria tireoide (Fig.2). Os neurónios presentes no
da secreção tiroideia faz com que o metabolismo
hipotálamo sintetizam o TRH que é transportado até a
basal caia 40 ou 50 por cento abaixo da taxa normal, e
hipófise anterior através do sistema venoso porta-
o excesso de secreção pode aumentar esta taxa em 60
hipofisário. Na hipófise, ocorre a ligação do TRH a
ou 100 por cento acima dos valores normais. O
recetores específicos nos tireotrofos, com a função de
controlo da secreção destas hormonas é regulado
estimular a síntese e a libertação de TSH. A hormona
pela hormona estimuladora da Tiroide (TSH), que é
TSH, produzida na adenohipófise, tem como função
segregada pela glândula pituitária anterior (Guyton et
principal a captar iodeto no interior da célula folicular,
Hall, 2016). Adicionalmente, a glândula Tiroide
bem como aumentar a reabsorção de tireoglobulina
segrega calcitonina, hormona que participa no
(Tg), sendo assim o responsável pelo aumento na
metabolismo do cálcio. A Tiroide segrega
secreção de T3 e T4 (Roza, 2019). As hormonas
essencialmente tiroxina, que corresponde ao 93%
circulantes produzidas pela tireoide, por sua vez,
totalidade de hormonas segregadas. Contudo, grande
2 Tireoide de Hashimoto

inibem a produção de TSH pelos tireotrofos e, em alguns polimorfismos do CTLA-4 aumentam por si só
menor extensão, a produção de TRH, fornecendo um 1,5 vezes o risco de doença, enquanto que os alelos
feedback negativo para a produção de hormonas HLA descritos podem aumentar o risco de duas a
tiroidianas. As hormonas da tireoide exercem efeitos quatro vezes. No entanto, a presença dos dois fatores
no metabolismo, agindo sobre o sistema nervoso parece aumentar o risco de doença claramente acima
central, cardiovascular, respiratório, gastrointestinal, de cinco vezes. Desta forma, no presente apenas
muscular, endócrino e na função sexual. Além disso, conhecem-se dois loci genéticos não específicos, não
agem também no metabolismo das vitaminas, existindo nenhum fator que possa explicar a
carboidratos e gorduras (Roza, 2019). especificidade tecidular (Melo, 2006).

O tabagismo é um dos fatores ambientais que


aumenta o risco de desenvolver qualquer patologia
autoimune da tireoide, o que poderá estar
relacionado com a existência de tiocianatos no fumo
do tabaco. A ingestão de iodo em quantidades
superiores às necessárias predispõe para esta
patologia, pensando-se que leve a alterações da
tireoglobulina que a tornam mais imunogénica. O
stress e alguns fármacos como a amiodarona ou o lítio
poderão também ter um papel no desenvolvimento
da doença (Kutlu & Gould, 2014).

No que diz respeito aos fatores endógenos, a gravidez


é o melhor caracterizado, estando associada a um
risco aumentado de todo o tipo de doença autoimune
Figura 2 - Regulação hormonal da Tireoide (Martinez, 2019)
da tireoide. Sabe-se que durante a gravidez pode
ocorrer acumulação de células fetais na tiroide
Tireoidite de Hashimoto materna e estas podem estar envolvidas no
desencadear do processo autoimune (Johnson, Kirby,
A tireoidite de Hashimoto, ou então, doença & Bianchi, 2004).
autoimune da tiroide, é uma doença multifatorial para
a qual contribuem fatores genéticos, ambientais e
endógenos, que juntos vão levar ao distúrbio da
tolerância imunológica e subsequente início do
processo de agressão autoimune. Os fatores genéticos
são predominantes, sendo-lhes atribuído um peso
relativo superior a 50% (Weetman, 2003). Estudos de
ligação génica evidenciaram duas regiões em
associação com a tiroidite autoimune crónica, uma no
cromossoma 13q33 (HT1) e outra no cromossoma Tireoide normal Tireoidite de Hashimoto
12q12 (HT2) (Dittmar & George, 2005). Na raça
branca, os alelos mais estudados e que estão
Figura 3 - Diferença entre uma tireoide normal e uma com a
associados com a tiroidite autoimune crónica e pós- doença de Hashimoto (Martinez, 2019)
parto são os alelos HLA-DR3, HLA-DR4 e HLA-DR5.
O primeiro evento no desencadear do processo
Alguns polimorfismos do CTLA- -4 (Cytotoxic T
autoimune é o aumento do número de células
lymphocyte-associated 4), gene envolvido na
apresentadoras de antigénios (CAA) profissionais na
regulação da resposta imunitária e localizado no
tiroide. Este aumento é desencadeado por sinais
cromossoma 2q33, estão também associados a esta
inflamatórios produzidos por dano ou necrose das
patologia. A combinação destes dois fatores pode
células tiroideias. Embora se desconheça o
aumentar exponencialmente o risco: sabe-se que
3 Tireoide de Hashimoto

mecanismo preciso que leva à lesão dos tirócitos, predomínio de citocinas como a IL-4, IL-5 e IL-10,
pensa-se que poderão estar na sua base infeções vamos assistir a uma dominância dos mecanismos de
bacterianas ou virusais, excesso de iodo ou alterações imunidade humoral, com produção de anticorpos
do microambiente local (Fountoulakis & Tsatsoulis, estimuladores dos recetores da TSH (TRAb e) e
2004). As CAA vão promover a ativação subsequente escassa infiltração linfocitária.
de células T helper específicas para antigénios da
tiroide, o que pressupõe uma alteração dos A partir do momento em que exista ativação de
células T helper específicas para antigénios da tiroide
mecanismos normais de tolerância imunológica. De
acordo com o padrão de citocinas produzido pelas e subsequente produção das suas citocinas, os
tirócitos vão assumir um papel fundamental na
células T helper, que vai estar dependente de fatores
individuais e outros ainda não conhecidos, poderemos progressão da doença, interagindo com as diferentes
células do sistema imunitário. As células da tiroide vão
ter uma evolução no sentido da destruição autoimune
da tiroide, levando a uma tiroidite autoimune crónica passar a expressar moléculas HLA-classe I e II5,
induzidas pelo IFN-γ, o que lhes permite fazer a
ou de Hashimoto, ou no sentido da estimulação da
glândula que levará a uma doença de Graves (Fig.4). apresentação antigénica diretamente aos linfócitos T
e mesmo a ativação de linfócitos T CD8 citotóxicos. Os
tirócitos vão passar a expressar várias outras
moléculas imunologicamente ativas, como os fatores
ICAM-1, LFA-3, TNF, IL-1 e CD40, que vão promover a
estimulação e citotoxicidade linfocitária. Embora as
células da tiroide sejam resistentes às ações líticas do
complemento, este vai contribuir para a lesão da
glândula. Sabe-se que os anticorpos anti--
tiroperoxidade (anti-TPO) fixam e ativam o
complemento (Bassi, 1993), o que vai levar à
libertação de citocinas, prostaglandinas e espécies
reativas de oxigénio, promovendo a lesão sub-letal
das células. A apoptose é outro mecanismo
importante na destruição autoimune. Constatou-se
que na tiroidite autoimune crónica existe uma
proporção aumentada de células epiteliais da tiroide
que apresentam alterações apoptóticas (20-30%,
enquanto na tiroide normal rondam 1%). Sabe-se que
na tiroidite autoimune há expressão de Fas na célula
tiroideia em quantidades aumentadas, o que vai
permitir a ativação da via das caspases através da
conjugação com o ligando do Fas (Fas l) presente na
Figura 4 - Sequência de eventos na etiopatologia da doença superfície dos linfócitos T e, eventualmente, na sua
autoimune da tireoide (Melo, 2006)
forma solúvel, na tiroide. A descoberta da expressão
Assim, no caso de haver uma polarização Th1, com do ligando do Fas também nos tirócitos veio levantar
predomínio de citocinas como o IFN-γ, TNF-α e IL-2, novas hipóteses no que respeita ao papel desta via de
vai existir um predomínio dos mecanismos de morte celular programada. Assim, pensa-se que para
imunidade celular, com infiltração linfocitária da além da interação Fas (na célula tiroideia) – Fas l na
tiroide exuberante e citotoxicidade mediada por superfície dos linfócitos T, que desencadearia a
linfócitos T CD8 citotóxicos e pelo complemento. A apoptose da célula tiroideia como descrito, possa
apoptose, sobretudo através de mecanismos haver interação cruzada com as duas moléculas
dependentes do recetor Fas ou CD95, vai ter também presentes em simultâneo na superfície de células
um papel preponderante na destruição tiroideia. Se epiteliais da tiroide, o que levaria à apoptose de
pelo contrário houver uma polarização Th2, com ambas (Fig.5). Ambos os mecanismos estarão
4 Tireoide de Hashimoto

presentas na tiroidite autoimune crónica. Por outro propriedade de fixar o complemento e desta forma
lado, a interação Fas l (tirócito) – Fas (linfócito T) pode serem diretamente citotóxicos. São geralmente os
levar à apoptose da célula T; este mecanismo será que permanecem positivos mais tempo. Os anticorpos
preponderante na doença de Graves e poderá anti-Tg são menos frequentes e o seu papel é menos
justificar a escassez de linfócitos nas glândulas com claro. São na maior parte dos casos da classe IgG,
estas patologias. A expressão HLA-DR 4/HLA-DR5 embora também tenham sido detetados anticorpos
permite ainda a ativação dos mecanismos de morte das classes IgA e IgM. Não fixam o complemento e
celular programada mediada pelo TRAIL (TNF related reagem contra quatro a seis grandes epítopos da
apoptosis– inducing ligand), com ativação da cascata tiroglobulina. Experiências realizadas em ratos
das caspases por uma via alternativa. Por outro lado, demonstraram que a antigenicidade da tiroglobulina
moléculas com propriedades anti-apoptóticas como dependia do seu conteúdo em iodo; este facto ainda
Bcl-2 e Bcl-XL são expressas em quantidades reduzidas não foi comprovado no homem (Nakajima, 1988). Os
na tiroide destes doentes (Spencer & Chin, 2001). anticorpos anti-recetor da TSH podem estar presentes
quer na doença de Graves quer nas outras tiroidites
com base autoimune. Na doença de Graves são
anticorpos estimuladores (TRAb e) que se ligam a
sequências de aminoácidos na região terminal-NH2 da
porção extracelular do recetor. Nas outras tiroidites
são anticorpos bloqueadores (TRAb b), que se ligam a
sequências mais próximas da superfície. Estes
anticorpos estão presentes em 10% dos doentes com
tiroidite autoimune crónica. Têm um papel
importante no desenvolvimento e gravidade do
hipotiroidismo, sendo detetáveis frequentemente nos
doentes com tiroidites atróficas. Podem também ser
encontrados nestes doentes anticorpos contra
hormonas tiroideias. Estes não interferem com a
atividade biológica das hormonas, podendo originar
Figura 5 - Envolvimento da via apoptótica mediada pelo Fas na erros nas medições dos níveis séricos por alguns
doença autoimune da tireoide (CET - célula epitelias da tireoide; métodos (Sakata, 1985). Foram ainda detetados
T - linfócito T; Fas I - ligação da Fas) (Melo, 2006)
anticorpos contra uma proteína não iodada presente
Tal como noutras patologias, não existe a na coloide, que foi designada por antigénio coloide 2,
possibilidade de avaliar por rotina aspetos e contra o co transportador Na/I; a sua relevância é
relacionados com a imunidade celular nas tiroidites ainda desconhecida (Ceccarini & Agretti, 2001).
autoimunes. Já a resposta humoral pode ser avaliada
com base na deteção e quantificação de anticorpos Diagnostico da doença
contra antigénios da tiroide. Vários sistemas de
anticorpos anti tiroideus foram identificados. Os mais
1. Anticorpos antitiroideus
frequentes e melhor caracterizados são os anticorpos Quando altos no sangue são a melhor prova
anti-tiroperoxidase (anti-TPO), anti-tiroglobulina (anti- laboratorial da tiroidite autoimune. Os anticorpos
Tg) e anti-recetor da TSH (TRAb). Os anticorpos anti- anti-peroxidase tiroideia (Fig.6) têm mais valor no
TPO são os que se relacionam mais estreitamente com diagnóstico que os anticorpos anti-tireoglobulina
disfunção clínica da tiroide. A sua presença está (Fig.6). Os anticorpos são apenas usados no
fortemente associada a inflamação linfocítica e lesão diagnóstico da doença não possibilitando deduzir
glandular. Foram descritos mais de duzentos epítopos sobre o seu progresso pelo que se os anticorpos são
da TPO reconhecidos por linfócitos T nos doentes com positivos não há carecimento em repetir o seu
tiroidite autoimune crónica (Melo, 2006). Estes doseamento (SPEDM - Sociedade Portuguesa de
anticorpos estão presentes no soro em concentrações Endocrinologia,Diabetes e Metabolismo, 2014)
que variam de micro a miligramas por mililitro. Têm a
5 Tireoide de Hashimoto

Figura 8 - Valores referenciais de T4 livre em ng/dL, segundo


faixa etária (Costa & Ferreira, 2018)
Figura 6 - Valores referenciais de anticorpos anti-peroxidase
tiroideia e de anticorpos anti-tireoglobulina (Costa & Ferreira, Sintomatologia
2018)
A tireoidite de Hashimoto, frequentemente, começa
2. TSH (Hormona estimuladora da tireoide) com um aumento firme e indolor da tireoide ou com
Quando a tireoide gera menos hormonas (T4 e T3) a uma sensação de inchaço no pescoço. A glândula
TSH sobe no sangue para desenvolver este estímulo. É normalmente tem uma textura granulosa e, algumas
o teste mais percetível para o diagnóstico do vezes, parece nodular. Caso a tireoide esteja
hipotiroidismo e deve ser determinada na tiroidite hipoativa, é possível que a pessoa sinta cansaço e
autoimune para saber se a função da tireoide intolerância ao frio e tenha outros sintomas de
continua a ser habitual (SPEDM - Sociedade hipotireoidismo. As poucas pessoas que têm tireoide
Portuguesa de Endocrinologia,Diabetes e hiperativa (hipertireoidismo)(Fig.9), inicialmente
Metabolismo, 2014). Já níveis normais de T3 e T4 e podem ter palpitações, nervosismo e intolerância ao
TSH alto, ou seja, fora dos valores referenciais (Fig.7), calor (Hershman, 2020).Podendo haver outros
mostram um mal funcionamento da tireoide, sintomas como:
caracterizando um hipotireoidismo subclínico (Torres,  Aumento fácil de peso;
2018).  Cansaço excessivo;
 Pele fria e pálida;
 Prisão de ventre;
 Baixa tolerância ao frio;
 Dores musculares ou articulares;
 Ligeiro inchaço da parte da frente do pescoço, no
local da tireoide;
 Menstruação irregular;
 Diminuição da libido;
 Sonolência e apneia durante o sono;
 Cabelo e unhas mais fracos (Striebel, 2013).

Figura 7 - Valores referenciais de TSH em mUI/L, segundo faixa


etária (Costa & Ferreira, 2018)

3. T4 Livre
A configuração livre da T4 deve ser determinada se a
TSH não se depara dentro dos limites do normal. Caso
T4 livre não estiver dentro dos valores referenciais
(Fig.8) o tratamento inicia-se. (SPEDM - Sociedade
Portuguesa de Endocrinologia,Diabetes e
Figura 9 - Caso real de hipertireoidismo (Hershman, 2020)
Metabolismo, 2014).
6 Tireoide de Hashimoto

Tratamento

O tratamento da Tireoidite de Hashimoto é igual ao


de outras causas de hipotireoidismo, com a reposição
hormonal de T4. O fármaco usado é a levotiroxina
sódica, administrada oralmente todos os dias em
jejum, normalmente para o resto da vida, já que se
trata de uma doença crónica. Outro tratamento, a
intervenção cirúrgica, é indicado em alguns casos
específicos. A presença de bócio volumoso, ou seja,
dificuldade para respirar ou engolir, e a existência de
nódulo maligno ou linfoma de tireoide sugerem a
necessidade da cirurgia, conhecida
como tireoidectomia. Em casos assintomáticos, ela é
classificada como subclínica, e não é preciso realizar
tratamento (Lee, 2021).

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