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CERON NORMA TÉCNICA DOC. N.º. REV. PAG.

IT 003.01 1 de 95
DIRETORIA TÉCNICA
GERÊNCIA DE SISTEMAS
NT - CRITÉRIOS PARA PROJETOS DE REDES E LINHA AÉREAS DE DISTRIBUIÇÀO

IT - REDES AÉREAS URBANAS

1. OBJETIVO

Esta norma tem por objetivo estabelecer os critérios básicos para elaboração de projetos de Redes de
Distribuição Aérea Urbana (RDU) de forma a assegurar boas condições técnico-econômicas das
instalações e a qualidade do serviço de energia elétrica.
Estabelece também os requisitos técnicos mínimos ao atendimento a pedidos de extensão de rede de
energia elétrica para loteamentos urbanos, na área de concessão da CERON quando de interesse e
iniciativa de terceiros de modo que as instalações sejam aprovadas e energizadas pela CERON fazendo
parte integrante imediata do sistema de distribuição da Empresa ou por ocasião de incorporação futura.

2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO

Aplica-se a projetos de implantação de redes novas, reformas e extensões de Redes de Distribuição Aérea,
nas tensões primárias até 34,5KV e nas tensões secundárias de 220/127V em áreas que apresentam
características urbanas (Sedes Municipais, Distritos, Vilas e Loteamentos) com ou sem Iluminação
Pública, bem como projetos de extensão de Redes Aéreas de Distribuição em loteamentos particulares
elaborados por terceiros.

3. NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES.

Na aplicação desta norma poderá ser necessário consultar:

Portaria DNAEE N°466 de 12 de novembro de 1997, Disposições Gerais para o fornecimento de Energia
Elétrica.
CERON- NC - 002 - Fornecimento de energia em tensão primária - Padronização.
CERON- NT - 011 - Postes de concreto armado para redes aéreas de distribuição de energia elétrica.-
Especificação.
CERON- NTD - 012 - Postes de concreto armado para redes aéreas de distribuição de energia elétrica.-
Padronização.
CERON- NTD - 021 - Cruzeta de madeira para redes aéreas de distribuição de energia elétrica. -
Especificação.
CERON- NTD - 025 - Materiais para redes e linhas aéreas urbanas e rurais de distribuição de energia
elétrica.- Padronização.
CERON- NTD - 026 - Critérios para aprovação de projetos particulares de redes aéreas de distribuição de
energia elétrica.- Procedimento.
CERON- NTD - 027 - Redes aéreas urbanas de distribuição de energia elétrica - Montagem em postes
duplo T.- Padronização.
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CERON- NTD - 030 - Redes aéreas urbanas de distribuição de energia elétrica - Montagem em postes de
madeira e concreto circular.- Padronização.
CERON- NTD - 033 - Iluminação pública. - Critérios de projetos. - Procedimento.

4. DEFINIÇÕES

– Sistema de Distribuição

Parte de um sistema de potência destinada à distribuição de energia elétrica.

– Distribuição de Energia Elétrica

Transporte de energia elétrica a partir dos pontos onde se considera terminada a transmissão (ou
subtransmissão), até a medição de energia inclusive.

– Rede Aérea

Rede elétrica em que os condutores geralmente nus, ficam elevados em relação ao solo e afastados de
outras superfícies que não os respectivos suportes.

– Rede de Distribuição Aérea Urbana (RDU)

Rede elétrica destinada ao fornecimento de energia em tensão de distribuição e cujo traçado se desenvolve
na área configurada urbana.

– Rede de Distribuição Primária

Rede elétrica destinada a levar energia de uma subestação de distribuição a transformadores de


distribuição ou a pontos de consumo.

– Alimentador de Distribuição

Parte de uma rede primária numa determinada área de uma localidade, que alimenta, diretamente ou por
intermédio de seus ramais, transformadores de distribuição da concessionária e/ou de consumidores.

– Tronco de Alimentador

Parte de um alimentador de distribuição que transporta a parcela principal da carga total.

– Rede de Distribuição Secundária

Rede elétrica destinada a levar energia de transformadores de distribuição aos pontos de consumo.
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– Ramal de Ligação

Conjunto de condutores e acessórios que liga uma rede de distribuição a uma ou mais unidades de
consumo.

– Carga Instalada

Soma das potências nominais dos equipamentos de uma unidade de consumo que, após concluídos os
trabalhos de instalação, estão em condições de entrar em funcionamento.

– Demanda

Média das potências elétricas instantâneas solicitadas por consumidor ou concessionária durante um
período especificado.

– Demanda Máxima

Maior demanda verificada durante um intervalo de tempo especificado.

– Demanda Diversificada

Demanda média de um consumidor de um grupo de consumidores da mesma classe deste grupo, tomada
em conjunto e dividida pelo número de consumidores desta classe.

– Demanda Simultânea

Soma das demandas verificadas no mesmo intervalo de tempo especificado.

– Demanda Simultânea Máxima

Maior das demandas simultâneas registradas durante um intervalo de tempo especificado.

– Fator de Carga

Razão da demanda média para a demanda máxima ocorrida no mesmo intervalo de tempo especificado.

– Fator de Demanda

Razão da demanda máxima num intervalo de tempo especificado, para a carga instalada total.

– Fator de Diversidade

Razão de soma das demandas máximas individuais de um conjunto de equipamentos ou instalações


elétricas, para a demanda simultânea máxima ocorrida no mesmo intervalo de tempo especificado.
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– Fator de Coincidência ou de Simultaneidade

Razão de demanda simultânea máxima de um conjunto de equipamentos ou instalações elétricas, para a


soma das demandas máximas individuais ocorridas no mesmo intervalo de tempo especificado.

– Fator de Utilização

Razão de demanda máxima ocorrida num intervalo de tempo especificado para potencia instalada.

– Fator de Potência

É a razão da energia ativa para a raiz quadrada da soma dos quadrados das energias ativa e reativa, num
mesmo intervalo de tempo especificado.

– Queda de Tensão

Diferença entre as tensões elétricas existentes entre dois pontos de um circuito elétrico observado num
mesmo instante.

– Consumo

Quantidade de energia elétrica absorvida em um dado intervalo de tempo.

– Consumidores de Baixa Renda

Consumidores de pequeno recurso com modestas possibilidades de utilização de aparelhos


eletrodomésticos.

– Consumidores de Média Renda

Consumidores de mediano recurso com possibilidades normais de utilização de aparelhos


eletrodomésticos.

– Consumidores de Alta Renda

Consumidores de alto recurso possuidores de carga elétrica muito significativa.

– Consumidores Especiais

Consumidores cujas cargas ocasionam flutuações de tensão na rede necessitando portanto de uma análise
específica para o dimensionamento elétrico da mesma.

– Chaves de Proteção
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São as chaves utilizadas com a finalidade básica de proteção dos circuitos primários de distribuição ou de
equipamentos neles instalados, desligando automaticamente os circuitos ou equipamentos que estejam sob
condições de defeito ou sob tensão e correntes anormais.

– Chaves de Manobra

São as chaves utilizadas com a finalidade básica de seccionamento ou restabelecimento de circuitos, em


condições normais, para fins de manobras como transferências de cargas, desligamentos de circuitos, etc.

– Chave Corta Circuito Fusível ou Chave Fusível de Distribuição

Chave com função principal de proteger ou isolar automaticamente parte da rede baseado em princípio
térmico, através de sobreaquecimento e fusão de um elo condutor fusível quando atingido o limite de
corrente pré-estabelecido.

– Chave Seccionadora Tipo Faca

Chave com função principal de permitir conexão ou desconexão de parte da rede nas manobras por
ocasião das operações de fluxo de carga, de manutenção, de reforma ou de construção, através de fe-
chamento ou abertura de um de seus componentes em forma de barra metálica basculante condutora, e
operado mecanicamente com auxílio de vara de manobra.

– Área Residencial tipo " A"

Área residencial com consumidores de alta renda.

– Área Residencial tipo " B"

Área residencial com consumidores de média renda.

– Área Residencial tipo " C"

Área residencial de periferia com consumidores de baixa renda.

5. CONDIÇÕES GERAIS

5.1. RECOMENDAÇÕES

Os critérios desta Norma, além de possibilitarem um bom desempenho do sistema de distribuição


de energia elétrica, permitem minimizar os riscos de acidentes.
Deverá ser observada, portanto, a necessidade de uma maior segurança na utilização de materiais,
equipamentos e proteção do pessoal da empresa envolvido nos trabalhos, bem como da população
que está sendo servida.
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Desta forma, recomendamos que na elaboração dos projetos sejam observados os critérios e as
especificações referentes a:

a) previsão de carga e dimensionamento de circuitos primários e secundários;


b) traçado de alimentadores e circuitos secundários;
c) afastamentos ou distâncias mínimas;
d) proteção e manobra;
e) escolha de estruturas, locação e estaiamento;
f) áreas arborizadas.

5.2 TIPOS DE PROJETO

Projetos de Implantação

São aqueles que visam a implantação de todo sistema de distribuição necessário ao atendimento a
uma determinada localidade.

Projetos de Reforma de Rede

São aqueles que visam introduzir alterações na rede existente, seja para adequá-la às necessidades
de crescimento da carga ; ou às modificações físicas do local (alargamento de rua, garagens, rede
de esgotos, etc). Incluem-se também nessa categoria, os projetos para substituicão parcial ou total
da rede existente, devido ao seu obsoletismo.

Projetos de Extensão de Rede

São aqueles destinados a atender novos consumidores e que implicam no prolongamento da rede
de distribuição existente;sem que implique em aumento da potência instalada.

Projetos de Ampliação

São aqueles que visam a ampliação de um sistema de distribuição necessário ao atendimento de


uma determinada área; implicando em aumento da potência instalada e construção de rede de AT
e/ou BT.

5.3 ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETO

O projeto de RDU compreende, basicamente, as seguintes etapas, cujo detalhamento está indicado
nesta Norma:

5.4. OBTENÇÃO DOS DADOS PRELIMINARES

5.4.1. Características do Projeto


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Consiste na determinação do tipo de projeto a ser desenvolvido a partir das causas de


origem e/ou da finalidade de sua aplicação, da área a ser abrangida pelo projeto e do
estado atual da rede.
Os projetos devem atender a um planejamento básico, que permita um desenvolvimento
progressivo, compatível com a área de estudo. Em áreas a ser implantado totalmente o
sistema elétrico (implantação) deverão ser analisadas as condições locais, observando-se o
grau de urbanização das ruas, dimensões dos lotes, tendências regionais e áreas com
características semelhantes que possuam dados de carga e taxas de crescimento
conhecidas.
Nas áreas que já possuem o serviço de energia elétrica deverá ser feita uma análise do
sistema elétrico disponível, elaborando-se o projeto em consonância com o planejamento
existente.

5.4.2. Planejamento Básico.

Deverá ser feita consulta prévia a área de planejamento da empresa para a obtenção de
dados sócio-econômicos,bem como a viabilidade de atendimento às novas cargas e ao
programa de obras da distribuição.

5.4.3. Planos e Projetos Existentes

Deve ser verificada ,junto a CERON a existência de projetos anteriormente elaborados e


ainda não executados ,abrangidos pela área em estudo, que servirão de subsídios ao
projeto atual.
Conforme o tipo e a magnitude do projeto, deverão também ser levados em consideração,
os planos diretores governamentais para a área.

5.4.4. Mapas e Plantas

Deverão ser obtidas as plantas, atualizadas, da área em estudo na escala de 1:5000 e


1:2000, para o planejamento do circuito primário e secundário, respectivamente, devendo
conter os seguintes dados:

a) Planta de rede Primária

- logradouros (ruas, praças, avenidas,etc), rodovias e ferrovias;


- pontes;
- situação física da rua;
- acidentes topográficos e obstáculos mais destacados, que poderão influenciar na
- escolha do melhor traçado da rede;
- detalhes da rede de distribuição existente, tais como, condutores (tipo e bitola),
transformadores (número de fases e potência) etc.;
- indicação das linhas de transmissão e das redes particulares com as respectivas
tensões nominais;
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- diagrama unifilar da rede primária, incluindo condutores, dispositivos de


proteção, manobra, etc.

b) Plantas de Rede Secundária

- logradouros (ruas, praças, avenidas, etc), rodovias e ferrovias;


- pontes;
- indicação de edificações e respectivas numerações;
- situação física da rua e benfeitorias porventura existentes;
- acidentes topográficos e obstáculos mais destacados, que poderão influenciar na
escolha do melhor traçado de rede;
- detalhes da rede de distribuição existente, tais como posteação (tipo, altura,
resistência), condutores (tipo e bitola), transformadores (número de fases e
potência), Iluminação Pública (tipo e potência de lâmpada), ramais de ligação,
indicação das linhas de transmissão e redes particulares com as respectivas
tensões nominais;
- redes telefônicas porventura existentes com respectivos esforços;

NOTA: No caso de novas áreas (loteamentos ou localidades) devem ser obtidos


mapas precisos, convenientemente amarrados entre si e com arruamento
existente;devidamente aprovados pelos orgãos oficiais de direito.

5.5. OBTENÇÃO DE DADOS DE CARGA E DEMANDA

Consiste no levantamento de dados de carga e demanda dos consumidores abrangidos pela área
em estudo. Estas informações poderão ser obtidas através de levantamento em campo, consulta a
projetos básicos e dados do planejamento básico.

5.5.1. Levantamento de carga.

5.5.1.1. Projeto de Reforma de Rede

a) Consumidores ligados em A.T.

Localizar em planta todos os consumidores ligados em


AT.Ex.:hospitais, indústrias, escolas,etc.
Anotar os seguintes dados:

- natureza da atividade;
- horário de funcionamento, indicando período de carga
máxima e sazonalidade, caso haja;
- carga total, caso não haja medição de demanda, e capacidade
instalada;
- verificar, na área do projeto, as possibilidades de novas
ligações em A.T., ou acréscimo de carga.
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b) Consumidores ligados em B.T.

- Localizar os consumidores residenciais anotando-se em


planta o tipo de ligação (monofásico, bifásico ou trifásico).
- Localizar em planta todos os consumidores não residenciais,
indicando-se a carga total instalada e seu horário de
funcionamento (ex.: oficinas, panificadoras, etc.).
- Os consumidores não residencias de pequena carga (Ex.:
pequenos bares, lojas, etc), poderão ser tratados como
residenciais.

NOTA: No caso de prédios de uso coletivo, verificar e anotar o


número de unidades e a área de cada apartamento,
verificando a existência de cargas especiais (ar
condicionado, aquecimento central, fogão elétrico)
indicando número de aparelhos e as suas potências.

c) Consumidores Especiais

Para os consumidores especiais, anotar o horário de funcionamento e


a carga instalada, observando se existem aparelhos que possam
ocasionar oscilações e interferências na rede (Raio-X, máquina de
solda a transformador, máquinas de solda a resistência, fornos de
indução, equipamentos de eletrólise,motores, etc.), anotados em
formulário próprio (ANEXO 33 e ANEXO 34).
Para instalação de cargas especiais deverão ser consultadas as
orientações específicas.

d) Iluminação Pública

Indicar na planta o tipo de iluminação existente (VM, VS, etc),


anotando a potência das lâmpadas instaladas.

5.5.2. Projeto de Extensão de Rede

a) Consumidores a serem ligados em A.T.

Assinalar em planta os consumidores a serem ligados na rede, anotando-se os seguintes


dados:

- descrição da carga e a capacidade a ser instalada;


- o ramo de atividade;
- o horário de funcionamento;
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b) Consumidores a serem ligados em B.T.

Observar o disposto no sub-ítem 5.4.b.

c) Consumidores Especiais

Para os consumidores cujas cargas ocasionam flutuação de tensão na rede


necessitando, portanto, de análise específica para o dimensionamento elétrico da
mesma, deverá ser preenchido o ANEXO 33 com os dados necessários em função do
tipo do aparelho (para instalação consultar orientação específica,constantes nas normas
da área comercial da CERON.)

d) Iluminação Pública

Assinalar em planta o tipo e a potência das lâmpadas a serem utilizadas no projeto, de


acordo com o planejamento elaborado para a localidade, que dependerão do tipo das
vias a serem iluminadas, conforme classificação recomendada na IT-003.03 – Critérios
de Projeto para de Iluminação Pública.

5.5.2.1. Projetos de Redes Novas

Em projetos de redes para atendimento a novas localidades ou novos loteamentos,


deverão ser pesquisados o grau de urbanização, área dos lotes, tipo provável de
ocupação e perspectivas de crescimento para posterior comparação com redes já
implantadas que possuam dados de carga conhecidos.

5.5.3. Determinação da Demanda

5.5.3.1. Projeto de Reforma de Rede

a) Processo por medição

a.1) Rede Primária

Pelo processo de medição, indicado abaixo, deverá ser obtido o perfil da


carga do alimentador diretamente das medições simultâneas de seu tronco
e ramais, observando-se sempre a coincidência com as demandas das
ligações existentes em A.T. Confrontando-se esses resultados das
medições com as respectivas cargas instaladas poderão ser obtidos fatores
de demanda típicos que poderão ser utilizados como recurso na
determinação de demandas por estimativa.

Tronco de Alimentadores
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A determinação da demanda màxima de alimentadores, basicamente, é


feita através de relatório de acompanhamento da subestação de
distribuição.
Na impossibilidade de obter a demanda máxima através de relatórios de
acompanhamento, deverá ser feita medição na saída do alimentador em
estudo, na subestação.

Ramais de Alimentadores

Para determinação da demanda máxima dos ramais de alimentadores


deverão ser instalados amperímetros indicadores de corrente máxima no
início do ramal.

Consumidores ligados em A.T.

Deverá ser feita verificação da demanda do consumidor através de leitura


indicada no medidor. Deve ser considerada, ainda, previsão de aumento
de carga se houver.

Edificações de uso coletivo

No caso de prédio de uso coletivo deverá ser instalado amperímetro


indicador de corrente máxima ou registradores no ramal de ligação do
mesmo, durante 24 horas, no mínimo.
Para os alimentadores e ramais, as medições devem ser efetuadas com a
rede operando em sua configuração normal, em dia de carga típica, por
um período mínimo de 24 horas.

a.2) Rede Secundária

A determinação das demandas para efeito de dimensionamento de rede


secundária, será baseada em medições de uma amostragem de
transformadores (em geral 30% a 50%) da área em estudo que, em função
do número de consumidores, determinarão o KVA médio, salvo em áreas
de características muito heterogêneas.

Transformadores

Deverão ser efetuados simultaneamente as seguintes medições na saída do


transformador, indicando os resultados em formulário próprio (ANEXO
34):

- medição gráfica de tensão (uma fase x neutro) no borne do trafo e no


ponto mais desfavorável:
- medição gráfica de corrente de uma fase;
- medição do valor de máxima corrente nas demais fases.
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O valor máximo de demanda de cada transformador será calculado,


multiplicando-se a soma dos valores máximos de corrente de cada
fase, pelo valor de tensão na hora de demanda máxima.

Consumidores

Adotar a rotina a seguir:


1. Subtrair da demanda máxima do transformador a demanda
(coincidente com a ponta do transformador) dos consumidores não
residenciais.
2. Dividir o resultado da subtracão acima pelo número de consumidores
residenciais, obtendo-se assim, a demanda individual diversificada
(kva/Consumidor) dos consumidores residenciais, conforme exemplo
do ANEXO 35.

3. Quando o transformador de distribuição alimentar áreas de


características heterogêneas (ex.: favelas e prédios de apartamentos),
deverão ser efetuadas medições distintas que caracterizem as
respectivas cargas. Para a determinação da demanda total do circuito
a ser projetado deve ser observada a tendência de ocupacão dos lotes
vagos.

4. Deverão ser tratados à parte consumidores não residenciais que


apresentem demandas significativas (Ex.: oficinas, serrarias, etc).

5. A demanda máxima desses consumidores deverá ser determinada


através de medição, procurando-se determinar a simultaneidade de
funcionamento dos equipamentos. Indicar no formulário (ANEXO
34) os resultados encontrados na medição desses consumidores
reportando-se ao transformador correspondente.

6. Os demais consumidores não residenciais (ex.: pequenos bares e


lojas, etc) poderão ser tratados como consumidores residenciais.

b) Processo Estimativo

b.1) Rede Primária

Tronco de Alimentadores

No caso de reforma de rede, o processo estimativo não se aplica ao tronco


de alimentadores.
A determinação da demanda é sempre feita através de relatórios de
acompanhamento ou medição.

Ramais de Alimentador
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A estimativa da demanda máxima de ramais da rede primária poderá ser


feita através da demanda máxima em confronto com a capacidade das
cargas dos transformadores instalados ao longo do mesmo.
Deverá ser analisada sempre a simultaneidade de funcionamento das
cargas dos consumidores ligados em A.T.

b.2) Rede Secundária

Consumidores Residenciais

Para estimativa da demanda dos consumidores residenciais, poderão ser


adotados os valores individuais de demanda diversificada em KVA,
correlacionando com o número e a classificação dos consumidores no
circuito, separando-as em quatro tipos: Baixo, Médio, Alto , conforme as
características da área em estudo (ver ANEXO 01), ou dados obtidos de
áreas de características semelhantes.
Demanda de edifício de uso coletivo deverá ser calculada conforme
diretrizes de engenharia em vigor.

Consumidores não Residenciais

Para consumidores não residenciais deverão ser levantadas a carga total


instalada ou prevista para esses consumidores em KVA ou (KW) e
aplicado fator de demanda conforme a categoria do estabelecimento
(ANEXO 02) e fator de coincidência para grupo de consumidores
(ANEXO 03).
A determinação de potência absorvida da rede em KVA, para motores,
deverá ser calculada conforme os ANEXOS 04 e 05.
Deverá ser verificado se a demanda estimada se refere ao período diurno
ou noturno; os condutores e os transformadores serão dimensionados
considerando os dois períodos.
Exemplo de cálculo de demanda para motores (potência absorvida da
rede) pode ser observado no ANEXO 36.

Iluminação Pública

A demanda a ser estimada para a instalação de Iluminacão Pública será


definida em função da potência total das lâmpadas mais a dos reatores
conforme IT – 003.03...

5.5.3.2. Projeto de Extensão, Implantação e/ou Ampliação

a) Rede Primária
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Tronco e Ramais de Alimentadores

A estimativa da demanda será feita em função da demanda dos


transformadores de distribuição e dos consumidores em A.T;observando-se a
homogeneidade das áreas atendidas e levando-se em consideração a influência
das demandas individuais desses consumidores.

b) Rede Secundária

b.1) Consumidores Residenciais

A estimativa de demanda neste caso será função dos valores individuais


da demanda diversificada em KVA, conforme sub-ítem 5.5.3.1.a.2 -
Redes Secundárias.
Para núcleos habitacionais com alta densidade de carga poderão ser
adotados os dados obtidos em áreas com características semelhantes, já
eletrificadas.
Avalia-se o tipo predominante de consumidor futuro (classe baixa, média
ou alta) pelas características de urbanização do local.
Após identificado o tipo de consumidor, utiliza-se o ANEXO 01 - Tabela
de Demanda Diversificada Média por Consumidor para o
dimensionamento dos condutores, circuito e potência do transformador.

b.2)Consumidores não Residenciais

Conforme sub-ítem 5.5.3.1.b.2 - Consumidores não Residenciais.

b.3)Iluminação Pública

Conforme sub-ítem 5.5.3.1.b.2 - iluminação Pública.

5.6. ANTEPROJETO

Consiste de um prévio compilamento de dados e procedimentos a serem utilizados no projeto e


uma análise da melhor maneira para elaboração do projeto.

5.6.1. Lançamento de Dados

Devem ser catalogadas todas as informações necessárias e já pesquisadas anteriormente


para que se possa ter uma prévia de como deverá se desenvolver o projeto.

5.6.2 Configuração Básica da Rede Primária


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A configuração da rede primária será definida em função do grau de confiabilidade a ser


adotado em um projeto de rede de distribuição urbana, compatibilizando-o com a
importância da carga ou da localidade a ser atendida.
Poderão ser utilizadas as seguintes configurações para o sistema aéreo primário:

Radial Simples

Os sistemas radiais simples deverão ser utilizados em áreas de baixa densidade de carga,
nas quais os circuitos tomam direções distintas, face às próprias características de
distribuição de carga, tornando anti-econômico o estabelecimento de pontos de
interligação.

Configuração Radial Simples

Radial com Recurso

Os sistemas radiais com recursos deverão ser utilizados em áreas que


demandem maiores densidades de carga ou requeiram maior grau de
confiabilidade devido às suas particularidades (hospitais, centro de
computação, etc).

NA NA

R
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Configuração Radial com Recurso

Este sistema caracteriza-se pelos seguintes aspectos:

- existência de interligações normalmente abertas, entre alimentadores


adjacentes da mesma ou de subestações diferentes;
- ser projetado de forma que exista certa reserva de capacidade em
cada circuito, para a absorção de carga de outro circuito na
eventualidade de defeito;
- limita o número de consumidores interrompidos por defeitos e
diminui o tempo de interrupção em relação ao sistema radial simples.

5.6.3. Traçado da Rede Primária

Tronco de Alimentadores

O traçado deve obedecer as seguintes diretrizes básicas:

- procurar sempre utilizar arruamentos já definidos e o traçado aprovado pela


Prefeitura, se possível onde existam guias colocadas, evitando ângulos e curvas
desnecessários;
- acompanhar a distribuição das cargas (com suas previsões);
- procurar equilibrar as demandas entre os alimentadores;
- procurar atribuir a cada alimentador, áreas de dimensões semelhantes evitando,
sempre que possível, trechos paralelos na mesma rua ou circuitos duplos;
- obedecer a sequência de fases desde a S/E;
- sendo necessário mais de um alimentador, deverá ser prevista a interligação dos
mesmos para manobras de emergência, através de chaves seccionadoras que
permitam a transferência de carga de um para outro;
- o posicionamento de interligação e chaveamento de alimentadores deverá ser de tal
forma que favoreça a confiabilidade dos consumidores especiais, tais como,
hospitais, torres repetidoras, bombas d'águas, laticínios, etc;
- para os arruamentos onde há previsão de rede primária, a posteação da rede
secundaria deverá ser dimensionada de modo a permitir a sua futura implantação;
- partindo-se do princípio que ao alimentador cabe a função de suprir as cargas através
de seus ramais, deve-se portanto evitar a instalação de transformadores de
distribuição no tronco.

Ramais de Alimentadores

No traçado deve-se obedecer os seguintes critérios:


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- os ramais devem ser, sempre que possível, dirigidos em sentido paralelo uns aos
outros, orientados de maneira a favorecer a expansão prevista para o bairro por eles
servidos;
- deve ser levada em consideração a posição da fonte de energia no sentido de se seguir
o caminho mais curto;
- devem ser planejados evitando-se voltas desnecessárias.

5.6.4. Configuração da Rede Secundária

Sempre que possível serão adotados os circuitos típicos de acordo com as combinações
das bitolas dos condutores apresentados nos ANEXOS 11,12 e 13.
Essas configurações permitem o atendimento em 220/127V de toda gama de densidades
de carga característica de rede de distribuição aérea.
A adoção de um determinado circuito típico será função da densidade de carga inicial,
taxa de crescimento e da configuração do arruamento. Em cada projeto individualmente
considerado, torna-se, na maioria dos casos, difícil a aplicação dos circuitos típicos
caracterizados.
Entretanto, essas configurações devem ser gradativamente atendidas à medida que a
integração desses projetos individuais o permitam, e isto poderá ser alcançado através de
um planejamento orientado para as pequenas extensões.
Em nenhum caso poderá haver rede secundária distante mais de 350 metros do
transformador.

6. PROJETO

6.1. LOCAÇÃO E VIABILIDADE

Determinado o desenvolvimento dos traçados das redes primárias e secundárias e definidos os


centros de carga, deverão ser locados em plantas os postes necessários para a sustentação da rede
de distribuição.
A correta verificação da viabilidade técnica de execução de um projeto é de grande importância,
pois evita que ocorram imprevistos por ocasião da execução da obra, provocando modificações no
projeto original, com consequente alteração do custo da obra.
Para que não surjam problemas de construção, a posição dos postes, sempre que possível, deverá
ser de acordo com as observações que precederão a locação dos mesmos, levantadas em campo e
assinaladas em planta, obedecendo-se aos critérios a seguir:

- manter contatos com órgãos públicos sobre melhoramentos futuros no local;


- não locar postes em frente a entradas de garagens, guias rebaixadas em postos de gasolina,
evitando-se a locação dos mesmos em frente a anúncios luminosos, marquises e sacadas;
- verificar a existência de projetos de rede telefônica, previsão de instalação de armários, potes de
pupinização ou de capacitores, assinalando pontos de interferência com a mesma;
- ídem para linhas de telégrafo Nacional e outras linhas existentes;
- em ruas sem arborizações como praças públicas;
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- evitar interferências com alinhamentos de galerias pluviais, esgotos e redes aéreas ou


subterrâneas de outras concessionárias;
- verificar existência de muflas primárias e secundárias;
- verificar locação provável do transformador, analisando: facilidade de instalação e retirada;
operaçào de corta-circuito fusível em local seguro e livre de qualquer obstrução;
- projetar vãos de 30 a 40 m, entretanto nos casos onde existir somente rede primária, poderão ser
utilizados inicialmente vãos de 60 a 80 m, prevendo-se futuras intercalações de postes;
- procurar locar a posteação sempre que possível na divisa dos lotes, sendo vão básico de 35 m;
- a fim de transpor marquises, sacadas e anúncios luminosos, é recomendado o uso de afastadores
para redes secundárias;
- em ruas com até 14 m de largura, os postes deverão ser projetados sempre num só lado
(unilateral), observando-se o alinhamento da rede existente e a existência ou futura implantação
de arborização.
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a) Posteação Unilateral

vão básico

L<14m

b) Posteação Bilateral Alternada

VÃO BÁSICO

14m < L < 20m

c) Posteação Bilateral Simétrica

VÃO BÁSICO

20m < L < 30m

- em ruas com largura superior a 14 m, até 20 m, a posteação deverá ser em zigue-zague


(bilateral alternada);
- em ruas com largura acima de 20 m, recomenda-se posteação bilateral simétrica;
- deve-se considerar que nos critérios acima, de posteação, interferem além da largura das
ruas, a existência ou não dos canteiros centrais, implantação de mais de um alimentador,
da necessidade de nível de iluminação especial, etc;
- interferem também a curvatura das ruas, que obrigam a uma diminuição dos vãos,
conforme o raio de curvatura (ver IT-003.03...);
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- Não usar postes em esquinas, mesmo nas de ruas estreitas, podendo usar um par de
postes próximos um do outro em substituição à implantação de um só vértice da
esquina;
- as conexões elétricas nos cruzamentos de redes deverão ser do tipo "flying-tap",
devendo evitar-se contorno de esquinas com uso de vários postes;
- Nesse caso as distâncias X e Y dos postes à esquina, deverão preferencialmente
serem iguais e estar situadas entre 6 e 15 m;

C O N E X Ã O N O M E IO D O V Ã O

(F L Y IN G -T A P )
Y

A localização dos postes, que se refere à convivência com o sistema de arborização, deve
atender os preceitos definidos no ANEXO 41.

6.2. DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES - REDE PRIMÁRIA

6.2.1. DIMENSIONAMENTO ELÉTRICO

As bitolas e características dos condutores a serem utilizados nos projetos de rede primária
de distribuição estão apresentadas no ANEXO 07.
O dimensionamento dos condutores deve ser efetuado observando-se a queda de tensão
máxima permitida, perdas e capacidade térmica dos condutores conforme Anexos 07 e 08.
Entende-se como queda de tensão máxima na rede primária, a diferença de tensão
compreendida entre o barramento da subestação e o ponto mais desfavorável onde se situa
um transformador de distribuição ou um consumidor primário.
Com base no traçado previsto para a rede primária, na bitola dos condutores a serem
utilizados e na evolução da estimativa da carga, é realizada a simulação para um período
mínimo de cinco anos, de modo a verificar se as condições de fornecimento estão em
consonância com os parâmetros considerados satisfatórios pela CERON conforme ítens
3.4 e 3.5.
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6.2.2. DIMENSIONAMENTO MECÂNICO

Condutores

As seções mínimas dos condutores a serem utilizados nos circuitos primários, atendidos os
requisitos elétricos e mecânicos, são os seguintes:
- para condutores de cobre: 25mm²;
- para condutores de alumínio:33,61 mm² (2 AWG)
As seções padronizadas e recomendadas estão indicadas no ANEXO 7.
As seções mínimas dos condutores a serem utilizados nos circuitos secundários, atendidos
os requisitos elétricos e mecânicos, são os seguintes:
- para condutores de cobre: 25mm²;
- para condutores de alumínio:33,61mm² (2 AWG).
As seções padronizadas e recomendadas estão indicadas no ANEXO 10.

Postes

Os postes a serem utilizados em redes de distribuição urbana serão de concreto circular,


concreto Duplo T ou madeira, conforme ANEXO 16 e padronização da NT-001.
Os postes de concreto deverão ser utilizados como regra geral.
Os comprimentos dos postes normalmente utilizados são de 9 e 11 metros, sendo:
-9 m - somente para rede secundária
-11 m - para rede primária e secundária ou somente rede primária.
Poderão ser utilizados também postes de 12m a 16m em casos especiais como em
travessias.
Quando de acordo com o planejamento houver previsão futura de extensão da rede
primária, deverão ser projetados postes de 11 metros, mesmo que inicialmente esteja
prevista somente a extensão da rede secundária.
Postes com previsão de futura instalação de transformadores, chaves, saídas de S/E's,
circuitos duplos, etc, deverão ser previstos com 11 m e capacidade adequada.
Nos casos de previsão de postes de concreto para instalação de transformadores deverão
ser previstos aterramento adequado, conforme ítem 6.7.3.
Postes a serem utilizados para instalação de transformadores obedecerão ao ANEXO 17.

Cruzetas e Estruturas

As cruzetas utilizadas serão sempre de 90x115x2000 mm conforme padronização da NT-


001....
As estruturas deverão ser tipo MB (meio beco) e B (beco) exceto nos fins de linha,
derivação onde não há possibilidade de utilização de estái de cruzeta nas estruturas de
mudança de bitola e estruturas do poste intermediário entre o vão de tração normal e o de
vão de tração reduzida, nos quais deverão ser utilizadas estruturas N (normal).
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Cálculo Mecânico

Consiste na determinação dos esforços resultantes que serão aplicados nos postes e na
identificação dos meios necessários para absorver estes esforços.
O esforço resultante é obtido através da composição dos esforços dos condutores,
produzidos pela aplicação das trações de projeto indicadas no ANEXO 20, que atuam no
poste em todas as direções, transferidas a 20 cm do topo do poste e pode ser calculado
tanto pelo método geométrico como pelo método analítico.
Para finalidades de construção, observar os ANEXOS 19 e 20 relativos às flechas para
cabos de alumínio e cobre respectivamente para todos tipos de cabos.
Quanto a instalação dos transformadores e chaves seccionadoras, deverão ser adotados
postes conforme ANEXOS 17 e 26 (chaves seccionadoras).

a) Método Geométrico

As trações dos condutores obtidas através deste método são representadas por dois
vetores em escala, de modo que suas origens coincidam, construindo um paralelograma
conforme indicado a seguir:
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b) Método Analítico

De posse das trações no poste e do ângulo formado pelos condutores dos circuitos,
tem-se:

Utilização dos Postes Quanto à Resistência Mecânica

Será em função do esforço resultante a ser absorvido pelo poste e das resistências
mecânicas padronizadas.
Os ramais de ligação cuja soma dos esforços resultantes produza valor elevado, devem
ser considerados no dimensionamento do poste.

NOTA:Não deverá ser projetado poste de concreto Duplo T em situação de ângulo.

Escolha do Tipo de Estrutura

As escolhas das estruturas será em função da bitola dos condutores, do vão, dos
ângulos de deflexão horizontal e do espaçamento elétrico, de acordo com os ANEXOS
27 e 40.

Engastamento

a) Profundidade

A profundidade de instalação ou engastamento será determinada normalmente para


qualquer tipo de poste pela expressão:
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e = L + 0.60
10
onde:

L = comprimento do poste em metros


e = engastamento (mínimo 1,5 m)

b) Tipos de Engastamentos

Deve-se adotar os seguintes tipos de engastamento para os postes a serem instalados


nas Redes de Distribuição:

COMPRIMENTO DE TORAS DE MADEIRA PARA ESTÁI DE SUBSOLO


POSTE CONCRETO CIRCULAR POSTE DE MADEIRA
TIPO E DUPLO T MÉDIO PESADO
DE 200daN 400daN 600 daN ESFORÇO ESFORÇO ESFORÇO DE
TERRENO ATÉ 200 DE 200 A 400 A 600 daN
daN 300 daN
NORMAL - 1000mm 1500mm - 1000mm 1500mm
BAIXA 1000m 1500mm BASE 1000mm 1500mm NÃO
CONSISTÊNC m CONCRETA RECOMENDA
IA DA DO

NOTAS :

1) Para postes com capacidade nominal de 600 daN ou superiores poderão ser dispensadas
bases concretadas somente para casos de comprovada alto resistência do solo.

2) Classificação dos tipos de terrenos para efeito desta norma:

a) terrenos de muito baixa consistência: pântanos, alagadiços, brejos e semelhantes;


b) terrenos de baixa consistência: terrenos arenosos, atêrros e semelhantes;
c) terrenos normais ou de consistência normal: é o caso de terra firme, terra compactada,
terrenos com alguma pedra e semelhantes.

3) Nesta norma estão previstos engastamentos para postes a serem instalados em terrenos
normais, ou em terrenos de baixa consistência: para terrenos de muito baixa
consistência, onde for impraticável os engastamentos previstos, cada caso deverá ter
uma solucão adequada às condições do local, que inclui a utilização de sapatas de
pântano, ou sapatas de concreto, até mesmo de dimensões superiores às padronizadas.
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4) As toras de subsolo deverão ser dispostas perpendicularmente à força resultante da


solicitação dos condutores.

5) Caso não seja possível a utilização de tora de madeira para o poste com capacidade
nominal de 400daN, deverá ser efetuada uma concretagem da base, aplicada
diretamente a uma vala de 0,60 m de diâmetro e utilizando a seguinte quantidade de
material:
cimento = 62 Kg ; areia = 0,12 m3 ; pedra = 0,22 m3 ; água = 31 l.

6) Nos locais onde os postes correm maior risco de abalroamento, os mesmos poderão ser
projetados com 1,0 m a mais de comprimento do que o necessário e mesma capacidade
nominal, fazendo engastamento simples com profundidade aumentada de 1,0 metro.
Somente no caso do poste necessário ser de 11/1500 e for projetado o de 12/1500,
apesar da profundidade do engastamento ser aumentada de 1,0 metro passando a 2,70
m, haverá necessidade do mesmo ter a sua base concretada.

7) Em substituição à base concretada, os postes poderão opcionalmente ser engastados 1


metro a mais, devendo entretanto ser analisada e avaliada a possibilidade de execução,
tendo em vista os tipos de terrenos, e da disponibilidade da empreiteira possuir
equipamentos adequados.

8) Poderão ser engastados 1 metro a mais também em terrenos inclinados ou sujeitos à


erosão, e em locais onde não haja possibilidade de projetar nenhum tipo de
escoramento.

9) Em postes com equipamentos e postes até 600daN, poderá ser utilizado base de areia
lavada de acordo com projeto específico.

Estaiamento Aéreo

Serão utilizados estaiamentos para se obter a estabilidade de postes ou estruturas sem


equilíbrio, ocasionados por solo excessivamente fraco ou por elevado esforço
mecânico externo, o qual acarreta um momento fletor solicitante também elevado.
Os estaiamentos poderão ser efetuados de poste a poste, cruzeta a poste, ou mediante
utilização de poste normal com vão normal (em vez de contra-poste) nos finais da rede,
onde haja probabilidade de futura extensão da mesma, ou ainda através de redução das
trações nos últimos postes.
Em fins de linha secundário, onde não haja previsão de futura extensão, poderá ser
utilizado estaiamento de contra-poste.
Tipos de estaiamento: conforme ANEXO 43.

a) Estái de cruzeta a poste:


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Para a condição menos favorável (rede trifásica com cruzeta de beco e meio beco), os
ANEXOS 43 e 42 mostram os esforços atuantes nos estais em função da bitola dos
condutores, considerando a aplicação do estái junto à fase mais afastada do poste.
Considerando-se os ANEXOS 43 E 42 e levando em conta as resistências nominais dos
cabos de aço de 9,0 mm, usualmente empregados em redes aéreas urbanas, deve ser
observado o seguinte critério para estái de cruzeta a poste:

-Cabo de aço 6,0mm (1/4”):


Cabo de Alumínio até 107 mm2
Cabo de cobre até 70 mm2

-Cabo de aço 9,0 mm (3/8”):


Cabo de Alumínio 336,4MCM e 477MCM
Cabo de cobre 120 mm2

b) Estái de poste a poste

O estái de poste a poste deverá absorver o excedente da carga acima da capacidade do


poste provocado pelos esforços resultantes dos circuitos primário e secundário.
O esforço absorvido pelo cabo de aço do estái poderá ser transferido para um ou mais
postes, recomendando-se transferí-lo para, no máximo, dois postes.
Apesar da grande variedade de combinações de esforços, resultantes das redes primária
e secundária, os esforços excedentes resultantes deverão ser limitados em 1560 daN
correspondendo ao cabo de aço de 9,0 mm.

Redução das trações (Tração Reduzida)

Em situações que exijam poste acima dos padronizados, conforme ANEXO 16,
deverão ser adotadas as montagens dos condutores em Tração Mecânica Reduzida.
Consiste em reduzir o vão entre postes, mantendo a flecha dos condutores igual a do
vão considerado básico, de 35 metros.

A flecha relativa ao vão básico é dada pela fórmula:

F = P Vb 2 onde:
8Tb

F = flecha em metros
P = peso do condutor Kg/Km
V b = vão básico (35m)
T b = Tração básica ou normal conforme tabela 20
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Nestas condições a tração mecânica reduzida equivale a:

T R = (V R) 2 x T b onde:
Vb

T R = Tração mecânica reduzida (daN)


V R = Vão reduzido em metros
V b = Vão básico em metros
T b = Tração básica ou normal conforme tabela 20

No poste intermediário entre o vão de tração normal e o de tração reduzida as


estruturas de fixação de condutores deverão ser ancoragem, tanto para rede primária
(N4), como para rede secundária (S4).
O poste intermediário acima referido deverá ser dimensionado em função das
diferenças das trações mecânicas do vão básico e do vão reduzido.
Se essa tração for muito elevada em relação ao poste que se deseja utilizar, o excesso
de tração poderá ser transferido ao poste seguinte através de um tirante aéreo.
Para exemplo de tracão mecânica reduzida, ver ANEXO 49.

NOTAS:

1) nos locais onde estejam previstos poste de madeira, ou que requeiram esforços
acima de 600 daN, poderão ser utilizados postes de concreto com capacidade
adequada.
2) nos casos onde há necessidade de utilização de postes de capacidade 1.500 daN com
tração reduzida, utilizando poste de menor capacidade.

6.3. NÍVEIS DE TENSÃO

Em qualquer situação, os níveis de tensão ao longo da rede primária devem estar de acordo com os
valores estabelecidos pelas portarias 047 de 17/04/78 e 004 de 10/01/89 do DNAEE (ver ANEXO
37).

6.4. CARREGAMENTO

O carregamento de alimentadores será função da configuração do sistema (Radial ou Radial com


Recursos), que implicará ou não numa disponibilidade de reserva para absorção de carga por
ocasião das manobras e situações de emergência. Para os alimentadores interligáveis o
carregamento máximo deve situar-se entre 50% e 70% de capacidade térmica dos condutores.
Como critério orientativo, são recomendados os seguintes números de alimentadores para as
cargas especificadas por localidades.

- até 1.000 KVA - 1 alimentador


- de 1.000KVA a 3.000 KVA - 2 alimentadores
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- de 3.000 KVA a 10.000 KVA - 3 alimentadores

6.5. TRANSFORMADORES

Serão trifásicos na classe de tensão de 15KV com primário em triângulo e secundário em estrela,
com neutro acessível, nas potências nominais de 15; 30; 45; 75; 112,5; 150 e 225 KVA, e relações
de tensões nominais prevista para as seguintes ligações:

- 13.800/13.200/12.600 e 220/127 V
A utilização dos transformadores de 150 e 225 KVA somente se justifica quando a concentração
de carga junto ao poste do transformador é muito elevada, como no atendimento a edifícios de
uso coletivo através da rede secundária.
Em casos gerais de cargas distribuídas aproximadamente homogêneas, deve-se sempre preferir
transformadores menores e redes mais leves.
Os transformadores deverão ser dimensionados de tal forma a minimizar os custos anuais de
investimentos iniciais, substituição e perdas, dentro do horizonte do projeto.
De modo geral os transformadores devem ser dimensionados em função do crescimento da
carga, projetando-se que, num período aproximado de 3 anos deva atingir um carregamento em
torno de 100% do carregamento nominal.
As instalações de transformadores devem atender os seguintes requisitos básicos:

- localizá-lo tanto quanto possível no centro de carga;


- localizá-lo próximo às cargas concentradas, principlamente as que ocasionam flutuação de
tensão;
- localizá-lo de forma que as futuras relocações sejam minimizadas.
No dimensionamento dos transformadores, deverá também ser levado em consideração o modo
de carregamento dos mesmos, que é função das peculiaridades da demanda diurna e noturna, e
da diversidade das condições climáticas regionais.

NOTA: Quando o transformador alimenta somente a Iluminação Pública, o carregamento deve


situar-se em torno de 100% do KVA nominal.

6.6. DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES - REDE SECUNDÁRIA

6.6.1. Critérios Gerais

A rede secundária deverá ser dimensionada de tal forma a minimizar os custos anuais de
investimento inicial, ampliações, modificações e perdas dentro do horizonte do projeto
normalmente de 5 anos.
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O número de fases inicialmente deve se restringir ao mínimo necessário com base na


previsão de carga, ficando a complementacão do mesmo destinado a atender futuros
aumentos de carga, conseguindo-se desta forma, um projeto mais econômico.
Na falta de maiores informações sobre o crescimento de carga da área, a rede secundária
deverá ser dimensionada para atendimento à evolução da carga prevista até o 10º ano
subsequente, prevendo, se
possível, subdivisão do circuito no 5º ano.
Para o cálculo do crescimento da demanda deverão ser aplicados fatores multiplicativos
do ANEXO 09, em função do índice anual de crescimento e o tempo considerado.
Considerando uma distribuição de carga basicamente homogênea nos circuitos, e desde
que no fato do 1º quinquênio a queda de tensão não ultrapasse a 5,0%, o novo circuito
reduzido em seu tamanho a 60% do inicial, resultará que no final do 2º quinquênio não irá
ultrapassar também os 5,0% de queda de tensão, conservadas as mesmas bitolas dos
cabos.
No dimensionamento elétrico deve-se considerar que o atendimento ao crescimento da
carga será feito procurando-se esgotar a capacidade da rede, observando-se o limite de
queda de tensão de 3,0% para projeto (inicial) e 5,0% operativo (final), e também os
limites de capacidade térmica dos condutores, conforme ANEXO10.
No cálculo elétrico dos projetos de redes secundárias deverão ser utilizados os coeficientes
de queda de tensão de (% por KVAx100m) indicados nos ANEXOS11, 12 e 13, sendo a
carga sempre considerada equilibrada ou igualmente distribuida pelos circuitos
monofásicos existentes.

6.6.2. Tipos de Projetos

A rotina a ser seguida no dimensionamento da rede secundária deverá atender as


características e finalidades do projeto, quais sejam:

a) Projeto de Reforma de Rede

- Obter o valor da densidade de carga atual do circuito (KVA/poste), multiplicando o


KVA/consumidor obtido pelo número de consumidores por poste existente nos
circuitos.
- Preparar os esquemas de redes secundárias típicas de acordo com a configuração dos
quarteirões existentes na área do projeto.
- Os esquemas deverão atender o perfil da tensão adotada para a área com valores
extrapolados para o 10 ° ano ; podendo-se prever a subdivisão do circuito no 5º ano.
- No ANEXO 38 desta norma são apresentadas as configurações típicas técnico-
economicamente recomendadas em função da densidade de carga inicial do circuito
com a respectiva taxa de crescimento.
- Conferir os resultados obtidos levando-se em conta os consumidores trifásicos de
carga elevada e os de cargas especiais, calculando a queda de tensão do circuito cujo
valor para o 10° ano deverá atender o perfil de tensão definido em 3.8.
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b) Projeto de Extensão, Ampliação e Implantacão de Rede

- Multiplicar o valor da demanda diversificada média por consumidor, definida no


ANEXO 01, pelo número total de consumidores a serem atendidos pelo circuito
obtendo-se o total da carga (KVA) residencial.
- Adicionar à carga residencial as demandas dos consumidores não residenciais.
- Se a demanda máxima prevista ocorrer no período noturno, deverá ser acrescentada a
carga da Iluminação Pública.
- Preparar o esquema da rede secundária típica de acordo com a configuração dos
quarteirões existentes na área do projeto.
- Calcular a queda de tensão do circuito cujo valor para o 10° Ano deverá atender ao
perfil da tensão definido em 3.8.
No caso dos consumidores com demanda predominantemente diurna, ao se efetuar o
cálculo da rede para a demanda noturna, deverá ser pesquisada individualmente qual
fração daquela demanda deverá ser incluída para o período noturno.
Inversamente, para a verificação do cálculo de demanda diurna devida a consumidor
especial, poderá ser considerada até 30% da demanda noturna dos consumidores
residenciais.
Nesse caso deverão ser feitos cálculos para ambos os períodos, dimensionando o
transformador pela demanda mais alta, assim como os trechos do circuito em função
do período mais crítico.
Exemplo de cálculo de queda de tensão pode ser observado no ANEXO 40.

6.7. PROTEÇÃO E SECCIONAMENTO

6.7.1. Proteção Contra Sobrecorrente

Localização dos Equipamentos

A aplicação de equipamentos de proteção contra sobrecorrente deverá ser condicionada a


uma análise técnico-econômica de alternativas dos esquemas de proteção de cada circuito.
Em princípio esses equipamentos devem ser instalados nos seguintes pontos:

a) em troncos de alimentadores

- próximo à saída de cada circuito da subestação, no caso de dois circuitos protegidos


por um mesmo disjuntor, pode-se utilizar religador ou seccionalizador, levando-se em
conta a coordenação dos mesmos com o disjuntor;
- após cargas, cujas características especiais exijam uma elevada continuidade de
serviço, usando religador ou seccionalizador;
- onde o valor da corrente de curto-circuito mínimo não é suficiente para sensibilizar
dispositivos de proteção de retaguarda, deve-se utilizar religador ou chave fusível.

b) em ramais de alimentadores
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- no início de ramais que suprem áreas sujeitas a falhas, cuja probabilidade elevada de
interrupções tenham sido constatada através de dados estatísticos, deve-se utilizar
religador ou seccionalizador.
Nos demais casos não abrangidos pelo ítem acima, usar chave fusível, seja ramal ou
sub-ramal.

c) em transformadores

- todos os transformadores deverão ser protegidos através de chaves fusíveis, com elos
fusíveis de amperagem adequada à potência do transformador, observando-se o ítem
e) a seguir.

d) em ramais de consumidores em A.T.


- deverão ser protegidos através de chaves fusíveis de capacidade adequada, salvo nos
casos onde a proteção é feita por disjuntor na cabine consumidora;

e) em sub-ramais que alimentam apenas um transformador

- desde que a extensão do sub-ramal seja igual ou inferior a 100m, não tenha nenhum
obstáculo para a visão das chaves do local do transformador, não tenha empecilhos à
locomoção direta no trecho transformador à chave, poderá ser instalado o corta-
circuito fusível apenas no início do sub-ramal.

Critérios para seleção de equipamentos de proteção

Os equipamentos a serem instalados nas RDU, devem ter a tensão nominal e o nível
básico de isolamento compatíveis com a classe de tensão do sistema e também
atender as demais condições necessárias em função do seu ponto de instalação.

a) Chaves e elos fusíveis

a.1. para proteção de redes primárias

- a corrente nominal da chave fusível deve ser igual ou maior do que 150% do
valor nominal do elo fusível a ser instalado no ponto considerado;
- a capacidade de interrupção, associada ao valor de X/R do circuito, no ponto de
instalação, deve ser, no mínimo, igual à máxima corrente de defeito nesse ponto;
- para possibilitar o desligamento de ramais sem necessidade de prejudicar o
fornecimento a outros consumidores deverão ser utilizadas chaves fusíveis
equipadas com dispositivos para permitir abertura em carga, mediante utilização
do "loadbuster";
- quando o ramal alimentar apenas um consumidor, poderá ser utilizada chave
fusível sem dispositivo para abertura em carga;
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a.2. para proteção de transformadores de distribuição

Idealmente um elo fusível de proteção de transformador de distribuição deve


cumprir os seguintes requisitos:

- elo fusível deve operar para curto-circuito no transformador ou rede secundária,


fazendo com que estes defeitos não tenham repercussão na rede primária;
- elo fusível deve suportar continuamente, sem fundir, a sobrecarga que o
transformador é capaz de suportar sem prejuízo de sua vida útil;
- os elos fusíveis para a proteção dos transformadores deverão possuir capacidade
de condução de corrente adequada, conforme ANEXO 14.
- deverá ser adotada para a interligação entre bornes do secundário do
transformador e o barramento da rede secundária cabos isolados, conforme
ANEXO 15.

b) Religadores

Os religadores deverão ser empregados em derivações de alimentadores sujeitos a


defeitos intermitentes, quando suas correntes de carga são elevadas e do mesmo modo
os seus curto fase-terra, de modo a interferir no relé de neutro da subestação,
comprometendo a coordenação;

c) Seccionalizadores

A instalação de seccionalizadores requer que os mesmos só possam ser usados no lado


da carga em série com o religador ou disjuntor, tendo um dispositivo de religamento
automático na retaguarda, no caso do disjuntor.

6.7.2. Proteção Contra Sobretensão

Para proteção de redes e equipamentos, contra sobretensões de origem atmosférica,


deverão ser projetados pára-raios nos seguintes pontos:

Transformadores de Distribuição

a) Em todos os transformadores situados em fim de linha;


b) Em todos os transformadores que atendam cargas especiais (hospitais, escolas, etc);
c) Em todos os transformadores com capacidade igual ou superior a 75 KVA;
d) Em transformadores situados em locais de alta incidência de surtos atmosféricos;
e) Em todos os transformadores adjacentes à saída de rede rural ou de um ramal extenso.

Reguladores de Tensão ligados em delta aberto


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Instalar dois jogos de pára-raios por fase, sendo um do lado da fonte e outro do lado da
carga, com exceção da fase central, onde deverá ser instalado apenas um pára-raio.

Banco de Capacitores

Instalar pára-raios em cada fase, do lado da fonte em relação à chave fusível.

Religadores e Seccionalizadores

Instalar um conjunto de pára-raios em cada lado (fonte e carga), na própria estrutura.

Chaves à Óleo

Instalar um conjunto de pára-raios em cada lado (fonte e carga), na própria estrutura


nos locais em que as mesmas operam normalmente abertas. No caso das chaves
normalmente fechadas instalar apenas um jogo de pára-raios.

Zona de Transição Aéreo-Subterrâneo

a) Travessias

Deve-se instalar pára-raios tanto no ponto de descida, como no ponto de afloramento


do cabo subterrâneo.
Os pára-raios deverão estar localizados nas próprias estruturas.

b) Entradas Primárias Subterrâneas

Instalar pára-raios no ponto de descida.


Para entradas subterrâneas com extensão acima de 18 metros, instalar pára-raios
também junto ao transformador.

6.7.3. Aterramento

a) Os aterramentos das carcaças dos equipamentos especiais, pára-raios e secundários de


transformadores deverão ser interligados através do neutro, em toda área de
distribuição da cidade (sistema multi-aterrado com neutro contínuo).
b) Todos os transformadores da área urbana deverão ser aterrados com seis hastes em
alinhamento, junto à calçada, independentemente do valor da resistência de terra local.
c) Deverá ser instalada uma haste de aterramento, em todo o final da rede secundária.
d) Deverá ser instalada uma haste de aterramento, a cada 300 m, quando não houver
nenhum aterramento nesse trecho da rede.
e) Junto aos equipamentos especiais (Reguladores, Religadores, Seccionalizadores,
Bancos de Capacitores e Chaves a Óleo), instalados na área urbana, deverá haver um
aterramento específico para o local.
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Deverá ser levantada a resistividade do solo e elaborado um projeto, visando obter


valores de resistência economicamente viáveis e dentro dos limites de segurança.
f) Quando a rede urbana tiver poucos transformadores (1, 2, 3 ou 4), os aterramentos,
também, deverão ser executados mediante projeto específico.

6.7.4. Seccionamento e Manobra

São os seguintes os tipos de equipamentos de seccionamento a serem utilizados nas Redes


Aéreas de Distribuição:

a) chave faca unipolar com dispositivo para abertura sob carga;


b) corta circuito fusível para abertura sob carga;
c) chave a óleo.;
d) chave faca tripolar com abertura em carga

6.7.4.1. Localização dos Equipamentos de Seccionamento

a) Chaves para operacão com carga

Essas chaves faca unipolar tipo loadbuster e tripolar para abertura em carga,
deverão ser utilizadas em pontos de manobras, visando a eliminação da
necessidade de desligamentos nas subestações para sua abertura, e a
minimização do tempo necessário à realização de uma determinada manobra e
do número de consumidores atingidos por ela.
Deverão ser instaladas em pontos de fácil acesso para maior facilidade de
operação.
Como casos gerais de pontos onde devem ser instaladas essas chaves, temos:

- pontos de interligação de alimentadores;


- pontos da rede onde são previstas manobras para transferências de cargas,
localização de defeitos ou desligamentos de trechos para serviços de
manutenção e construção, observando-se a não existência de outra chave com
dispositivo para abertura em carga, próximo ao ponto considerado pelo lado da
alimentação;
- após os pontos de entrada de consumidores importantes, a fim de preservar
continuidade de serviço por ocasião de manobras;
- pontos no lado da fonte, junto ao início de grandes concentrações de cargas.

b) Chaves para operação sem carga

Essas chaves se caracterizam por não admitirem abertura em carga, devendo ser
utilizadas em pontos onde as manobras deverão ser efetuadas sem carga.
Como em casos gerais de pontos onde podem ser instaladas essas chaves, temos:
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- pontos de instalação de chaves a óleo, antes da mesma pelo lado de


alimentação, ou de ambos os lados no caso de dupla alimentação;
- no tronco de alimentadores, alternadamente com chaves unipolares para
abertura em carga;
- junto aos transformadores até 45KVA inclusive, instalam-se corta-circuitos
fusíveis sem dispositivo para abertura em carga.

6.8. RECURSOS ESPECIAIS DO PROJETO

6.8.1. Correção de Níveis de Tensão

Quando os níveis de tensão se mantiverem fora dos limites adequados estabelecidos pelas
Portarias 047 de 17/04/78 e 04 de 10/11/89, do DNAEE;ver ANEXO 37; as diversas
alternativas apresentadas a seguir poderão ser analisadas técnica e economicamente, em
função da situação específica do projeto, como recursos adicionais para solução do
problema.

Regulação de tensão na subestação

A regulação de tensão em subestações, depende exclusivamente do tipo de subestação de


cada sistema.
Podemos ter subestações dotadas com banco de reguladores de tensão, ou subestações
com banco automático de capacitores, ou ainda subestações com transformadores dotados
com comutação automática (LTC).
Desta forma, os níveis de tensão na saída da S.E podem ser: sem regulação; com regulação
automática constante: com regulacão automática com compensador de queda.

Regulacão de tensão primária

De posse de perfis de tensão do horário de carga máxima e horário de carga mínima, onde
estão indicadas as diversas parcelas de queda de tensão correspondentes a cada
componente do sistema em estudo, para se obter uma melhoria da faixa da variação da
tensão na rede primária, utilizam-se reguladores de tensão ou bancos automáticos de
capacitores, instalados ao longo da rede primária.

Regulação com compensador de queda

Quando forem instalados reguladores de tensão, poderá ser utilizado, o recurso do


compensador de queda de tensão (LDC) para um melhor aproveitamento dos níveis de
tensão, uma vez que tais equipamentos, possibilitam um estreitamento da faixa de
variação de tensão.

Mudança de "Tap" em transformador


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A mudança de "tap" nos transformadores de distribuição pode ser uma solução para
melhorar o nível de tensão na rede secundária.Entretanto, essa solução deverá ser
criteriosamente analisada, uma vez que por ocasião de manobras, os transformadores
poderão se encontrar com "taps" em posição desfavorável à nova tensão.
O recurso de se utilizar a mudança de "taps" pode ser aplicado observando-se o perfil de
tensão nos períodos de carga máxima no ponto onde se encontra o trafo a ser corrigido, de
tal forma que os níveis de tensão na rede primária ou na secundária não ultrapassem os
limites máximos e mínimos estabelecidos por esta norma.

6.8.2. Compensação de Reativos

As compensações de reativos são efetuadas através da aplicação de bancos de capacitores,


tendo em vista seu baixo custo em relação a outros equipamentos convencionais, bem
como a sua facilidade de aplicação, manuseio e acompanhamento de seu desempenho.

a) Sistema Primário

Os benefícios resultantes da instalação de bancos de capacitores na rede primária são:

- correção do fator de potência


- diminuição da carga em KVA da fonte supridora e circuitos, liberando capacidade
para ligação de cargas adicionais
- elevação da tensão na carga
- redução do componente atrasado da corrente do circuito e como consequência,
redução das perdas
- melhorar a regulação do sistema, quando adequadamente instalados e automatizados
- fornecer potência reativa perto da carga.
Independentemente do motivo da instalação dos capacitores, o sistema usufruirá
sempre de todos os benefícios acima relacionados, apenas que, conforme as
características próprias de cada sistema é dado maior ênfase a este ou aquele
benefício.
Evidentemente, na aplicação de capacitores, cada caso é diferente de outro, não se
podendo fixar regras rígidas, nem a respeito da localização dos bancos, nem com
relação ao grau de importância dos resultados futuramente obtidos, requerendo assim,
um estudo pormenorizado, baseado no conhecimento perfeito do sistema.

b) Sistema Secundário

Deverão ser convenientemente conscientizados e orientados os consumidores, cujas


atividades econômicas demandam uso de numerosos motores, para que utilizem
capacitores de baixa tensão agregados aos circuitos que alimentam os mesmos, para
correção do fator de potência, redundando em economia no gasto de energia.

7. ATENDIMENTO A LOTEAMENTOS
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A ligação pela CERON, das obras executadas por terceiros, ficará condicionada ao cumprimento das
disposições desta Norma e das Normas complementares aplicáveis (NBR e CERON).
Os projetos e as execuções de serviços de terceiros, só serão aceitas pela CERON, para estudo e liberação,
quando forem apresentados por profissionais ou firmas devidamente registrados no CREA/RO, em
conformidade com IT 003.04.
Todos os problemas cujas soluções vierem a interferir com instalações da CERON, em operação, serão
resolvidos pelos órgãos Técnicos da CERON que atendem a regional.
Só serão aceitos projetos de extensão de rede cujos loteamentos estejam de acordo com as posturas
municipais e devidamente aprovados pelas Prefeituras municipais em que os mesmos estejam integrados.
A CERON fornecerá energia elétrica nos pontos de entrega, pelas tarifas estabelecidas por portarias
específicas, aos consumidores localizados dentro de sua área de concessão, sempre que as instalações
elétricas satisfaçam condições de segurança e eficiência.

7.1. PONTO DE ENTREGA

No caso de extensão de rede ao loteamento projetada e executada pela CERON, no ponto de


entrega será o ponto de fixação dos condutores do ramal de ligação junto aos limites da
propriedade particular de cada unidade consumidora.
No caso de extensões de rede ao loteamento projetada e executada pelo loteador, o ponto de
entrega de energia será a fixação dos condutores da rede da CERON no poste inicial da rede de
distribuição particular.
Até o ponto de entrega de energia será de responsabilidade da CERON executar as obras
necessárias ao fornecimento particular financeiramente, nos termos da legislação respectiva, bem
como operar e manter seu sistema.

7.2. EXECUÇÃO DA REDE

A execução da rede em loteamentos poderá ser feita pela CERON, ou pelos próprios loteadores, se
assim o preferirem.
No primeiro caso, a CERON se responsabilizará pela elaboração do projeto e orçamento, bem
como pela construção da rede de distribuição de energia elétrica, devendo ser firmado um contrato
de eletrificação do loteamento, entre a CERON e o loteador, com anuência da Prefeitura
Municipal.
No caso do loteador optar por construir a rede às suas expensas, deverá fazê-lo de acordo com as
orientações contidas nesta norma,CAP.4, manifestando o interesse mediante apresentação de uma
Carta Compromisso, ANEXO 41 , junto a CERON.

7.3. INSTALAÇÃO PARA MEDIÇÃO

Os medidores e demais equipamentos destinados à medição, serão de propriedade da CERON,


ficando a seu critério a instalação daquele que julgar necessário, bem como sua substituição
quando considerada conveniente.
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Os medidores, transformadores de medição e demais equipamentos de propriedade da CERON


necessários à medição de energia, serão por ela instalados em caixas ou cubículos montados pelos
consumidores, em locais de fácil acesso, com iluminação, ventilação e condições de seguranca
adequados, de acordo com as Normas e Padrões da CERON.
Nessas mesmas caixas ou cubículos, serão instalados os equipamentos de proteção de propriedade
do consumidor que por eles ficará responsável.
A cada unidade consumidora corresponderá uma única medição, com exceção de casos especiais
previamente aprovados pela CERON.
A medição deverá ficar localizada dentro dos limites de propriedade de cada unidade
consumidora.

7.4. CONSTRUÇÃO DA REDE PELO LOTEADOR

7.4.1. Carta Compromisso

O loteador deverá apresentar à CERON uma carta compromisso,ANEXO 41,


manifestando desejo de construir às suas expensas a rede de distribuição de energia
elétrica para atender o loteamento.

7.4.2. Consulta Preliminar

Antes da apresentação do projeto, o loteador deverá encaminhar por escrito, ao Escritório


Regional da CERON uma consulta preliminar fornecendo elementos necessários para
verificação da viabilidade e condições técnicas para o atendimento, anexando uma via do
projeto do loteamento, na escala 1:5000, para elaboração do planejamento elétrico da rede
primária e secundária pela CERON.

7.4.3. Doação da Rede

A energização do loteamento ficará condicionado à doação da rede elétrica para a


CERON.
A CERON orientará o loteador quanto aos procedimentos para a doação da rede elétrica
esclarecendo seus critérios e fornecendo modelos de cartas.

7.4.4. Apresentação do Projeto

Deverá constar do projeto os seguintes documentos e desenhos:

a) Carta de Encaminhamento
b) Projeto completo da rede, em 4 (quatro) vias, constando de:

- Memorial Descritivo;
- Planta de situação, elaborada aproveitando-se mapas do IBGE na escala 1:50.000,
devendo contudo ser utilizada escala 1:10.000 ou 1:5.000, quando particularmente
exigida pela CERON.
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- Projetos das redes primárias e secundárias


- Relação de Material: deverá ser clara e precisa informando explicitamente as
especificações a serem utilizadas para aquisição de materiais e equipamentos.
- Planta do loteamento e Memorial Descritivo de Ocupação do Solo, devidamente
aprovadas pela prefeitura Municipal e registrados em Cartório.
- Contrato de doação da Rede: conforme Modelo a ser fornecido pelo Escritório
Regional da CERON, devidamente assinado pelas partes responsáveis pelo
Loteamento.
- Anotação de Responsabilidade Técnica - ART do CREA/RO: deverão constar ART's
do(s) Engenheiro(S) e Firma(S) responsável(eis) pelo projeto e execução da obra.

7.4.5. Orientações para o Projeto

a) A rede secundária deverá ser sempre trifásica a 4 (quatro) condutores (3 fases e neutro)
na tensão de 220/127 V, não sendo obrigatória a instalação da iluminação Pública,
entretanto, deverá ser prevista a demanda futura dessa carga no dimensionamento dos
condutores e transformadores.
b) A rede deverá ocupar um único lado da rua, de preferência as calçadas norte e oeste, de
modo que as opostas se destinem à arborização, devendo mudar de lado somente
quando houver obstáculos, os quais deverão ser assinalado no projeto.

c) Nas eventuais travessias sobre rodovias, ferrovias e cruzamentos com linhas elétricas,
bem como ocupação de faixa de domínio das rodovias, e faixa de servidão das linhas
elétricas, deverão ser obedecidas as exigências dos respectivos órgãos competentes.

d) Todos os materiais e equipamentos deverão estar de acordo com a Padronização e


Especificação da CERON e serem adquiridos de fabricantes cadastrados para
fornecimento à CERON, cuja relação encontra-se disponível no cadastro de
fornecedores da Divisão de Materiais da CERON.

e) Por ocasião do pedido de vistoria das instalações serão exigidos certificados de ensaios
de rotina e esquema de ligação dos transformadores assinados pelo Engenheiro
responsável.

f) A simbologia adotada deverá obedecer a Norma de Simbologia para Redes e Linhas


Aéreas de Distribuição Elétrica da CERON.

g) As estruturas utilizadas deverão estar em conformidade à Norma NTD 027 e 030.

h) Os transformadores dos loteamentos deverão ser dimensionados de modo que se


considere todas as residências construídas, mais a demanda de Iluminação Pública,
prevendo um fator de utilização máximo em torno de 80% da capacidade nominal.

7.4.6. Instalações Consumidoras


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a) As unidades consumidoras serão ligadas pela CERON à medida que forem surgindo as
edificações e os respectivos Pedidos de Ligações.
b) A CERON atenderá os consumidores em tensão secundária de distribuição (220/127V)
para instalações de acordo com Portaria N° 466 do DNAEE.
c) O dimensionamento e os padrões da entrada dos consumidores deverão estar de acordo
com a Norma de Instalação Consumidora em Tensão Primária de Distribuição, Norma
de Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária a Edificações Individuais e
com a Norma de Fornecimento de Energia Elétrica à Edifícios de Uso Coletivo,
conforme o caso.

7.4.7. Iluminação Pública

a) Caracteriza-se como Iluminação Pública, a energia consumida para fins de iluminação


de vias públicas (ruas, avenidas, etc), bem como de praças e jardins, de
responsabilidades das municipalidades e outros órgãos da administracão direta.
b) Somente serão aprovados os projetos que contenham instalações de iluminação Pública
se o interessado o incluir na ocasião específica, através de ofício da Prefeitura
Municipal, responsabilizando-se pelo consumo de energia correspondente.
c) O projeto de Iluminação Pública deverá estar de acordo com a "Planta de Planejamento
de Iluminação Pública" elaborada pela Regional da CERON a que está subordinada a
localidade em que está situado o loteamento, observadas as recomendações contidas na
NTD 033 e nesta norma.

7.4.8. Execução da Rede

a) Deverão ser obedecidos os requisitos técnicos descritos nesta Norma e demais Normas
e Padrões da CERON aplicáveis, executando-se a construção em obediência à melhor
técnica recomendada para a instalação dos materiais, equipamentos e acessórios
necessários, conforme aprovado.
b) O prazo máximo de validade para execução do projeto é de 6 (seis) meses após a sua
liberação. Caso a obra não esteja concluída dentro deste prazo, deverá ser
reapresentado à CERON.
c) Qualquer alteração no projeto somente poderá ser executada após consulta e prévia
autorização da CERON.
d) Não serão permitidas soluções provisórias na construção da rede de distribuição para
fins de ligação à rede da CERON.

8. A N E X O S

ANEXO 1
DEMANDA DIVERSIFICADA MÉDIA POR CONSUMIDOR (KVA)

ANEXO 2
FATORES DE DEMANDA E DE CARGA TÍPICOS POR ATIVIDADE E CLASSE DE CONSUM
CONSUMIDORES LIGADOS EM BAIXA TENSÃO
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ANEXO 3
FATOR DE COINCIDÊNCIA PARA GRUPO DE CONSUMIDORES

ANEXO 4
MOTORES MONOFÁSICOS

ANEXO 5
MOTORES TRIFÁSICOS 60 HZ

ANEXO 6
DEMANDA DE LÂMPADA E REATOR DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

ANEXO 7
CAPACIDADE TÉRMICA DOS CONDUTORES - REDE PRIMÁRIA
ANEXO 8
QUEDA DE TENSÃO PRIMÁRIA

ANEXO 9
FATORES DE CRESCIMENTO

ANEXO 10
CAPACIDADE TÉRMICA DOS CONDUTORES - REDE SECUNDÁRIA

ANEXO 11
QUEDA DE TENSÃO SECUNDÁRIA

ANEXO 12
QUEDA DE TENSÃO SECUNDÁRIA

ANEXO 13
QUEDA DE TENSÃO SECUNDÁRIA - CABO DE COBRE - BITOLA EM mm2

ANEXO 14
ELOS FUSÍVEIS PARA PROTEÇÃO DE TRANSFORMADOR

ANEXO 15
CONDUTORES PARA LIGAÇÃO DE TRANSFORMADOR À REDE SECUNDÁRIA

ANEXO 16
CARGA NOMINAL DOS POSTES (daN)

ANEXO 17
POSTES PARA INSTALAÇÃO DE TRNSFORMADOR

ANEXO 18
TRAÇÕES DE PROJETO

ANEXO 19
CABO BÁSICO - SEM VENTO - METROS TABELAS DE FLECHAS DO CABO - SEM VENTO - METROS
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ANEXO 20
CABO CALCULADO 25mm2 , 35mm 2, 120mm2 - CABO BÁSICO 25mm2 - COBRE

ANEXO 21
CABO CALCULADO 33mm2 - CABO BÁSICO 33mm2 - ALUMÍNIO - CA TRAÇÕES HORIZONTAIS DE
MONTAGEM EM daN - PESO PRÓPRIO DE CABO = 0,093 daN/m - ÁREA SEC/ÇÃO = 33,63mm2

ANEXO 22
CABO CALCULADO 367mm2 - CABO BÁSICO 33mm2 - ALUMÍNIO - CA TRAÇÕES HORIZONTAIS DE
MONTAGEM EM daN - PESO PRÓPRIO DE CABO = 0,186 daN/m - ÁREA SEC/ÇÃO = 67,44mm2

ANEXO 23
CABO CALCULADO 107mm2 - CABO BÁSICO 33mm2 - ALUMÍNIO - CA TRAÇÕES HORIZONTAIS DE
MONTAGEM EM daN - PESO PRÓPRIO DE CABO = 0,296 daN/m - ÁREA SEC/ÇÃO = 107,20mm2

ANEXO 24
CABO CALCULADO 336,4MCM - CABO BÁSICO 33mm2 - ALUMÍNIO - CA TRAÇÕES HORIZONTAIS DE
MONTAGEM EM daN - PESO PRÓPRIO DE CABO = 0470 daN/m - ÁREA SEC/ÇÃO = 170,50mm2

ANEXO 25
CABO CALCULADO 477MCM - CABO BÁSICO 33mm2 - ALUMÍNIO - CA TRAÇÕES HORIZONTAIS DE
MONTAGEM EM daN - PESO PRÓPRIO DE CABO = 0,666 daN/m - ÁREA SEC/ÇÃO = 241,70mm2

ANEXO 26
POSTES PARA INSTALAÇÃO DE CAHAVES SECCIONADORAS E ENCABEÇAMENTOS

ANEXO 27
ESCOLHA DE ESTRTURAS (CRUZETA DE 2,0 m)

ANEXO 28
TRAÇÃO NO TINERANTE CRUZETA DE 2,00m - TIPO BECO

ANEXO 29
TRAÇÃO NO TINERANTE CRUZETA DE 2,00m - TIPO MEIO BECO

ANEXO 30
TRAÇÃO DE PROJETO APLICADA A POSTES DE CONCRETO DUPLO T

ANEXO 31
CÁLCULO DE ESFORÇOS EM ÂNGULO EM POSTE CIRCULAR REDE PRIMÁRIA E REDE SECUNDÁRIA -
ALUMÍNIO CA

ANEXO 32
EXEMPLO DE TRAÇÕES REDUZIDAS

ANEXO 33
LEVENTAMENTO DE CARGAS ESPECIAIS - B.T.
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ANEXO 34
DEMENDA DE TRANSFORMADORES E DEMANDA DE CONSUMIDORES ESPECIAIS

ANEXO 35
EXEMPLO DE MEDIÇÕES E CÁLCULO DE DEMANDA DIVERSIFICADA MÉDIA POR CONSUMIDOR

ANEXO 36
EXEMPLO DE CÁLCULO DE DEMANDA PARA MOTORES (POTÊNCIA ABSORVIDA DA REDE)

ANEXO 37
LIMITES DE VARIAÇÃO DE TENSÃO APAPECTOS DE LEGISLAÇÃO

ANEXO 38
CONFIGURAÇÃO DE REDE SECUNDÁRIA - CABOS DE ALUMÍNIO EXEMPLO DE EVOLUÇÃO DOS
CIRCUITOS P/TAXA DE CRESCIMENTO DE 10% AO ANO

ANEXO 39
CONFIGURAÇÃO DA REDE SECUNDÁRIA

ANEXO 40
CÁLCULO DE QUEDA DE TENSÃO

ANEXO 41
ÁREAS ARBONIZADAS

ANEXO 42
LOCAIS ADEQUADOS PARA A INSTALAÇÃO DE REDE DE DISTRIBUIÇÃO AÉREA E PLANTIO DE
ÁRVORES DE PEQUENO E MÉDIO PORTE

ANEXO 43
ESTAIAMENTO AÉREO
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ANEXO 1

DEMANDA DIVERSIFICADA MÉDIA POR CONSUMIDOR (KVA)

Nº CONSUM. BAIXO MÉDIO ALTO

1a5 0,99 1,64 4,80


6 a 10 0,88 1,52 4,21
11 a 15 0,77 1,39 3,63
16 a 20 0,69 1,28 3,02
21 a 25 0,64 1,16 2,61
26 a 30 0,59 1,05 2,23
31 a 40 0,55 0,94 1,83
mais de 40 0,51 0,85 1,45

ANEXO 2

FATORES DE DEMANDA E DE CARGA TÍPICOS POR ATIVIDADE E CLASSE DE CONSUMO -


CONSUMIDORES LIGADOS EM BAIXA TENSÃO

ATIVIDADE F. D. TÍPICO F. C. TÍPICO

Laticínio 0,38 0,18


Fábrica de roupas 0,29 0,16
Beneficiamento de cereais 0,35 0,17
Carpintaria 0,28 0,11
Serraria 0,34 0,25
Fábrica de Plásticos 0,42 0,24
Fábrica de Bebidas 0,30 0,21
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Fábrica de Calçados 0,32 0,30


Supermercado 0,55 0,54
Restaurante 0,39 0,19
Posto de Gasolina 0,51 0,49
Oficina mecânica 0,28 0,27
Padaria 0,23 0,19
Hotel 0,27 0,28
Bar 0,60 0,44
Sorveteria 0,53 0,18

CLASSE DE CONSUMO F. D. TÍPICO F. C. TÍPICO

Comércio, Serviços e outras ativ. 0,42 0,30


Industrial 0,32 0,23
Rural 0,28 0,21
Poder Público 0,51 0,39

ANEXO 3

FATOR DE COINCIDÊNCIA PARA GRUPO DE CONSUMIDORES

Nº DE CONSUMIDORES FATOR DE REDUÇÃO


P/ DEMANDA
1 1,00
2 0,90
3 0,87
4 0,83
5 0,80
6 0,78
7 0,76
8 0,74
9 0,72
10 0,70
11 0,68
12 ou mais 0,66
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ANEXO 4

MOTORES MONOFÁSICOS

POTÊNCIA POTÊNCIA CORRENTE CORRENTE COS ∅


NOMINAL ABSORVIDA NOMINAL DE PARTIDA MÉDIO
DA REDE (A) (A)
CV OU HP KW KV 110 V 220 110 V 220 V
A V
1/4 0,42 0,66 5,9 3,0 27 14 0,63
1/3 0,51 0,77 7,1 3,5 31 16 0,66
1/2 0,79 1,18 11,6 5,4 47 24 0,67
3/4 0,90 1,34 12,2 6,1 63 33 0,67
1 1,14 1,56 14,2 7,1 68 35 0,73
1 1/2 1,67 2,35 21,4 10,7 96 48 0,71
2 2,17 2,97 27,0 13,5 132 68 0,73
3 3,22 4,07 37,0 18,5 220 110 0,79
5 5,11 6,16 - 28,0 - 145 0,83
7 1/2 7,07 8,84 - 40,2 - 210 0,80
10 9,31 11,6 - 52,9 - 260 0,80
12 1/2 11,58 14,9 - 67,9 - 330 0,78
15 13,72 16,9 - 77,0 - 408 0,81

NOTA: As correntes de partida citadas na tabela acima podem ser utilizadas quando não se dispuser das
mesmas nas placas dos motores.
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ANEXO 5

MOTORES TRIFÁSICOS 60 HZ

POTÊNCIA POTÊNCIA CORRENTE À CORRENTE DE COS ∅


NOMINAL ABSORVIDA PLENA CARGA PARTIDA (A) MÉDIO
DA REDE (A)
CV OU HP KW KVA 380 V 220 V 380 V 220 V
1/3 0,39 0,65 0,9 .1,7 4,1 7,1 0,61
1/2 0,58 0,87 1,3 2,3 5,8 9,9 0,66
3/4 0,83 1,26 1,9 3,3 9,4 16,3 0,66
1 1,05 1,52 2,3 4 11,9 20,7 0,69
1 1/2 1,54 2,17 3,3 5,7 19,1 33,1 0,71
2 1,95 2,70 4,1 7,1 25 44,3 0,72
3 2,95 4,04 6,1 10,6 38 65,9 0,73
4 3,72 5,03 7,6 13,2 43 74,4 0,74
5 4,51 6,02 9,1 15,8 57,1 98,9 0,75
7 1/2 6,57 8,65 12,7 22,7 90,7 157,1 0,76
10 8,89 11,54 17,5 30,3 116,1 201,1 0,77
12 1/2 10,85 14,09 21,3 37 156 270,5 0,77
15 12,82 16,65 25,2 43,7 196,6 340,6 0,77
20 17,01 22,10 33,5 58 243,7 422,1 0,77
25 20,92 25,83 39,1 67,8 275,7 477,6 0,81
30 25,03 30,52 46,2 80,1 326,7 566 0,82
40 33,38 39,74 60,2 104,3 414 717,3 0,84
50 40,93 48,73 73,8 127,9 528,5 915,5 0,84
60 49,42 58,15 88,1 152,6 632,6 1095 0,85
75 61,44 72,28 109,5 189,7 743,6 1288 0,85
100 81,23 95,56 144,8 250,8 934,7 1619 0,85
125 100,6 117,0 177,3 307,2 1162 2014 0,86
150 120,0 141,2 214 370,8 1455 2521 0,85
200 161,6 190,1 288,1 499,1 1996 3458 0,85
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ANEXO 6

DEMANDA DE LÂMPADA E REATOR DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

LÂMPADAS DEMANDA (KVA)


VS - 70 W 0,10
VS - 250 W 0,32
VS - 400 W 0,50
VM - 80 W 0,10
VM - 125 W 0,15
VM - 400 W 0,48

ANEXO 7

CAPACIDADE TÉRMICA DOS CONDUTORES - REDE PRIMÁRIA

ALUMÍNIO - CA COBRE
BITOLA CORRENTE BITOLA CORRENTE
(mm2 - MCM) ADMISSÍVEL(A)* (mm2) ADMISSÍVEL(A)*
33 152 25 173
67 235 35 221
107 314 70 333
336,4 419 120 500
477 519

(*) Para condutores a 75° C, ar a 25° C, vento a 2,25 Km/h, frequência 60 Hz.
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ANEXO 8

QUEDA DE TENSÃO PRIMÁRIA

CRUZETA:2000mm;ESPAÇAMENTO EQUIVALENTE:1.133mm;FP=0,8
CONDUTOR r(50° ) Ω /Km XL(60Hz) Ω /Km ∆v%MVAxKm
tipo mm 2 13,8 KV
25 0,89 0,469 0,522
COBRE 35 0,602 0,455 0,396
70 0,317 0,430 0,296
120 0,166 0,402 0,196
33 0,958 0,456 0,546
67 0,479 0,429 0,337
ALUMÍNIO 107 0,302 0,412 0,257
CA 336,4 0,190 0,390 0,203
477 0,134 0,377 0,175

ANEXO 9

FATORES DE CRESCIMENTO

ÍNDICE DE
CRESCIMENTO ANOS
ANUAL
% 3 4 5 6 7 8 9 10
5 1,16 1,12 1,28 1,34 1,41 1,48 1,55 1,63
6 1,19 1,26 1,34 1,42 1,50 1,59 1,69 1,79
7 1,23 1,31 1,40 1,50 1,61 1,72 1,84 1,97
8 1,26 1,36 1,47 1,59 1,71 1,85 2,00 2,16
9 1,30 1,41 1,54 1,68 1,83 1,99 2,17 2,37
10 1,33 1,46 1,61 1,77 1,95 2,14 2,36 2,59
11 1,37 1,52 1,69 1,87 2,08 2,31 2,56 2,84
12 1,41 1,57 1,76 1,97 2,21 2,48 2,77 3,11
13 1,44 1,63 1,84 2,08 2,35 2,66 3,00 3,39
14 1,48 1,69 1,93 2,20 2,50 2,85 3,25 3,71
15 1,52 1,75 2,01 2,31 2,66 3,06 3,52 4,05
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ANEXO 10

CAPACIDADE TÉRMICA DOS CONDUTORES - REDE SECUNDÁRIA

ALUMÍNIO - CA COBRE
BITOLA - mm2 CORRENTE BITOLA - mm2 CORRENTE
ADMISSÍVEL (A)* ADMISSÍVEL (A)*
33 152 25 173
35 221
67 235 70 333
107 314 120 500

(*) Para condutores a 75° C, ar a 25° C, vento a 2,25 Km/h, frequência 60 Hz.
Em casos especiais poderão ser utilizados cabos 336,4 MCM.

ANEXO 11

QUEDA DE TENSÃO SECUNDÁRIA

QUEDA DE TENSÃO PERCENTUAL (%KVA x 100m)- ALUMÍNIO - CA


FIAÇÃO mm2 - MCM 3 fases + Neutro;e.e=0,252 m
cos φ = 1,0 cos φ = 0,80
3 # 21 (21) 0,313 0,295
3 # 33 (33) 0,198 0,202
3 # 53 (33) 0,132 0,140
3 # 67 (33) 0,099 0,119
3 # 107 (67) 0,062 0,087
3 # 336,4 (67) 0,039 0,066
FIAÇÃO mm2 - MCM 2 fases + Neutro;e.e=0,252 m
cos φ = 1,0 cos φ = 0,80
2 # 21 (21) 0,831 0,784
2 # 33 (33) 0,447 0,453
2 # 53 (33) 0,336 0,360
2 # 67 (33) 0,298 0,329
FIAÇÃO mm2 - MCM 1 fases + Neutro;e.e=0,200 m
cosφ = 1,0 cos φ = 0,80
1 # 21(21) 1,690 1,581
1 # 33 (33) 1,192 1,195
1 # 53 (33) 0,968 1,023
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1 # 67 (33) 0,893 0,947

3 Fases (220 V): ∆ V% = R cos φ + X sen φ . 104



2 Fases + neutro (220 V): ∆ V% = [ ( R Φ + Rn/2 )cos φ + ( XΦ + Xn/2 ) senφ ] 1,5 x 104
V2

1 Fase + neutro (127V): [(R Φ + Rn )cosφ + (XΦ + Xn)sen φ ] 104


RΦ : Resistência do condutor fase , XΦ : Reatância indutiva do condutor fase

Rn : Resistência do condutor neutro , Xn : Reatância indutiva do condutor neutro

ANEXO 12

QUEDA DE TENSÃO SECUNDÁRIA

QUEDA DE TENSÃO PERCENTUAL - (%KVA x 100 m) – COBRE


FIAÇÃO - mm2 3 Fases + Neutro; ee = 0,252 m
Cos φ = 1,0 Cos φ = 0,80
3 # 13 (13) 0,280 0,339
3 # 16 (16) 0,193 0,200
3 # 33 (16) 0,121 0,140
3 #67 ( 33) 0,062 0,089
3 # 107 (67) 0,039 0,068
FIAÇÃO - mm2 2 Fases + Neutro; ee = 0,252 m
Cos φ = 1,0 Cos φ = 0,80
2 # 13 (13) 0,630 0,765
2 # 16 (16) 0,434 0,449
2 # 33 (16) 0,327 0,360
FIAÇÃO - mm2 1 Fase + Neutro; ee = 0,200m
Cos φ = 1,0 Cos φ = 0,80
1# 13 (13) 1,680 2,034
1 # 16 (16) 1,158 1,184
1# 33 (16) 0,943 1,006
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ANEXO 13

QUEDA DE TENSÃO SECUNDÁRIA - CABO DE COBRE - BITOLA EM mm2

SISTEMA TRIFÁSICO 220/127 V (%KVA x 100m)


CABO Cos φ = 1,0 Cos φ = 0,80
TIPO SEÇÃO 3 Fases + neutro; e.e = 252 mm
3 # 25(25) 0,184 0,191
COBRE 3 # 35(25) 0,124 0,142
3 # 70(35) 0,066 0,092
3 # 120(70) 0,034 0,063
CABO Cos φ =1,0 Cos φ = 0,80
TIPO SEÇÃO 2 Fases + neutro; e.e = 252 mm
2 # 25(25) 0,414 0,430
COBRE 2 # 35(35) 0,280 0,319
CABO Cos φ = 1,0 Cos φ = 0,80
TIPO SEÇÃO 1 Fase + neutro; e.e = 200 mm
1 # 25(25) 1,104 1,135
COBRE 1 # 35(35) 0,747 0,839

ANEXO 14

ELOS FUSÍVEIS PARA PROTEÇÃO DE TRANSFORMADOR

TRANSFORMADOR ELO FUSÍVEL TIPO CORRENTE CORRENTE


TRIFÁSICO H OU K ADMISSÍVEL (A) NOMINAL DA
CHAVE
KVA 13,8 KV 13,8 KV (A)
15 2H 2 50
30 2H 2 50
45 3H 2 50
75 5H 5 100
112,5 6K 9 100
150 8K 12 100
225 12 K 18 100

ANEXO 15
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CONDUTORES PARA LIGAÇÃO DE TRANSFORMADOR À REDE SECUNDÁRIA

TRANSFORMADOR (KVA) CABO ISOLADO - 750 V (mm2)


15 70
30 70
45 70
75 70
112,5 120
150 185
225 240

Cabo de cobre singelo com isolação em XLPE temperatura máxima no condutor 90° C, temperatura ambiente
30° C.

ANEXO 16

CARGA NOMINAL DOS POSTES (daN)

CIRCULAR DE CONCRETO DUPLO T MADEIRA


CONCRETO
9m 11 m 12m 14m 16m 9m 11m 12m 14m 16m TIPO 9m 11 12m 14
m m
200 200 200 200 200 200
400 400 400 400 400 400 M 300 300 300
600 600 600 600 600 600 600 600 P 600 600 600 600
800 800 800 800 800
1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000 1000
1500 1500 1500 1500 1500 1500 1500 1500

ANEXO 17

POSTES PARA INSTALAÇÃO DE TRANSFORMADOR


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POTÊNCIA (KVA) POSTE DE POTÊNCIA (KVA) POSTE DE


CONCRETO DT MADEIRA
15-30-45 11/200 15-30-45-75 11 M
75-112,5-150 11/400 112,5 11 P
225 11/600 - -

1. POSTES DE CONCRETO
2.
1.1. Transformadores até 45 KVA: pode-se usar poste 11/200, desde que as trações devidas aos ramais
de ligação no mesmo lado de instalação do trafo, não venham a ultrapassar 112 daN.
1.2. Transformadores até 150 KVA: pode-se usar poste 11/400, desde que as trações devidas aos
ramais de ligação no mesmo lado da instalação do trafo, não venham a ultrapassar a 216 daN.
1.3. Transformadores de 225 KVA: pode-se usar poste de 11/600, desde que as trações devidas aos
ramais de ligação no mesmo lado da instalação do trafo, não venham a ultrapassar a 368 daN.

3. POSTES DE MADEIRA

2.1. Transformadores até 75 KVA: pode-se usar poste 11 M, desde que as trações devidas aos ramais de
ligação no mesmo lado do trafo, não venham a ultrapassar 190 daN.
2.2. Transformadores de 112,5 KVA: pode-se usar poste 11 P, desde que as trações devidas aos ramais
de ligação no mesmo lado do trafo, não venham a ultrapassar 400 daN.

OBS.: 1-No sub-ítem 1.1 :para locais de remota probabilidade de substituição de trafo 45 KVA por
capacidade superior.
2. Os efeitos dos esforços resultantes do ângulo de deflexão da rede, para o mesmo lado da
instalação do trafo, deverão ser adicionados às posturas acima.

ANEXO 18
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TRAÇÕES DE PROJETO

ALUMÍNIO COBRE
BITOLA TRAÇÃO DE BITOLA TRAÇÃO DE
mm2 PROJETO mm2 PROJETO
(daN) (daN)
21 60 13 60
33 95 16 107
67 185 25 171
107 300 70 342
336,4 436 4/0 544
477 619 - -
BITOLA TRAÇÃO DE
mm2 PROJETO
(daN)
25 106
35 155
70 296
120 568

ANEXO 19

CABO BÁSICO 33 mm2


TABELAS DE FLECHAS DO CABO CA - SEM VENTO - METROS
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VÃOS (m)

TEMP. (°C ) 5 10 15 20 25 30 35
0 0,00 0,01 0,03 0,05 0,08 0,12 0,17
5 0,00 0,02 0,04 0,07 0,11 0,15 0,20
10 0,01 0,02 0,05 0,09 0,14 0,19 0,25
15 0,02 0,04 0,08 0,12 0,17 0,23 0,30
20 0,04 0,06 0,10 0,16 0,22 0,28 0,35
25 0,05 0,08 0,13 0,19 0,26 0,33 0,40
30 0,06 0,10 0,16 0,23 0,30 0,37 0,45
35 0,07 0,12 0,19 0,26 0,33 0,41 0,50
40 0,07 0,14 0,21 0,29 0,37 0,45 0,54
45 0,07 0,15 0,23 0,31 0,40 0,49 0,59
50 0,08 0,16 0,25 0,34 0,43 0,53 0,63

VÃOS (m)

TEMP. (°C ) 40 45 50 55 60 65 70 75
0 0,22 0,27 0,34 0,41 0,48 0,57 0,66 0,76
5 0,26 0,32 0,39 0,47 0,56 0,65 0,74 0,84
10 0,31 0,38 0,46 0,54 0,63 0,72 0,82 0,93
15 0,37 0,44 0,52 0,71 0,71 0,80 0,91 1,02
20 0,43 0,51 0,59 0,68 0,78 0,88 0,99 1,11
25 0,48 0,57 0,66 0,75 0,85 0,96 1,07 1,19
30 0,54 0,63 0,72 0,82 0,93 1,04 1,15 1,27
35 0,59 0,68 0,78 0,89 1,00 1,11 1,23 1,35
40 0,64 0,74 0,84 0,95 1,06 1,18 1,30 1,43
45 0,69 0,79 0,90 1,01 1,12 1,25 1,37 1,50
50 0,73 0,84 0,95 1,07 1,19 1,31 1,44 1,57

ANEXO 19

CABO BÁSICO 33 mm2


TABELAS DE FLECHAS DO CABO CA - SEM VENTO - METROS
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VÃOS (m)

TEMP. (°C ) 80 85 90 95 100 105 110


0 0,86 0,97 1,09 1,22 1,35 1,49 1,63
5 0,95 1,07 1,19 1,32 1,35 1,60 1,74
10 1,05 1,19 1,29 1,42 1,56 1,70 1,85
15 1,14 1,26 1,39 1,52 1,66 1,81 1,96
20 1,23 1,35 1,48 1,62 1,77 1,91 2,07
25 1,31 1,44 1,58 1,72 1,86 2,02 2,17
30 1,40 1,53 1,67 1,81 1,96 2,11 2,28
35 1,48 1,62 1,76 1,90 2,05 2,21 2,37
40 1,64 1,70 1,84 1,99 2,14 2,30 2,47
45 0,69 1,78 1,93 2,08 2,23 2,40 2,56
50 1,71 1,86 2,01 2,16 2,32 2,48 2,65

VÃOS (m)

TEMP. (°C ) 115 120 125 130 135 140 145 150
0 1,78 1,94 2,11 2,28 2,46 2,64 2,83 3,03
5 1,90 2,06 2,23 2,40 2,58 2,77 2,96 3,16
10 2,01 2,17 2,34 2,52 2,70 2,89 3,09 3,29
15 2,12 2,29 2,46 2,64 2,82 3,01 3,21 3,41
20 2,23 2,40 2,57 2,75 2,94 3,13 3,33 3,54
25 2,34 2,51 2,68 2,87 3,05 3,25 3,45 3,66
30 2,44 2,61 2,79 2,98 3,17 3,36 3,56 3,77
35 2,54 2,72 2,90 3,08 3,28 3,47 3,68 3,99
40 2,64 2,82 3,00 3,19 3,38 3,58 3,79 4,00
45 2,74 2,92 3,10 3,29 3,49 3,69 3,90 4,11
50 2,83 3,01 3,20 3,39 3,59 3,79 4,00 4,22

ANEXO 20

CABO CALCULADO 25mm2, 35mm2, 70mm2, 120mm2


CABO BÁSICO 25mm2 - COBRE

TABELAS DE FLECHAS DO CABO COBRE - SEM VENTO - METROS


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VÃOS (m)

TEMP. (°C ) 5 10 15 20 25 30 35 40
0 0,01 0,02 0,06 0,10 0,15 0,22 0,30 0,39
5 0,01 0,03 0,07 0,12 0,18 0,25 0,34 0,43
10 0,01 0,04 0,08 0,14 0,21 0,28 0,37 0,47
15 0,02 0,05 0,10 0,16 0,23 0,32 0,41 0,51
20 0,03 0,07 0,12 0,19 0,26 0,35 0,44 0,55
25 0,04 0,08 0,14 0,21 0,29 0,38 0,48 0,58
30 0,04 0,10 0,16 0,24 0,32 0,41 0,51 0,62
35 0,05 0,11 0,18 0,26 0,34 0,44 0,54 0,65
40 0,06 0,12 0,20 0,28 0,37 0,46 0,57 0,69
45 0,06 0,14 0,21 0,30 0,39 0,49 0,60 0,72
50 0,07 0,15 0,23 0,32 0,41 0,52 0,63 0,75

VÃOS (m)

TEMP. (°C ) 45 50 55 60 65 70 75
0 0,50 0,61 0,74 0,88 1,04 1,20 1,38
5 0,54 0,66 0,79 0,93 1,09 1,26 1,44
10 0,58 0,70 0,84 0,98 1,14 1,31 1,49
15 0,62 0,75 0,88 1,03 1,19 1,36 1,54
20 0,66 0,79 0,93 1,08 1,24 1,41 1,59
25 0,70 0,83 0,97 1,12 1,28 1,46 1,64
30 0,74 0,87 1,01 1,16 1,33 1,50 1,69
35 0,78 0,91 1,05 1,21 1,37 1,55 1,74
40 0,81 0,95 1,09 1,25 1,42 1,59 1,78
45 0,85 0,99 1,13 1,29 1,46 1,64 1,83
50 0,88 1,02 1,17 1,33 1,50 1,68 1,87

ANEXO 20

CABO CALCULADO 25mm2, 35mm2, 70mm2, 120mm2


CABO BÁSICO 25mm2 - COBRE

TABELAS DE FLECHAS DO CABO COBRE - SEM VENTO - METROS

VÃOS (m)
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TEMP. (°C ) 80 85 90 95 100 105 110


0 1,57 1,78 1,99 2,22 2,46 2,71 2,98
5 1,63 1,83 2,05 2,28 2,52 2,77 3,03
10 1,68 1,89 2,10 2,33 2,57 2,83 3,09
15 1,73 1,94 2,16 2,39 2,63 2,88 3,15
20 1,79 1,99 2,21 2,44 2,69 2,94 3,21
25 1,84 2,04 2,26 2,50 2,74 3,00 3,26
30 1,89 2,10 2,32 2,55 2,79 3,05 3,32
35 1,94 2,15 2,37 2,60 2,85 3,10 3,37
40 1,98 2,20 2,42 2,65 2,90 3,16 3,43
45 2,03 2,24 2,47 2,70 2,95 3,21 3,48
50 2,08 2,29 2,52 2,75 3,00 3,26 3,53

VÃOS (m)

TEMP. (°C ) 115 120 125 130 135 140 145 150
0 3,25 3,54 3,84 4,16 4,48 4,82 5,17 5,54
5 3,31 3,60 3,90 4,22 4,54 4,88 5,24 5,60
10 3,37 3,66 3,96 4,28 4,61 4,94 5,30 5,66
15 3,43 3,72 4,02 4,34 4,67 5,00 5,36 5,72
20 3,49 3,78 4,08 4,40 4,72 5,06 5,42 5,78
25 3,54 3,83 4,14 4,45 4,78 5,12 5,48 5,84
30 3,60 3,89 4,20 4,51 4,84 5,18 5,54 5,90
35 3,65 3,95 4,25 4,57 4,90 5,24 5,59 5,96
40 3,71 4,00 4,31 4,63 4,96 5,30 5,65 6,02
45 3,76 4,06 4,36 4,68 5,01 5,35 5,71 6,08
50 3,82 4,11 4,42 4,74 5,07 5,41 5,77 6,13

ANEXO 21

CABO CALCULADO 33mm2 - CABO BÁSICO 33mm2 - ALUMÍNIO - CA


TRAÇÕES HORIZONTAIS DE MONTAGEM EM daN
PESO PRÓPRIO DO CABO = 0,093 daN/m - ÁREA SECÇÃO = 33,63mm2

VÃOS (m)

TEMP. (°C ) 5 10 15 20 25 30 35
0 86 86 86 86 86 86 86
5 66 66 67 68 69 70 71
10 45 47 49 51 53 56 58
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15 26 30 34 38 42 45 48
20 13 20 25 30 34 37 41
25 8 14 19 24 28 32 35
30 6 11 16 20 24 28 31
35 5 10 14 18 22 25 28
40 4 9 12 16 20 23 26
45 4 8 11 15 18 21 24
50 4 7 10 14 17 20 23

VÃOS (m)

TEMP. (°C ) 40 45 50 55 60 65 70 75
0 86 86 86 86 86 86 86 86
5 72 73 74 74 75 76 77 77
10 60 62 63 65 66 68 69 70
15 51 53 55 57 59 61 63 64
20 44 46 49 51 53 55 57 59
25 39 41 44 47 49 51 53 55
30 35 38 40 43 45 47 49 51
35 32 34 37 40 42 44 46 48
40 29 32 35 37 39 42 44 46
45 27 30 32 35 37 39 42 44
50 25 28 31 33 35 38 40 42

ANEXO 21

CABO CALCULADO 33mm2 - CABO BÁSICO 33mm2 - ALUMÍNIO - CA


TRAÇÕES HORIZONTAIS DE MONTAGEM EM daN
PESO PRÓPRIO DO CABO = 0,093 daN/m - ÁREA SECÇÃO = 33,63mm2

VÃOS (m)

TEMP. (°C ) 80 85 90 95 100 105 110


0 86 86 86 86 86 86 86
5 78 78 79 79 80 80 81
10 71 72 73 74 74 75 76
15 65 67 68 68 70 71 72
20 61 62 63 65 66 67 68
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25 57 58 60 61 62 64 65
30 53 55 56 58 59 61 62
35 50 52 54 55 57 58 59
40 48 49 51 53 54 56 57
45 45 47 49 51 52 54 55
50 43 45 47 49 50 52 53

VÃOS (m)

TEMP. (°C ) 115 120 125 130 135 140 145 150
0 86 86 86 86 86 86 86 86
5 81 81 82 82 82 82 83 83
10 76 77 77 78 78 79 79 80
15 72 73 74 75 75 76 76 77
20 60 70 71 71 72 73 73 74
25 66 67 68 69 69 70 71 72
30 63 64 65 66 67 68 69 70
35 61 62 63 64 65 66 67 67
40 58 60 61 62 63 64 65 66
45 56 58 59 60 61 62 63 64
50 54 56 57 58 59 60 61 62

ANEXO 22

CABO CALCULADO 67mm2 - CABO BÁSICO 33mm2 - ALUMÍNIO - CA


TRAÇÕES HORIZONTAIS DE MONTAGEM EM daN
PESO PRÓPRIO DO CABO = 0,186daN/m - ÁREA SECÇÃO = 67,44mm2

VÃOS (m)

TEMP. (°C ) 5 10 15 20 25 30 35
0 173 173 173 173 173 173 173
5 132 133 134 136 138 140 142
10 91 94 98 103 107 112 116
15 53 61 69 77 84 90 96
20 26 39 50 59 67 75 81
25 16 28 39 48 57 64 71
30 12 23 32 41 49 56 63
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35 10 19 28 36 44 51 57
40 9 17 25 32 39 46 52
45 8 15 23 30 36 43 49
50 7 14 21 27 34 40 46

VÃOS (m)

TEMP. (°C ) 40 45 50 55 60 65 70 75
0 173 173 173 173 173 173 173 173
5 144 146 147 149 151 152 154 155
10 120 123 127 130 133 136 138 140
15 101 106 111 115 119 122 125 128
20 88 93 98 103 107 111 115 118
25 77 83 88 93 98 102 106 110
30 69 75 81 86 90 95 99 103
35 63 69 74 79 84 89 93 97
40 58 64 69 74 79 84 88 92
45 54 60 65 70 75 79 83 87
50 51 56 61 66 71 75 79 83

ANEXO 22

CABO CALCULADO 67mm2 - CABO BÁSICO 33mm2 - ALUMÍNIO - CA


TRAÇÕES HORIZONTAIS DE MONTAGEM EM daN
PESO PRÓPRIO DO CABO = 0,186daN/m - ÁREA SECÇÃO = 67,44mm2

VÃOS (m)

TEMP. (°C ) 80 85 90 95 100 105 110


0 173 173 173 173 173 173 173
5 156 157 158 159 160 161 162
10 142 144 146 148 149 151 152
15 131 134 136 138 140 142 144
20 121 124 127 130 132 134 136
25 113 117 120 122 125 128 130
30 107 110 113 116 119 122 124
35 101 104 108 110 114 116 119
40 96 99 103 106 109 112 114
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45 91 95 98 101 105 107 110


50 87 91 94 98 101 104 107

VÃOS (m)

TEMP. (°C ) 115 120 125 130 135 140 145 150
0 173 173 173 173 173 173 173 173
5 162 163 164 164 165 165 166 166
10 153 154 155 156 157 158 159 160
15 145 147 148 149 151 152 153 154
20 138 140 142 143 145 146 147 149
25 132 134 136 138 139 141 142 144
30 126 129 131 133 134 136 138 139
35 121 124 126 128 130 132 134 135
40 117 119 122 124 126 128 130 132
45 113 115 118 120 122 124 126 128
50 109 112 114 117 119 121 123 125

ANEXO 23

CABO CALCULADO 107mm2 - CABO BÁSICO 33mm2 - ALUMÍNIO - CA


TRAÇÕES HORIZONTAIS DE MONTAGEM EM daN
PESO PRÓPRIO DO CABO = 0,296daN/m - ÁREA SECÇÃO = 107,20mm2

VÃOS (m)

TEMP. (°C ) 5 10 15 20 25 30 35
0 274 274 274 274 274 274 274
5 209 211 213 216 219 222 225
10 144 149 156 163 170 177 184
15 84 97 110 122 133 144 153
20 41 62 79 94 107 119 130
25 25 45 62 77 90 102 113
30 19 36 51 65 78 90 100
35 16 31 45 57 69 80 91
40 14 27 40 52 63 73 83
45 13 25 36 47 58 68 77
50 12 23 33 44 54 63 72
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VÃOS (m)

TEMP. (°C ) 40 45 50 55 60 65 70 75
0 274 274 274 274 274 274 274 274
5 228 232 235 237 240 242 244 247
10 190 196 202 207 211 216 220 223
15 161 169 176 183 189 194 199 204
20 139 148 156 164 170 177 183 188
25 123 132 141 149 156 163 169 175
30 110 120 128 136 144 151 158 164
35 101 110 118 126 134 141 148 154
40 93 102 110 118 126 133 140 146
45 86 95 103 111 119 126 132 139
50 81 90 98 105 113 120 126 133

ANEXO 23

CABO CALCULADO 107mm2 - CABO BÁSICO 33mm2 - ALUMÍNIO - CA


TRAÇÕES HORIZONTAIS DE MONTAGEM EM daN
PESO PRÓPRIO DO CABO = 0,296daN/m - ÁREA SECÇÃO = 107,20mm2

VÃOS (m)

TEMP. (°C ) 80 85 90 95 100 105 110


0 275 275 275 275 275 275 275
5 248 250 252 253 255 256 257
10 226 230 232 235 237 240 242
15 208 212 216 220 223 226 228
20 193 198 202 206 210 213 217
25 180 186 190 195 199 203 206
30 169 175 180 185 189 193 197
35 160 166 171 176 181 185 189
40 152 158 163 168 173 178 182
45 145 151 156 161 166 171 175
50 139 144 150 155 160 165 169
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VÃOS (m)

TEMP. (°C ) 115 120 125 130 135 140 145 150
0 275 275 275 275 275 275 275 275
5 258 259 260 261 262 263 263 264
10 244 245 247 249 250 251 253 254
15 231 233 236 238 240 241 243 245
20 220 223 225 228 230 232 234 236
25 210 213 216 219 222 224 226 229
30 201 205 208 211 214 217 219 222
35 193 197 200 204 207 210 213 216
40 186 190 194 197 200 203 206 209
45 180 184 187 191 194 198 201 204
50 174 178 182 185 189 192 196 199

ANEXO 24

CABO CALCULADO 336,4MCM - CABO BÁSICO 33mm2 - ALUMÍNIO - CA


TRAÇÕES HORIZONTAIS DE MONTAGEM EM daN
PESO PRÓPRIO DO CABO = 0,470daN/m - ÁREA SECÇÃO = 170,50mm2

VÃOS (m)

TEMP. (°C ) 5 10 15 20 25 30 35
0 436 436 436 436 436 436 436
5 333 335 339 343 348 353 358
10 230 237 248 259 272 282 293
15 133 154 175 194 212 228 243
20 65 99 126 150 171 189 206
25 40 72 98 122 143 162 179
30 31 58 82 104 124 142 159
35 25 49 71 91 110 128 144
40 22 43 63 82 100 117 133
45 20 39 57 75 92 108 123
50 18 36 53 70 85 101 115
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VÃOS (m)

TEMP. (°C ) 40 45 50 55 60 65 70 75
0 436 436 436 436 436 436 436 436
5 363 368 373 377 381 385 389 392
10 303 312 321 329 336 343 349 355
15 257 269 280 291 300 309 317 325
20 221 235 248 230 271 281 291 299
25 195 210 224 236 248 259 269 278
30 175 190 204 217 229 240 251 260
35 160 174 188 201 213 224 235 245
40 148 162 175 188 200 211 222 232
45 137 151 164 177 189 200 211 221
50 129 142 155 167 179 190 201 211

ANEXO 24

CABO CALCULADO 336,4MCM - CABO BÁSICO 33mm2 - ALUMÍNIO - CA


TRAÇÕES HORIZONTAIS DE MONTAGEM EM daN
PESO PRÓPRIO DO CABO = 0,470daN/m - ÁREA SECÇÃO = 170,50mm2

VÃOS (m)

TEMP. (°C ) 80 85 90 95 100 105 110


0 437 437 437 437 437 437 437
5 395 398 400 403 405 407 409
10 360 365 370 374 378 381 384
15 331 338 344 349 354 359 363
20 307 315 321 328 334 339 345
25 287 295 303 310 316 323 328
30 270 278 286 294 301 308 314
35 255 263 272 280 287 294 301
40 242 251 259 267 275 282 289
45 230 240 248 256 264 272 279
50 221 230 238 247 255 262 269

VÃOS (m)
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TEMP. (°C ) 115 120 125 130 135 140 145 150
0 437 437 437 437 437 437 437 437
5 411 412 414 415 416 418 419 420
10 387 390 393 395 398 400 402 404
15 367 371 375 378 381 384 387 389
20 349 354 358 362 366 369 373 376
25 334 339 344 348 352 356 360 364
30 320 325 330 335 340 344 349 352
35 307 313 319 324 329 333 338 342
40 296 302 308 313 319 324 328 333
45 285 292 298 304 309 314 319 324
50 276 283 289 295 300 306 311 316

ANEXO 25

CABO CALCULADO 477MCM - CABO BÁSICO 33mm2 - ALUMÍNIO - CA


TRAÇÕES HORIZONTAIS DE MONTAGEM EM daN
PESO PRÓPRIO DO CABO = 0,666daN/m - ÁREA SECÇÃO = 241,70mm2

VÃOS (m)

TEMP. (°C ) 5 10 15 20 25 30 35
0 618 618 618 618 618 619 619
5 472 475 480 486 493 500 508
10 326 337 351 368 384 400 415
15 189 218 248 275 300 324 344
20 93 140 179 212 242 268 292
25 57 102 140 173 203 230 254
30 43 82 116 147 175 202 226
35 36 69 100 129 156 181 205
40 32 61 90 116 141 165 188
45 28 55 81 106 130 153 174
50 26 51 75 99 121 143 163

VÃOS (m)

TEMP. (°C ) 40 45 50 55 60 65 70 75
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0 619 619 619 619 619 619 619 619


5 515 522 529 535 541 546 551 556
10 429 443 455 466 477 486 495 503
15 364 381 397 412 426 438 449 460
20 314 334 352 359 384 399 412 424
25 277 298 317 335 351 367 381 394
30 249 270 289 307 324 340 355 369
35 227 247 267 285 302 318 333 347
40 209 229 248 266 283 300 315 329
45 195 214 233 251 267 283 299 313
50 183 202 220 237 254 270 285 299

ANEXO 25

CABO CALCULADO 477MCM - CABO BÁSICO 33mm2 - ALUMÍNIO - CA


TRAÇÕES HORIZONTAIS DE MONTAGEM EM daN
PESO PRÓPRIO DO CABO = 0,666daN/m - ÁREA SECÇÃO = 241,70mm2

VÃOS (m)

TEMP. (°C ) 80 85 90 95 100 105 110


0 619 619 619 619 619 619 620
5 560 564 568 571 574 577 580
10 511 518 524 530 535 540 545
15 470 479 487 495 502 509 515
20 435 446 456 465 473 481 489
25 407 418 429 439 448 457 465
30 382 394 406 416 426 436 445
35 361 373 385 397 407 417 426
40 343 356 368 379 390 400 410
45 327 340 352 364 375 385 395
50 313 326 338 350 361 372 382

VÃOS (m)

TEMP. (°C ) 115 120 125 130 135 140 145 150
0 620 620 620 620 620 620 620 620
5 582 584 587 589 590 592 594 595
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10 549 553 557 560 564 567 570 572


15 521 526 531 536 540 544 548 552
20 495 502 508 513 519 524 528 533
25 473 480 487 494 500 505 511 516
30 453 461 468 475 482 488 494 500
35 435 444 452 459 466 473 479 485
40 419 428 436 444 452 459 465 472
45 405 414 422 430 438 446 453 459
50 392 401 410 418 426 438 441 448

ANEXO 26

POSTES PARA INSTALAÇÃO DE CHAVES SECCIONADORAS E ENCABEÇAMENTOS

BITOLA - CONDUTORES DA REDE PRIMÁRIA CAPACIDADE DOS POSTES PARA


INSTALAÇÃO DAS CHAVES
SECCIONADORAS (daN)
condutores até 336,4MCM alumínio – CA 400 *
70mm2 cobre
condutores 477MCM alumínio – CA 600 *
120mm2 cobre
condutores maiores ou trações especiais de projeto > 600 *, baseado em cálculos específicos

(*) Somente em tangentes; em ângulos ou encabeçamentos simples, dimensionar em função dessas


situações

ANEXO 27

ESCOLHA DE ESTRUTURAS (CRUZETA DE 2,0 m)

CABOS DE ALUMÍNIO
ESTRUTURAS 33mm2 67mm2 107mm2 170mm2 241,7mm2
B1 0/30 - 75m 0/30 – 75m 0/20 - 80m 0/12 - 80m 0/8 - 80m
B2 30/45 - 70m 30/45 - 70m 20/40 - 70m 12/24 – 80m 8/16 - 80m
B3 80m 80m 80m 80m 80m
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B4 45/60 - 60m 45/60 - 60m 40/60 - 60m 24/60 – 60m 16/60 - 60m
N3/N3 60/90 - 80m 60/90 - 80m 60/90 - 80m 60/90 – 80m 60/90 - 80m
M1 0/30 - 80m 0/30 – 80m 0/20 - 80m 0/12 - 80m 0/8 - 80m
M2 30/45 - 80m 30/45 - 80m 20/40 - 80m 12/24 – 80m 8/16 - 80m
M3 80m 80m 80m 80m 80m
M4 45/60 - 80m 45/60 - 80m 40/60 - 80m 24/60 – 80m 16/60 - 80m
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ANEXO 28

TRAÇÃO NO TIRANTE PARA CRUZETA DE 2,00m - TIPO BECO

ALUMÍNIO COBRE
BITOLA(mm2) TRAÇÃO NO TIRANTE BITOLA(mm2) TRAÇÃO NO TIRANTE
CRUZETA B3 (daN) CRUZETA B3(daN)
33 162 25 200
67 326 35 293
107 517 70 559
170,50 822 12 1074
241,70 1167 - -

OBS.: Para dimensionamento do poste, deverá ser considerado que a presente estrutura primária acarretará ao
mesmo um esforço de: F = 1,12 T , onde T é a tração de projeto do condutor.

ANEXO 29

TRAÇÃO NO TIRANTE PARA CRUZETA DE 2,00m - TIPO MEIO BECO

ALUMÍNIO COBRE
BITOLA(mm2) TRAÇÃO NO TIRANTE BITOLA(mm2) TRAÇÃO NO TIRANTE
CRUZETA M3 (daN) CRUZETA M3(daN)
33 83 25 102
67 166 35 149
107 263 70 284
170,50 419 12 545
241,70 595 - -

OBS.: Para dimensionamento do poste, deverá ser considerado que a presente estrutura primária acarretará ao
mesmo um esforço de: F = 1,88 T , onde T é a tração de projeto do condutor.

ANEXO 30
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TRAÇÃO DE PROJETO APLICADA A POSTES DE CONCRETO DUPLO T

ÂNGULO FATOR TRAÇÃO DE PROJETO (dan)


200 400 600 800 1.000
0 1,0000 200 400 600 800 1000
1 1,0000 200 400 600 800 1000
2 1,0000 200 400 600 800 1000
3 1,0000 200 400 600 800 1000
4 1,0000 200 400 600 800 1000
5 1,0000 200 400 600 800 1000
6 0,9920 198 397 595 794 992
7 0,9840 197 394 590 787 984
8 0,9760 195 390 586 781 976
9 0,9680 194 387 581 774 968
10 0,9600 192 384 576 768 960
11 0,9540 191 382 572 763 954
12 0,9480 190 379 569 758 948
13 0,9420 188 377 565 754 942
14 0,9360 187 374 562 749 936
15 0,9300 186 372 558 744 930
16 0,9220 184 369 553 738 922
17 0,9140 183 366 548 731 914
18 0,9060 181 362 544 725 906
19 0,8980 180 359 539 718 898
20 0,8900 178 356 534 712 890
21 0,8840 177 354 530 707 884
22 0,8780 176 351 527 702 878
23 0,8720 174 349 523 698 872
24 0,8660 173 346 520 693 866
25 0,8600 172 344 516 688 860
26 0,8540 171 342 512 683 854
27 0,8480 170 339 509 678 848
28 0,8420 168 337 505 674 842
29 0,8360 167 334 502 669 836
30 0,8300 166 332 498 664 830
31 0,8240 165 330 494 659 824
32 0,8180 164 327 491 654 818
33 0,8120 162 325 487 650 812
34 0,8060 161 322 484 645 806
35 0,800 160 320 480 640 800
ANEXO 30

TRAÇÃO DE PROJETO APLICADA A POSTES DE CONCRETO DUPLO T


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IT - REDES AÉREAS URBANAS

ÂNGULO FATOR TRAÇÃO DE PROJETO (dan)


200 400 600 800 1.000
36 0,7940 159 318 476 635 794
37 0,7880 158 315 473 630 788
38 0,7820 156 313 469 626 782
39 0,7760 155 310 466 621 776
40 0,7700 154 308 462 616 770
41 0,7650 153 306 459 612 765
42 0,7600 152 304 456 608 760
43 0,7550 151 302 453 604 755
44 0,7500 150 300 450 600 750
45 0,7450 149 298 447 596 745
46 0,7400 148 296 444 592 740
47 0,7350 147 294 441 588 735
48 0,7300 146 292 438 584 730
49 0,7250 145 290 435 580 725
50 0,7200 144 288 432 576 720
51 0,7150 143 286 429 572 715
52 0,7100 142 284 426 568 710
53 0,7050 141 282 423 564 705
54 0,7000 140 280 420 560 700
55 0,6950 139 278 417 556 695
56 0,6900 138 276 414 552 690
57 0,6850 137 274 411 548 685
58 0,6800 136 272 408 544 680
59 0,6750 135 270 405 540 675
60 0,6700 134 268 402 536 670
61 0,6650 133 266 399 532 665
62 0,6600 132 264 396 528 660
63 0,6550 131 262 393 524 655
64 0,6500 130 260 390 520 650
65 0,6450 129 258 387 516 645
66 0,6400 128 256 384 512 640
67 0,6350 127 254 381 508 635
68 0,6300 126 252 378 504 630
69 0,6250 125 250 375 500 625
70 0,6200 124 248 372 496 620
71 0,6160 123 246 370 493 616

ANEXO 30

TRAÇÃO DE PROJETO APLICADA A POSTES DE CONCRETO DUPLO T


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IT - REDES AÉREAS URBANAS

ÂNGULO FATOR TRAÇÃO DE PROJETO (dan)


200 400 600 800 1.000
72 0,6120 122 245 367 490 612
73 0,6880 138 275 413 550 688
74 0,6040 121 242 362 483 604
75 0,6000 120 240 360 480 600
76 0,5960 119 238 358 477 596
77 0,5920 118 237 355 474 592
78 0,5880 118 235 353 470 588
79 0,5840 117 234 350 467 584
80 0,5800 116 232 348 464 580
81 0,5720 114 229 343 458 572
82 0,5640 113 226 338 451 564
83 0,5560 111 222 334 445 556
84 0,5480 110 219 329 438 548
85 0,5400 108 216 324 432 540
86 0,5320 106 213 319 426 532
87 0,5240 105 210 314 419 524
88 0,5160 103 206 310 413 516
89 0,5080 102 203 305 406 508
90 0,5000 100 200 300 400 500

ANEXO 31

CÁLCULOS DE ESFORÇOS EM ÂNGULO EM POSTE CIRCULAR


REDE PRIMÁRIA E REDE SECUNDÁRIA - ALUMÍNIO CA
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IT - REDES AÉREAS URBANAS

ÂNGULO CONDUTORES
P S P S P S P S P S P S
3#33 3#33/3#33 3#67/3#33 3#107/3#33 3#170/3#33 3#241/3#33
(33) (33) (33) (33) (33) (33)
5º 32 50 74 104 139 187
10º 63 100 147 207 277 373
15º 94 149 219 308 414 556
20º 125 197 289 407 547 735
25º 154 243 357 503 676 908
30º 182 288,5 423,5 596 800 1.074,5
35º 209 331 485 683 917 1.232
40º 234 371 544 766 1.028 1.381
45º 257 408 598 843 1.131 1.519
50º 279 442 648 913 1.225 1.646
55º 298 472 693 976 1.310 1.760
60º 315 500 733 1.032 1.385 1.861
65º 330 523 767 1.080 1.450 1.947
70º 342 542 795 1.120 1.503 2.019
75º 351 557 818 1.151 1.545 2.075
80º 358 568 834 1.173 1.575 2.116
85º 362 574 843 1.187 1.593 2.140
90º 364 577 847 1.192 1.600 2.149

ANEXO 31

CÁLCULOS DE ESFORÇOS EM ÂNGULO EM POSTE CIRCULAR


REDE PRIMÁRIA E REDE SECUNDÁRIA - ALUMÍNIO CA

ÂNGULO CONDUTORES
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IT - REDES AÉREAS URBANAS

P S P S P S P S P S P S
3#67(33) 3#33/3#67 3#67/3#67 3#107/3#67 3#170/3#67 3#241/3#67
(33) (33) (33) (33) (33)
5º 54 68 92 122 157 205
10º 107 136 182 242 313 409
15º 160 202 272 361 467 609
20º 212 267 359 478 617 805
25º 262 330 444 590 762 994
30º 310 391 526 698,5 902,5 1.177
35º 355 448 603 801 1.035 1.350
40º 398 502 676 897 1.160 1.513
45° 438 552 743 987 1.276 1.664
50º 474 599 805 1.070 1.382 1.803
55º 507 640 861 1.144 1.478 1.928
60º 536 677 911 1.209 1.563 2.038
65º 561 708 953 1.266 1.635 2.133
70º 582 734 988 1.312 1.696 2.212
75º 598 755 1.016 1.349 1.743 2.273
80º 610 770 1.036 1.375 1.777 2.318
85º 617 779 1.047 1.391 1.798 2.345
90º 620 782 1.052 1.397 1.805 2.354

ANEXO 31

CÁLCULOS DE ESFORÇOS EM ÂNGULO EM POSTE CIRCULAR


REDE PRIMÁRIA E REDE SECUNDÁRIA - ALUMÍNIO CA

ÂNGULO CONDUTORES
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IT - REDES AÉREAS URBANAS

P S P S P S P S P S P S
3#107 3#33/3#107 3#67/3#107 3#107/3#107 3#170/3#107 3#241/3#107
(67) (67) (67) (67) (67) (67)
5º 90 97 120 150 186 234
10º 179 193 240 300 371 466
15º 267 288 358 447 553 695
20º 353 381 473 591 731 919
25º 437 471 585 731 903 1.135
30º 517 557 692 865 1.069 1.343
35º 593 639 794 992 1.226 1.541
40º 665 716 890 1.112 1.374 1.727
45° 731 788 979 1.223 1.511 1.899
50º 792 854 1.060 1.325 1.637 2.058
55º 847 913 1.134 1.417 1.751 2.201
60º 896 965 1.199 1.498 1.851 2.327
65º 938 1.010 1.255 1.567 1.937 2.435
70º 972 1.047 1.301 1.625 2.009 2.524
75º 999 1.077 1.337 1.671 2.065 2.595
80º 1.019 1.098 1.363 1.703 2.105 2.646
85º 1.031 1.110 1.379 1.723 2.129 2.676
90º 1.035 1.115 1.385 1.730 2.138 2.687

ANEXO 31

CÁLCULOS DE ESFORÇOS EM ÂNGULO EM POSTE CIRCULAR


REDE PRIMÁRIA E REDE SECUNDÁRIA - ALUMÍNIO CA

ÂNGULO CONDUTORES
P P P P P
3#33 3#67 3#107 3#170 3#241
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IT - REDES AÉREAS URBANAS

5º 90 97 120 150 186


10º 179 193 240 300 371
15º 267 288 358 447 553
20º 353 381 473 591 731
25º 437 471 585 731 903
30º 517 557 692 865 1.069
35º 593 639 794 992 1.226
40º 665 716 890 1.112 1.374
45° 731 788 979 1.223 1.511
50º 792 854 1.060 1.325 1.637
55º 847 913 1.134 1.417 1.751
60º 896 965 1.199 1.498 1.851
65º 938 1.010 1.255 1.567 1.937
70º 972 1.047 1.301 1.625 2.009
75º 999 1.077 1.337 1.671 2.065
80º 1.019 1.098 1.363 1.703 2.105
85º 1.031 1.110 1.379 1.723 2.129

ANEXO 32

EXEMPLO DE TRAÇÕES REDUZIDAS

Consideremos a figura abaixo, com os condutores indicados:

3 x 107 mm ----> 3 x 300 daN = 900 daN


3 x 107 ( 67 )mm ---> 3 x 300 + 185 daN = 1085 daN
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Considerando a tração normal, o esforço de fim de linha no poste nº 3 será:

T B = F P + F Sx 6,9 = 900 + 1085 x 6,9 = 900 + 822,69 = 1.722,69 daN


9,1 9,1

O esforço é excessivo, razão pela qual adotaremos tração reduzida:


Adotando os vãos entre postes 1,2 e 3 de 20 metros, ao invés de 35 metros, teremos:
2 2
T r = (Vr/Vb) x T B ---------------> T R = ( 20/35 ) x 1.722,69 = 562,51dan

Para vão de 35 metros, a 0 grau C, com tração normal, teremos a flecha de 0,17m conforme ANEXO 19.

As flechas dos vãos entre os postes nº 1 e 2 e entre 2 e 3, deverão ser iguais ao de 35m, que é de 0,17m.
Teremos então o esforço final F1, devido aos condutores no poste nº 1 de:

F 1 = T B - T r = 1.722,69 - 562,51 = 1160,18 daN


Adotando o poste de 11m, 600 daN para o de nº 1 teremos a força remanescente F 2 :

F 2 = F 1 - 600 = 1.160,18 - 600 = 560,18 daN

O esforço remanescente será transferido ao poste nº 2 através de um tirante, fixado a 8,6m de altura no poste
nº 1 e a 7,4m no poste nº 2.

F 3 = F 2 x 9,1 = 560,18 x 9,1 = 592,75 daN


8,6 8,6

F 3 é a tração horizontal do tirante no poste nº 1 a 8,6 m de altura


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F 3 ' = 592,75 daN é também a reação do poste nº 2 contra o tirante na altura de 7,4 m

F 3 = F 3 " no poste nº 2

Transferindo a 0,10 m abaixo do topo teremos:

F 4 = F 3 x 7,4 = 592,75 x 7,4 = 476,77 daN


9,2 9,2

Portanto o poste nº 2 deverá ser então de 1/600 daN.


O esforço de tração reduzida (Tr = 562,51daN) dos condutores deverá ser absorvido pelo poste seguinte, o de
nº 3, fixado em estrutura de ancoragem.
O poste nº 3 deverá ser então de 600 daN.

Tb=1722,69dan Tr=562,51da F4=476,77da Tr=562,51da


n n n

F3=592,75da
n

9,1m

O esforço real no tirante será: 8,6m f′3=592,75dan


7,4m

Tg θ = 8,6 - 7,4 = 1,2 = 0,06


20 20

θ = arc Tg 0,06 = 3,43 graus


Poste 4 Poste 1 Poste 2 Poste 3
Ft=F3 = 592,75 = 593,81 daN
cos θ 0,9982
v =35 m v = 20 m v = 20 m

ANEXO 33
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LEVANTAMENTO DE CARGAS ESPECIAIS - B. T.

Localização
Potência (KVA)
TRANSFORMADOR Medição (KVA)
Endereço
CONSUMIDOR Ramo de atividade
Raios-X
Solda a Transformador
Solda a resistência
Forno de indução a R.F.
TIPO DE Eletrólise
APARELHO Motor
Retificador
Inversor de frequência variável
DISPOSITIVOS DE ARRANQUE OU DISPARO
Autotransformador
Resistor ou reator
Chave estrela-triângulo
Horário de funcionamento
Potência nominal (KVA)
Tensão nominal (V)
Corrente nominal (A)
CARACTERÍSTICAS Corrente de pico (A)
Corrente de partida (A)
Demanda máxima medida (KVA)
Fator de Potência
Tensão de pico
Frequência
Ciclo de trabalho
ANEXO 34

DEMANDA DE TRANSFORMADORES E DEMANDA DE CONSUMIDORES ESPECIAIS

TRANSFORMADOR
Endereço:
Transformador nº Potência -------------KVA
Tipo de medição Instantânea Maxímetro
Período Tensão Corrente (A) Demanda (KVA)
Diurno(h) Noturno(h) F - N (V) Ia Ib Ic (Ia+Ib+Ic) V(Ia+Ib+Ic)
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CONSUMIDORES ESPECIAIS
Endereço:
Ligação: B.T.----------------------V A.T.---------------------V
Período Tensão Corrente (A) Demanda KVA
Diurno(h) Noturno(h) F - N (V) Ia Ib Ic (Ia+Ib+Ic) V(Ia+Ib+Ic)

ANEXO 35

EXEMPLO DE MEDIÇÃO E CÁLCULO DE DEMANDA DIVERSIFICADA MÉDIA POR


CONSUMIDOR

Transformador nº............................................. Cidade......................................................


Rua................................................................... Circuito.....................................................
Medição Noturna Medição Diurna
Medição feita em................................................ Medição feita em......................................
Correntes máximas 110, 112, 114 A Correntes máximas 84, 83, 80 A
Tensão mínima 121 V Tensão mínima 122 V
Demanda máxima 40, 65 KVA Demanda máxima 30, 13 KVA
Carga instalada..........................................KVA Carga instalada..............................KVA

Consumidores Cargas Instaladas Especiais


Força Forno ou Calefação Observações
Tipo Quant. C. V. Total Demanda
Diurna Noturna Diurna Noturna
Residen 54 6 x 3/4 c.v.
ciais e 4 x 1,5 c.v. Padaria (C)
não resi 2 1 x 3 c.v.
denciais 5 x 1/3 c.v. 10,0
3 x 1/2 c.v. Oficina
2 x 3 c.v. Mecânica
1 x 5 c.v. (D)
TOTAL 9,23 10,0
Obs.: Para cálculo de demanda de motores vide Anexo 54
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CÁLCULO DE DEMANDA NOTURNA

Iluminação Pública: Quantidade x Demanda = carga KVA ===> 30 x 0,15 = 4,5 KVA

Demanda Média
Dm = E x I1 x 3 = E N x ( I1A + I1B + I1C)

Dm = 121 x ( 110 + 112 + 114 ) = 40,65 KVA

Fator de correção sazonal (Fs) : 1,20

Demanda diversificada corrigida : Dm = demanda medida

Dd = ( Dm - d e - Ip ) x Fs d e = demanda de consumidor não residencial

Dd = ( 40,65 - 0 - 4,5 ) x 1,20 = 43,40 KVA

Demanda diversificada média por consumidor residencial

Ddm = Dd = 43,40 = 0,80 KVA


N 54

CÁLCULO DE DEMANDA DIURNA

Demanda medida :
Dm = E x I1 x 3 = E N x ( I1A + I1B + I1C)

Dm = 122 x ( 84 + 83 + 80 ) = 30,13 KVA

Fator de correção sazonal (Fs) : 1,20

Demanda diversificada corrigida :

Dd = ( Dm - d e - Ip ) x Fc
Dd = ( 30,13 - 19,23 ) x 1,20 = 13,08 KVA

Demanda diversificada média por consumidor residencial

Ddm = D d = 13,08 = 0,24 KVA


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N 54

ANEXO 36

EXEMPLO DE CÁLCULO DE DEMANDA PARA MOTORES


(POTÊNCIA ABSORVIDA DA REDE)

1) Padaria com seguintes motores trifásicos


6 de 3/4 CV
4 de 1 1/2 CV
1 de 3 CV

2) Oficina mecânica com seguintes motores trifásicos


5 de 1/3 CV
3 de 1/2 CV
2 de 3 CV
1 de 5 CV

De acordo com o Anexo 5 , temos:


a) 6 x 1,26 = 7,56 KVA
4 x 2,17 = 8,68 KVA
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1 x 4,04 = 4,04 KVA


total = 20,28 KVA

De acordo com o Anexo 3, considerando 2 consumidores, obtemos:


20,28 KVA x 0,9 = 18,25 KVA

De acordo com o Anexo 2, temos:


18,25 KVA x 0,23 = 4,20 KVA

b) 5 x 0,65 = 3,25 KVA


3 x 0,87 = 2,61 KVA
2 x 4,04 = 8,08 KVA
1 x 6,02 = 6,02 KVA
total = 19,96 KVA

Do anexo 3, considerando 2 consumidores, temos:


19,96 x 0,9 = 17,96 KVA

Do anexo 2 obtemos:
17,96 x 0,28 = 5,03 KVA

Soma de demandas de padaria e oficina mecânica

4,20 + 5,03 = 9,23 KVA referentes a motores, devendo ser adicionadas outras cargas existentes aplicando
fator de demanda conforme anexo 2.
ANEXO 37

LIMITES DE VARIAÇÃO DE TENSÃO


ASPECTOS DE LEGISLAÇÃO

Ref.: Portaria do DNAEE número 047 de 17/04/78 alterada pela portaria número 04 de 10/01/89.

As portarias em referência estabelecem, entre outras providências a serem observadas pelo concessionário, os
níveis das tensões de fornecimento, bem como os limites de variação das tensões a serem observadas pelos
concessionários de serviço público de eletricidade, a saber:

a) Quando o atendimento for feito em tensão de transmissão, subtransmissão ou primária de distribuição:

- a tensão de fornecimento no ponto de entrega de energia pode ser fixada entre + 5% e - 5% em relação à
tensão nominal do sistema;
- o limite de variação da tensão de fornecimento no ponto de entrega de energia será entre +5% e - 7,5%.

b) Quando o atendimento for feito em tensão secundária de distribuição, os limites adequados de variação da
tensão de fornecimento no ponto de entrega de energia são os seguintes:
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Limites Adequados de Variação de Tensão - Consumidores Atendidos em Tensões Secundárias de


Distribuição - Tensões Padronizadas pelo Decreto nº 97.280 de 16/12/88.

TENSÃO NORMAL LIMITES DE VARIAÇÃO


MÍNIMO (Volt) MÁXIMO (Volt)
Trifásico
220 / 127 (*) 201 / 216 229 / 132
380 / 220 (*) 348 / 201 396 / 229
Monofásico
254 / 127 232 / 116 264 / 132
440 / 220 402 / 201 458 / 229

Limites Adequados de Variação de Tensão - Consumidores Atendidos em Tensões Secundárias de


Distribuição - Tensões não Padronizadas

TENSÃO NORMAL LIMITES DE VARIAÇÃO


MÍNIMO MÄXIMO (Volt)
(Volt)
Monofásico
230 / 115 212 / 106 242 / 121
240 / 120 216 / 108 250 / 125

(*) Tensões Nominais Adotadas nas Redes da CERON.

ANEXO 38

CONFIGURAÇÃO DA REDE SECUNDÁRIA - CABOS DE ALUMÍNIO


EXEMPLO DE EVOLUÇÃO DOS CIRCUITOS P/TAXA DE CRESCIMENTO DE 10% AO ANO
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KVA/Poste 1º ao 5º ano 5º ao 10º ano

0,00 a
0,75
3#33(33) 3 3#33(33)
3 3 3
# 3
# # #
33 67 33 #
(33) 33
(33) (33) (33) 67
(33)
3#33(33)
3#33(33)

0,75 a

1,50 3#67(33) 3#67(33)


3 3 3 3 3
#
# # # #
67 107 67 67 107
(33) (67) (33) (33) (67)
3#67(33) 3#67(33)

1,50 a 3#107(67)
3 3 3 3#107(67)
# 3
2,00 # # #
67 107 67 67
(33) (67) (33) (33)
3#107(67) 3#107(67)

3#107(67) 3#107(67)
2,00 3 3 3
# # #
67 107
a 107
(33)
(67) (67)
3,00 3#107(67) 3#107(67)

3#67(33)
3
3 3#67(33) #
3,00 # 107
107 (67)
a (67) 3#67(33) 3#67(33)
7,50

7,50
3#67(33) 3
a 3 #
# 107
15,00 107 (67)
(67)
3#67(33)

15,00
3#67(33) 3
a 3 #
20,00 # 170
170
3#67(33)

DV inicial < 3% TAMANHO DAS QUADRAS:140m X 100m


DV final < 5%
ANEXO 38

CONFIGURAÇÃO DA REDE SECUNDÁRIA - CABOS DE ALUMÍNIO


EXEMPLO DE EVOLUÇÃO DOS CIRCUITOS P/TAXA DE CRESCIMENTO DE 10% AO ANO
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KVA/Poste 1º ao 5º ano 5º ao 10º ano

0,00 a
0,75
3#33(33) 3 3#33(33)
3 3 3
# 3
# # #
33 33 33 #
(33) 33 33
(33) (33) (33)
(33)
3#33(33)
3#33(33)

0,75 a

1,50 3#67(33) 3#67(33)


3 3 3
3 3
# # #
# #
33 67 33 67 67
(33)
(33) (33) (33) (33)
3#67(33) 3#67(33)

1,50 a 3#67(33) 3#67(33)


3 3 3 3 3
#
2,00 # # # #
67 107 67 67 107
(33) (67) (33) (33) (67)
3#67(33)
3#67(33)

3#67(33) 3#67(33)
2,00 3 3 3
# # #
67 107
a 107
(33)
(67) (67)
3#67(33)
3,00 3#67(33)

3 3#67(33)
3 3#67(33) #
3,00 #
67
67
a (33)
(33) 3#67(33) 3#67(33)
7,50

7,50
a 3#67(33)
3 3
#
#
67
15,00
67
(33)
(33)
3#67(33)

15,00
3#67(33) 3
a 3 #
20,00 # 107
107 (67)
(67) 3#67(33)

DV inicial < 3% TAMANHO DAS QUADRAS:100m X 80m


DV final < 5%
ANEXO 39

CONFIGURAÇÃO DA REDE SECUNDÁRIA


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ANEXO 39

CONFIGURAÇÃO DA REDE SECUNDÁRIA


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ANEXO 40

CÁLCULO DE QUEDA DE TENSÃO - EXEMPLO

CENTRAIS ELÉTRICAS DE RONDÔNIA S.A. - CERON


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REGIONAL DE : _________________________________

SERVIÇO: _______________________________________

CIDADE:________________________________________

Transformador nº: _____________________ Prim. ____________KV Sec.________V FP_________

Período: Noturno Demanda: 50,12 KVA

1,5
1,5 1,5 1,5 1,5 1,5 1,5
B
A
1,5

2,5 T - 45

2,5
1,8 2,0 2,5 1,5
C
D
1,5 1,5
1,5

2,0

TRECHO CARGA COND. QUEDA DE TENSÃO


Comprimento No Trecho Fim Trecho Total Unitári No trecho Tota
(C/2+D)B a (E x G)
A B C D E F G H I
100m kVA kVA Kvax m mm2 % % %
T-A 0,55 3,0 10,5 6,6 3#67(33) 0,119 0,78 0,78
A-B 1,30 1,5 4,5 5,25 3#33(33) 0,202 1,06 1,84
T-C 0,55 5,0 14,3 16,8 3#67(33) 0,119 1,99 1,99
C-D 1,30 6,3 1,5 4,65 3#33(33) 0,202 0,93 2,92

ANEXO 41

ÁREAS ARBORIZADAS
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1. Coexistência de Sistemas Elétricos de Distribuição e Arborização

1.1. Como recomendação geral, na elaboração de projetos de redes novas devem ser considerados
também, no seu planejamento, o aspecto ambiental, instalando-se as redes de energia elétrica em
posição que não conflite frontalmente com a arborização, permitindo a ambas produzirem os resultados
esperados.

1.2. Em áreas que ainda não possuam arborização, os postes deverão ser locados na calçada adequada
ficando reservados os locais e posições convenientes para a futura arborização, conforme orientação
abaixo:

1.2.1. Sempre que possível colocar a posteação do lado oeste na rua cujo eixo esteja na direção
aproximada Norte-Sul, a fim de que as futuras árvores de médio porte possam ser plantadas do lado
Leste, dando maior sombra, à tarde, sobre a frente das casas e as calçadas.

1.2.2. Para as ruas cujo eixo está na direção Leste-Oeste, o lado da posteação deve ser, sempre que
possível, do lado Norte, para que as árvores de porte médio plantadas do lado Sul dêem sobre a
calçada.

1.2.3. A figura em anexo indica locais adequados para a instalação da Rede de Distribuição Aérea e
locais adequados para oplantio de árvores de pequeno e médio porte.

1.3. Quando o local já possuir arborização, proceder da seguinte forma:

1.3.1. Os postes devem ficar do lado da rua onde houver menos arborização. Os postes devem ser
implantados sempre que possível do lado oposto da rua em relação às árvores ou em relação às árvores
de maior tamanho, no caso de arborização bilateral.

1.3.2. Sempre que possível manter um afastamento dos postes de 3 a 4 metros para árvores pequenas
e 6 a 7 metros para árvores médias, especialmente se houver transformadores ou outros equipamentos
projetados.

1.3.3. Evitar a implantação de rede no lado da rua com arborização de grande porte.

ANEXO 42

LOCAIS ADEQUADOS PARA A INSTALAÇÃO DE REDE DE DISTRIBUIÇÃO AÉREA E PLANTIO

DE ÁRVORES DE PEQUENO E MÉDIO PORTE


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ANEXO 43

ESTAIAMENTO AÉREOS

A) Estaiamento de cruzeta a poste


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