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SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 4
6 CÉLULAS T .............................................................................................. 21
7.1 Testes................................................................................................. 25
8 TOLERÂNCIA ........................................................................................... 26
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9.2 Hipersensibilidade tipo II .................................................................... 28
10 IMUNOBIOLÓGICO............................................................................... 31
11 AUTOIMUNIDADE................................................................................. 32
13 IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA............................................................ 34
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1 INTRODUÇÃO
Prezado aluno!
Bons estudos!
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2 IMUNOLOGIA CLÍNICA
Fonte: atheneu.com.br
Fonte: exame.com
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Segundo VAZ (2011), “A “defesa” imunológica é um comentário legítimo que
podemos fazer sobre o resultado de interações do organismo com agentes
infecciosos, mas como tal, ela pertence a nossa descrição, e não ao mecanismo
operante no organismo observado” (p.153).
VAZ (2011) ainda relata que o sistema imune atua de forma sistêmica, vive à
deriva em um presente continuamente variável e atua como referência em seu dever
histórico e não como meta a um ponto determinado (defesa) no futuro. Essa
proposição se opõe ao acaso e à aleatoriedade neodarwinista em prol de deriva
natural do sistema em função de sua estrutura e pelos encontros estabelecidos pelo
SI com o meio (organismo).
A característica ímpar do tecido imunológico, que o diferencia dos demais
sistemas que constituem o organismo, é a movimentação constante de seus principais
componentes celulares. Estes transitam pelo sangue, pelos tecidos e, com frequência,
retornam ao sangue (ABBAS et al., 2011).
As células do SI normalmente estão presentes no organismo como células
circulantes do sangue e na linfa, como aglomerados anatomicamente definidos como
órgãos linfoides e espalhadas praticamente em todos os tecidos que compõem o
corpo humano. As capacidades de circular, de migrar para os e dos tecidos, além de
realizar trocas entre sangue e linfa são fundamentais para a atividade imunológica
(ABBAS et al., 2011).
A capacidade migratória de suas células e de seus tecidos somada às
capacidades destes elementos de identificação e de manutenção do padrão de
organização do organismo são as características que, em conjunto, conferem ao SI a
capacidade imunológica conservadora (mantenedora do equilíbrio dos processos
autopoiéticos de geração, manutenção e reconstrução – regeneração – da forma do
organismo). Por isso, o resultado das ações do SI é a promoção da homeostase por
meio da manutenção (conservação) da organização da estrutura do corpo (da forma
biológica), esta última essencial para a manutenção da vida do organismo (CURTIS
& BARNES, 2015).
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3.1 Células e tecidos e órgãos do sistema imunológico
Fonte: bbc.com
Fonte: bbc.com
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Os macrófagos residem na maioria dos tecidos corporais e são a forma madura
dos monócitos, que circulam no sangue e migram continuamente nos tecidos, onde
se diferenciam. Juntos, os monócitos e macrófagos compõem um dos três tipos de
fagócitos no sistema imune: os outros são os granulócitos (termo coletivo para células
sanguíneas brancas chamadas neutrófilos, eosinófilos e basófilos) e as células
dendríticas. Uma das funções dos macrófagos é a de engolfar e matar microrganismos
invasores (CURTIS & BARNES, 2015).
Os granulócitos são assim chamados porque possuem grânulos densamente
corados em seu citoplasma; são também chamados de leucócitos polimorfonucleares
devido ao seu núcleo de forma estranha.
Existem três tipos de granulócitos: neutrófilos, eosinófilos e basófilos, os quais
podem ser identificados pelas diferentes propriedades de coloração dos grânulos. Em
comparação aos macrófagos, eles têm uma vida relativamente curta, sobrevivendo
por apenas alguns dias, e são produzidos em maiores quantidades durante as
respostas imunes, quando eles deixam o sangue e migram para os locais de infecção
ou inflamação.
Os neutrófilos fagocíticos são as células mais numerosas e importantes nas
respostas imunes inatas. Eles capturam uma variedade de microrganismos por
fagocitose e os destroem eficientemente em vesículas intracelulares usando enzimas
de degradação e outras substâncias antimicrobianas armazenadas em seus grânulos
citoplasmáticos.
Neutrófilos: estão envolvidos na defesa contra infecção bacteriana e outros
pequenos processos inflamatórios. Também são chamados Micrófagos e são o tipo
mais abundante no sangue humano. São leucócitos polimorfonucleados, têm um
tempo de vida médio de 6h no sangue e 1-3 dias nos tecidos e são os primeiros a
chegar às áreas de inflamação, tendo uma grande capacidade de fagocitose (CURTIS
& BARNES, 2015).
Eosinófilos: são responsáveis pelo combate às infecções no corpo por parte
de parasitas. É classificado como granulócito por ter grânulos citoplasmáticos que
podem ser visualizados através de microscopia de luz, seus grânulos são acidófilos
(têm afinidade por corantes ácidos) e são corados pelo corante eosina. As funções de
proteção dos eosinófilos e basófilos são menos entendidas. Seus grânulos contêm
uma variedade de enzimas e proteínas tóxicas, que são liberadas quando a célula é
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ativada. Acredita-se que os eosinófilos e basófilos são importantes principalmente na
defesa contra parasitas, os quais são muito grandes para serem ingeridos pelos
macrófagos ou neutrófilos, mas sua principal importância clínica é seu envolvimento
nas reações inflamatórias alérgicas, em que seus efeitos são mais prejudiciais do que
protetores (CURTIS & BARNES, 2015).
Os mastócitos, cujo precursor sanguíneo ainda não está bem definido,
diferenciam-se nos tecidos. Embora mais conhecido por seu papel em coordenar as
respostas alérgicas, acredita-se que eles atuem na proteção das superfícies internas
do organismo contra os patógenos e estão envolvidos na resposta contra vermes
parasíticos. Eles possuem grandes grânulos em seu citoplasma, os quais são
liberados quando os mastócitos são ativados; isso ajuda a induzir a inflamação
(CURTIS & BARNES, 2015).
As células dendríticas são a terceira classe das células fagocíticas do sistema
imune. As células dendríticas imaturas migram da medula óssea para a corrente
sanguínea para entrar nos tecidos. Elas capturam substâncias particuladas por
fagocitose e ingerem continuamente grandes quantidades de fluído extracelular e seu
conteúdo, por um processo conhecido como macropinocitose. Estas células maturam-
se em células capazes de ativar uma determinada classe de linfócito, os linfócitos T.
Células que podem apresentar antígenos para inativar e ativar os linfócitos T pela
primeira vez são conhecidas como células apresentadoras de antígenos (APCs) e
estas células formam uma ligação crucial entre a resposta imune inata e a resposta
imune adaptativa (CURTIS & BARNES, 2015).
Os macrófagos também podem atuar como células apresentadoras de
antígeno, e são importantes em determinadas situações. As células dendríticas,
contudo, são as células especializadas em apresentar o antígeno aos linfócitos e
iniciar a resposta imune adaptativa. O progenitor linfoide comum na medula óssea dá
origem aos linfócitos antígeno específicos do sistema imune adaptativo e, também, a
um tipo de linfócito que responde à presença de infecção, mas não é específico para
antígeno, e, portanto, é considerado como parte do sistema imune inato. Este último
é uma grande célula com um citoplasma granular distinto e é chamado de célula
matadora natural (célula NK) (CURTIS & BARNES, 2015).
Estas células são capazes de reconhecer e matar algumas células anormais,
como, por exemplo, algumas células tumorais e células infectadas com o vírus herpes.
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Os linfócitos são as células que reconhecem, especificamente, os antígenos. A
distinção mais fundamental consiste na classificação destas células em duas
linhagens principais, conhecidas como linfócitos B e linfócitos T (CURTIS & BARNES,
2015).
Os linfócitos B, também chamados de células B (de bursa ou bolsa de Fabricius,
nas aves, e derivadas da medula óssea, nos mamíferos), quando ativados, proliferam
e se diferenciam em células plasmáticas ou plasmócitos, que são as células efetoras
da linhagem B, cuja função principal é a secreção de anticorpos (CURTIS & BARNES,
2015).
Os linfócitos T, ou células T (derivados do timo), se apresentam em duas
classes principais. Uma se diferencia, quando ativada, em células T CD8+ ou
citotóxicas, que matam as células infectadas, ao passo que a outra classe de células
T, chamadas de células T CD4+ ou auxiliares, atuam na ativação de outras células,
como os linfócitos B e os macrófagos, além de coordenar a resposta imunitária
(CURTIS & BARNES, 2015).
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Fonte: imunologiasousa.com.br
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imune. Por seu papel na apresentação de antígenos, o MHC estabelece um elo entre
a resposta inata e a resposta adaptativa (CRUVINEL, 2010).
Conforme GOLDBERG (2015),
Fonte: neuroimunologia.com.br
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As moléculas HLA de classe II são constituídas por duas cadeias, α e β, ambas
codificadas por genes polimórficos existentes nas regiões do complexo MHC de
classe II. As cadeias α e β das moléculas de classe II são codificadas pelos genes das
famílias HLA-DR, DP e DQ (FUJIWARA, 2005, apud CRUVINEL, 2010).
GERMAIN (1994), cita que:
Na nomenclatura dos genes de classe II, a primeira letra indica a classe (D);
a segunda, a família (M, O, P, Q, R); e a terceira, a cadeia A (α) ou B (β). Os
genes individuais de cada uma dessas famílias são diferenciados por
números, e a nomenclatura completa de uma variante alélica é precedida por
um asterisco. Por exemplo, HLA-DRB1*0101 significa o alelo 0101 do gene
1, que codifica a cadeia β da molécula de classe II da família DR. As
moléculas HLA de classe II apresentam para os LT peptídeos exógenos, isto
é, derivados da proteólise de proteínas não autólogas nos fagolisossomos.
CRUVINEL (2010), em seu trabalho relata que esses mecanismos são ativados
por estímulos específicos, representados por estruturas moleculares de ocorrência
ubíqua em microrganismos, mas que não ocorrem na espécie humana. Moléculas tais
como lipopolissacarídeos, resíduos de manose e ácidos teicoicos, comumente
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encontradas na superfície de microrganismos, constituem Padrões Moleculares
Associados a Patógenos (PAMPs) e ativam a resposta imune inata, por interação com
diferentes receptores conhecidos como Receptores de Reconhecimento de Padrões
(RRP), dentre os quais a família dos receptores Toll-like (TLRs).
O mesmo autor relata que essa interação é semelhante à complementaridade
entre antígeno e anticorpo ou entre antígeno e receptor de linfócitos T (TCR), mas,
nesse caso, não há diversidade nem capacidade adaptativa para a geração de novos
receptores ou reconhecimento de novos padrões moleculares que não aqueles já
programados no código genético. Entre os vários RRPs envolvidos em opsonização,
ativação de complemento e fagocitose, os TLRs se destacam por seu papel central
na ligação a patógenos e iniciação da resposta inflamatória. Esses receptores estão
presentes principalmente em macrófagos, neutrófilos e células dendríticas (DCs).
Atualmente, 11 (onze) diferentes TLRs já foram identificados, alguns localizados na
membrana celular, outros no interior das células (CRUVINEL, 2010).
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...especificidade e diversidade de reconhecimento, memória, especialização
de resposta, autolimitação e tolerância a componentes do próprio organismo.
Embora as principais células envolvidas na resposta imune adquirida sejam
os linfócitos, as células apresentadoras de antígenos (APCs) desempenham
papel fundamental em sua ativação, apresentando antígenos associados a
moléculas do complexo de histocompatibilidade principal (MHC, major
histocompatibility complex) para os linfócitos T (LT) (CRUVINEL, 2010).
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5 SISTEMA COMPLEMENTO
Fonte: cenapro.com.br
Fonte: scielo.br
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Há três vias de ativação do SC: clássica, alternativa e via das lectinas ligadoras
de manose (MBL). A ativação dessas vias contribui para a integração dos mecanismos
efetores da imunidade inata e adaptativa. Na resposta imune inata, patógenos que
invadem o organismo deparam com substâncias solúveis da resposta imune inata,
como as proteínas do SC, proteína C reativa e outras. Na imunidade adaptativa, o SC
é ativado pela ligação de anticorpos pré-formados ao patógeno ou antígeno
(imunocomplexo) (CRUVINEL, 2010).
BARRINGTON, (2001), citado por CRUVINEL, (2010), relata que a via clássica
se assemelha à via das lectinas e se inicia pela ligação do componente C1q a duas
moléculas de IgG ou a uma de IgM, complexadas ao antígeno-alvo (imunocomplexos).
Essa ligação ativa as proteases R (C1r) e S (C1s) associadas a C1q, que clivam os
componentes C2 e C4, dando sequência à via como descrito. A via clássica está
associada à resposta imune específica humoral, pois depende da produção prévia de
anticorpos específicos aderidos à superfície dos patógenos.
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permite sua ligação covalente à superfície dos microrganismos invasores. Não
havendo ligação do componente C3b, a ligação tioéster é rapidamente hidrolisada e
o fragmento, inativado. A ligação de C3b permite a ligação ao Fator B, que, em
seguida, é clivado nos fragmentos Ba e Bb pelo Fator D. O complexo C3bBb (C3
convertase da via alternativa) cliva mais moléculas C3 e permanece ligado na
superfície. Esse complexo é estabilizado pela properdina (fator P), amplificando a
quebra de C3. C3bBb cliva o componente C3, gerando C3bBbC3b, uma protease
capaz de clivar C5, última etapa da via alternativa (BARRINGTON, (2001), citado por
CRUVINEL, 2010).
CRUVINEL, (2010), relata,
6 CÉLULAS T
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O fator de transcrição T-bet (TBX21) é o principal fator de transcrição que dirige
a diferenciação de Linfócitos T em Th1. Esse subtipo de linfócito T produz altos níveis
de Interferon gama (IFN-y) e IL-12. Para a diferenciação em Th2 o fator de transcrição
envolvido é o fator GATA3. Essas células são responsáveis pela indução da
imunidade humoral com a ativação de Linfócitos B.
As citocinas produzidas por essas células têm grande efeito na troca de
isótopos de anticorpos. As principais citocinas secretadas pelas células Th2 são IL-4,
IL-5 e IL-13 (SOUSA, 2016).
O TCR também pode influenciar na diferenciação das células em Th1 e Th2
devido a diferentes sinais que podem ser recebidos por ele (TUBO; JENKINS, 2014).
A diferenciação de linfócitos T em Tregs e Th17 é controlada pelos fatores de
transcrição FOXP3 e RORγt respectivamente. As principais citocinas produzidas são
TGF-β e IL-10 pelas células Tregs e IL-17 e IL-22 pelas células Th17 (SOUSA, 2016).
Esses fenótipos de T CD4+ são modulados de acordo com a necessidade de
adaptação do sistema imune, permitindo um controle no fenótipo dessas células
(TUBO, 2014).
Tem sido demonstrado até agora que o fator de transcrição Foxp3 é um bom
marcador para as células T CD4+, que regulam as respostas imunológicas para auto-
antígenos, bem como a uma variedade de antígenos estranhos incluindo antígenos
infecciosos ou tumorais, alo-antígenos, alérgenos e antígenos comensais. É bem
estabelecido que as células T reguladoras CD4+CD25+Foxp3+ englobam duas
categorias de linfócitos que são distintos em sua origem, estimuladas por antígenos
específicos, bem como os estímulos que conduzem à diferenciação e homeostase.
As células T reguladoras naturais (nTreg) são uma linhagem geradas no timo
através de interação do receptor das células T (TCR) com moléculas MHC de classe
II, elas são específicas para auto-antígenos. As células T reguladoras induzidas
(iTreg) derivam de células CD4+CD25-Foxp3- maduras precursoras na periferia após
estimulação adequada. Já foi mostrado que elas se desenvolvem in vivo após
estimulação por antígenos em situações caracterizadas por inflamação crônica
(autoimunidade, alergia, respostas imunológicas a tumores e transplantes) e também
como agentes fisiológicos do sistema imune das mucosas (CHATENOUD, 2011).
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6.2 Homeostase imunológica
Fonte: abc.med.br
7.1 Testes
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mais propensos a desencadear reações alérgicas sistêmicas e, portanto, só devem
ser realizados após o TCA e por profissional experiente, em ambiente hospitalar com
equipamento disponível para ressuscitação (DA SILVA, 2019).
O teste de provocação (TP) com fármacos é considerado o padrão-ouro para
estabelecer ou excluir o diagnóstico de RHF, porém não consegue diferenciar reações
alérgicas de não alérgicas (DA SILVA, 2019).
Deve ser realizado no mínimo 4 (quatro) semanas após a RAM, com o paciente
estável, sempre que possível com o fármaco implicado e utilizando a mesma via de
administração. A maioria dos testes é realizada por via oral pela segurança. Alguns
grupos de fármacos são mais investigados através do TP quando os testes cutâneos
são negativos, como anti-inflamatórios, anestésicos locais e antibióticos. Na vigência
de uma história clínica com elevado valor preditivo positivo, é mais sensata a
realização direta de TP com fármaco alternativo (DA SILVA, 2019).
8 TOLERÂNCIA
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. Reconhecem pouco e são selecionados para maturação nos órgãos linfoides
periféricos (MATOS, 2002).
Linfócitos B- LB
Se o LB em algum momento da maturação encontrar o antígeno na ausência
de estimulação pelo LTh o processo provavelmente será abortado. Ocorre na medula
óssea quando antígenos multivalentes (proteínas de membrana) ou antígenos
presentes em altas concentrações induzem a morte das células B (MATOS, 2002).
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Antígenos administrados por via oral, intravenosa ou, às vezes, inalatória
podem induzir tolerância. Administração oral de antígenos induz o desenvolvimento
de linfócitos T secretores de TGF $ e IL-10 ou podem alterar o padrão da resposta
imune (Th1-Th2) (MATOS, 2002).
Repetidas doses de antígenos durante muito tempo podem diferenciar todo o
clone de linfócitos esgotando o pool de células de memória.
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normalmente endógenos, embora agentes químicos exógenos (haptenos) que podem
se ligar a membranas celulares podem também levar a hipersensibilidade tipo II
(SOUSA-PINTO, 2019).
Anemia hemolítica induzida por drogas, granulocitopenia e trombocitopenia são
exemplos. O tempo de reação é minutos a horas. A hipersensibilidade tipo II é
primariamente mediada por anticorpos das classes IgM ou IgG e complemento.
Fagócitos e células K também participam (ADCC). A lesão contém anticorpos,
complemento e neutrófilos (SOUSA-PINTO, 2019).
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9.5 Testes intradérmicos
Fonte: saudebemestar.pt
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de IL-2. Corticosteroides e outros agentes imunossupressores são usados no
tratamento (SOUSA-PINTO, 2019).
10 IMUNOBIOLÓGICO
10.1 Vacinação
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10.3 Intervalo entre doses de uma mesma vacina
Não existe um intervalo máximo entre as doses de uma mesma vacina. Assim
sendo, apesar de cada vacina possuir seu próprio intervalo de tempo recomendável
entre as doses, no caso desse intervalo ter sido ultrapassado, não existe a indicação
de se reiniciar nova vacinação e deve-se administrar as doses subsequentes da
vacina. Por outro lado, a não obediência do intervalo mínimo permitido entre as doses
pode implicar em redução da eficácia da vacina.
11 AUTOIMUNIDADE
Pode ser sistêmica ou órgão específica e resulta de uma falha nos mecanismos
gerais que mantém tolerância ao próprio somados a fatores que contribuem para o
desenvolvimento de autoimunidade (APCs e linfócitos anormais, fundo genético que
predispõe, processos inflamatórios e infecções) (MATOS, 2002).
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12 DOENÇAS AUTOIMUNES
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Como se sabe estes tratamentos causam diversos efeitos colaterais nos
pacientes, desta forma outros tratamentos têm sido alvos de pesquisas como é o caso
da Tolerância Oral. Estudos em modelos animais tem demonstrado que a tolerância
oral pode suprimir uma grande variedade de doenças autoimunes em humanos
(PABST, 2011).
Diabetes Mellitus
Lúpus
Artrite reumatoide
Doença de Crohn
Esclerose múltipla
Vitiligo
Tireoidite de Hashimoto
Doença de Graves
Psoríase
Púrpura trombocitopênica idiopática
Hepatite autoimune
Síndrome de Guillain-Barré
Vasculites
Miastenia gravis
Doença celíaca
Esclerodermia
13 IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA
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aproximadamente, 0,1 μM, o que a torna 20 vezes menor do que uma bactéria E. coli,
por exemplo (SOARES, 2014).
Os 9 (nove) genes do genoma do HIV-1 codificam três proteínas estruturais
(gag, pol e Env), duas regulatórias (Tat e Rev) e quatro acessórias (Nef, Vif, Vpr e
Vpu).
Calcula-se que a origem do VIH tenha acontecido por recombinação de uma
versão original que infectava símios e que terá entrado no organismo de humanos
caçadores de chimpanzés. Apesar de já ter sido isolado a partir de quase todos os
fluídos corporais, apenas sangue, secreções genitais e, mais raramente leite materno,
estão implicados na sua transmissão (SOARES, 2014).
Fonte: scielo.com
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14 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
ABBAS, A.K., LITCHTMAN, A.H., PILLAI, S., Imunologia Celular e Molecular. Rio
de Janeiro: Revinter. 2011.
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not polyfunctionality after primary HIV infection predicts control of viral load and
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CURTIS, H., BARNES, N.S., Biologia. España: Editorial Médica Panamericana, 2015.
37
MATOS, A.C., Tolerância e autoimunidade. 2002.
OLIVETTA, E., TIRELLI, V., CHIOZZINI, C., SCAZZOCCHIO, B., ROMANO, I.,
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Human Macrophages through CD36 Downregulation. PLOS ONE 9: 1-21, 2014.
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TUBO, N.J., JENKINS, M.K., TCR signal quantity and quality in CD4+ T cell
differentiation. Trends in Immunology; 35(12):591-596, 2014.
38
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Florianópolis: Editora UFSC. 2011.
39