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O fim da Monarquia

No final do século XIX os portugueses estavam descontentes com as


condições de vida e então silenciaram (mataram) o rei D. Carlos e o seu filho, a
1 de fevereiro de 1908. O segundo filho, D. Manuel II assume o trono. Mas os
portugueses estavam chateados com a nova monarquia e no dia 5 de outubro
de 1910 expulsaram o último rei.

4 A Implantação da República
Nesse dia foi iniciada um novo sistema político chamado República e
Manuel de Arriaga é eleito presidente.

A primeira república durou 16 anos terminando com um golpe militar em


1926. Portugal passou a ter uma ditadura militar em que o governo é assumido
pelo general Carmona. Em 1932, António de Oliveira Salazar é nomeado
chefe do governo, cargo que exerceu até 1968. A 1933 foi criado um novo
regime chamado Estado Novo.

O 25 de abril
Com o Estado Novo foram retirados os direitos de liberdade de expressão
dos portugueses (opinar sobre o regime) e houve diminuição da qualidade de
vida. Nessa altura já tinha eleições, mas foram falseadas pelo governo. Os
portugueses sempre lutaram para a sua liberdade. Embora muitos fossem
mortos como o general Humberto Delgado.

No século XX mais de 1 milhão de portugueses emigraram para outros


países para terem melhores condições de vida. Em 1961 alguns grupos de
pessoas naturais das regiões dominadas por Portugal em África e Ásia fizeram
guerras a que se chamou guerra colonial.

Os soldados do MFA (Movimento das Forças Armadas) estavam


desagradados e no dia 25 de abril de 1974 iniciaram um golpe militar que
originou numa revolução chamada revolução do 25 de abril ou revolução dos
cravos, que pôs fim ao regime do Estado Novo.

Na madrugada do dia 24 de abril de 1974 os militares planearam que


quando tocasse a música “Grândola vila morena” as forças armadas iriam
avançar e fazer o Marcelo Caetano render-se e dar a liberdade aos
portugueses.

O general António de Spínola foi designado presidente da república, mas


não foi eleito pelo povo português, tendo sido substituído por general Costa
Gomes a 30 de setembro. Foram libertados os políticos presos e permitido o
regresso ao país dos opositores que estavam exilados, como Álvaro Cunhal e
Mário suares que, mas tarde será eleito presidente.

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