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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO CERRADO

PATROCÍNIO
Graduação em Agronomia

CARTOGRAFIA E GEOPROCESSAMENTO

Lucas Gonçalves Moreira


Artur Inácio de Almeida Gonçalves

PATROCÍNIO - MG
2022
LUCAS GONÇALVES MOREIRA

ARTUR INÁCIO DE ALMEIDA GONÇALVES

GOOGLE EARTH PRO


Ponto central: 21°37’07,36” S / 49°36’30,36” O

Trabalho apresentado ao Centro Universitário do


Cerrado – UNICERP, como requisito para obtenção
parcial da disciplina de Cartografia e
Geoprocessamento, do curso de Agronomia – 9º
Período.

Professora Marisa Diniz.

PATROCÍNIO-MG
2022
Sumário

1 INTRODUÇÃO GERAL.......................................................................................................6
2 OBJETIVOS...........................................................................................................................6
2.1 Objetivo geral........................................................................................................................6
2.2 Objetivos específicos............................................................................................................6
3 LOCALIZAÇÃO...................................................................................................................7
3.1 Ponto central – coordenadas geográficas..............................................................................7
3.2 Azimute do ponto central à cidade mais próxima.................................................................7
3.3 Distância em km do ponto central à cidade..........................................................................8
3.4 Quatros pontos de coordenadas nas bordas da área..............................................................8
3.5 Tamanho exato da área.........................................................................................................9
4 Aspectos hidrográficos.........................................................................................................10
4.1 Quantidades de nascentes e cursos de água........................................................................10
4.2 Extensão total dos cursos de água.......................................................................................11
4.3 Cursos de água e características..........................................................................................11
5 Aspectos do relevo................................................................................................................12
5.1 Pontos de maior e menor altitude........................................................................................12
5.2 Divisor de água e suas características.................................................................................13
5.3 Relevo e suas características...............................................................................................13
6 Aspectos da vegetação nativa..............................................................................................14
6.1 Formações gerais................................................................................................................14
6.2 Locais de formações gerais.................................................................................................15
6.3 Área total da vegetação.......................................................................................................16
7 Aspectos do uso do solo........................................................................................................17
7.1 Quantidade de represas.......................................................................................................17
7.2 Cultivos de lavoura.............................................................................................................17
7.3 Possíveis cultivos................................................................................................................17
7.4 Área de pastagem................................................................................................................18
7.5 Outras atividades.................................................................................................................18
8 CONCLUSÃO......................................................................................................................18
9 REFERÊNCIAS...................................................................................................................18
LISTA DE FIGURAS

Figura 1. Ponto central localizado no estado de São Paulo..


Figura 2. Azimute entre ponto central e cidade mais próxima..
Figura 3. Distância em km entre o ponto central e Lins-SP..8
Figura 4. Quatros pontos de coordenadas..9
Figura 5. Tamanho da área demarcada.9
Figura 6. Bolsões na área de citrus (A) e bolsões nas áreas com outras culturas (B).0
Figura 7. Área dos bolsões circulares (A) e bolsão da área com cultura anual (B).1
Figura 8. Cursos d’água..2
Figura 9. Pontos de maior e menor altitude da área..2
Figura 10. Divisor de água...3
Figura 11. Características do relevo na área demarcada.4
Figura 12. Vegetação nativa da área.4
Figura 13. Formações gerais da área.5
Figura 14. Mata fechada (A) e mata preservada (B).6
Figura 15. Cultivos agrícolas..7
RESUMO

Os produtores rurais sempre precisaram de uma compreensão abrangente de grandes áreas. De todas
as técnicas empregadas, o uso de imagens de satélite é amplamente utilizado e de grande valia. O
programa Google Earth Pro permite navegação geoespacial interessante, pois a manipulação de suas
ferramentas permite observar e analisar diferentes lugares e paisagens a partir de mosaicos de
imagens de satélite obtidas de diversas fontes. Os produtores preveem melhor sua própria precisão
e, à medida que a tecnologia avança, ela é bem implementada no dia a dia, trazendo a possibilidade
de análises de dados mais precisas e ricas. As imagens de satélite agrícolas estão ajudando os
produtores a entender, com ou sem imagens de alta resolução. Para tanto, todas as tecnologias que
acompanham a cultura são bem-vindas, inclusive aquelas que atendem os produtores rurais mesmo
em trilha.

Palavras-chave: tecnologia, fotointerpretação de áreas agrícolas, sensoriamento remoto.


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1 INTRODUÇÃO GERAL

No século XXI, a tecnologia está cada vez mais presente no dia a dia. Vários tipos de
software podem ser usados como técnicas de ensino para diferentes níveis educacionais, e também
podem ser usados como materiais didáticos para diferentes disciplinas. O software Google Earth
Pro pode ser usado como ferramenta de pesquisa em diferentes áreas, pois essas ferramentas têm
um grande potencial.
A necessidade de compreender e dominar o espaço levou à produção de mapas desde os
povos primitivos até os dias atuais, que antecederam a escrita. Dessa forma, a evolução da
cartografia durante os períodos que marcaram a história humana conseguiu inserir novas
ferramentas e técnicas para facilitar a confecção de mapas e o controle e domínio de espaços em
diferentes escalas.
O Google Earth Pro é um software gratuito que combina imagens de satélite com recursos
topográficos para fornecer uma renderização digital 3D da superfície da Terra em uma interface que
se acredita ser de fácil operação para o usuário final e tem grande potencial para fins corporativos e
acadêmicos. O conjunto de ferramentas do software atualmente disponível fornece recursos para
mapeamento, importação e exportação de dados GIS (Sistema de Informações Geográficas) e
visualização 3D detalhada de quase toda a superfície da Terra a partir de imagens de satélite e
fotografias aéreas históricas.
Portanto, este trabalho visa contribuir para a pesquisa e ampliar horizontes por meio de suas
ferramentas, como análise e observação de áreas ministradas no ensino de geoprocessamento e
cartografia, e discutindo as experiências encontradas neste campo.

2 OBJETIVOS
2.1 Objetivo geral
Este trabalho tem como objetivo geral sobre os conhecimentos de imagens em satélite,
através do programa Google Earth Pro, da seguinte coordenada geográfica S18°18’06.55’’
W47°07’19.37’’, do estado de Minas Gerais, identificando aspectos hidrográficos, relevo,
vegetação e uso do solo.

2.2 Objetivos específicos


 Localização;
 Aspectos hidrográficos;
 Aspectos do relevo;
 Aspectos da vegetação nativa e uso do solo.
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3 LOCALIZAÇÃO
3.1 Ponto central – coordenadas geográficas

Coordenadas geográfica: 21°37’07,36” S / 49°36’30,36” O

FIGURA 1. Ponto central localizado no estado de São Paulo.


Fonte: Google Earth™.

3.2 Azimute do ponto central à cidade mais próxima


Ponto central: 21°37’07,36” S / 49°36’30,36” O
Lins-MG: 21°40'29.3"S 49°44'36.6"O

Usando a função POL da calculadora científica (coordenadas em UTM)


POL (644030.3963 - 629998.7063, 7608722.6514 - 7602631.9909) =
AZ= 23,4640 + 180 = 203,46
AZ= 203°27’50,2’’ = 3° Quadrante

FIGURA 2. Azimute entre ponto central e cidade mais próxima.


Fonte: Google Earth™.
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3.3 Distância em km do ponto central à cidade


Em linha reta, a distância é de 15,23 km entre o ponto central até a cidade de Lins-SP.

FIGURA 3. Distância em km entre o ponto central e Lins-SP.


Fonte: Google Earth™.

3.4 Quatros pontos de coordenadas nas bordas da área

Coordenadas geográficas:
 Ponto 1
Latitude: 21°36'34.06"S
Longitude: 49°36'57.82"O
 Ponto 2
Latitude: 21°36'49.38"S
Longitude: 49°35'47.66"O
 Ponto 3
Latitude: 21°37'31.81"S
Longitude: 49°36'02.53"O
 Ponto 4
Latitude: 21°37'17.84"S
Longitude: 49°37'14.31"O
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FIGURA 4. Quatros pontos de coordenadas.


Fonte: Google Earth™.

3.5 Tamanho exato da área

A área exata é de 300 hectares.

FIGURA 5. Tamanho da área demarcada.


Fonte: Google Earth™.
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4 ASPECTOS HIDROGRÁFICOS
4.1 Quantidades de nascentes e cursos de água

A área não possui nascentes, entretanto, dentro da área possuem corpos d’água represados
comumente designados como bolsões (sinalizados com as setas em azul nas imagens) no sentido do
decaimento do relevo como prática conservacionista.

FIGURA 6. Bolsões na área de citrus (A) e bolsões nas áreas com outras culturas (B).
Fonte: Google Earth™.
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4.2 Extensão total dos cursos de água

Os bolsões na área com citrus possuem dimensões aproximadas, com área de 354,64 m² e o
maior bolsão na área de cultivo com outras culturais possui 3.669 m².

FIGURA 7. Área dos bolsões circulares (A) e bolsão da área com cultura anual (B).
Fonte: Google Earth™.

4.3 Cursos de água e características

Na área demarcada não possui cursos de água. Entretanto, à leste da área passa o curso do
Rio Dourado o qual desagua no Rio Tietê.
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FIGURA 8. Cursos d’água.


Fonte: Google Earth™.

5 ASPECTOS DO RELEVO
5.1 Pontos de maior e menor altitude

O ponto de maior altitude tem 460 m e o de menor altitude tem 390 m.

FIGURA 9. Pontos de maior e menor altitude da área.


Fonte: Google Earth™.
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5.2 Divisor de água e suas características

A área se encontra entre o divisor de águas dos Riachos Ribeirão Grande e Ribeirão do
Capão Bonito as quais desaguam no Rio Dourado.

FIGURA 10. Divisor de água.


Fonte: Google Earth™.

5.3 Relevo e suas características

A distância da linha entre o ponto de maior e menor altitude é de 2,05 km. O ponto de maior
altitude é de 460 m e o de menor altitude é de 390 m. A inclinação média é de 1,5% e a inclinação
máxima é de 3%. A classe de declividade do terreno demarcado é plano segundo metodologia da
Embrapa (1999).
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FIGURA 11. Características do relevo na área demarcada.


Fonte: Google Earth™.

6 ASPECTOS DA VEGETAÇÃO NATIVA


6.1 Formações gerais

A mata nativa da área é a Mata Atlântica.

FIGURA 12. Vegetação nativa da área.


Fonte: Google Earth Engine.
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6.2 Locais de formações gerais

A área possui áreas com cultivo de cultura perene (citrus) e áreas com cultivo de cana-de-
açúcar próximo ao ponto P4 e áreas de reforma de canavial próximo ao ponto central. Observa-se
que a área demarcada também contém áreas de preservação de mata.

FIGURA 13. Formações gerais da área.


Fonte: Google Earth™.
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6.3 Área total da vegetação

As áreas preservadas são a mata fechada com 6,74 ha e mata preservada cortada pela
rodovia Dr. Edgard Sant Anna de Almeida de 26,64 ha.

FIGURA 14. Mata fechada (A) e mata preservada (B).


Fonte: Google Earth™.
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7 ASPECTOS DO USO DO SOLO
7.1 Quantidade de represas

A área corpos d’água represados e foram mencionados na seção 4.1.

7.2 Cultivos de lavoura

A área possui uma área de cultivo de cultura perene (destacada em vermelho), cultura semi-
perene (azul) e área de reforma que pode ser cultivada com culturas anuais (verde).

FIGURA 15. Cultivos agrícolas.


Fonte: Google Earth™.

7.3 Possíveis cultivos

A área supracitada é cultivada com culturas perenes, semi-perenes e anuais que puderam ser
observadas e fotointerpretadas pelos aspectos do dossel.
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7.4 Área de pastagem

Não possui áreas de pastagens.

7.5 Outras atividades

Basicamente as atividades da área observada estão ligadas ao setor sucroalcooleiro, em boa


parte da área, e também áreas que serão reformadas para serem replantadas com cana-de-açúcar.
Isso pode ser concluído pela histórico do setor no estado e pela observância dos arredores da área
demarcada, bem como a grande influência desse setor no estado de São Paulo. De mesma forma, a
cultura do citrus também é forte neste estado e a área demarcada possui plantio dessa cultura.
Entretanto, pela diminuta dimensão, parece ser uma atividade secundária.

8 CONCLUSÃO

Este trabalho teve como objetivo principal analisar e fotointerpretar a área de 300 ha com o
ponto central com latitude de dada pelas coordenadas geográficas 21°37’07,36” S / 49°36’30,36” O
situada no estado de São Paulo, Brasil.
É de extrema importância que o ambiente seja analisado para determinar da melhor forma e
dentro das possibilidades do uso do solo as atividades em cada gleba de uma propriedade.
Coordenar as atividades agrícolas alinhando a conservação do solo permite longevidade financeira
em qualquer empresa agrícola visto que o solo é o principal recurso no cultivo das culturas e pode
sofrer com a degradação e levar a redução da produtividade das culturas.
O processo de degradação do solo pode ser acarretado pela falta de infiltração da área
resultando em erosão, principalmente em áreas com uso intensivo do solo por revolvimento e
operações mecanizadas. Nesta área pode-se observar bolsões que são práticas de conservação. Não
menos importante, a preservação de áreas de mata também agrega na valorização de uma área
agrícola, além de diversos benefícios para a fauna e flora.
Concluiu-se que, dentro da área delimitada, as atividades foram realizadas de acordo com a
capacidade de uso do solo.

9 REFERÊNCIAS

GOOGLE EARTH PRO. Versão 7.3. Disponível em: <


https://www.google.com/intl/pt-BR/earth/versions/#download-pro>. Acesso em: 03 abr. 2022.
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EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA – EMBRAPA. Sistema brasileiro


de classificação de solos. Brasília, Serviço de Produção de Informação, 1999. 412p.

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