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Discentes: Docente:
Jovane Miguel Graciano Msc. Martinho Gafur
Leonel Alcídio Chichava Nsc. Narciso Nota
Lucrência Maria J.J. Baulene
Manuel Gimo
Máquinas Eléctricas II
Discentes: Docentes:
Jovane Miguel Graciano Msc. Martinho Gafur
Leonel Alcídio Chichava Mac. Narciso Nota
Lucrência Maria J.J. Baulene
Manuel Gimo
A máquina corrente contínua pode produzir força mecânica rotativa, motor, ou gerar
energia eléctrica CC a partir de uma força rotativa, gerador. Este trabalho mostra as
principais características do gerador CC, tipos de ligação, vantagens e desvantagens
de cada uma, seguindo a mesma filosofia adoptada, ou seja, vamos desenvolver uma
teoria mínima e realizar simulação para operação em paralelo do gerador CC.
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Lista de Símbolos e abreviaturas
AC – Corrente Alternada
CC – Corrente continua
G2 – Gerador 2
G1 – Gerador 1
V – tensão [V]
I – corrente [A]
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Índice
1. Introdução............................................................................................................................................ 1
1.1. Objectivos e Metodologia .......................................................................................................... 1
1.1.1. Objectivo Geral ................................................................................................................... 1
1.1.2. Objectivos específicos ....................................................................................................... 1
1.1.3. Metodologia ......................................................................................................................... 1
2. Máquinas de Corrente Continua ...................................................................................................... 2
2.1. Geradores de Corrente continua (Dínamos).......................................................................... 2
2.2. Classificação dos geradores CC quanto a excitação ........................................................... 4
2.2.1. Gerador com excitação independente; ........................................................................... 4
2.2.2. Gerador com excitação em Derivação ou shunt ........................................................... 5
2.2.3. Gerador com excitação em série ..................................................................................... 6
2.2.4. Gerador com excitação composta ................................................................................... 6
2.3. Regulação de tensão nos Geradores CC .............................................................................. 7
2.4. Operação em paralelo do gerador CC .................................................................................... 7
2.4.1. Vantagens de operação em paralelo .............................................................................. 7
2.4.2. Relação de tensão e corrente para fontes de f.e.m em paralelo ................................ 8
2.4.3. Operação em paralelo de Geradores-Derivação ........................................................ 10
2.4.4. Condições necessárias para operação em paralelo de Geradores-Derivação ...... 10
2.4.5. Operação em paralelo de Geradores compostos ....................................................... 11
2.4.6. Condições necessárias para a operação em paralelo de geradores compostos .. 12
2.4.7. Procedimento para por geradores em paralelo ........................................................... 14
3. Circuito de excitação externa de um gerador de corrente contínua ........................................ 15
3.1. Forma de onda do sinal de saída do circuito ........................................................................... 16
4. Conclusão .......................................................................................................................................... 17
5. Referências bibliográficas .................................................................................................................. 18
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Índice de figuras
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1. Introdução
O presente trabalho aborda sobre operação em paralelo do gerador de CC, referir que
gerador é uma máquina que converte energia mecânica de rotação em energia
eléctrica. A associação em série de dois ou mais geradores é efectuada quando se
pretende aumentar a tensão total, a qual um só gerador não consegue fornecer mais
como também aumento da potência fornecida. A associação de geradores em paralelo
de dois ou mais é efectuada quando se pretende aumentar a corrente fornecida e
manter com sua tensão nominal e também aumento da potência fornecida.
1.1.3. Metodologia
A elaboração do presente trabalho baseou-se na consulta dos manuais de máquinas
eléctricas e de electrotecnia, consultas online através da página do youtube.
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2. Máquinas de Corrente Continua
As máquinas de corrente contínua podem ser motores ou geradores. Um motor é uma
máquina que converte energia eléctrica contínua em energia mecânica de rotação. O
gerador, por sua vez, é uma máquina que converte energia mecânica de rotação em
energia eléctrica continua A energia mecânica pode ser fornecida por uma queda de
água, vapor, vento, gasolina, óleo diesel ou por um motor eléctrico.
IL = Ia – If (3)
Onde:
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Vg – Tensão gerada na armadura ou forca electromotriz f.e.m, [V];
A tensão media Vg gerada por um gerador pode ser calculada através da fórmula:
( )
Onde:
P – número de polos;
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2.2. Classificação dos geradores CC quanto a excitação
Os geradores CC recebem seus nomes de acordo com o tipo de excitação de campo
utilizado.
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2.2.2. Gerador com excitação em Derivação ou shunt
Quando a excitação é produzida por um enrolamento de campo conectado através de
toda (ou quase toda) a tensão de linha produzida entre as escovas da armadura, o
gerador CC é chamado gerador-shunt.
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2.2.3. Gerador com excitação em série
Quando a excitação é produzida por um enrolamento de campo ligado em série com a
armadura, de modo que o fluxo produzido é função da corrente da armadura e da
carga, o gerador CC é chamado gerador-série.
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Figura 5: Esquemático das excitações compostas.
( )
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em vantagem em várias centrais menores. Estas vantagens também se aplicam ao uso
de varias unidade geradoras menores, em lugar de uma maior, embora esta última
tenha um rendimento maior quando carregado a sua capacidade nominal. As principais
vantagens de operação em paralelo de sistema ou centrais são:
a) Se uma única unidade de grande potencia constitui uma estação e, por uma razão
qualquer, deixa de funcionar, com isto deixará de funcionar a estação; enquanto, se
uma das várias unidades menores necessitar de um reparo, as demais ainda estarão
disponíveis para fornecer o serviço necessário.
b) Uma única unidade, para operar com rendimento máximo, deverá ser carregada até
sua capacidade nominal. É antieconómico operar-se uma unidade grande se as cargas
supridas são pequenas. Varias unidades menores, operadas em paralelo, podem ser
removidas ou adicionadas, de forma atender as flutuações da demanda dela,
funcionando assim a estação ou o sistema no seu rendimento máximo.
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qualquer queda nas linhas que interligam os vários geradores). As relações, a seguir
apresentadas, são verdadeiras independentemente de que as fontes sejam baterias,
geradoras DC.
( )
Pelo teorema Millman, na qual a solução para 𝐿Obtido usando se alei de corrente de
kirchhoff.
( )
Onde:
Eg – é a tensão gerada pelas fontes
VL – é a tensão terminal no barramento;
IL – é a corrente total entregue pelas diferentes fontes à carga;
ZL – é a impedância (ou resistências) equivalente da carga;
Z1, Z2, Z3 – são as impedâncias (ou resistências) internas equivalentes das respectivas
fontes de f.e.m;
I1, I2, I3 – são as respectivas correntes entregues pelas fontes de f.e.m.
Nas equações acimas, não é necessário que cada fonte produza a mesma f.e.m
gerada, ou entregue a mesma corrente á carga. Mas que qualquer unidade sirva como
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fonte de f.e.m como indica a (eq.7), é necessário que a f.e.m gerada por aquela
unidade exceda a tensão de barramento 𝐿, a fim de que ela entregue corrente ao
barramento. Se uma fonte de f.e.m produz uma tensão 𝑔, Que seja exactamente igual
á igual tensão terminal de barramento, 𝐿, Diz-se que a fonte está flutuando na linha,
isto é, não entrega nem solicita corrente do barramento. No funcionamento como
gerador, quando a fonte entrega potência ao barramento, Potencia gerada excede a
potência da carga dentro da própria fonte.
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1. Cada gerador deve ter a mesma tensão nominal e a mesma regulação em
tensão (queda de tensão desde a vazio até plena carga).
2. As polaridades de todos os geradores ligados em paralelo devem ser tais que
estejam em oposição (isto é, mais com mais, menos com menos), e as tensões
geradas devem ser mais altas que a tensão do barramento.
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aumentar. O gerador 1 assume mais carga, aumenta novamente a tensão, e
assim sucessivamente, até que ele assume toda a carga.
2. O gerador 2, ao mesmo tempo, perde carga, sua tensão cai, então ele assume
menos carga com uma nova queda na tensão resultante, até que ele deixa de
suprir a carga e passa mesmo a ser alimentado como motor, devido à diferença
de tensão entre os geradores 2 e 1.
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1. Suponha que o gerador 1 aumenta a tensão nos seus terminais, devido a um
acréscimo de velocidade da sua máquina primária, como antes. O acréscimo de
tensão, devido a uma característica ascendente de tensão, produz um
acréscimo de carga. A corrente aumentada na armadura e no campo-série do
gerador 1 causa um acréscimo na tensão de todos os campos-série (de todos os
geradores) colocados em paralelo através da barra equalizador.
2. O gerador 2 (e todos os outros ligados ao barramento) produz uma tensão
gerada mais alta, devido ao acréscimo de corrente no seu campo-série, fazendo
com que ele assuma uma maior parcela da carga, que por sua vez, faz com que
a tensão cresça correspondentemente.
3. Deve-se ligar uma barra equalizador ao terminal comum ao campo série e à
armadura no lado de mesma polaridade para cada máquina.
4. A resistência de todos os campos-série deve ser, mais ou menos, inversamente
proporcional às capacidades (KW nominais) dos geradores ligados em paralelo.
Figura 10: Possível ligação errada dos campos-série e da barra equalizadora, em laboratório, provocando curto-
circuito.
É precisamente por isso que, quando se usa um reóstato divisor de corrente para
ajustar a característica de um gerador composto cumulativo, ele não mais poderá ser
posto em paralelo com o campo-série de uma dada máquina, uma vez que este
reóstato actuaria em todos os geradores igualmente devido à acção paralelizadora da
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barra. Geradores compostos em paralelo são ajustados através de reóstatos em série
como mostra a figura 11.
Figura 11: Uso de reostato e chaves para ligacoes em paralelo dos campos-série de geradores compostos.
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= . A chave monopolar pode ser então fechada, e o gerador 2 fica flutuando
na linha.
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O gerador contém uma resistência variável que ajuda a regular a corrente e a tensão
na saída.
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4. Conclusão
Depois de uma profunda investigação sobre operação em paralelo de gerador CC
concluiu-se que existem dois modos de produzir o campo magnético fixo no estator,
sendo excitação independente e a auto-excitação. Considerando excitação
independente a alimentação da bobina de campo por tensão CC externa. A fonte CC
produz excitação no shunt, a fonte motora é aplicada ao eixo da armadura que,
enquanto gira, tem suas bobinas frequentemente cortando o campo, induzindo uma
tensão que pode ser medida com um voltímetro conectado às escovas.
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5. Referências bibliográficas
[1]. Chapman, S. J. (2013). Fundamentos de Máquinas Electricas (5ª ed.). são paulo:
[2]. verônica de Abreu Amaral. Kosow, I. L. (1971). Máquinas eléctricas e
transformadores (Vol. I). cidade de nova Iorque: Globo. Pereira, T. (2007).
manualcontinua.
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