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CENTRO UNIVERSITÁRIO CURITIBA - UNICURITIBA - VOLUME 1 - NÚMERO 27/2022 - CURITIBA/PR - PÁGINAS 90 A 120
RESUMO
Considerando-se que a precariedade habitacional dos brasileiros é um dos principais
problemas sociais enfrentados atualmente, entende-se como essencial o incentivo de
políticas públicas direcionadas a empreendimentos que atuam objetivando melhorias
nesse contexto. Entende-se por políticas públicas as ferramentas utilizadas pelo poder
público para atingir o bem estar social, podendo prestar auxílio também para o segmento
de negócios, incluindo-se os negócios sociais habitacionais. O objetivo da pesquisa é
verificar a influência das políticas públicas de incentivo ao empreendedorismo nos
desafios enfrentados pelos negócios sociais habitacionais, através de um estudo de caso
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com a organização ABRA Arquitetura. Os resultados apontam que o impacto das políticas
públicas nesse negócio social é baixo, cuja causa principal é o desconhecimento delas
pelo negócio social selecionado. Descobriu-se também que enquanto se faz pouco uso
das políticas do estado, em momentos específicos, consideram-se os potenciais
empreendedores sociais concorrentes como parceiros, denominando-os como co-
competitivos, em face dessa simultânea cooperação e competição entre eles.
ABSTRACT
Considering that the precariousness of Brazilian housing is one of the main social
problems currently faced, it is understood as essential to encourage public policies aimed
at enterprises that work towards improvements in this context. Public policies are
understood as the tools used by the government to achieve social well-being, which may
also provide assistance to the business segment, including social housing businesses.
The objective of the research is to verify the influence of public policies to encourage
entrepreneurship on the challenges faced by social housing businesses, through a case
study with the organization ABRA Arquitetura. The results show that the impact of public
policies on this social business is low, whose main cause is the lack of knowledge about
them by the selected social business. It was also found that while little use is made of
state policies, at specific times, potential competitors are considered as partners, naming
them as co-competitive, in the face of this simultaneous cooperation and competition
between them.
RESUMEN
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1 INTRODUÇÃO
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através de doações, como em entidades que objetivam retorno financeiro, e até na esfera
estatal, a depender da perspectiva teórica utilizada.
O consenso a respeito do empreendedorismo social refere-se a sua atuação
gerando o atendimento de demandas sociais. Como exemplo dessas demandas aflora o
setor habitacional, devido a precariedade de habitações que refletem a necessidade de
mudança nesses locais. De acordo com Costa et al. (2018), “o déficit habitacional é um
problema social que está presente no país desde meados do século XIX, nos grandes e
pequenos centros urbanos.”
Embora o déficit habitacional reflita a necessidade de construção de novas
moradias, a inadequação das residências influi em problemas na qualidade de vida dos
moradores. As condições de insalubridade no ambiente domiciliar, como carência de
serviços de infraestrutura (esgotamento sanitário ou fossa séptica, eletricidade, água
encanada), cobertura inadequada, cômodos inapropriados, densidade excessiva de
moradores por dormitório, entre outros, transpassam o simples desconforto diário e
podem ocasionar problemas de saúde (FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO, 2018).
O governo é um dos atores que busca enfrentar o déficit habitacional, e desde a
década de 90 ele vem modificando a sua forma de atuar. Montanari (2019) afirma que o
papel do Estado é revisto, deslocando funções e ações para outros atores fora do setor
estatal, como Organizações Sociais (OS), Organizações da Sociedade Civil de Interesse
Público (OSCIP), Organizações Não Governamentais (ONGs), iniciativas privadas etc.
Pereira (2006) elucida que o Estado não deve ser visto como produtor, como prega o
modelo burocrático, mas sim como financiador e fomentador dos serviços não exclusivos.
À vista disso, as esferas municipal, estadual e federal têm realizado ações
governamentais de fomento que dão suporte ao empreendedor, com o intuito de
maximizar seu desenvolvimento, uma vez que os organismos empreendedores são, em
regra, produtores e potenciais atores da delegação estatal. Segundo Borges Jr. et al.
(2013), os formuladores de políticas públicas visualizaram a importância do
empreendedorismo e voltaram-se para esse tema, começando a criar políticas públicas
com foco específico nos empreendedores.
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2 REFERENCIAL TEÓRICO
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missão, como também organizações com fins lucrativos que vivem para atender uma
finalidade social e usam metas de lucro para atingir seu fim (PIRES; SANTOS; MOSTAGI,
2019).
Nesse contexto, a Yunus Investimentos entende que negócios sociais são como
ONGs, pois tem uma missão social, mas também agem como um negócio tradicional,
dado que geram receitas suficientes para cobrir seus custos (YUNUS SOCIAL
BUSINESS, 2013).
Pires, Santos e Mostagi (2019) afirmam que apesar de o conceito de negócio social
ainda está sendo globalmente materializado, há concordância de que ele faz parte do
setor privado e utiliza-se de técnicas de mercado para atingir seus objetivos sociais,
diferenciando-se assim do conceito de empreendedorismo social. A terminologia acerca
dos negócios sociais está sendo discutida e sua definição universal ainda se encontra
imprecisa, uma vez que há correntes de pensamentos distintas versando sobre sua
definição.
Dado que os negócios sociais atuam contra problemas socias, e se caracterizam pela
amplitude do campo de atuação, essas organizações focam em setores áreas específicas
desse universo, como educacional, financeira, inclusiva, habitacional, entre outros.
3 METODOLOGIA
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famílias que dividem um mesmo domicilio ou estão em cortiços; e pelo ônus excessivo
com aluguel (30,6%) que se refere às famílias de baixa renda (de até três salários
mínimos) que destinam 30% ou mais da renda familiar com o pagamento de aluguel.
Esses dois componentes representam déficit de 5,1 milhões de unidades. Os domicílios
precários, que diz respeito as moradias improvisadas e rústicas representam 19,4% do
déficit, e o adensamento excessivo de domicílios alugados (6,9%) (COSTA et. al, 2018).
Uma vez que a parcela mais economicamente vulnerável da população não dispõe
de recursos ou crédito para adquirir casa própria, a alternativa possível para a questão
de moradia torna-se destinar uma parte do orçamento familiar para o pagamento do
aluguel mensal ou a construir um teto de forma irregular e precária. O número de
domicílios improvisados correspondia acerca de 15% das moradias precárias do déficit
habitacional, segundo a estimativa baseada na última edição da Pesquisa Nacional por
Amostra de Domicílios (PNAD) anual, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE), em 2015 (IBRE, 2020).
O Programa Minha Casa Minha Vida, lançado pelo Governo Federal em 2009,
inovou especialmente em dois aspectos historicamente pouco explorados na
política habitacional brasileira. O primeiro foi o foco mais robusto no atendimento
às demandas da população de baixa renda, a qual concentra grande parte do
déficit habitacional do país. O segundo, por sua vez, foi o estímulo à entrada e
participação do empresariado na produção habitacional voltada e esse segmento,
utilizando como mecanismos de atração a oferta de grandes volumes de
subsídios para sua operação (ASSAD, 2012, p. 37).
Torres (2011, p.6) aprofunda o conteúdo expondo que o “subsídio parcial não dá
acesso amplo a famílias extremamente pobres [...]. Evidentemente, cada modelo gera
resultados diferentes do ponto de vista do acesso dos pobres a serviços de natureza
privada.” Dado que o segmento de construção civil se encontra majoritariamente no
segundo setor, embora haja um incentivo governamental para dar o acesso desse
produto à população pertencente às camadas mais desfavorecidas, continua inacessível
àqueles que são mais carentes. Logo, o direito social à moradia, garantido pelo artigo
sexto da constituição federal, ainda é um objetivo a ser atingido (BRASIL, 1988).
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Figura 1 – Médias das notas atribuídas pelos especialistas para as questões de cada tópico - Países
selecionados - 2016.
Fonte: GEM (2016, p. 93).
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social, mas todos esses fatores devem estar impreterivelmente ordenados com a lógica
de geração de valor social (O’CONNOR, 2013).
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Políticas públicas são ações, fruto de um processo decisório, que visam solucionar
problemas de interesse público. Consoante Mintzberg e Jorgensen (apud Borges et al.
2013), o conceito de política pública significa para o setor público o que o conceito de
estratégia significa para o setor privado: um guia, um plano ou um conjunto de diretrizes
que devem influenciar as decisões e os atos a serem empreendidos no futuro.
Rua (1997) defende que, por mais óbvio que possa parecer, as políticas públicas
são “públicas”, e não privadas ou apenas coletivas. Elas possuem caráter imperativo, ou
seja, uma das suas características centrais é o fato de que são decisões e ações
revestidas da autoridade soberana do poder público. Embora a administração pública
seja responsável pela criação das políticas públicas, atores como sociedade e empresas
privadas, tecnologia, economia, entre outros, atuam como influenciadores do processo.
“Ações públicas apresentam grande diversidade, algumas são conduzidas e fortemente
permeadas por atores não estatais, ao mesmo tempo que outras ainda se encontram
centralizadas no Estado e em suas instituições” (TINOCO, 2010, p. 188).
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O GEM 2016 adota uma visão processual considerando as diversas etapas que
caracterizam o fenômeno empreendedor. Este processo engloba quatro momentos,
iniciando-se com a intenção dos indivíduos em abrir um negócio; posteriormente se dá a
criação do empreendimento; em seguida, seu desenvolvimento, considerando dois
estágios: nascentes e novos; culminando com a etapa em que o empreendimento é
considerado estabelecido. Os literatos alertam para a importância de as políticas públicas
voltadas para o fomento do empreendedorismo pautarem suas ações considerando as
especificidades de cada etapa desse processo. Essas devem observar criteriosamente
os obstáculos enfrentados ao longo do ciclo de vida empreendedor, segundo o grau de
maturidade que os empreendimentos podem se encontrar.
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normativo favorável aos investimentos e aos negócios de impacto, entre outros (BRASIL,
2019).
3. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
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condições de moradia, por meio de reformas com preço justo. A ABRA atua desde o
planejamento do projeto até a entrega completa da obra. Seu foco é tornar os serviços
de arquitetura acessíveis, contribuindo para uma sociedade mais igualitária, na qual
todos tenham direito a uma habitação segura e adequada (ABRA Arquitetura, 2020).
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sua influência nas políticas públicas, enquanto esta pesquisa estuda a influência das
políticas públicas sobre o negócio social selecionado.
4 RESULTADOS
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O motivo é apresentado na entrevista pela fala do entrevistado E1: “A gente não tem
apoio (do governo). Existe a Lei de Assistência Técnica que foi criada em 2008, mas não
é eficiente, não atua de fato. Deveria funcionar para as pessoas de forma gratuita,
deveria, mas não funciona” (E1). Justifica-se que embora exista a lei federal nº 11.888,
de 24 de dezembro de 2008, a qual assegura às famílias de baixa renda assistência
técnica pública e gratuita para o projeto e a construção de habitação de interesse social,
ela não foi considerada eficaz, inexistindo efeitos práticos na realidade vivenciada.
Outra grande dificuldade exposta foi a categorização legal das empresas sociais
no mesmo rol de obrigações das empresas privadas tradicionais, não havendo benefícios
diferenciais para as organizações do setor 2.5. “Negócio social não existe ainda
juridicamente. É uma empresa 2.5 que fica entre ONG, entre terceiro setor e empresa.
Então, não existe judicialmente e legalmente. Então a gente é tratado como empresa pra
pagar todos os impostos, mas na verdade a gente é social. [...] não existe uma direção
específica para o setor 2.5 (E2).
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(concorrentes) do que os negócios. A gente não quer desvalorizar eles, a gente quer que
eles se agreguem a gente, sabe?! Trabalhe junto, porque ele pode fazer sozinho e o
resultado não ser bom” (E2).
Também foi sugerido que o poder público poderia articular uma junção de
empresas, públicas e privadas, de todos os tamanhos, para criar uma rede de contatos
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Existe uma linha de crédito oferecida pela Caixa econômica federal para compra
de material de construção, a qual, embora não se trata de uma política pública em si, é
um auxílio financeiro ofertado por uma instituição pertencente à administração pública
que facilita a geração de negócios para ABRA. “Tem a Caixa, mas a Caixa tem aquele
plano só do Credicard que facilita a vida pra comprar material" (E1).
5 CONCLUSÕES
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