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CORROSÃO EM EQUIPAMENTOS E UNIDADES INDUSTRIAS 

T 62     COMPACT COOLER X TUBOS ALETADOS, UMA SOLUÇÃO DE


TROCADORES DE CALOR AR/ÁGUA

  Autores Flávio Chiesa, 


: Professor Doutor Ivan Azevedo Cardoso (1) 
Luiz Carlos Romancini (2)
Resumo:
Em 1995 foi apresentado o trabalho T049 [2], no congresso da Abraco que
relatou as ocorrências de falhas prematuras nos trocadores aletados,
provocadas pela baixa velocidade do fluido de resfriamento e a formação
de "piting" generalizado ao longo do tubo. 
O processo de aletamento dos tubos provocava uma redução da camada
de proteção, não homogenização na camada de oxidação na parede
interna dos tubos, ficando mais suscetível ao mecanismo de formação de
corrosão. 
Não se conhecia naquela oportunidade solução adequada para substituir a
fixação das aletas nos tubos para garantir a menor resistência à condução
de calor a não ser pela soldagem da aleta (processo de brasagem). 
Pesquisou-se uma mudança do processo de fixação das aletas, onde
substitui-se a brasagem das aletas pela expansão interna dos tubos para
garantir a perfeita aderência das aletas na superfície da parede externa dos
tubos. 
Com o advento desta nova tecnologia aumentou-se o número de aletas por
passe e o que possibilitou aumentar a capacidade de troca térmica do
trocador para uma mesma área de passagem.
Palavras-chave: Corrosão, Trocadores de Calor, Tecnologia.

Copel - Companhia Paranaense de Energia Elétrica do Paraná, Rua José


Isidoro Biazetto, 158, CEP 81200-000, Curitiba, PR 
(1) PUC - Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Centro de Ciências
Exatas e de Tecnologia, Rua Imaculada Conceição, 1155, Cep 80215-901,
Curitiba, PR 
(2) GEA do Brasil, Estrada SP 354 - Km 43,5, Franco da Rocha, CEP
07780-000, SP

T 63     MELHORIAS IMPLEMENTADAS EM LINHAS DE TRANSMISSÃO AÉREA


CONVENCIONAL, VISANDO A DIMINUIÇÃO DA CORROSÃO EM GRELHAS (PÉS) DE
TORRES
  Autores
: J. M. Silva (1), 
J. Lázaris (2)
Resumo:
O método tradicional de evitar corrosão em grelhas de torres de Linhas de
Transmissão Aérea convencional tem sido realizado através de um sistema
de pintura, elaborado criteriosamente na região de afloramento. Neste
trabalho, faz-se comentários sobre pequenas alterações no sistema, que
podem propiciar um grande aumento de durabilidade das grelhas, quando
realizados juntamente com o sistema de pintura tradicionalmente
executados. Neste trabalho também comenta-se a utilização da proteção
catódica em grelhas de torres de Linhas de Transmissão Aérea
Convencional, através da indução da própria linha. Foram feitas análises do
desempenho das alterações implementadas através de parâmetros
eletroquímicos.
Palavras-chave: Grelhas; Linhas de Transmissão; Indução; Corrosão.

Instituto de Tecnologia Para o Desenvolvimento - LACTEC, Centro


Politécnico da UFPR Caixa Postal 19067, CEP 81531-900, Curitiba, PR. 
(1) Area de Materiais - Unidade Tecnológica de Corrosão e Proteção -
maurilio@lactec.com.br. 
(2) Area de Materiais - Unidade Tecnológica de Corrosão e Proteção -
lazaris@lactec.com.br.

T 64     IMPLANTAÇAO DE UM SISTEMA DE MONITORAMENTO DA CORROSÃO,


LADO ÁGUA, NUMA USINA TERMELÉTRICA DE PEQUENO PORTE
  Autores
: Antonio Sergio Barbosa Neves
Resumo:
Descrevemos, neste trabalho, nossa experiência de três anos com a
implantação de um sistema de monitoramento da corrosão, lado água,
numa Usina Termelétrica de 20 MW. Procuramos mostrar as atividades
desenvolvidas no laboratório, onde são realizadas todas as análises
químicas das amostras instantâneas coletadas nos vários pontos do circuito
térmico, a fixação e o acompanhamento dos parâmetros de controle da
qualidade da água, até as principais modificações introduzidas no sistema
de tratamento de água, visando reduzir a corrosão dos materiais ferro e
cobre existentes nos equipamentos.
Palavras-chave: Corrosão, Tratamento d'água, Usina Termoelétrica.

Consucal, Av. Guilherme Dumont Villares, 1500, 05640-003, São Paulo, SP

T 65     AVALIAÇÃO DA DEGRADAÇÃO DE DUTOS DE AISI 321 APÓS DOIS ANOS


DE OPERAÇÃO EM INDUSTRIA DO SETOR PETROQUÍMICO
  Autores
M. I. C. Nogueira (1), 
R. P. Colares (1), 
: M.J G. da Silva (2), 
P. de Lima-Neto(1), 
H.F.G.Abreu (2)
Resumo:
Aços inoxidáveis austeníticos são conhecidos pela resistência à corrosão e
por apresentarem boas propriedades mecânicas quando operando em
elevadas temperaturas. São no entanto sensíveis à precipitação de
carbonetos M23C6 nos contornos de grão, que produzem uma região
empobrecida de Cr. Se a concentração de Cr se tornar menor que 12 % em
peso, isto produzirá corrosão intergranular. Para evitar este problema,
elementos estabilizante como Ti (AISI 321) e Nb (AISI 347) são adicionados
para causar a formação de TiC ou NbC, que reduzem o conteúdo de
carbono em solução sólida. Na indústria de petróleo, é necessário
dessulfurar petróleo cru que contém até 5% em peso de S. Este processo
químico leva à formação de ácido politiônico (H2Sx06, x = 3 a 5) durante a
hidrólise de sulfeto de ferro e devido à presença de água e de oxigênio do
ar durante as paradas dos equipamentos. Os aços AISI 321 são
estabilizados, mas se o material não receber tratamento térmico correto
durante fabricação ou se durante a operação atingir temperatura de
sensitização, este poderá sofrer um processo de corrosão sob tensão e vir
a falhar. Neste trabalho, serão estudados dois tubos de aços inoxidáveis
AISI 321 sendo um deles parte de um tubo que sofreu um processo de
corrosão sob tensão vindo a falhar e um outro tubo semelhante mas sem
uso no qual foi induzido um processo de sensitização. Foram comparadas
amostras com solubilização e sem solubilização antes da exposição a
temperatura de sensitização.
Palavras-chave: Corrosão, Degradação, Aços Inoxidáveis, Corrosão
intergranular, àcido Politiônico Sensitização.

(1)Grupo de Eletroquímica, DQAFQ, UFC, C. P. 6035, 60451-970


Fortaleza, Ce. 
(2)Depto. de Engenharia Mecânica, UFC, C. P. 12144, 60.455-760
Fortaleza, Ce.

T 66     EXPERIÊNCIA DE CAMPO NA AVALIAÇÃO DA CORROSÃO INTERNA DE


OLEODUTOS TERRESTRES : ESTRATÉGIAS E TÉCNICAS UTILIZADAS
  Autores
: P. A. Ferreira (1) 
C. V. M. Ferreira (2) 
D. G. Peixoto (3) 
E. D. C.da Silva (3) 
H. A. S.Junior (4)
Resumo:
A avaliação da corrosão interna em oleodutos terrestres pode ser realizada
de várias formas, dependendo do duto. Esta tarefa torna-se mais complexa
quando, ao invés de um único duto, este faz parte de uma malha, onde a
composição do fluido transportado varia ao longo do tempo junto com a sua
condição operacional. Para que os técnicos envolvidos na avaliação desses
dutos possam ter dados que permitam um melhor entendimento da
corrosão interna, diferentes estratégias e técnicas devem ser usadas. Este
trabalho apresenta um caso prático, abordando as premissas relacionadas
às estratégias usadas, as técnicas aplicadas e alguns resultados obtidos.
Palavras-chave: Corrosão Interna, Monitoração, Avaliação, Estratégia.

(1) Petrobras/CENPES 
Cidade Universitária - Quadra 7 - CEP 21949-900 - Rio de Janeiro - RJ 

(2) Fundação COPPETEC 


Cidade Universitária - CT - Bloco H - CEP 21949-900 - Rio de Janeiro - RJ 

(3)Petrobras/E&P-RNCE/GELOG/GEMAN - Natal - RN 

(4)Petrobras/E&P - Av. Chile - Rio de Janeiro - RJ

T 67     DESENVOLVIMENTO DE CÉLULA PARA MONITORAÇÃO DE DANO PELO


HIDROGÊNIO EM MEIOS AQUOSOS CONTENDO H2S
Joia, Carlos José Bandeira de Mello (1), 
Garcia, Luis Alberto (1), 
Carneval, Ricardo Oliveira (1), 
Baptista, Walmar (1), 
  Autores
Soares, Sérgio Damasceno (2), 
:
Moacyr Souza Lessa Júnior (2), 
Matos, Oscar Rosa (3), 
Bezerra, Patrícia Santos de A. (4), 
Moacir Amaro Santos Filho (5)
Resumo:
No refino do petróleo as unidades de tratamento de gases ácidos,
provenientes da planta de craqueamento catalítico, estão expostas à ação
do H2S em meio alcalino aquoso. A exposição do aço carbono a estes
meios ocasiona severo trincamento no material podendo gerar: trincas
induzidas pelo hidrogênio, trincas induzidas por hidrogênio e orientadas por
tensão ou mesmo corrosão sob tensão. O mecanismo de dano,
trincamento, por não estar associado a um processo corrosivo severo, é de
difícil monitoração. Os defeitos somente são descobertos em paradas
programadas ou mesmo de emergência da planta. A técnica de permeação
de hidrogênio é uma das mais indicadas para a monitoração do dano e das
condições de processo que estejam ou não induzindo ao dano. Neste
trabalho, o efeito da severidade de carregamento de hidrogênio do meio em
uma célula de permeação de hidrogênio e a severidade do processo
corrosivo, medido através de curvas de impedância eletroquímica, assim
como a influência da adição em diversos teores de cianeto, de 30 a 300
ppm, e de peróxido de hidrogênio na severidade do carregamento foram
estudados. Foi desenvolvida uma célula de resposta rápida para ensaios de
permeação e de impedância, polarização linear ou mesmo ruído
eletroquímico, com capacidade para informar ao processo sobre a
severidade do ataque com até uma hora de defasagem. Nos ensaios, foi
constatado que a adição de peróxido de hidrogênio ao meio eliminava o
ataque pelo hidrogênio, embora um processo corrosivo fosse gerado.
Palavras-chave: Corrosão; Permeação; H2S; Trincas; Corrosão sob tensão.

(1) Engenheiro de Equipamentos - PETROBRAS 


(2) Técnico de Inpeção de Equipamentos - PETROBRAS 
(3) Professor Programa de Engenharia Metalúrgica - COPPE/UFRJ 
(4) Engenheira Metalúrgica - FBTS 
(5) Engenheiro Químico - UFRJ

T 68     APLICAÇÃO DE SISTEMA ESPECIALISTA NO CONTROLE DA CORROSÃO


EM PLANTA DE TRATAMENTO DE GASES

Corrêa, Luiz Augusto (1), 


  Autores Baptista, Walmar (2), 
: da Silveira, Lucio Mauro (3), 
Vigo, Jornei (1), 
Gomes, Jose Ponciano (4)
Resumo:
As plantas de tratamento de gases (DEA e MEA) estão sujeitas a vários
mecanismos de corrosão. A contaminação e degradação da amina são
responsáveis por estes mecanismos em muitos casos. O controle da
corrosão é dependente principalmente de variáveis de processo o que
demanda uma assistência contínua e muitas intervenções operacionais. É
apresentado um Sistema Especialista (SE) desenvolvido para auxiliar a
equipe de operação da planta no controle do processo corrosivo em
unidades de tratamento de gás. Os parâmetros utilizados pelo SE são
obtidos da instrumentação da planta, análises químicas do laboratório e de
técnicas de monitoração da corrosão, tais como, resistência elétrica e ruído
eletroquímico. O SE obtém estas variáveis do computador de processo ou
do Sistema Digital de Controle Distribuído (SDCD) para inferir diagnóstico,
recomendações e alarmes. Os dados de saída do sistema são enviados
para o console do SDCD com o objetivo de auxiliar a equipe operacional a
corrigir os parâmetros operacionais. Os resultados e relatórios também são
distribuídos aos especialistas de corrosão, engenheiros de processo e
gerentes da planta. O sistema em base de conhecimento utiliza regras e
engloba todos os processos corrosivos neste tipo de planta.
Palavras-chave: Degradação, Amina, SDCD, Sistema Especialista.

(1) Metaldata Technology Ltda., Curitiba PR BRASIL, lcorrea@tecpar.br 


(2) Petrobras/CENPES, Rio de Janeiro RJ BRASIL,
walmar@cenpes.petrobras.com.br 
(3) Instituto de Tecnologia do Paraná - TECPAR, Curitiba PR BRASIL 
(4) Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ - Rio de janeiro BRASIL

T 69     PROGRAMA DE INSPEÇÃO E DE PREVENÇÃO ANTICORROSIVA EM DUTOS


- A EXPERIÊNCIA DA PETROBRAS/E&P-BA
  Autores
: Luís Fernando do Couto Alves
Resumo:
A concientização ecológica e de segurança em nossa sociedade têm se
tornado cada vez maior nos últimos anos. A função inspeção de
equipamentos, que sempre se baseou nesses parâmetros, passou a ter
relevante papel na definição de políticas de manutenção que garantam a
continuidade operacional em condições seguras, tanto para o homem
quanto para o meio em que vive. Na indústria do petróleo, em particular,
uma das atividades com maior potencial de impacto ao meio ambiente é o
transporte dutoviário. Neste trabalho, portanto, é apresentado o programa
de inspeção em oleodutos e gasodutos da Petrobras/Exploração e
Produção da Bahia (E&P-BA), enfocando o trabalho de avaliação e
reabilitação de dutos antigos e o programa de prevenção anticorrosiva.
Palavras-chave: Ecologia, Inspeção, Meio Ambiente, Segurança.

Petrobras/E&P-BA, BR101, km378, 43850-000,


Taquipe, S. Sebastião Passé/BA 
email: fernando@ep-ba.petrobras.com.br, lfca@cpunet.com.br

T 70     UTILIZAÇÃO DE AÇO CARBONO COM 1% DE Cr EM POÇOS DE INJEÇÃO


DE ÁGUA EM CAMPOS DE PETRÓLEO
  Autores
: Barbosa, Benicio Claudino (1), 
Joia, Carlos José Bandeira de Mello (2), 
Andrade, Cynthia de Azevedo (3), 
Bezerra, Patrícia Santos de A. (4), 
Serra, Bernardo Castro Leal (5), 
Moreira, Rogaciano Maia (6)
Resumo:
A produção de petróleo nas novas regiões produtoras da Bacia de Campos
exige, entre outros fatores, a injeção de grandes quantidades de água do
mar, a fim de se manter constante a pressão do reservatório. Esta água
injetada no reservatório deve sofrer um tratamento inicial que minimize o
processo corrosivo dos equipamentos, tubulações e colunas de produção e
reduza a possibilidade de danos ao reservatório, em função do arraste de
produtos de corrosão, de bactérias ou de sulfatos. O tratamento da água do
mar é realizado na plataforma através de uma etapa de cloração, seguida
de desaeração e finalmente da injeção de biocida. O teor de oxigênio
dissolvido na água é o principal fator que contribui para a corrosão do aço
carbono na água do mar. Os teores máximos de oxigênio devem ser
mantidos abaixo de 10 ppb para que a vida útil dos equipamentos não fique
comprometida. O controle de qualidade do tratamento de um grande
volume de água tratado é uma atividade complexa e ao longo da vida do
campo existem momentos de descontrole da planta. Neste trabalho
constatou-se que a adição de cerca de 1% de Cr ao aço carbono reduziu a
taxa de corrosão de 50 a 70%, tornando-se uma alternativa atraente do
ponto de vista de seleção de materiais e de definição de condições de
controle da planta de tratamento. Foram realizados ensaios com teores de
oxigênio variando de 20 a 200ppb, temperaturas de 20 a 50oC e
velocidades de 2 a 5m/s.
Palavras-chave: Aço carbono, Corrosão, Cr.

(1) Engenheiro de Equipamentos, MSc, PETROBRAS/E&P 


(2) Engenheiro de Equipamentos, PETROBRAS/CENPES/DIPLOT 
(3) Engenheiro Químico, MSc, PETROBRAS/CENPES/DIPLOT 
(4) Engenheira Metalúrgica, MSc, FBTS 
(5) Graduando Engenharia Metalúrgica, PUC 
(6) Químico, MSc, UFSC

T 71     AVALIAÇÃO DA CORROSÃO DO ALUMÍNIO UTILIZADO NA CONFECÇÃO DE


REFRIGERADORES

  Autores Englert, G.E. (1), 


: Müller, I.L. (1) 
Ferreira, G. (2)
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi o de determinar as causas da corrosão de
cilindros de alumínio, observada em refrigeradores de uso doméstico.
Foram realizados ensaios de imersão em amostras de liga de alumínio da
série 1000. Os meios líquidos utilizados foram: água destilada, água
corrente e um lubrificante de refrigeração. As amostras e o polímero foram
cortados em pequenos segmentos e mergulhados no meio líquido, tendo-se
observado um aumento dos valores de pH da solução. Paralelamente
ensaios de imersão complementares foram realizados utilizando segmentos
cilíndricos de alumínio (15 cm), dobrados em ângulos de ~45 graus. A
superfície metálica permaneceu em contato com o polímero, colocando-se
periodicamente na interface, pequenos volumes de água. Observou-se a
corrosão das amostras de alumínio com um efeito marcante na superfície
de contato com o polímero em cuja interface se verificou um aumento de
pH.
Palavras-chave: Corrosão, Alumínio, Refrigeradores.

(2) Universidade Federal do Rio Grande do Sul


Departamento de Metalurgia, Programa de Pós-Graduação em Materiais,
Metalurgia e Minas, Porto Alegre, Brasil 
(2) Multibrás genglert@vortex.ufrgs.br

T 72     MONITORAÇÃO DE CORROSÃO NA UNIDADE DE REFORMA CATALÍTICA


DA REFINARIA PRESIDENTE BERNARDES - CUBATÃO

  Autores Alfredo Herculano Santana, 


: Marcos Rodrigues, 
Vilmar Guedes da Silva
Resumo:
É descrito o acompanhamento feito através de monitoração de corrosão na
unidade de Reforma Catalítica - URC, da Refinaria Presidente Bernardes -
Cubatão, durante a fase de regeneração do seu catalisador. É mostrada a
técnica de monitoração adotada e os resultados obtidos durante esta fase,
que era tida como uma etapa crítica do processo. O procedimento de
neutralização até então utilizado foi alterado, resultando em significativos
ganhos financeiros e de segurança. Também é mostrada a necessidade de
integração das diversas especialidades que integram o quadro funcional da
empresa na obtenção e utilização destes dados, de maneira a se atingir o
sucesso no empreendimento.
Palavras-chave: Corrosão, Unidade de Reforma Catalítica, Monitoração.

Setor de Tecnologia de Equipamentos


Refinaria Presidente Bernardes Cubatão - RPBC 
Praça Mal. Stênio Caio Albuquerque Lima, 1
CEP 11555-900, Cubatão, S.P.
T 73     DESENVOLVIMENTO DE UM PROCEDIMENTO PARA A MONITORAÇÃO DE
EQUIPAMENTOS EM SERVIÇO COM H2S EM MEIO AQUOSO COM A TÉCNICA DE
PERMEAÇÃO DE HIDROGÊNIO

Joia, Carlos José Bandeira de Mello (1), 


Garcia, Luis Alberto (1), 
  Autores
Lessa Júnior, Moacyr Souza (2), 
:
Matos, Oscar Rosa (3), 
Bezerra, Patrícia Santos de A. (4), 
Cardoso, Eduardo Mendes (5)
Resumo:
A influência da espessura de Ni, eletrolíticamente depositada, no lado de
detecção de uma célula de permeação de hidrogênio do tipo de
Devanathan foi avaliada para o caso de uma chapa de aço carbono com
espessuras de 1.0, 1.6, e 3.0 mm de espessura. Foi constatado que para os
maiores carregamentos de hidrogênio, típicos dos proporcionados pela
solução NACE TM 0177, o aumento da espessura de Ni causa um retardo
na leitura de corrente somente do ínicio do ensaio, não havendo influência
na corrente máxima alcançada ou no tempo para que esta corrente seja
atingida. Para meios com menor potencial de carregamento de hidrogênio o
aumento da espessura de Ni eletrodepositado causa um atraso na curva de
permeação permanecendo inalterada a corrente máxima atingida. Ensaios
realizados em corpos de prova com 9, 15 e 36mm de espessura de aço
carbono, revestidos no lado de detecção com 30mm de Ni, em meios com
diversas severidades de carregamento permitiram o estabelecimento do
valor limite de corrente de hidrogênio a partir do qual o trincamento não
ocorre. Uma célula de permeação de hidrogênio foi então montada em uma
unidade de refino e vem monitorando esta unidade pelos últimos dois anos.
Palavras-chave: Corrosão; Ni; Permeação; H2S.

(1) Engenheiro de Equipamentos - PETROBRAS 


(2) Técnico de Inpeção de Equipamentos - PETROBRAS 
(3) Professor Programa de Engenharia Metalúrgica - PhD -COPPE/UFRJ 
(4) Engenheira Metalúrgica - MSc- FBTS 
(5) Engenheiro Químico -MSc- UFRJ

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