Man Tec BKL616 620 830 1250 e 1650 AN SD

MANUAL TÉCNICO DE
TREINAMENTO
NO BREAK
BREAKLESS AN-SD
Manual de treinamento Breakless New AN SD
ÍNDICE
03 - Conhecendo a linha Breakless New AN SD

04 - Diagrama em blocos do Breakless New 616/620/830 AN-New/SD
05 - Diagrama em blocos do Breakless New 1250 e 1650
06 - Especificações técnicas Breakless New 616, 620, 830, 1250 e 1650
07 - Tabela de autonomia Linha Breakless
08 - Painel/Indicadores
09 - Controles
10 - Componentes Básicos do Sistema
11 - Indicadores e Alarmes
12 - Medidores
13 - D. E. Breakless 616, 620 e 830 AN-SD
14 - D. E. Breakless 1250 AN-SD
15 - D. E. Breakless 1650 AN-SD
16 - D. E. Placa CP65
17 - D. E. Placa CP68
18 - D.E. Placa CP71
21 - D.E. Placa CP142 FL 01/03
22 - D.E. Placa CP142 FL 02/03
23 - D.E. Placa CP142 FL 03/03
26 - D.E. Placa CP149 01/03
27 - D.E. Placa CP149 02/03
28 - D.E. Placa CP149 03/03
29 - Descritivo de Funcionamento No-Break Breakless New AN
34 - Descritivo de Funcionamento da Placa CP142
48 - Roteiro de Manutenção Breakless 616, 620, 830, 1250 e 1650
2 Arq. AN650D Rev. A 15/05/07

Indica que o equipamento não possui trafo

para adaptação do by-pass (Entrada = Saida) SEM DISPLAY
BREAKLESS 6 16 AN - NEW SD
Indica a potência do equipamento
Indica a linha do produto Indica o Nº de baterias
Modelos Sob esta descriçao: Breakless 616, Breakless 620, Breakless 830, Breakless 1250 e
Breakless 1650.
Obs.: Os BREAKLESS 616 a 1650 AN-NEW SD serão sempre SD e entrada = saída.
Principais Características
• Proteção contra falhas e irregularidades da rede, tais como faltas, subtensões,

sobretensões, picos, variações de freqüência e ruídos;
• Estágio de potência em placa única, composta de retificador/ boost com correção
ativa do fator de potência de entrada, inversor PWM e carregador de bateria;
• Inversor e retificador/ boost com PWM de alta freqüência, usando transistores IGBT´s
de alta velocidade, com baixo nível de ruído, e pequenas dimensões;
• Correção ativa do fator de potência de entrada;
• Saída senoidal de baixa distorção harmônica, sincronizada com a rede;
• Painel amigável e de fácil operação;
• Chave estática;
• Partida pelas baterias;
• Desligamento automático no final da autonomia das baterias;
• Design moderno resultando em um melhor aproveitamento do espaço, redução do
custo e maior confiabilidade;
• Software para execução de shutdown servidores e estações Windows e Linux
(opcional).
• Conector polarizado para expansão da autonomia.
3 Arq. AN650D Rev. A 15/05/07

4 Arq. AN650D Rev. A 15/05/07

5 Arq. AN650D Rev. A 15/05/07

Especificações Técnicas
Modelo 1650AN-SD
616AN-SD 620AN-SD 830AN-SD
1250AN-SD
Potência FP = 0.7 (*) 1,6kVA / 1,12kW 2kVA / 1,4kW 3kVA / 2,1kW 5kVA / 3,5kW
Entrada Tensões 220V ou 120V
Variação Admissível ±20%
Freqüência 60Hz ±5%
Fator de Potência Aproximadamente unitário
THD corrente de <15% (sob condições nominais)
entrada
Configuração Monofásica
Saída Tensões 220V ou 120V
Regulação Estática ±1%
Freqüência 60Hz
Estabilidade da Freq. ±0.5% (free running)
Regulação Dinâmica Aprox. ±4% p/ degrau 100% da carga (em 32ms retorna para a faixa ±2%)
Distorção Harmônica <4% (carga linear)
Forma de Onda Senoidal (ON-LINE)
Rendimento Global 81% 85%
Fator de Crista 3:1
Sobrecarga 150% por 25 segundos
Baterias Tensão DC (nominal) 192V (16 baterias)
72V (6 baterias) 96V (8 baterias)
144V (12 baterias)
Bateria Descarregada Desligamento automático do inversor.
Tempo de Falta / Retorno da
Nulo
transferência Rede
Chave Estática No Break para Bypass
Nulo
e vice-versa
Falha no No Break 4ms (Transferência para Chave Estática)
Sobrecarga com
20 segundos
retorno automático
Sinalização Cinco led’s Rede (verde), Bat. (verde), Inv.(verde), Bypass (amarelo), Falha (vermelho)
Dois Bargraf’s Saída e Bateria
Alarme Sonoro Bateria em Descarga Resetável
Final de Descarga Não Resetável
Falha Não Resetável
Ruído A um metro < 55dBA
Condições Temperatura 0° a 40°C
Ambientais Umidade 0% a 95% sem Condensação
Peso Sem Baterias 21kg 23kg 25kg
Dimensões (**) Alt.×Larg.×Prof. (mm) 355 x 215 x 535 ou
355 x 215 x 535 340 x 265 x 550
385 x 192 x 460
Obs: Algumas especificações poderão sofrer alterações sem prévio aviso, ou ser adequadas conforme solicitação do cliente;
(*) Fator de potência 0.8 sob consulta;
(**) Dimensões com bateria de 7Ah ou 9Ah internas para os equipamentos até 2kVA (inclusive). Baterias externas para os
equipamentos de 3kVA e 5kVA.
6 Arq. AN650D Rev. A 15/05/07

7 Arq. AN650D Rev. A 15/05/07

Indicadores
5 Leds Rede, Bat, Inv, Bypass, Falha
Saída: Porcentagem de carga na saída.

2 Medidores (Bargraf´s)
Bateria: Nível de carga das baterias;
Rede Presente (Rede):

O led verde indica que o sistema esta operando em condições normais com rede
presente.
Bateria (Bat):
O led verde indica que a capacidade da bateria esta acima do mínimo exigido para
operação normal.
Inversor (Inv):
O led verde indica que o inversor esta em operação.
Bypass (Bypass):
O led amarelo indica que a carga esta sendo alimentada através do Bypass.
Falha (Falha):
O led vermelho indica que houve falha no equipamento ou curto-circuito na saída.
Porcentagem de Carga na Saída (Saída):

Contem 7 (sete) níveis: verde para operação normal e vermelho quando a carga
exceder 100% da corrente nominal.
8 Arq. AN650D Rev. A 15/05/07
Nível de Carga das Baterias (Bateria):

Contem 7 (sete) leds para indicação: verde para capacidade normal da bateria,
vermelho quando a bateria está no fim da autonomia e amarelo quando a tensão nas
baterias está muito alta.
Controles
Chave ON/OFF do Inversor:
Comuta de Bypass para operação normal do No Break.
Botão de Reset do Alarme:

Botão que silencia o alarme sonoro somente quando a capacidade da bateria estiver
normal.
Entradas / saídas de Ventilação:

Localizadas na parte superior do gabinete para tomada de ar limpo. Devem ser c
onservadas livres de objetos e sujeiras.
Conector da Interface de Status:

Um conector DB9 para monitoração remota das condições de operação do No Break.
Pinagem conforme o desenho a seguir:
Disjuntores:
Comutam a rede de entrada e o banco de baterias, com o No Break.
Conexão para Alimentação de Entrada:

Cabo + plug (2P + T) com 1,5m de comprimento, localizado na traseira do equipamento,
para os modelos de 1,6kVA e 2kVA. Nos modelos de 3kVA e 5kVA conexão através de bornes
localizados na traseira do equipamento.
Conexão de Saída:
Quatro tomadas localizadas na traseira do equipamento, para os modelos de 1,6kVA e
2kVA. Nos modelos de 3kVA e 5kVA possui quatro tomadas e bornes na traseira do
equipamento.
Conexão para Banco Externo de Baterias:

Possuem terminal polarizado de engate rápido.
9 Arq. AN650D Rev. A 15/05/07

Componentes Básicos do sistema

As figuras abaixo apresentam seu No Break Breakless AN-SD. Nelas, pode-se ver a disposição do painel de comandos e
supervisão do equipamento, os botões descritos acima, disjuntores e bornes para conexão de potência.
MODELO BREAKLESS 616 / 620 AN-SD
MODELO BREAKLESS 830 / 1650 AN-SD
Obs.: Desenhos meramente ilustrativos.
10 Arq. AN650D Rev. A 15/05/07

Indicadores e Alarmes
SOLUÇÃO /
ALARME SITUAÇÃO
PROCEDIMENTO
Não
Chave ON/OFF desligada Ligar a chave ON/OFF
Não Normal -
Desligar as cargas não

Não Sobrecarga
críticas
Aguardar o
A cada 4 seg. Falta de rede
retorno da rede
Bateria em nível crítico

Desligar as cargas
A cada 1 seg. próximo ao final de
e o No Break
descarga
Aguardar o retorno da
Inversor desligado por
Não rede ou desligar o
bateria descarregada
No Break
Falha no inversor
Contate a Assistência
Contínuo ou
Técnica CP
Curto-circuito na saída
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Medidores
SITUACÃO SOLUÇÃO / PROCEDIMENTO
Um ou mais leds verdes acesos,

Situação normal de
indicando o percentual de
carga na saída
carga na saída
Um ou mais leds vermelhos

Desligue as cargas
acesos indicando o percentual de
não críticas
sobrecarga na saída
Um ou mais leds verdes acesos,

Situação normal de
indicando o percentual de
carga nas baterias
carga das baterias
Leds vermelhos acesos

Desligar as cargas
indicando bateria próxima ao final
e o No Break
de descarga (nível crítico)
Apenas um led vermelho

aceso indicando bateria O No Break desligará o inversor
sem carga automaticamente
Todos os led´s acesos

(inclusive led amarelo) Entre em contato com Assistência
indicando sobretensão Técnica CP.
do banco de baterias
12 Arq. AN650D Rev. A 15/05/07

13 Arq. AN650D Rev. A 15/05/07

14 Arq. AN650D Rev. A 15/05/07

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17 Arq. AN650D Rev. A 15/05/07

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23 Arq. AN650D Rev. A 15/05/07

24 Arq. AN650D Rev. A 15/05/07

25 Arq. AN650D Rev. A 15/05/07

26 Arq. AN650D Rev. A 15/05/07

27 Arq. AN650D Rev. A 15/05/07

28 Arq. AN650D Rev. A 15/05/07

DESCRIÇÃO DE HARDWARE NO-BREAK BREAKLESS NEW AN
INTRODUÇÃO
O No-break Breakless New de potências 1,6/2/3/5/7,5/10/12kVA possuem as seguintes características: alto fator de
potência de entrada (aprox. 0,98 na cond. nominal); não necessitam de transformador algum, tendo como entrada e saída a
mesma tensão.
Sugere-se acompanhar a descrição de hardware de posse do diagrama esquemático do Breakless New
616/620/830AN-NEW/SD, 1650AN-NEW/SD ou 1675/16100/20120AN-NEW/SD.
CARACTERÍSTICAS
Entrada (Rede):
Tensão 220±15% ou 120±15% 220±15%
Fator de potência (cond. Nominais) > 0,98
Distorção harmônica da corrente de <15%
entrada sob condições nominais
Freqüência 60Hz ± 5%
Entrada (Bateria):
Potência (kVA) 1,6 2 3 5 7,5 10 12

Número de baterias 6 6 8 16 16 16 20
Corrente recarga (A) aprox. 2 2 1,2 2,4 2,4 2,4 2,4
Saída:
Tensão 220±5% ou 115±5% 220±5%
Freqüência 60Hz (var. de ±0,5% operando pela bateria e sem sincronismo pelo by-
pass)
Fator de potência 0,7
Regulação estática ±1%
Regulação dinâmica ±4% para degrau de 100%
Tempo de resposta 32ms
Distorção Harmônica <5%
Forma de onda Senoidal
Rendimento global 81% 81% 85% 85% 85% 86,5 86,5%
Fator de crista 3:1
Sobrecarga 150% por 30segundos
Fig 1: Tensão e corrente na entrada.

29 Arq. AN650D Rev. A 15/05/07
Fig 3: Tensão e corrente de saída - carga não linear
Fig 2: Tensão de saída – carga resistiva
DESCRIÇÃO DO BLOCO DE POTÊNCIA
A alimentação do No-Break se dá através do disjuntor bipolar DJ1 que comuta a rede AC de entrada. O banco de
baterias possui um disjuntor bipolar DJ2 que interrompe o pólo positivo e o negativo. A potência da linha Breakless New AN é
gerenciada pela placa de potência correspondente e em torno dela estão dispostos os elementos de potência:
Potência Placa de potência

1,6/2/3 kVA CP142
5kVA CP149
7,5/10/12 kVA CP138
1,6/2/3kVA – A placa CP142 realiza função CFP e gerando pulsos de PWM do inversor a serem filtrados na saída.
5kVA - A placa CP149 realiza funções idênticas da CP142.
7,5/10/12kVA – A Placa CP138 tem a mesma função das CP142 e CP149, a diferença reside no fato de que a partir de
7,5kVA, não é mais viável fixar igbt´s plásticos na placa. Muda-se então a forma de implementar os semicondutores, tendo
módulos fixados em dissipador sob a placa CP138.
Os módulos retificadores M5 e M6 fixados sobre o dissipador retificam a tensão de entrada.
O módulo tiristor M7, quando acionado, coloca a bateria na entrada do sistema.
A estrutura de semicondutores de potência foi arranjada formando um conjunto de potência fixado em um mesmo
dissipador. A placa CP138 montada sobre módulos de potência é a responsável pela modulação da corrente de entrada
senoidal, quando operando pela rede, e corrente DC quando opera com bateria. A placa gera na saída pulsos de PWM que
filtrados resulta na tensão de saída. A configuração do equipamento apresenta o neutro como um ponto comum ao inversor e
by-pass, não existindo necessidade de transformador na entrada ou saída.
A chave estática CP68 (STSW) ou CP69 (STSW acima de 7,5kVA e contactora CT2) seleciona entre rede alternativa
ou inversor para alimentar a saída do no-Break.
Após ligarmos a chave liga/desliga no painel (CH1), as placas de potência CP142/149/138 são alimentadas com
+VBAT partindo a fonte e demais circuitos.
A placa de controle CP65 estando alimentada, libera os pulsos de PWM para as placas CP142/149/138. Estas por sua
vez, com o pré-regulador ativo e barramento DC regulado, recebem os pulsos PWM senoidal e inicia a modulação de tensão
senoidal para suprir as mais diversas cargas, em especial de informática.
O transformador de corrente amostra a corrente de saída do no-break para ser identificada no painel, além das
transferências por sobrecarga. As tensões de entrada, saída do no-Break e bateria estão disponíveis nos bornes do equipamento.
30 Arq. AN650D Rev. A 15/05/07

PLACAS QUE COMPÕEM A LINHA BREAKLESS NEW - AN
1,6kVA 2kVA 3kVA 5kVA 7,5kVA 10kVA 12kVA

CP142 – Potência X X X
CP149 – Potência X
CP138 – Potência X X X
CP65 - Controle inversor X X X X X X X
CP68 - Chave estática X X X X
CP69 - Chave estática X X X
CP141 - Painél X X X
CP73 - Painél X X X X
CP143 - Carregador de bateria X X X
CP146 - Carregador de bateria X X X X
CP109 - Placa de monitoração X X X
Abaixo seguem descrições genéricas das placas, mais detalhes devem ser buscados nas descrições de hardware
individuais de cada placa.
1a - Placa de Potência CP142/A

A placa CP142/A é responsável pelo processamento eletrônico da energia do No-break Breakless nas potências de
1,6/2/3kVA com entrada e saída em 120Vac ou 220VAC. Possui duas entradas de potência (rede e bateria), entregando na
saída modulação PWM senoidal para inversor monofásico. A estrutura de potência pode ser dividida em três conversores
distintos: Boost DC/DC; Pré-regulador Boost CFP e Inversor Meia Ponte.
Os demais circuitos que compõem a CP142/A são: driver do Boost CFP, driver do inversor, acionamento do relé de
partida, proteções do Boost CFP, controle do Boost CFP, amostra do barramento de entrada, amostra da tensão de bateria,
amostra de corrente do Boost CFP, detecção de rede, acionamento do tiristor de bateria, fonte e controle do Boost DC/DC.
1b - Placa de Potência CP149/A

A placa CP149/A em 5kVA executa as mesmas funções da CP142, porém em apenas 220Vac. Possui duas entradas
de potência (rede e bateria), entregando na saída modulação PWM senoidal para inversor monofásico. A estrutura de potência
pode ser dividida em dois conversores distintos: Pré-regulador Boost CFP e Inversor Meia Ponte.
Os demais circuitos que compõem a CP149/A são: driver do Boost CFP, driver do inversor, acionamento do relé de
amostra de corrente do Boost CFP, detecção de rede, acionamento do tiristor de bateria.
1c - Placa de Potência CP138/A

A placa CP138/A é a placa de potência do No-break Breakless New nas potências de 7,5/10/12. A principal
característica desta placa é fazer a integração de uma grande quantidade de potência (acima de 7,5kVA) sobre uma mesma base
PCB. Usa-se para tal, módulos de potência integrados pela placa. Os módulos são fixados em dissipador enquanto a placa
CP138/A sobre os módulos.
A estrutura de potência é composta por dois conversores distintos: pré-regulador do tipo Boost com alto fator de
potência de entrada e inversor meia ponte que entrega na saída modulação PWM senoidal para inversor monofásico.
As demais partes que compõem a CP138/A são:

- fonte chaveada, driver do inversor e driver do Boost;
- amostra de corrente do Boost;
- controle e proteções do Boost;
- detecção de rede e acionamento do relé de partida;
- amostra da tensão de bateria;
- amostra do barramento de entrada;
- circuitos de desacoplamento, grampeador de tensão e snubber.
A placa CP138/A possui 4 referenciais de terra distintos, foi projetada para que o circuito de controle esteja isolado de
qualquer um dos referenciais de potência..
31 Arq. AN650D Rev. A 15/05/07

2- Placa de controle CP65

É a responsável pela monitoração e controle do inversor do No-Break Breakless.
Na placa são realizados os seguintes ajustes:
Ajuste da defasagem entre inversor e rede (VR3);
Ajuste da freqüência da senoide (VR4);
Ajuste de offset (VR1);
Ajuste da tensão de saída (VR2).
O controle instantâneo da tensão de saída é feito comparando um sinal de erro com uma triangular de 19,2kHz que
gera os sinais PWM utilizados para disparar os IGBTs da ponte inversora.
Existem 3 eventos que fazem atuar a proteção (Fault) do inversor:
1- O bimetálico BM (CN10-1 CN10-2) atua por sobretemperatura;
2- Sobrecorrente na ponte inversora:
3- A tensão de saída do inversor fora dos limites de tolerância
O sinal de corrente de saída monitorado pelo transformador de corrente na saída é retificado e comparado com uma
referência. se houver sobrecarga de 125%, um temporizador espera 25s e força transferência para a rede. Se a sobrecarga for
maior que 150%, a transferência é imediata.
Toda a vez em que é comandada uma transferência da chave estática, um pulso de largura fixa é enviado ao elemento
ativo da chave estática no mesmo instante em que é energizada a bobina da contatora de transferência ou relé para que não haja
lacuna no fornecimento da tensão de saída.
Quando o sinal de transferência comandar o retorno para o inversor, um temporizador aguarda 15s para garantir que o
evento que gerou a transferência tenha cessado.
Os sinais de corrente de saída e tensão do banco de baterias são comparados com referências fixas para gerar os sinais
para os leds de monitoração de nível de carga na saída e nível de bateria, localizados na placa de painel.
3 - Placa da chave estática - STSW CP68

O Módulo triac é o responsável pelas transferências sem interrupção. Toda vez que a chave estática comuta de rede
para inversor ou inversor para rede, o triac é disparado para que não haja interrupção na saída durante as transferências. T1
realimenta o sinal do inversor para a placa de controle. T2 realimenta o sinal da rede para a placa de controle. Existe uma
contatora externa (CT1) que seleciona rede ou inversor para a saída da chave estática. Esta contatora é comandada pela placa
de controle (CN4). CI1 quando polarizados pela placa de controle, fazem o triac disparar no momento das transferências.
4 - Placa da chave estática - STSW CP69

Aplaca STSW CP69 executa a função de chave estática, não permitindo que durante as transferências rede-bypass-
rede exista lacuna de tensão na saída.
O Módulo duplo tiristor presente na placa é o responsável pelas transferências sem interrupção. Toda vez que a chave
estática comuta de rede para inversor ou inversor para rede, o módulo é disparado evitando interrupções. Os pulsos de disparos
vêm da placa CP65 (CN2).
T1 da CP69 realimenta o sinal do inversor para a placa de controle. T2 realimenta o sinal da rede para a placa de
controle. A contatora reversora externa (CT2) que seleciona rede ou inversor para a saída da chave estática. Esta contatora é
comandada pela placa de controle CP65 (CN4). CI1 quando polarizados pela placa de controle, fazem módulo tiristor-tiristor
disparar no momento das transferências
5 – Placa carregador de bateria CP143

A placa pode ser alimentada diretamente da rede alternada 120Vca±15% (com jumper em JP1) ou 220 Vca ±15%. No
conversor Flyback isolado, o transformador de ferrite T1 é responsável pela isolação entre entrada/saída, acumulação de
energia e adaptação de nível de tensão no secundário.
Acoplando-se mais carregadores, obtém-se a elevação da capacidade de fornecimento de corrente ao banco de baterias. Para
isto, não é necessário nenhum circuito extra, bastando ligar as entradas e saídas de cada placa em paralelo.
6– Placa carregador de bateria CP146

A placa pode ser alimentada diretamente da rede alternada 220Vca±15%. Na entrada da placa existe uma ponte
retificadora completa (PR1) e filtro CC composto de 1 capacitor eletrolítico C4 que alimentam o conversor Flyback,
responsável pelo controle do carregador e isolação da saída para a carga em relação à rede de entrada. A placa possui proteção
de sobretensão.
Acoplando-se mais carregadores, obtém-se a elevação da capacidade de fornecimento de corrente ao banco de
baterias. Para isto, não é necessário nenhum circuito extra, bastando ligar as entradas e saídas de cada placa em paralelo.
A placa CP146 possui 2 versões: 16 e 20 baterias.
32 Arq. AN650D Rev. A 15/05/07

7- Placa de monitoração CP109

A placa CP109 tem como principal objetivo proporcionar monitoração de equipamentos no-breaks monofásicos. Para
tanto efetua leitura de tensões, correntes, alarmes, temperatura, armazena eventos ocorridos no equipamento em memória não
volátil, possui interface serial padrão RS-232, saída para display de cristal líquido e fonte de alimentação que admite como
entrada a tensão do barramento das baterias.
A placa dispõe de 6 circuitos condicionadores de tensão e 1 entrada (CN9) para tensão externa que permite leitura das
seguintes variáveis: tensão de entrada e saída, corrente de entrada e saída, corrente de bateria, temperatura e tensão do
barramento. Como o microcontrolador dispõe somente de 5 canais analógicos, as leituras de corrente de entrada, temperatura e
corrente de bateria utilizam o mesmo canal analógico e devem ser selecionadas através do jumper JP1.
33 Arq. AN650D Rev. A 15/05/07

DESCRIÇÃO DE HARDWARE DA PLACA CP142/A
INTRODUÇÃO
A placa CP142/A é responsável pelo processamento eletrônico da energia do No-break Breakless na potência de
2kVA com entrada e saída em 220VAC. Possui duas entradas de potência (rede e bateria), entregando na saída modulação
PWM senoidal para inversor monofásico. A estrutura de potência pode ser dividida em três conversores distintos: Boost
DC/DC; Pré-regulador Boost CFP e Inversor Meia Ponte.
As demais partes que compõem a CP142/A são: driver do Boost CFP, driver do inversor, acionamento do relé de
amostra de corrente do Boost CFP, detecção de rede, acionamento do tiristor de bateria, fonte e controle do Boost DC/DC.
ESTRUTURA DE POTÊNCIA
Conversor Boost DC/DC: Responsável pela adaptação da tensão de 6 baterias para tensão compatível com o estágio
seguinte. Nominalmente este estágio eleva 72VDC para 175VDC em VDC1. Chaveado pelos transístores Q1-Q3, tem
capacidade de drenar 30A(63V) da bateria e entregar 10A(175V) para o estágio seguinte na ausência de rede. L1 é o indutor
Boost DC/DC. A tensão de saída deste estágio é filtrada em C2 e C3.
Pré-regulador Boost: O conversor Boost CFP, opera a partir da bateria ou rede, desta última drena uma corrente com
elevado fator de potência (0,99 nominal). A saída do pré-regulador garante um barramento simétrico DC regulado de 630VDC
no total. A estrutura de potência é composta por: dois indutores boost que são fixados na placa (L2 e L3); transistor equivalente
Boost (Q4,Q5); dois diodos ultra-rápidos (D1,D9); dois bancos de capacitores idênticos (C1A-C3A e C1B-C3B) unidos por um
ponto central - terminal NEUTRO.
As entradas de potência podem ser de dois tipos: rede ou bateria.
Operando pela rede, os pontos de conexão denominam-se REDE e NEUTRO, com 220VAC±15%. O retificador de
entrada é do tipo ponte completa formado por PR1.
Operando pelo banco de baterias, a tensão VDC1 é aplicada em V ENT através do chaveamento do tiristor TIR1.
A placa CP42/A possui três referenciais de terra distintos:
GND1: nível zero da saída de tensão VDC2 do Boost, referência da maioria dos circuitos, inclusive o
controle do Boost e inversor;
GND2: referência para o driver do Boost;
GND3: referência de tensão de entrada, seja bateria ou rede retificada.
Inversor Meia Ponte: O inversor é formado por 1 braço de transístores com chave superior (Q6,Q7) e chave inferior
(Q8,Q9) comandados complementarmente na freqüência de 19,2 kHz. O PWM senoidal é ligado ao filtro externo e disponível
entre os terminais SAÍDA e NEUTRO. Esta topologia tem as vantagens de possuir apenas um braço de inversor e não
necessitar de transformador na saída, com todas as características do controle e pulsos de comando gerados pela placa CP65.
DRIVER DO BOOST CFP

O driver do Boost usa opto OPT1 TL351. O circuito encontra-se referido ao potencial de GND2. Os pulsos de
comando são isolados do controle por optoacoplador OPT1. O pulso é transferido para os gates dos igbt´s quando houver
polarização do primário do optoacoplador (pino 2).
DRIVER DO INVERSOR
Os pulsos para o inversor chegam na placa através do conector CN1 (pinos 4 e 5) em configuração coletor aberto.
Cada um dos pulsos passa por uma porta inversoras do CI2, cujas saídas são ligadas ao CI3 IR2213 (1200V) responsável pelo
chaveamento dos IGBT´s do inversor. O pino 11 do CI3 é usado para habilitar o chaveamento do inversor no instante em que
houver o comando do relé de partida.
ACIONAMENTO DO RELÉ DE PARTIDA

O relé de partida possui 3 contatos, dois deles em série com a bateria e o último com a rede.
Foram colocados resistores R1 (bateria) e R20 (rede) em paralelo com os contatos do relé de partida para garantir uma
partida suave, livre de sobre corrente na carga dos capacitores da saída do pré-regulador. O comando para acionamento dos
relés é dado pela saída do comparador CI5(C) que avalia a amplitude da tensão de saída VDC2 no divisor resistivo (R67-R68)
com base em uma referência fixa VDZ2. O acionamento é feito pelo transistor Q13. A indicação de relé de partida acionado é
feita pelo Led LD1.
O jumper JP1 é utilizado para testes da placa, mantendo o relé acionado.
34 Arq. AN650D Rev. A 15/05/07

PROTEÇÕES DO BOOST
O Conversor Boost possui três proteções externas adicionais: sobre tensão, fonte e jumper de teste.
O CI5(A) opera como comparador e desabilita os pulsos de comando do conversor quando existir excesso de tensão
no barramento DC de saída do pré-regulador, ajustado por divisor resistivo (R67-R68) e como referência VDZ2.
A proteção de fonte inibe também os pulsos antes da fonte de 24V estar próxima deste valor ajustado no divisor
resistivo (R82-R90) e referência em VDZ2, evitando assim transitórios indesejáveis na partida.
O junper JP2 quando presente, coloca o diodo D16 em condução, desabilitando os pulsos para o Boost CFP. Usado
quando se deseja testar apenas o inversor separadamente.
As saídas dos comparadores estão em configuração “OU” através dos diodos D13, D15 e D16. Qualquer um dos
diodos em condução, com o catodo em nível baixo, coloca o pino 10 do CI6 UC3854 em posição de desabilitar pulsos de
chaveamento. A indicação de poteção ativa é feita pelo Led LD2. Findada a proteção, o CI6 entra em soft-start.
CONTROLE DO BOOST CFP

O controle do Conversor Boost é realizado pelo CI6 UC3854. O projeto seguiu recomendações do aplication note do
fabricante – UNITRODE.
O CI UC3854 controla a tensão do barramento VDC2 de saída e modula o pré-regulador para drenar uma corrente na
entrada do conversor com a forma de onda idêntica da tensão na saída da ponte de diodos do retificador. Em caso de rede na
entrada, realiza a correção do fator de potência.
Proteção de sobre-corrente na entrada: O divisor resistivo R79-R89 aplicado ao pino 2 regula o patamar da proteção
de sobre-corrente na entrada do Boost.
Alimentação do UC3854: 24V no pino 15.
Compensador de corrente: Composto por um PI com filtro, o compensador é formado por R85, C28, C31 e R77. O
sinal de compensação está presente no pino 3, também denominado de sinal de modulação, limitado pelos diodos DZ3 e D14
para limitar a razão cíclica em valores seguros (<80%);
Amostra da forma de onda da tensão de entrada: O sinal amostrado por acoplador óptico é aplicado ao CI6 no pino 6
(iac) pelo resistor R87;
Amostra do valor rms da tensão de entrada: O filtro passivo formado por (R88,R78,R80,C33,C32) realiza filtragem da
amostra da tensão de entrada, informando um valor equivalente rms ao pino 8 (vrms);
Amostra da tensão do barramento DC: A partir do sinal VDC2, o divisor resistivo R57, P1 e R63 informa ao CI6 a
tensão VDC2. O ajuste do patamar é feito pelo potenciômetro P1;
Compensador de tensão: O compensador de tensão é do tipo proporcional com filtro (R56, R64, C22) e ganho
R64/R56. O sinal de compensação de tensão pode ser medido no pino 7 (va);
Referência de corrente: A referência de corrente com amplitude e forma de onda adequada é gerada internamente no
CI6 através da seguinte relação: imult=k.( va * iac )/ vrms2. Fica demonstrado que a corrente drenada é inversamente
proporcional a tensão de entrada (vrms) e proporcional ao aumento da carga na saída DC (va).
A referência de corrente apresenta-se no pino 5 sob a forma de fonte de corrente. A queda sobre o resistor R81
denomina-se tensão de referência para a malha de corrente;
Freqüência de chaveamento: O par formado por resistor (R62 pino 12 – Rset) e capacitor (C25 pino 14 – Ct) ajustam a
freqüência de operação do pré-regulador Boost. f=1,25/(R62 * C25).
O pino 14 apresenta a forma de onda “dente de serra” na freqüência ajustada e com amplitude de 5,5Vp-p.
PWM: A modulação PWM tem saída no pino 16. O sinal é enviado ao OPTO/DRIVER OPT1 via R61
AMOSTRA DO BARRAMENTO DE ENTRADA

O CI UC3854 necessita da amostra da tensão do barramento na saída da ponte retificadora (V ENT). O sinal é isolado
pelo optoacoplador OPT2 HCNR201 em conjunto com os amplificadores operacionais CI8-B no primário e CI7-B no
secundário.
A tensão de entrada é reduzida no divisor (R93-R97) e ganho ajustado com R99/R98.
AMOSTRA DE BATERIA
O circuito adapta a tensão de 6 baterias variando de 63V a 81V para níveis compatíveis com a placa CP65. A tensão
+VBAT é reduzida no par resistivo R104 e R111 e isolada pelo optoacoplador OPT3 HCNR201. Estão envolvidos ainda na
amostra CI8-C, CI7-D e CI7-C.
A tensão na saída do estágio de isolação apresenta a seguinte forma:
V= (+VBAT * ( R111/(R104+R111))) * R112/R114.
A tensão de amostragem VC BAT é adaptada para a placa de controle no último estágio no CI7-C.
35 Arq. AN650D Rev. A 15/05/07

AMOSTRA DE CORRENTE DO BOOST

A amostragem da corrente é realizada pelo TC2 que transfere os pulsos de corrente no IGBT do Boost para o
secundário. O sinal isolado pelo TC2 passa para o referencial do controle em GND1, para ser retificado e filtrado.
O resistor R102 é responsável pela queda de tensão oriunda da amostra da corrente Ip. O TC tem relação 1:737, desta
forma, a tensão sobre R102 é dada por: VR102=Ip/737 * R102.
A amostra passa pelo filtro R100 e C45 e aplicada ao “buffer” CI7-A. Com este filtro buscou-se o melhor
compromisso possível com a fidelidade do sinal amostrado. A saída é ligada ao controle na malha de realimentação de
corrente, com sinal presente em R91.
Atenção especial deve ser dada a etapa de desmagnetização do TC2. Pois se houver saturação do mesmo, a amostra de
corrente é informada ao controle com erro, causando efeito destrutivo. A desmagnetização é feita pelo par D18 e DZ4 (24V).
DETECÇÃO DE REDE E ACIONAMENTO DO TIRISTOR DE BATERIA

Este circuito tem por finalidade verificar se existe nível adequado de rede presente e em caso negativo, disparar o
tiristor de bateria.
A tensão de entrada é retificada, reduzida e filtrada. A comparação com referência fixa de CI11 resulta na polarização
do primário do optoacoplador OPT5 responsável pela isolação.
O secundário do opto encontra-se no referencial de GND1 e polariza o transistor Q15. Na falta de rede há a
sinalização em LD6 e polarização do opto OPT4 MOC que efetivamente realiza o disparo do tiristor de bateria. O pulso de
disparo é enviado para o tiristor TIR1.
PROTEÇÃO DE CURTO-CIRCUITO NO INVERSOR

O transformador de corrente TC1 monitora os pulsos de corrente que circulam pelos capacitores de saída do pré-
regulador e envia para a placa CP65, via conector CN6.
FONTE
A fonte chaveada é isolada do tipo Flyback, com transistor Q14.
A fonte opera a partir de uma tensão DC de bateria ou carregador mediante fechamento do contato on/off via conector
CN3.
Saída 1: +24V e referencial GND1.
Com regulador linear (CI9), e partir dos +24V, gera-se a saída regulada de +12V ajustada no potenciômetro P3.
Sinalizada pelos led LD3.
Saída 2: +15V(2) no referencial GND2, sinalizada pelo led LD4.
CONTROLE DC/DC
O CI4 (3524) é o responsável pelo controle da tensão VDC1 no patamar desejado (180V). Para tanto, a tensão é
amostrada pelos resistores R42 e R40, e ajustada por R48 e R51.
CONECTORES
CN1: Ligado a CP65.
pino1 - VC BAT: envia valor da amostra da tensão de bateria
pino2 - +6V: recebe da placa CP65 a tensão regulada de +6V
pino3 - GND1
pino4 - GI1: pulsos PWM do inversor
pino6 - nc
pino7 - nc
pino8 - +24V: envia 24V para CP65
pino10 - GND1
CN3: Ligado a chave CH1
CN6: Ligado a CP 65. Proteção de sobrecorrente no inversor

pino1 -5 TC1
pino2 - 4 TC1
pino3 - nc
36 Arq. AN650D Rev. A 15/05/07

Descrição de Hardware
Placa Carregador de Baterias - CP 143/A - CHGR 150W

A placa carregador de baterias constitui-se em uma célula capaz de fornecer uma carga de até
150W.
Entrada de Potência
A placa pode ser alimentada diretamente da rede alternada 120Vca±15% (com jumper em JP1) ou
220 Vca±15%. Na entrada da placa existe uma ponte retificadora (PR1) e filtro CC composto de 2
capacitores eletrolíticos C3 e C4 que alimentam o conversor Flyback, responsável pelo controle do
carregador e isolação da saída em relação à rede de entrada.
TT
TT
12 >
1) Ch 1: 100 Volt 5 ms
2) Ch 2: 2 Volt 5 ms
Tensão e corrente de entrada na condição: Vin=220Vca, Vo=81,0V, Io=1,6A
A entrada possui capacitor supressor X2 (C5) ligado em paralelo com a entrada AC do

equipamento para redução de ruídos EMI em modo diferencial.
Circuito de potência do carregador
O carregador propriamente dito é do tipo conversor Flyback com chave única, composto de 1
transformador T1, 1 transistor Mosfet Q1; diodo de saída D1; capacitor eletrolítico de filtragem de saída
C2; resistor shunt para medida de corrente R7; grampeador de tensão na chave: D2, C6, C7, R3 e R4 e
snubber do diodo de saída: C1 e R1.
No conversor Flyback isolado, o transformador de ferrite T1 é responsável pela isolação entre
entrada/saída, acumulação de energia e adaptação de nível de tensão no secundário. No primário, o
transistor Mosfet Q1 é chaveado e transfere energia para 2 saídas isoladas: a saída do carregador e fonte
de alimentação do circuito, respectivamente.
37 Arq. AN650D Rev. A 15/05/07

Circuito de potência simplificado do conversor Flyback
Durante o intervalo de tempo em que a chave se mantém fechada, o diodo de saída se mantém
bloqueado e a sua corrente é nula. Neste momento, a energia vai sendo acumulada no transformador
através de sua indutância magnetizante. Enquanto a chave se abre, a polaridade do transformador se
inverte, o diodo de saída entra em condução e a energia previamente acumulada no campo magnético do
transformador é transferida ao capacitor de filtragem de saída e à carga.
TT
1>
1) Ref A: 100 Volt 5 us
Tensão Dreno-Source na condição: Vin=220Vca, Vo=81,0V, Io=1,6A
A placa possui proteção por fusível na entrada AC através de F1.
Circuito de controle
Conversor Flyback opera em 46kHz, ajustado por R22 e C19, sendo controlado pelo circuito
integrado CI4 UC3845, que possui uma malha de tensão e limitação de corrente quando esta ultrapassar
uma referência fixa (1V no pino 3 de CI4).
O gate de Q1 é ligado na saída do PWM (pino 6) do CI4 pelo resistor R10.
A amostra de corrente é feita através de resistores shunt R7, que enviam o sinal ao pino 3 do CI4 –
ISENSE após filtragem realizada por R16, R16, R20 e C18.
38 Arq. AN650D Rev. A 15/05/07

2) Ref B: 200 mVolt 5 us
TT
2>
Amostra de corrente na condição: Vin=220Vca, Vo=81,0V, Io=1,6A
A amostragem da tensão para controle é feita na saída (secundário) pelo divisor resistivo R13 e
R19 incluindo o ajuste pelo trimpot P1. Essa amostra é comparada com uma referência fixa (5V gerado
pelo CI1) no CI3:A e então o sinal de controle é transferido ao CI4 de controle no primário através do
optoacoplador OPT1.
Desta forma o conversor pode operar em modo tensão e modo corrente. Exemplo pode ser dado
com um ensaio realizado com uma placa CP143/A (08.143.000):
Tensão de saída Corrente de carga Potência

81,0 V 1,5 A 121 W
77,5 V 1,8 A 139 W
72,7 V 1,9 A 138 W
68,3 V 2,0 A 136 W
65,8 V 2,1 A 138 W
A placa possui proteção de sobretensão na saída que é amostrada pelo divisor resistivo R26 e R30
e comparada com uma referência fixa (5V) pelo CI3:B. Este sinal de sobretensão inibe o pulso de PWM
através do circuito composto por R24, R27, DZ3, LD2, Q2 e optoacoplador OPT2.
O led LD1, verde, indica conversor alimentando carga e o led LD2, vermelho, sobretensão na
saída.
Associação em paralelo de carregadores
Acoplando-se mais carregadores, obtém-se a elevação da capacidade de fornecimento de corrente

ao banco de baterias. Para isto, não é necessário nenhum circuito extra, bastando ligar as entradas e saídas
de cada placa em paralelo.
Existe o carregamento de uma das fontes até que esta inicie a sua limitação de corrente e passando,
desta forma, a dividir o fornecimento de corrente com uma segunda fonte.
39 Arq. AN650D Rev. A 15/05/07

Descrição de Hardware
Placa Carregador de Baterias - CP 146/A – CHGR 500W

A placa de carregador de baterias constitui-se em uma célula capaz de fornecer uma carga de até
500W.
Entrada de Potência
A placa pode ser alimentada diretamente da rede alternada 220Vca±15%. Na entrada da placa
existe uma ponte retificadora completa (PR1) e filtro CC composto de 1 capacitor eletrolítico C4 que
alimentam o conversor Flyback, responsável pelo controle do carregador e isolação da saída para a carga
em relação à rede de entrada.
T
12 > T
1) Ref A: 100 Volt 5 ms

2) Ref B: 5 Volt 5 ms
Tensão e corrente de entrada na condição: Vin=220Vca, Vo=216,0V, Io=2,0A
A entrada possui um capacitor supressor X2 (C2) conectado na entrada CA para redução de ruídos
EMI em modo diferencial.
TT
1>
1) Ch 1: 10 Volt 2.5 ms
2) Ch 2: 50 Volt 2.5 ms
2↓
Barramento CC (2) e seu ripple (1) com: Vin=220Vca, Vo=216,0V, Io=2,0A
40 Arq. AN650D Rev. A 15/05/07

Circuito de potência do carregador
O carregador propriamente dito é do tipo conversor Flyback com duas chaves, composto de um
transformador T1, 2 transistores Mosfet’s associados em paralelo por chave: Q1, Q2, Q3 e Q4; diodo de
saída D2; capacitores eletrolíticos de filtragem de saída: C5 e C6; transformador de pulso TP1; resistores
shunt para medida de corrente: R4, R5 e R6; snubber não-dissipativo das chaves: D1 e D3 e snubber do
diodo de saída: R1 e C3.
No conversor Flyback isolado, o transformador de ferrite T1 é responsável pela isolação entre
entrada/saída, acumulação de energia e adaptação de nível de tensão no secundário.. No primário, os
transistores Mosfet Q1, Q2, Q3 e Q4 são chaveados e transferem energia para 2 saídas isoladas: saída do
carregador e fonte de alimentação do circuito. O transformador TP1 é responsável pelo acionamento
isolado das chaves.
Circuito de potência simplificado do conversor Flyback com 2 chaves.
Esta topologia baseada em duas chaves tem como principais vantagens em relação ao conversor
Flyback de chave única: as tensões nominais das chaves são menores aumentando sua capacidade de
potência; D1 e D3 operam como limitadores não-dissipativos das tensões das chaves, devolvendo à fonte
a energia acumulada nas indutâncias de dispersão tornando o snubber dissipativo desnecessário; e redução
de ruídos induzidos em alta freqüência.
Durante o intervalo de tempo em que as chaves se mantêm fechadas, o diodo de saída se mantém
bloqueado e a sua corrente é nula. Neste momento, a energia vai sendo acumulada no transformador
através de sua indutância magnetizante. Enquanto as chaves se abrem, a polaridade do transformador se
inverte, o diodo de saída entra em condução e a energia previamente acumulada no campo magnético do
transformador é transferida ao capacitor de filtragem de saída e à carga.
41 Arq. AN650D Rev. A 15/05/07

T
T
1>
1) Ref A: 50 Volt 5 us
Tensão Dreno-Source na condição: Vin=220Vca, Vo=216,0V, Io=2,0A
A placa possui proteção por fusível na entrada AC através de F1.
Circuito de controle
Conversor Flyback opera em freqüência de 46kHz, ajustada por R20 e C14, sendo controlado pelo
circuito integrado CI3 UC3845, que possui uma malha de tensão e limitação de corrente quando esta
ultrapassar uma referência fixa (1V no pino 3 de CI3).
Os gates de Q1, Q2, Q3 e Q4 são acionados pelos secundários do TP1 com isolação entre os gates
dos transistores da chave superior (Q1 e Q2) e da chave inferior (Q3 e Q4). O primário do TP1 é
alimentado pela fonte Vcc, controlado pela saída PWM (pino 6) do CI3.
TT
4>
4) Ref B: 5 Volt 10 us
Saída PWM do controlador na condição: Vi=220Vca, Vo=216,0V, Io=2,0A.
Os componentes R34, R41, R42, C23, Q8, D10 e DZ6 são responsáveis pelo acionamento do TP1;
R35, R39, DZ3, DZ5, DZ7 e DZ8 têm a função de desmagnetização de TP1; R30, R32, R36, R37, R38,
R40, D9, D11, Q6 e Q7 são responsáveis pelo rápido descarregamento de gate dos transistores Q1, Q2,
Q3 e Q4.
A amostra de corrente é feita através de resistores shunt R4, R5 e R6 em série com o circuito de
potência, que enviam o sinal ao pino 3 do CI3 – ISENSE após filtragem realizada por R13, R14, R16 e
C13.
42 Arq. AN650D Rev. A 15/05/07

2>
2) Ref B: 200 mVolt 5 us
Amostra de corrente na condição: Vin=220Vca, Vo=216,0V, Io=2,0A
A amostragem da tensão para controle é feita na saída (secundário) pelo divisor resistivo R10, R17
e P1. A tensão de saída é ajustável por P1. Essa amostra é comparada com uma referência fixa (5V gerado
pelo CI4) no CI2:A e então o sinal de controle é transferido ao CI3 de controle no primário através do
optoacoplador OPT1.
3>
3) Ref A: 50 Volt 10 ms
Transitório da saída ao energizar a placa: Vin=220Vca, Vo=216,0V, Io=2,0A.
Desta forma o conversor pode operar em modo tensão e modo corrente, mantendo a potência de
saída aproximadamente constante. Exemplo pode ser dado com um ensaio realizado com uma placa
CP146/A (08.146.000):
Tensão de saída Corrente de carga Potência

216,2 V 2,0 A 432 W
209,8 V 2,2 A 461 W
202,5 V 2,3 A 465 W
193,5 V 2,4 A 465 W
188,4 V 2,5 A 471 W
163,2 V 2,9 A 473 W
(*) Valores acima medidos com a tensão de entrada em 220Vca.
43 Arq. AN650D Rev. A 15/05/07

A placa possui proteção de sobretensão na saída que é amostrada pelo divisor resistivo R18 e R24
e comparada com uma referência fixa (5V) pelo CI2:B. Este sinal de sobretensão inibe o pulso de PWM
através do circuito composto por R23, R25, DZ2, LD2, Q5 e optoacoplador OPT2.
O led LD1, verde, indica conversor alimentando carga e o led LD2, vermelho, sobretensão na
saída.
Associação em paralelo de carregadores
Acoplando-se mais carregadores, obtém-se a elevação da capacidade de fornecimento de corrente

ao banco de baterias. Para isto, não é necessário nenhum circuito extra, bastando ligar as entradas e saídas
de cada placa em paralelo.
Existe o carregamento de uma das fontes até que esta inicie a sua limitação de corrente e passando,
desta forma, a dividir o fornecimento de corrente com uma segunda fonte.
44 Arq. AN650D Rev. A 15/05/07

DESCRIÇÃO DE HARDWARE DA PLACA CP149/A
INTRODUÇÃO
A placa CP149/A é responsável pelo processamento eletrônico da energia do No-break Breakless na potência de
5kVA com entrada e saída em 220VAC. Possui duas entradas de potência (rede e bateria), entregando na saída modulação
PWM senoidal para inversor monofásico. A estrutura de potência pode ser dividida em três conversores distintos: Pré-
regulador Boost CFP e Inversor Meia Ponte.
As demais partes que compõem a CP149/A são: driver do Boost CFP, driver do inversor, acionamento do relé de
amostra de corrente do Boost CFP, detecção de rede, acionamento do tiristor de bateria e fonte.
ESTRUTURA DE POTÊNCIA
Pré-regulador Boost: O conversor Boost CFP, opera a partir da bateria ou rede, desta última drena uma corrente com
elevado fator de potência (0,99 nominal). A saída do pré-regulador garante um barramento simétrico DC regulado de 630VDC
no total. A estrutura de potência é composta por: transistor equivalente Boost (Q4,Q5,Q6,Q7); diodos ultra-rápidos
(D1,D2,D4,D6); dois bancos de capacitores idênticos (C2-C7 e C13-C18) unidos por um ponto central - terminal NEUTRO.
As conexões com os indutores Boost externos à placa são efetuadas pelos pares: A1-B1 e NEGVBAT-B2.
As entradas de potência podem ser de dois tipos: rede ou bateria.
Operando pela rede, os pontos de conexão denominam-se REDE e NEUTRO, com 220VAC±15%. O retificador de
entrada é do tipo ponte completa formado por PR1.
Operando pelo banco de baterias, a tensão é aplicada em V ENT através do chaveamento do tiristor TIR1.
A placa CP149/A possui três referenciais de terra distintos:
GND1: nível zero da saída de tensão VDC do Boost, referência da maioria dos circuitos, inclusive o controle
do Boost e inversor;
GND2: referência para o driver do Boost;
GND3: referência de tensão de entrada, seja bateria ou rede retificada.
Inversor Meia Ponte: O inversor é formado por 1 braço de transístores com chave superior (Q1,Q2,Q3) e chave
inferior (Q8,Q9,Q10) comandado complementarmente na freqüência de 19,2 kHz. O PWM senoidal é ligado ao filtro externo e
disponível entre os terminais SAÍDA e NEUTRO. Esta topologia tem as vantagens de possuir apenas um braço de inversor e
não necessitar de transformador na saída, com todas as características do controle e pulsos de comando gerados pela de
controle.
DRIVER DO BOOST CFP

O driver do Boost usa opto OPT1 TLP351. O circuito encontra-se referido ao potencial de GND2. Os pulsos de
comando são isolados do controle por optoacoplador OPT1. O pulso é transferido para os gates dos igbt´s quando houver
polarização do primário do optoacoplador (pino 2).
DRIVER DO INVERSOR
Os pulsos para o inversor chegam na placa através do conector CN1 (pinos 4 e 5) em configuração coletor aberto.
Cada um dos pulsos passa por uma porta inversoras do CI2, cujas saídas são ligadas ao CI3 IR2213 (1200V) responsável pelo
chaveamento dos IGBT´s do inversor. O pino 11 do CI3 é usado para habilitar o chaveamento do inversor no instante em que
houver o comando do relé de partida.
ACIONAMENTO DO RELÉ DE PARTIDA

O relé de partida possui 3 contatos, dois deles em série com a bateria e o último com a rede.
Foram colocados resistores em paralelo com os contatos do relé de partida para garantir uma partida suave, livre de
sobre corrente na carga dos capacitores da saída do pré-regulador. O comando para acionamento dos relés é dado pela saída do
comparador CI4(A) que avalia a amplitude da tensão de saída VDC no divisor resistivo (R55-R58) com base em uma
referência fixa VDZ2. O acionamento é feito pelo transistor Q14. A indicação de relé de partida acionado é feita pelo Led
LED1.
O jumper JP1 é utilizado para testes da placa, mantendo o relé acionado.
45 Arq. AN650D Rev. A 15/05/07

PROTEÇÕES DO BOOST
O Conversor Boost possui três proteções externas adicionais: sobre tensão, fonte e jumper de teste.
O CI4(C) opera como comparador e desabilita os pulsos de comando do conversor quando existir excesso de tensão
no barramento DC de saída do pré-regulador, ajustado por divisor resistivo (R55-R58) e como referência VDZ2.
A proteção de fonte inibe também os pulsos antes da fonte de 24V estar próxima deste valor ajustado no divisor
resistivo (R72-R78) e referência em VDZ2, evitando assim transitórios indesejáveis na partida.
O junper JP2 quando presente, coloca o diodo D12 em condução, desabilitando os pulsos para o Boost CFP. Usado
quando se deseja testar apenas o inversor separadamente.
As saídas dos comparadores estão em configuração “OU” através dos diodos D9, D11 e D12. Qualquer um dos diodos
em condução, com o catodo em nível baixo, coloca o pino 10 do CI5 UC3854 em posição de desabilitar pulsos de
chaveamento. A indicação de poteção ativa é feita pelo Led LED2. Findada a proteção, o CI5 entra em soft-start.
CONTROLE DO BOOST CFP

O controle do Conversor Boost é realizado pelo CI5 UC3854. O projeto seguiu recomendações do aplication note do
fabricante – UNITRODE.
O CI UC3854 controla a tensão do barramento VDC de saída e modula o pré-regulador para drenar uma corrente na
entrada do conversor com a forma de onda idêntica da tensão na saída da ponte de diodos do retificador. Em caso de rede na
entrada, realiza a correção do fator de potência.
Proteção de sobre-corrente no boost: O divisor resistivo R67-R77 aplicado ao pino 2 regula o patamar da proteção de
sobre-corrente no conversor Boost.
Alimentação do UC3854: 24V no pino 15.
Compensador de corrente: Composto por um PI com filtro, o compensador é formado por R79, C43, C42 e R63. O
sinal de compensação está presente no pino 3, também denominado de sinal de modulação, limitado pelos diodos DZ3 e D10
para limitar a razão cíclica em valores seguros (<80%);
Amostra da forma de onda da tensão de entrada: O sinal amostrado por acoplador óptico é aplicado ao CI5 no pino 6
(iac) pelo resistor R75;
Amostra do valor rms da tensão de entrada: O filtro passivo formado por (R71,R70,R69,C44,C46) realiza filtragem da
amostra da tensão de entrada, informando um valor equivalente rms ao pino 8 (vrms);
Amostra da tensão do barramento DC: A partir do sinal VDC, o divisor resistivo R46, P1 e R50 informa ao CI5 a
tensão VDC. O ajuste do patamar é feito pelo potenciômetro P1;
Compensador de tensão: O compensador de tensão é do tipo proporcional com filtro (R44, R51, C34) e ganho
R51/R44. O sinal de compensação de tensão pode ser medido no pino 7 (va);
Referência de corrente: A referência de corrente com amplitude e forma de onda adequada é gerada internamente no
CI5 através da seguinte relação: imult=k.( va * iac )/ vrms2. Fica demonstrado que a corrente drenada é inversamente
proporcional a tensão de entrada (vrms) e proporcional ao aumento da carga na saída DC (va).
A referência de corrente apresenta-se no pino 5 sob a forma de fonte de corrente. A queda sobre o resistor R68 é a
referência para a malha de corrente;
Freqüência de chaveamento: O par formado por resistor (R48 pino 12 – Rset) e capacitor (C37 pino 14 – Ct) ajusta a
freqüência de operação do pré-regulador Boost. f=1,25/(R48 * C37).
O pino 14 apresenta a forma de onda “dente de serra” na freqüência ajustada e com amplitude de 5,5Vp-p.
PWM: A modulação PWM tem saída no pino 16. O sinal é enviado ao OPTO/DRIVER OPT1 via R49
AMOSTRA DO BARRAMENTO DE ENTRADA

O CI UC3854 necessita da amostra da tensão do barramento na saída da ponte retificadora (V ENT). O sinal é isolado
pelo optoacoplador OPT2 HCNR201 em conjunto com os amplificadores operacionais CI6-D no primário e CI7-A no
secundário.
A tensão de entrada é reduzida no divisor (R83-R86) e ganho ajustado com R85/R87.
AMOSTRA DE BATERIA
O circuito adapta a tensão de 16 baterias variando de 168V a 216V para níveis compatíveis com a placa CP65. A
tensão +VBAT é reduzida no par resistivo R96 e R101 e isolada pelo optoacoplador OPT3 HCNR201. Estão envolvidos ainda
na amostra CI6-C, CI7-D e CI7-C.
A tensão na saída do estágio de isolação apresenta a seguinte forma:
V= (+VBAT * ( R101/(R96+R101))) * R104/R102.
A tensão de amostragem VC BAT é adaptada para a placa de controle no último estágio no CI7-C.
46 Arq. AN650D Rev. A 15/05/07

AMOSTRA DE CORRENTE DO BOOST

A amostragem da corrente é realizada pelo TC3 que transfere os pulsos de corrente no IGBT do Boost para o
secundário. O sinal isolado pelo TC3 passa para o referencial do controle em GND1, para ser retificado e filtrado.
O resistor R93 é responsável pela queda de tensão oriunda da amostra da corrente Ip. O TC tem relação 1:737, desta
forma, a tensão sobre R93 é dada por: VR93=Ip/737 * R93.
A amostra passa pelo filtro R91 e C58 e aplicada ao “buffer” CI7-B. Com este filtro buscou-se o melhor compromisso
possível com a fidelidade do sinal amostrado. A saída é ligada ao controle na malha de realimentação de corrente, com sinal
presente em R81.
Atenção especial deve ser dada a etapa de desmagnetização do TC2. Pois se houver saturação do mesmo, a amostra de
corrente é informada ao controle com erro, causando efeito destrutivo. A desmagnetização é feita pelo par D14 e DZ4 (24V).
DETECÇÃO DE REDE E ACIONAMENTO DO TIRISTOR DE BATERIA

Este circuito tem por finalidade verificar se existe nível adequado de rede presente e em caso negativo, disparar o
tiristor de bateria.
A tensão de entrada é retificada, reduzida e filtrada. A comparação com referência fixa de CI11 resulta na polarização
do primário do optoacoplador OPT4 responsável pela isolação.
Na falta de rede há a sinalização em LED6 e polarização do opto OPT4 MOC que efetivamente realiza o disparo do
tiristor de bateria. O pulso de disparo é enviado para o tiristor TIR1.
PROTEÇÃO DE CURTO-CIRCUITO NO INVERSOR

O transformador de corrente TC2 monitora os pulsos de corrente que circulam pelos capacitores de saída do pré-
regulador e envia para a placa CP65, via conector CN6.
Proteção instantânea extra é efetuada pelo TC1 em série com a corrente de carga, a corrente no secundário do TC1
produz uma queda em R156 que, via comparador pode desabilitar o pino 11 do CI3
FONTE
A fonte chaveada é isolada do tipo Flyback, com transistor Q15.
A fonte opera a partir de uma tensão DC de bateria ou carregador mediante fechamento do contato on/off via conector
CN3.
Saída 1: +24V e referencial GND1.
Com regulador linear (CI9), e partir dos +24V, gera-se a saída regulada de +12V ajustada no potenciômetro P3.
Sinalizada pelos led LD3.
CONECTORES
CN1: Ligado a CP65.

pino1 - VC BAT: envia valor da amostra da tensão de bateria
pino2 - +6V: recebe da placa CP65 a tensão regulada de +6V
pino3 - GND1
pino6 - nc
pino7 - nc
pino10 - GND1
CN3: Ligado a chave CH1
CN6: Ligado a CP 65. Proteção de sobrecorrente no inversor

pino1 -5 TC1
pino2 - 4 TC1
pino3 - nc
47 Arq. AN650D Rev. A 15/05/07

ROTEIRO DE MANUTENÇÃO BREAKLESS NEW 616, 620, 830 e 1650 PAG:01/02

FAMÍLIA: BREAKLESS NEW 1,6/2/3/5 KVA ASSISTÊNCIA TÉCNICA CP REV.: AA
MATERIAL UTILIZADO: Diagrama elétrico, kit de ferramentas, banco de bateria, microcomputador,
voltímetro e osciloscópio.
DESCRIÇÃO DA SEQÜÊNCIA DE ATIVIDADES:

1- Com a chave CH1 e os disjuntores de rede e bateria desligados, faça o seguinte:
Verifique o estado geral de componentes, observando o aspecto físico, procurando identificar componentes ou placas
danificados (verifique a CP 68 por baixo);
2- Solte os cabos da placa
CP142 - REDE
CP149 - REDE
3- Desconecte CN10 da placa CP65;
4- Coloque o JP2 na placa de Potência (CP142 para 1,6/2/3 KVA ou CP149 para 5 KVA);
5- Ligue o disjuntor de rede e meça a tensão nos cabos desconectados:
CP142: NEUTRO - REDE = 220Vac ou 120Vac, conforme tensão de entrada;
CP149: NEUTRO - REDE = 220Vac
6- Desligue o disjuntor de rede, reconecte os cabos na placa (CN10 da CP65, não);
7- Ligue a rede e meça as tensões em valores aproximados:
CP142 (220V) entre VDC2 e NEUTRO = 300Vcc; NEUTRO e GND1= 300Vcc aproximadamente;
CP142 (120V) entre VDC2 e GND1 = 330Vcc aproximadamente;
CP149 (220V) entre VDC e NEUTRO = 300Vcc; NEUTRO e GND1= 300V aproximadamente;
8- Meça a tensão do carregador de baterias, nos pontos +Vbat e -Vbat e ajuste o carregador, se necessário, em P1da Placa do
carregador (CP71, CP79, CP 143 ou CP146):
1,6 e 2 KVA = 81Vcc
3 KVA = 108 Vcc
5 KVA = 216 Vcc
9- Ligue a chave CH1 e verifique as tensões de fonte na placa de Potência:CP142
CP142 - entre GND3 e carcaça de D22 = +15Vdc +/- 1V;
entre GND2 e carcaça de D23 = +15Vdc +/- (12,7 a 17Vdc);
entre GND1 e carcaça de D24 = +24Vdc +/- 2V;
entre GND1 e +12 = +12Vdc, se necessário, ajuste em P3 da placa CP142;
entre GND1 e -12 = -12Vdc +/- 1V (em cima de DZ6);
CP149 - entre GND3 (próx do Led 5) e carcaça de D19 = +15Vdc +/- 1V;
entre GND2 (R114) e carcaça de D17 = +15Vdc (12,7 a 17Vdc);
entre GND1 (anodo DZ2) e carcaça de D20 = +24Vdc +/- 2V;
entre GND1 e +12 = +12Vdc, se necessário, ajuste em P3 da placa CP149;
entre GND1 e -12 = -12Vdc +/- 1V (em cima de DZ6);
10- Desligue a chave CH1, conecte o osciloscópio conforme indicado abaixo e observe os pulsos do inversor na placa CP65
(os pulsos serão monitorados antes da corte por fault);
Pulsos da CP65: Malha = R 156 (lado esquerdo)

Vivo=Pino 10 e pino 11 de CI 5 (um de cada vez)
5V/div
2,50ms/div
48 Arq. AN650D Rev. A 15/05/07

ROTEIRO DE MANUTENÇÃO BREAKLESS NEW 616, 620 e 830 e 1650 PAG:02/02

FAMÍLIA: BREAKLESS NEW 1,6/2/3/5 KVA ASSISTÊNCIA TÉCNICA CP REV.: AA
MATERIAL UTILIZADO: Diagrama elétrico, kit de ferramentas, banco de bateria, microcomputador,
voltímetro e osciloscópio.
11- Desligue CH1 e conecte CN10 da placa CP65;

12- Com o osciloscópio no inversor (monitorando em cima do capacitor de filtro do inversor Fios Nº 6 e Nº 7) ligue CH1 e
observe a forma de onda do inversor e a tensão do mesmo que deve ser igual ao valor nominal de saída. Se necessário ajuste
no trimpot de tensão VR2 da placa CP65,
13- Desligue CH1 e retire JP2 da placa CP142 ou da placa CP149;
14- Ligue CH1, coloque o multímetro nos pontos indicados e meça os valores de tensão do Boost, se necessário ajuste em
P1 da placa CP142 ou da placa CP149;
CP142 (220) entre VDC2 e GND1 = 660Vcc (para Equip. com saída 220V)
CP142 (120) entre VDC2 e GND1 = 360Vcc (para Equip. com saída 220V)
CP149 (220) entre VDC e GND = 660Vcc
15- Verifique novamente a tensão do carregador e, se necessário ajuste, na plca do carregador, conforme a tabela abaixo:
1,6 e 2 KVA = 81Vcc
CP71, CP79, CP 143 ou CP146 : 3 KVA = 108 Vcc
5 KVA = 216 Vcc
16- Coloque o multímetro para monitorar a tensão de ajuste do bargraf de baterias, entre pinos 1 e 10 de CN1 da placa de
Potência, ajuste, se necessário, através do trimpot P2 conforme tabela abaixo:
para 1,6 e 2KVA = 1,7VCC;
para 3KVA = 1,8VCC;
para 5KVA = 1,7VCC;
17- Desligue CH1, desligue a rede e conecte osciloscópio, conforme indicado a seguir:
(PLACA CP 65/A)
Lado Esq. R 156 (TP 026) - comum
Katodo D 41 (TP 020) – Inversor (canal 1)
Anodo D 45 (TP 022) – Rede (canal 2)
18- Ligue o disjuntor de baterias, ligue CH1 e ajuste a freqüência do inversor em VR4 da placa CP65, com
escorregamento de 1 ciclo a cada 5 segundos, para a esquerda;
19- Desligue CH1, coloque a giga de off-set em paralelo com o capacitor de filtro do inversor, fios Nº 6 e Nº 7;
20- Ligue o disjuntor de rede, ligue a chave CH1 e ajuste o off-set do inversor próximo de 0mv;
21- Ajuste o sincronismo de inversor e rede, através do trimpot VR3 da placa CP65;
22- Desligue o disjuntor de rede e observe a tensão de saída (verifique se está dentro de +/- 2% do valor nominal de
saída);
23- Simule a situação de alta temperatura nos dissipadores, desconectando CN10 da placa CP65, neste instante deverá
ocorrer o desligamento do inversor, sinalização de fault e acionamento do sinal sonoro contínuo;
24- Conecte um osciloscópio com memória na saída do equipamento e verifique se não acontece nenhuma falha nas
transferências (inversor/rede - rede/inversor).
FIM
49 Arq. AN650D Rev. A 15/05/07

Man Tec BKL616 620 830 1250 e 1650 AN SD

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MANUAL TÉCNICO DE

03 - Conhecendo a linha Breakless New AN SD

2 Arq. AN650D Rev. A 15/05/07

Indica que o equipamento não possui trafo

• Proteção contra falhas e irregularidades da rede, tais como faltas, subtensões,

3 Arq. AN650D Rev. A 15/05/07

4 Arq. AN650D Rev. A 15/05/07

5 Arq. AN650D Rev. A 15/05/07

6 Arq. AN650D Rev. A 15/05/07

7 Arq. AN650D Rev. A 15/05/07

5 Leds Rede, Bat, Inv, Bypass, Falha

Saída: Porcentagem de carga na saída.

Rede Presente (Rede):

Porcentagem de Carga na Saída (Saída):

Nível de Carga das Baterias (Bateria):

Botão de Reset do Alarme:

Entradas / saídas de Ventilação:

Conector da Interface de Status:

Conexão para Alimentação de Entrada:

Conexão para Banco Externo de Baterias:

9 Arq. AN650D Rev. A 15/05/07

Componentes Básicos do sistema

MODELO BREAKLESS 616 / 620 AN-SD

MODELO BREAKLESS 830 / 1650 AN-SD

Obs.: Desenhos meramente ilustrativos.

10 Arq. AN650D Rev. A 15/05/07

Desligar as cargas não

Bateria em nível crítico

11 Arq. AN650D Rev. A 15/05/07

SITUACÃO SOLUÇÃO / PROCEDIMENTO

Um ou mais leds verdes acesos,

Um ou mais leds vermelhos

Um ou mais leds verdes acesos,

Leds vermelhos acesos

Apenas um led vermelho

Todos os led´s acesos

12 Arq. AN650D Rev. A 15/05/07

13 Arq. AN650D Rev. A 15/05/07

14 Arq. AN650D Rev. A 15/05/07

15 Arq. AN650D Rev. A 15/05/07

16 Arq. AN650D Rev. A 15/05/07

17 Arq. AN650D Rev. A 15/05/07

18 Arq. AN650D Rev. A 15/05/07

19 Arq. AN650D Rev. A 15/05/07

20 Arq. AN650D Rev. A 15/05/07

21 Arq. AN650D Rev. A 15/05/07

22 Arq. AN650D Rev. A 15/05/07

23 Arq. AN650D Rev. A 15/05/07

24 Arq. AN650D Rev. A 15/05/07

25 Arq. AN650D Rev. A 15/05/07

26 Arq. AN650D Rev. A 15/05/07

27 Arq. AN650D Rev. A 15/05/07

28 Arq. AN650D Rev. A 15/05/07

DESCRIÇÃO DE HARDWARE NO-BREAK BREAKLESS NEW AN

Potência (kVA) 1,6 2 3 5 7,5 10 12

Fig 1: Tensão e corrente na entrada.

Fig 3: Tensão e corrente de saída - carga não linear

Fig 2: Tensão de saída – carga resistiva

DESCRIÇÃO DO BLOCO DE POTÊNCIA

Potência Placa de potência

30 Arq. AN650D Rev. A 15/05/07

PLACAS QUE COMPÕEM A LINHA BREAKLESS NEW - AN