Foi datado em 21/11/1806,no qual Napoleão Bonaparte impedia
acesso a porto dos países denominados pelos Império Francês a navios do Reino Unido da Grã Bretanha (Inglaterra) e Irlanda.O objetivo principal dessa operação era impedir a comunicação economia das Ilhas Britânicas.
Napoleão cercou os portos com navios da marinha, mais para que
a operação seja sucesso, precisaria de apoio dos países, ou seja, precisaria da adesão dos portos nos extremos do Continente, portos dos impérios russo, austríaco e português eram os quais Napoleão precisava para seu êxito total no decreto.
O acordo de Tilsit, firmado com o Czar Alexandre I da Rússia,
confirmou o bloqueio do extremo leste da Europa, porém, ainda faltava o extremo Oeste, que é onde ficava os portos de Lisboa e Porto, portos de domínio português.
Portugal se recusou a aderir o bloqueio por causa da sua aliança com a
Inglaterra, qual era extremamente dependente.
Em agosto de 1807, Napoleão enviou uma carta ao Príncipe de
Portugal, D. João (que viraria D. João VI). Ou ele rompia com a Inglaterra, ou Portugal seria invadido pelas tropas francesas. Mas, a Inglaterra ofereceu proteção à Família Real Portuguesa e forçou D. João á aceitar o embarque para o Brasil.
A transferência da corte portuguesa
pro Brasil Logo depois da carta enviada por Napoleão, com Portugal prestes a ser invadido João, trouxe a família para sua mais importante colônia, o Brasil.
Nos 14 navios, além da Família Real, vinha centenas de empregados,
criados, assessores e pessoas ligadas a corte.Trouxeram também muito dinheiro, obras de artes e coisas de valor.
Após uma tempestade, os navios se separaram, indo parar alguns em
salvador, outros no Rio de Janeiro.
Em março de 1808 a corte foi instalada no Rio de Janeiro.Muitas
pessoas foram despejadas de seus imóveis para que fossem usados por funcionários do governo.Este fato gerou, num primeiro momento, muita insatisfação e transtorno na população da capital brasileira.
No ano de 1818, a mãe de D. João, D. Maria I, faleceu e D. João
tornou-se rei. Passou a ser chamado de D. João VI, rei do Reino Unido a Portugal e Algarves.