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Ribeirão Preto
2004
Ribeirão Preto
2004
FICHA CATALOGRÁFICA
Carrasco, Laise Daniela
Johann Goethe
“Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei
como o bronze que soa, ou como o címbalo que retine. Ainda que eu tenha o dom
Dedicatória
À Deus que sempre iluminou minha vida, guiou meus caminhos e me deu força,
coragem e determinação para lutar pelos meus sonhos.
Aos meus pais, Adélia e Luiz Carlos, pela minha formação moral, por sua dedicação,
incentivo e amor incondicional em todos os momentos. Pela ajuda e apoio em todos os meus
projetos de vida. Quero traduzir meu reconhecimento e gratidão, pois sou a continuidade de
seu esforço.
Agradecimentos
À minha orientadora Profa. Dra. Izabel Cristina Fröner, que antes de tudo confiou
em mim e me concedeu a oportunidade de realizar esta dissertação. Pela orientação paciente e
respeitosa desde as primeiras atividades de iniciação científica e por me incentivar à
prosseguir. Pelo seu exemplo de dedicação profissional. Obrigada por sua disponibilidade,
compreensão, amizade e por me transmitir seus conhecimentos. Meu carinho, admiração e
eterna gratidão.
Ao Prof. Dr. Jesus Djalma Pécora, por manter as portas abertas e pelos
conhecimentos transmitidos. Por me proporcionar desenvolvimento e crescimento pessoal e
científico. Agradeço a acolhida, a oportunidade e a confiança.
Ao Prof. Dr. Luiz Pascoal Vansan, pelo seu exemplo de amor à Odontologia e
contribuição importante no meu aprendizado em Endodontia.
Aos Professores Doutores Paulo César Saquy e Ricardo Gariba Silva por
participarem da minha formação, e ao Prof. Dr. Ricardo Novak Savioli, por me ensinar os
primeiros passos na Endodontia.
Ao Prof. Dr. Manoel Damião de Sousa Neto, pela convivência e apoio no meu
aprendizado.
À Profa. Dra. Regina Guenka Palma Dibb, pelo gentil auxílio e orientação com o
sistema de leitura Axio Vision e pelo empréstimo do fotopolimerizador. Pela oportunidade
dos trabalhos realizados.
Aos amigos,
Juliana Machado Barroso, pela cumplicidade, apoio e incentivo, pelas conversas,
conselhos e opiniões, pela ajuda, pelas risadas e por compartilhar um pouco da sua vida
comigo.
Reginaldo Santana da Silva, por toda a ajuda, pelo apoio e incentivo, por torcer por
mim, e por compartilhar a sua alegria e sua amizade. Pelo auxílio na execução dos
procedimentos com o equipamento de LED.
Pela convivência diária nestes dois anos, agradeço a presença de vocês em minha vida,
que foi essencial para tornar os dias mais difíceis na pós-graduação em dias mais suaves e
alegres.
À amiga Juliana Abdallah Atoui, pela torcida pelo meu sucesso, ajuda e sincera
amizade à anos. Mais uma vez estivemos juntas.
Aos colegas e amigos do curso de especialização, por torcerem por mim, em especial:
à amiga Fabíola Carvalho de Freitas Ardaya, André Augusto Franco Marques, Daniel
Canesin, Jerusa M.S. Ramos, Marquinho Arantes, Tabajara S. Fonseca.
Aos meus amigos: Adriana Cláudia Lapria Faria, Ana Luíza de Carvalho
Felippini, Èrica Vioti Ferreira, Fernanda Socolowski, João Paulo Machado
Bergamaschi, Larissa Torres, Maria Laura Pavanelli Silva, Marina Vioti Ferreira,
Taciane dos Reis Machado, Tatiane Maria dos Reis Machado, por torcerem por mim e me
incentivarem sempre.
Resumo
I. Introdução ............................................................................................................... 01
III. Proposição............................................................................................................. 33
IV.Material e Método..................................................................................................37
V. Resultado................................................................................................................49
VI. Discussão.............................................................................................................. 65
VII. Conclusões...........................................................................................................73
Referências Bibliográficas.......................................................................................... 77
Summary
RESUMO
Atualmente os padrões estéticos são bastante rigorosos tanto para os dentes anteriores
como para os dentes posteriores. A odontologia moderna exige dentes com tonalidades mais
claras, bem contornados e alinhados estabelecendo um padrão de beleza, apresentação pessoal
e saúde. No entanto, com freqüência, dentes vitais e não vitais se apresentam com a cor e/ou
forma alterada, comprometendo a estética.
Em muitas situações clínicas o clareamento dental torna-se a primeira alternativa de
tratamento, constituindo-se de uma técnica menos invasiva e pouco dispendiosa do que a
execução de coroas totais ou facetas de resina composta ou porcelana. A preocupação com o
clareamento de dentes desvitalizados não é recente, pois BOGUE (1872) e CHARPLE (1877)
preconizavam o uso do ácido oxálico como agente clareador. TRUMAN (1881) indicava o
uso do hipoclorito de cálcio; KIRK (1893) o dióxido de sódio e WESTLAKE (1895) do
peróxido de hidrogênio com éter.
Assim, durante todo o século XX, diferentes técnicas e substâncias químicas foram
utilizadas para o clareamento de dentes com alterações cromáticas, em especial os dentes
desvitalizados. Em 1950, PEARSON administrou calor e peróxido de hidrogênio no
clareamento de dentes não vitais (SAKAGUCHI, 1991). Em 1976, NUTTING & POE
introduziram a técnica “walking bleach”, que utilizava peróxido de hidrogênio e perborato de
sódio para clareamento de dentes desvitalizados.
O mecanismo de ação do clareamento é atribuído à uma reação de oxidação entre o
agente clareador e o substrato escurecido. Essa reação modifica a molécula escurecida e assim
altera suas características, entre elas a cor (KIRK,1889). Os materiais orgânicos são
eventualmente convertidos em dióxido de carbono e água (PÉCORA et al., 1996). Isso ocorre
quando o agente clareador oxidante reage com o material orgânico no interior da dentina
(SMIGEL, 1996).
Portanto, o sucesso do tratamento está diretamente relacionado com a habilidade da
substância clareadora em penetrar no interior dos túbulos dentinários e reagir com as
moléculas escurecidas (SAQUY et al., 1992; KIRK, 1889).
Por outro lado, o aumento da permeabilidade do agente clareador através dos túbulos
dentinários aumenta o risco de ocorrência de reabsorção externa (ROTSTEIN et al., 1991;
ZALKIND et al., 1996; PÉCORA et al., 1991; DAHLSTRON, 1993).
Vários métodos tem sido estudados para aumentar a permeabilidade, a eficiência e
eficácia do tratamento clareador. Entre eles estão o condicionamento com ácido fosfórico da
estrutura dentária antes da inserção do agente clareador (TITTLEY et al.,1988), remoção da
smear layer (PASHLEY et al.,1983), aplicação de ultra-som (CARRASCO et al., 2004) e
aplicação de calor (PASHLEY et al., 1981; ROTSTEIN et al., 1991; SAQUY et al., 1992).
Entretanto a potencialização do gel clareador pela técnica termocatalítica tem sido
questionada quanto à seus efeitos deletérios sobre a estrutura dental (MADISON &
WALTON, 1990; TROPE, 1997). GOLDSTEIN (1976) e MONDELLI et al. (1984)
observaram que a utilização de espátula aquecida e luzes que geram calor para ativar os
agentes clareadores pode causar injúrias aos tecidos dentários.
Atualmente as técnicas e materiais utilizados para o clareamento dental estão voltados
para propor métodos que não causem danos às estruturas dentais, à mucosa bucal e à saúde do
paciente e, além disso, tenham rapidez e eficácia em restabelecer a cor natural dos dentes.
Nos novos sistemas clareadores, unidades fotoativadoras de resinas compostas são
empregadas para iniciar o processo de clareamento em agentes clareadores à base de peróxido
de hidrogênio (35 a 50%). Estes agentes clareadores fotossensíveis apresentam em sua
composição fotoiniciadores que agem como gatilho, ou seja, o processo clareador é
acelerado/intensificado quando se expõe o gel clareador à fontes emissoras de luz visível na
faixa de 450 a 500nm. ZANIN & BRUGNERA Jr (2002), salientaram que o clareamento
dental no consultório se torna mais rápido e efetivo quando uma fonte de luz ou calor é
utilizada para ativar o peróxido de hidrogênio.
Também neste contexto, duas fontes de luz têm implementado as terapias dentro do
consultório odontológico: os LASERs ( Luz por emissão estimulada de radiação) e os LEDs
( Diodos emissores de luz). Vários equipamentos novos estão sendo lançados no mercado para
o cirurgião-dentista, principalmente para uso na Odontologia Estética, processando materiais,
polimerizando resinas compostas (BENEDICENTI & GHERLONE, 1987) e ativando agentes
clareadores (SUN, 2000).
Existem vários estudos a respeito das vantagens da ativação a laser dos agentes
clareadores em relação ao aumento de temperatura. O clareamento dental a laser representa
um procedimento muito mais rápido quando comparado com outros métodos convencionais e
possibilita um controle adequado e seguro da variação de temperatura (REYTO, 1998;
WHITE et al., 2000; PELINO et al., 2001). Os mecanismos com lasers e LEDs para o
clareamento dental geram aumento mínimo da temperatura, pois aquecem o produto e não a
estrutura dental (ZANIN & BRUGNERA Jr, 2002). Um menor aumento de temperatura
ocorre quando da aplicação de laser de argônio do que com luz visível e de arco de plasma
(COBB et al., 2000; BAIK et al., 2001)
Outra vantagem já estudada da utilização da ativação a laser no clareamento é a
possibilidade de se realizar o tratamento em sessão única. GARBER (1997), apresenta uma
técnica para clareamento externo combinando-se a aplicação do laser inicialmente no
consultório e a técnica caseira posteriormente, diminuindo o número de sessões e produzindo
resultados em menor tempo. O clareamento realizado no consultório odontológico permite
que o dentista tenha maior controle sobre os produtos utilizados já que o uso de peróxidos e
radicais livres pode causar danos aos tecidos FLOYD (1997).
Em relação às alterações da estrutura dental, na avaliação realizada por FREDMAN &
REYTO (1997), não encontraram diferenças morfológicas superficiais nem alteração na
dureza Vickers dos tecidos dentais após duas horas de clareamento contínuo com laser de
diodo/CO2.
No clareamento externo, a eficácia do peróxido de carbamida a 10% e 20% por
quatorze dias mostrou-se mais eficiente que o peróxido de hidrogênio a 35% ativado por laser
de argônio em uma única sessão (JONES et al., 1995).
A NASA desenvolveu LEDs que oferecem uma alternativa eficaz aos Lasers. Eles são
configurados de forma que não produzem calor, assim terapias com os LEDs têm sido
alcançadas sem riscos significativos (WHELAN et al., 2001) no clareamento dental. Eles
também tem sido utilizados associados a produtos que possuem fotoiniciadores sensíveis que
absorvem a energia e ativam o peróxido de hidrogênio. Os LEDs representam uma alternativa
eficiente e mais simples e econômica que os lasers, pois necessitam de pouca energia para
geração de luz (KURACH et al., 2001, ZANIN et al., 2004). Apesar de os lasers apresentarem
um desempenho superior, os LEDs ainda possuem um aproveitamento muito maior que a luz
halógena (STAHL et al., 2000).
Os efeitos, vantagens e desvantagens da utilização dos lasers no clareamento dental
tem sido amplamente pesquisados, porém pouco se sabe sobre a eficácia da aplicação de
LEDs e ativação por fotopolimerizador no clareamento dental interno e as alterações que
promovem na permeabilidade dentinária.
PROPOSIÇÃO
As coroas dentais foram fotografadas com uma câmera digital (Nikon Coolpix-4500,
Nikon Corporation, Tóquio, Japão) com parâmetros definidos antes do escurecimento, após
escurecimento e após 15 dias do clareamento dental com auxílio de uma escala de cor VITA
(Lumin Vacuum Shade Guide-Vitapan System, Bad Säckingen, Alemanha). Os dentes foram
avaliados por três examinadores por observação direta das coroas dentais nos mesmos tempos
em que foram obtidas as fotografias.
O aparelho de LED (Figura 1 A), Laser Light (Kondortek 470nm, São Carlos, São
Paulo, Brasil) utilizado possui uma associação de dois tipos de luz: LED (Light Emission
Diode), cujo comprimento de onda é de 470nm ± 10 e potência de 8 LEDs com 4000
milicandelas cada e Laser Diodo Terapêutico, com 790nm e potência de 30mW com emissão
contínua, para o controle da sensibilidade quando da realização de clareamento dental externo.
Os dois tipos de luz são emitidos simultaneamente.
A unidade fotopolimerizadora utilizada foi a XL 3.000 (3M Dental Products,
Sant Paul, MN, EUA), com densidade de energia de 450mW/cm2 com emissão de luz
halógena (Figura 1 B).
A B
A
Figura 2. Géis clareadores utilizados, Whitness HP (A) e peróxido de
hidrogênio a 35% (B).
Para a análise da eficácia do tratamento clareador, foram utilizados os dados tabulados com
os valores obtidos com o auxílio da escala de cor, antes do escurecimento dental (cor original) e
após o clareamento dental, pelos três examinadores, com análise realizada diretamente sobre as
coroas dentais. A seqüência da classificação da cor de acordo com as variações da luminosidade e
do matiz seguiram a escala proposta por CARVALHO et al. (2002).
cor clara cor escura
B1 A1 B2 D2 A2 C1 C2 D4 A3 D3 B3 A3,5 B4 C3 A4 C4
A partir da classificação da cor por esta escala observou-se a diferença entre a eficácia
do tratamento clareador com as três técnicas empregadas analisando-se se houve ou não uma
retomada da cor original da coroa após o clareamento dental dos dentes escurecidos.
1º corte
Figura 3. Esquema para obtenção dos cortes para análise da permeabilidade dentinária.
1 3
2 4
Figura 4. Fotografia de um corte mostrando
a divisão em quatro quadrantes e circulado o
local da maior penetração do corante no
quadrante 3.
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SUMMARY
The aim of this in vitro study was to compare the results after intracoronal bleaching
therapy with 35% hydrogen peroxide activated by LED, halogen ligth and on the “walking
bleach” technique, and to assess quantitatively the dentin permeability of these techniques.
Forty human maxillary incisors had the conventional lingual access openings prepared and
their roots sectioned. The staining of the crowns was obtained by immersing them in
individual test tubes containing samples of hemolysate blood. The tubes were centrifuged in a
high-speed centrifuge. A cervical glass ionomer plug was prepared and the crows were
randomly assigned to 5 groups: I- hydrogen peroxide gel (Whitness HP-FGM) activated by
LED, II- hydrogen peroxide gel (Whitness HP-FGM) activated by halogen ligth, III- hydrogen
peroxide gel on the “walking bleach” technique, IV- non-stained and non-bleached control, V-
stained and non-bleached control. The protocol for each thecnique was followed. Before and
after the staining, crowns were submited for visual observation by three examiners based on
vita shade guide. The shades were recorded and crowns photographed. Dentin permeability
was detected by cooper ions penetration. Crowns were sectioned in a mesiodistal direction
starting from the cervical plug level. The sections were observed under 5X magnification in
an optical microscope (Axiostar Plus). Dye penetration was measured in each section using
the Axion Vision 3.1 software. Statistical analysis of data showed no significant difference
among the studied bleaching techniques. The visual analysis showed the same results in
bleaching crowns. Based on these results, it may be concluded that the 35% hydrogen
peroxide, for intracoronal bleaching, activated by LED, halogen ligth or on the “walking
bleach” technique has the same efficacy in re-establishing natural color of the crowns stained
in vitro with blood, and these techniques provided similar increase of dentin permeability.
Key words: Dentin permeability, efficacy, LED, halogen light, hydrogen peroxide, internal
dental bleaching.