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Introdução...............................................................................................6

1º....................................................................................................... 15
Escolhendo o software a ser utilizado na masterização das faixas.

2º ...................................................................................................... 17
A monitoração, análise de freqüências - Plugin WAVES PAZ.

3º ....................................................................................................... 27
Início da masterização, plugins e a sua Ordem.

Plugins.
________________________________
1º - REQ2Band Waves: .......................................................... 28
2º - Waves LINMB:……………………………………………… 29
3º - Roger Nichols FREQUAL-IZER: ……….………………….. 30
4º - BBE Sonic Maximizer: ………………………………………. 31
5º - Sonnox Oxford Inflator: ........................................................... 32
6º - Waves L3-LL Ultramaximizer: ................................................ 33
_______________________________
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4º - Finalização/Considerações Finais: ............................................... 35

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Este curso não visa ensinar os
comandos do Sound Forge, visto que o
usuário já domina esta ferramenta.

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Introdução

A Masterização ainda é um mistério para muitos, poucos sabem o


que é; ou melhor, sabem o que é, mas não sabem como se faz.

Em uma frase: Masterizar é maximizar a sonoridade da música,


nivelar os sons de todas as faixas e adequar as faixas para o
padrão comercial.

Neste manual você irá aprender facilmente, com algumas técnicas


a dar um ganho e brilho maior em suas faixas de áudio em casa,
utilizando somente um computador, software e plug-ins.

O que aplico aqui, não é nenhuma regra ou mágica, irei dar uma
introdução sobre a pré-masterização, e apresentar métodos que
dão certo para a sua faixa ter mais vida.

Como todos nós sabemos os softwares e os plug-ins utilizam


certos recursos do computador, e em se tratando de áudio digital,
utilizam-se muitos recursos da maquina.

Nesse sentido, uma configuração mínima exigida seria um


processador de 1.2GHz, 512MB de memória RAM e uma placa
gráfica de pelo menos 128MB utilizando o sistema operacional
Windows XP bem configurado, sem excessos de programas
instalados e rodando em segundo plano, consumindo recursos da
maquina, como temas, ou algum outro recurso que pode deixar a
maquina lenta.

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A placa de som fica ao critério do usuário, mas recomendo, no
mínimo, uma Soundblaster, da empresa Creative.

Para uma masterização “caseira”, com isto já basta, mais


recomendo sinceramente, que se o usuário puder dispor de um
computador potente, dual core; interface de áudio profissional e
2GB de memória no RAM no mínimo o trabalho será bem mais
suave.

Como referência, Estou trabalhando em um dual core 3.4GHz,


4Gb de RAM, placa de vídeo com 512MB, uma Interface interna
delta 1010 LT e monitores de referencia Yamaha HS80.

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Conteúdo do Curso:

O software, manual e a lista de plugins utilizados neste curso encontram se


na pasta curso, cada um dentro de sua referente pasta.

O conteúdo do Curso é:

Pasta Manual – Contendo a apostila que você está Lendo.

Pasta Programas – Com o software Sound Forge 9 Demo/Trial e o leitor


de PDF, acrobat Reader para você visualizar o manual.

Pasta FX – Lista com os nomes e os websites dos desenvolvedores dos


plugins utilizados em nosso curso, para que você possa comprá-los, ou
testa-los por um período de tempo antes de comprar, infelizmente nenhum
deles é gratuito.

Pasta Documentos – Contendo a documentação do Curso/Capa.

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Breves palavras antes de começarmos...

Sempre exporte o arquivo final depois de sua mixagem em seu


seqüenciador favorito com o master em -3dB em um arquivo de
áudio de -24bit ou 32 bits ponto flutuante com extensão wav.

Sempre faça a sua masterização tendo em vista que você quer deixá-la
mais ampla e com melhor qualidade.

Ouça alguma musica de gênero parecido com a que você masterizando a


ponto de se fazer referencias e comparações.

Neste sentido, devemos trabalhar com um volume médio na mixagem, sem


atingir o nível vermelho do medidor (clipar).

Costumo mixar com o SONAR em -3dB.

Lembre-se sempre.

“É muito mais fácil dar brilho e volume numa faixa mais


"suave" do que corrigir distorções causadas por níveis de
volume excessivos”

Estes são até mesmo impossíveis de serem reparados, dependendo


do "dano" feito na mixagem.

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Geralmente todo studio profissional de masterização conta com
todos os recursos tanto de hardware quanto por software/plugins,
para analisar, identificar e corrigir alguns eventuais problemas no
áudio a ser masterizado, no nosso caso estamos nos baseando
apenas em um computador, plugins, software e um bom par de
orelhas.

Algumas gravações, principalmente em home studios muito


pequenos, geralmente são as que dão mais trabalho ao técnico de
masterização, pois quase sempre a captação vem de instrumentos
ou microfones de baixo custo, não há uma sala com tratamento
acústico adequado e também não há um bom engenheiro de som,
estas gravações tendem a ser gravações repletas de ruídos, seja
por cabos mal conectados, microfones de baixo custo, ruídos de
eletricidade e muitos outros.

Os ruídos que mais acontecem em uma gravação são os “clicks”,


“pops” & “chiados”.

Na masterização, uma das coisas primordiais que o técnico faz é


perceber & analisar.

Um bom técnico em masterização, tem um ouvido treinado, é


ótimo em perceber detalhes.

Um dos primeiros processamentos que o técnico aplica no áudio


assim que o recebe para masterização (caso seja percebido
ruídos) é utilizar-se de alguma ferramenta de remoção de
artefatos indesejados no áudio. (noise reduction).

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Hoje em dia temos ótimos plugins para a remoção de ruídos no
âmbito digital, em nosso curso iremos utilizar o plugin
REQ2Band da Waves onde iremos iniciar a nossa masterização
cortando algumas freqüências para remoção de artefatos
indesejados em nossa mix.

Existem ótimos plugins para remoção de ruídos como o Noise


Reduction da antiga Sonic Foundry atualmente comprada pela
Sony Corp.

Geralmente os arquivos stereo de uma mixagem são entregues


para a masterização com a resolução em 24 bits ou 32 bits,
procure sempre realizar todas as edições possíveis no momento da
gravação e mixagem em 24 ou 32 bits, até o fim da sua mix, pois
qualquer etapa na mixagem que abaixe a resolução para 16 bits irá
distorcer o áudio de forma permanente, e mesmo que sejam
transformados para 24 ou 32 bits posteriormente de nada irá
adiantar.

No processo final de uma masterização o engenheiro utiliza o


dither, que é um ruído, que pode ser analógico ou digital que é
acrescentado a um sinal antes da quantização (redução da bit
depht ou profundidade de bits), com a intenção de reduzir a
distorção resultante do processo.

Apesar de haver um pequeno aumento no nível de ruído de fundo


no áudio aplicando esta técnica (queda na relação sinal-ruído), o
dither filtrado pode mascarar esse efeito.

O ruído é mais tolerável que a distorção, permitindo então que


sinais de baixos níveis possam ser ouvidos mais claramente e
tolerados pelo ouvido humano.
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Pelo fato de o dither ser um tipo de barulho, ele essencialmente
adiciona alguma aleatoriedade em sinais de áudio digital baixos,
que na sua vez ajuda a mascarar os erros de quantização digital do
sinal.

O resultado é que o sinal baixo é percebido como um ruído de


fundo, conhecido como noise floor, que é bem mais agradável ao
ouvido humano do que as distorções da quantização digital do
sinal de áudio sem o dither.

Devido ao fato de o dither permitir sinais baixos serem ouvidos,


ele deve ser usado quando convertemos de uma resolução mais
alta para uma mais baixa, no caso, na ultima etapa da
masterização.

Por exemplo: Quando iremos passar o arquivo sonoro de 24 bits


para 16 bits que é padrão do mercado comercial fonográfico
atualmente.

Fazendo isso, iremos permitir uma maior integridade dos sinais


baixos no novo arquivo com a resolução mais baixa.

Quando o dither for aplicado, ele criará um ruído de fundo no


nível mais baixo que o novo bit depth (no nosso caso a de 16 bits)
suportará.

Uma vez que a conversão é completada, o novo arquivo de áudio


terá um ruído de fundo ligeiramente aumentado, mas as partes
mais baixas da gravação ainda poderão ser ouvidas sem que os
erros de quantização sejam perceptíveis.

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Use sempre o dither em passagens com um sinal muito baixo,
elas terão uma menor distorção causada pela quantização digital.

Use sempre que for converter de um bit depth mais alto para um
mais baixo (por exemplo, de 32 ou 24 para 16 bits que será o
passo final da nossa masterização, antes de gravar-mos o CD
matriz para posterior duplicação).

Lembre-se:

“Nunca use o dither quando for converter de um bit depth mais


baixo para um mais alto”

Não há a menor necessidade.

Você estaria aumentando o ruído de fundo sem diminuir os erros


de quantização.

E ele deve ser sempre a última etapa do processamento de um


sinal. Para transformar o áudio para 16 Bits que é o padrão da
indústria fonográfica incorporando o máximo da dinâmica do
áudio original em nosso arquivo final da masterização.

“Tente nunca usar o dither na mixagem, deixando apenas este


processo unicamente para a masterização”.

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Em uma masterização profissional o engenheiro sabe qual
software ou hardware será o mais indicado para converter o
sample-rate do trabalho, por exemplo, de 88200 kHz ou 96000
kHz para 44.100 kHz que é o padrão final do áudio, no nosso
curso iremos converter somente UMA VEZ, no final da
masterização depois de todo o processamento, cortes e edições.

A transição de volumes fade in/out nos extremos das faixas estão


intimamente ligadas ao ruído percebido nestes trechos, deixe
sempre os fades para a masterização, não há necessidade de fazê-
los durante a mixagem.

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1º: Escolha de software
Neste capítulo o software que escolhi para demonstração foi o Sound Forge
9 pois ele se mostra leve, rápido, tem múltiplos recursos, não é complicado
e efetua vários efeitos em tempo real.

O Sound Forge 9 mostrou-se satisfatório em todos os sentidos, com


velocidade e precisão nas operações.

Convém ter sempre em vista que o resultado final para gravação do CD


MATRIZ deve ser: WAV / 16 bits / 44.1 KHZ. (que é o padrão da indústria
fonográfica.)

Qualquer que seja o editor de áudio (Sound Forge, Wavelab,


etc.) que você está usando você deve ter um método para
analisar, em primeiro lugar as estatísticas do áudio.

Exemplo a partir do Sound Forge mostrando as estatísticas de


potência RMS. de um arquivo de áudio.

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A potência RMS indica a realidade da potência de saída.

RMS – refere-se à raiz média quadrática do sinal - Root Mean


Squared.

Seu valor em áudio pode ser determinado através da medida do


sinal de pico de uma onda senoidal, com freqüência de 1Khz,
sobre uma determinada carga. Através desta medida se divide o
valor por raiz de 2 o obtém-se a potência em RMS.

Você deve prestar uma atenção especial sobre à potência RMS e


ajustar estes níveis baseado no gênero da música.

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Segunda Parte: Monitoração

A monitoração da qualidade do som ajuda muito, mas não é tudo!


Um bom ouvido é um bom ouvido.

Eu trabalho com monitores Genelec mais atualmente estou


trabalhando com um par de monitores YAMAHA HS80, cuja
qualidade de som é ótima, mas tem uma resposta de freqüência
que não demonstra totalmente os sons mais graves. Ou seja, não
confie cegamente em seus monitores.

Se você tem um par de monitores, o ideal é ouvir muita música


neles.
De preferência, músicas que sirvam como referência para aquilo
que você está masterizando.

É importante olhar a resposta de freqüência dos monitores,


através do gráfico de espectro/freqüência que vem no manual ou
na parte traseira do monitor.

Este gráfico mostra a resposta dos monitores em cada freqüência,


de acordo com a força em decibéis (dB) do espectro.

Se você sabe que os monitores dão, por exemplo, agudos surreais


deixem os agudos a ponto de “arrebentar” os monitores, pois nos
outros sistemas de áudio, cujo tweeters não são tão bons (ou até
mesmo ausentes!), os agudos vão soar bem. Essa regra vale para
todas as freqüências.

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Lembre-se que a maiorias dos aparelhos de áudio de hoje em dia,
respondem muito bem aos médios, deixando os graves e os
agudos “sacrificados” em tweeters e woofers de má qualidade.

Outra coisa importante é monitorar com volume alto, "deixar" o


som ao limite. Eu costumo masterizar ouvindo o som alto, mais
isso vai pessoa para pessoa.

A hipótese de comparar a sua masterização feita em casa com as


dos CDs comerciais é válida. Mas considero válido apenas para
se ter como referência.

Tudo pronto, agora vamos iniciar a nossa masterização...

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“Antes de tudo, instale todos os plugins no seu sistema, na pasta
FX contém uma lista com o nome e a página dos
desenvolvedores para que você possa comprar os plugins
originais utilizados em nosso curso, infelizmente nenhum deles
é gratuito, instale também o Sound Forge Trial que encontra-se
na pasta software e reinicie o computador. assim que tiver feito
estes passos, prossiga com os passos descritos abaixo.”

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Abra o Sound Forge 9.

Figura 1 – Sound Forge 9

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Abra o áudio exemplo com o nome “no-master24.wav”
(Para quem tem placa de som que aceita resolução em 24 bits);
ou “no-master16.wav”, para todas a placas de som.

...No Sound Forge clicamos no botão open, ou pressionamos no


teclado as teclas CTRL+O. para chamar a janela open do SF9, o
arquivo está localizado na pasta do nosso curso chamada “áudio”.

Figura 2 – Abrindo o áudio no Sound Forge 9

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Assim que o áudio for aberto no Sound Forge 9,
Acesse o menu “View”; e chame a janela “Plugin Chainer”
.

Figura 03 – Menu View/Plugin Chainer

O que é o Áudio Plug-In Chainer.


Com o recurso Áudio Plug-In Chainer, podemos ouvir e ajustar vários plug-ins em
cadeia, para que eles processem simultaneamente os sons. Por exemplo, às vezes
usamos um compressor, mas ele reforça certas freqüências que não desejaríamos.
Que tal usar também um equalizador e um analisador de espectro, todos ao mesmo
tempo? Assim, podemos comprimir a dinâmica, observar no analisador o

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comportamento das faixas de freqüência e corrigir tudo no equalizador, antes de dar
o OK e modificar o arquivo.

Figura 4 – Janela Plugin Chainer.

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Com a janela Plugin chainer aberta, abra o plugin WAVES PAZ
para que possamos analisar as freqüências do arquivo de áudio
corrente antes da masterização.

Inserindo o Plugin Waves PAZ – Passo 1

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Inserindo o Plugin Waves PAZ – Passo 2

Quando o mesmo for inserido, Clique em Play.


.... veja o gráfico até o final do áudio.

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Analise as freqüências no decorrer da música, isso ajuda muito na
hora de equalizar em todos os casos, especialmente quando você
não tem monitores de referência ou os monitores não mostram o
som como realmente é, como nós falamos no início,

Este curso visa somente ensinar os passos de uma cadeia de pré-


masterização e não visa ensinar como utilizar os plugins, no
caso, como analisar um gráfico de freqüência, visto que o usuário
já domina esta ferramenta.

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Plugins.

Atenção:
Ative os Plugins conforme for pedido ao decorrer do curso como
você fez para ativar o Waves Paz na nossa lista de plugins no
áudio plugin chainer do Sound Forge 9.

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Adicione o REQ2Band Waves
na lista de processamento do nosso plugin chainer.

1. REQ2Band Waves:

O primeiro elemento na cadeia de nossa masterização será um


Band-2-EQ (equalizador de duas bandas) da waves, iremos
cortar as baixas e altas para evitar ruídos indesejados nas
freqüências.

Qualquer coisa menor que 30Hz pode ser expulsa do nosso


mix sem erro.

Faça conforme a imagem abaixo mostra.

"Waves - Renaissance Equalizer REQ 2 bands" com baixo corte a 30Hz e


o alto corte) a 20kHz.

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Adicione o Waves LINMB
na lista de processamento do nosso plugin chainer.

2: Waves LINMB:

Continuamos agora com o Multiband Compressor


A soma de todas as bandas serão comprimidas para conseguir
mais headroom em nossa mix.

Faça como a figura abaixo:

“Waves - Linear Multiband comprimindo para atingir o mix mais


headroom”.

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Adicione o Roger Nichols FREQUAL-IZER
na lista de processamento do nosso plugin chainer.

3: Roger Nichols FREQUAL-IZER 2 Ch

Agora, temos que reduzir os ganhos das freqüências que estão


soando de forma irritante.

Com o mouse, reduza as freqüências que produzem um som


bastante alto, estridente, com tom indesejado, arraste para baixo
até que seja corrigidos e não perceptíveis mais.
Este é um grande passo e muito importante porque faz a mix soar
suave e agradável para os ouvidos.
E é isso que interessa!
Modele ao seu gosto, seja calmo e não exagere.
Este passo requer muita calma.
Tente chegar próximo a um som suave.

"Roger Nichols Frequal-izer" cortes indesejados, tons fora do mix.

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Adicione o BBE Sonic Maximizer
na lista de processamento do nosso plugin chainer.

4: BBE Sonic Maximizer

Agora vamos adicionar um exciter harmônico em nossa mix.

Somente faça o insert do plugin no áudio plugin chainer e regule como a


imagem abaixo, ou até conseguir um som mais macio em sua mix.

"BBE Sonic Maximizer" acrescenta Harmônicas de volta para o mix.

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Adicione o Sonnox Oxford Inflator
na lista de processamento do nosso Plugin Chainer.

5: Sonnox Oxford Inflator

O próximo passo é adicionar um calor analógico ao nosso som


digital.
Prefiro o Inflator, pois ele realmente acrescenta calor a nossa mix
deixando com cara de uma master análoga.

Observe as regulagens do plugin.

"Sonnox Oxford Inflator" acrescenta calor à nossa mix.

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Adicione o Waves L3-LL Ultramaximizer
na lista de processamento do nosso plugin chainer.

7. Waves L3-LL Ultramaximizer


Este é o plugin final de nossa mix
Um pouco de Headroom, deixando o - Out Ceiling para -2.0dB
para evitar a clipagem.

Observe a figura abaixo.

O Ultramaximizer já vem com presets muito bons, esta


configuração acima é utilizada por vários studios onde se faz a
pré-masterização utilizando este plugin, mais você pode testar
outros presets em suas experiências,

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Teste também com os presets:

• Wide Band ARC (bom para destacar agudo socados e para


faixas com o centro da imagem sobrecarregado).

• Loud and proud (acompanha o preset “High-res cd).


master 16bit", sobe o nível geral do som e destaca médios e
graves).

• Cosy and warm (dá um ganho bem equilibrado em


todas as freqüências)

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Finalização/ Considerações Finais
Agora é o momento de dar os toques finais em nossa
masterização, primeiro faça o processamento dos plugins que
trabalhamos no áudio aberto no sound forge.

.....Clicando no botão “process selection” na janela plugin chainer


do sound forge como mostra a imagem abaixo.

Espere o processamento terminar...

Feche a janela Áudio Plugin Chainer.

Neste momento depois de tudo processado e o som já quente, é a


hora que eu faço os cortes no áudio, cortando os silêncios do
início e do final do arquivo, mais tem pessoas que fazem toda a
edição logo quando abrem o arquivo no sound forge, isso vai de
pessoa para pessoa.

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Para efetuar estas edições eu aumento a imagem sonora do

arquivo com a ferramenta ZOOM do sound forge e


seleciono com o mouse a parte a ser removida do áudio, tanto a
parte inicial quanto a parte final.

Selecionando os pontos de corte do áudio.

E apertando a tecla DELETE do teclado, removemos a parte de


silencio selecionado na faixa.

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Com todas as edições como corte e fade efetuados, agora clique
em Play na barra de menu do Sound Forge e escute como ficou o
nosso som, e perceba o ganho do resultado final.

Salve seu arquivo em WAV 44.1kHz 16 Bits.

Se você seguiu a risca todos os procedimentos olhando as


imagens deste curso e prestando atenção em todo o texto, o som
estará com muito mais calor e com um ganho realmente maior do
que estava antes.

Quanto mais próximo de 0db a faixa estiver, melhor. Isso serve


tanto para os picos quanto para a potência real.
Eu particularmente Não aplico a ferramenta normalize.

Não dá para mudar muito a potência real da música por simples


ajuste de ganho ou volume.

Na época do vinil, vamos lembrar que muitas vezes ao escutá-los


tínhamos que levantar e ir ao aparelho de som e abaixar ou
aumentar o volume, pois a faixa que acabara de começar estava
bem diferente da anterior não era?

Como a faixa dinâmica do vinil é muita pequena (entre 40 e 50


dB apenas) era praticamente impossível conseguirmos igualar o
nível de volume entre as faixas.

Hoje, Com o surgimento do CD, a faixa dinâmica pulou para


cerca de 90 dB, ou seja, entre 10.000 e 100.000 vezes maior que o
vinil.
Assim começou as primeiras tentativas de se equilibrar melhor o
som entre as faixas. Não que isso não fosse feito antes no vinil.
Era exatamente o que se fazia em salas de corte.

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O problema não era a falta de recursos, mas a limitação da própria
mídia, no caso, o próprio vinil.

Assim, o CD abriu um novo campo de trabalho que foi o da


PREMASTERIZAÇÃO, o que acabamos de fazer utilizando
algumas técnicas, equilibramos o áudio, demos maiores ganhos e
brilho na faixa de áudio.

Na pré-masterização também é feito a separação e a ordenação


das faixas em sua ordem final, também equalização (passo que
fizemos em nosso curso), para alcançar a homogeneidade do
trabalho e regular os níveis médios (RMS) das músicas para um
maior conforto auditivo do ouvinte.

Esse é portanto, o objetivo maior da Pré-masterização.

A masterização é o processo seguinte que transforma o CD


MASTER, num GLASS-MASTER(master de vidro) que depois
vai gerar varios positivos e negativos através de processos
mecânicos e químicos até a impressão final do CD que
compramos na loja.

Seria bom sempre lembrarmos das funções de cada equipamento.

O COMPRESSOR serve para regularmos a dinâmica e


aproximarmos o nível médio (RMS) do nível de
PICO, que em qualquer sistema digital deve ser no máximo 0 dB.

Com o EQUALIZADOR podemos equilibrar e ajustar possíveis


diferenças de sonoridade entre as faixas.

Assim, é mais correto utilizar o compressor antes do equalizador,


já que se você resolver aumentar qualquer freqüência, e o
compressor por aplicado depois, vai acabar comprimindo mais
ainda.
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Entretanto, não é proibido aplicar de forma invertida.

O som sairá do mesmo jeito. Só que não faz muito sentido.

Se você não conseguir valores satisfatórios, mas se está contente


com a sonoridade aqui adquirida, utilize novamente o Waves L3,
com um ajuste mais suave.

Comece com a configuração padrão (default), escolha um profile


e baixe o treshold até que consiga potência sem distorções no
som.

Isso resolve consideravelmente o problema de "volume".

Produzo músicas de vários estilos a muito tempo, então com este


grau de experiência comparei com vários artistas consagrados dos
meus estilos e as faixas tinham valores semelhantes as
configurações citadas acima.

Agora é só testar no número máximo de sistemas de áudio que


conseguirem, comparar o que cada um apresenta e equilibrar a
pré-masterização para que soe no mínimo razoável em todos os
aparelhos (e ouvidos), mas lembre-se:

Analise a "média" das audições e opiniões e decida qual a versão


de masterização que acha melhor para a sua música.

A palavra-chave em masterização é comparação. Faça várias pré-


masterizações, compare uma com a outra, compare com faixas de
outros artistas no mesmo estilo.

É sempre bom ter pontos de comparação!

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Nesse sentido, os plug-ins aqui usados são apenas referências
comparativas: há vários plug-ins excelentes por aí!

Experimente outros e veja com qual deles você se sente mais à


vontade.

Além disso, procure ler os manuais dos plug-ins ou pesquise


informações de cada procedimento, como compressão,
equalização, entre outros.

Experimentar é fundamental, mas estudar também é decisivo.

O estudo fornece passos para tirar uma boa sonoridade, mais


experimentação também é o segredo de uma pré-masterização a
nível profissional.

Estes foram os passos para uma pré-masterização que realmente


dá certo.

Muito obrigado a todos que adquiriram este curso e boa sorte em


suas produções.

Raphael Maia Jr – Produção Musical Com Tecnologia!


http://www.raphaelmaia.com.br

Grupo ArtMaia Music


http://www.artmaia.com

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