Você está na página 1de 9

UNIVERSIDADE FUMEC

FACULDADE DE ENGENHARIA E ARQUITETURA - FEA

MARKETING DIGITAL:
Estratégias de marketing e negócios na rede social Facebook

Larissa Ribeiro Barros

Belo Horizonte
2011
2
Larissa Ribeiro Barros

MARKETING DIGITAL:
Estratégias de marketing e negócios na rede social Facebook

Texto de pré-projeto para Monografia apresentada à


Universidade FUMEC, como requisito parcial para a obtenção
do título de bacharel em Design Gráfico.

Professora orientadora de Pesquisa em Núcleo 4: Juliana


Pontes Ribeiro.
Professora orientadora de Oficina de Pré-TCC: Juliana Pontes
Ribeiro.
Área de Concentração: Marketing e Design de Interação.

Belo Horizonte
2011

3
LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Teorema dos grafos de Leonard Euler...................................................6

4
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Os principais conceitos teóricos de investigação concernem às Redes Sociais na


Internet, a Gestão de Marcas, a Usabilidade o Design. A bibliografia referencial do
trabalho dispõe obras como: Redes Sociais na Internet de Raquel Recuero, The
Brand Gap de Marty Neumeier, Conceitos-chave em design de Luiz Antonio L.
Coelho.

Na obra de Recuero (2009), a rede social é estudada de forma ampla e detalhada.


Toda a lógica por trás das redes sociais nos é revelada por uma abordagem de
constante análise do que é uma rede social e das interações advindas desses laços
em interação, porque essas estruturas constituem aspectos inerentes à sociedade
humana sob análises científicas, como afirma no trecho a seguir:

“O estudo das redes sociais, entretanto, não é novo. O estudo da


sociedade a partir do conceito de rede representa um dos focos de
mudança que permeia a ciência durante todo o século XX. (...) A
partir do início do século passado, no entanto, começam a despontar
estudos diferentes, que trazem o foco para o fenômeno como
constituído das interações entre as partes” (RECUERO, 2009 p.20).

O estudo de redes iniciados principalmente por matemáticos foi estimulado pela


comunidade científica, nessa época, pelas Ciências Sociais. A partir de uma dessas
abordagens a metáfora da rede foi utilizada pela primeira vez, pelo matemático
Leonard Euler - em 1736 -, a partir de uma representação desse estudo por
conexões entre arestas e pontos, nominados como teorema dos grafos. Na época,
Euler publicou um artigo sobre o enigma das pontes de Königsberg. A cidade
prussiana que continha ao todo sete pontes, por se localizar em meio a ilhas no
centro do rio Pregolya, as quais foram analisadas sobre a impossibilidade de
atravessar a cidade pelas pontes apenas uma vez (Figura 1).

5
Figura 1: Teorema dos grafos de Leonard Euler.

No trabalho MARKETING 2.0: O E-CONSUMIDOR E AS MÍDIAS SOCIAIS de


Rodrigo Augusto Vassari e Vanessa Claro da Silva, explora sobre o consumidor do
século XX e XXI, a evolução dos meios de comunicação – internet, web 2.0 e o
impacto sobre as arquiteturas corporativas. E avalia cada um desses aspectos e
aponta para um conceito importante do estudo de redes sociais na internet, sobre os
usuários nesse ambiente já serem um grupo identitário ou que compartilhe algum
valor em comum, seja de idade, localização, cultura, preferência musical e nesse
estudo aponta que:

“Wellman (2005, p.53) apud Recuero (2009), define redes sociais


como ‘redes de laços interpessoais que provêm sociabilidade,
suporte, informação, consciência compartilhada e identidade social’.”
(RECUERO (2009) apud VASSARI e SILVA, 2009, p.52).

E a identidade é um valor emocional fundamental de nossa sociedade, como


podemos aferir da obra de Neumeier (2008), que analisa fatores cruciais para se
gerenciar marcas e para se atingir ao status marca. O status de ser reconhecida
quanto uma marca é o de possuir uma aura, uma camada invisível de significados
que a diferenciam quanto produto, seguir:

“Porque nossa sociedade passou de uma economia de produção em


massa para uma economia de customização de massa, e nossas
opções de compra se multiplicaram. Nós passamos a ter informações
de sobra e tempo de menos. Como resultado, nosso antigo método

6
de julgar os produtos – comparando características e benefícios –
deixou de funcionar. (...) Hoje baseamos nossas escolhas em
atributos mais simbólicos.” (NEUMEIER, 2008 p.8).

No estudo aula de Gestão de marcas do MBA em Marketing Digital e Gestão de


Projetos Web, do professor Alexandre Munhoz (2010), há mais de dois mil anos
gregos e romanos passaram a identificar seus produtos através da criação de
marcas, pois quando os produtos passaram a percorrer grandes distâncias
necessitou-se garantir a sua origem. Ou seja, desde sua criação a marca objetivou
garantir um valor, pois ela é a recompensa do esforço que o consumidor investiu
para adquiri-lo, mesmo que isso demande superar obstáculos. Por isso esse valor
precisa ser gerido para que possa ser reconhecido.

Na obra conceitos-chave em design de Luiz Antonio L. Coelho (2008), serve como


uma ferramenta que nos auxilia no trabalho do design de criação de novos sentidos,
de traduzir conceitos subjetivos, atribuir forma e significado. Nesse trabalho o autor
afirma que o conceito de identidade é complexo por seu caráter polissêmico.
Discorre que a noção de identidade é um dos principais eixos de discussão dos
recentes estudos que pressupõe a existência do outro ou do diferente. E a reflexão
sobre identidades contemporâneas é importante no trabalho de design, como narra
a seguir:

“O aprofundamento em torno das reflexões contemporâneas sobre o


conceito de identidade é vital para o design, como atividade
comprometida com a busca de soluções para o outro e com a
construção de uma sociedade mais inclusiva.” (COELHO, 2008
p.202).

7. FUNDAMENTAÇÃO METODOLÓGICA

7.1. Técnicas de investigação


7
As pesquisas iniciais objetivaram compreender, de forma macro, sobre os sistemas
de redes sociais e suas interações. Nessa primeira análise fácil perceber o caráter
ez-se necessário dar o primeiro passo. Essa primeira fase mostrou-se muito
complexa, inicialmente todo material encontrado pelos meios digitais eram
contestadores, notava-se que o tema era sempre exposto com uma visão
tendenciosa. Por ser uma cultura artistica-socio-cultural, a internet oferecia material
ilimitado, mas que se perdia por ainda não se ter um conhecimento sólido do tema,
sendo assim fez-se necessário analisar documentários e ou filmes que dessem uma
base de conhecimento confiável, um dos filmes escolhidos foi Beat Street, que
através de um drama retrata a revolução criada pela cultura hip-hop, narrando uma
história que realmente acontecera e que deu origem a um dos maiores movimentos
afro-americanos de todos os tempos.
Foi de grande importância a troca de informações e orientações com Daniel
Mendonça, músico e técnico do estúdio de som da faculdade Fumec. Nas conversas
iniciais alguns tabus já foram quebrados e o entendimento da parte musical foi
ampliado. Nessa fase, o projeto ainda não tinha um foco, era uma questão de
investigar e saber interpretar as demandas, então idas e vidas foram constantes a
essa fonte de pesquisa e conforme o conhecimento do tema se solidificava as ideias
começaram a surgir com maior embasamento teórico.
Logo apos esse embasamento adquiridos por filmes e documentários e
conversas com músicos, foi necessário imergir no tema, e fazer algumas entrevistas
para ter um conhecimento prático. Os locais escolhidos foram: Evento Duelo de
Mc's e uma visita na galeria do Rap. Essa imersão foi essencial para enxergar que
o rap está vivo e muito forte no Brasil e em Belo Horizonte. Foi possível ver, que
toda aquela revolução e protesto vistos em filmes norte-americanos também
aconteceram por aqui, e que esse movimento se espalhara por todo o país.
Com o tema mais amadurecido, foi possível ter mais segurança e
discernimento para analisar alguns dos materiais antes encontrados, e nessa
procura por blogs, sites sobre hip-hop, música rap, grafite, etc... encontrou-se uma
fonte de informações mais consolidada; a Intercom (Sociedade Brasileira de
Estudos Interdisciplinares da Comunicação), uma instituição sem fins lucrativos,
muito conceituada, destinada à troca de conhecimento entre pesquisadores e
8
profissionais. No site da intercom encontraram-se diversos estudos acerca do Hip-
hop, tendo abordagens, políticas, sociais, musicais e mercadológicas. Esse material
foi de grande importância para conseguir um aprofundamento no tema e também
ajudar a criar um recorte temático que se justifique.

O efeito da informática e da internet na forma de criar, produzir, distribuir e


ouvir música foi estudado através do documentário We Music, como a web
revoluciona a música e pelos artigos Web music: produção e consumo de
música na cibercultura e As tribos de ciberouvintes: Música e internet. Com a
absorção desse material muito rico, Artigos como: O rap reinterpretando na rima o
dia a dia da comunidade e Um novo cenário sociocultural nas metrópoles Brasileiras,
foram responsáveis por levatar várias questões como por exemplo, a relação com o
mercado, a relação com a mídia, os diferentes estilos de rap, e o principal; o rap por
dentro e por fora do movimento Hip-hop, que foi responsável por quebrar alguns
paradigmas da pesquisa e encontrar um ponto chave a ser investigado, que
conduziria todo o projeto.

Livro de (HILTON, JORGE) Rap’ensando os 500 anos,

um longo caminho foi percorrido, até se chegar a fontes bibliográficas confiáveis.

7.2. Técnicas de execução

As técnicas de análise para o projeto serão

7.2. Processo de execução

Você também pode gostar