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↬ Introdução à Termologia e Termometria ↫

Resposta da questão 1:
[C]

Substituindo os valores na equação de conversão entre essas escalas:


C F - 32 C 102,2 - 32
= Þ = Þ C = 39 °C
5 9 5 9

Resposta da questão 2:
[B]

Da equação de conversão entre as escalas Celsius e Kelvin:


TK = TC + 273 Þ TK = -184 + 273 Þ TK = 89K.

Resposta da questão 3:
[A]

A equação que relaciona as temperaturas nas escalas Celsius (C) com a Fahrenheit (F) é:
F - 32 C
=
9 5

Para a temperatura de 37 °C :
F - 32 37 9
= Þ F = × 37 + 32 \ F = 98,6 °F
9 5 5

Para a temperatura de 20 °C :
F - 32 20 9
= Þ F = × 20 + 32 \ F = 68 °F
9 5 5

Para a temperatura de 0 °F :
0 - 32 C 32
= Þ C = - × 5 \ C = -17,8 °C
9 5 9

Resposta da questão 4:
[B]

Do gráfico extraímos o diagrama abaixo e, realizando a interpolação linear, determinamos a


temperatura na escala Celsius que corresponde a 45 °M.

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T-0 45 - ( -5 ) 50 × 100
= ÞT= \ T = 20 °C
100 - 0 245 - ( -5 ) 250

Resposta da questão 5:
[D]

Através do enunciado, temos a relação entre a escala Celsius e a Fahrenheit, como:


F = 2C + 14

Assim, usando a equação acima na relação entre as escalas termométricas abaixo, obtemos a
temperatura na escala Celsius.
C F - 32 C 2C + 14 - 32
= Þ = Þ 9C = 10C - 90 \ C = 90°C
5 9 5 9

A temperatura absoluta, na escala Kelvin, será:


C = K - 273 Þ 90 = K - 273 \K = 363 K

Resposta da questão 6:
[A]

O gráfico apresenta a correspondência de valores.

Semelhança de Triângulos:
N -1 5 -1 N -1 4
ΔABC » ΔADE Þ = Þ = Þ N = 0,8 ´ 3,5 + 1 Þ N = 3,8
40,5 - 37 42 - 37 3,5 5

Resposta da questão 7:
[C]

O estudante criou uma escala de temperatura em Celsius baseada na pressão da câmara de


gás indicada pela coluna de mercúrio.

Considerando linear a dependência destas grandezas, há possibilidade de fazer uma


interpolação e assim obter uma relação matemática entre as alturas da coluna de mercúrio e a
temperatura dos gases no balão.
ì T = 0°C ® h = 2 cm
Para ïí θ®h
ïT = 100°C ® h = 27 cm
î

Fazendo a interpolação:
θ-0 h-2 100
= Þθ= (h - 2) \ θ = 4h - 8
100 - 0 27 - 2 25

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Resposta da questão 8:
[A]

No termômetro Celsius:
TC - 0 100 - 0 T
= Þ C =5 Þ TC = 25 °C.
5-0 20 - 0 5

No Termômetro Fahrenheit:
TF - 32 212 - 32 T - 32 180
= Þ C = Þ TF = 77 °F.
5-0 20 - 0 5 20

Resposta da questão 9:
[C]

A relação entre as três escalas termométricas é dada por:


C F - 32 K - 273
= =
5 9 5

5 × ( 68 °F - 32 )
θNI = = 20 °C
9

θRO = 291K - 273 K = 18 °C

Logo, a ordem crescente das temperaturas é θRO < θNI < θSP .

Resposta da questão 10:


[C]

Transformando a primeira temperatura para a escala Kelvin, teremos que:


T1 = T1 + 273
K C

T1 = 120 + 273
K

T1 = 393 K
K

Assim, a variação de temperatura em Kelvin é dada pela diferença entre as duas temperaturas.
ΔTK = 438 - 393
ΔTK = 45 K

Utilizando a relação existente entre a variação de temperatura em Kelvin e Fahrenheit:


ΔTK ΔTF
=
5 9
45 × 9
ΔTF =
5
ΔTF = 81°F

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↬ Propagação do Calor ↫
Resposta da questão 1:
[A]

A jarra preta é melhor absorvedora e melhor emissora que a jarra branca, por isso ela aquece
mais rápido e resfria mais rápido que a outra.

Resposta da questão 2:
[C]

Como o metal apresenta maior condutividade térmica que a madeira, ele absorve calor mais
rapidamente da mão da pessoa, ocorrendo maior fluxo de calor para o metal do que para a
madeira. Isso dá à pessoa a sensação térmica de que o metal está mais frio.

Resposta da questão 3:
[A]

Como a finalidade dos tubos é de aquecer a água, o material deve possuir alta condutividade
térmica. Logo, podemos concluir que o alumínio é o metal mais adequado para substituir o
cobre.

Resposta da questão 4:
[E]

Da simples análise da tabela, devemos escolher o material de maior condutividade térmica e


maior razão entre absorbância e emitância.

Resposta da questão 5:
[B]

Pelo enunciado, o fluxo de calor é dado por:


k × A × Δθ
Φ=
e

Área interna dos recipientes:


A A = 6 × 40 cm × 40 cm = 9600 cm2
AB = 4 × 60 cm × 40 cm + 2 × 40 cm × 40 cm = 12800 cm2

Como há mudança de estado, podemos escrever:


Q m ×L
Φ= =
Δt Δt
m × L k × A × Δθ m ×L × e
= Þk =
Δt e A × Δθ × Δt

Portanto:
m ×L × e
kA 9600 × Δθ × Δt
=
kB 2m × L × e
12800 × Δθ × Δt
kA
\ @ 0,67
kB

Resposta da questão 6:
[A]

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Na bandeja de alumínio o derretimento do gelo é mais rápido do que na bandeja de plástico,
pois o metal tem maior condutividade térmica que o plástico, absorvendo mais rapidamente
calor do meio ambiente e cedendo para o gelo.

Resposta da questão 7:
[D]

A colocação do aparelho na parte superior do cômodo facilita o processo da convecção. O ar


quente, ao passar pelo aparelho resfria-se, descendo. O ar da parte de baixo sobe e o
processo se repete, homogeneizando mais rapidamente o ar no interior do cômodo.

Resposta da questão 8:
[E]

Em relação à garrafa pintada de branco, a garrafa pintada de preto comportou-se como um


corpo melhor absorsor durante o aquecimento e melhor emissor durante o resfriamento,
apresentando, portanto, maior taxa de variação de temperatura durante todo o experimento.

Resposta da questão 9:
[A]

O ar que está sobre o solo resfria-se mais do que o ar que está sobre o mar criando um zona
de alta pressão em terra e baixa pressão sobre o mar. A opção menos ruim é a da letra [A].

Resposta da questão 10:


[C]

A questão confunde Calor Específico de um material ou substância com Capacidade Térmica


de um corpo. Estruturas de um mesmo material terão capacidades térmicas altas ou baixas
dependendo de suas massas. A opção C ficaria melhor se fosse:

c) pavimentada com material de alto calor específico, pois...

Resposta da questão 11:


[E]

[I] Errado. Se o recipiente for metálico haverá uma grande perda de calor para o meio
ambiente.
[II] Certo. A cobertura de vidro tem como função reter melhor o calor, de forma semelhante ao
que ocorre em uma estufa.
[III] Certo. A placa utilizada é escura para absorver melhor a energia radiante do Sol,
aquecendo a água com maior eficiência.

Resposta da questão 12:


[D]

A garrafa e a lata estão à mesma temperatura, e a sensação é devida ao fato de a


condutividade térmica do alumínio ser maior que a do vidro.

Resposta da questão 13:


[C]

Dada a condutividade térmica do vidro de K = 0,8 W (m × K), aplicando a formula de Fourier,


chegamos a:
KAΔT 0,8 × ( 2 × 1) × ëé20 - ( -4 )ûù
Φ= =
L 0,012
\ Φ = 3200 W

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Resposta da questão 14:
[B]

O fluxo de calor em determinadas condições é dado por:


kAΔθ
Φ=
e

Sendo assim:
ΦP kP AP ΔθP eG
= ×
ΦG eP k G A G ΔθG
ΦP 3,8 × 1× 1 8
= ×
ΦG 1 1,9 × 1× 1
\ ΦP = 16ΦG

Resposta da questão 15:


[A]

Utilizando a parte linear do gráfico para d de 0 m a 2 m, obtemos:


TA - TB 19,3 °C - 19,25 °C
= = 0,025 °C m
d 2m

Substituindo esse valor na relação dada, obtemos Φ :


T - TB
Φ = kA A = 0,6 × 2 × 0,025
d
\ Φ = 0,03 W

↬ Calor Sensível ↫
Resposta da questão 1:
[C]

Assumindo que o leite e o café somente troquem calor entre si, o sistema pode ser considerado
termicamente isolado. Então:
Qleite + Qcafé = 0 Þ (mc ΔT )leite + (mc ΔT )café = 0
m c (65 - 5) + 60 c ( 65 - 80 ) = 0 Þ 60m = 900 Þ
900
m= Þ m = 15 mL
60

Resposta da questão 2:
[B]

Da expressão do calor sensível:


Q = mc ΔT = 200 (1)(100 - 76 ) Þ Q = 4.800cal

Resposta da questão 3:
[B]

A área sob a curva representa o produto entre o calor específico e a temperatura, como
podemos observar com o uso do calor sensível.
Q
Q = m × c × Δθ Þ c =
m × Δθ

Assim, a dimensão desse produto será a razão entre a quantidade de calor e a massa:

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Q Q
c × Δθ = × Δθ =
m × Δθ m

Cálculo da área sob a curva:


Q é cal ù 20 °C cal Q cal
= ê( 0,25 + 0,20 ) ú × + 0,25 × 40 °C \ = 14,5
m ë g°C û 2 g°C m g

Logo, utilizando a quantidade de calor total fornecida para o aquecimento, temos:


1450 cal cal 1450 cal
= 14,5 Þm= \ m = 100 g
m g cal
14,5
g

Resposta da questão 4:
[D]

Calculando a quantidade de calor absorvida no aquecimento:


Q = (mc ΔT )água + (mc ΔT )tigela Þ Q = 500 ´ 1´ 34 + 300 ´ 0,2 ´ 34 = 19.040cal = 80.920J.

Calculando a potência absorvida:


Q 80.920
Pab = = = 540 W.
Δt 2,5 ´ 60

Fazendo a razão:
Pab 540 Pab
= = 0,675 Þ = 67,5%.
P 800 P

Resposta da questão 5:
[D]

Relação entre os calores Qs e Qm trocados, respectivamente, nas condições superquente e


morno:
Qs mcΔTs Q ΔTs
= Þ s =
Qm mcΔTm Qm ΔTm

Como P = Q , vem:
Δt
Ps Δt ΔTs P ΔTs
= Þ s =
PmΔt ΔTm Pm ΔTm

Substituindo os valores de ΔT do gráfico nessa última relação, chegamos a:


Ps 32
=
Pm 12
P 3
\ m =
Ps 8

Resposta da questão 6:
[E]

Dados: m = 200 g; ΔT = 80 - 20 = 60 °C; c = 0,03 cal g × °C = 0,12 J g × °C; P = 2 W (do gráfico).

Combinando a expressão da potência com a equação do calor sensível:

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ì Q
ïP = Þ Q = P Δt mc ΔT 200 ´ 0,12 ´ 60
í Δt Þ P Δt = mc ΔT Þ Δt = = = 720 s Þ
ïQ = mc ΔT P 2
î
Δt = 12min

Resposta da questão 7:
[B]

Potência da fonte de calor:


máguacágua Δθ 100 × 1× 20
P= = Þ P = 400 cal min
Δt 5

Sendo a potência constante, o calor específico da amostra vale:


m c Δθ 40 × cam × 20
P = am am Þ 400 =
Δt 1
\ cam = 0,5 cal g × °C

Resposta da questão 8:
[A]

A quantidade X de litros de água a 10 °C equivale a:


ΣQ = 0
m70cΔθ + XcΔθ = 0
1000 × 1× ( 30 - 70 ) + X × 1× ( 30 - 10 ) = 0
-40000 + 20X = 0
\ X = 2000 g = 2 L

Resposta da questão 9:
[B]

O equilíbrio térmico no sistema recipiente-água é determinado pelas trocas térmicas entre a


água (Qágua ) e o recipiente (QA! ), sendo que não havendo troca com o meio externo e nem
perdas, o somatório dos calores sensíveis de ambos é nulo.

Para a água:
Qágua = m × c água × ΔTágua
J J
Qágua = m × 4,2 ´ 103 × ( 70 - 80 ) °C \ Qágua = -42000 × m
kg × °C kg

Para o recipiente:
QA! = m × c A! × ΔTA!
J
QA! = 0,420 kg × 9,0 ´ 102 × ( 70 - 20 ) °C \ QAl = 18900 J
kg × °C

Para o equilíbrio térmico:

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å Q = 0 Þ Qágua + QA! =0
J J 18900 J
-42000 × m + 18900 J = 0 Þ 18900 J = 42000 × m Þm= \ m = 0,450 kg = 450 g
kg kg J
42000
kg

Resposta da questão 10:


[E]

Considerando o sistema garrafa-café termicamente isolado, têm-se:


Qcafé + Qgarrafa = 0
(mc Δθ)café + ( C Δθ)garrafa = 0
160
200(1)(60 - θ0 ) + 100(60 - 20) = 0 Þ 120 - 2 θ0 + 40 = 0 Þ θ0 = Þ
2

θ0 = 80 °C.

Resposta da questão 11:


[D]

Após o equilíbrio, devemos ter que:


mlíqclíqΔθlíq + máguac água Δθágua = 0
100 × clíq × (16 - 6 ) + 100 × 4,2 × (16 - 20 ) = 0
1000clíq - 1680 = 0
\ clíq = 1,68

Sendo assim, o líquido deve ser o azeite.

Resposta da questão 12:


[C]

Dados: Pd = 2 P = 2 MW Þ Pd = 2 ´ 106 W; c = 4 kJ kg × °C = 4 ´ 103 J kg × °C; Δθ = 3 °C.

O fluxo mássico (kg s) pedido é Φ = m .


Δt

Da definição de potência:
Q m P 2 ´ 106
P= Þ mc Δθ = P Δt Þ =Φ= = Þ Φ @ 167 kg s.
Δt Δt c Δθ 4 ´ 103 × 3

Resposta da questão 13:


[A]

Da expressão do calor específico sensível:


Q
Q = m c Δθ Þ Δθ = .
mc

O fluido arrefecedor deve receber calor e não sofrer sobreaquecimento. Para tal, de acordo
com a expressão acima, o fluido deve ter alto calor específico.

Resposta da questão 14:

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[D]

Em 150 g de castanha temos 10 porções. Portanto, da tabela, a energia liberada nessa queima
é:
E = 10 ´ 90 = 900 kcal Þ E = 900.000 cal.

Como somente 60% dessa energia são usados no aquecimento da água, aplicando a equação
do calor sensível, temos:
0,6 E 0,6 ´ 900.000
Q = m c Δθ Þ 0,6 E = m c Δθ Þ m = = Þ
c Δθ 1´ ( 87 - 15 )

m = 7.500 g.

Resposta da questão 15:


[D]

2m
Dados: m1 = m ; T1 = 10 ° C; m2 = ; T2 = 40 ° C; Tf = 16 °C.
3 3

Desprezando a capacidade térmica da garrafa, pela equação do sistema termicamente isolado


calculamos a temperatura de equilíbrio (Te ) :
å QI = 0 Þ Qágua1 + Qágua2 = 0 Þ m 1 c ( Te - T1 ) + m 2 c ( Te - T 2 ) = 0 Þ
m 2m
c ( Te - 10 ) + c ( Te - 40 ) = 0 Þ Te - 10 + 2 Te - 80 Þ Te = 30 C.
3 3

O módulo da variação de temperatura é:


ΔT = Tf - Te = 16 - 30 Þ ΔT = 14 °C.

Calculando a variação percentual (x% ) :


ΔT 14
x% = ´ 100 = ´ 100 Þ x% = 46,7%.
Te 30

↬ Calor Latente ↫
Resposta da questão 1:
[C]

Ao colocar o bloquinho, o nível da água subirá pois 90% do seu volume afundarão e 10%
ficarão emersos. Durante o derretimento do gelo há redução de volume. Esses 10%
desaparecem e o nível da água no recipiente não se altera.

Resposta da questão 2:
[B]

As usinas nucleares utilizam água dos rios para condensar o vapor que aciona os geradores.
No final do processo de geração de energia, essa água aquecida na troca de calor é lançada
de volta aos rios, provocando a poluição térmica.

Resposta da questão 3:
[B]

Após completar o cozimento há vapor d’água no interior do forno que volta a condensar se o
forno for desligado e o alimento for mantido dentro do forno fechado.

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Resposta da questão 4:
[A]

Durante o processo de mudança de estado físico, a energia fornecida é utilizada apenas para
este fim, com a temperatura permanecendo constante ao longo do processo.

Resposta da questão 5:
[B]

Observe no gráfico que a temperatura de ebulição da água aumenta com o aumento da


pressão. Como a pressão do vapor dentro da panela aumenta, a temperatura de ebulição
aumenta e o cozimento é mais rápido.

Resposta da questão 6:
[E]

Após começar a mudança de estado a temperatura irá manter-se constante. O fogo alto só fará
com que a água seque mais rapidamente.

Resposta da questão 7:
[B]

O secador produz ar quente, que, quando projetado sobre os cabelos úmidos, faz com que a
água presente seja evaporada devido ao aumento de temperatura.

Resposta da questão 8:
[D]

As regiões I, II e III são, respectivamente, regiões de sólido, líquido e gás. Para que ocorra a
formação de flocos de neve em elevadas altitudes, devemos ter a transformação de vapor
d’água em sólido. Portanto, a transição correta é D ® C.

Resposta da questão 9:
[B]

Da expressão do calor latente:


Q = mL = ( 5 - 0,15 ) 400 Þ Q = 1.940 J

Resposta da questão 10:


[D]

Relacionando a energia elétrica com a potência, temos:


E = P × Δt

E a relação da energia térmica com a massa e o calor latente de vaporização é dada por:
Q = m × Lv

Assim, igualando as energias térmica e elétrica, podemos obter o calor latente de vaporização
considerando que toda a energia elétrica foi transformada em calor.
Q=E
P × Δt 4000 W × 36,0 s
Lv = P × Δt Þ Lv = = \ Lv = 900 J g
m 160 g

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Resposta da questão 11:
[E]

A potência utilizada na evaporação da água é 20% da potência total necessária para manter o
metabolismo.
PU = 20% PT = 0,2 ´ 120 Þ PU = 24W.

O calor latente de vaporização é:


cal J J
L = 540 ´4 Þ L = 2.160 .
g cal g

Combinando as expressões da potência e do calor latente:


ìQ = PU Δt PU Δt 24 ´ ( 2 ´ 3.600 )
í Þ m L = PU Δt Þ m = = Þ m = 80g.
îQ = m L L 2.160

Resposta da questão 12:


[D]

O sistema é termicamente isolado. Então:


Qfusão + Qgelo + Qágua = 0 Þ
mg L f + mg c a ( T - 0 ) + m a c a ( T - 25 ) = 0 Þ
50 ( 80 ) + 50 (1)( T ) + 250 (1)( T - 25 ) = 0 Þ

80 + T + 5 T - 125 = 0 Þ 6 T = 45 Þ T = 7,5 °C .

Resposta da questão 13:


[D]

Quantidade de energia envolvida no processo:


Q = mcΔθ + mL
Q = 500 × 1× (100 - 25 ) + 500 × 540
Q = 307500 cal

Resposta da questão 14:


[C]

Análise das afirmativas:


[I] Falsa. Pode-se encontrar a água no estado líquido acima de 100°C, pois a mudança de
estado é influenciada também pela pressão. Para pressões superiores à pressão
atmosférica a água ferve em temperaturas superiores.

[II] Verdadeira. Á pressão atmosférica o mercúrio congela a -39°C assim, a 0°C ainda estará
líquido.

[III] Verdadeira. Considerando que ambas as substâncias já estão em sua temperatura de


ebulição à pressão atmosférica, basta fazer a razão entre os calores latentes de ebulição
(Le ) de ambas as substâncias, temos:
Le( água ) 540 cal g Le(água )
= \ = 2,6
Le(Pb ) 208 cal g Le(Pb )

Resposta da questão 15:

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[B]

Como a temperatura inicial do chumbo é igual à sua temperatura de fusão à pressão


atmosférica, o calor cedido pela fonte é equivalente ao calor latente (Q), e este é igual ao
produto da potência da fonte pelo tempo.
Q = m ×L
Q = P×t

Assim, juntando as equações e substituindo os valores:


m × L 100 g × 5,5 cal g
P × t = m×L Þ t = = \ t = 1,00 min.
P 550 cal min

Resposta da questão 16:


[C]

Sendo m a massa de gelo que derrete e 0 °C a temperatura de equilíbrio, temos:


Qágua + Qgelo - Qcalorimetro = 0
mágua c água Δθágua + mL - PΔt = 0
10 × 2 × 3600
1000 × 1× ( 0 - 12 ) + m × 80 - =0
4,2
-12000 + 80m - 17142,86 = 0
m = 364,29 g

Massa de água após 2 h :


mágua ' = 1000 g + 364,29 g = 1364,29 g

Portanto, o percentual de água líquida será:


1364,29 g
× 100% @ 46%
3000 g

Resposta da questão 17:


[B]

Quantidade de calor trocada durante a vaporização (na temperatura de 85 °C) :


Q = 15000 cal - 11000 cal = 4000 cal

Sendo assim:
Q = mL
4000 = 200L
\ L = 20 cal g

Resposta da questão 18:


[E]

Supondo a temperatura de equilíbrio igual a 0 °C, e sendo m a massa de gelo derretido,


temos:
ΣQ = 0
mágua × c água × ΔQágua + mgelo × c gelo × ΔQgelo + m × Lgelo = 0
1000 × 1× ( 0 - 40 ) + 500 × 0,55 × ( 0 + 10 ) + m × 80 = 0
-40000 + 2750 + 80m = 0
m = 465,625 g

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Portanto, a massa de água restante é de:
mrestan te = 1000 + 465,625 = 1465,625
\ mrest ante @ 1466 g

Resposta da questão 19:


[D]

Para o cálculo da massa:


Qfusão = 1200 - 400 Þ Qfusão = 800 cal
Q = m ×L
800 = m × 20
m = 40 g

Para o cálculo do calor específico:


Qsólido = 400 - 0 Þ Qsólido = 400
Q = m × c × Δθ
400 = 40 × c × (35 - 10)
400 = 1.400c - 400c
400 = 1.000c
400
c= Þ c = 0,4 cal g × °C
1.000

Resposta da questão 20:


[E]

Análise das afirmativas:


[I] Verdadeira. Para a substância sublimar ela deve passar direto do estado sólido para o
estado gasoso. Isto somente ocorre quando tivermos uma pressão menor que a pressão
indicativa do ponto triplo, que no caso é pA .

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[II] Verdadeira. A vaporização é a passagem do estado líquido para o gasoso, sendo possível,
como mostra a figura abaixo por processos isotérmicos ou isobáricos.

[III] Verdadeira. A solidificação é a passagem do estado líquido para o sólido representado pelo
processo isobárico c ® d.

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↬ Dilatação Térmica ↫
Resposta da questão 1:
[C]

A curvatura da lâmina se dá devido aos diferentes coeficientes de dilatação dos metais que
compõem a lâmina.

Resposta da questão 2:
[C]

Quanto mais a porca se dilatar e quanto menos o parafuso se dilatar, menor será o
aquecimento necessário para o desatarraxamento. Assim, dentre os materiais listados, o
material do parafuso deve ser o de menor coeficiente de dilatação e o da porca, o de maior.
Portanto, o parafuso deve ser de platina e a porca de chumbo.

Resposta da questão 3:
[D]

Para uma dilatação linear, temos:


ΔL 1
ΔL = L0αΔθ Þ α = ×
L0 Δθ
-1
éëα ùû = éëΔθùû

O que nos mostra que o coeficiente de dilatação é uma função linear da variação de
temperatura.

Resposta da questão 4:
[D]

Dados: volume comercializado em 1 semana (7 dias), V = 140´103 L; DT = 30 °C e g = 10–3 °C–


1
.
Dilatação Volumétrica: DV = v0 g DT = (140´103)(10–3)(30) = 4.200 L.
Lucro obtido: L = (4.200)(1,60) = R$ 6.720,00.
Convém destacar que a dilatação não foi multiplicada pela diferença entre o preço de venda e
o preço de custo (R$1,10) do combustível porque esse volume dilatado não foi comprado; ele
foi ganho da natureza.

Resposta da questão 5:
[C]

Analisando o gráfico, notamos que o volume específico diminui de 0 °C até 4°C,


aumentando a partir dessa temperatura.
Aproximando os valores lidos no gráfico, constatamos uma redução de 1,00015 cm3/g para
1,00000 cm3/g de 0 °C a 4 °C, ou seja, de 0,00015 cm3/g. Isso representa uma redução
percentual de 0,015%, o que é menos que 0,04 %.

Resposta da questão 6:
[E]

Considere que em uma determinada temperatura 1L de gasolina contenha 1kg.


Com a temperatura aumentada o mesmo 1kg ocupará um volume maior aumentando o custo.
Com a temperatura reduzida o mesmo 1kg ocupará um volume menor diminuindo o custo.

Resposta da questão 7:

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[D]

A temperatura final para dilatação necessária do anel de alumínio é dada pela expressão da
dilatação linear.
ΔL
ΔL = L0 × α × ΔT Þ ΔL = L0 × α × ( T - T0 ) Þ T = + T0
L0 × α

Substituindo os valores e usando as unidades de comprimento em milímetros:


0,5 mm 0,5
T= + 20 °C Þ T = °C + 20 °C \ T = 86,7 °C » 87 °C
-6 -1
300 mm × 25,0 ´ 10 °C 75 × 10 -4

Resposta da questão 8:
[E]

Aplicando a expressão da dilatação volumétrica às duas situações:


ì 4 3 3
ïΔV1 = π R γ ΔT1 5,04 4 ´ 10 ´ γ ´ 30
ΔV = V0 γ ΔT í 3 ÷ Þ = Þ
ïΔV = V γ ΔT ΔV2 250 ´ γ ´ 40
î 2 02 2
5,04 ´ 250
ΔV2 = Þ ΔV2 = 42 ´ 10-2 m3
3
3 ´ 10

Resposta da questão 9:
[C]

Como a variação de volume deve ser igual para o vidro e para a glicerina, devemos ter que:
ΔVv = ΔVg
V0v γ v Δθ = V0g γ g Δθ

800 × 3 × 10 -5 = V0g × 5 × 10 -4

\ V0g = 48 cm3

Resposta da questão 10:


[D]

Devemos ter que:


X = ΔL A + ΔLB = L A α A Δθ + LBαB Δθ
X = 3 × 10-2 × 2 × 10-5 × 50 + 2 × 10-2 × 4 × 10 -5 × 50
X = 3 × 10-5 + 4 × 10-5
\ X = 7 × 10-3 cm

Resposta da questão 11:


[A]

Calculando a altura da coluna, para a elevação de 3 °C (35 °C a 38 °C) :


ìï9 °C 90 mm
í Þ h = 30 mm.
ïî3 °C h

O volume confinado na coluna corresponde à dilatação volumétrica:


Ah 0,12 ´ 30
Ah = ΔV Þ Ah = V0 γ ΔT Þ V0 = = Þ V0 = 103 mm3 Þ V0 = 1cm3 .
- 4
γ ΔT 12 ´ 10 ´ 3

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Resposta da questão 12:
[D]

Ao longo do comprimento, cada parte deve dilatar 12 cm, sendo 6 cm de cada lado, como
ilustra a figura, fora de escala.

Aplicando a expressão da dilatação linear:


ΔL 12 ´ 10-2
ΔL = L0 α ( T - T0 ) Þ T - T0 = = Þ T - 25 = 25 Þ T = 50 °C.
L0 α 4 ´ 102 ´ 1,2 ´ 10-5

Resposta da questão 13:


[D]

Da expressão da dilatação superficial dos sólidos:

ΔA = A0 2 α ΔT Þ ΔA = 5 × 2 × 1,2 ´ 10-5 (50 - ( -10)) Þ ΔA = 7,2 ´ 10-3 m2.

Resposta da questão 14:


[A]

[1] Verdadeiro. A 0 °C, os materiais (de mesma massa) possuem o mesmo volume, possuindo
assim a mesma densidade.
[2] Falso. De 5 °C a 10 °C, o material Y sofre dilatação.
[3] Verdadeiro. Em 5 °C, o material Y possui menor volume, possuindo maior densidade que o
material X, afundando quando colocado no recipiente.

Resposta da questão 15:


[E]

Enchendo o copo A com água gelada ele sofre contração e mergulhando o copo B em água
quente ele sofre dilatação, criando uma folga entre eles, possibilitando a separação.

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↬ Gases ↫
Resposta da questão 1:
[D]

Aplicando a equação geral dos gases, chegamos a:


P0 V0 PV
=
T0 T
105 × 3 2 × 103 × V
=
300 220
\ V = 110 m3

Resposta da questão 2:
[C]

Aplicando a equação geral dos gases, obtemos:


PA VA PB VB
=
TA TB
20 × 50 60 × 150
=
50 TB
\ TB = 450 K

Resposta da questão 3:
[D]

Análise das afirmativas:


[I] Falsa. Para a transformação ser isotérmica, a temperatura deve permanecer constante, e,
isso somente ocorre na transformação A-E.

[II] Verdadeira. As transformações isobáricas no gráfico de temperatura versus volume e


constatada pela proporção existente, pois temperatura e volume, neste caso, são
diretamente proporcionais. Assim, a única transformação em que ocorre a mesma
proporção de aumento na duas variáveis é a transformação A-C (ambas dobram os valores
de temperatura e volume).

[III] Falsa. Usando a equação geral dos gases ideais, temos:


PE × VE PA × VA PE × 2 V0 PA × V0 P
= Þ = \ PE = A
TE TA T0 T0 2

[IV] Verdadeira. Usando a equação geral dos gases ideais, temos:


PB × VB PA × VA PB × 2 V0 PA × V0
= Þ = \ PB = 1,25 PA
TB TA 2,5 T0 T0

Resposta da questão 4:
[C]

[I] Falsa. A velocidade dos gases depende da temperatura, logo, as moléculas gasosas da
atmosfera também são dependentes dessa grandeza.

[II] Falsa. Como a energia cinética das moléculas gasosas é proporcional à sua temperatura,
temos:

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mv 2 2kT
Ec = kT Þ = kT Þ v =
2 m
\ mN2 > mH2 Þ vN2 > vH2

Portanto, é o gás hidrogênio que escapa mais facilmente.

[III] Verdadeira. Para mesmas temperaturas, a atmosfera mais densa é a que oferece maior
resistência ao escape, e, consequentemente, maior velocidade necessária.

Resposta da questão 5:
[B]

Como o pneu da bicicleta A deforma, sob mesmos esforços, menos que o pneu da bicicleta B,
podemos concluir que:
pA > pB

E como os pneus de ambas as bicicletas têm as mesmas características, mas com A sendo
menos largo que B, e dado que o enunciado diz que as massas são diretamente proporcionais
aos volumes, devemos ter que:
VA < VB Þ mA < mB

Resposta da questão 6:
[E]

Usando a equação geral dos gases, temos:

Para o processo isotérmico:


P1 × V1 = P2 × V2

P1 × V1 3 atm × 12 L
V2 = = \ V2 = 4 L
P2 9 atm

Para o processo isobárico:


V3 V2
=
T3 T2

V2 4 L × 500 K
V3 = T3 Þ V3 = \ V3 = 10 L
T2 200 K

Resposta da questão 7:
[A]

Seja L o comprimento da coluna de ar dentro da bomba, medida a partir de sua base e A a


área de sua secção transversal interna.
Dados: p1 = 1 atm; L1 = 45cm; p2 = 1,2atm.

Da equação geral dos gases, com temperatura constante, têm-se:


p1 V1 p2 V2 45
= Þ p1 A L1 = p2 A L2 Þ 1× 45 = 1,2 L 2 Þ L 2 = Þ L 2 = 37,5 cm.
T1 T2 1,2

O deslocamento do pistão é:
Δ L = L1- L2 = 45 - 37,5 Þ ΔL = 7,5 cm.

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Resposta da questão 8:
[A]

Com a retirada do ar, a pressão no interior da campânula é diminuída, permitindo a ebulição da


água mesmo numa temperatura inferior a 100°C.

Resposta da questão 9:
[B]

Ao sair da bomba, o gás sofre uma expansão. E por ser um processo muito rápido,
praticamente não há trocas de calor com o meio, motivo pelo qual a transformação pode ser
classificada como adiabática.

Resposta da questão 10:


[A]

Em gases ideais mantidos à temperatura constante (processo isotérmico), a equação geral dos
gases é simplificada para a Lei de Boyle:
pV
= cons tante Þ pV = cons tante
T

Assim, pressão e volume são inversamente proporcionais, logo temos um gráfico


representativo de uma hipérbole. Alternativa correta letra [A].

Resposta da questão 11:


[A]

Dados: T0 = 27 °C = 300 K; V0 = 600 cm3 ; A = 3 cm2; T1 = 301 K.

Da equação geral para transformação isobárica:


V V0 V 600
= Þ = Þ V = 602 cm3 .^
T T0 301 300

A variação do volume é:
2
ΔV = A h Þ ( 602 - 600 ) = 3 h Þ 3h =2 Þ h= cm Þ
3
h = 0,7 cm.

Resposta da questão 12:


[D]

Quando a geladeira é aberta, ocorre entrada de ar quente e saída de ar frio. Após fechar a
porta, esse ar quente, inicialmente à temperatura T0 e à pressão atmosférica p0 , é resfriado a
volume constante, à temperatura T.

Da equação geral dos gases:


pV p0 V0 p p0
= Þ = .
T T0 T T0

Se T < T0 Þ p < p0 , a pressão do ar no interior da geladeira é menor que a pressão externa,


dificultando a abertura da porta.

Resposta da questão 13:


[C]

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A primeira asserção é verdadeira, pois numa expansão muito rápida praticamente não há
tempo para troca de calor entre o meio e o gás (Q = 0).

A segunda asserção é duplamente falsa, pois na transformação adiabática não há troca de


calor entre o gás e a vizinhança (Q = 0) e o trabalho (W) realizado pelo gás é igual, em
módulo, à variação da energia interna ( D U). De fato, pela primeira lei da termodinâmica:
Q = ΔU + W Þ 0 = ΔU + W Þ W = - ΔU Þ W = ΔU .

Resposta da questão 14:


[D]

O volume inicial (V0) de ar no frasco é:


V0 = 50 - 35 Þ V0 = 15 mL.
Como foram retirados 10 mL de líquido e as paredes do frasco não murcharam, como indica a
figura, o volume (V) ocupado pelo ar passa a ser:
V = 15 + 10 Þ V = 25 mL.
Sendo constante a temperatura, e p e p0 as respectivas pressões final e inicial do ar, aplicando
a Lei Geral dos Gases:

15
p V = p0 V0 Þ p ( 25 ) = p0 (15 ) Þ p = p0 Þ p = 0,6 p0 Þ
25
p = 60% p0 .

Então, a pressão final é 40% menor, em relação à pressão inicial.

Resposta da questão 15:


[E]

1. Falsa. O movimento das moléculas é absurdamente desordenado.


2. Verdadeira. Colisões elásticas.
3. Verdadeira. A energia cinética aumenta devido ao aumento da velocidade.

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↬ Termodinâmica ↫
Resposta da questão 1:
[E]

De acordo com o texto do enunciado da questão, a primeira lei da termodinâmica, associa a


variação de energia interna à diferença entre o calor trocado com o meio exterior e o trabalho
realizado no processo. Então:
ΔU : var iação de energia int erna
Q : calor
Q = 0 (expansão adiabática; sem troca de calor)
W : trabalho
W > 0 (expansão)
ΔU = Q - W
ΔU = 0 - ( + W )
ΔU = - W

Conclusão: o trabalho é associado diretamente à variação de energia interna e não há troca de


calor entre o gás e o ambiente.

Resposta da questão 2:
[E]

As transformações AB e CD são adiabáticas. Logo, não há troca de calor.


A transformação DA é um resfriamento isométrico. Logo, o gás perde calor.
Na transformação BC o gás realiza trabalho e aquece. Isso somente é possível porque o gás
absorve calor.

Resposta da questão 3:
[C]

Quando é produzida a centelha, o gás explode, sofrendo violento aumento de pressão a


volume constante. Isso ocorre no ponto C.

Resposta da questão 4:
[B]

As transformações ocorridas nas máquinas térmicas a vapor são irreversíveis, produzindo


aumento da entropia.

Resposta da questão 5:
[C]

Para haver resfriamento e liquefação do nitrogênio, o sistema de refrigeração deve realizar


trabalho sobre o gás.

Resposta da questão 6:
[E]

Como mostrado no gráfico, para uma mesma elevação Δh, a quantidade calor absorvido pelo
gás M é menor do que a absorvida pelo gás V ( QM < QV ).

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Mas, para uma mesma variação Δh, temos também uma mesma variação de volume (ΔV).
Como se trata de transformações isobáricas, os trabalhos realizados (W) também são iguais.
Supondo gases ideais:
ìWM = n RΔTM
W = p ΔV = n R ΔT í Þ n R ΔTM = n R ΔTV Þ ΔTM = ΔTV = ΔT.
îWV = n RΔTV
Assim:
QM < QV Þ n CMΔT < n CV ΔT Þ CM < CV .

Resposta da questão 7:
[B]

A segunda lei da Termodinâmica afirma: “É impossível uma máquina Térmica, operando em


ciclos, transformar integralmente calor em trabalho”.

Em termos de cálculo, ela pode ser traduzida pela expressão do ciclo de Carnot, que dá o
máximo rendimento (η) possível para uma máquina térmica operando em ciclos entre uma
fonte quente e uma fonte fria, respectivamente, a temperaturas absolutas T1 e T2:
T
η = 1- 2 .
T1
Para transformar integralmente calor em trabalho, o rendimento teria que ser igual η = 1.
Nesse caso:
T T2
1 = 1- 2 Þ = 0 Þ T2 = 0 K.
T1 T1
Ou seja, temperatura da fonte fria deveria ser zero absoluto, o que é um absurdo.

Resposta da questão 8:
[A]

A maior eficiência ou rendimento energético é dado ao combustível que apresenta maior


energia de combustão para cada unidade de massa. Neste caso, observando a tabela
fornecida, nota-se que o biodiesel feito da soja apresenta a maior energia liberada por
quilograma e, portanto é o biocombustível mais eficiente.

Resposta da questão 9:
[D]

As usinas nucleares obtém energia térmica a partir da decomposição de núcleos atômicos


instáveis, como urânio. Este calor aquece a água contida nos reatores, levando a fervura, com
consequente obtenção de pressão para mover uma turbina.

Resposta da questão 10:


[D]

O rendimento das máquinas térmicas é bastante baixa.

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Resposta da questão 11:
[D]

I. Correta. Há necessidade de correntes de convecção para uniformizar a temperatura.


II. Errado. A formação de gelo impede a circulação do calor.
III. Correto. A limpeza facilita a troca de calor retirado do interior com o meio externo

Resposta da questão 12:


[E]

Como a máquina recebe calor e devolve a energia em forma de trabalho, ela é um motor
térmico.

Como a soma do calor rejeitado com o trabalho realizado equivale à energia recebida, há
conservação de energia, o que respeita a 1ª Lei da Termodinâmica.

Calculando o rendimento:
τ 200 J
η= =
Qrecebido 400 J
\ η = 50%

Resposta da questão 13:


[A]

Como a transformação AB é isotérmica, a energia interna do gás não se altera. Sendo a


transformação BC isovolumétrica, o trabalho realizado é nulo. E como a transformação CA é
isobárica com redução de volume e de temperatura, tanto o trabalho como a variação da
energia interna do gás são negativos, e, pela 1ª lei da Termodinâmica, o calor envolvido
também é negativo, pois Q = τ + ΔU.

Resposta da questão 14:


[A]

Para que haja as variações descritas, devemos ter a seguinte situação ilustrada abaixo:

Resposta da questão 15:


[D]

Analisando as afirmativas:
[A] Falsa. Como a transformação é isotérmica, a sua energia interna permanece constante.

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[B] Falsa. Numa transformação isocórica, o trabalho sobre o gás é nulo.

[C] Falsa. A transformação isobárica pressupõe pressão constante, e não temperatura


constante.

[D] Verdadeira. Pela equação de Clayperon, temos que:


pV = nRT

Com n, R e T constantes, o produto pV permanece constante.

[E] Falsa. Numa transformação adiabática, o calor trocado durante o processo é nulo.

Resposta da questão 16:


[C]

As máquinas térmicas são dispositivos que convertem energia interna de um combustível em


energia mecânica ou ainda, transformam calor em trabalho. O calor é cedido pela fonte quente
para ser convertido em trabalho e parte desse calor não utilizado para realização de trabalho é
cedido para a fonte fria ou é dissipado, portanto, uma máquina térmica nunca rende o máximo.
Com isso, a resposta correta corresponde à letra [C].

Resposta da questão 17:


[B]

Se o calor rejeitado para a fonte fria equivale a dois quinto do calor recebido pela fonte quente,
então o trabalho ( τ) dado equivale a três quintos desse calor. Assim, temos como saber o
calor recebido pela fonte quente (Q1).
3 5 5
τ= Q1 Þ Q1 = τ = × 1,2 kJ \ Q1 = 2,0 kJ
5 3 3

O rendimento ( η) será:
τ 1,2 kJ
η= × 100 = × 100 \ η = 60%
Q1 2,0 kJ

O calor rejeitado pela fonte fria (Q2 ) é dado pela diferença do calor da fonte quente e o
trabalho.
Q2 = Q1 - τ = 2,0 kJ - 1,2 kJ \ Q2 = 0,8 kJ

Resposta da questão 18:


[A]

[1] (Verdadeira). O processo A ® B é isométrico, pois não há variação do volume.

[2] (Verdadeira). Usando a equação geral dos gases perfeitos:


PC × VC PD × VD 3 P0 × 2 V0 2 P0 × 3 V0
= Þ = \ TC = TD
TC TD TC TD

[3] (Falsa). O trabalho realizado pelo gás no processo B ® C é dado pela área sob a curva, ou
seja:
WB®C = 3P0 × ( 2V0 - V0 ) \ WB®C = 3P0 × V0

[4] (Falsa). O processo C ® D é isotérmico, mas não isobárico, pois há variação de pressão
entre os limites do processo.

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Resposta da questão 19:
[C]

Da primeira lei da Termodinâmica tem-se a relação entre calor (Q), trabalho (W) e energia
interna (ΔU).
Q = W + ΔU

Assim, o trabalho total entre ABC é


1400 J = WABC + 300 J Þ WABC = 1100 J

Para determinar o trabalho entre AB deve-se calcular o trabalho do processo isobárico BC e


descontar do trabalho total já obtido.
WBC = p × ΔV = 3,0 × 105 Pa × ( 5,0 - 3,0 ) × 10 -3 m3
WBC = 6,0 × 102 J = 600 J

Logo, o trabalho do processo AB é:


WAB = WABC - WBC = 1100 J - 600 J \ WAB = 500 J

Resposta da questão 20:


[B]

O trabalho de cada caminho é representado pela área sob a curva dada. Abaixo temos as
figuras para cada caso:

Evidentemente nota-se que τ ABCD > τAD .

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