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Universidade Estácio de Sá
Engenharia Mecânica
Metodologia de trabalho
•A integração do conhecimento acadêmico com as aplicações das tecnologias no campo, usando catálogos
técnicos de fabricantes e cases, buscando uma formação mais completa possível;
•Além do material didáticos adotaremos softwares com simulação de projetos e práticas na bancada.
•A avaliações
1ª Parte – AV1 + Práticas de laboratório + Atividades
2ª Parte – AV2 + Práticas de laboratório + Atividades
3ª Parte - AV3
As atividades serão através de exercícios (individuais e em grupo) e case de sistemas práticos
Contextualização da Disciplina
• O domínio das tecnologias de automação é de fundamental importância para o profissional da área de
Engenharia mecânica;
• Estas tecnologias possuem dispositivos para atuação mecânica rotacional e translacional para uma vasta
faixa de forças, torque e velocidades;
• Esta disciplina irá qualificar o aluno para atuar em diversas áreas onde a automação está presente;
• Os conceitos físicos, técnicos e as ferramentas abordadas, no decorrer do curso, são fundamentais para a
evolução e atualização do profissional.
Objetivos gerais
Objetivos específicos
•Aplicar os fundamentos teóricos na escolha criteriosa dos tipos de máquinas à aplicações específicas em
ambientes industriais;
•Conhecer e identificar os dispositivos utilizados em automatização de sistemas;
•Interpretar os diagramas de comando e força para acionamentos eletromecânicos;
•Desenvolver habilidades técnicas que viabilizem soluções de circuitos de acionamento
eletromecânicos/eletrônicos com controladores lógicos programáveis.
Ementa
Introdução às máquinas elétricas. Motores de corrente contínua. Motores de corrente alternada.
Dispositivos de proteção. Dispositivos elétricos de acionamento, comando e controle eletromecânicos.
Acionamentos eletromecânicos. Acionamentos eletrônicos. Acionamentos com controladores lógicos
programáveis.
•Bibliografia Básica
CAMARGO, Valter L A FRANCHI, Claiton Moro. Controladores Lógicos Programáveis: Sistemas Discretos. 2ª Ed.
São Paulo: Érica, 2009.
FRANCHI, Claiton Moro. Inversores de Freqüência - Teoria e Aplicações. 1ª Ed.. São Paulo: Érica, 2009.
STEPHAN, Richard M. Acionamento, Comando e Controle de Máquinas Elétricas. 1ª Ed. Rio de Janeiro: Ciência
Moderna, 2013.
•Bibliografia Complementar
AHMED, Ashfaq. Eletrônica de Potência. São Paulo: Prentice Hall, 2000..
GEORGINI, João M. Automação Aplicada. 9ª ED. São Paulo: Érica, 2009.
MOHAN, Ned. Máquinas Elétricas e Acionamentos. 1ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2015..
MORAES, C.C.; CASTRUCCI P.L. Engenharia de Automação Industrial. 1ª ED. New York: LTC, 2009.
SELEME Robson; Seleme, Roberto Bohlen. Automação da Produção: uma abordagem gerencial (Bibliografia
Virtual). Curitiba: Intersaberes, 2013.
Automatização
Máquinas Eletromecânicas Automação Eletrônica de Sistemas
Mecânicos
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Máquina elétrica um dispositivo que tem capacidade de converter energia elétrica em energia mecânica ou
energia mecânica em energia elétrica. Comumente foi adotado que as máquinas elétricas quando
convertem energia elétrica em energia mecânica serão denominadas como motores elétricos e o inverso
como geradores elétricos.
A conversão eletromecânica de energia, relaciona as forças elétricas e magnéticas do átomo com a força
mecânica aplicada à matéria ao movimento. Como resultado desta relação, a energia elétrica pode ser
convertida em Energia mecânica , e vice-versa, através das máquinas elétricas.
Basicamente os sistemas de energia elétrica que serão utilizados para alimentar as máquinas elétricas
podem ser do tipo CC ou CA.
O termo CC é abreviatura de corrente continua e é atribuído para o sistema em que as cargas elétricas são
unidirecionais.
O termo CA é abreviatura de corrente alternada e é fornecida pelas empresas geradoras de energia elétrica.
As fontes de energia elétrica alternada possui como característica um sinal variante no tempo com
polaridades distintas.
Atualmente os motores CC são mais utilizados em locais onde existe a necessidade de controle de
torque e velocidade mais preciso. A manutenção de um motor CC tem um custo elevado devido aos
elementos que sofrem desgastes mecânicos como os comutadores e escovas.
Os motores de corrente alternada podem ser divididos em monofásicos e trifásicos, sendo que os motores
trifásicos podem ser subdivididos nos grupos principais que são os motores bobinados e gaiola de esquilo
(indução).
Comandos elétricos são dispositivos elétricos ou eletrônicos usados para acionar motores elétricos , como
também outros equipamentos elétricos. São compostos de uma variedade de peças e elementos como
contatores, botões temporizadores, relés térmicos e fusíveis.
Os comandos elétricos permitem um controle sobre o funcionamento das máquinas , evitando, ao mesmo
tempo, manejo inadequado pelo usuário e, além disso, dispõe de mecanismos de proteção para a máquina
e para o usuário. Melhoram o conforto para manejar máquinas, usando simples botões. Permitem também
controle remoto das máquinas, eliminam a comutação manual de linhas de alimentação de motores.
Um dos pontos fundamentais para o entendimento dos comandos elétricos é a noção de que “os objetivos
principais dos elementos em um painel elétrico são:
a) proteger o operador
A) Seccionamento: Só pode ser operado sem carga. Usado durante a manutenção e verificação do circuito.
B) Proteção contra correntes de curto-circuito: Destina-se a proteção dos condutores do circuito terminal.
D) Dispositivos de manobra: destinam-se a ligar e desligar o motor de forma segura, ou seja, sem que haja o
contato do operador no circuito de potência, onde circula a maior corrente.
Chave Seccionadora
É um dispositivo que tem por função a manobra de abertura ou desligamento dos condutores de uma
instalação elétrica. A finalidade principal dessa abertura é a manutenção da instalação desligada.
A chave seccionadora deve suportar, com margem de segurança, a tensão e corrente nominais da
instalação, isso é normal em todos os contatos elétricos mas nesse caso se exigem melhor margem de
segurança.
A seccionadora tem, por norma, seu estado -ligada ou desligada- visível externamente com clareza e
segurança.
Esse dispositivo de comando é construído de modo a ser impossível que se ligue (feche) por vibrações ou
choques mecânicos, só podendo portanto ser ligado ou desligado pelos meios apropriados para tais
manobras.
Chave Seccionadora
♦ sob carga - então denominada interruptora. A chave é quem desligará a corrente do circuito, sendo por
isso dotada de câmara de extinção do arco voltáico que se forma no desligamento e de abertura e
fechamento auxiliados por molas para elevar a velocidade das operações
♦ sem carga – neste caso o desligamento da corrente se fará por outro dispositivo, um disjuntor, de modo
que a chave só deverá ser aberta com o circuito já sem corrente. Neste caso a seccionadora pode ter uma
chave NA auxiliar que deve desliga o disjuntor antes que a operação de abertura da chave seja completada.
Chave Seccionadora
♦ sob carga
♦ sem carga
Proteção
Os dispositivos de proteção objetivam proteger os equipamentos e condutores de uma instalação dos danos
de uma corrente de alto valor e de grande duração.
Fusíveis
Os fusíveis são dispositivos de proteção contra curto-circuito (e contra sobrecarga caso não seja usado relé
para este fim) de utilização única: após sua atuação devem ser descartados.
São compostos por: elemento fusível, corpo, terminais e dispositivo de indicação da atuação do fusível.
Fusíveis
São compostos por: elemento fusível, corpo, terminais (contatos) e dispositivo de indicação da atuação do
fusível.
Fusíveis
Fusíveis
Fusíveis
Fusíveis
Fusíveis
Disjuntor Termomagnético
Disjuntor Termomagnético
Esta proteção baseia-se no princípio da dilatação de duas lâminas de metais distintos, portanto, com
coeficientes de dilatação diferentes. Uma pequena sobrecarga faz o sistema de lâminas deformar-se (efeito
térmico) sob o calor desligando o circuito.
Disjuntor Motor
Dispositivo de manobra mecânico, utilizado para estabelecer, conduzir e interromper correntes sob
condições normais do circuito, e interromper correntes sob condições anormais do circuito, como: curto-
circuito, sobrecarga ou subtensão. É, normalmente, usado para comandar motores trifásicos.
- Seccionamento:
- Proteção contra curto-circuitos
- Proteção contra Sobrecargas
- Comutação
Disjuntor Motor
Relé
Este dispositivo é formado basicamente por uma bobina e pelos seus conjuntos de contatos. Energizando-se
a bobina os contatos são levados para suas novas posições permanecendo enquanto houver alimentação da
bobina. Um relé, construtivamente pode ser formado por vários conjuntos de contatos.
Relé
Relé de proteção
Este dispositivos de proteção cujos contatos auxiliares comandam, de acordo com a variação de certas
grandezas (corrente, tensão), outros dispositivos de um comando elétrico.
Os relés de proteção são integrantes de um disjuntor motor.
Relé de proteção
Dispositivos que atuam pelo efeito térmico provocado pela corrente elétrica, protegendo componentes de
uma instalação quando as sobrecorrentes que ocorrem durante o seu funcionamento permanecem por
tempo excessivo, ou quando tais componentes de sobrecarga aquecem as bobinas dos motores e os cabos a
níveis inadmissíveis, reduzindo a vida útil de sua isolação.
Nos relés térmicos, há um meio para ajustar os elementos, conforme a corrente nominal (IN) do motor
supervisionado. Cada tipo de relé cobre apenas uma determinada faixa de corrente. Por isso, cada
fabricante fornece uma variedade de relés de proteção. O ajuste da corrente nos relés deve ser feito
conforme fórmula.
Caso a tensão que alimenta ou ativa o relé se torne maior ( no caso do relé de sobretensão) ou menor (relé
de subretensão) que o valor selecionado o relé atua suas chaves. Há um relé que atua tanto no caso de
subtensão quanto no caso de sobretensão. No painel do relé se encontra o botão de ajuste do valor de
tensão.
O relé de subtensão recebe regulagem para uma tensão mínima (aproximadamente 20% menor que a
tensão nominal do dispositivo a ser protegido).
Destinado a proteger circuitos trifásicos, principalmente motores, comuta seus contatos para a posição de
trabalho se as fases da rede de distribuição estiverem na sequência normal, caso haja qualquer inversão na
sequência das mesmas, tal comutação não acontece.
O Relé de Proteção RPT destinado à proteção de motores e equipamentos contra elevação de temperatura.
Opera com sensores do tipo PTC, cuja característica deste termistor é de reduzir bruscamente sua
condutividade elétrica para um valor preciso de temperatura. A temperatura de disparo está em função do
termistor "PTC" utilizado.
RELÉS DE TEMPO
RELÉS DE TEMPO
RELÉS DE TEMPO
Botoeiras
As botoeiras são chaves elétricas acionadas manualmente que apresentam, geralmente, um contato aberto
e outro fechado. De acordo com o tipo de sinal a ser enviado ao comando elétrico, as botoeiras são
caracterizadas como pulsadores ou com trava.
SINALIZAÇÃO
Sinalização é uma forma visual ou sonora de indicar determinada operação em um circuito, máquina ou
conjunto de máquinas.
A sinalização pode ser feita por buzinas, campainhas, sinaleiros luminosos ou sinalizadores audiovisuais.
SINALIZAÇÃO
SINALIZAÇÃO
Contatores
É formado basicamente por um eletroímã e um conjunto de chaves operado pelo fluxo magnético do
eletroímã quando energizado.
Contatores
O contator tem duas funções básicas em comandos elétricos; lógica de contatos e acionamento de motores.
Para o acionamento de motores, os contatos são abertos ou fechados simultaneamente,
energizando ou desernegizando o motor.
Contatores
O contator é dividido em sistema de acionamento (núcleo móvel, núcleo fixo e bobina) e sistema de
manobra de carga (contatos móveis e fixos e/ou câmara de faísca).
Contatores
Tipos de contatores
Existem basicamente dois tipos de contatores; auxiliares e contatores de potência. O fator principal que
diferencia os dois tipos de contatores é a capacidade de corrente elétrica nos contatos.
O contator de potência é utilizado para alimentar a carga que pode ser um motor elétrico por exemplo, logo
seus contatos devem ter uma alta capacidade de corrente elétrica, pois nesses contatos vai passar a
corrente que causa o movimento do motor.
Contatores
Contatores
O contator auxiliar é utilizado para montar a lógica de acionamento do comando e também para aumentar o
número dos contatos auxiliares dos contatores de potência, quando ligados em paralelo, Seus contatos tem
baixa capacidade de corrente elétrica, pois nesses contatos vai passar a corrente das bobinas dos contatores
que serão acionados.
Contatores
Contatores
Contatores
A representação dos circuitos de comandos elétricos é feita normalmente através de dois diagramas :
Em ambos os diagramas são encontrados elementos (dispositivos) responsáveis pelo comando, proteção,
regulação e sinalização do sistema de acionamento.
A representação dos circuitos de comandos elétricos é feita normalmente através de dois diagramas :
Em ambos os diagramas são encontrados elementos (dispositivos) responsáveis pelo comando, proteção,
regulação e sinalização do sistema de acionamento.
Diagrama Diagrama
de força Multifilar
Diagrama
de comando Diagrama
Unifilar
Engenharia Mecânica / Automatização de Sistemas Mecânicos
AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS
Acionamentos Elétricos
Exercícios:
1) Desenvolva os circuitos de força e de comando para ligação de motor (partida direta).
2) Desenvolva os circuitos de força e de comando para ligação de motor (partida direta) com sinalizadores
verde (on) e vermelho (off)
3) Desenvolva os circuitos de força e de comando para ligação de motor (partida direta) com contato de
retenção (selo).
Retenção (Selo).
O contato de selo é sempre ligado em paralelo com o contato de fechamento da botoeira. Sua finalidade é
de manter a corrente circulando pelo contator, mesmo após o operador ter retirado o dedo da botoeira.
Intertravamento.
Em algumas manobras, onde existem 2 ou mais contatores, para evitar curtos é indesejável o
funcionamento simultâneo de dois contatores. Utiliza-se assim o intertravamento. Neste caso os contatos
devem ficar antes da alimentação da bobina dos contatores.
Intertravamento.
O intertravamento, também pode ser feito através de botoeiras. Neste caso, para facilidade de
representação, recomenda-se que uma das botoeiras venha indicada com seus contatos invertidos. Não se
recomenda este tipo de ação em motores com cargas pesadas.
Ligamento condicionado.
Um contato NA do contator K2, antes do contator K1, significa que K1 pode ser operado apenas quando K2
estiver fechado. Assim condiciona-se o funcionamento do contator K1 ao contator K2.
Exercícios:
1. Desenvolva os circuitos de força e de comando para 2 motores utilizado intertravamento.
2. Desenvolva um circuito de comando para acionar um motor, de forma que o operador tenha que
utilizar as duas mãos para realizar o acionamento.
3. Desenvolva um circuito de comando para um motor de forma que o operador possa realizar o
ligamento por dois pontos independentes.
Exercícios:
4. Explique o funcionamento do circuito abaixo. Quais as consequências de funcionamento resultariam se o
contato de selo K1 fosse ligado entre o NF K2 e a bobina do contator K1? O intertravamento apresentado é
suficiente?
Exercícios:
5. Explique o funcionamento do circuito.
O que acontece quando se liga K1 primeiro que K2
e vice-versa ?
Exercícios:
6. Explique o funcionamento do circuito
K1 pode ser ligado antes de K2? Se sim qual chave
desliga K1? Consegue-se ligar K2 após K1?
Qual chave deve ser utilizada para desligar K1 após o
ligamento de K2? O contator K2 pode ser desligado
de forma independente?
Exercícios:
7. Desenvolva o circuito de comando para dois motores de forma que o primeiro pode ser ligado de forma
independente e o segundo pode ser ligado apenas se o primeiro estiver ligado.
Exercícios:
9. Desenvolva o circuito de comando e de força para um sistema constituído de três motores de indução
trifásicos que acionem esteiras transportadoras de areia, com as seguintes características:
a partir de um único comando (botoeira ), os motores devem ser ligados, automaticamente, na sequência
M3, M2, M1.
Uma vez que já estudamos os motores e suas características, podemos analisar as formas de acionamento
para os tipos de partidas.
Durante a partida de motores a corrente pode atingir valores muito altos. Por isso, nos motores de maiores
potência utilizam-se meios de aplicar às bobinas menor valor de tensão durante a partida, a fim de se
reduzir a corrente nesse momento.
PARTIDA DIRETA
Provoca: Picos de corrente na rede;
Pode provocar: Queda de tensão na rede;
Suscita: Restrições por parte da concessionária;
Redução da vida útil da rede (quando não dimensionada de acordo).
Embora haja algumas variações no motor de indução tipo gaiola, um motor de indução usualmente requer
aproximadamente de 6 (seis) vezes a sua corrente nominal quando arranca com a tensão nominal aplicada
ao estator (tensão esta diretamente ligada aos terminais do motor).
PARTIDA DIRETA
PARTIDA DIRETA
TIPOS DE FECHAMENTOS
A grande maioria dos motores são fornecidos com terminais dos enrolamentos religáveis, de
modo a poderem funcionar em redes de pelo menos duas tensões diferentes. Os principais tipos de
ligações de motores para funcionar em mais de uma tensão são:
•Ligação Estrela – Triângulo
•Ligação em Tripla tensão nominal: (Duplo triângulo para 220V), (Dupla estrela para 380V)
(Ligação Triângulo para 440V).
TIPOS DE FECHAMENTOS
Os terminais são numerados como a seguir:
Estrela - Triângulo
- Segunda tensão √3 vezes maior que a primeira;
- Tensões: 220/380 V, 380/660 V, 440/760 V
- Cabos: 6 ( seis )
Tripla Tensão Nominal
- Tensões: 220/380/440/760 V
- Cabos: 12 ( doze )
TIPOS DE FECHAMENTOS
Ligação Estrela – Triângulo
Cada bobina do motor trifásico deve receber 220V em funcionamento normal, exceto se for motor especial
para alta tensão.
• O motor de 6 terminais pode ser ligado em 220V ou em 380V;
• O motor de 12 terminais pode ser ligado em 220V, 380V, 440V, ou 760V.
A tensão com que se pode alimentar o motor depende da forma como são associadas suas bobinas.
TIPOS DE FECHAMENTOS
Tal ligação pode ser estrela (ou y) ou triângulo (ou Δ) sendo que em triângulo as bobinas recebem a tensão
existente entre fases e em estrela as bobinas recebem tal tensão dividida por √3.
As bobinas do motor de 6 terminais podem ser associadas em triângulo (para funcionar em 220V) ou em
estrela (para funcionar em 380V ou para partir em 220V).
TIPOS DE FECHAMENTOS
As bobinas do motor de 12 terminais podem ser ligadas de diversas formas diferentes:
TRIÂNGULO (ou Δ)
ESTRELA (ou Υ)
PARTIDA ESTRELA-TRIANGULO
Os motores de indução trifásicos, podem ser ligados a linha quer delta, quer em estrela. Quando ligados em
estrela, a tensão de fase impressa no enrolamento e VL/√3 ou 57,8% da tensão de linha. Assim por meio de
chaves e possível fazer partir um motor de indução em estrela com mais da metade da sua tensão nominal
aplicada a cada bobina e fazê-lo funcionar em delta com toda tensão da linha aplicada por bobina.
PARTIDA ESTRELA-TRIANGULO
• Utilizada em aplicações cujas cargas tem conjugados baixos ou partidas a vazio
• A corrente e o conjugado de partida ficam reduzidos a 33% ;
• Dupla tensão, sendo a segunda tensão √3 vezes a primeira; (Ex.: 220/380Volts)
• Na partida o motor é ligado em estrela até próximo da rotação nominal e, então, ocorre a comutação
para a configuração triângulo.
.
PARTIDA ESTRELA-TRIANGULO
PARTIDA ESTRELA-TRIANGULO
PARTIDA ESTRELA-TRIANGULO
Uma das formas de se conseguir essa redução é ligar as bobinas de forma que pudessem receber tensão
maior que a de funcionamento. Por exemplo se o motor funciona em 220V, na partida este pode ser ligado
em estrela, de forma que cada bobina receba 110V, e depois que o motor atinge pelo menos 75% da
rotação nominal as bobinas passam para ligação triângulo.
PARTIDA ESTRELA-TRIANGULO
PARTIDA ESTRELA-TRIANGULO
Vantagens:
• é muito utilizada por ter custo reduzido;
• número ilimitado de manobras;
• os componentes ocupam pouco espaço;
• redução da corrente de partida para aproximadamente 33% do valor da corrente de partida direta.
PARTIDA ESTRELA-TRIANGULO
Desvantagens:
• só pode ser aplicada a motores com, no mínimo, seis terminais;
• a tensão da rede deve coincidir com a tensão do motor em triângulo;
• redução do conjugado de partida para 33%;
• pico de corrente no instante da comutação de estrela para triângulo, que deve
acontecer no mínimo a 90% da velocidade, para que não seja alto.