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Ir.

Pio, OSB

Religião
Grega
Colégio São Bento
José Felipe, Silas Wagner, Lucas Luan, Bernardo Mirabal
Ir. Pio OSB
Ensino Religioso
Ano: 1º Turma: U

Religião Grega

Religião na Grécia antiga


A designação religião grega abrange o grupo de crenças e rituais praticados na Grécia Antiga
tanto na forma de religião pública popular como nas práticas de culto. Estes grupos eram tão
variados que alguns autores falam de "religiões" ou "cultos gregos", embora a maior parte
deles partilha semelhanças.
Muitos gregos reconheciam os quatorze principais deuses e deusas: Zeus, Posídon, Hades,
Apolo, Artêmis, Afrodite, Ares, Dioniso, Hefesto, Atena, Hermes, Deméter, Héstia e Hera,
embora certas religiões filosóficas como o estoicismo e algumas formas de platonismo
propunham uma deidade única transcendente. Diferentes cidades veneravam diferentes
divindades, por vezes com epítetos que especificavam sua natureza local.

As práticas religiosas dos gregos se estendiam além da Grécia continental, até as ilhas e o
litoral da Jônia, na Ásia Menor, até a Magna Grécia (Sicília e Itália Meridional), e nas
diversas colônias gregas por todo o Mediterrâneo Ocidental, tais como Massília (Marselha).
A religião grega influenciou os cultos e crenças etruscos, formando a posterior religião
romana antiga.

Teologia

A teologia grega antiga girava em torno do politeísmo, isto é, existiam diversos deuses e
deusas. Havia uma hierarquia de divindades, com Zeus, o rei dos deuses, mantendo um certo
nível de controle sobre todos os outros. Cada divindade geralmente mantinha um domínio
sobre determinado aspecto da natureza; Posídon, por exemplo, controlava os mares e os
terremotos, e Hipérion o Sol. Outras divindades exerciam seu domínio sobre determinado
conceito abstrato, como por exemplo Afrodite, que controlava o amor.

Embora fossem imortais, os deuses não eram onipotentes; obedeciam ao destino, que se
impunha a todos eles. Na mitologia grega, por exemplo, o destino de Odisseu era retornar ao
seu lar, em Ítaca, após a Guerra de Troia, e embora os deuses pudessem dificultar sua jornada
e torná-la mais demorada e difícil, não tinham a capacidade de impedi-lo.

Os deuses agiam como humanos, com quem partilhavam os mesmos vícios. Também
interagiam com os seres humanos, por vezes mesmo tendo filhos com eles. Alguns deuses se
opunham a outros, e tentavam superá-los. Na Ilíada, por exemplo, Zeus, Afrodite, Ares e
Apolo apoiam o lado troiano na Guerra de Troia, enquanto Hera, Atena e Posídon apoiam os
gregos (ver teomaquia).

Alguns deuses eram associados especificamente com uma determinada cidade. Atena, por
exemplo, era associada à cidade de Atenas, Apolo com Delfos e Delos, Zeus com Olímpia e
Afrodite com Corinto. Outras divindades eram associadas a nações fora da Grécia; Posídon,
por exemplo, era associado à Etiópia e Troia, e Ares com a Trácia.

A identidade dos nomes não era uma garantia de cultos semelhantes; os próprios gregos
tinham consciência de que a Artêmis venerada em Esparta, a caçadora virgem, era uma
divindade muito diferente da Artêmis de Éfeso, uma deusa da fertilidade com diversos seios.
Quando obras literárias como a Ilíada relatavam conflitos entre os deuses, estes conflitos
ocorriam porque seus seguidores estavam em guerra na Terra, e eram um reflexo celestial do
padrão terreno das divindades locais. Embora o culto das principais divindades tenha se
espalhado de um lugar a outro com frequência, e embora as maiores cidades tivessem
templos aos principais deuses, a identificação de diferentes deuses com diferentes locais
permaneceu forte até o fim da prática do politeísmo nestas regiões.
Divindades menores

Divindades menores, relacionadas de alguma maneira aos Deuses Olímpicos, também


existiam. Um dos mais populares era Dioniso (também conhecido como Baco), deus do vinho
e do êxtase espiritual, filho de Zeus. Outros eram Pã, deus dos pastores e da música
folclórica, e Hécate, deusa da bruxaria e das encruzilhadas.

Era possível que um ser humano mortal se tornasse um deus imortal; um destes exemplos era
Héracles, filho de Zeus com uma mãe mortal. Por realizar feitos heróicos e por sua herança
semi-divina eventualmente recebeu a opção de se tornar um dos doze deuses do Olimpo;
Héracles recusou a generosa oferta, porém se tornou um imortal. Também existiam
divindades do lar, semelhantes aos lares romanos.

Divindades primordiais e Titãs

Um terceiro grupo de divindades eram as divindades primordiais, consideradas as primeiras


divindades, tais como Caos, o ser que incorporava o caos primevo, e Gaia, a deusa da Terra.
Embora fossem ocasionalmente venerados, não eram tão popular quanto os Deuses
Olímpicos.

Mitologia

A religião grega tinha uma grande mitologia, que consistia em sua maior parte das histórias
dos deuses e de como eles afetaram os humanos na Terra. Os mitos frequentemente giravam
em torno de herois e seus atos, como Héracles e seus doze trabalhos, Odisseu e sua épica
viagem de volta para casa depois da Guerra de Troia, Jasão e sua busca pelo Velocino de
Ouro, e Teseu e o Minotauro.

Diversas espécies diferentes existiam na mitologia grega; além dos deuses e humanos,
existiam os Titãs, seres que precediam os Deuses do Olimpo e eram odiados por eles, e
espécies menores como os centauros, metade homens e metade cavalos, as ninfas, criaturas
que habitavam a natureza (as ninfas das árvores eram as dríades, as do mar eram as nereidas)
e os sátiros, metade homens metade bodes. Algumas criaturas da mitologia grega eram
monstruosas, como os gigantes de um olho só, os ciclopes, Cila, a criatura marítima,
Caríbdis, o turbilhão, as górgonas e o Minotauro, meio homem e meio touro.

Muitos dos mitos falavam sobre a guerra entre a Grécia e Troia. A Ilíada, poema épico de
Homero, aborda um determinado período da guerra. Diversas outras obras abordam o período
posterior à guerra, como o assassinato do rei Agamenon de Argos, e as aventuras de Odisseu
em seu retorno à Ítaca (sobre o qual fala a Odisseia, também de Homero).

Não existia uma cosmogonia fixa ou mito de criação, entre os gregos. Diferentes grupos
religiosos acreditavam que o mundo havia sido criado de diferentes maneiras. Um mito
criacionista típico grego foi narrado por Hesíodo, na Teogonia; segundo ele, inicialmente
existia apenas uma deidade primordial chamada Caos, que deu a luz a diversos outros deuses
primevos, como Gaia, Tártaro e Eros, que deram então origem a outros deuses, os Titãs, que
por sua vez originaram os primeiros deuses do Olimpo.
A mitologia original dos gregos sobreviveu em diversas fontes e acabou por sofrer vários
acréscimos ao ser utilizada para na formação da posterior mitologia romana. Tanto gregos
quanto romanos formavam sociedades relativamente alfabetizadas, e esta mitologia era
escrita na forma de poemas épicos (como a Ilíada, Odisseia e a Argonáutica) e peças teatrais
(como As Bacantes, de Eurípides, e Os Sapos, de Aristófanes). Esta mitiologia tornou-se
muito popular na Europa cristã do pós-Renascimento, onde era utilizada como base temática
para obras de artistas como Botticelli, Michelangelo e Rubens.

CONCLUSÃO
A religião grega antiga era politeísta que quer dizer que eles acreditavam em vários deuses.
Para eles cada deus tem seu papel entre a sociedade como Zeus o deus dos trovões e os céus,
Poseídon deus do mar e Afrodite deusa da beleza. Eles acreditavam que esses deuses eram tiranos e
que qualquer coisa que eles fizessem que fosse fora do contexto desses deuses eles se irritariam e os
puniram com toda sua fúria divina. Hoje a religião grega e muito usada em produções de filmes pois
suas histórias de grandes heróis e deuses conquista o publico.

Fontes

Wikipedia

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