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QUESTÕES EM SEQUÊNCIA
1) (Cespe – MCT/FINEP – Cargo 1/2009) Por ser um ramo do direito público, o
direito administrativo não se utiliza de institutos do direito privado.
(Certo/Errado).
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1 6 11 16 21 26 31
2 7 12 17 22 27 32
3 8 13 18 23 28
4 9 14 19 24 29
5 10 15 20 25 30
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Gabarito Organizado
1 E 6 C 11 C 16 C 21 E 26 E 31 E
2 C 7 E 12 C 17 E 22 E 27 E 32 C
3 E 8 C 13 C 18 C 23 C 28 E
4 C 9 C 14 C 19 C 24 C 29 E
5 C 10 E 15 C 20 C 25 C 30 C
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QUESTÕES COMENTADAS
Gabarito: ERRADO.
Gabarito: CERTO.
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Gabarito: ERRADO.
Gabarito: CERTO.
Gabarito: CERTO.
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Gabarito: CERTO.
Gabarito: ERRADO.
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Gabarito: CERTO.
Gabarito: CERTO.
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Gabarito: ERRADO.
Gabarito: CERTO.
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Gabarito: CERTO.
Gabarito: CERTO.
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Gabarito: CERTO
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(ou secundum legem, para os amigos mais chegados ao latim) e nunca contra
a lei (ou contra legem).
Gabarito: ERRADO.
Gabarito: CERTO.
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Gabarito: CERTO.
Gabarito: ERRADO.
Gabarito: ERRADO.
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Gabarito: ERRADO.
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Jurisprudência
ADI 1.694
ADI 2.600-ES
(CF, art. 164, § 3º) reflete, na concreção do seu alcance, uma exigência
fundada no valor essencial da moralidade administrativa, que representa
verdadeiro pressuposto de legitimação constitucional dos atos emanados do
Estado.
ADI 2.472-MC
ADI 3.324
RE-140889
RE 359.043
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RE 253.885
RE 442.683
RE 390.939
RE 290.346
RE 205.535
MS 24.660
MS 21.729
AI 442.918-AgR
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QUESTÕES EM SEQUENCIA
1) (2007/Cespe – SECAD-TO – Delegado) O princípio da vinculação política ao
bem comum é, entre os princípios constitucionais que norteiam a
administração pública, o mais importante. (Certo/Errado)
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Agência Nacional de Água (ANA) poderá ser examinado pelo Poder Judiciário
sob o aspecto da legalidade, mas não, da moralidade. (Certo/Errado)
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67) (2007/Cespe – PC-PA – TEC EM ADM) Conferir transparência aos atos dos
agentes públicos é um dos objetivos do princípio da publicidade.
(Certo/Errado)
72) (2008/Cespe – STF – Cargo 1) Nos municípios em que não exista imprensa
oficial, admite-se a publicação dos atos por meio de afixação destes na sede da
prefeitura ou da câmara de vereadores. (Certo/Errado)
73) (2009/Cespe – TCU – Cargo 3) Quando o TCU emite uma certidão, ele
evidencia o cumprimento do princípio constitucional da publicidade.
(Certo/Errado)
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104) (Cespe – TRE/MA – Cargo 5/2009) João, servidor público federal, obteve,
mediante ação judicial transitada em julgado, determinada vantagem
pecuniária que, cerca de 15 anos depois, foi incorporada aos proventos da sua
aposentadoria. O TCU, ao examinar a concessão da aposentadoria, determinou
a suspensão do pagamento da parcela, arguindo estar em conflito com
jurisprudência pacífica do STF. Considerando essa situação hipotética, para
impedir o ato do TCU, a defesa de João deve arguir o princípio da princípio da
segurança jurídica. (Certo/Errado)
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1 16 31 46 61 76 91 106
2 17 32 47 62 77 92 107
3 18 33 48 63 78 93 108
4 19 34 49 64 79 94 109
5 20 35 50 65 80 95 110
6 21 36 51 66 81 96 111
7 22 37 52 67 82 97 112
8 23 38 53 68 83 98 113
9 24 39 54 69 84 99 114
10 25 40 55 70 85 100
11 26 41 56 71 86 101
12 27 42 57 72 87 102
13 28 43 58 73 88 103
14 29 44 59 74 89 104
15 30 45 60 75 90 105
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CONFIRA O DESEMPENHO
1 E 16 C 31 C 46 E 61 C 76 E 91 E 106 E
2 E 17 C 32 C 47 C 62 E 77 E 92 E 107 C
3 C 18 C 33 E 48 E 63 E 78 C 93 E 108 E
4 C 19 C 34 E 49 C 64 C 79 E 94 E 109 C
5 C 20 C 35 C 50 C 65 E 80 E 95 E 110 E
6 E 21 C 36 C 51 E 66 E 81 C 96 C 111 C
7 C 22 E 37 C 52 C 67 C 82 E 97 C 112 C
8 E 23 E 38 C 53 C 68 E 83 E 98 C 113 E
9 C 24 E 39 C 54 E 69 E 84 E 99 C 114 C
10 E 25 E 40 C 55 C 70 C 85 E 100 E
11 C 26 E 41 C 56 E 71 E 86 C 101 E
12 C 27 E 42 E 57 E 72 C 87 C 102 C
13 E 28 E 43 E 58 C 73 C 88 E 103 C
14 E 29 E 44 C 59 C 74 E 89 C 104 C
15 C 30 E 45 C 60 E 75 E 90 C 105 C
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QUESTÕES COMENTADAS
1. Comentários
Vejamos o erro do item: mesmo que se admitisse esse tal “princípio da
vinculação política ao bem comum” não se poderia falar que ele,
hierarquicamente, fosse superior aos demais, daí a incorreção da
alternativa. De fato, não há hierarquia material entre princípios.
Gabarito: ERRADO
2. Comentários:
No item examinado aponta-se o regime jurídico-administrativo, em seu
sentido amplo, como sendo maior que os regimes de direito público e privado.
Essa parte do item está perfeita, isso porque o regime jurídico-administrativo,
em sentido amplo, tendo por sinônimo Regime Jurídico da Administração,
engloba tanto o regime de direito privado (quando a Administração funciona
como se particular fosse – CEF, BB, Petrobras) quanto o regime jurídico-
administrativo (em sentido estrito), este de Direito Público, aplicável à
atividade administrativa do Estado.
A expressão regime jurídico-administrativo, em seu sentido amplo,
abarca tanto o regime jurídico administrativo (de Direito Público) como o de
Direito Privado, ok? No entanto, só há regime especial, garantidor de
prerrogativas na relação com o administrado, quando da presença do Direito
Público (regime jurídico administrativo, sentido estrito). O erro, portanto, é
subtender que haverá prerrogativas também quando o Estado
comparece como pessoa jurídica de Direito Privado, perceberam como
“maledita” é a banca Cespe.
Gabarito: ERRADO
3. Comentários:
A questão é excelente, pois trata de um tema “na moda” em concursos
recentes. Isso mesmo, concurso também tem moda...
Em determinadas épocas, alguns assuntos passam a ser recorrentes nas
provas, como é a diferenciação entre interesse público primário e
secundário.
O interesse primário representa a Administração Pública no sentido
finalístico, extroverso, com outras palavras, é o interesse público
propriamente dito, pois dirigido diretamente aos cidadãos (de dentro do Estado
para fora – Administração Extroversa).
Já o interesse secundário diz respeito aos interesses do próprio
Estado, internos, introversos, portanto, inconfundíveis com os primários
(propriamente ditos), daí a correção do quesito.
Gabarito: CERTO
4. Comentários:
O regime jurídico-administrativo é formado por dois pilares: o da
supremacia do interesse público sobre o privado e o da
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Gabarito: CERTO
5. Comentários:
O regime jurídico-administrativo é um conjunto de prerrogativas e
sujeições concedido à Administração Pública, para melhor cumprimento dos
interesses públicos. As prerrogativas traduzem o princípio da supremacia do
interesse público sobre o privado, enquanto que as restrições/sujeições
remetem-nos ao princípio da indisponibilidade do interesse público/legalidade,
daí a correção do quesito.
Gabarito: CERTO.
6. Comentários:
Cespe, sempre Cespe! É verdade que, de acordo com o princípio da
indisponibilidade, não é lícito prevalecer a vontade psicológica, no entanto, os
agentes não são titulares do interesse público, são sim guardiães.
Gabarito: ERRADO.
7. Comentários:
Os princípios da supremacia e o da legalidade são os informadores do
Regime Jurídico Administrativo, daí a correção da alternativa.
Gabarito: CERTO.
8. Comentários:
Prevalência do interesse da maioria da população?! E se a maioria da
população se debelar contra o Estado Democrático e de Direito?! A supremacia
é do interesse público, daí a incorreção da alternativa.
Gabarito: ERRADO.
9. Comentários:
Na parte de Direito Constitucional, os amigos estudaram que os vícios
podem ser de legalidade ou de constitucionalidade. Se o contraste do ato
normativo é diretamente com a lei, temos controle de legalidade, por exemplo:
Decreto Regulamentar do Presidente da República que extrapola o conteúdo da
lei. Já se o contraste do ato normativo é diretamente com o texto
constitucional, temos o controle de constitucionalidade, por exemplo:
Resolução do CNJ, por ser ato primário.
Gabarito: CERTO.
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10. Comentários:
A questão é simples. A partir da leitura do caput do art. 37 da CF/1988
chegamos facilmente à resposta.
O referido dispositivo coloca, explicitamente, cinco princípios a serem
aplicados à Administração Pública, velhos conhecidos de quem já vem há
tempos se preparando para concursos públicos: Legalidade; Impessoalidade;
Moralidade; Publicidade e Eficiência (o tradicional LIMPE, tão repetido em sala
nos cursos preparatórios para concursos). Não resta dúvida quanto à
incorreção da questão: faltou o princípio explícito da eficiência, detalhado
mais à frente.
Esse tão conhecido processo mnemônico – LIMPE diz respeito tão-só aos
princípios constitucionais expressos. Há inúmeros outros princípios de
Administração encontrados (deduzidos) em nosso ordenamento.
Gabarito: ERRADO
11. Comentários:
Nem todos os princípios que valem para a Administração Pública
encontram previsão expressa no texto constitucional. Vários princípios, ainda
que assim não chamados pelo texto da CF/1988, podem ser dessa extraídos.
São exemplos: o princípio da participação popular (art. 37, §3º); princípio da
licitação (art. 37, inc. XXI); princípio da probidade (art. 37, §4 º) etc.
Gabarito: CERTO
12. Comentários:
A questão é quase repetição da anterior, só que, ao tempo que omite a
impessoalidade como princípio, acresce outro: o princípio da probidade.
Existem inúmeros princípios de Administração Pública os quais, ainda que
não tenham sido chamados assim, de princípios, o são, uma vez que
reconhecidos amplamente pela doutrina, como, por exemplo, o da probidade
administrativa.
Gabarito: CERTO
13. Comentários:
Vamos aproveitar o item para citarmos o art. 2º da Lei n. 9.784/1999
(Lei de Processo Administrativo Federal):
A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípios
da legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade,
proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório,
segurança jurídica, interesse público e eficiência.
Inúmeros princípios, além daqueles constantes da Constituição Federal,
foram positivados (reproduzidos, previstos) em nossa ordem jurídica para a
Administração Federal pela Lei n. 9.784/1999.
Portanto, a lei não incorre em nenhuma inconstitucionalidade por ter
trazido “novos” princípios para a Administração Pública. De fato, se fôssemos
buscar fundamentos constitucionais para os princípios enumerados pela Lei n.
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Gabarito: ERRADO
14. Comentários:
Os princípios são verdadeiros pilares, suporte para toda atividade da
Administração. Alguns desses “pilares” são explícitos na Constituição e
constam do caput do art. 37 da CF/1988. Outros são encontrados
implicitamente no texto constitucional, são depreendidos do sistema jurídico-
administrativo-constitucional. Outros princípios vêm de textos legais, como os
do art. 2º da Lei n. 9.784/1999 (Lei de Processo Federal), e, por fim, a
doutrina “constrói” inúmeros princípios, a partir da interpretação da ordem
jurídica, daí a incorreção do quesito.
Gabarito: ERRADO.
15. Comentários:
A questão, sem sombra de dúvidas, está correta, pois a Administração
deve obediência a todos os princípios enumerados, além de outros mais.
Gabarito: CERTO
16. Comentários:
Todas as disposições fundamentais do art. 37 constituem princípios de
Administração Pública e não apenas o seu caput, por exemplo:
I) concursos públicos – exigência do inc. II do art. 37. O acesso a
cargos e empregos públicos ocorrerá mediante concurso público (regra geral).
Toa, para tal regra há exceções, que serão vistas em capítulos futuros;
II) licitações – o inc. XXI do art. 37 determina que, salvo exceções
previstas em Lei, as compras, alienações, obra e serviços a serem
contratados pela Administração Pública devem ser antecedidos de licitação.
Observe-se que licitações e contratos são coisas diferentes: para que os
últimos sejam firmados, as primeiras devem, em regra, ser realizadas. Assim,
licitações são o antecedente e o contrato o consequente (regra geral);
III) responsabilidade do Estado: a regra é que o Estado responde
objetivamente pelos atos provocados por seus agentes (nessa qualidade),
como estabelece o §6º do art. 37. Teremos a oportunidade de destrinchar o
tema responsabilidade no momento mais adequado;
IV) dever de probidade: determina que o agente público mantenha
conduta honesta, reta, leal, e ética;
V) participação na Administração: o §3º do art. 37 (com redação
oferecida pela EC 19/1998) estabelece que a lei disciplinará as formas de
participação do usuário na administração pública direta e indireta.
Em síntese: Os comandos do art. 37 contêm inúmeros princípios que
não foram assim chamados, por serem implícitos ou reconhecidos pelo seu
valor para ordem jurídica.
Gabarito: CERTO
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17. Comentários:
De acordo com o art. 37, caput, da CF/1988, os princípios têm aplicação
para todos os Poderes e suas administrações direta (conjunto de órgãos, por
exemplo: Ministérios) e indireta (conjunto de entidades administrativas, por
exemplo: sociedades de economia mista).
Gabarito: CERTO.
18. Comentários:
Na ADI 1.694, o STF esclareceu que os princípios gerais regentes da
Administração Pública são invocáveis de referência à administração de pessoal
militar federal ou estadual, salvo no que tenha explícita disciplina em
atenção às peculiaridades do serviço militar.
Gabarito: CERTO.
19. Comentários:
Mais um item sobre o alcance dos princípios. Visto e revisto, os princípios
são aplicáveis a todos os Poderes, daí a correção da alternativa.
Gabarito: CERTO.
20. Comentários:
O comando do art. 37, caput, da CF/1988 não alcança apenas as
administrações direta e indireta de todos os Poderes da República, como
também os agentes públicos integrantes, independentemente do nível de
hierarquia (do Presidente da República ao agente administrativo), daí a
correção do quesito.
Gabarito: CERTO.
21. Comentários:
Essa “precedência” não tem sentido hierárquico. Não é que o princípio da
legalidade seja mais importante que os demais, mas sim que os outros
princípios devem ser interpretados à luz das leis, pois, como dito, a
Administração só pode fazer o que a lei determina ou autoriza.
Por exemplo. Os amigos concursandos devem lembrar que a expressão
regime jurídico administrativo quer significar um conjunto de regras e de
princípios, certo? E lembram, igualmente, que dois são os princípios
informadores deste regime: supremacia do interesse público e
indisponibilidade do interesse público, certo? E vimos que a
indisponibilidade do interesse público traduz a idéia de que a Administração
está submissa ao princípio da legalidade.
Portanto, se a indisponibilidade é informadora dos demais princípios e o
princípio da legalidade é sinônimo dela, chegamos à conclusão de que o
princípio da legalidade precede (vem antes!) os demais, pois comparece como
informador do regime jurídico-administrativo.
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Muito boa essa questão! E palmas ao Cespe, banca sempre capaz de nos
surpreender...
Gabarito: CERTO
22. Comentários:
Enquanto o particular age do modo que julgue mais conveniente, desde
que a lei (não apenas a Constituição) não o proíba, o agente público,
responsável por tornar concreta a missão da Administração Pública, não pode
fazer tudo o que não seja proibido em lei, e sim só o que a norma
autoriza ou determina, daí a incorreção do quesito.
Gabarito: ERRADO.
23. Comentários:
A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de
ilegalidade (Súmula 473/STF – princípio da autotutela), não podendo ser
invocado o princípio da isonomia com o pretexto de se obter benefício
ilegalmente concedido a outros servidores, daí a incorreção do quesito.
Gabarito: ERRADO.
24. Comentários:
Aplicação direta da Súmula 339/STF: não cabe ao Poder Judiciário, que
não tem função legislativa, aumentar vencimentos de servidores públicos, sob
fundamento de isonomia. O §1º do artigo 39 da CF/1988 é preceito dirigido ao
legislador, a quem compete concretizar o princípio da isonomia, considerando
especificamente os casos de atribuições iguais ou assemelhadas, não cabendo
ao Poder Judiciário substituir-se ao legislador, daí a incorreção do quesito.
Gabarito: ERRADO.
25. Comentários:
O princípio da legalidade tem uma dupla face, dupla aplicação. Ora
dirige-se à conduta do agente público (legalidade administrativa – caput do
art. 37), ora relaciona-se à forma de atuar dos particulares em geral
(legalidade constitucional – inc. II do art. 5º).
Porém, o alcance é distinto. Tratando-se de Administração, só é dado
fazer ou deixar de fazer o que a lei permitir ou autorizar, quando e como
(indisponibilidade); já para o particular há autonomia de vontade, faz ou
deixa de fazer tudo, desde que a lei não o proíba.
No presente quesito, a banca inverteu a aplicação, pois o agente só pode
fazer o que a lei determina. Por exemplo: por decorrência do regime jurídi-
coadministrativo se tolera que o Poder Público celebre acordos judiciais,
ainda que benéficos, sem a expressa autorização legislativa? Sonoramente
não! Só pode fazer ou deixar de fazer o que está previsto/autorizado nas leis.
Acrescento que, apesar da importância do princípio da legalidade,
existem situações em que referido postulado poderá sofrer constrições
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Gabarito: ERRADO
26. Comentários:
Enquanto a legalidade constitucional dirige-se aos particulares em
geral, facultando-os fazer ou deixar de fazer qualquer coisa, a não ser que a lei
expressamente os proíba, a legalidade administrativa tem aplicabilidade
para os administradores públicos, no sentido de que só podem fazer ou deixar
de fazer se a lei permitir ou autorizar, logo, incorreto o presente quesito.
Gabarito: ERRADO.
27. Comentários:
Como dito, a Administração Pública só pode agir de forma determinada
ou autorizada por lei.
No primeiro caso, tem-se a atuação vinculada à norma, com a produção
de atos dessa natureza, vinculados. Nestes, a doutrina costuma apontar que
falta liberdade ao administrador, o qual se limitaria simplesmente a cumprir o
estabelecido pela norma, de forma clara e precisa.
Noutros casos, a Administração Pública contará com certo grau de
liberdade, mais ou menos amplo, aquilo que foi convencionado chamar,
doutrinariamente, de discricionariedade administrativa. Contudo, mesmo
quando possui tal liberdade, que, em síntese, diz respeito à conveniência
(modo) e oportunidade (momento) de agir, a Administração não escapa do
dever de cumprir a lei.
De outra forma: discricionariedade não é sinônimo de
arbitrariedade, livre disposição de vontade. Discricionariedade significa,
sim, liberdade, mas com limites postos pela lei, daí a incorreção do
item.
Gabarito: ERRADO
28. Comentários:
O STF reconhece como legítima a fixação de idade (máxima e mínima,
conforme o caso), no entanto, só ganha validade quando indispensável em
razão da natureza e atribuições do cargo e quando fixado em lei e não em ato
administrativo, como, por exemplo, edital de concurso, daí a incorreção do
quesito.
Gabarito: ERRADO.
29. Comentários:
A CF/1988 traça dois tipos de reserva legal: a absoluta e a relativa. A
absoluta ocorre ao se solicitar a edição de lei formal para a regulamentação
do texto constitucional, elaborada segundo o devido processo legislativo. Já a
relativa, embora se exija edição de lei formal, garante a fixação de
45
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Gabarito: ERRADO.
30. Comentários:
O texto constitucional, além da reserva legal absoluta, prevê a reserva
relativa, essa que permite ao Executivo a complementação da lei formal por
meio de atos infralegais. Assim, o Chefe do Executivo pode editar decreto
regulamentar (ato normativo) e, portanto, dar fiel cumprimento à lei,
obrigando seus destinatários, daí a incorreção do quesito.
Gabarito: ERRADO.
31. Comentários:
Por tal princípio, o tratamento conferido aos administrados em geral
deve levar em consideração não o “prestígio” por estes desfrutado, mas sim
suas condições objetivas frente às normas que cuidam da situação, tendo em
conta o interesse público, que deve prevalecer.
Para esses doutrinadores, a atuação impessoal determina uma atuação
finalística da Administração, ou seja, voltada ao melhor atendimento dos
interesses públicos. Desse modo, o princípio da impessoalidade é
sinônimo de finalidade, portanto, correto o item. Com outras palavras, a
Administração Pública não detém a faculdade (prerrogativa) de alcançar a
finalidade das normas, o cumprimento de princípios é verdadeira restrição,
sendo o princípio da finalidade inerente ao princípio da impessoalidade.
Gabarito: CERTO
32. Comentários:
Uma segunda face do princípio da impessoalidade refere-se à
circunstância de os atos praticados pelo agente serem imputados ao
órgão/entidade ao qual se vincula. A atuação do agente, em realidade, é da
própria Administração Pública.
Não se justifica, pois, que as realizações da Administração Pública gerem
louros pessoais ao agente. Evita-se, com isso, a confusão entre público e
privado.
Gabarito: CERTO
33. Comentários:
De acordo com o princípio da finalidade, o tratamento dado aos
administrados em geral deve levar em consideração não o “prestígio”
desfrutado por estes, mas sim suas condições objetivas diante das normas que
cuidam da situação, tendo em conta o interesse público, que deve prevalecer.
Por isso, o erro da questão: não há outra finalidade da Administração
que não seja a de alcançar os interesses públicos, pouco importando à
Administração o prestígio do administrado.
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Gabarito: ERRADO
34. Comentários:
O princípio da impessoalidade, na acepção de finalidade pública, tem
aplicações várias encontradas no texto constitucional, entre as quais, a
vedação à promoção pessoal (§1º do art. 37 da CF/1988), logo, incorre em
desvio de finalidade o administrador que usa nome, símbolo ou imagem para
se autopromover, daí a incorreção do quesito.
Gabarito: ERRADO.
35. Comentários:
A publicidade a partir de símbolos, de imagens e de nomes não pode
servir para autopromoção dos agentes, mas sempre promovida em caráter
educativo, informativo e não de cooptação (captura) social. Logo, no presente
caso, está patente a violação do princípio da impessoalidade.
Gabarito: CERTO.
36. Comentários:
De fato, ofende o princípio da impessoalidade a publicidade com uso de
símbolos, de imagens e de nomes que gere a promoção pessoal do agente
público, daí a correção do quesito.
Gabarito: CERTO.
37. Comentários:
Mais um item de fixação. Dispensáveis novos comentários.
Gabarito: CERTO.
38. Comentários:
Os princípios são válidos para toda a Administração Direta e Indireta,
aqui incluídas as sociedades de economia mista e as empresas públicas, daí a
correção da alternativa.
Gabarito: CERTO.
39. Comentários:
Em outra interessante acepção do princípio da impessoalidade, os atos e
provimentos administrativos são imputáveis não ao funcionário que os pratica,
mas ao órgão ou entidade administrativa em nome do qual age o funcionário.
A tese é consagrada em diversos momentos da nossa atual Constituição
Federal, como, por exemplo, no art. 37, §6º, do texto constitucional, daí a
correção do quesito.
Gabarito: CERTO.
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40. Comentários:
Não há, de fato, outro interesse a ser perseguido pelo administrador a
não ser o interesse público, daí a correção do quesito. Como diz a doutrina,
de acordo com a impessoalidade, é como se os administradores não tivessem
rosto e os administrados nomes e sobrenomes.
Gabarito: CERTO.
41. Comentários:
Ofende o princípio da impessoalidade, na acepção da igualdade, a
concessão de benefícios distintos a pessoas que se encontram em idêntico
patamar, daí a correção da alternativa.
Gabarito: CERTO.
42. Comentários:
A publicidade não é um requisito de validade, enfim, se o ato é imoral e
ilegal, não é com a publicidade que passa a ser legítimo, daí a incorreção do
quesito.
Gabarito: ERRADO.
43. Comentários:
A moralidade é princípio autônomo em relação aos demais princípios
constitucionais, logo, em havendo ofensa à moralidade, certo que o ato não
fica imune ao controle judicial. Basta ver o que diz o inc. XXXV do art. 5º da
CF/1988 para chegar a essa conclusão. Relembremos o dispositivo: a lei não
excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito.
Mesmo que tal conceito seja empregado em sua “acepção pura”, ou seja,
em seu sentido filosófico, entendida, portanto, como um conjunto de regras de
conduta consideradas como válidas, quer de modo absoluto para qualquer
tempo ou lugar, quer para grupo ou pessoa determinada (conceito extraído do
Dicionário Aurélio Eletrônico), estará submetido ao controle judicial, se for o
caso, daí a incorreção do item.
Gabarito: ERRADO.
44. Comentários:
A moralidade administrativa, além da ação popular – interposta por
qualquer cidadão – (art. 5º, LXXIII, da CF/1988), é reforçada pela própria
Constituição em outras passagens, como, por exemplo, nos arts. 37, §4º e 85,
V, (atos de improbidade administrativa) e 70 (princípios da legitimidade e
economicidade, dos quais irradia a moralidade).
Gabarito: CERTO.
45. Comentários:
Muito interessante esse item. A afirmação de que a probidade é um
aspecto da moralidade é correta quanto à origem do conceito.
48
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Gabarito: CERTO
46. Comentários:
De fato, há doutrinadores que diferenciam a probidade da moralidade
administrativa. No entanto, para o autor Diógenes Gasparini a probidade não
é distinta da moralidade, quando muito, a probidade é apenas um
particular aspecto da moralidade administrativa que recebeu da
Constituição Federal um tratamento próprio, na medida em que atribuiu ao
ímprobo a pena de suspensão dos direitos políticos.
Gabarito: ERRADO.
47. Comentários:
Excelente questão, mais uma vez, no velho e bom “estilo Cespe”.
Não há, de maneira geral, uma LEI que vede, expressamente, o
nepotismo no âmbito de todas as esferas federativas. Não obstante
prática indesejável, o nepotismo não seria, então, uma ilegalidade explícita,
por falta de lei que assim estabeleça.
Toa, além do princípio da legali dade, cabe observar e aplicar outros
princípios constitucionais na produção de atos administrativos. O nepotismo
precisa ser combatido, integrando todos os princípios constitucionais, o que,
por sorte da moralidade e da eficiência, já foi feito pelo Supremo Tribunal
Federal - STF.
Ao apreciar a Ação Declaratória de Constitucionalidade 12/2006 – ADC
12, a Corte Constitucional entendeu que o nepotismo é uma afronta a
princípios de Administração Pública constantes do art. 37 da CF/1988.
Por útil, vejamos parte da ementa do julgado de referência:
Os condicionamentos impostos pela Resolução em foco não
atentam contra a liberdade de nomeação e exoneração dos cargos
em comissão e funções de confiança (incisos II e V do art. 37).
Isto porque a interpretação dos mencionados incisos não pode se
desapegar dos princípios que se veiculam pelo caput do mesmo
art. 37. Donde o juízo de que as restrições constantes do ato
normativo do CNJ são, no rigor dos termos, as mesmas
restrições já impostas pela Constituição de 1988,
dedutíveis dos republicanos princípios da impessoalidade,
da eficiência, da igualdade e da moralidade. É dizer: o que já
era constitucionalmente proibido permanece com essa tipificação,
porém, agora, mais expletivamente positivado...
Destaco o trecho acima por deixar claro que o nepotismo é afronta
aos princípios da impessoalidade, moralidade, eficiência e igualdade.
Gabarito: CERTO
49
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48. Comentários:
Inicialmente, uma questão semântica – não seria, estritamente, abuso
de direito, mas sim de poder por parte da autoridade. O nepotismo é abuso de
poder, uma vez que o ato praticado pela autoridade responsável pela
nomeação para o cargo de chefia incide em desvio de finalidade, resultando no
uso de uma atribuição pública para fundir patrimônio público e privado, daí a
primeira incorreção do quesito.
A princípio, não há correlação direta entre o nepotismo e fins
econômicos, uma vez que não existe ato antieconômico. O nepotismo encontra
repúdio, porém, por razões morais, sociais, costumeiras, por assim dizer. Daí,
um segundo equívoco na questão;
Gabarito: ERRADO
49. Comentários:
Com a edição dessa Súmula Vinculante 13, a regra do nepotismo, antes
só existente no Poder Judiciário (Resolução do CNJ), foi estendida para
qualquer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas (o que a
doutrina chama de nepotismo cruzado).
No entanto, duas exceções à Súmula merecem destaques.
A primeira diz respeito aos servidores já admitidos via concurso
público, os quais, na visão do STF, não podem ser prejudicados em razão do
grau de parentesco, inclusive porque tais servidores passaram por rigorosos
concursos públicos, tendo, portanto, o mérito de assumir um cargo de chefia,
de direção. Se entendêssemos diferente disso, alguns servidores seriam
punidos eternamente, apesar de competentes para galgarem postos mais
elevados.
A segunda exceção foi cobrada pelo Cespe na presente questão. Na
Reclamação 6650 – PR, o STF reafirmou seu posicionamento no sentido de que
a Súmula 13 não se aplica às nomeações para cargos de natureza
política (Secretário Estadual de Transporte, no caso da decisão). Percebam
que o cargo ocupado por Aristóteles é de Secretário de Estado de Obras,
enfim, de natureza política, não sendo, portanto, o caso de se aplicar o
entendimento sumulado pelo STF, daí a correção do item.
Gabarito: CERTO
50. Comentários:
Com base no princípio da eficiência, da moralidade, e em outros
fundamentos constitucionais, o STF, por meio da Súmula Vinculante 13,
entendeu que viola a Constituição a nomeação de cônjuge, companheiro ou
parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau,
inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica
investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de
cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na
administração pública direta e indireta, portanto, correto o quesito.
Gabarito: CERTO.
50
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51. Comentários:
Mais uma aplicação direta da Súmula Vinculante 13 do STF, daí a
incorreção do quesito.
Gabarito: ERRADO.
52. Comentários:
Excelente quesito! O cargo de Secretário de Fazenda é político, no
entanto, o cargo de assessor do Secretário é administrativo, logo, há
incidência do nepotismo. E viva ao Cespe!
Gabarito: CERTO.
53. Comentários:
Com a edição da Súmula Vinculante 13, o STF estendeu a vedação ao
nepotismo para além do Poder Judiciário, sendo aplicável a toda Administração
direta e indireta de todos os Poderes, em matéria de contratação de pessoal. A
presente Súmula só faz reafirmar o entendimento do STF: a vedação ao
nepotismo (prescinde) não exige edição de lei formal, visto que a proibição é
extraída diretamente dos princípios constitucionais que norteiam a atuação
administrativa, daí a correção do quesito.
Gabarito: CERTO.
54. Comentários:
Apesar de a doutrina apontar que membros dos Tribunais de Contas são
agentes políticos, o STF, em recente julgado, entendeu que não passam de
agentes administrativos, uma vez que exercem a função de auxiliares do
Legislativo (esses sim políticos). Na ocasião, foi feita uma diferenciação entre
cargos administrativos, criados por lei, e cargos políticos, como secretarias de
estado, exercidos por agentes políticos. No primeiro caso, a contratação de
parentes é absolutamente vedada. No segundo, ela pode ocorrer a não ser que
fique configurado o nepotismo cruzado, daí a incorreção do quesito.
Gabarito: ERRADO.
55. Comentários:
No REsp 713537/STJ, houve o entendimento de que a contratação de
assessores informais para exercerem cargos públicos sem a realização de
concurso público se amolda à conduta prevista no art. 11 da Lei de
Improbidade, revelando autêntica lesão aos princípios da impessoalidade e da
moralidade administrativa. Na visão do STJ, trata-se de uma situação não só
irregular, mas de uma ilegalidade exuberante, porquanto criada à margem da
lei, em que se atribui a terceiros a condição de agentes do Poder Público ou da
Administração, daí a correção do quesito.
Gabarito: CERTO.
51
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56. Comentários:
Ainda que se trate de conceitos concêntricos (origem no mesmo
conceito: a conduta), moralidade e legalidade distinguem-se: cumprir
aparentemente a lei não implica necessariamente a observância da
moral.
Gabarito: ERRADO
57. Comentários:
A autopromoção do agente, além da impessoalidade, é ofensiva
igualmente ao princípio da moralidade, daí a incorreção da alternativa.
Gabarito: ERRADO.
58. Comentários:
Imagine-se que um servidor da Receita Federal passe a namorar a filha
do Ministro da Fazenda, que é muito ciumento. Tão logo descobre o
relacionamento, o Ministro remove o servidor, transferindo-o para um distante
rincão de nosso país, no intuito de separar o casal. Pergunta-se: a conduta da
autoridade seria legal? A princípio, sim. Toa, no aspecto do
comportamento esperado da autoridade, o ato não se alinharia à moral, daí
porque deveria ser anulado, uma vez que conteria um desvio de finalidade, ou
seja, praticado visando fins outros, que não o interesse público.
Gabarito: CERTO.
59. Comentários:
A questão é bem interessante, vejamos. O servidor “X” é dono de
restaurante, para tanto, no lugar de empregar particulares, contrata parentes
próximos. Pergunto: houve ofensa à moralidade administrativa e a moralidade
comum? Obviamente que não, no presente caso, sua conduta particular em
nada denigre a imagem como servidor da Administração.
Agora, o servidor “X”, ao chegar a casa, bate em seu filho, em razão de
pirraças sucessivas. Pergunto: há ofensa a moralidade administrativa e a
comum? Logicamente que a moralidade comum fica afetada, o que não implica
dizer que o servidor deixará de ser um bom administrador, portanto, evidência
de que a moralidade comum nem sempre atingirá a administrativa, o que
significa dizer que a moralidade administrativa nem sempre coincide
com a moralidade comum.
Por fim, o servidor “X” contrata um parente para assumir um cargo
comissionado. Pergunto: a moralidade administrativa e a moralidade comum
ficam ofendidas? Nesse caso sim, isso porque os cidadãos, em geral, entendem
como sendo imoral o favorecimento de parentes (nepotismo), sendo,
igualmente, prática repelida internamente (por ofensiva à moralidade
administrativa), portanto, determinados comportamentos administrativos
ofensivos à moral comum podem mesmo ensejar a invalidação do ato.
Com outras palavras, o princípio da moralidade administrativa se vincula
a uma noção de moral jurídica, que não se confunde, necessariamente, com
a moral comum. Por isso, é pacífico que a ofensa à moral comum pode vir a
52
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Gabarito: CERTO.
60. Comentários:
Ainda que legalidade e moralidade sejam conceitos que não se
confundem, ambos podem dar vazão à apreciação de um ato administrativo
pelo Poder Judiciário.
Uma das teorias que permitem o controle judicial do ato administrativo
sob o aspecto da moralidade é a do desvio de finalidade (ou de poder). Um ato
administrativo praticado visando a fins outros que não-públicos constitui abuso
de poder, devendo, portanto, ser anulado.
Vício de finalidade, ausentes outras informações, é vício que determina a
anulação do ato. Nesse sentido, exemplificativamente, devem ser anuladas a
remoção de servidor feita com caráter punitivo e a licitação realizada somente
para atender interesses de determinados fornecedores “próximos” do governo
etc.
Gabarito: ERRADO
61. Comentários:
Para a edição da Súmula Vinculante 13, responsável pela vedação ao
nepotismo direto e cruzado (mediante designações recíprocas), o STF se
baseou em princípios como da impessoalidade, da moralidade e da eficiência,
afinal de contas, o encaixe de parente no funcionalismo público, além de
imoral e pessoal, pode acarretar baixo rendimento funcional, porque a escolha
costuma não se pautar no mérito, daí a correção do quesito.
Gabarito: CERTO.
62. Comentários:
Nesse caso concreto, há sim ofensa ao princípio da impessoalidade,
especialmente porque as provas já foram realizadas, daí a incorreção da
alternativa.
Gabarito: ERRADO.
63. Comentários:
O aumento de salário do funcionalismo não é ofensivo à intimidade ou à
honra ou à imagem, de tal sorte que o Estado tem o dever de dar visibilidade
mais ampla, por meio de Diário Oficial ou/e Jornais contratados com essa
finalidade, daí a incorreção da alternativa.
Gabarito: ERRADO.
64. Comentários:
As nomeações para cargos comissionados podem ser publicadas tão-
somente nos boletins internos. No entanto, apesar de cumprido o princípio da
53
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Gabarito: CERTO
65. Comentários:
A publicidade não é elemento de formação do ato, mas sim
requisito de sua moralidade e eficácia, entendida esta última como aptidão
do ato para produção dos seus efeitos.
Gabarito: ERRADO.
66. Comentários:
A publicidade é da essência da República, que demanda transparência, a
divulgação oficial dos atos, daí a incorreção do quesito.
Gabarito: ERRADO.
67. Comentários:
O princípio da publicidade vai ao encontro da democracia, permitindo o
controle da gestão, trazendo às claras o que é feito da coisa pública. A
transparência, portanto, é um dos fins objetivados por intermédio do princípio
da publicidade, daí a correção do quesito.
Gabarito: CERTO.
68. Comentários:
Ainda que a publicidade (não a publicação) seja um princípio para os
atos da Administração Pública, não se reveste de caráter absoluto,
encontrando exceções no próprio texto da CF/1988.
Por todo o exposto, sem dúvida, errada a questão, haja vista que nem
sempre será necessária a divulgação dos atos administrativos para
cumprimento do princípio da publicidade.
Gabarito: ERRADO
69. Comentários:
Há exceções ao dever de a Administração tornar públicos seus atos,
desde que assim necessário. Nesse sentido, a CF/1988 estabelece no inc.
XXXIII do art. 5º:
“todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu
interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão
prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas
aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade
e do Estado”.
Outro dispositivo do texto constitucional que permite certa restrição à
necessidade de a Administração dar publicidade a seus atos é o inc. LX do art.
5º, com a seguinte redação: a lei só poderá restringir a publicidade dos atos
54
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Gabarito: ERRADO.
70. Comentários:
Há situações que, quando ocorridas, exigem o devido sigilo, como, por
exemplo, os assuntos atinentes à segurança da sociedade e do Estado (art. 5º,
XXXIII, da CF/1988), daí a correção do quesito.
Gabarito: CERTO.
71. Comentários:
Não será necessária a publicação de todos os atos administrativos para
que seja atendido o principio da publicidade. Assim, a indispensável publicação
do Diário Oficial... é o primeiro erro na questão.
Afora isso, a publicidade não é, estrito senso, um requisito de validade
dos atos administrativos, mas sim de sua eficácia, ou seja, para que um ato
possa produzir efeitos (tornar-se eficaz), em regra, deverá ser publicado. Vale
aqui novamente realçar: para a regra (de publicar), teremos exceções.
Gabarito: ERRADO
72. Comentários:
Publicidade não se confunde com publicação, sendo a publicação apenas
um dos meios de se dar cumprimento à primeira. De fato, é possível atender
ao princípio da publicidade mesmo sem publicação do ato administrativo,
entendida esta como divulgação do ato em meios da imprensa escrita, como
diários oficiais ou jornais contratados com essa finalidade. Conclui-se,
portanto, que podem existir outras formas de se cumprir com a publicidade,
mesmo que não haja publicação do ato, por exemplo, nos municípios em que
não exista imprensa oficial, admite-se a publicação dos atos por meio de
afixação destes na sede da prefeitura ou da câmara de vereadores.
Gabarito: CERTO.
73. Comentários:
A publicidade tanto pode ser geral como restrita. A geral é aquela
promovida pela Administração mediante a publicação em meios oficiais (diários
e jornais contratados), já a restrita é garantida, por exemplo, a partir da
expedição de certidões pela Administração, exatamente porque as informações
antes não tinham sido objeto de publicação, daí a correção do quesito.
Gabarito: CERTO.
74. Comentários:
Este item é mais “curioso” do que complexo.
A forma de cumprimento do dever (princípio) de publicização vem
contida em norma (regra geral). Todavia, não há norma que indique ser a
55
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Gabarito: ERRADO
75. Comentários:
Para saber quais os atos necessitam ser publicados, deve-se vasculhar o
instrumento básico orientador da atuação do Estado: a lei. Na falta de
disposição legal específica, a regra é que atos externos ou internos (com
efeitos externos), por alcançarem particulares estranhos ao serviço público,
devam ser divulgados por meio de publicação em órgão oficial (diários oficiais).
Já atos com efeitos internos dos órgãos/entidades administrativos também
necessitam ser divulgados, mas não demandam publicação em diários oficiais,
daí a incorreção do quesito.
Gabarito: ERRADO.
76. Comentários:
Os atos com efeitos internos não precisam de publicação nos diários
oficiais, por isso, muitos órgãos acabam criando boletins internos, cuja função
principal é exatamente dar publicidade aos atos internos da instituição, daí a
incorreção do quesito
Gabarito: ERRADO.
77. Comentários:
O incremento de produtividade e de economia de recursos públicos tem
estreita ligação com princípio da eficiência, daí a incorreção do quesito.
Gabarito: ERRADO.
78. Comentários:
Os valores da eficiência, a relação custo versus benefícios e a qualidade
dos serviços, com o cidadão tomado como cliente, ganham relevo. Por isso,
está correta a questão quando afirma que a eficiência traduz a ideia de
uma Administração Gerencial.
Gabarito: CERTO
79. Comentários:
A eficiência é, entre os princípios, o mais “moderno” da Administração, a
qual já não se contenta em apenas dar cumprimento estrito à norma, mas
exige de si resultados positivos para os serviços que presta, atendendo de
forma satisfatória aos cidadãos destinatários das ações públicas, que deixam
56
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Gabarito: ERRADO.
80. Comentários:
Com a Emenda Constitucional n. 19/1998 (Reforma Administrativa),
houve a inserção expressa do princípio da eficiência no comando do art. 37 da
CF/1988, daí a incorreção do quesito.
Gabarito: ERRADO.
81. Comentários:
Com a Reforma Administrativa (de natureza gerencial), houve a inserção
do princípio da eficiência ao lado da legalidade, impessoalidade, moralidade e
publicidade, daí a correção do quesito.
Gabarito: CERTO.
82. Comentários:
A eficiência é um dos princípios aplicáveis à Administração Pública (caput
do art. 37 da CF/1988). De acordo com tal postulado, pouco importa se a
atividade da administração é interna ou externa. É necessário,
invariavelmente, que se atue com eficiência. Logo, errado o item, por
limitar tal princípio a serviços prestados à coletividade.
Gabarito: ERRADO.
83. Comentários:
Os princípios são de alcance para todos os Poderes. Ora, a eficiência é
um princípio, logo, aplicável ao Legislativo e ao Judiciário, daí a incorreção
do quesito.
Gabarito: ERRADO.
84. Comentários:
O princípio (ou dever) correto não é da continuidade, mas sim da
eficiência, o qual se impõe a toda Administração Pública (art. 37, caput, da
CF/1988). Parte da doutrina entende que, caso atue eficientemente, o agente
público exercerá suas atribuições com perfeição, rendimento funcional,
rapidez, em síntese, deve ser eficiente. De fato, o que temos é uma
conjugação de fatores. Assim, não adianta o servidor ser rápido, se não
alcança a perfeição (fazer duas vezes não é ser eficiente); não adianta ter
ótimo rendimento funcional, se demora três anos para concluir o
trabalho; e não adianta ser perfeito, se do trabalho efetuado não decorre
qualquer utilidade.
57
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Gabarito: ERRADO.
85. Comentários:
Forçou a amizade. O princípio da eficiência não é sinônimo de
moralidade.
Gabarito: ERRADO.
86. Comentários:
Para o alcance da propalada eficiência, a Administração Pública, por
razões óbvias, deve buscar alterações em sua própria estrutura. Nesse sentido,
pode ser citado o §3º do art. 37 da CF/1988, o qual dispõe que a lei
disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública
direta e indireta, regulando especialmente as reclamações relativas à
prestação dos serviços públicos em geral (...).
Gabarito: CERTO.
87. Comentários:
Nos termos do REsp 687947/STJ, ao processo administrativo devem ser
aplicados os princípios constitucionais do art. 37 da CF/1988, sendo dever da
Administração Pública pautar seus atos dentro dos princípios constitucionais,
notadamente pelo princípio da eficiência, que se concretiza também pelo
cumprimento dos prazos legalmente determinados. Legítimo o pagamento de
indenização, em razão da injustificada demora na concessão da aposentadoria,
daí a correção do quesito.
Gabarito: CERTO.
88. Comentários:
O princípio da eficiência poderia ser resumido como o do “cobertor
curto”: é cabeça ou pé! Não há recursos ilimitados. É preciso aperfeiçoar as
escolhas da Administração, é dizer, ampliar as quantidade e qualidade das
atividades prestadas pela Administração, em contrapartida à redução de
custos, daí a incorreção do quesito.
Inclusive, em sede de controle de constitucionalidade, a não-
observância da eficiência pode acarretar a declaração de inconstitucionalidade
de lei ou ato normativo que deixe de observá-lo.
Gabarito: ERRADO.
89. Comentários:
O examinador quis “pregar uma peça”: é clássica a afirmação de que não
cabe ao Poder Judiciário adentrar o mérito da decisão administrativa, sob pena
de “fazer ruir” o sistema de separação de poderes, consagrado na CF/1988
(art. 2º).
Apesar disso, não quer dizer, sobremaneira, que o Judiciário estaria
afastado de exercer o controle amplo, como mencionado na questão, aos atos
58
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Gabarito: CERTO
90. Comentários:
Mesmo que não provocada, a Administração poderá instaurar um
processo administrativo, desde que entenda necessário. Por isso, como no item
em análise, um documento apócrifo (anônimo), em casos concretos, poderá
dar início a um processo administrativo, ainda que tal processo não seja
constituído a partir do expediente anônimo. Afinal de contas, nos processos
administrativos prevalece a busca da verdade real, assim entendida
como aquela que se levanta dos fatos efetivamente ocorridos, ainda que não
constantes formalmente de um processo administrativo, por exemplo.
Dessa forma, ainda que a comunicação citada no item que
examinamos tenha sido anônima, poderia (e até deveria) o órgão
recebedor instaurar um procedimento de ofício, visando ao esclarecimento dos
fatos. A vedação ao anonimato, portanto, pode ser relativizada, em
casos específicos, a bem da preservação do interesse público.
Gabarito: CERTO
91. Comentários:
Não há dúvida de que, há tempos, o princípio da proporcionalidade é
reconhecido pela doutrina como um dos orientadores da atuação
administrativa. Toa, o referido prin cípio não mais permanece implícito em
nossa ordem jurídica, uma vez que textualmente previsto no art. 2º da Lei n.
9.784/1999 (Lei de Processo Administrativo Federal), daí a incorreção do
quesito.
Gabarito: ERRADO
92. Comentários:
O princípio da razoabilidade exige a adequação entre meios e fins, pelo
que não estaria incorreto, numa prova de concurso, afirmar-se que o princípio
da proporcionalidade está contido, ou é uma decorrência da razoabilidade,
como o faz parte da doutrina brasileira. Para que um ato da administração seja
entendido como legítimo, deve, dentre outras coisas, ser razoável e
proporcional. Apesar de tais princípios acharem-se expressos na Lei
9.784/1999, acham-se implícitos no texto constitucional, daí a incorreção do
quesito.
Gabarito: ERRADO.
93. Comentários:
59
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Gabarito: ERRADO.
94. Comentários:
Quanto às causas, aos motivos e à finalidade, não há qualquer vedação
de exame pelo Poder Judiciário. Tais critérios de aferição não interferem no
mérito administrativo, daí a incorreção do quesito.
Gabarito: ERRADO.
95. Comentários:
Na visão do STF, cláusula que determina que conste nos comunicados
oficiais o custo da publicidade veiculada é desproporcional e desarrazoada,
tendo-se em vista o exagero dos objetivos visados, sendo ofensa, ainda, ao
princípio da economicidade, afinal de contas, existem outros veículos para que
os cidadãos tenham acesso às informações, daí a incorreção do quesito.
Gabarito: ERRADO.
96. Comentários:
A proporcionalidade/razoabilidade pode ser traduzida como a
adequabilidade entre os meios utilizados e os fins pretendidos –
princípio da vedação de excesso. Se a conduta do Administrador não
respeita tal relação, será excessiva, portanto, desproporcional/desarrazoada,
daí a correção do quesito.
Gabarito: CERTO.
97. Comentários:
A motivação é desejável, mesmo quando não-obrigatória, uma vez que
possibilita à própria coletividade acompanhar as razões que levam a
Administração a agir. Só com a exposição dos motivos da prática dos atos
administrativos será dada tal oportunidade. Isso ampara, portanto, a
afirmativa do examinador quanto à democracia.
Gabarito: CERTO
98. Comentários:
Com a motivação serão tornados públicos os motivos (pressupostos de
fato e de direito), o que garante o cumprimento do princípio da
publicidade, também proporcionando a um eventual prejudicado pelo ato
praticado pela Administração, a possibilidade de contraditar a decisão. Assim,
60
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Gabarito: CERTO.
99. Comentários:
O ato sem motivação, embora existente, é inválido quanto ao
elemento forma. O administrador pode se utilizar de dois tipos de motivação:
a contextual (produção de texto com a exposição dos pressupostos de fato e
de direito) e a aliunde (quer dizer ‘de outro lugar’). Essa última (aliunde)
ocorre quando o administrador se reporta a decisões anteriores (pareceres) ou
a outros documentos (laudos), daí a correção do quesito.
Gabarito: CERTO.
100. Comentários:
Apesar de a CF/1988 manter implícito o princípio da motivação para a
Administração Pública. O mesmo não ocorre com o Poder Judiciário, para o
qual a motivação é princípio expresso, daí a incorreção do quesito.
Gabarito: ERRADO.
101. Comentários:
A Constituição não exige expressamente do administrador a motivação
como princípio, daí a incorreção do quesito. No entanto, para as decisões
levadas a efeito no âmbito do Poder Judiciário, a necessidade de motivação
é expressa na CF/1988. Vejamos o inc. X do art. 93 da CF/1988:
As decisões administrativas dos tribunais serão motivadas e em
sessão pública, sendo as disciplinares tomadas pelo voto da maioria
absoluta de seus membros.
Portanto, a motivação, hoje, não é um princípio absolutamente implícito
no texto constitucional. Mas seu registro constitucional expresso diz respeito às
decisões dos Tribunais Judiciais e, igualmente, do Ministério Público (art. 129,
§4º, da CF/1988), não sendo diretamente relacionado, portanto, aos
administradores públicos.
Gabarito: ERRADO.
102. Comentários:
Proporcionalidade – adequação entre meios e fins, vedada a imposição
de obrigações, restrições e sanções em medida superior àquelas estritamente
necessárias ao atendimento do interesse público.
Motivação – indicação dos pressupostos de fato e de direito que
determinem as suas decisões.
Gabarito: CERTO.
103. Comentários:
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Por esse e por outros itens é que o Cespe é admirável. Prima por exigir
do candidato conhecimentos a respeito do sistema jurídico, e não aquele
conhecimento “decoreba”. A modulação temporal é uma técnica que vem
sendo utilizada pelo STF já há algum tempo. Regra geral, quando a Corte
Constitucional declara a inconstitucionalidade de um ato estatal, o faz com
efeitos ex tunc, isto é, retroativos à data de sua ocorrência. Apesar disso, o
STF tem reconhecido, excepcionalmente, a possibilidade de proceder à
modulação ou limitação temporal dos efeitos da declaração de
inconstitucionalidade, oferecendo a decisão efeitos ex nunc ou pro futuro, em
nome, obviamente, entre outros, do princípio da segurança jurídica.
Gabarito: CERTO
104. Comentários:
O longo decurso de tempo acaba por incutir no administrado o direito de
permanência do ato. No caso concreto, além do princípio da confiança e da
boa-fé, pode o administrado utilizar como fundamento de defesa o princípio da
segurança jurídica.
Gabarito: CERTO.
105. Comentários:
Não há hierarquia entre princípios, ou seja, no caso concreto, pode o
princípio da segurança jurídica prevalecer sobre a legalidade. Evidência da
preponderância da segurança jurídica, em casos concretos, pode ser
visualizada na Lei 9.784/1999, art. 54. Esse dispositivo veda que, depois de
cinco anos, a Administração anule seus atos, enfim, a legalidade foi vencida
pela segurança jurídica.
Gabarito: CERTO.
106. Comentários:
Fixação. A segurança jurídica pode prevalecer sim, em certas hipóteses,
sobre a legalidade. E mais: o STF vem-se utilizando da técnica da modulação
temporal, como decorrência da segurança jurídica, daí a incorreção do
quesito.
Gabarito: ERRADO.
107. Comentários:
A resposta imediata a partir da leitura da Súmula Vinculante 3 seria a de
que o TCU pode dispensar a convocação do aposentado. Contudo, em recentes
decisões, o STF vem orientando o chamamento do terceiro prejudicado, se
entre a aposentadoria e o momento do registro pelo TCU distar mais de
cinco anos, garantindo-se então o contraditório e a ampla defesa.
Gabarito: CERTO.
108. Comentários:
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Gabarito: ERRADO.
109. Comentários:
Os atos de improbidade podem importar em (§4º do art. 37 da
CF/1988): - suspensão dos direitos políticos; - perda da função pública; -
indisponibilidade dos bens; e - ressarcimento ao erário, na forma e gradação
previstas em lei. O grifo é para que os amigos notem que as punições
decorrentes dos atos de improbidade deverão ser graduadas, na forma
prevista em Lei.
A proporcionalidade das penas vale não só para as condutas
caracterizadas como ímprobas, mas para toda sorte de punições a serem
aplicadas em nossa ordem jurídica, as quais, portanto, precisam ser “dosadas”
de acordo com a gravidade da conduta do infrator, daí a correção do
quesito.
Gabarito: CERTO
110. Comentários:
O princípio da razoabilidade não é maior que o da legalidade e vice-
versa, aparentes contradições serão resolvidas com base no valor. De
acordo com a Súmula 686 do STF, só por lei se pode sujeitar a exame
psicotécnico a habilitação de candidato a cargo público, logo, não cabe ao
Poder Judiciário deixar de exigir a realização de psicotécnico, daí a incorreção
do quesito.
Gabarito: ERRADO.
111. Comentários:
De acordo com o STF, a lei do cargo pode fixar a exigência de exame
psicotécnico, sendo pautado em critérios objetivos e sujeito a reexame.
Gabarito: CERTO.
112. Comentários:
O devido processo legal, com a aplicação dos princípios do contraditório e
da ampla defesa, é imposto à Administração caso queira tornar sem efeito ato
administrativo que já tenha repercutido na esfera patrimonial do administrado,
daí a correção do quesito.
Gabarito: CERTO.
113. Comentários:
A teoria do fato consumado relaciona-se certamente com o princípio da
segurança jurídica, isso porque serve para consolidar situações ilegais em
razão do decurso de prazo, ainda que menor que os prazos decadenciais e
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Gabarito: ERRADO.
114. Comentários:
Entre as aplicações do princípio da continuidade, destacam-se: a
restrição ao direito de greve, a suplência, a não-oposição à exceção do
contrato não-cumprido, e, finalmente, a ocupação provisória, daí a correção
do quesito.
Gabarito: CERTO.
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TESTE DE APRENDIZADO
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B Entendendo que “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer
natureza” (CF, art. 5, caput), determinado órgão público, responsável pela
fiscalização de tributos, estará adequadamente respaldado pelo princípio da
impessoalidade ao instituir fila única aos atendimentos à comunidade, não
dando diferenciação de atendimento aos cadeirantes, gestantes, idosos etc.
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TEMA 2
(Inédita) O controle parlamentar ou legislativo, no Brasil, de natureza externa,
é exercido de forma direta ou indireta, nos termos da Constituição. O controle
parlamentar direto (ou político) é desempenhado pelos órgãos legislativos ou
por comissões parlamentares, sob os aspectos de legalidade e de
conveniência. Por sua vez, o controle parlamentar indireto (ou contábil-
financeiro) é efetuado pelos Tribunais de Contas, sob o aspecto de legalidade,
legitimidade e economicidade.
No Brasil, o controle legislativo indireto, no âmbito da União, é realizado
com o auxílio do Tribunal de Contas da União, o qual, apesar de órgão não
integrante do Poder Judiciário, pode editar Regimento Interno, pode julgar as
contas dos responsáveis, pode aplicar penalidades.
Discorra objetivamente sobre o papel dos Tribunais de Contas,
abordando, necessariamente, os seguintes tópicos:
a) Poder regulamentar dos Tribunais enquanto fonte do Direito
Administrativo;
b) Formação de coisa julgada administrativa;
c) Sindicabilidade das decisões dos Tribunais de Contas (fundamento).
Extensão máxima: 20 linhas.
TEMA 3
(Inédita) O controle das atividades de gestão e aplicação dos recursos
financeiros auferidos pelo Estado é imprescindível para assegurar que sejam
eles corretamente vertidos em benefício da população, sem desperdícios e
desvios indevidos, em conformidade com o ordenamento jurídico e os anseios
da sociedade.
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TEMA 4
(Inédita) Lei estadual do Estado “X” dispõe que compete ao Tribunal de Contas
o registro prévio dos contratos celebrados entre os particulares e a
Administração Pública. Sabendo ao Tribunal de Contas da União não foi
outorgada referida competência pela CF/1988, responda, objetivamente, se a
Lei Estadual é constitucional, indicando, em todo caso, na linha de
argumentação, os fundamentos jurídico-constitucionais a favor ou contra a
constitucionalidade, conforme o caso.
Extensão máxima: 20 linhas
Abraço a todos,
Cyonil Borges (Seano’neal), Elaine Marsula ou Lanlan, e Sandro
“Maranhão”.
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TESTE DE APRENDIZADO
Como prometido, seguem os comentários do primeiro teste de
aprendizado.
Acerca do direito administrativo, julgue os itens a seguir.
1. (2010/CESPE/INSS/Médico) Povo, território e governo soberano
são elementos do Estado. (Certo/Errado)
Comentários:
Apesar de o conceito de Estado variar conforme o tempo e o
espaço, alguns elementos (constitutivos) costumam ser constantes: o
humano, o geográfico, e o político-administrativo. Com outras
palavras, e respeitadas as posições doutrinárias divergentes, a
figura do Estado só se faz presente a partir da constituição, nessa
ordem, por um povo, por um território, e por um governo
soberano.
Sinteticamente, cada um desses pode assim ser definido:
POVO é elemento humano, a base DEMOGRÁFICA.
TERRITÓRIO são os limites do Estado, sua base
GEOGRÁFICA.
GOVERNO SOBERANO diz respeito ao elemento condutor,
responsável pela organização do Estado, afinal, não há Estado real
sem soberania!
Ao lado desses, há (bons) autores que acrescentam o
elemento finalidade como informador do Estado (verdadeiro
elemento teleológico – leia-se: finalístico), como nosso Afonso
da Silva. Afinal, não se pode pensar a figura do Estado sem um
projeto para o futuro. A leitura do art. 3º do texto constitucional
esclarece bem esse sentido, ao enumerar as normas
constitucionais programáticas.
Além disso, oportuno registrar, tentando evitar as velhas e boas
“pegadinhas” do Cespe, que a uniformidade linguística não é
elemento de formação dos Estados, apesar de excelente para que se
dê identidade a um povo e facilite a formação de um grande Estado.
Nosso país, por exemplo, é de grande extensão territorial,
sendo a integração bastante facilitada por conta da presença de um
único idioma, o português. De outro lado, há países em que se fala
mais de um idioma e nem por isso deixam de ser vistos como Estado.
Exemplos disso, apenas para ilustrar, a Bélgica, Suíça, Canadá etc.
Gabarito: CERTO.
2. (2010/CESPE/TER-BA/Analista) A União, os estados, o Distrito
Federal e os municípios são pessoas jurídicas de direito público
interno. (Certo/Errado)
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Comentários:
A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios são as
pessoas integrantes da Federação, ou seja, entes políticos
(federados) componentes da Federação Brasileira. São pessoas
jurídicas de direito público INTERNO. A Federação é a FORMA DE
ESTADO, portanto, adotada aqui no Brasil. Dessas, a União pode ficar
como pessoa jurídica de Direito Público Internacional, oportunidade
em que representa a REPÚBLICA FEDERATIVA.
Gabarito: CERTO.
3. (2010/CESPE/INSS/Médico) O sistema administrativo ampara-se,
basicamente, nos princípios da supremacia do interesse público sobre
o particular e da indisponibilidade do interesse público pela
administração. (Certo/Errado)
Comentários:
O regime jurídico-administrativo é formado por dois pilares: o
da supremacia do interesse público sobre o privado e o da
indisponibilidade do interesse público (ou legalidade, para
outros), os quais podem ser sintetizados, respectivamente, no
seguinte binômio: prerrogativas e restrições.
Gabarito: CERTO.
4. (2010/CESPE/MS/ANALISTA) A administração pública, no
exercício do ius imperii, subsume-se ao regime de direito privado.
(Certo/Errado)
Comentários:
Ius imperii!? Que isso significa? Bilateralidade (horizontalidade)
ou unilateralidade (supremacia)? Opa, é supremacia, é império, logo
é uma característica do Direito Público e não do Direito Privado, daí a
incorreção.
Gabarito: ERRADO.
5. (2010/CESPE/INSS/Médico) Segundo a Escola Legalista, o direito
administrativo pode ser conceituado como o conjunto de leis
administrativas vigentes em determinado país, em dado momento.
(Certo/Errado)
Comentários:
Com a revolução francesa, e império da burguesia, houve
grande preocupação de se consolidar, codificar, o direito que andava
espalhado pela natureza em papel (leia-se: positivação do direito
natural em normas), com a finalidade, entre outras, de se garantir
aos cidadãos maior segurança em suas liberdades e, sobretudo,
propriedades.
Nessa época, o Direito Administrativo teve por objeto a
interpretação das normas jurídicas administrativas e atos
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Comentários:
Dispensa extensos comentários. O princípio da impessoalidade
não pode redundar!
Gabarito: ERRADO.
14. (2010/CESPE/DPU/Analista/Questão adaptada) A meritocracia,
empregada na administração pública como forma de avaliação de
desempenho, é incompatível com a impessoalidade administrativa.
(Certo/Errado)
Comentários:
Esse item está parelho ao que comentamos acima. O concurso
público atende o princípio da isonomia, o qual, por sua vez, é uma
das acepções (sentidos) do princípio da impessoalidade. Por esse
motivo, a realização de concurso é congruente com a impessoalidade,
daí a correção do quesito.
Gabarito: CERTO.
15. (2010/CESPE/TRE-MT/An. Admin.) Acerca dos princípios
constitucionais, assinale a opção correta.
A A atuação administrativa dos integrantes do setor público deve ser
pautada pela existência de uma permissão legal. Assim sendo, o
princípio explicitado na CF hierarquicamente definido como mais
importante é o da legalidade, pois é um princípio norteador das ações
públicas.
Comentários: não há hierarquia entre princípios, daí a
incorreção.
B Entendendo que “Todos são iguais perante a lei, sem distinção de
qualquer natureza” (CF, art. 5, caput), determinado órgão público,
responsável pela fiscalização de tributos, estará adequadamente
respaldado pelo princípio da impessoalidade ao instituir fila única aos
atendimentos à comunidade, não dando diferenciação de
atendimento aos cadeirantes, gestantes, idosos etc.
Comentários: tratar os iguais na medida de suas igualdades.
Tratar os desiguais, na medida de suas desigualdades. Velho
brocardo de Aristóteles, copiado mais tarde por Rui Barbosa, daí a
incorreção da alternativa.
C Se determinado ato administrativo for analisado e categorizado
como ilegal e imoral, haverá redundância nessa categorização, pois,
de acordo com os princípios constitucionais, todo ato imoral é
necessariamente um ato ilegal, sujeito ao controle do Poder
Judiciário.
Comentários: como sobredito, o princípio da moralidade tem
aplicação autônoma em relação ao princípio da legalidade. Um ato
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pode ser legal e ser imoral, lembram? Daí a incorreção. Esse foi o
gabarito apontado como correto, por isso a questão foi anulada.
D A publicidade dos atos administrativos é requisito de sua eficácia,
sua forma e sua moralidade, propiciando ao gestor público a
transparência em suas atuações e possibilitando aos administrados a
defesa de seus direitos.
Comentários: a publicidade é requisito de eficácia e de
moralidade e não de validade, daí a incorreção da alternativa ao falar
que é requisito de forma.
E O princípio da finalidade, explicitado no art. 37 da CF, define que,
se o gestor público praticar atos fora dos fins expressa ou
implicitamente contidos na regra de competência, praticará desvio de
finalidade. E se tal ato atentar contra os princípios da administração
pública ao visar fim proibido em lei ou demais normas, constituirá ato
de improbidade administrativa.
Comentários: já ouviram falar de LIMPE? Claro que sim! Há
algum “F” no limpe? Claro que não! Ou seja, não houve explicitação
do princípio da finalidade.
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AGENTES PÚBLICOS
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MARQUE O GABARITO
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CONFIRA O GABARITO
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QUESTÕES COMENTADAS
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Gabarito: Errado
4) (2010/CESPE – UERN – TÉCNICO NS)O servidor deve ser probo e
demonstrar integridade de caráter no desempenho de suas funções,
toa, pode escolher, entre duas opções, aquela que melhor atenda
a seu interesse.
Comentários: Essa questão rompe com um dos principais
mandamentos da administração pública. Afronta, sem muita
pretensão aos princípio da moralidade, da impessoalidade, e ofende
ainda a estrutura basilar da administração, a supremacia do interesse
público.
Gabarito: Errado
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O quesito é literal.
§ 13. Ao servidor ocupante, exclusivamente, de cargo em
comissão declarado em lei de livre nomeação e
exoneração bem como de outro cargo temporário ou de
emprego público, aplica-se o regime geral de previdência
social. (EC nº 20/98)
Gabarito: Correto
21) (2010/CESPE – MPOG – ANALISTA DE INFRAESTRUTURA – ÁREA
2) Considerando que determinado órgão público pretenda promover a
contratação de profissionais por tempo determinado, para atender
necessidade temporária de excepcional interesse público, a
contratação poderá dar-se sem concurso público.
Comentários:
Parece que está dando certo, essa ninguém errou! Errou? Oi lá,
não nos decepcionem.
Gabarito: Correto
22) (2010/CESPE – SEDU/ES) Nos termos do que dispõe a
Constituição Federal de 1988 (CF) acerca dos servidores públicos, os
requisitos de idade e de tempo de contribuição necessários para a
aposentadoria são reduzidos para o professor que comprove
exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério
no ensino fundamental e médio.
Comentários:
APOSENTADORIA DE PROFESSORES
INFANTIL
FUNDAMENTAL
MÉDIO
UNIVERSITÁRIO
Haverá redução de cinco anos de idade e de contribuição. Está
previsão não alcança professor universitário. A redução só valerá
para aposentadoria integral.
Gabarito: Correto
23) (2010/CESPE – SEDU/ES) Nos termos do que dispõe a
Constituição Federal de 1988 (CF) acerca dos servidores públicos, o
servidor público investido no mandato de vereador deve ser afastado
do seu cargo, sem exceção.
Comentários:
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Gabarito: Errado
26) (2010/CESPE – SEDU/ES) Nos termos do que dispõe a
Constituição Federal de 1988 (CF) acerca dos servidores públicos, na
contagem do tempo de contribuição para fins de aposentadoria é
computado o tempo que o servidor público contribuiu nas esferas
federal, estadual ou municipal.
Comentários:
A emenda 20 trouxe novas regras ao artigo 201 da CF:
Gabarito: Correto
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Comentários:
Questão assim, quase literal, olha lá:
c) a de dois cargos ou empregos privativos de
profissionais de saúde, com profissões regulamentadas;
Gabarito: Correto
31)(2010/CESPE – SAD – ANALISTA DE CONTROLE INTERNO )
Conforme o artigo 37, inciso XVI, da CF, havendo compatibilidade de
horários, configura-se a acumulação lícita de cargos públicos quando
a acumulação for de dois cargos ou empregos públicos privativos de
profissionais de educação, com profissões regulamentadas.
Comentários:
Esse joguinho de inverter texto de lei pega muita gente,
cuidado! Profissionais de Saúde e não de educação.
Gabarito: Errado
32)(2010/CESPE – SAD – ANALISTA DE CONTROLE INTERNO )
Conforme o artigo 37, inciso XVI, da CF, havendo compatibilidade de
horários, configura-se a acumulação lícita de cargos públicos quando
a acumulação for de dois cargos ou empregos públicos privativos de
professor, em regime de dedicação exclusiva, ainda em atividade.
Comentários:
Bomba! Vamos pensar: Se é regime de dedicação exclusiva,
sabemos que a pessoa respira 100% o cargo, dessa forma não dá
para ter compatibilidade de horários.
Gabarito: Errado
33)(2010/ CESPE – AGU – PROCURADOR) Caso uma enfermeira do
Ministério da Saúde ocupe também o cargo de professora de
enfermagem da Universidade Federal de Goiás e, em cada um dos
cargos, cumpra o regime de quarenta horas semanais, tal
acumulação, segundo o entendimento da AGU, deverá ser declarada
ilícita.
Comentários:
Coloquei a questão para lembrá-los de que TCU e AGU têm
visões iguais aqui. A AGU entende que a acumulação não pode
totalizar 80 horas semanais. Máximo de 60 horas semanais. Mais
uma informação: O TCU também entende que o limite de horas
acumuladas semanais será de 60 horas, ok?
PARECER N. AGU/WM-9/98 (Anexo ao Parecer GQ-145)
PROCESSOS NS. 46215.008040/97-54 e 46215.008041/97-17
(Procs. de sindicância ns. 46215.016699/97-20 e
46215.016700/97-15)
ASSUNTO: Exame de casos de acumulação de cargos.
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- Auxílio transporte.
- Auxílio moradia. Ressarcimento funcional ou moradia
funcional. É pago depois da comprovação dos gastos.
Gabarito: Errado
35)(2010/CESPE – DPU – ANALISTA ADMINISTRATIVO) A proibição
constitucional de acumular cargos públicos alcança os servidores de
autarquias e fundações públicas, mas não os empregados de
empresas públicas e sociedades de economia mista.
Comentários:
A proibição estende-se a toda a administração indireta também,
lembram aquela colinha? Quem não sabe que a proibição pega todo
mundo? Quem não sabia, agora já sabe! Vamos à CF, art. 37:
XVII - a proibição de acumular estende-se a empregos e
funções e abrange autarquias, fundações, empresas públicas,
sociedades de economia mista, suas subsidiárias, e sociedades
controladas, direta ou indiretamente, pelo poder público;
(Redação da EC 19/98)
Gabarito: Errado
36) (2010/CESPE – DPU – ANALISTA ADMINISTRATIVO) É vedada a
acumulação por um servidor de dois cargos públicos, sendo um de
médico e outro de enfermeiro.
Comentários:
A acumulação de cargos é considerada para profissionais da
saúde, tanto pode ser dois cargos de médico ou dois cargos de
enfermeiro, ou ainda como sugere a questão.
Vamos à CF:
XVI - é vedada a acumulação remunerada de cargos públicos,
exceto, quando houver compatibilidade de horários, observado
em qualquer caso o disposto no inciso XI:
c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de
saúde, com profissões regulamentadas;
Gabarito: Errado
REGIME DISCIPLINAR
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Gabarito: Errado
47) (CESPE/2010 – DPU – ANALISTA ADMINISTRATIVO) Servidor
público que adotar incontinência pública e conduta escandalosa, na
repartição, estará sujeito a ser demitido do serviço público.
Comentários:
Vamos combinar, esse examinador está muito cansado rsrs
Acho que não precisa colar o dispositivo aqui novamente né? Dá uma
olhadinha novamente algumas questões acima.
Gabarito: Correto
48) (2009/CESPE – ANTAQ) A exoneração não se caracteriza como
uma penalidade administrativa disciplinar aplicável aos servidores
públicos.
Comentários:
De fato exoneração não é penalidade. A penalidade é a
demissão.
A 8.112:
Art. 34. A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do
servidor, ou de ofício.
Parágrafo único. A exoneração de ofício dar-se-á:
I - quando não satisfeitas as condições do estágio
probatório;
II - quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar
em exercício no prazo estabelecido.
Gabarito: Correto
49)(2010/CESPE – MPS – AGENTE ADMINISTRATIVO) Uma das
hipóteses de aplicação da pena de suspensão é a reincidência em
faltas punidas com a pena de advertência.
Comentários:
Apesar de eu achar o CESPE a banca mais criativa de todas, às
vezes, o examinador perde toda a criatividade e volta com quesito
quase idêntico, mas vamos lá! O artigo 130 não deixa o examinador
mentir:
Art. 130. A suspensão será aplicada em caso de reincidência
das faltas punidas com advertência e de violação das demais
proibições que não tipifiquem infração sujeita a penalidade de
demissão, não podendo exceder de 90 (noventa) dias.
Gabarito: Correto
50) (2010/CESPE – MPS – ADMINISTRADOR) A exoneração não
possui caráter punitivo.
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Comentários:
De fato, exoneração não é punição. Vamos lembrar mais uma
vez que as punições ou penalidades encontram-se elencadas no
artigo 127, da Lei 8.112:
Art. 127. São penalidades disciplinares:
I - advertência;
II - suspensão;
III - demissão;
IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade;
V - destituição de cargo em comissão;
VI - destituição de função comissionada.
Gabarito: Correto
51) (2010/ CESPE – AGU – PROCURADOR) A Procuradoria-Geral
Federal ingressou com ação executiva fiscal por crédito não tributário
no valor de R$ 200.000,00. Consta dos autos que esse crédito
corresponde a multa administrativa imposta pela ANVISA, no
exercício do poder de polícia, já que, no dia 2/4/2002, havia sido
praticada a infração administrativa respectiva, ficando paralisado esse
processo administrativo até 5/4/2006, quando então foi inscrita em
dívida ativa. Foram opostos embargos à execução, nos quais foi
proferida sentença extinguindo a ação, com fundamento na
prescrição.
Com base nessa situação hipotética, julgue os itens seguintes.
(2010/ CESPE – AGU – PROCURADOR) O fato de o servidor público
deixar de praticar, indevidamente, o ato de ofício constitui infração
administrativa prevista na Lei n.º 8.112/1990, mas não, ato de
improbidade administrativa.
Comentários:
Deixar de praticar, indevidamente, o ato de ofício é infração
prevista tanto na Lei 8.112 quanto na Lei 8.429.
Na 8.112: artigo 117 – Ao servidor é proibido:
IV - opor resistência injustificada ao andamento de
documento e processo ou execução de serviço;
A Lei de Improbidade prevê três categorias de infrações, entre
elas consta a categoria dos atos de improbidade administrativa que
atentam contra os princípios da administração pública:
Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que
atenta contra os princípios da administração pública
qualquer ação ou omissão que viole os deveres de
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Direitos e Deveres
55)(2010/CESPE – MPS – AGENTE ADMINISTRATIVO) As vantagens
pecuniárias não são computadas nem acumuladas para efeito de
concessão de quaisquer outros acréscimos pecuniários ulteriores, sob
o mesmo título ou idêntico fundamento.
Comentários:
Corretíssimo o CESPE. Há proibição expressa na Lei 8.112:
Art. 50. As vantagens pecuniárias não serão computadas,
nem acumuladas, para efeito de concessão de quaisquer
outros acréscimos pecuniários ulteriores, sob o mesmo
título ou idêntico fundamento.
Gabarito: Correto
56)(2010/ CESPE – AGU – PROCURADOR) Carlos, servidor público
federal desde abril de 2000, jamais gozou o benefício da licença para
capacitação. Nessa situação, considerando-se que ele faz jus ao gozo
desse beneficio por três meses, a cada quinquênio, Carlos poderá
gozar dois períodos dessa licença a partir de abril de 2010.
Comentários:
Infelizmente, errado. As licenças não podem ser acumuladas.
Vamos ver o que diz a Lei 8.112:
Art. 87. Após cada qüinqüênio de efetivo exercício, o
servidor poderá, no interesse da Administração, afastar-
se do exercício do cargo efetivo, com a respectiva
remuneração, por até três meses, para participar de curso
de capacitação profissional.
Parágrafo único. Os períodos de licença de que trata o caput
não são acumuláveis.
Gabarito: Errado
57)(CESPE/2010 – DPU – ANALISTA ADMINISTRATIVO) Com relação
aos benefícios do servidor público civil, servidora pública que tiver
parto múltiplo receberá auxílio-natalidade equivalente a um
vencimento por nascituro.
Comentários:
Olhem! Apesar de o item estar errado, acho o muito mais justo
do que a lei. Afinal, ninguém vai comprar meia fralda, meio litro de
leite, ou pagar meia babá!
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ele pode ficar com pena da moça, mas isso é o máximo. A lei manda,
o servidor cumpre. O que diz a lei:
Art. 83. Poderá ser concedida licença ao servidor por
motivo de doença do cônjuge ou companheiro, dos pais,
dos filhos, do padrasto ou madrasta e enteado, ou
dependente que viva a suas expensas e conste do seu
assentamento funcional, mediante comprovação por
perícia médica oficial.
§ 1o A licença somente será deferida se a assistência direta
do servidor for indispensável e não puder ser prestada
simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante
compensação de horário, na forma do disposto no inciso II
do art. 44. § 2º A licença de que trata o caput, incluídas
as prorrogações, poderá ser concedida a cada período de
doze meses nas seguintes condições:
I - por até sessenta dias, consecutivos ou não, mantida
a remuneração do servidor; e
II - por até noventa dias, consecutivos ou não, sem
remuneração.
§ 3o O início do interstício de doze meses será contado
a partir da data do deferimento da primeira licença concedida.
Resumindo, a mãe poderá se afastar, recebendo remuneração,
durante o período máximo de 60 dias. E caso dispense a
remuneração, poderá se afastar por 90 dias. Lembrem que a
administração é obrigada a dar essa licença para mãe, caso ela prove
em junta médica oficial que a filha está doente.
Gabarito: Errado
60)(2010/CESPE – MPOG – ANALISTA DE INFRAESTRUTURA – ÁREA
1) Considere que Paulo, servidor público federal lotado em Brasília,
pretenda ser removido a pedido para o Rio de Janeiro,
independentemente do interesse da administração, para acompanhar
a esposa, servidora pública federal, aprovada recentemente em
concurso público, lotada no Rio de Janeiro. Nessa situação hipotética,
Paulo fará jus à citada remoção, conforme expressa autorização da
Lei 8.112.
Comentários: Vamos ao resuminho que preparei de remoção,
depois respondemos a pergunta.
Remoção: deslocamento do servidor.
Remoção de ofício: receberá ajuda de custo. Cônjuge servidor
deve acompanhar.
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Gabarito: Errado
67)(CESPE/2010 – DPU – ANALISTA ADMINISTRATIVO) A
aposentadoria voluntária é cabível nessa situação, com proventos
proporcionais no regime geral de previdência, pois José cumpriu mais
de dez anos no exercício do serviço público e cinco anos no cargo
efetivo.
Comentários:
Mais uma vez o que disse no item anterior: cada um com seus
problemas, não se devem misturar os dois regimes, eles são
independentes. Além disso, temos alguns requisitos a cumprir quando
se tratar de aposentadoria voluntária: CF, artigo 40, § 1
Gabarito: Errado
68)(CESPE/2010 – IPAJAM – ADVOGADO) As normas regentes da
previdência dos servidores não se aplicam às aposentadorias e
pensões dos agentes públicos investidos em cargos vitalícios, tais
como magistrados e membros do Ministério Público, tendo em vista
que possuem regime constitucional diferenciado.
Comentários:
Mais uma questão literal. De acordo com o art. 40, as regras do
RPPS são extensíveis aos juízes, membros do MP e dos Tribunais de
Contas, sendo assim a questão está errada.
Gabarito: Errado
69)(CESPE/2010 – IPAJAM – ADVOGADO) A lei pode estabelecer
formas de contagem de tempo de contribuição fictício, para fins de
aposentadoria.
Comentários:
Vamos direto à CF:
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Comentários:
Nada disso, vamos recorrer ao artigo mais uma vez:
Art. 110. O direito de requerer prescreve:
I - em 5 (cinco) anos, quanto aos atos de
demissão e de cassação de aposentadoria ou
disponibilidade, ou que afetem interesse patrimonial
e créditos resultantes das relações de trabalho;
II - em 120 (cento e vinte) dias, nos demais
casos, salvo quando outro prazo for fixado em lei.
Parágrafo único. O prazo de prescrição será
contado da data da publicação do ato impugnado ou
da data da ciência pelo interessado, quando o ato
não for publicado.
Gabarito: Errado
Responsabilidades do servidor público
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That’s all galera. Espero que tenham curtido a aula, ela foi feita
com muito carinho.
Abraços a todos,
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Olá gente, tudo bem? Quem escreve esta aula é o Sandro, com
a revisão dos demais colegas professores neste curso. Vocês já me
conhecem das aulas de licitações, então, dispensadas as
apresentações...
Essa semana o tema da aula seriam os atos administrativos e
processos. Toa, como a aula ficaria muito extensa, resolvemos
tratar só dos atos, e falar de processos na última aula, junto com
serviços públicos, encerrando o curso. Fica melhor assim, para não
ficar grande (e cansativo) demais.
No mais, vamos para o assunto. Carpe diem.
QUESTÕES EM SEQUÊNCIA
1 - (CESPE – TJBA/Juiz Substituto – 2005) Fatos jurídicos,
mesmo que independam da vontade e de qualquer participação dos
agentes públicos, podem ser relevantes para o direito administrativo.
3 - (2010/CESPE/MPS/ADMINISTRADOR) Quando um
banco estatal celebra, com um cliente, um contrato de abertura de
conta-corrente, está praticando um ato administrativo.
5 - (2009/CESPE/PC-ES/Agente) Na delegação de
competência, a titularidade da atribuição administrativa é transferida
para o delegatário que prestará o serviço.
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12 - (2010/CESPE/AGU/ADMINISTRATIVO/Cargo 1) O
ato administrativo, uma vez publicado, terá vigência e deverá ser
cumprido, ainda que esteja eivado de vícios.
13 - (2010/CESPE/AGU/Administrativo/Cargo 3) No caso
de um administrado alegar a existência de vício de legalidade que
invalide determinado ato administrativo, esse indivíduo deverá
fundamentar sua alegação com provas dos fatos relevantes, por força
da obrigatoriedade de inversão do ônus da prova, originada no
princípio da presunção de legitimidade do ato administrativo.
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17 - (2010/CESPE/AGU/Administrativo/Cargo 3) Nem
todos os atos administrativos possuem o atributo da
autoexecutoriedade, já que alguns deles necessitam de autorização
do Poder Judiciário para criar obrigações para o administrado.
18 - (2010/CESPE/TRE-BA/Técnico) A autoexecutoriedade
é um atributo de todos os atos administrativos.
20 - (2010/CESPE/MPS/ADMINISTRADOR) É permitido ao
Poder Judiciário avaliar e julgar o mérito administrativo de ato
proveniente de um administrador público.
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25 - (2010/CESPE/DPU/Analista/Questão adaptada) Os
atos administrativos discricionários, por sua própria natureza, não
admitem o controle pelo Poder Judiciário.
26 - (2010/CESPE/MP-ES/Promotor/Questão adaptada)
O controle judicial da administração é sempre posterior; somente
depois que os atos administrativos são produzidos e ingressam no
mundo jurídico é que o Poder Judiciário atua para, a pedido dos
interessados, examinar a legalidade desses atos.
27 - (2010/CESPE/AGU/ADMINISTRATIVO/Cargo 1) O
ato discricionário permite liberdade de atuação administrativa, a qual
deve restringir-se, porém, aos limites previstos em lei.
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31 - (2010/CESPE/DPU/Analista/Questão adaptada)
Quanto à exequibilidade, o denominado ato administrativo perfeito é
aquele que já exauriu seus efeitos, tornando-se definitivo e não
podendo mais ser impugnado na via administrativa ou na judicial.
33 - (2007/CESPE/TCE-GO/Procurador) A aposentadoria
do servidor público pode ser corretamente classificada como ato
administrativo complexo, pois se forma pela manifestação de vontade
de órgãos administrativos diferentes, em concurso, para a formação
de um ato único, somente se aperfeiçoando com o registro pelo
tribunal de contas competente.
34 - (2008/CESPE/PGE-AL/PROCURADOR) A Afasta-se a
exigência da garantia do contraditório e da ampla defesa nos casos
em que o TCU, no exercício do controle externo, aprecia a legalidade
da concessão de aposentadoria ou pensão, uma vez que, em se
tratando de ato complexo, só após a aprovação do TCU se constitui
definitivamente o ato administrativo.
35 - (2008/CESPE/PGE-AL/PROCURADOR) A nomeação de
ministro do STF é um ato composto, pois se inicia pela escolha do
presidente da República e passa pela aprovação do Senado Federal.
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37 - (2007/CESPE/MP-AM/Analista Administrativo) A
portaria que dá exercício a um servidor empossado é um exemplo de
ato ordinatório.
42 - (2010/CESPE/INCA/Advogado/Questão Adaptada)E
No que se refere ao controle da atividade financeira do estado, vem
entendendo o STF que o jurista responsável pela emissão de parecer
que autorize a realização de ato que importe lesão ao erário também
pode ser responsabilizado pelo conteúdo de seu parecer. Assim, ainda
que a consulta ao parecerista seja facultativa, a autoridade
administrativa vincula-se ao emitir o ato tal como submetido à
consultoria, com parecer favorável ou contrário, tornando o
parecerista também responsável pelo ato, pois somente poderia
praticá-lo de forma diversa da apresentada à consultoria se o
submetesse a novo parecer.
44 - (2010/CESPE/AGU/ADMINISTRATIVO/Cargo 1) É
facultado ao Poder Judiciário, ao exercer o controle de mérito de um
ato administrativo, revogar ato praticado pelo Poder Executivo.
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46 - (2010/CESPE/DPU/Analista/Questão adaptada)
Valendo-se de seu poder de autotutela, a administração pública pode
anular o ato administrativo, sendo que o reconhecimento da
desconformidade do ato com a lei produz efeitos a partir da própria
anulação.
47 - (2010/CESPE/PGFN/Procurador) A anulação ou
revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, nos
processos que tramitem no TCU, deve respeitar o contraditório e a
ampla defesa, o que se aplica, por exemplo, à apreciação da
legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e
pensão.
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QUESTÕES COMENTADAS
1 - (CESPE – TJBA/Juiz Substituto – 2005) Fatos jurídicos,
mesmo que independam da vontade e de qualquer participação dos
agentes públicos, podem ser relevantes para o direito administrativo.
1 - GABARITO: CERTO
TEMA: ATOS – CONCEITOS INICIAIS
COMENTÁRIOS:
Nós bem que poderíamos começar essa aula diretamente com o
conceito de ato administrativo, já que esse é o nosso tema. Mas é
melhor falarmos um pouquinho sobre fatos jurídicos. Vejamos.
Em sentido AMPLO, fatos jurídicos são todos os eventos que
sejam relevantes e que produzam uma consequência jurídica, o que,
convenhamos, é um conceito QUASE do tamanho do mundo.
De fato, tem um monte de eventos NATURAIS que resultam em
consequências jurídicas. Exemplo: cai um meteoro no fusca de Sean
O’neal, reduzindo-o (o fusca) a cinzas. Consequências? CLARO! Foi
muito custoso a Sean comprar o veículo. O efeito jurídico? REDUÇÃO
DE PATRIMÔNIO, e nosso heroico Sean terá que juntar um bom
dinheiro para comprar um novo “Fusquinha” (...). Atenção: o caso é
hipotético, eu (Sean) tenho um Pálio EDX 1999 ☺.
Então, lá no Direito Civil é feita uma distinção: FATO JURÍDICO
ESTRITO e ATOS JURÍDICOS, os quais são as espécies do gênero
fato jurídico.
Fatos jurídicos ESTRITOS são eventos decorrentes da natureza
e que produzem efeitos no mundo jurídico. Exemplo disso:
catástrofes, a morte (natural), entre outros. Toa, tais eventos,
naturais, não são tão relevantes assim, para nossa matéria, a não ser
que o servidor MORRA, nesse caso, temos vacância, e para
suprimento da vaga, concurso.
Nessa hora, em aulas presenciais, alguns dizem: então, seria
bom que morresse um monte de servidor.. ☺. Vira essa boca pra lá!
Nós somos servidores e professores e precisamos terminar bem o
curso, não é verdade???!!!!
Podemos afirmar que atos jurídicos, sinteticamente, podem
ser definidos como uma manifestação da vontade humana que
importam em consequências jurídicas.
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3 - (2010/CESPE/MPS/ADMINISTRADOR) Quando um
banco estatal celebra, com um cliente, um contrato de abertura de
conta-corrente, está praticando um ato administrativo.
3 - GABARITO: ERRADO
TEMA: ATOS – CONCEITOS INICIAIS
COMENTÁRIOS
Bom, para começar a história: ATO ADMINISTRATIVO É ATO,
CONTRATO ADMINISTRATIVO É CONTRATO. Este, a princípio, não
pode ser enquadrado como ato administrativo. O contrato pode ser
visto como ATO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA, que é um conceito
bastante amplo, mas não como ato administrativo. Logo, o item está
ERRADO.
Aproveitando, pedimos atenção à aula de contratos
administrativos, terceira do curso, no que se refere a licitações e
contratos. Será bastante importante para esse concurso do Tribunal,
sobretudo pela possibilidade de exigência do assunto na prova
dissertativa.
Quanto ao conceito, o ato administrativo é abordado de
diversas maneiras pelos doutrinadores nacionais. Para esclarecer,
utilizaremos o dado pela professora Maria Sylvia Di Pietro, para quem
ato administrativo é:
A declaração unilateral do Estado ou de quem o represente
que produz efeitos jurídicos imediatos, com observância da
lei, sob o regime jurídico de Direito Público e sujeita a
controle pelo Poder Judiciário.
Não é costume citarmos o nome dos autores, porém, nesse
caso, pedimos licença para fazer menção à autora, porque os
examinadores, as bancas, adoram a professora Di Pietro!
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5 - (2009/CESPE/PC-ES/Agente) Na delegação de
competência, a titularidade da atribuição administrativa é transferida
para o delegatário que prestará o serviço.
5 - GABARITO: CERTO
TEMA: ATOS ADMINISTRATIVOS - ELEMENTOS
COMENTÁRIOS:
Opa! Na delegação, o que se transfere é a EXECUÇÃO, mas não
a TITULARIDADE. Olha só o que diz o art. 14 da Lei 9.784, de 1999:
§ 2o O ato de delegação é revogável a qualquer tempo
pela autoridade delegante.
Sabe qual a razão de poder se revogar a delegação de
competência? Porque ela continua a ser do titular, SEMPRE. Assim,
QUANDO HÁ DELEGAÇÃO,O QUE SE TRANSFERE É A EXECUÇÃO, NÃO
A TITULARIDADE! ERRADO o item!
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6 - GABARITO: CERTO
TEMA: ATOS ADMINISTRATIVOS - ELEMENTOS
COMENTÁRIOS:
Esse assunto é particularmente interessante à Lei 9.784/99.
Mas vale o registro: nem tudo pode ser delegado. Com efeito,
vejamos o art. 13 da referida norma:
Art. 13. Não podem ser objeto de delegação:
I - a edição de atos de caráter normativo;
II - a decisão de recursos administrativos;
III - as matérias de competência exclusiva do órgão
ou autoridade.
“Decorem” esse rol acima, pois ele sempre cai em prova. Mas
voltaremos a falar sobre ele na aula da Lei 9.784. E lembrem: nem
tudo pode ser objeto de delegação.
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COMENTÁRIOS:
Bom, entramos noutro assunto relativo aos atos
administrativos: os atributos. Vamos fazer o mesmo “esquema” que
fizemos para os elementos: esclarecimentos teóricos todos de uma
vez, depois, mais objetividade nos comentários das questões que
falem sobre atributos a seguir.
Os atributos, junto com os elementos, são os temas que mais
caem em prova, no que se refere aos atos. Para boa parte da
doutrina, são três os atributos: presunção de legitimidade, auto-
executoriedade e imperatividade. Vamos, então, abordar
principalmente esses três, sem prejuízo de mencionar o que alguns
autores pensam a respeito de outros eventuais atributos. Vamos
começar com a presunção de legitimidade.
A palavra presunção denuncia (indica) que milita (conta em
favor) no ato administrativo do Estado a qualidade de terem sido
produzidos em conformidade com o Direito (presunção de
legitimidade), e, realmente, não poderia ser diferente, eis que em
toda sua vida funcional, o administrador fica preso ao cumprimento
estrito da lei, ou seja, ao princípio da legalidade (art. 37, caput, da
CF/88). Além disso, os fatos alegados pela Administração para a
prática do ato também são presumidos verdadeiros (presunção de
veracidade).
E o amigo questiona: isso significa que não posso me opor
à execução do ato, pois ele é presumido legítimo? Não é isso.
Obviamente, o particular, ao se sentir atingido pelo ato do Estado,
tem todo o direito de se socorrer no Poder Judiciário, utilizando, para
tanto, dos remédios jurídicos postos à sua disposição, afinal, como já
se disse, vigora entre nós o princípio da Jurisdição UNA (sistema
inglês), encontrado no inc. XXXV do art. 5º da CF/1988.
Logo, pelo fato de nós particulares podermos nos opor, é
possível dizer que a presunção que estamos tratando NÃO É
ABSOLUTA (JURE ET JURIS), mas sim RELATIVA (“juris tantum”). E
está resolvido o item, não é? O examinador disse que a presunção de
legitimidade é absoluta. Não é. É relativa.
Surge a questão: quem deve provar a suposta ilegalidade
do ato? A Administração que o executou? Ou os particulares
(administrados) que se opõem? A resposta é que a presunção de
legitimidade/veracidade inverte o ônus da prova, de tal forma que o
particular é quem tem a obrigação de demonstrar que o ato da
Administração foi produzido em descompasso com o direito
vigente e, ainda, que os fatos alegados não são reais, não são
adequados. Que confuso não?! Vamos a um exemplo, para que fique
um pouco mais claro.
SEAN, em alta velocidade, ao ultrapassar sinal vermelho, é
multado por MARANHÃO (agente de fiscalização do Estado). Depois
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ato do ato
12 - (2010/CESPE/AGU/ADMINISTRATIVO/Cargo 1) O
ato administrativo, uma vez publicado, terá vigência e deverá ser
cumprido, ainda que esteja eivado de vícios.
12 - GABARITO: CERTO
TEMA: ATOS ADMINISTRATIVOS - ATRIBUTOS
COMENTÁRIOS:
Particularmente, eu (Sandro) gosto muito dessa questão.
Explico.
Já falamos da publicidade, publicação, e outros aspectos
relacionados à necessidade de divulgação dos atos administrativos na
1ª aula do curso. Resumidamente: a publicação é um dos requisitos
de eficácia dos atos, isto é, é necessário que, em regra, o ato seja
publicado, para produzir efeitos jurídicos. A maldade (adoro...
rsrsrs...) do item é a parte final: um ato terá vigência, devendo ser
cumprido, mesmo que esteja com vícios???!!! SIM. Vejamos o
porquê.
Lembra aí: qual é o único atributo presente em todos os atos? A
presunção de legitimidade. Por que? O que ela significa,
resumidamente? Que se supõe o ato em conformidade com a ordem
jurídica. Pois é, aí está a nossa solução: como todos os atos
administrativos são presumidos legítimos, eles devem ser
observados, obedecidos. Caso alguém prejudicado, atingido, pelo ato
queira, pode questioná-lo, demonstrando que a pressuposição de
legitimidade era, na realidade, equivocada, MAS, nesse meio tempo,
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13 - (2010/CESPE/AGU/Administrativo/Cargo 3) No caso
de um administrado alegar a existência de vício de legalidade que
invalide determinado ato administrativo, esse indivíduo deverá
fundamentar sua alegação com provas dos fatos relevantes, por força
da obrigatoriedade de inversão do ônus da prova, originada no
princípio da presunção de legitimidade do ato administrativo.
13 - GABARITO: CERTO
TEMA: ATOS ADMINISTRATIVOS - ATRIBUTOS
COMENTÁRIOS:
Como dissemos: se o destinatário, o atingido, pelo ato
administrativo está incomodado com este, pode questioná-lo, por
conta do princípio da inafastabilidade jurisdicional. Mas, em
compensação, verá o ônus da prova invertido: mesmo que a
Administração o acuse de algo, cabe ao particular demonstrar que o
ato contém vícios, em razão da presunção de legitimidade, a qual,
mera curiosidade, foi chamada de princípio neste item. Sem
problemas quanto a isso...
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17 - (2010/CESPE/AGU/Administrativo/Cargo 3) Nem
todos os atos administrativos possuem o atributo da
autoexecutoriedade, já que alguns deles necessitam de autorização
do Poder Judiciário para criar obrigações para o administrado.
17 - GABARITO: CERTO
TEMA: ATOS ADMINISTRATIVOS - ATRIBUTOS
COMENTÁRIOS:
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18 - (2010/CESPE/TRE-BA/Técnico) A autoexecutoriedade
é um atributo de todos os atos administrativos.
18 - GABARITO: ERRADO
TEMA: ATOS ADMINISTRATIVOS - ATRIBUTOS
COMENTÁRIOS:
LEMA DE CONCURSEIRO: repetição leva à perfeição (que no
Direito Administrativo é outro conceito. Aguardem...): nem todos os
atos administrativos são autoexecutórios. O único atributo presente
em todos os atos é a PRESUNÇÃO DE LEGITIMIDADE.
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20 - (2010/CESPE/MPS/ADMINISTRADOR) É permitido ao
Poder Judiciário avaliar e julgar o mérito administrativo de ato
proveniente de um administrador público.
20 - GABARITO: ERRADO
TEMA: ATOS – MÉRITO - CONTROLE
COMENTÁRIOS:
Outro dos nossos assuntos preferidos: o mérito do ato
administrativo. Vamos dar a tradicional “geral” no assunto, para
depois comentar de maneira mais curta as questões a seguir, ok?
Resumidamente, pode-se afirmar que o mérito administrativo
corresponde à liberdade (com limites) de a autoridade administrativa
escolher determinado comportamento e praticar o ato administrativo
correspondente, referindo-se ao juízo de valor sobre a
conveniência e a oportunidade da prática do ato
administrativo.
Em decorrência do mérito administrativo, a Administração
pode decidir ou atuar valorando internamente as consequências ou
vantagens do ato, traduzindo-se, pois, na valoração dos motivos e na
escolha do objeto do ato, feitas pela Administração incumbida de sua
prática, quando autorizada a decidir sobre a conveniência,
oportunidade e justiça do ato a realizar. Em síntese, o mérito
administrativo poderia ser definido com uma espécie de liberdade
administrativa, a qual, contudo, não é ilimitada.
De fato, a liberdade dada ao administrador público para tomar
determinadas decisões não pode ser entendida como arbítrio, ou
seja, irrestrita liberdade, dado que A LEI, direta ou indiretamente,
sempre constitui limite ao exercido da atividade administrativa.
Por consequência da definição de mérito, observamos que o
mesmo é ligado estreitamente ao ato discricionário, assim
entendido como aquele ato em que há liberdade, margem de
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25 - (2010/CESPE/DPU/Analista/Questão adaptada) Os
atos administrativos discricionários, por sua própria natureza, não
admitem o controle pelo Poder Judiciário.
25 - GABARITO: ERRADO.
TEMA: ATOS – MÉRITO x DISCRICIONARIEDADE
COMENTÁRIOS:
ÔPA! Claro que o Poder Judiciário pode controlar os atos
discricionários. Mas não em todos os aspectos: o mérito não pode ser
invadido pelas instituições do Judiciário. ERRADO o item.
26 - (2010/CESPE/MP-ES/Promotor/Questão adaptada)
O controle judicial da administração é sempre posterior; somente
depois que os atos administrativos são produzidos e ingressam no
mundo jurídico é que o Poder Judiciário atua para, a pedido dos
interessados, examinar a legalidade desses atos.
26 - GABARITO: ERRADO
TEMA: ATOS – MÉRITO x DISCRICIONARIEDADE
COMENTÁRIOS:
Vem cá: medidas cautelares não existem mais? Ou seja, diante
de uma situação que notadamente causará prejuízos à Administração
o Judiciário (provocado, claro) não pode, por exemplo, determinar a
suspensão de uma licitação? Tem que esperar a mesma acabar,
resultar em prejuízos para Administração, para, posteriormente,
anular o processo???!!! Claro que NÃO. O Judiciário pode agir de
maneira preventiva, evitando, desde que provocado a se pronunciar,
que algo potencialmente danoso à Administração venha a “entrar” no
mundo jurídico. Não precisava saber muito de direito nesse item para
concluir que ele está ERRADO, não é? Pois é. Direito também pode
ser lógico...
27 - (2010/CESPE/AGU/ADMINISTRATIVO/Cargo 1) O
ato discricionário permite liberdade de atuação administrativa, a qual
deve restringir-se, porém, aos limites previstos em lei.
27 - GABARITO: CERTO
TEMA: ATOS – MÉRITO x DISCRICIONARIEDADE
COMENTÁRIOS:
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31 - (2010/CESPE/DPU/Analista/Questão adaptada)
Quanto à exequibilidade, o denominado ato administrativo perfeito é
aquele que já exauriu seus efeitos, tornando-se definitivo e não
podendo mais ser impugnado na via administrativa ou na judicial.
31 - GABARITO: ERRADO.
TEMA: ATOS – CLASSIFICAÇÃO – PERFEIÇÃO X ATO EXAURIDO
COMENTÁRIOS:
Como vimos, ato perfeito é aquele que nasceu. O ato que
exauriu seus efeitos é o dito ato consumado, conforme a doutrina da
Professora Di Pietro.
Ato consumado é que não pode mais ser impugnado, seja na
via administrativa, seja na via judicial. Assim, errado o item.
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33 - (2007/CESPE/TCE-GO/Procurador) A aposentadoria
do servidor público pode ser corretamente classificada como ato
administrativo complexo, pois se forma pela manifestação de vontade
de órgãos administrativos diferentes, em concurso, para a formação
de um ato único, somente se aperfeiçoando com o registro pelo
tribunal de contas competente.
33 - GABARITO: CERTO
TEMA: ATOS – CLASSIFICAÇÃO – COMPLEXOS x COMPOSTOS
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COMENTÁRIOS:
A parte inicial do item já foi comentada na questão acima. A
parte final (somente se aperfeiçoando com o registro pelo tribunal de
contas competente) diz respeito à jurisprudência do STF, que
resumimos com a seguinte passagem:
"O ato de aposentadoria configura ato administrativo
complexo, aperfeiçoando-se somente com o registro
perante o Tribunal de Contas. Submetido à condição
resolutiva, não se operam os efeitos da decadência antes
da vontade final da Administração."
Tal entendimento contas dos mandados de segurança de
número 24.997, 25.015, 25.036, 25.037, 25.090 e 25.095, todos
do STF. CERTO o item, dessa forma.
34 - (2008/CESPE/PGE-AL/PROCURADOR) A Afasta-se a
exigência da garantia do contraditório e da ampla defesa nos casos
em que o TCU, no exercício do controle externo, aprecia a legalidade
da concessão de aposentadoria ou pensão, uma vez que, em se
tratando de ato complexo, só após a aprovação do TCU se constitui
definitivamente o ato administrativo.
34 - GABARITO: CERTO
TEMA: ATOS – CLASSIFICAÇÃO – COMPLEXOS x COMPOSTOS
COMENTÁRIOS:
Este item diz respeito à súmula vinculante número 3, que é
mais pertinente, em nosso entendimento, à disciplina de controle
externo. De qualquer modo, olha ela aí:
“Nos processos perante o Tribunal de Contas da União
asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da
decisão puder resultar anulação ou revogação de ato
administrativo que beneficie o interessado, excetuada a
apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de
aposentadoria, reforma e pensão.”
E, como dissemos, o ato de aposentadoria: na visão do STF, é
complexo, uma vez que emitido pelo órgão de lotação do servidor,
mas se sujeita ao registro (apreciação) pelo Tribunal de Contas
respectivo (inc. III do art. 71 da CF/1988). Assim, nos atos sujeitos a
registro, como aposentadorias e pensões, o ato só se completa, só se
aperfeiçoa, com o registro final perante o Tribunal de
Contas competente.
CORRETO o item, portanto.
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35 - (2008/CESPE/PGE-AL/PROCURADOR) A nomeação de
ministro do STF é um ato composto, pois se inicia pela escolha do
presidente da República e passa pela aprovação do Senado Federal.
35 - GABARITO: ERRADO
TEMA: ATOS – CLASSIFICAÇÃO – COMPLEXOS x COMPOSTOS
COMENTÁRIOS:
Essa situação é um exemplo de ato COMPLEXO que demos na
questão 32. Vejam a tabela resumo de tal item: autoridades que tem
seu nome submetido à aprovação do Senado, como no presente caso,
é ato COMPLEXO, não composto. Este é o erro.
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37 - (2007/CESPE/MP-AM/Analista Administrativo) A
portaria que dá exercício a um servidor empossado é um exemplo de
ato ordinatório.
37 - GABARITO: CERTO
TEMA: ATOS ADMINISTRATIVOS – ATOS EM ESPÉCIE –
NORMATIVOS
COMENTÁRIOS:
Segunda espécie de atos administrativos, na classificação que
estamos vendo: atos ordinatórios, os quais decorrem da hierarquia
com que age a Administração ao se auto-organizar. São de ordem
interna e têm por objetivo disciplinar o funcionamento da
Administração e a conduta de seus agentes. O próprio nome já
denuncia o seu conceito, ordinatório provém de ordem.
Os atos ordinatórios, por serem internos, não obrigam, nem
atingem os particulares, EM REGRA, tampouco outros servidores que
não estejam submetidos hierarquicamente àquele que expediu o ato,
o qual, normalmente, não cria direito para o administrado.
Questão interessante diz respeito à possibilidade de os atos
ordinatórios atingirem particulares: é possível sim, mesmo que tais
particulares não estejam submetidos à hierarquia administrativa.
Vejamos um exemplo.
Suponhamos que o TCU funcione de oito da manhã até as
catorze horas de cada dia. O Presidente da Corte de Contas baixa
ordem de serviço mudando tal horário de funcionamento, que passa a
ser de treze às dezenove horas. Isso atinge o particular? Aqueles que
desejarem obter alguma informação do TCU, por exemplo, sim, uma
vez que só poderão ir ao órgão nesse novo horário de funcionamento.
Hierarquicamente, os atos ordinatórios são inferiores à lei,
ao decreto, ao regulamento e ao regimento. É assim porque todos os
atos NORMATIVOS destinam-se ao regramento GERAL por parte do
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Tem por objeto uma Tem por objeto o Tem por objeto o
atividade material. uso de bens uso de bens
O bizu públicos. públicos; prestação
de serviços de
utilidade pública ou
atividade material.
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COMENTÁRIOS:
Penúltima espécie: atos enunciativos, que são aqueles que
contém opiniões, atestam ou certificam uma situação preexistente,
sem, contudo, haver manifestação de vontade estatal, propriamente
dita. Constituem, portanto, atos administrativos em sentido formal
(mas não material), que apenas trazem uma informação ou contém
uma opinião de alguém a respeito de algo que lhe fora submetido à
apreciação. Por esse motivo é que o STF, em acompanhamento à
parte da doutrina, entende serem atos da Administração e não
propriamente atos administrativos. Os atos enunciativos mais
conhecidos são as certidões, atestados, e pareceres.
As certidões são cópias ou fotocópias fiéis e autenticadas
extraídas de livros, processos ou documentos em poder da
Administração e de interesse do administrado requerente.
Destacamos, por correlato à nossa matéria, que a obtenção de
certidões em repartições públicas é direito constitucionalmente
assegurado, conforme se vê no inc. XXXIV do art. 5º da CF.
Não havendo prazo, as certidões terão de ser expedidas no
prazo de 15 dias, improrrogáveis, contados da data do registro do
pedido, sob pena de responsabilidade.
Os atestados constituem uma declaração da Administração
referente a uma situação de que tem conhecimento em razão de
atividade de seus órgãos. A diferença essencial com relação à
certidão é que o fato ou situação constante do atestado não consta
de livro ou arquivo da administração. Daí matamos o item: os
atestados são classificados como enunciativos, porque seu conteúdo
expressa a existência de certo fato jurídico. CERTO, portanto.
Já o parecer constitui manifestação de órgão técnico, de
caráter, regra geral, meramente opinativo, sobre assuntos
submetidos a sua manifestação. Não vincula, regra geral, a
Administração ou os particulares, enquanto não aprovado por um
outro ato subsequente. Para determinados processos, a emissão de
parecer é obrigatória e, excepcionalmente, até vinculantes. Para
outros, não. Vamos explorar um pouco mais os pareceres, uma vez
que se trata de assunto que vem sendo objeto de discussão no
âmbito do STF, que mudou recentemente sua posição. Vejamos.
Os pareceres podem ser obrigatórios ou facultativos. No
primeiro caso, a autoridade é obrigada a demandar a opinião do
parecerista, em virtude de disposição da norma nesse sentido. É o
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Decisão
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42 - (2010/CESPE/INCA/Advogado/Questão Adaptada)E
No que se refere ao controle da atividade financeira do estado, vem
entendendo o STF que o jurista responsável pela emissão de parecer
que autorize a realização de ato que importe lesão ao erário também
pode ser responsabilizado pelo conteúdo de seu parecer. Assim, ainda
que a consulta ao parecerista seja facultativa, a autoridade
administrativa vincula-se ao emitir o ato tal como submetido à
consultoria, com parecer favorável ou contrário, tornando o
parecerista também responsável pelo ato, pois somente poderia
praticá-lo de forma diversa da apresentada à consultoria se o
submetesse a novo parecer.
42 - GABARITO: ERRADO.
TEMA: ATOS - CONTROLE
COMENTÁRIOS:
OPA! A autoridade não se vincula ao parecer se a consulta for
facultativa (leiam, se for o caso, o item 40 acima, novamente). A
posição é do STF é de que o parecer OBRIGATÓRIO faz com o que a
autoridade tenha de decidir conforme o parecer. Se quiser adotar
decisão diversa, deverá demandar novo parecer. MUITO BOM esse
item, hein?
Uhhh... Faltou falar sobre uma espécie de ato, qual seja, os
punitivos. Então, segue um resuminho, para a gente seguir com o
conteúdo, ok?
Atos punitivos. São aqueles que contêm sanções a serem
aplicadas a servidores ou a particulares, em decorrência de infrações
legais, regulamentares ou ordinatórias. Podem ser de ordem interna
ou externa.
Os atos punitivos internos são aplicados àqueles submetidos à
hierarquia administrativa, ou seja, à organização interna corporis do
órgão ou entidade da administração. Como exemplo de atos punitivos
internos podem ser citados a advertência, a suspensão (até 90 dias),
e a demissão.
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44 - (2010/CESPE/AGU/ADMINISTRATIVO/Cargo 1) É
facultado ao Poder Judiciário, ao exercer o controle de mérito de um
ato administrativo, revogar ato praticado pelo Poder Executivo.
44 - GABARITO: ERRADO.
TEMA: ATOS – MÉRITO – CONTROLE JUDICIAL
COMENTÁRIOS:
Bom, já falamos bastante sobre mérito. Já vimos que o
Judiciário não pode adentrá-lo, e, neste item, controlá-lo. Assim,
ERRADO.
Mas vamos aproveitar para falar sobre revogação, e, por
oportuno, anulação também, ok? As duas formas mais conhecidas de
extinção dos atos administrativos. Em seguida, falamos das outras
formas menos conhecidas.
A Anulação é o desfazimento do ato por razões de ilegalidade.
Não se pode, de maneira alguma, confundir-se anulação com
revogação (vista mais abaixo): a primeira, refere-se a critérios de
legalidade, e pode ser decretada pelo Judiciário ou por aquele que
expediu o próprio ato (princípio da autotutela); a segunda, insere-
se na esfera de competência apenas do Poder que expediu o ato, e
diz respeito a critérios de conveniência e de oportunidade em se
manter um ato legítimo no mundo jurídico. Por esse motivo, não
pode o Judiciário revogar atos de outro poder, mas tão somente
anulá-los, quando eivados de vício de ilegalidade. A propósito, cite-se
a consagrada Súmula/STF 473:
A Administração pode anular seus próprios atos, quando
eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se
originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência
e oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e
ressalvados, em todos os casos, a apreciação judicial.
Há profunda divergência entre os autores brasileiros quanto à
atitude a ser adotada pela Administração Pública ao verificar a
ilegalidade de um ato que praticou: é seu dever anulá-lo ou é mera
faculdade?
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OBSERVAÇÕES:
46 - (2010/CESPE/DPU/Analista/Questão adaptada)
Valendo-se de seu poder de autotutela, a administração pública pode
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47 - (2010/CESPE/PGFN/Procurador) A anulação ou
revogação de ato administrativo que beneficie o interessado, nos
processos que tramitem no TCU, deve respeitar o contraditório e a
ampla defesa, o que se aplica, por exemplo, à apreciação da
legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e
pensão.
47 - GABARITO: ERRADO
TEMA: ATOS x CONTROLE – ATOS SUJEITOS A REGISTRO.
COMENTÁRIOS:
Opa! No ato INICIAL sujeito a registro no TCU não é necessário
o contraditório, em razão do que dispõe a súmula vinculante 3 (ver
comentários da questão 34).
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ACOTE DE EXERCÍCIO
OS – TCU-T
TI
ORIA SOB
TEO BRE ÓRG
GÃOS
9 Mandato – é a procuraçã
ão – não adotado pelo Brasiil.
sentação – alguém
9 Repres m para manifestarr a sua vo
ontade – não
do pelo Brrasil.
adotad
9 Órgão / imputa
a
ç ão volitiva – ad
dotado pelo Brasiil. TEORIA
A DE
OTTO GIERKE
Empresas públicas
Intervenção no Domínio Econômico e
Prestação de Serviços Públicos.
Definições:
I - Autarquia - o serviço autônomo, criado por lei, com
personalidade jurídica, patrimônio e receita próprios, para executar
atividades típicas da Administração Pública, que requeiram, para seu
melhor funcionamento, gestão administrativa e financeira
descentralizada.
II - Empresa Pública - a entidade dotada de personalidade
jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e capital exclusivo
da União, autorizada por lei para a exploração de atividade
econômica que o Governo seja levado a exercer por força de
contingência ou de conveniência administrativa podendo revestir-se
de qualquer das formas admitidas em direito.
III - Sociedade de Economia Mista - a entidade dotada de
personalidade jurídica de direito privado, autorizada por lei para a
exploração de atividade econômica, sob a forma de sociedade
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ACOTE DE EXERCÍCIO
OS – TCU-T
TI
A lin
nha contín
nua referre-se à su
ubordinação hierárrquica.
A lin
nha tracejjada refere-se à vinculação
o.
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Questões em Sequência
CONCEITOS
1)(2010/CESPE/INCA/Advogado) Tendo como fundamento as normas
e princípios que regem a administração pública indireta, bem como o
entendimento do STF sobre a matéria, segundo o princípio da
legalidade, somente por lei específica podem ser criadas autarquias,
empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações,
cabendo à lei complementar definir suas áreas de atuação.
(Certo/Errado)
2)(2010/CESPE/TRE-MT/Técnico/Questão Adaptada) Denomina-se
controle por vinculação, e não por subordinação, o controle exercido
por um ministério sobre uma autarquia cujas atribuições lhe são
afetas. (Certo/Errado)
3)(2010/CESPE/TER-BA/Analista) A administração indireta (ou
descentralizada) é composta por entidades sem personalidade
jurídica. (Certo/Errado)
4)(2010/CESPE/MS/ANALISTA) A administração pública, no exercício
do ius imperii, subsume-se ao regime de direito privado.
(Certo/Errado)
5)(2010/CESPE/TRE-MT/Técnico) Administração pública em sentido
subjetivo compreende as pessoas jurídicas, os órgãos e os agentes
que exercem a função administrativa. (Certo/Errado)
6)(2010/CESPE/TRE-MT/An. Admin.) A criação de um ministério na
estrutura do Poder Executivo federal para tratar especificamente de
determinado assunto é um exemplo de administração
descentralizada. (Certo/Errado)
7)(2010/CESPE/TRE-MT/An. Admin.) A descentralização
administrativa ocorre quando se distribuem competências materiais
entre unidades administrativas dotadas de personalidades jurídicas
distintas. (Certo/Errado)
8)(2010/CESPE/TRE-MT/Técnico) A administração pública direta, na
esfera federal, compreende os órgãos e as entidades, ambos dotados
de personalidade jurídica, que se inserem na estrutura administrativa
da Presidência da República e dos ministérios. (Certo/Errado)
9)(2010/CESPE/TRE-MT/Técnico) O Estado Federal brasileiro é
integrado pela União, pelos estados-membros e pelo Distrito Federal,
mas não pelos municípios, que, à luz da CF, desfrutam de autonomia
administrativa, mas não de autonomia financeira e legislativa.
(Certo/Errado)
10)(2010/CESPE/TRE-MT/Técnico) A prerrogativa de criar empresas
públicas e sociedades de economia mista pertence apenas à União,
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ADMINISTRAÇÃO GERENCIAL
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ADMINISTRAÇÃO DIRETA
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AUTARQUIAS e FUNDAÇÕES
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77)(2010/CESPE/AGU/ADMINISTRATIVO/Cargo 1) A atividade de
regulação exercida pelas agências reguladoras no Brasil é realizada
somente sobre os serviços públicos desestatizados, dos quais
depende a população. (Certo/Errado)
78)(2010/CESPE/TRE-BA/Técnico) As agências reguladoras são
entidades que compõem a administração indireta e, por isso, são
classificadas como entidades do terceiro setor. (Certo/Errado)
79)(2010/CESPE/AGU/ADMINISTRATIVO/Cargo 1) Os contratos de
gestão das agências executivas são celebrados com o respectivo
ministério supervisor pelo período mínimo de um ano, estabelecendo
os objetivos, metas e indicadores de desempenho da entidade, bem
como os recursos necessários e os critérios e instrumentos para
avaliação do seu cumprimento. (Certo/Errado)
PARAESTATAIS
80)(2010/CESPE/AGU/ADMINISTRATIVO/Cargo 1) No âmbito da
administração pública indireta, o contrato de gestão é o principal
instrumento de controle dos resultados de uma organização social.
(Certo/Errado)
81)(2010/CESPE/AGU/Administrativo/Cargo 3) Busca-se, por meio
das organizações sociais, maior participação social, na medida em
que elas são instrumentos de controle direto da sociedade, mediante
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Questões Comentadas
1)(2010/CESPE/INCA/Advogado) Tendo como fundamento as normas
e princípios que regem a administração pública indireta, bem como o
entendimento do STF sobre a matéria, segundo o princípio da
legalidade, somente por lei específica podem ser criadas autarquias,
empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações,
cabendo à lei complementar definir suas áreas de atuação.
Comentários: Informação equivocada. A necessidade de lei
específica se faz presente apenas para a criação das entidades de
direito público, que são as autarquias e fundações autárquicas.
Empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações
públicas de Direito Privado são apenas autorizadas por lei.
Gabarito: Errado
2)(2010/CESPE/TRE-MT/Técnico/Questão Adaptada) Denomina-se
controle por vinculação, e não por subordinação, o controle exercido
por um ministério sobre uma autarquia cujas atribuições lhe são
afetas.
Comentários: Exatamente, correta. A vinculação não é
hierarquia, trata-se de controle finalístico. As entidades que sofrem
subordinação são os órgãos.
Gabarito: Correto
3)(2010/CESPE/TER-BA/Analista) A administração indireta (ou
descentralizada) é composta por entidades sem personalidade
jurídica.
Comentários: Errado, a administração INDIRETA é composta
por entes COM personalidade jurídica.
Gabarito: Errado
4)(2010/CESPE/MS/ANALISTA) A administração pública, no exercício
do ius imperii, subsume-se ao regime de direito privado.
Comentários: Negativo, no “ius imperi” a administração
sobrepõe-se ao particular independente de sua vontade, temos
prerrogativas estatais, é o próprio poder de império (poder
extroverso) subordinando o cidadão em nome do interesse público,
dessa forma essa subordinação só pode ser exercida mediante a
forma de direito público. Quando o regime é privado o Estado está no
mesmo nível que o cidadão, há negociação, não há imposição.
Gabarito: Errado
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ADMINISTRAÇÃO GERENCIAL
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ADMINISTRAÇÃO DIRETA
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Gabarito: Correto
28)(2010/CESPE – BACEN – PROCURADOR) Segundo a teoria da
imputação, os atos lícitos praticados pelos seus agentes são
imputados à pessoa jurídica à qual eles pertencem, mas os atos
ilícitos são imputados aos agentes públicos.
Comentários: Não, não. Tanto atos lícitos quanto ilícitos são
imputados à pessoa jurídica.
Gabarito: Errado
29)(2010/CESPE – BACEN – PROCURADOR) Os órgãos públicos da
administração direta, autárquica e fundacional são criados por lei,
não podendo ser extintos por meio de decreto do chefe do Poder
Executivo.
Comentários: O princípio da simetria das formas traduzido
seria o seguinte: se uma lei deu vida a uma situação, apenas ela
poderá tirar essa vida. Se um ato foi editado mediante decreto, o
decreto o extinguirá, e assim por diante. É algo nestes termos. Por
isso, como sabemos que a criação de órgão ou autarquia deve ser
feita por lei, sabemos que só a lei pode extingui-los. Agora há de se
observar alguns detalhes: Lei complementar que disciplina assunto
reservado à lei ordinária, nesse caso, não há impedimento algum,
afinal, quem pode mais pode menos, concordam? A revogação da LC,
nesse caso, não precisa necessariamente ser feita por LC, uma vez
que o assunto disciplinado não pedia a LC e sim a LO (lei ordinária).
Uma exceção encontramos na CF, nas atribuições do presidente
– a extinção de cargos públicos, quando vagos, pode ser feita por
decreto autônomo.
VI - dispor, mediante decreto, sobre:
a) organização e funcionamento da administração federal,
quando não implicar aumento de despesa nem criação ou
extinção de órgãos públicos;
b) extinção de funções ou cargos públicos, quando
vagos;
Gabarito: Errado
30)(2010/CESPE – BACEN – PROCURADOR) A delegação de
competência, no âmbito federal, somente é possível se assim
determinar expressamente a lei.
Comentários: Não é verdade, de acordo com a Lei de Processo
Administrativo Federal (Lei 9.784/1999), em não havendo
impedimento legal, é possível a delegação. Mais à frente,
voltaremos a comentar a Lei de Processo, ok?
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Gabarito: Errado
31)(2010/CESPE – BACEN – PROCURADOR) Quando as atribuições
de um órgão público são delegadas a outra pessoa jurídica, com
vistas a otimizar a prestação do serviço público, há desconcentração.
Comentários: A brincadeirinha preferida das bancas é essa!
Falar que transferência de competência à “pessoa jurídica” é
desconcentração. Gente! Não caiam nessa, “pessoa jurídica” é
DESCENTRALIZAÇÃO!!! DESCONCENTRAÇÃO não há criação de nova
pessoa jurídica, é dentro da mesma pessoa! Ok? Pode, entretanto,
haver desconcentração dentro de outras pessoas jurídicas, que não o
ente político, pode, por exemplo, haver a desconcentração dentro de
uma autarquia. Mas veja, nesse caso não há transferência da
titularidade da competência é apenas uma desconcentração de
serviços.
Gabarito: Errado
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Gabarito: Errado
37)(2010/CESPE/TRE-MT/An. Admin.) As empresas públicas são
pessoas jurídicas de direito privado, integrantes da administração
pública direta, que desempenham atividades de caráter econômico ou
de prestação de serviços públicos, cujos integrantes são denominados
servidores públicos.
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AUTARQUIAS e FUNDAÇÕES
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Gabarito: Errado
65)(2010/CESPE – AGU – AGENTE ADMINISTRATIVO) A autarquia é
uma pessoa jurídica criada por lei específica para executar funções
descentralizadas típicas do Estado.
Comentários: Quesito Perfeito!
Gabarito: Correto
66)(2010/CESPE – DPU – CONTADOR) A autarquia é pessoa jurídica
de direito público dotada de capacidade política.
Comentários: Não há capacidade política.
Gabarito: Errado
67)(2010/CESPE – DPU – CONTADOR) A fundação instituída pelo
Poder Público detém capacidade de autoadministração, razão pela
qual não se sujeita ao controle por parte da administração direta.
Comentários: A fundação pública se sujeita ao controle
finalístico pela administração direta
Gabarito: Errado
68)(2010/CESPE – DPU – CONTADOR) As autarquias estão sujeitas a
controle administrativo exercido pela administração direta, nos limites
da lei.
Comentários: Perfeito!
Gabarito: Correto
69)(2010/CESPE – AGU – PROCURADOR) As universidades públicas
federais, entidades da administração indireta, são constituídas sob a
forma de autarquias ou fundações públicas. Seus atos, além de
sofrerem a fiscalização do TCU, submetem-se ao controle interno
exercido pelo MEC, porque tais universidades são subordinadas a
esse ministério.
Comentários: Não há subordinação, e sim vinculação, controle
finalístico.
Gabarito: Errado
70)(2010/CESPE/DPU/Analista/Questão adaptada) A autarquia é
pessoa jurídica de direito público dotada de capacidade política.
Comentários: Negativo, não é dotada de capacidade política.
Gabarito: Errado
71)(2009/CESPE – FUB – ADMINISTRADOR) Mesmo compondo a
administração indireta, a autarquia está subordinada
hierarquicamente à entidade estatal à qual pertence.
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77)(2010/CESPE/AGU/ADMINISTRATIVO/Cargo 1) A atividade de
regulação exercida pelas agências reguladoras no Brasil é realizada
somente sobre os serviços públicos desestatizados, dos quais
depende a população.
Comentários: Negativo, é verdade que quando pensamos em
agência reguladora, logo vem em mente a ANATEL e a privatização
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PARAESTATAIS
80)(2010/CESPE/AGU/ADMINISTRATIVO/Cargo 1) No âmbito da
administração pública indireta, o contrato de gestão é o principal
instrumento de controle dos resultados de uma organização social.
Comentários: só temos um erro na questão. É bem sutil.
Conseguiram notar? Então, a organização social não se encontra na
administração indireta, daí a incorreção da alternativa.
Gabarito: Errado
81)(2010/CESPE/AGU/Administrativo/Cargo 3) Busca-se, por meio
das organizações sociais, maior participação social, na medida em
que elas são instrumentos de controle direto da sociedade, mediante
seus conselhos de administração, cujos membros são recrutados na
comunidade à qual a organização serve.
Comentários: Item perfeito!
Gabarito: Correto
82)(2010/CESPE/AGU/Administrativo/Cargo 3) Entende-se por
contrato de gestão o instrumento firmado entre o poder público e
uma entidade qualificada como organização social, com vistas à
formação de parceria entre ambos para fomento e execução de
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CARACTERISTÍCAS OS OSCIP
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SERVICOS PÚBLICOS
QUESTÕES EM SEQUÊNCIA
1 - (2010/CESPE/INSS/Médico) O serviço público, ao ser
concedido ao particular, que o executa por sua conta e risco,
remunerando-se por tarifas, passa a caracterizar-se como sendo
privado.
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9 - (2010/CESPE/AGU/Administrativo/Cargo 3) Entre os
serviços públicos classificados como individuais, pode-se citar a
disponibilização de energia domiciliar.
10 - (2010/CESPE/INCA/Advogado/Questão Adaptada)
Em sua modalidade administrativa, PPP é a concessão de serviços
públicos ou obras públicas que envolvam, adicionalmente à tarifa
cobrada dos usuários, contraprestação pecuniária do poder público ao
parceiro privado. Caracteriza-se, assim, pelo fato de o concessionário
perceber recursos de duas fontes, uma decorrente do pagamento das
respectivas tarifas, e outra, de caráter adicional, oriunda de
contraprestação pecuniária devida pelo poder concedente ao
particular contratado.
12 - (2010/CESPE/INSS/Médico) A permissão é
discricionária e precária, embora possam esses atributos ser
mitigados em certos casos, diante do interesse administrativo.
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13 - (2010/CESPE/AGU/Administrativo/Cargo 3)
Segundo a CF, o serviço público de distribuição de gás canalizado é
privativo da União.
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QUESTÕES COMENTADAS
1 - (2010/CESPE/INSS/Médico) O serviço público, ao ser
concedido ao particular, que o executa por sua conta e risco,
remunerando-se por tarifas, passa a caracterizar-se como sendo
privado.
1- GA BARITO: ERRADO
TEMA: SERVIÇOS – CONCEITO – TITULARIDADE x EXERCÍCIO
COMENTARIOS
Vamos começar do começo...
Nossos eternos mestres, Vicente Paulo e Marcelo Alexandrino,
ensinam que, no Brasil, segundo entendimento doutrinário
dominante, a atividade em si não permite decidirmos se um serviço é
ou não público, uma vez que há atividades essenciais, como a
educação, que são exploradas por particulares sem regime de
delegação, e há serviços totalmente dispensáveis, a exemplo das
loterias, que são prestados pelo Estado como serviço público.
O Direito Administrativo não é um dos mais digeríveis,
tragáveis (não é cigarro!☺), em época de concursos públicos,
especialmente em razão de sua não total codificação,
distintamente das matérias de Direito Constitucional, de Direito
Penal, de Civil etc. Por exemplo, a Constituição Federal e sequer
quaisquer normas infraconstitucionais trazem o conceito do que é
serviço público.
No entanto, hoje, pode-se afirmar que o serviço público não
conta com um conceito tão-somente doutrinário, isso porque,
na esfera federal, o Decreto n. 6.017/2007 traz a seguinte
definição (art. 2º, inc. XIV): “atividade ou comodidade material
fruível diretamente pelo usuário, que possa ser remunerado por meio
de taxa ou preço público, inclusive tarifa”.
Obviamente, os vários pontos lacunosos (não-codificados) do
direito administrativo não devem ser levados para o lado negativo.
Devemos sim utilizá-los como um diferencial, pois nem todos têm
acesso às informações. O que, sinceramente, esperamos ser uma
vantagem, tratando-se de Direito Administrativo.
Na verdade, pouco importa se a doutrina não caminha em uma
única direção e se a jurisprudência é discordante, o que vale é o
pensamento das bancas, e, nesse ponto da disciplina (serviços
públicos), as bancas costumam ser bem literais.
Com base na leitura, chegamos à conclusão de não há mesmo
definição infraconstitucional ou constitucional para serviços
públicos.
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COMENTARIOS
Provas múltiplas escolhas do Cespe são raridade, mas
existem...
Vamos partir direto para o comentário dos itens:
- Letra A: ERRADO. O erro desse item foi tratado na aula de atos
administrativos: autorizações são atos DISCRICIONÁRIOS, de modo
geral. Detalhe: tem uma esdrúxula autorização vinculada na Lei
9.472/1997, a Lei Geral de Telecomunicações. Mas como isso não cai
em prova, desencanem...
- Letra B: CERTO. É, basicamente, o conceito dado às permissões
pelo art. 40 da Lei 8.987/1995. Notem que o item fala em “título
precário” para a autorização. Com efeito, pois as permissões de
serviço público, a despeito de serem contratos administrativos,
podem ser revogadas. Isso que, em linhas gerais, diz respeito à
precariedade citada.
- Letra C: ERRADO. OPA! Concessão de serviços públicos pode ser
contratada com pessoas jurídicas ou consórcios de empresa. Todavia,
NÃO HÁ PREVISÃO LEGAL PARA QUE PESSOA FÍSICA POSSA SER
CONCESSIONÁRIA. Esse é o erro do item: dizer que pessoa física
pode ser concessionária. NÃO PODE! Basta ver o que diz a Lei
8.987, ao conceituar, no art. 2º, a concessão de serviço público:
Para quem não reparou, tem dois negritos destacados por nós:
i) no primeiro, percebam que, de acordo com a 8.987,
concessionário de serviço público deve ser precedida de
licitação na modalidade CONCORRÊNCIA. Todavia, tal
concorrência tem suas peculiaridades, ou seja, normas
próprias, colocadas na própria 8.987;
ii) no segundo, e é disso que trata o item, PESSOAS JURÍDICAS
OU CONSÓRCIO DE EMPRESAS PODEM SER
CONCESSIONÁRIOS. PESSOAS FÍSICAS NÃO PODEM SER
CONCESSIONÁRIOS, CONSEQUENTEMENTE. Gravem
isso, pois é importante.
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Então, permissão passa por LICITAÇÃO, mas poderia ser por mais de
uma modalidade. Já concessões de serviço passam por licitação,
também, mas por CONCORRÊNCIA, em razão do conceito que vimos
anteriormente.
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9 - (2010/CESPE/AGU/Administrativo/Cargo 3) Entre os
serviços públicos classificados como individuais, pode-se citar a
disponibilização de energia domiciliar.
9 - GABARITO: CERTO
TEMA: SERVIÇOS PÚBLICOS – CLASSIFICAÇÃO
COMENTARIOS
Essa talvez seja a classificação mais “usual” em provas do
Cespe quanto a serviços públicos: individuais e coletivos. Vejamos,
então, o que há de mais importante a respeito do assunto.
Esta divisão ocorre com base no alcance de destinatários.
Assim, os serviços podem ser uti universi e uti singuli.
Serviços uti universi (ou gerais) são os serviços públicos prestados a
grupos indeterminados de indivíduos, a toda a coletividade, não se
distinguindo os potenciais usuários, portanto, serviços indivisíveis. Não é
possível mensurar (medir) sua utilização pelos usuários (por cabeça),
devendo ser financiados pelos impostos (quando for o caso), dado o caráter
não-contraprestacional de tal tributo (exemplos: segurança pública; saúde;
iluminação pública – hoje custeada mediante contribuição de
iluminação pública; saneamento básico etc.).
Já os serviços uti singuli, individuais ou singulares, tema tratado no
item, são os serviços que se dirigem aos destinatários individualizados,
nomeados, sendo possível medir, caso a caso, quanto do serviço está
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sendo consumido, logo, são serviços medidos “por cabeça”. Quando postos
em operação, geram direito ao indivíduo que se apresenta em condições
técnicas adequadas ao seu recebimento na área de prestação do serviço.
Distintamente dos serviços uti universi, os uti singuli, pelo fato de
admitirem mensuração individualizada, dão ensejo à cobrança de exação
tributária taxa, caso o serviço seja prestado pelo Estado (caput do art.
77 do Código Tributário Nacional: “serviço público específico e divisível,
prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição”), ou tarifa (espécie do
gênero preço público cobrada por particulares – p.ex.: concessionárias e
permissionárias), ambas as espécies de natureza contraprestacional,
aquilo que os tributaristas costumam chamar de prestações
sinalagmáticas (o usuário só pode exigir a continuidade da prestação
quando estiver cumprindo regularmente sua obrigação).
10 - (2010/CESPE/INCA/Advogado/Questão Adaptada)
Em sua modalidade administrativa, PPP é a concessão de serviços
públicos ou obras públicas que envolvam, adicionalmente à tarifa
cobrada dos usuários, contraprestação pecuniária do poder público ao
parceiro privado. Caracteriza-se, assim, pelo fato de o concessionário
perceber recursos de duas fontes, uma decorrente do pagamento das
respectivas tarifas, e outra, de caráter adicional, oriunda de
contraprestação pecuniária devida pelo poder concedente ao
particular contratado.
10 - GABARITO: ERRADO
TEMA: SERVIÇOS PÚBLICOS – CLASSIFICAÇÃO
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12 - (2010/CESPE/INSS/Médico) A permissão é
discricionária e precária, embora possam esses atributos ser
mitigados em certos casos, diante do interesse administrativo.
12 - GABARITO: CERTO
TEMA: SERVIÇOS – PERMISSÃO
COMENTARIOS
Inicialmente, notem que a questão não fala de permissão de
serviços públicos. Fala tão só PERMISSÃO. Nesse sentido, lembremos
o que dissemos na aula de atos administrativos: PERMISSÕES DE
USO DE BEM PÚBLICO SÃO ATOS ADMINISTRATIVOS. A luz dessa
informação, vamos a uma breve exposição teórica.
A doutrina costumava conceituar a permissão como o ato
administrativo unilateral, discricionário e precário, gratuito ou oneroso, pelo
qual a Administração Pública faculta ao particular a execução de serviço
público ou a utilização privativa de bem público.
Todavia, após a edição da Lei n. 8.987/1995, a definição ganhou
novos contornos, isso porque, de acordo com o art. 40 da Lei, a permissão
de SERVIÇO PÚBLICO será formalizada mediante CONTRATO
ADMINISTRATIVO DENOMINADO “DE ADESÃO”, que observará os
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13 - (2010/CESPE/AGU/Administrativo/Cargo 3)
Segundo a CF, o serviço público de distribuição de gás canalizado é
privativo da União.
13 - GABARITO: ERRADO
TEMA: SERVIÇOS – REPARTIÇÃO DE COMPETÊNCIAS - GÁS
COMENTARIOS
Essa é um dos itens mais “clássicos” em provas do Cespe, no
que se refere a serviços públicos e repartição de competências dos
entes federativos: quem é que tem competência para prestar
(distribuir) gás canalizado. Como já nos é costumeiro, vamos
“enveredar” pelo assunto principal do item: as competências
materialmente estabelecidas no texto constitucional aos entes
federados, no que diz respeito à prestação de serviços públicos.
De pronto, em resgate ao Direito Constitucional, relembre-se que a
repartição de competências segue o princípio da predominância do
interesse. EITA! QUE PALAVRÃO É ESSE? Calma, é simples.
A União tem competência para assuntos de interesse Nacional; os
estados, de interesse regional; os municípios, de interesse local; e o
Distrito Federal (em razão de seu hibridismo), cumulativa ou múltipla
(Local + Regional).
Assim, constitucionalmente, compete privativamente:
- À União a prestação de serviços de telecomunicações, de energia
elétrica, de transporte interestadual ou internacional, de radiodifusão
sonora e de imagens etc. (competência enumerada).
- Aos estados, os serviços de interesse regional. Aqui destacamos
que os serviços do Estado são achados por exclusão, ou seja, de forma
residual ou remanescente, à exceção do serviço de gás canalizado
(competência enumerada, nesse ponto) e dos prestados nas Regiões
Metropolitanas, nas Aglomerações Urbanas, e nas Microrregiões, de
acordo com Lei Complementar, veja o que estabelece o §3º do art. 25:
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SERVIÇOS PÚBLICOS
Conveniência e
Motivo oportunidade Inexecução do contrato
Autorização
legislativa Sempre prévia Dispensada
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QUESTÕES EM SEQUÊNCIA
1 - Com a publicação da Lei n.º 9.784/1999, que regula o processo
administrativo no âmbito da administração pública federal, houve
significativa melhoria na proteção dos direitos dos administrados e na
execução dos fins da administração pública. Com relação aos agentes
administrativos, aos direitos e deveres dos servidores públicos e ao
processo administrativo, julgue os próximos itens.
(2010/CESPE/DEFENORIA/Defensor) A lei mencionada
estabelece normas básicas acerca do processo administrativo
somente na administração federal e estadual direta.
2 - (2010/CESPE/Analista/Saúde) O processo
administrativo estabelece uma relação bilateral, de um lado o
administrado, que deduz uma pretensão, e de outro a administração,
que, quando decide, não age como um terceiro, estranho à
controvérsia, mas como parte.
5 - (2010/CESPE/DPU/Analista/Questão adaptada) O
denominado princípio da oficialidade não tem aplicação no âmbito do
processo administrativo, pois a instauração do processo depende de
provocação do administrado.
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6 - (2010/CESPE/ANEEL/Analista) A administração
pública pode, independentemente de provocação do administrado,
instaurar processo administrativo, como decorrência da aplicação do
princípio da oficialidade.
7 - (2010/CESPE/MP-ES/Promotor/Questão adaptada)
O processo administrativo, como o judicial, somente se instaura por
provocação do administrado, ainda que a administração possa, de
ofício, adotar as medidas necessárias à sua adequada instrução.
9 - (2010/CESPE/DPU/Analista/Questão adaptada) O
princípio da gratuidade não se aplica ao processo administrativo,
considerando-se a necessidade de cobertura das despesas
decorrentes da tramitação.
11 - (2010/CESPE/DPU/Analista/Questão adaptada) O
princípio da obediência à forma e aos procedimentos tem aplicação
absoluta no processo administrativo, razão pela qual os atos do
referido processo sempre dependem de forma determinada.
12 - (2010/CESPE/PGFN/Procurador) Os atos do
processo administrativo dependem de forma determinada apenas
quando a lei expressamente a exigir.
13 - (2010/CESPE/PGFN/Procurador) Se um parecer
obrigatório e vinculante deixar de ser emitido no prazo fixado, o
processo pode ter prosseguimento e ser decidido com sua dispensa,
sem prejuízo da responsabilidade de quem se omitiu no atendimento.
15 - (2010/CESPE/MPS/ADMINISTRADOR) A delegação
não transfere a competência, mas somente o exercício de parte das
atribuições do delegante.
17 - (2010/CESPE/MS/Técnico) No processo
administrativo, pode ser arguido o impedimento de autoridade ou
servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum
dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros,
parentes e afins até o terceiro grau.
18 - (2010/CESPE/MP-ES/Promotor/Questão adaptada)
Está impedido de atuar no processo administrativo o servidor ou
autoridade que tenha interesse direto ou indireto na matéria ou que
esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado;
entretanto, não constitui suspeição a relação de amizade íntima com
os cônjuges, companheiros, parentes e afins com algum dos
interessados.
21 - (2010/CESPE/MS/ANALISTA) O princípio da
acessibilidade aos elementos do expediente significa que deve ser
facultado à parte o exame de toda a documentação constante dos
autos do processo administrativo.
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25 - (2010/CESPE/MPS/ADMINISTRADOR) Cabe
convalidar o vício da forma, nos atos administrativos, ainda que a lei
faça previsão expressa quanto à forma.
27 - (2010/CESPE/PGFN/Procurador) No processo
administrativo, eventual recurso deve ser dirigido à própria
autoridade que proferiu a decisão, podendo essa mesma autoridade
exercer o juízo de retratação e reconsiderar a sua decisão.
28 - (2010/CESPE/INCA/Advogado) É constitucional a
exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens
para admissibilidade de recurso administrativo.
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2 C 14 E 26 C
3 C 15 C 27 C
4 C 16 C 28 E
5 E 17 E
6 C 18 E
7 E 19 C
8 E 20 C
9 E 21 C
10 E 22 E
11 E 23 C
12 C 24 E
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QUESTÕES COMENTADAS
1 - Com a publicação da Lei n.º 9.784/1999, que regula o
processo administrativo no âmbito da administração pública federal,
houve significativa melhoria na proteção dos direitos dos
administrados e na execução dos fins da administração pública. Com
relação aos agentes administrativos, aos direitos e deveres dos
servidores públicos e ao processo administrativo, julgue os próximos
itens.
(2010/CESPE/DEFENORIA/Defensor) A lei mencionada
estabelece normas básicas acerca do processo administrativo
somente na administração federal e estadual direta.
1 - GABARITO: ERRADO
TEMA: PROCESSOS – APLICAÇÃO DA 9784
COMENTARIOS:
Nesse primeiro item vamos tratar do campo de aplicação da
Lei 9.784, de 1999, a Lei Geral do Processo Administrativo Federal.
Por tudo que foi exposto no curso até agora, sabemos que os
entes da federação possuem competência para se auto-organizar, ou
seja, são autônomos nesse aspecto, nos termos da CF/1988 (art.
18).
Assim, cada um dos entes federativos tem competência para
legislar sobre algumas matérias referentes ao seu próprio
funcionamento, como servidores públicos e processos
administrativos, por exemplo.
Em razão disso, a União, quando cria, por exemplo, sua própria
norma a respeito de servidores, tal norma não se estenderá,
automaticamente, aos estados e aos municípios da Federação. Estes
(estados e municípios), bem como o DF, estabelecem suas próprias
normas (leis) a respeito de servidores. É o que ocorre com a Lei
8.112/1990, por exemplo, que vale tão só para servidores FEDERAIS.
Nessa mesma linha, a Lei 9.784/1999 vale só para a UNIÃO, não se
estendendo aos demais integrantes da Federação. Logo, o item está
ERRADO, pois diz ser a norma em referência aplicável aos estados-
membros. Não é. Aplica-se a 9.784 às instituições FEDERAIS, ok?
BIZU: a Lei 9.784/99, chamada de “geral dos processos
administrativos federais” vale para Administração Indireta também.
Além disso, vale para todos os poderes, no desenrolar de processos
administrativos. Vejamos o que diz o § 1º do art. 1º da citada norma:
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2 - (2010/CESPE/Analista/Saúde) O processo
administrativo estabelece uma relação bilateral, de um lado o
administrado, que deduz uma pretensão, e de outro a administração,
que, quando decide, não age como um terceiro, estranho à
controvérsia, mas como parte.
2 - GABARITO: CERTO
TEMA: PROCESSOS – CONCEITO INICIAL
COMENTARIOS:
Questão de fixação: no processo ADMINISTRATIVO,
diferentemente do processo judicial, temos tão só DOIS PÓLOS, ou
seja, dois pontos: a Administração, de um lado, que age como parte
e como “julgadora” e o interessado, que seria a “parte” interessada.
CERTO o item, portanto.
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5 - (2010/CESPE/DPU/Analista/Questão adaptada) O
denominado princípio da oficialidade não tem aplicação no âmbito do
processo administrativo, pois a instauração do processo depende de
provocação do administrado.
5 - GABARITO: ERRADO.
TEMA: PROCESSOS – PRINCÍPIOS - OFICIALIDADE
COMENTARIOS:
Bom, vamos falar um pouco sobre os princípios que orientam
os processos administrativos, de modo geral.
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6 - (2010/CESPE/ANEEL/Analista) A administração
pública pode, independentemente de provocação do administrado,
instaurar processo administrativo, como decorrência da aplicação do
princípio da oficialidade.
26 - CORRETO.
TEMA: PROCESSOS – PRINCÍPIOS – OFICIALIDADE
COMENTARIOS:
Mais uma sobre o princípio da oficialidade. A Administração
pode, sim, dar início ao processo, mesmo que não haja provocação
por quem quer que seja. Logo, CORRETO o item.
7 - (2010/CESPE/MP-ES/Promotor/Questão adaptada)
O processo administrativo, como o judicial, somente se instaura por
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11 - (2010/CESPE/DPU/Analista/Questão adaptada) O
princípio da obediência à forma e aos procedimentos tem aplicação
absoluta no processo administrativo, razão pela qual os atos do
referido processo sempre dependem de forma determinada.
11 - GABARITO: ERRADO.
TEMA: PROCESSOS – PRINCÍPIOS – INSTRUMENTALIDADE
DAS FORMAS
COMENTARIOS:
A obediência à forma é algo que a professora Di Pietro chama,
em linhas gerais, de tipicidade dos atos administrativos.
Sinteticamente, para a referida autora, cada ato administrativo
corresponde a uma forma específica, típica para o ato, algo próximo
ao processo de “tipificação” do Direito Penal. Lá, no penal, cada crime
tem um tipo específico. Noutras palavras, a conduta típica
corresponderá a uma figura qualificada como crime no Direito Penal.
Todavia, o art. 22 da Lei 9.784/99 indica que os atos do processo
administrativo não dependem de forma determinada senão quando a
lei expressamente a exigir. Há, portanto, um “formalismo moderado”
para a Administração, o que significa dizer que a Administração não
deve se apegar aos “detalhismos” exagerados, mas sim buscar as
melhores soluções para o atendimento dos interesses públicos.
Assim, o princípio da obediência de forma não é absoluto, uma vez
que formas específicas só devem ser exigidas quando expressamente
previstas em Lei. Logo, ERRADO o item.
12 - (2010/CESPE/PGFN/Procurador) Os atos do
processo administrativo dependem de forma determinada apenas
quando a lei expressamente a exigir.
12 - GABARITO: CERTO
TEMA: PROCESSOS - FORMALIDADES
COMENTARIOS:
Fixação: como dissemos no item anterior, o art. 22 da Lei
9.784/99 indica que os atos do processo administrativo não
dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente
a exigir, exatamente como diz o item.
13 - (2010/CESPE/PGFN/Procurador) Se um parecer
obrigatório e vinculante deixar de ser emitido no prazo fixado, o
processo pode ter prosseguimento e ser decidido com sua dispensa,
sem prejuízo da responsabilidade de quem se omitiu no atendimento.
13 - GABARITO: ERRADO
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15 - (2010/CESPE/MPS/ADMINISTRADOR) A delegação
não transfere a competência, mas somente o exercício de parte das
atribuições do delegante.
15 - GABARITO: CERTO
TEMA: PROCESSOS – DELEGAÇÃO
COMENTARIOS
Questão de fixação de conteúdo, mas é útil reforçarmos: é
desnecessário que a autoridade delegante primeiro revogue a
delegação para depois exercer a competência. Como dissemos, a
revogação pode ser feita a qualquer tempo, em razão do que diz o §
2º do art. 14. Assim, o titular da competência quando delega
transfere a EXECUÇÃO do ato, mas não a titularidade da
competência, pois esta continua sendo sua. O que “muda de mãos” é
o exercício das atribuições.
16 - GABARITO: CERTO
TEMA: ATOS x PROCESSOS - COMPETÊNCIA
COMENTARIOS
Reforço: delega-se a EXECUÇÃO, mas não a titularidade da
competência. Logo, o delegante permanece competente para a
prática do ato, junto com a autoridade delegada. CORRETO o item,
então.
17 - (2010/CESPE/MS/Técnico) No processo
administrativo, pode ser arguido o impedimento de autoridade ou
servidor que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum
dos interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros,
parentes e afins até o terceiro grau.
17 - GABARITO: ERRADO
TEMA: PROCESSO ADMINISTRATIVO – SUSPEIÇÃO
COMENTARIOS
Neste item vamos tratar de duas figuras “clássicas” quanto
aos processos de modo geral e que constituem aplicação direta do
princípio da impessoalidade. – impedimentos e suspeições.
Como já sabemos a essa altura do curso, os atos da
Administração devem ser fundamentados, motivados, livres de
imoralidades, de subjetivismos, cercados da imparcialidade.
Nos processos administrativos, como conjunto de atos
interligados logicamente para um resultado final, a história não pode
(deve) ser diferente, por contarmos, inclusive, com o agravante de
que a Administração funciona (a um só tempo) como julgadora
e parte. Assim, se houver tendência de se prejudicar ou de se
favorecer o administrado, é dever da Administração afastar seus
servidores da condução do processo.
Logo, com a tentativa de se evitar o desvio de finalidade, a
ofensa ao princípio da impessoalidade, a Lei n. 9.784/1999 trouxe
regras sobre os impedimentos e as suspeições.
O art. 18 lista os casos de impedimento, vejamos:
I - tenha interesse direto ou indireto na matéria;
II - tenha participado ou venha a participar como perito,
testemunha ou representante, ou se tais situações ocorrem
quanto ao cônjuge, companheiro ou parente e afins até o
terceiro grau;
III - esteja litigando judicial ou administrativamente com o
interessado ou respectivo cônjuge ou companheiro.
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18 - (2010/CESPE/MP-ES/Promotor/Questão adaptada)
Está impedido de atuar no processo administrativo o servidor ou
autoridade que tenha interesse direto ou indireto na matéria ou que
esteja litigando judicial ou administrativamente com o interessado;
entretanto, não constitui suspeição a relação de amizade íntima com
os cônjuges, companheiros, parentes e afins com algum dos
interessados.
18 - GABARITO: ERRADO
TEMA: PROCESSO – IMPEDIMENTO
COMENTARIOS
Fixação: bom, a primeira parte do item está certo, pois, de
fato, uma autoridade que tenha interesse direto ou indireto na
matéria ou que esteja litigando judicial ou administrativamente com o
interessado encontra-se em IMPEDIMENTO. O erro é a parte final: a
suspeição se estende aos cônjuges, parentes, consaguíneos ou por
afinidade, etc.
Nunca é demais reler a 9.784. Lá vai:
Art. 20. Pode ser argüida a suspeição de autoridade ou servidor
que tenha amizade íntima ou inimizade notória com algum dos
interessados ou com os respectivos cônjuges, companheiros,
parentes e afins até o terceiro grau.
Assim, sem dúvida, o item está ERRADO.
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21 - (2010/CESPE/MS/ANALISTA) O princípio da
acessibilidade aos elementos do expediente significa que deve ser
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25 - (2010/CESPE/MPS/ADMINISTRADOR) Cabe
convalidar o vício da forma, nos atos administrativos, ainda que a lei
faça previsão expressa quanto à forma.
25 - GABARITO: ERRADO
TEMA: PROCESSOS – CONVALIDAÇÃO
COMENTARIOS
Convalidação... Figurinha boa!
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COMENTARIOS
Lá vem o passeio...
O recurso em um processo, qualquer um, diz respeito a nossa
própria natureza inconformista de homens (em sentido amplo, seres
humanos). Um exemplo ilustra melhor: uma pessoa que nos é
querida está doente. Na consulta com o médico, o profissional nos diz
que a situação é muito grave. O que fazemos, então? RECORREMOS
a uma segunda opinião, pois temos uma tendência natural de não
acreditarmos naquilo que não é o “melhor dos mundos”. Com o
direito não é diferente.
A Lei 9.784 cuida, nos arts. 56 ao 65, dos recursos e da
revisão. Os recursos podem ser interpostos por razões de legalidade
e de mérito. Regra geral, o prazo a interposição de recursos
administrativos é de dez dias, salvo disposição legal específica em
sentido diverso. O prazo é contado a partir da ciência ou da
divulgação oficial do ato. Agora, PRESTEM ATENÇÃO: vejam que são
possíveis recursos administrativos com outros prazos, DESDE QUE
LEI ESPECÍFICA ASSIM ESTABELEÇA. Exemplo disso: os prazos
recursais contidos no art. 109 da Lei 8.666/1993, que cuida
especificamente de recursos em processos licitatórios. Então, ficamos
assim quanto aos prazos para recursos administrativos: É DE DEZ
DIAS, SALVO SE LEI ESPECÍFICA ESTABELECER PRAZO
DIVERSO.
Cabe à autoridade decidir o recurso no prazo de trinta dias, a
partir do recebimento da peça recursal, prazo o qual pode ser
prorrogado por igual período, desde que justificado pela autoridade.
Exponha-se que o descumprimento pela Administração do prazo para
decidir (julgamento a destempo) não implicará nulidade da decisão,
mas poderá resultar na responsabilidade funcional de quem houver,
de maneira injustificada, dado vazão ao atraso.
Também por regra, o recurso não tem efeito suspensivo, isto é,
não suspende a executoriedade da decisão recorrida. Costuma-se
dizer, então, que, em regra, os recursos administrativos possuem
efeito devolutivo, mas não suspensivo. Ah – como funcionam um e
outro? Vejamos.
O efeito suspensivo é como se fosse um efeito “para tudo”, o
que deve ser entendido como exceção para os recursos
administrativos. De fato, a Administração Pública deve empreender,
dentro do possível, celeridade à sua atuação. Daí, fato raro o efeito
suspensivo aos recursos administrativos, uma vez que tal situação
acabaria obstando dita celeridade. Todavia, a autoridade competente
(ou aquela imediatamente superior) para apreciação do recurso
administrativo poderá, de ofício ou a pedido, de modo excepcional,
conceder efeito suspensivo ao expediente recursal, se houver justo
receio de prejuízo de difícil ou incerta reparação decorrente da
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27 - (2010/CESPE/PGFN/Procurador) No processo
administrativo, eventual recurso deve ser dirigido à própria
autoridade que proferiu a decisão, podendo essa mesma autoridade
exercer o juízo de retratação e reconsiderar a sua decisão.
27 - GABARITO: CERTO
TEMA: PROCESSOS – RECURSOS
COMENTARIOS
Ai, ai, ai, ai... tá chegando a hora... tá acabando... penúltimo
item! É de fixação: o recurso deverá ser encaminhado à própria
autoridade que proferiu a decisão inicial, como vimos no item
anterior. Se esta não reconsiderar, se não se retratar, como diz o
item, encaminhará os argumentos, agora em grau de recurso, a uma
autoridade superior, para que profira decisão. CERTO, portanto.
28 - (2010/CESPE/INCA/Advogado) É constitucional a
exigência de depósito ou arrolamento prévios de dinheiro ou bens
para admissibilidade de recurso administrativo.
28 – GABARITO: ERRADO
TEMA: PROCESSOS – RECURSOS – DEPÓSITO EM DINHEIRO.
COMENTARIOS:
Releiamos a súmula vinculante 21, do STF:
é inconstitucional a exigência de depósito ou
arrolamento prévios de dinheiro ou bens para
admissibilidade de recurso administrativo.
Direto e reto: ERRADO, portanto, o item, pois é
INCONSTITUCIONAL a exigência de depósito ou arrolamento prévios
de dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo.
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- Alguma pergunta?
Silêncio.....
Sou um só, mas, ainda assim, sou um. Não posso fazer tudo, mas
posso fazer alguma coisa. Por não poder fazer tudo, não me recusarei
a fazer o pouco que posso.
No mundo sempre existirão pessoas que vão amar você pelo que
você é, e outras que vão odiá-lo pelo mesmo motivo. Acostume-se a
isso e viva sempre de cabeça erguida e com muita paz de espírito.
Todo ser humano deveria olhar o lado bom das pessoas, deixar que
suas qualidade se aflorem para que os talentos apareçam. Olhar o
outro com um olhar sincero, buscar qualidades, fazer elogios sinceros
e com fundamentos parece algo bobo e banal, mas que faz milagres,
muda em 100% os relacionamentos
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