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DO
ADOLESCENTE
CAMPO VERDE – MT
2022
SUMARIO:
1.INTRODUÇÃO
2.OBJETIVO
5. SINTOMAS E TRATAMENTOS
7. ATIVIDADES INTERATIVAS
10. CONCLUSÃO
11. REFERENCIAS
CONDIÇÕES DE SAÚDE MENTAL DO ADOLESCENTE
1)Introdução:
A adolescência (10 a 19 anos) é um momento único, que molda as pessoas para a vida adulta.
Enquanto a maioria dos adolescentes tem uma boa saúde mental, múltiplas mudanças físicas,
emocionais e sociais, incluindo a exposição à pobreza, abuso ou violência, podem tornar os
adolescentes vulneráveis a condições de saúde mental.
Promover o bem-estar psicológico e protegê-los de experiências adversas e fatores de risco que
possam afetar seu potencial de prosperar não são apenas fundamentais para seu bem-estar, mas
também para sua saúde física e mental na vida adulta.
O termo SAUDE MENTAL está relacionado à forma como uma pessoa reage às exigências,
desafios e mudanças da vida e ao modo como harmoniza suas ideias e emoções.
Diariamente, vivenciamos uma série de emoções, boas ou ruins, mas que fazem parte da vida.
Ter saúde mental é:
Sabemos que a adolescência não é uma fase simples, e quem é ou convive de perto com um
jovem sente na pele as suas dificuldades.
São cercados pelas alterações hormonais da puberdade, onde está repleta de mudanças físicas,
psicológicas e sociais.
É comum ver pais de adolescentes reclamando que seus filhos não querem mais fazer
programas em família, passam o dia no quarto, não conversam com eles e explodem por
qualquer razão. Fase complicada.
Entretanto, nem todos os comportamentos dos adolescentes são apenas reflexo da idade. É
necessário um olhar atento para saber distinguir comportamentos mais retraídos e relacionados
à fase da vida de comportamentos de risco, que podem indicar distúrbios da saúde mental e
evoluir para quadros graves de depressão, e até mesmo suicídio.
Algumas questões determinantes e que podem elevar as chances de desordens mentais nos mais
jovens.
Vamos ver algumas questões que podem levar um adolescente a sofrer danos mentais :
desemprego;
conflitos familiares;
desejo de maior autonomia;
maior exposição ao estresse;
exploração da identidade sexual;
falta de qualidade de vida doméstica;
envolvimento precoce com drogas e álcool;
pressão para integrar-se a certos grupos ou comportamentos;
problemas de relacionamento com pais, professores ou colegas;
maior acesso, mais disponibilidade de recursos e uso da tecnologia;
vítimas de bullying ou exposição à violência, incluindo pais agressivos;
influência da mídia quanto à posição social, aos padrões estéticos e às diferenças de
gênero.
Depressão
Sindrome de burnout
Sindrome do panico
Esquizofrenia
Disturbio de ansiedade
Transtorno bipolar
Auto mutilação
Suícidio
4) SINTOMAS E TRATAMENTOS
4.1) Depressão
Segundo a International Stress Management Association (Isma), 30% dos 100 milhões de
trabalhadores brasileiros padecem da Síndrome de Burnout. E ela é uma das doenças
psiquiátricas mais incapacitantes da atualidade.
Dores no peito, falta de ar, sensação de morte iminente ainda que não haja nenhum tipo de
perigo aparente: assim é a Síndrome do Pânico. A doença afeta mais de 280 milhões de pessoas
no mundo segundo dados da OMS.
A preocupação com que novas crises de medo agudo ocorram a qualquer momento e o pânico
de perder o controle ou enlouquecer costumam causar uma série de transtornos à vida dos
portadores da doença. Isso faz com que deixem de realizar suas atividades cotidianas com
medo de que isso aconteça.
O tratamento para a Síndrome do Pânico dura no mínimo seis meses e é prescrito pelo
psiquiatra. Ele utiliza medicamentos como antidepressivos combinados a terapias
comportamentais orientadas por psicólogos.
4.4) Esquizofrenia
Outro transtorno que figura no rol das doenças psiquiátricas mais incapacitantes do mundo é a
esquizofrenia. A doença dificulta o correto julgamento da realidade e pode provocar
alucinações, delírios e pensamentos desconexos.
O portador do transtorno mental pode enfrentar ainda uma grande dificuldade de interagir com
as pessoas e ir perdendo progressivamente a afetividade. Isso impacta de maneira severa sua
qualidade de vida e sua capacidade social e profissional.
A esquizofrenia atinge cerca de 1% da população mundial e exige tratamento por toda a vida. O
psiquiatra geralmente prescreve antipsicóticos e outros medicamentos coadjuvantes e
recomenda sessões de psicoterapia comportamental para reintegração à sociedade. Em casos
mais graves, pode ser recomendada a internação do portador da doença.
Nos períodos de mania, há uma exaltação de humor e aumento de energia sem qualquer relação
com acontecimentos ou ações.
Além do humor eufórico, o portador do transtorno bipolar pode irritar-se facilmente nessa fase,
apresentando ainda explosões de raiva ou fúria, agitação, impulsividade, desatenção e obsessão
com determinados assuntos.
Por fim, os transtornos relacionados ao uso de substâncias psicoativas, como álcool e drogas,
também figuram como uma das doenças psiquiátricas mais incapacitantes do mundo.
Nesse grupo, enquadram-se todos os distúrbios que têm gravidade, características e sintomas
variados, mas guardam em comum o fato de serem atribuídos à utilização de uma ou mais
substância psicoativa, seja ela legal ou ilegal.
O tratamento desse tipo de transtorno vai depender da gravidade e do tipo da substância que
provocou o problema, mas geralmente envolve o uso de medicamentos e terapia. Em casos
graves, o paciente pode ser internado em uma clínica especializada para garantir o afastamento
da substância que provoca a compulsão.
4.8) Automutilação
A automutilação é uma prática de agredir o próprio corpo, que pode acontecer de diferentes
formas. A mais comum é fazer pequenos cortes na pele, mas a pessoa também pode se bater, se
queimar com cigarro, arrancar os cabelos, se furar com agulhas ou praticar qualquer outra
autolesão. “Os ferimentos costumam ser feitos em lugares que podem ser escondidos, como
braço, perna e barriga. Os adolescentes tentam escondê-los com pulseirinhas, deixam de usar
shorts e passam a usar mais mangas longas”.
A automutilação é reflexo de uma incapacidade de lidar com seus próprios sentimentos, como
angústias, medos, tristeza e conflitos. Os adolescentes veem nessa prática a saída mais rápida
para aliviar esse intenso sofrimento. É uma troca da dor emocional pela dor física. O ato
também pode ter relação com se punir por alguma atitude, raiva ou com a autoestima baixa. Em
algumas situações, pode estar associado à depressão.
4.9) SUICIDIO
Suicídio é o ato de causar a própria morte de forma intencional.
A palavra suicídio é difícil de se pronunciar, pelo fato de carregar peso, dor e uma pergunta
que parece não ter resposta: por quê?
Quanto ao perfil emocional da pessoa suicida segundo os estudos, foi relacionado um perfil de
pessoas com depressão, ansiedade, melancolismo, com baixo autoestima, sentindo-se
desamparados, e com desesperança em relação a vida.
Enfrentar a morte abrupta de uma pessoa não é algo que o ser humano tenha recursos fáceis
para lidar. E enfrentar a morte de um adolescente no exato momento em que a vida pulsa com
tanto vigor e afinco, chega a ser inaceitável.
Não existe uma resposta fechada para a pergunta que dá título a esta matéria, mas o assunto é
tão sério e requer tamanho cuidado e atenção que ela precisa ser entonada.
5) Fatores de proteção ao suicida:
• Exercícios preventivos;
• Brincadeiras e jogos;
• Boa alimentação;
• Priorize o sono;
O objetivo da enfermagem nos centros de atenção psicossocial deve ser a promoção de ações
terapêuticas voltadas para identificar e auxiliar na recuperação do paciente em sofrimento
psíquico, visando à reabilitação de suas capacidades físicas e mentais, respeitando suas
limitações e os seus direitos de cidadania.
A enfermagem tem que se permitir uma nova proposta, o paciente em sofrimento psíquico
apresenta-se ansioso, inseguro de seu destino, desconfortável emocionalmente e com uma
vivência na maioria das vezes permeada de solidão e desamparo, acompanhado por tratamentos
invasivos, agressivos e até mesmo dolorosos.
O profissional deve estar aberto e disponível a essas situações novas, exigindo a criação de um
novo modo de agir e pensar.
8)Detecção precoce e tratamento
É crucial atender às necessidades de adolescentes com condições de saúde mental definidas.
Evitar a institucionalização e a medicalização excessiva, priorizar abordagens não
farmacológicas e respeitar os direitos das crianças, de acordo com a Convenção das Nações
Unidas sobre os Direitos da Criança e outros instrumentos de direitos humanos, são
fundamentais para os adolescentes.
Intervenções para adolescentes devem considerar:
A medicação psicotrópica deve ser usada com grande cautela e só deve ser oferecida a
adolescentes com condições de saúde mental moderada a grave, quando as intervenções
psicossociais se mostrarem ineficazes e quando clinicamente indicado e com consentimento
informado. Os tratamentos devem ser realizados sob a supervisão de um especialista e com
acompanhamento clínico rigoroso de potenciais efeitos adversos.
9)Conclusão
Os jovens são muito mais vulneráveis aos sofrimentos de ordem psíquica e emocional. Por
conseguinte, eles se tornam mais susceptíveis ao desenvolvimento de diferentes transtornos
mentais. Nessa etapa da vida, as influências sociais, midiáticas e culturais geram muita
expectativa e insegurança nesse grupo em relação ao futuro.
Além disso, muitos adolescentes e jovens são submetidos a decisões importantes que precisam
ser tomadas cada vez mais cedo. Porém, como eles ainda não apresentam habilidades bem
desenvolvidas nesse campo e nem experiência compatível com a pressão exercida sobre eles,
tais situações resultam em frustrações que podem perdurar por toda a vida.
10 ) REFERENCIAS
https://hospitalsantamonica.com.br/quais-sao-os-principais-perigos-a-saude-mental-dos-jovens-
na-atualidade/
https://www.safernet.org.br/site/themes/sn/sid2017/resources/
AF_cartilha_adolescentes_18_09.pdf
https://helpline.org.br/indicadores/pt/
https://www.cvv.org.br
Suicídio – Wikipédia, a enciclopédia livre