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Patogênese – ADC
• Redução do número de células vermelhas produzidas pela medula óssea (MO).
• Fatores contribuintes:
Desordens associadas: Inflamações, Infecções, Idade, Trauma, Malignidade e Autoimunidade Aguda e Crônica.
• IL-1 e TNF-alfa:
➢ Apoptose dos precursores eritróides e expressão reduzida dos receptores de EPO nas células progenitoras.
❖ A inflamação sistêmica é caracterizada por altos níveis de citocinas que direcionam a hematopoiese para a
produção de células mieloides (seta verde grande) em vez de eritropoiese (seta vermelha) (interferon-γ), inibem a
proliferação de precursores eritroides (fator de necrose tumoral α [TNF-α] ), ativam macrófagos para
eritrofagocitose e, assim, encurtam a vida útil dos eritrócitos (interferon-γ) e inibem a liberação de ferro reciclado
dos macrófagos (interleucina-6 através da hepcidina), causando hipoferremia. A hipoferremia inibe a proliferação
de eritroblastos. As linhas tracejadas representam mediadores solúveis que regulam a eritropoiese durante a
inflamação.
• No Painel A, a invasão de microrganismos, o surgimento de células malignas ou a desregulação autoimune
levam à ativação de células T (CD3+) e monócitos. Essas células induzem mecanismos efetores imunes,
produzindo assim citocinas como interferon-γ (de células T) e fator de necrose tumoral α (TNF-α),
interleucina-1, interleucina-6 e interleucina-10 (de monócitos ou macrófagos).
• No Painel B, a interleucina-6 e o lipopolissacarídeo estimulam a expressão hepática da proteína de fase
aguda hepcidina, que inibe a absorção duodenal de ferro.
• No Painel C, o interferon-γ, lipopolissacarídeo ou ambos aumentam a expressão do transportador de metal
bivalente 1 nos macrófagos e estimulam a captação de ferro ferroso (Fe 2+).
• A citocina antiinflamatória interleucina-10 regula a expressão do receptor de transferrina e aumenta a
captação mediada pelo receptor de transferrina de ferro ligado à transferrina em monócitos. Além disso, os
macrófagos ativados fagocitam e degradam eritrócitos senescentes para a reciclagem de ferro, um processo
que é ainda induzido pelo TNF-α através do dano das membranas dos eritrócitos e estimulação da
fagocitose.
• O interferon-γ e o lipopolissacarídeo regulam negativamente a expressão do transportador de ferro do
macrófago ferroportina 1, inibindo assim a exportação de ferro dos macrófagos, um processo que também é
afetado pela hepcidina. Ao mesmo tempo, TNF-α, interleucina-1, interleucina-6 e interleucina-10 induzem a
expressão de ferritina e estimulam o armazenamento e retenção de ferro dentro dos macrófagos.
• Resumindo, esses mecanismos levam a uma diminuição da concentração de ferro na circulação e, portanto,
a uma disponibilidade limitada de ferro para as células eritroides.
• No Painel D, TNF-α e interferon-γ inibem a produção de eritropoietina no rim. No Painel E, TNF-α, interferon-
γ e interleucina-1 inibem diretamente a diferenciação e proliferação de células progenitoras eritroides. Além
disso, a disponibilidade limitada de ferro e a atividade biológica diminuída da eritropoietina levam à inibição
da eritropoiese e ao desenvolvimento de anemia.
• Os sinais de mais representam estimulação e os sinais de menos inibição. e a interleucina-1 inibem
diretamente a diferenciação e proliferação de células progenitoras eritroides. Além disso, a disponibilidade
limitada de ferro e a atividade biológica diminuída da eritropoietina levam à inibição da eritropoiese e ao
desenvolvimento de anemia.
• Regula absorção de Ferro pelo intestino, transporte do Ferro através da placenta, liberação de Ferro dos
macrófagos.
• Inibe a atividade exportadora de ferro da ferroportina, controlando assim a transferência de ferro para o
plasma sanguíneo dos eritrócitos duodenais que absorvem o ferro, dos macrófagos que reciclam o ferro dos
eritrócitos senescentes e dos hepatócitos que armazenam ferro.
• A hepcidina exerce sua função através da sua ligação à ferroportina, uma proteína presente na membrana
celular de macrófagos, enterócitos, hepatócitos e sinciciotrofoblastos placentários, impedindo a saída de
ferro das células. Após a formação do complexo hepcidina-ferroportina, este é internalizado e
posteriormente degradado nos lisossomas.
• Em condições patológicas, tais como deficiência de ferro e hipóxia, ocorre a redução da síntese hepática de
hepcidina. Já a presença de infecção, inflamação e atividade física induzem o aumento da síntese hepática
de hepcidina mediada pela interleucina
• Ação da hepdicina no metabolismo do
ferro: ao formar o complexo com a
ferroportina leva à sua degradação. No
entanto, o ferro não é transportado
para o exterior da célula, e a absorção
é inibida (figura da esquerda). No
macrófago, o ferro fica acumulado no
seu interior, diminuindo o ferro
disponível para a eritropoiese (figura à
direita).
• Anemia no Câncer: 30% dos casos ao diagnóstico, podendo alcançar taxas de até 63% dos casos ao longo do
tratamento.
• ADC conta para 1/3 dos casos de anemia nos idosos – concomitância das doenças crônicas inflamatórias.
• Cirurgias
• Traumas
• Sepse
• Vários pacientes tem anemia leve, com Hemoglobina variando entre 10-11g/dL.
• Anemia pode ser acompanhada por elevação das citocinas e das provas de fase aguda (Fibrinogênio,
proteina C reativa, Ferritina, Haptoglobina, fator VIII).
• Receptor Solúvel de Transferrina (sTR): permite a medida quantitativa da atividade total de EPO.
• Podem também ser visualizadas alterações celulares que podem ser sugestivas de desordens sistêmicas.
Diagnóstico ADC
• ADC: suspeitar em paciente com processo infeccioso agudo ou crônico, desordem inflamatória ou
condição neoplásica associada a anemia leve ou moderada, normocítica e normocrômica,
hipoproliferativa.
• Diagnóstico:
2. TIBIC baixo
3. rTR normal
• Podem contribuir para diferenciar: rTR/Ferritina, níveis de rTR, VCM, HCM, reticulócitos.
2. Síndromes Mielodisplásicas