Você está na página 1de 113

Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof.

Paulo Felix

UNIDADE IV CEFET-RJ

MODULAÇÃO

Modulação é o processo técnico ou o tratamento dado a


um determinado sinal que se quer transmitir, para
melhor adequá-lo a um meio qualquer.

Modulação e Codificação são processos efetivados em


um sistema de comunicações, visando uma transmissão
eficiente e confiável da informação.

1
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

CEFET-RJ

OBJETIVO DE UM SISTEMA DE
COMUNICAÇÕES

FONTE DESTINATÁRIO

Prof. Paulo Felix da Silva Filho


2
profelixfilho@yahoo.com.br 2
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

Por que Modular um Sinal ?

 Ter uma transmissão eficiente;


 Reduzir problemas de Hardware;
 Minimizar efeitos de interferência e ruído;
 Alocação no espectro de freqüências;
 Multiplexar o sinal.

3
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

MODULAR significa “fazer variar”


Sinal Modulante ou Moduladora
É o sinal de informação original¸ que vai atuar sobre a
portadora, podendo ser de natureza analógica ou digital

Na ação de modulação, este sinal irá variar uma característica da


onda portadora (sua amplitude, freqüência ou fase), constituindo
assim, um novo sinal que nada mais é que a “Portadora modulada”

DEMODULADOR:
Fica no lado do destinatário.
Tem a função de retirar ou
extrair a informação da
portadora modulada
4
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

PORTADORA

É um sinal qualquer que deverá ter como característica


principal, um espectro de freqüência básico, o qual poderá ser
eficientemente transmitido pelo meio de transmissão.
Deve possuir ainda um parâmetro bem definido (Amplitude,
Frequência ou Fase), sobre o qual será impressa a informação.
A portadora é escolhida segundo as facilidades tecnológicas de
sua produção e modulação.
Basicamente são utilizadas ondas portadoras tipo senoidal e
trem-de-pulsos.

5
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

TIPOS DE MODULAÇÃO
As modulações são classificadas de acordo com o tipo do sinal modulante
(analógico ou digital) e com o tipo de sinal da portadora (analógica ou digital)
utilizados no processo de modulação.

6
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

MODULAÇÃO - Classificação de acordo com a portadora:

1. CW -Continuous wave

Modulação
CW:

em Amplitude em Freqüência

A comunicação via rádio nos sistemas de Difusão é bidirecional (


duplex)  necessita de dois canais de RF
São formadas “Frentes de ondas”  “Ondas Eletromagnéticas OEM, as
quais espalham-se uniformemente 7
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

MODULAÇÃO

2. Modulação por Pulsos com Informação Analógica e


Portadora Digital (sequencia de pulsos):

Modulação em Amplitude dos


Em Duração – PWM = A duração dos
pulsos – PAM.
pulsos (da Portadora) é alterado em
Obs. que a informação esta contida função da modulante 8
na envoltória dos pulsos.
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

3. Modulação por Pulsos com:


3.1. Informação Digital e Portadora Analógica.
3.2. Informação Digital e Portadora Digital.

3.1.

3.2.
Exemplo de

9
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

3. Modulação analógica com Informação Analógica


e Portadora Analógica :

São utilizadas as seguintes Técnicas de Modulação

1. Modulação em Amplitude – AM
altera-se a Amplitude da portadora
2. Modulação Angular:
• Modulação em Frequência – FM;
altera-se a Frequência da portadora
• Modulação em Fase - PM
altera-se a Fase da portadora
10
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

Modulação em Amplitude

 Principal vantagem
De fácil produção e detecção.

 Desvantagens
 As Velocidade das trocas de amplitude é limitada pela largura de banda
da linha

 Nas Linhas telefônicas as trocas de amplitude são limitadas em 3000 vezes


por segundo (faixa útil do sinal de voz)

 Pequenas mudanças da amplitude tornam a detecção não confiável:


- sinal modulado torna-se mais sensível a interferências
- é necessário operar com transmissores de alta potência, encarecendo
o processo
11
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

TRANSMISSÃO VIA RÁDIO (algumas considerações)


A onda portadora utilizada para a transmissão de informação da
localidade A para B é chamada de Rádio-Freqüência, RF
Diz-se que o sinal Modulado trafega em um canal de RF ;

PR é a potência recebida, a uma distância “d”, de uma fonte que


propaga a OEM em todas as direções (“fonte isotrópica”);
PT é a potência transmitida, em Watts PT
PR = m W m2
4 d 2

Não foi considerada a Perda ou Atenuação (A0) f


A0  20 log 4  d
no espaço livre: d (km), f (MHz) e c (km / seg.) c

Exemplo: Calcular a densidade de potência a 5 km de uma fonte “isotrópica”


que gera um sinal com potência de 20 W.
12
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

Onda Eletromagnética
Polarizada Verticalmente

Orientação do Campo
Elétrico nas Polarizações
Vertical e Horizontal

13
100
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

ALGUMAS CARACTERÍSTICAS DAS LIGAÇÕES RÁDIO 


 Ao conjunto de estações terminais e repetidoras chamamos
de tronco de rádio.
 Num tronco de rádio, pode-se ter mais de um canal de RF
em cada direção.
 O sistema rádio é um dos meios ideais de atendimento e de
acesso, quando se requer rapidez e mobilidade.

 Soluções tecnológicas de acesso rádio mais utilizadas:


Rádios digitais: Ponto a Ponto e Ponto  Multiponto.

MODEM = Modulador e um Demodulador


14
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

Observações sobre uma Transmissão direta do sinal digital


Devem-se fazer adaptações do sinal no formato digital, para que
consiga vencer grandes distâncias. Exemplos:
 Inclusão de amplificadores que não aceitam a componente de
corrente contínua ou seu valor médio.
 Faz-se uma codificação de linha onde se produz um sinal
digital codificado, eliminando a raia CC;
 Rede urbana com um par de fios, que aceita baixas
frequências;
 A transmissão direta do sinal digital só é aceitável quando o
comprimento da linha é pequeno (lance sem regeneração  100
a 300 m).

A informação a ser transmitida pode se apresentar como


um sinal disponível nas formas analógica ou digital.
15
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO

16
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

17
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

Classificação dos sistemas rádio de acordo com as


faixas de frequências utilizadas:
 ELF ( Extremely Low Frequency = 300 Hz a 10.000 Hz)
Comunicações p/ submarinos, sonares, para escavações de minas, etc,

 VLF ( Very Low Frequency = 10 kHz a 30 kHz) = idem

 LF ( de 30 kHz a 3000 kHz) e MF (550 kHz a 1550 kHz)


Mecanismo de propagação = de ondas de superfície.
Destinado a Navegação aérea, radiodifusão
 HF - ( de 3 MHz a 30 MHz) Mecanismo de propagação : reflexão
na camada ionosférica da atmosfera .
Radiodifusão, comunicação marítima, radioamadores, SSB
18
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

Faixas VHF, UHF, SHF. ►


Sistemas de propagação em visibilidade.
Usados nas TV, radio difusão FM (88 a 108 MHz), entronca-
mentos entre Centrais Telefônicas, “link de dados”,.....
80 Km < Distância padrão < 100 km - do ponto de transmissão

VHF = (Very High Frequency) - 30 MHz a 300 MHz

UHF (Ultra .......) = 300 MHz a 3 GHz - Região de


microondas (900 MHz a 30 GHz)

SHF (Super High Frequency) = 3 GHz a 30 MHz

EHF ( Extremely High Frequency) - 30 GHz a 300 GHz

19
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

MODELOS
MATEMÁTICOS
UTILIZADOS

20
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

PRINCÍPIOS DE COMUNICAÇÕES

Toda informação que transita em sistemas de Telecomunicações, controle,


automação, rádio determinação (Radar), sonar, aparelhos biomédicos etc, se
apresentam na forma de sinais que evoluem ao longo do tempo e que, quando
introduzidos no computador, devem ser convertidos para a forma numérica
binária (digital). Daí a grande importância do estudo do Processamento Digital
de Sinais.
O estudo destes sinais apenas no domínio do tempo não é suficiente para
atingir os objetivos da análise de sinais e de suas aplicações específicas.
Tornou-se necessária a análise também no domínio da freqüência. Neste
contexto aparece a importância da chamada Transformada de Fourier, caso
particular da Transformada de Laplace, Transformada Z,... cuja finalidade é
permitir a passagem da representação de um sinal no domínio do tempo, para a
representação no domínio da frequência e vice-versa.

21
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

Transformada de
Fourier de um
“trem de pulsos”.
T = Período
 = largura ou
duração do pulso

10 Nulo - freq. = 1/


corresponderá a taxa de pulsos por
seg.

22
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

f (t ) .V cos wc t 
V
F ( w  wc )  F ( w  wc 
2

Aplicação do teorema da Modulação

f(t) é um trem de pulsos:

A 
 n 
F W   2  Sa      n0 
T n    T 

Pulsos de RF

Módulo do Coeficiente
de Fourier (Fn)

23
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

MODULAÇÃO EM AMPLITUDE (AM)

FORMATAÇÃO BÁSICA

24
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

Diagrama em
blocos da
Modulação em
Amplitude

 Seja um sinal senoidal, utilizado como portadora: f (t )  Ac cos(2. . f c .t )

 Ac é a amplitude da portadora e fc é a sua freqüência.


 Seja m(t) o sinal em banda base que carrega a informação (sinal modulante).
 O sinal modulado (AM) pode ser
descrito de forma geral por: f (t )  Ac [1  ka .m(t )]. cos(2. . f c .t )

Ka é uma constante chamada de sensibilidade de amplitude do modulador


responsável pela geração do sinal modulado.
O produto “ka m(t)” deve ser menor que 1 para que se evite sobremodulação.
O valor máximo absoluto do produto ka . m(t) é chamado de percentagem de
modulação (dado em %). 25
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

Modulação
em
Amplitude

ka m(t) < 1

ka m(t) > 1
Sobre modulação 26
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

Observando o sinal s(t) modulado em Amplitude e fazendo a


sua Transformada de Fourier temos:

f (t )  Ac [1  k a .m (t )] cos (2 f c t )  Ac . cos (2 f c t )  Ac k a m(t ). cos (2 f c t )

 j 2 f t
e j 2  f c t  e  j 2 f c t e j 2 f c t  e c

f (t )  Ac [ ]  Ac k a m(t ).[ ]
2 2
Ac Ac .k a
 F( f )  [ ( f  f c )   ( f  f c )]  [ M ( f  f c )  M ( f  f c )]
2 2

Espectro do
sinal em
banda base.

(b) Espectro do sinal modulado em amplitude. 27


Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

Modulação em Amplitude

Sinal Modulante ou Modulador = f (t )  Am cos wm t


Portadora  Ap cos w p t
Índice.de.Modulação
Am
m
Ap
Sinal Modulado:

 
 AM (t )  Ap  f (t )cos W p t  Ap 1 
Am
cos Wm t  cos W p t
 Ap 

 Ap cos w p t  Am cos w p t. cos wm t (k =1)

m . Ap m. Ap
 AM (t )  Ap cos wpt  cos ( wp  wm )t  cos ( wp  wm )t
2 2 28
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

m. Ap m. Ap
 Ap cos 2  f p t  cos 2 ( f p  f m ) t  cos 2 ( f p  f m ) t
2 2

Índice.de.Modulação
Am
m 1
Ap

29
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

Emax. = Ap + Am Modulação
em
Amplitude

Emax. = 2 Ap = 2 Am
Emin. = Ap - Am = 0
m <1

Índice.de.Modulação
Am
m
Ap
m =1
Ap = Am

m >1
Sobre modulação

30
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

Medição do Índice de Modulação Livro:


“Telecomunicações” ,
Juarez do Nascimento ,
MAKRON books
Capitulo 2

Determinação do índice “m”


de modulação pela medição
da envoltória

Método do Trapézio – possibilita verificar se distorções

31
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

Método do Trapézio – possibilita verificar –se a linearidade


de modulação, logo, é possível certificar-se da ausência de
distorções no sinal modulado existem distorções no sinal
modulado.
Exemplos :

32
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

Modulação em Amplitude Faixa útil do


Sinal de voz

Sinal Modulante = Sinal de Voz


0 0,3 3,4 4 kHz

Sinal Modulado:
 fm 0 fm
 BW 
Sinal Modulante com
Largura de faixa:
// //
Bw  f m  fp 0 fp

Portadora  A p cos 2  f p t Bw  2. f m
33
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

Modulação em Amplitude
No domínio da freqüência

 AM ( w)  Ap (W  Wp)   (W  Wp)    W  (Wp  Wm)   W  (Wp  Wm) 


mAp
2

mAp
 W  (Wp  Wm)   W  (Wp  Wm)
2

 AM (w)
Portadora Portadora

Ap
m
 Ap
2

// //
 (Wp  Wm)  Wp  (Wp  Wm) (Wp  Wm) Wp (Wp  Wm)
0
 Tom   Tom   Tom   Tom 
       
 Lateral   Lateral   Lateral   Lateral 
 Superior   Inferior   Inferior   Superior 
       
34
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

Espectro de
Freqüência
Sinal AM

35
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

Livro “Sistemas Analógicos e


Digitais, por Marcelo Ribeiro e O.
Observação Barradas, EMBRATEL - LTC

COMPARAÇÃO COM UM
SINAL DE FREQUÊNCIA
MODULADA

36
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

Potência total = Pot. Portadora + Pot. da BLI + Pot. da BLS

PT  PP  PBLI  PBLS  PP  PS Psinal  PS  PBLI  PBLS

Ap 2 Metade do Ap 2 m 2 Ap 2
PP  ( portadora) quadrado da PT  PP  PS PT  
2 Amplitude 2 4
2
 mAp  Ap 2  m2 
  PT  1  
m 2 Ap 2
PBLI  PBLS  2   2  2 
2 8
Am
2
m Ap 2
m Ap 2 2 m ( Índice de Modulação )
PS  2.  Ap
8 4

Sinal modulante qualquer = f(t) PT 


1
2
 2 2
P 

1 2 
Ap  f (t ) ; S  f (t ) 
2 
PS f 2 (t ) m2
  (%)  2  (100 %) Eficiência de Modulação
PT Ap  f (t )2 1  m2
37
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

Exemplo do Livro “Sinais e Sistemas Lineares 2a ed., por B. P. Lathi – Bookman.


O livro se refere a “modulação por tom” porque o sinal modulante é uma senoide pura ou
um “tom”. O Índice de modulação (m) aqui é tratado como “”.

(modulante) m (t )  B cos wm t  u A cos wm t

38
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

39
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

A Portadora é aplicada ao
Amplificador.
A Polarização que varia o
ganho do Amplific. é variada
pelo próprio sinal modulante.
A medida que a Portadora
passa pelo Amplific. o ganho
do Amplific. é variado.
A Amplitude da portadora
segue esta variação

A Portadora é gerada por um Modulação em Amplitude de um Oscilador


Oscilador.
O sinal modulante varia a Polari-
zação do oscilador.
Mudando-se a polarização, varia-
se o ganho e os ptos. de operação.
Isto implica em variar a Amplitude
da portadora .
40
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

BA
A B
m
B A

41
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

Modulador de AM por chaveamento do sinal soma: [f(t) + k cos Wc t] .

O diodo atua como 1


1
um relé, multiplican-
do o sinal soma por
“1” e por “0”.
A ação do diodo se
assemelha a multi-
plicar o sinal soma
por p(t)

Sinal no pto. “1”, antes do filtro = f(t) + k cos Wo t


Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

“Sistemas Analógicos
e Digitais, Marcelo
Ribeiro e O. Barradas,
- LTC

FPF

43
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

Esquemático de Moduladores de AM.


Observar que qualquer variação de polarização (que resultará dos três casos
exemplificados), varia o ganho do transistor, resultando em variações de Amplitude
no sinal de saída, isto é, na portadora.
C1 e o primário de T2 formam
um Circuito ressonante paralelo
para a Portadora Amplificada

Injeção do sinal Injeção do sinal


modulante na modulante no coletor
base
Injeção no
emissor
Método de Injetar sinal modulador de amplitude no circuito amplificador.
44
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

Amplificador Modulado em Amplitude (Injeção de Base)


• Sinal modulante é acoplado via Capacitor C1 e desenvolvida em R1.
• A polarização desenvolvida através R1 varia proporcionalmente com o sinal modulador.
Assim, a polarização Base-Emissor varia também com o sinal modulante.
• Em consequência, a corrente de coletor e o ganho estarão variando na razão de modulação.

A amplitude da
portadora irá
variar diretamente
com o ganho C4 e o primário de T2
formam um Circuito
ressonante paralelo
para a Portadora
Amplificada
+

-
- Amplificador modulado em amplitude com injeção de base - 45
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

È semelhante a injeção de base, ambos os métodos variam a polarização


E– B. O sinal modulante é acoplado via Capacitor C1 e desenvolvida em R3.
Quando a queda de tensão do sinal modulador através R3 auxilia a queda de tensão em
R1, a polarização E-B aumenta, aumentando o ganho do amplificador Q1.
Quando a queda de tensão do sinal modulador
através R3 se opõe a queda
de tensão em R1, a pola-
rização “E-B” diminui,
assim como o ganho
do amplificador Q1.

A variação do ganho é
Proporcional a variação
da amplitude da portadora.

- Amplificador modulado em amplitude com injeção de Emissor - 46


Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

Neste circuito, a tensão E-B é mantida cte e a tensão entre o emissor e o coletor
é variada na razão de modulação
Qdo. a tensão do sinal modulante estiver em posição de soma com a tensão Vc , ela
aumenta a tensão E-C, aumentando o ganho de Q1 e com ele a Amplitude da Portadora
Qdo. estiver em oposição, irá diminuir a tensão E-C diminuindo o ganho em Q1 e com ele
diminui a Amplitude da Portadora.

Amplifica a
Portadora

47
- Amplificador modulado em amplitude com injeção de Coletor -
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

injeção

- Métodos de injetar sinal modulador em amplitude no circuito oscilador 48


Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

- Oscilador modulado em amplitude com injeção de Base

49
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

Exemplo com Receptor de


AM tipo Detector Produto
Ponto1 1- Sinal AM-DSB recebido pelo Receptor
Ponto

XAM (t) = Ap [1 + m cos (2 fm t)] . cos (2 fp t)


Oscilador Local
m Ap
XAM (t) = Ap cos (2 fp t) + [ cos 2 (fp + fm)t + cos 2 (fp - fm)t ]
2
m Ap 
XAM (w) =  Ap [  (w + wp) +  (w - wp)] + {  [ w + (wp + wm)] +  [w - (wp + wm)] +
2
+  [w + (wp - wm)] +  [w - (wp - wm) ] }

Ponto 2 :
k m Ap
XAM (t) . k cos wp t = Ap k cos2 2 fp t + { cos [2 (fp + fp + fm)t ] + cos [2 (fp + fm - fp)t ] +
4
+ cos [2 (fp + fp - fm)t ] + cos [2 (fp - fm - fp)t ] } =

k m Ap
= Ap k cos2 2 fp t + { cos [2 (2fp + fm)t ] + cos 2 (fm t) + cos [2 (2fp - fm)t ] +
4
Ap k k m Ap
cos 2 (- fm t) } = { 1 + cos 2 (2 fp t) + { cos [2 (2fp + fm) t ] + cos 2 (fm t) +
2 4
+ cos [2 (2fp - fm)t ] + cos 2 fm t) } 50

[ onde cos 2 fm t + cos 2 (- fm t) = 2 cos 2 fm ] No ponto 3 tem-se K cos 2 fm t


Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

Receptor de AM tipo DETETOR DE ENVOLTÓRIA. Tipos:


Quadráticos – é aquele onde o sinal de RF é aplicado a um
dispositivo cuja curva de transferência seja de uma equação não
linear. Usado geralmente com sinais fracos, isto é, em
Receptores de baixo ganho antes do detector. Tem a
desvantagem de introduzir distorções nos sinais modulados.
Sincrono – neste tipo o sinal a ser demodulado tem grande amplitude. Aqui o diodo pode
atuar como retificador, sendo a tensão retificada posteriormente filtrada.
51
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

Detecção Homodina
(conceituação)
O ponto fundamental na recepção é o sincronismo do oscilador local (onde é
gerado a portadora do receptor) com a portadora gerada na Transmissão.
A técnica de detecção homodina procurou resolver este problema reinserindo o
sinal da portadora recebida (após filtragem e amplificação), no processo de
demodulação usando-a para possibilitar o “batimento” no detector.
Na prática usa-se uma portadora piloto (Portadora Residual) para realizar o
sincronismo do oscilador locar do receptor, o que será analisado mais a frente no
processo de se evitar a Distorção por falta de sincronismo no método chamado de
AM com Portadora Residual.

A técnica evoluiu para um modelo chamado de Recepção por Super-


heteródinagem, criando-se um estágio chamado de Freqüência Intermediária
a ser vista no próximo slide.

52
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

Receptor Super-heteródino

f F.I.
Controle automático de
fOL ganho

a. Os circuitos sintonizados do receptor funcionam em uma frequência fixa e pré-determi-


nada, chamada de F.I (frequência intermediária), Com isto se evita a alteração da banda
passante com a variação de frequência.
b. Tal é possível porque há uma etapa de R.F. (fRF - rádio frequência), com um
Amplificador e um filtro o qual seleciona a frequência desejada. Esta frequencia é variada
junto com a frequência originada no Oscilador Local (fOL) onde: fOL = fRF + f F.I.
É possível se modificar as freq. de RF e FI simultaneamente através de um capacitor
variável de dupla seção.
d. O Misturador (Conversor) efetua o produto das duas tensões recebidas, misturando o
sinal da emissora (fRF )e o do oscilador local (fOL) . Em sua saída tem-se o sinal de F.I.
sendo:. 53
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

Receptor Super-heteródino (continuação)

“Mixer”

alto falante
Estágio de FI
Detector de
Envoltória ou um
Detector Produto

e. A freqüência de FI tem de ser um valor constante para qualquer que seja a


frequência do sinal obtido em RF. Ela é de 455 KHz e é padronizada para AM-DSB.
f. Os amplificadores de F.I. desprezam = fOL+ fRF = Frequência Imagem mas amplifi-
cam o sinal diferença: fOL - fRF = fFI , para tornar o seu nível adequado para o detector.
g. O próximo passo é a passagem por um amplificador de áudio qualquer chegando assim
ao seu destino, o alto-falante.
www.qsl.net/py2rlm/Receptor.html 54
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

Conversores de Freqüência:
São circuitos que atuam exatamente da mesma maneira que os moduladores já vistos
até aqui.
A diferença entre um conversor e um modulador está mais no detalhe que na
concepção do circuito, pois, basicamente, ambos tem a finalidade de transferir a
informação contida numa certa faixa de freqüências para outra faixa qualquer.
Em um transmissor, a ação mais comum é a de transferir a informação contida nas
audiofreqüências, para as faixas laterais de uma portadora de radiofreqüência.
O conversor atua de forma semelhante ao modulador, com a diferenca de que neste,
a entrada, quase sempre é um sinal de “AF”, enquanto no conversor a entrada pode ser:
• Um sinal de RF, que é o caso de Receptores, onde o sinal de saída em um sinal de FI
(Freq. intermediária.).
• Um sinal de FI, e neste caso irá fFI
gerar na saída um sinal de RF.

Figura de um Conversor subtrativo


(“down converter”) fFI = fOL - fRF

No conversor aditivo tem-se na entrada “fFI “


e na saída fRF fRF = fOL ± fFI 55
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

56
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

2º) AM sem Portadora (DSB/SC)

S (t) = f(t). Acos 2f t

57
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

58
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

2º) DSB/SC - Recepção

f(t). Acos 2f t

59
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

Modulador
Balanceado

S(t)

m Eo m Eo
s(t )  cos (Wo  W ) t  cos (Wo  W ) t
2 2

Livro “Sistemas Analógicos e Digitais, por


Marcelo Ribeiro e O. Barradas,
EMBRATEL - LTC

60
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

61
Livro “Sistemas Analógicos e Digitais, por Marcelo Ribeiro e O. Barradas, EMBRATEL - LTC
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

Sinal
Modulante

Sinal Modulado:
DSB

Espectro Resultante após a demodulação.


62
Observar o sinal suprimido pelo filtro Passa Baixas no Receptor
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

f (t ). A cos wP t FPB

Sinal recebido DEMODULADOR 1


BALANCEADO f (t )

Na recepção o objetivo é
k cos w p t demodular o sinal transmitido,
recuperando o sinal modulan-
No ponto 1 tem-se: “Portadora gerada te, isto é, recuperar f(t).
no receptor”
(para Sintonia)
[ f (t ) . A cos wPt ]. k cos wPt
Ak
f (t ). A cos wPt.k cos wPt  f (t ). A. k. cos Wp2t  f (t ) (1  cos 2. Wpt )
2
Considerando (para simplificação) as amplitudes A e k “unitárias” tem-se: (a=k=1)

f (t ) 1
f (t ) cos Wpt 
2
[1  cos 2Wpt ]  [ f (t )  f (t ) cos 2Wpt ]
2 2
No domínio da Frequência, 1 1
F ( w)  [ F (W  2Wp )  F (W  2Wp )]
o sinal no ponto 1 será 2 4 63
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

Dedução da análise no domínio da Frequência:


1
f (t ) cos W p t. cos W p t  {[ F (W  W p )  F (W  W p )]} * {[ (W  W p )   (W  W p )]}
2
1 1
 {F (W  2W p )  F (W )  F (W )  F (W  2W p )}.
2 2
1
 {F (W  2Wp )  2 F (W )  F (W  2Wp )}  1 F ( w)  1 [ F (W  2Wp )  F (W  2Wp )]
4 2 4

1
Após o Filtro Passa baixas teremos recuperado f(t): F (W )
2
Considerando o sinal modulador f(t)
como sendo o sinal de voz:
Ação do FPB para recuperar f(t)

 f p  fm  fp  f p  fm  fm 0 fm f p  fm 2 f p f p  fm
64
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

65
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

O PROBLEMA DE FALTA DE SINCRONISMO


ESTE PROBLEMA SE CARACTERIZA POR SER GERADO NO OSCILADOR LOCAL DO RECEPTOR UM
SINAL COM DESVIO DE FREQ. w = “ A cos (wp + w) t ” EM VEZ DE “ A cos wp t “

f (t ).Ap . cos wP t
DEMODULADOR
BALANCEADO
X 0 (t )

Portadora
A cos (Wp  W ) t
local

Ap. A
X 0 (t )  f (t ) Ap cos Wpt. A cos(Wp  W )  f (t )[cos(W ) t  cos(2Wp  W ) t ]
2
Verificar que aqui não se consegue separar a informação,isto é, f(t), pois na
saida do Filtro Passa Baixas teremos “ f(t) . cos (wp + w) t ”
A Solução será trabalhar com sinais AM/DSB/RC – AM com portadora Residual
66
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

(-fp-fm) -fp (-fp+fm) 0 (fp-fm) fp (fp+fm)

Livro “Sistemas Analógicos e


Digitais, por Marcelo Ribeiro e O.
Barradas, EMBRATEL - LTC
67
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

Sinais SSB (Single Side Band) ou Faixa Lateral Única.


Neste tipo de Modulação, deve-se transmitir somente uma das Faixas Laterais pelo processo de
modulação em Amplitude com supressão de portadora.
Como se tem duas faixas laterais, existem dois modos de se produzir o SSB:
Em USB (Upper Side Band) = Faixa LateralSuperior (FLS) ou em LSB (Lower Side Band) =
Faixa Lateral Inferior (FLI).
DSB ou AM/SC

Modulante: f(t) MODULADOR FILTRO


BALANCEADO PASSA FAIXA
AM-SSB / SC

(Portadora – Oscilador local)


Ap cos Wp t

68
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

 Melhora-se a eficiência do sistema, transmitindo somente uma banda (faixa) lateral.


 A complexidade é aumentada pelo fato de ser necessário filtros com corte bem acentu-
ado, bem como translações de freqüência intermediárias desde a banda base até a
freqüência.
Métodos básicos de produção do SSB:
• por Filtragem,
 SSB / SC / FLS
• por Fase e
• por Segmentação do Espectro.
FLS // FLS
F (w) //
(Wp  Wm)  WP 0
WP (Wp  Wm)
Sinal
Modulante
SSB Faixa Lateral Superior
 Wm 0 Wm
(a )

 AM / SC
 SSB / SC / FLI
FLS FLS
FLI FLI

FLS FLI FLI // //


WP 0 WP
 Wp 0 Wp  (Wp  Wm) (Wp  Wm)
(b ) 69
------ 2Wm --------
SSB Faixa Lateral Inferior
AM /SC
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

Livro “Sistemas Analógicos e Digitais, por Marcelo


Ribeiro e O. Barradas, EMBRATEL - LTC 70
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

Espectros dos sinais


ao longo do circuito
de um Transmissor de
SSB por filtragem

Diagrama em blocos
de um Transmissor de
SSB por filtragem
71
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

Na modulação SSB por filtragem, o Filtro de faixa lateral deve filtrar uma das duas
faixas laterais entregue pelo modulador balanceado.
Devido a necessidade de grande seletividade, normalmente não são usados circuitos LC e
sim filtros mecânicos ou a cristal
Curva de Resposta de um Filtro de Faixa Lateral. Livro
Justamente pela necessidade de se usar filtros “Telecomunicações”, Juarez do Nascimento, MacGraw Hill
Capitulo 6.
especiais seletivos para eliminação da Faixa
Lateral Indesejada, tornou-se imperativo o uso
do MISTURADOR .
É que normalmente os Filtros de Faixa
Lateral são fabricados em poucas freqüências e
como é necessário se obter inúmeros canais de
RF tem-se de usar os estágios Misturadores.

• No exemplo da figura , para se obter uma


boa rejeição de faixa de freqüência , a atenuação final precisa ser superior a – 40 dB.
•A ondulação da curva de resposta dentro da região plana não deve ultrapassar a 3 dB e a
largura de faixa a – 3 dB deverá ser inferior a 3 kHz.
•O Fator de Forma = Relação entre a Largura de Faixa a -60 dB e a Largura de Faixa a -6
dB, deve ser a menor possível.
• A Freq. da Portadora é aquela em que a curva de resposta do filtro exibe uma atenuação de
 20 dB 72
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

Geração de sinais SSB – Método de Defasagem


Modulador

Vm(t) Sinal de saída SSB/SC

 vm (t ) cos(ct )  vm (t )sen(ct )


Ac
AC cos 2 fC
vc ( t ) 
2

Pode-se demodular o sinal através de demodulação


síncrona, ou seja, multiplicá-lo por um sinal de
mesma frequência.

Para se gerar o sinal SS/FLI (por ex.), basta gerar: cos (WC – Wm), isto é:
K cos (WC – Wm) = K/2 [ cos WC t . cos Wmt + sen WC t . sen Wmt ]
O sinal: [cos WC t . cos Wmt ] é obtido com um Modulador Balanceado
O sinal: [sen WC t . sen Wmt ] = cos (WC t - /2) . cos (Wmt - /2)  Também pode
ser obtido com um Modulador Balanceado, desde que haja defasagem de /2 73
Telecomunicações Cenários e Fundamentos SSB – Método de
Prof. Paulo Felix
Defasagem

Dessa forma tem-se para o sinal SSB/FLI

K cos (WC – Wm) = K/2 [ cos WC t . cos Wmt + sen WC t . sen Wmt ]
X SSB/FLI (t) = K/2{ [ cos WC t . cos Wmt ] . [cos (WC t - /2) . cos (Wmt - /2) ]}

Esta expressão pode ser escrita na forma:


X SSB/FLI (t) = K/2 [ f(t) cos WC t .  fh(t) sen Wct ], {sendo: (+) SSB/FLI e (–) SSB/FLS}

fh(t) = cos (Wmt - /2) = sen Wmt {chamada de “harmônico de f(t)” ou


“Transformada de Hilbert”}
O desvio de fase de  90º equivale a multiplicar por  j .
A função de transferência de uma estrutura como esta é: H(W) = j sgn (W)

H(W)  H(W)  = 1 e (W) =  H(W) = /2 -  u(W)


 H(W) 
H(W) =  H(W)  e j (W) = e j [/2 -  u(W)]
/2 1
H(W) = j e -j  u(W)]
W
-1, W>0
- /2 e -j  u(W) = - sgn (w) =
1, W<0 74
Telecomunicações Cenários e Fundamentos SSB – Método de
Prof. Paulo Felix
Defasagem

Se f(t)  F(W) então: fh(t)  j F(W) e -j  u(W)] (após a estrutura)


Sendo: e -j  u(W)] = - sgn (W) e Fh(W) = - j F(W) sgn (W)

Pelo Teorema da modulação: f(t).sen Wt  j/2 [F(W+WC) - F(W-WC)]


f(t).cos Wt  1/2 [F(W+WC) + F(W-WC)]

fh(t).senWC t = - ½ [F(W+WC) e -j  u (W + WC) - F(W-WC) e -j  u(W - WC)]


[f(t).cos W t + fh(t) sem W C t ]  ½ F(W-WC) [1 + e -j  u(W - WC) ] +
+ ½ F(W+WC) [1 - e -j  u(W + WC)]
Observar que:

u (W - WC) = 0, se W > WC 1 + e -j  u(W + WC) = 2, se W < WC


u (W - WC) = 1, se W <WC 1 + e -j  u(W + WC) = 0, se W > WC

1 + e - j  u(W - WC) = 2 u (W - WC) 1 – e - j  u(W + WC) = 2 u (W + WC)

f(t) . cos Wt + fh(t) sen WC t ]  [F(W-WC) u(W - WC) + F(W+WC) u(W - WC) 75]
Telecomunicações Cenários e Fundamentos SSB – Método de
Prof. Paulo Felix
Defasagem

[f(t) . cos Wt + fh(t) sen WC t ]  ½ F(W-WC) [1 + e -j  u(W + WC) ] +


+ ½ F(W+WC) [1 - e -j  u(W + WC) ]
f(t) . cos Wt + fh(t) sen WC t ]  [F(W-WC) u(W - WC) + F(W+WC) u(W - WC) ]
Faixas Laterais INFERIORES de [F(W+WC) + F(W-WC)]

F(W-WC) u(W - WC) representa a Faixa Lateral Inferior de F(W-WC), pois u (W - WC) = 0,
para W > W C , causando, assim, a supressão da FLS de F(W-WC).
F(W+WC) u(W + WC) representa a Faixa Lateral Superior de F(W+WC), pois u(W+ W C) = 0
para W < W C , causando, assim, a supressão da FLS de F(W+WC).

[f(t) . cos Wt - fh(t) sen WC t ] 


DEMONSTRAR COMO ECERCÍCIO que se obtém as
Faixas Laterais SUPERIORES de [F(W+WC) + F(W-WC)]

Para uma DETEÇÃO SÍNCRONA, a saída do demodulador será:


Y(t) = XSSB (t) . cos wC t = f(t) . cos2 WC t  fh(t) sen WC t . cos WC t =
= ½ f(t) + ½ [ f(t) cos 2 Wc t  fh(t) sen WC t]
Eliminado pelo filtro de Passa Baixa 76
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

Demodulação em Amplitude de um sinal SSB/SC


O processo de restauração do sinal modulante ou informação, a partir do sinal
já modulado e da portadora, é chamado de Demodulação.
Será utilizada a forma senoidal, para permitir uma análise mais clara do processo.
Sinal de informação (modulante ou modulador): f(t) = Am cos 2 fm t
Sinal Portadora gerada no Receptor: K cos 2 fp t
Sinal recebido no receptor = SSB/SC/FLI,: X(t) = cos 2 (fp - fm)

No processo de demodulação o efeito será


como se houvesse uma modulação em
amplitude do sinal recebido, considerando
uma portadora gerada no Oscilador Local
= K cos 2 fp.
Esta portadora local deve ser síncrona em Freq. e Fase à portadora
original para se evitar Distorção por falta de Sincronismo. Após tal
modulação (ponto 2) teremos:

Y(t) = [K + cos 2 (fp - fm)] cos 2 fp t = K cos 2 fp t + [ cos 2 (fp - fm) t . cos 2 fp t ]

Y(t) = Y(t) = K cos 2 fp t + cos 2 fm t + cos 2 (2 fp - fm) t


77
Ponto 3 - Após o FPB
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

Usando-se na Recepção do SSB/SC um Demodulador Balanceado tem-se:

Y(t) = [ cos 2 (fp - fm)] K cos 2 fp t = Ap K cos 2 (2fp - fm) t + Ap K cos 2 fm t


Retirado pelo filtro Passa Baixa

MODULAÇÃO VSB
VESTIGIAL SIDE BAND

Os sinais AM-SSB/SC são


difíceis de serem gerados, daí se
usar dois ou mais estágios de
modulação.
Uma das formas de se
contornar este inconveniente usa-
se uma técnica de filtragem onde
se aproveita apenas uma das
faixas laterais do sinal AM–
DSB/SC e, neste caso, a
característica de filtragem deverá
ter um corte agudo somente na
vizinhança da portadora.
Filtro VSB: G0 = G (W0 - ) + G (W0 + ) 78
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

Tal técnica é um compromisso entre o AM –DSB/SC e o AM-SSB/SC.


Com este arranjo o conteúdo de energia não se perde, já que o espectro de
amplitude das bandas laterais é originalmente simétrico em relação à portadora e
o filtro VSB é construído simetricamente.

Neste processo, o Filtro de descida suave se caracteriza por ser gradual e simétrico
em relação à Portadora.
Deste modo não se rejeita totalmente a outra faixa lateral, pois aquilo que se deixa
passar dela é compensado pelo que se suprime da faixa lateral que se transmite
por completo.

Característica do Filtro VSB: G0 = G (W0 - ) + G (W0 + )

 = deslocamento de freq. em relação à portadora (K cosW0), dentro da


faixa de decida suave.
G0 = ganho na faixa media da resposta do filtro.

DESVANTAGEM: Se em termos de Energia se consegue recuperar o sinal, na faixa


de descida suave, as raias laterais sofrem distorção em amplitude. Mas como
esta faixa é pequena e corresponde à região de baixas frequências, não é
crítica. 79
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

EXEMPLO: Sinal modulante = f(t) = A cos W 1 t + B cos W 2 t (figura a)


XDSB (t) = (A cos W 1 t + B cos W 2 t) K cosW0
XDSB (t) = K [B cos (W o – W 2) t + A cos (W o – W 1) t + A cos (W o + W 1) t + B cos (W o + W 2) t ]
(figura b)

Sinal VSB

XVSB (t) = K A  cos (Wo – W 1) t + K A (1 - ) . cos (Wo +W 1) t + K B cos (Wo + W 2)80


t
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

(1) sinal modulante


(2) XDSB (t); X (t) VSB XVSB (t)
(3) XVSB (t);
AC cos W 0 t

DEMODULAÇÃO XVSB (t) y (t)

C cos W0 t

+ termos de alta frequência

81
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

82
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

Multiplexação (MUX)
FPF
Consiste na combina-ção dos sinais
de informação de vários usuários em
um único sinal que irá modular a
portadora.
A figura exemplifica um sinal de Banda f = 4 kHz BB c/ 03
Básica com grupo de 03 canais canais

Para transmissão analógica, a


multiple-xação é por Divisão de
Frequência (FDM)

A operação inversa na
recepção chama-se
demultiplexação
DEMUX

83
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

Grupo básico com 12 canais

12 canais

12 canais

84
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

FDM Composição

85
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

MUX FDM para 24 canais

86
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

DEMUX FDM para 24 canais

87
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

Portadoras:
12 kHz
16 kHz
20 kHz
(BLS)

88
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

TRANSMISSÃO ANALÓGICA

 Multiplexação e demultiplexação FDM

REDE SATÉLITE
REDE TERRESTRE
GRUPO [ITU-R S.481]
No Canais Intervalo No Canais Intervalo
PRIMÁRIO
12 60 a 108 kHz 12 12 a 60 kHz
(ou BÁSICO)

SUPERGRUPO 5x12=60 312 a 552 kHz 24 12 a 108 kHz

MESTRE 5x60=300 512 a 2.044 kHz 36 12 a 156 kHz

SUPERMESTRE 3x300=900 8.516 a 12.388 kHz 48 12 a 204 kHz


89
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

DIGITALIZAÇÃO DOS SINAIS

TEOREMA DA AMOSTRAGEM

90
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

f(t) = SINAL MODULANTE


INFORMAÇÃO

p(t) = SINAL DE
CHAVEAMENTO

FS (W) = F [f(t). p(t)] =

fS(t) = f(t).p(t) SINAL AMOSTRADO


=

1  2 A  n   
Dados: T =  ; W0 = = 2 W m ; Fn = Sa  
2 Fm Wm T T  T 

Pt(W) = 2 A  W m  Sa  n  W   W  2 n W 
n
m m
1
2
F W   PT W 


A Wm 
F W   2 A Wm
1
FS 
2
 Sa (n Wm )  (W  2 nWm )
n  


 Sa (n W m ) F (W  2 n Wm )
n  
91
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

 Teorema da Amostragem
Consiste em substituir o sinal analógico por uma sucessão de amostras de curta
duração em intervalos regulares.

Essa sucessão de amostras contém as informações necessárias para posterior


recuperação do sinal original, sem perdas de informação.
Os sinais de entrada aplicados a cada um dos canais correspondentes devem ser
periodicamente amostrados para que possam ser codificados e em seguida
multiplexados no tempo.

 A freqüência de amostragem (fa) deve ser maior ou igual a duas vezes a máxima
freqüência do sinal a ser amostrado (fm) (usualmente denominada de freqüência de
Nyquist).

fa ≥ 2 fm
Onde:
fa = Freqüência de amostragem
fm = Maior freqüência do sinal amostrado

92
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

Fig 8.1 do Livro “Sinais e Sistemas


Lineares 2a ed., por B. P. Lathi -

T (periódico)  Série de Fourier:

Filtro passa Baixa


Amostrador ideal com B Hz

T (t)

93
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

Em cada canal temos os Sinais


com amplitude modulada, tipo
PAM
Freqüência de amostragem de
cada Canal ;

fa = 2 x 4 kHz = 8 kHz
Os Intervalos de Amostragem
(ou Intervalos entre as amostras)
são de (1 / 8 kHz ) = 125 seg

94
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix
Telecomunicações - Cenários e Fundamentos

CODIFICAÇÃO DO SINAL PAM, CONSTITUINDO UM SINAL PCM

AMOSTRAGEM
QUANTIZAÇÃO CODIFICAÇÃO

Freqüência de
Amostragem
V de 8000 Hz

T V +128
T 0

Sinal e Voz Sinal de Voz


Analógico Sinal PAM Digitalizado
Intervalo de quantizado 64 Kbps
Amostragem
Sinal PCM 95
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

SISTEMA DIGITAL EM
FONTES BANDA BÁSICA ............
A/ D MUX DESTINATÁRIO
........
DADOS

............
DECODIFICADOR
- REDUÇÃO
REDUÇÃODE
DE DE FONTE
REDUNDÂNCIA
REDUNDÂNCIA ........
-- CRIPTOGRAFIA
CRIPTOGRAFIA
DECODIFICADOR
CODIFICADOR DE CANAL
DE CANAL
- CONTROLE
CONTROLEDEDEERRO
ERRO
-- DETEÇÃO
DETEÇÃODE ERRO
DE ERRO
- RETRANSMISSÃO
- RETRANSMISSÃO REGENERADOR
CODIFICADOR
-FORMATAÇÃO
FORMATAÇÃO DO DE LINHA
CANAL - AMPLIF. / EQUALIZAÇÃO
DO PULSO
PULSO - RECUP. DE RELÓGIO
-- EMBARALHAMENTO 2 Mbps
EMBARALHAMENTO -AMOSTRA / DECIDE 96
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

MODULAÇÃO (Modulação digital ) - Classificação:

Modulação por Pulsos com


Informação Digital e Portadora Digital

ASK (Amplitude shift keying) - modulação por chaveamento da Amplitude da


Portadora
FSK (Frequency-shift keying) - modulação por chaveamento da Freqüência
da Portadora
PSK (Phase-shift keying) - modulação por chaveamento da Fase da
Portadora
Monobit: 2-PSK (BPSK)
Multinível (M_ária). Exemplo: 4-PSK (QPSK), 8-PSK,...

QAM - modulação em Amplitude e Fase da Portadora

97
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

Modulação Digital

Sinal Modulante:
TREM DE PULSOS

Portadora é
chaveada em Amplitude (ASK)

Portadora é chaveada em
Freqüência (FSK)

Portadora é chaveada
em Fase (PSK)

98
108
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

100
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

MODULAÇÃO PSK

101
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

102
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

103
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

Modulação Digital

 Modulação em
Amplitude – Tipo ASK

cada estado é expresso


por um bit e corres-
ponde a uma amplitude
diferente da outra

104
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

Modulação Digital

Modulação em
Amplitude
Estado pode representar mais 00 01 10 11
que um bit usando diferentes
amplitudes

 Modulação em
Freqüência

Cada estado é expresso por


um bit (ou conjunto de
bits), correspondendo a
uma freqüência diferente

105
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

MODULAÇÃO
DIGITAL

Modulação em
Freqüência

 Vantagens
 boa imunidade a interferências e pouca sofisticação de equipamentos
 Desvantagens
 taxa de mudança da frequência é limitada pela largura de banda da linha
 distorção causada nas linhas torna a detecção mais difícil do que na
modulação de amplitude
 Usada em modems de baixa velocidade 106
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

MODULAÇÃO
 Modulação em Fase

Alteração da fase
do sinal indica
mudança de valor
de bit

107
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

Modulação BPSK (em Fase Bifásica) ou 2-PSK ou PRK (Phase


Reversal Keyng)
O sinal modulante é um sinal binário, logo o sinal modulado será chaveado
entre duas fases acompanhando o sinal de entrada.
A forma mais usual de implementação da modulação BPSK é se ter fases de
0° e 180° (inversão de fase de um estado para o outro).
Índice de Modulação BPSK : M = 2Nbps = 21 = 2

108
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

/ 4
Modulação em Quadratura QPSK (4- PSK) DIBIT QPSK QPSK
MUDANÇA DE FASE
O sinal digital binário é agrupado em conjunto de
dois bits (dibit). A cada dibit ocorre um desvio de 00 0° + 45°
90° na fase da portadora. 01 + 90° + 135°
11 + 180º + 225°
Índice de Modulação QPSK: M = 2Nbps = 22 = 4
10 + 270 º + 315°

109
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

• Modulação em Fase

 Detecção com referência fixa - Uma dada condição de fase


valendo 1 e outra valendo 0
 Detecção diferencial - Trocas de fase indicando troca de bits

Modulação em Fase tipo de Detecção com Referência Fixa


Desvantagem:
- A detecção da fase de cada símbolo requer sincronização de fase entre
receptor e transmissor
- Complica o projeto do receptor 110
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

Modulação Diferencial em Fase (PSK )


Vantagem
 é mais fácil fazer a detecção do que no Anterior

 receptor tem que detectar desvios de fase entre símbolos, e

não absolutos;
 oferece boa tolerância a ruídos

Desvantagem:
A detecção da fase de cada símbolo requer sincronização de
fase entre receptor e transmissor
Complica o projeto do receptor
111
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

MODULAÇÃO
Modulação Diferencial em Fase (PSK )
O Modulador modi-
fica a fase de cada
sinal de um certo
número de graus para
"0" (p.ex. 90o) e um
diferente número de
graus para "1" (p.ex.
270o)

112
Telecomunicações Cenários e Fundamentos Prof. Paulo Felix

MODULAÇÃO - RESUMO

Tolerância a:
Tipo de
Modulação Distorção Distorção Distorção
Ruído por por retardo por
amplitude freqüência
Amplitude Ruim Ruim Média Boa

Fase Boa Média Ruim Média


Frequência Média Boa Boa Ruim

113

Você também pode gostar