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DECivil

GESTEC

ESTRUTURAS
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

BETONADAS IN SITU

Autores: Arq.ª Rita Abreu e Eng.ª Márcia Martínez, Arq. Pedro Dias,
Eng.º João S. Gomes, Eng.º Duarte Serrado, Arq.ª Susana Peneda

Coordenação: Prof. F.A. Branco, Prof. Jorge de Brito,


Eng.º Pedro Vaz Paulo e Eng.º João Ramôa Correia

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ÍNDICE
1. ANTECEDENTES DA CONSTRUÇÃO
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GESTEC 2. CLASSIFICAÇÃO DAS ESTRUTURAS DE BETÃO
2.1. Tipologias
2.2. Estrutura pórtico
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Tecnologia da Construção de Edifícios

2.3. Estrutura mista


2.4. Estrutura laminar

3. MATERIAIS CONSTITUINTES
3.1. Betão
3.2. Armaduras

4. EQUIPAMENTO

5. SISTEMAS DE ESCORAMENTO E COFRAGEM


5.1. Sistemas de escoramento
5.2. Sistemas de cofragem
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ÍNDICE
6. FASES CONSTRUTIVAS
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6.1. Contenções e fundações
GESTEC 6.2. Estrutura pórtico
6.3 Estrutura mista
6.4. Estrutura laminar
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7. EXECUÇÃO DE PILARES E PAREDES

8. EXECUÇÃO DE LAJES

9. EXECUÇÃO COM SISTEMA TÚNEL

10. EXECUÇÃO DE VIGAS

11. PORMENORES CONSTRUTIVOS

12. REFERÊNCIAS
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ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU


1. ANTECEDENTES
DA CONSTRUÇÃO

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1. ANTECEDENTES DA CONSTRUÇÃO

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GESTEC
Concepção projecto Escolha do tipo de estrutura a utilizar
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1. ANTECEDENTES DA CONSTRUÇÃO
Objectivos do projecto de estabilidade:
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- garantir a segurança;
GESTEC - compatibilizar o processo construtivo com a solução estrutural;
- conseguir estruturas regulares;
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- evitar erros de concepção global ou local.


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Critérios da concepção estrutural:


- localização da construção - acções de cálculo, tipo de terreno, risco de
incêndio ou de acidente, factores particulares;
- utilização prevista - sobrecarga de utilização, vãos a adoptar, nível de
segurança a adoptar dado o carácter vital do edifício;
- condicionalismos arquitectónicos;
- economia;
- garantia de segurança (regulamentos) e comportamento estrutural -
acção das cargas gravíticas, sismos, vento, neve.

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1. ANTECEDENTES DA CONSTRUÇÃO

Concepção das fundações:


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GESTEC - função do estudo geológico / geotécnico que analisa:
- tipo de terreno - formação geológica até uma profundidade abaixo do
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nível previsto a que a estrutura será fundada;


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- características mecânicas - coeficiente de atrito interno, coesão e


módulo de deformabilidade dessas mesmas camadas de terreno;
- posição do nível freático e previsão da sua evolução sazonal.

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1. ANTECEDENTES DA CONSTRUÇÃO
Soluções para fundações consoante o tipo de terreno e as
sobrecargas
DECivil - Sapatas isoladas ou contínuas – (i) se o firme estiver até uma profundidade de 3-4 m
GESTEC abaixo do piso térreo, (ii) se os níveis de carga forem pequenos ou médios, (iii) se a
superestrutura não tiver exigências especiais relativas a assentamentos diferenciais;
(iv) cota do fundo da sapata a 1 a 1.2 m abaixo da cota do terreno natural;
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- ensoleiramento geral – (i) se terreno ao nível da cota de soleira for de características


médias a fracas e o firme se encontrar a grande profundidade, (ii) se o nível freático
estiver acima ou muito próximo do piso térreo, (iii) se superestrutura for muito sensível
a assentamentos diferenciais, (iv) se existirem cargas muito elevadas na totalidade ou
parte significativa da planta do edifício, (v) quando a solução por sapatas ocupar mais
de 50% da implantação do edifício;
- pegões ou poços - em desuso;
- estacas – (i) se o firme estiver a uma profundidade superior a 8 metros do piso térreo
ou (ii) se existirem situações claramente distintas na implantação do edifício.

sapata ensoleiramento geral

estaca
ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 8/227
1. ANTECEDENTES DA CONSTRUÇÃO
O projecto de estruturas vai pormenorizar:
- a geometria dos elementos estruturais;
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- a disposição das armaduras;
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- a composição do betão;
- o número e localização das juntas estruturais / de dilatação (caso necessárias).
A verificação de segurança de cada um dos elementos estruturais acompanha as
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peças desenhadas e valida a solução estrutural.

juntas estruturais de subdivisão da estrutura em


dilatação troços independentes

Razões que levam à sua adopção e localização:


- efeitos da temperatura e retracção do betão - as juntas são em geral colocadas
com afastamento da ordem dos 30 m;
- comportamento sísmico do edifício - as juntas são adoptadas para eliminar
assimetrias e evitar grandes dimensões do edifício;
- efeitos das vibrações dos equipamentos;
- consideração da natureza do terreno da fundação - se um edifício está
implantado em condições de fundação diferentes, a localização das juntas deve
procurar definir corpos de edifícios fundados com condições semelhantes.

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2. CLASSIFICAÇÃO
DAS ESTRUTURAS DE
BETÃO ARMADO

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2. CLASSIFICAÇÃO
2.1. Tipologias
Estrutura pórtico - pilar / viga
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Estrutura mista - pórticos e paredes Estrutura laminar - paredes


(caso particular: estrutura túnel)

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2. CLASSIFICAÇÃO
2.2. Estrutura pórtico
Comportamento estrutural F
esforços de compressão

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Cargas verticais
GESTEC esforços de tracção
- as cargas verticais são transmitidas pelas
lajes às vigas* e destas aos pilares que, esforços de compressão
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esforços de tracção
por sua vez, descarregam nas fundações;
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existe uma ligação rígida entre pilares e


vigas, pelo que os efeitos de flexão comportamento estrutural no plano vertical
nestas, devidos às cargas verticais,
F
também são absorvidos pelos pilares.

Cargas horizontais
esforços
- as cargas horizontais são suportadas transversos
exclusivamente pelas vigas e pilares; esforços
em relação às cargas horizontais, a de torção
estrutura vai sofrer esforços transversos
e de torção.

* Válido para lajes vigadas; no caso de lajes


fungiformes, as cargas verticais são transmitidas
directamente aos elementos verticais (pilares e
paredes) e as lajes participam na resistência às comportamento estrutural no plano horizontal
acções horizontais.
ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 12/227
12/227
2. CLASSIFICAÇÃO
2.2. Estrutura pórtico
Vantagens
- adaptação da estrutura à arquitectura;
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- estrutura leve.
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Desvantagens
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- torção da estrutura - maiores esforços


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nos pilares;
- possibilidade de aparecimento de
vigas ou pilares no meio de paredes
de alvenaria;
- deformação exagerada em edifícios
de grande altura;
- os elementos de canto vão ser muito
solicitados.

Aplicação
- edifícios de pequeno e médio porte ou
de maior porte em zonas não sísmicas.

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 13/227


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2. CLASSIFICAÇÃO
2.3. Estrutura mista
Comportamento estrutural
Paredes resistentes: elementos resisten-
DECivil tes verticais constituídos por um ou mais troços
Cargas verticais cuja secção transversal tem uma das
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- as cargas verticais são transmitidas pelas dimensões substancialmente superior à outra.
lajes às vigas* e destas aos pilares e
parede resistente
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paredes; existe uma ligação rígida entre


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pilares, paredes e vigas, pelo que os a


elemento rígido
efeitos de flexão nas vigas, devidos às b que concentra os
cargas verticais, também são absorvidos esforços
pelos pilares e paredes.
b > 2a
F

Cargas horizontais esforços


- as cargas horizontais são suportadas transversos
exclusivamente pelas vigas, pilares e
paredes; a introdução de paredes resis-
tentes permite reduzir os efeitos de esforços
torção e os deslocamentos da estrutura. de torção

* Válido para lajes vigadas; no caso de lajes


fungiformes, as cargas verticais são transmitidas
directamente aos elementos verticais (pilares e
paredes) e as lajes participam na resistência às
acções horizontais. comportamento estrutural no plano horizontal
ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 14/227
14/227
2. CLASSIFICAÇÃO
Vantagens 2.3. Estrutura mista
- melhor resposta às forças horizontais
DECivil através dos elementos parede (sobretudo
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com distribuição simétrica);
- as paredes reduzem os efeitos de torção
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e os deslocamentos da estrutura;
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- podem-se realizar edifícios de grande


altura.
Desvantagens
- maior dimensão dos elementos
estruturais;
- possibilidade de aparecimento de vigas
ou pilares no meio de paredes de
alvenaria;
- aumento do custo da estrutura em
relação ao pórtico.
Aplicação
- edifícios de médio e grande porte em
zonas sísmicas.
ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 15/227
15/227
2. CLASSIFICAÇÃO
2.4. Estrutura laminar
Comportamento estrutural F
DECivil esforços de compressão

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Cargas verticais
esforços de tracção
- as cargas verticais são transmitidas
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pelas lajes às paredes; existe uma esforços de compressão


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esforços de tracção
ligação rígida entre paredes e laje,
pelo que os efeitos de flexão na laje,
devidos às cargas verticais, também comportamento estrutural no plano vertical
são absorvidos pelas paredes.

Cargas horizontais esforços de torção


esforços
- as cargas horizontais são suportadas transversos
exclusivamente pelas paredes; a
estrutura é bastante rígida; no
entanto, a disposição dos elementos
estruturais vai influenciar o melhor ou
pior controlo dos efeitos de torção e
dos deslocamentos horizontais.

comportamento estrutural no plano horizontal

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 16/227


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2. CLASSIFICAÇÃO
2.4. Estrutura laminar
Vantagens
DECivil - melhor resposta às forças horizontais através dos elementos parede;
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- reduz os efeitos de torção e os deslocamentos da estrutura.
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Desvantagens
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- maior dimensão dos elementos estruturais;


- aumento do custo da estrutura em relação aos pórticos;
- a inserção das instalações na cofragem implica um projecto bastante
cuidado de todas as especialidades;
- menor liberdade arquitectónica;
- aumento da intensidade da acção sísmica;
- redução da ductilidade e da redundância;
- maior transmissão dos sons de percussão.

Aplicação
- vários edifícios.

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 17/227


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2. CLASSIFICAÇÃO
Variações da estrutura laminar 2.4. Estrutura laminar

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Elementos de parede e laje

Paredes
inseridas
Sistema túnel - optimização numa malha
da estrutura laminar reticulada
(modularidade da estrutura) ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 18/227
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2. CLASSIFICAÇÃO
2.4. Estrutura laminar
Vantagens sistema túnel
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- repetição dos elementos estruturais;
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- optimização do uso da cofragem;
- elevados rendimentos de obra.
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Desvantagens
- problemas de isolamento acústico;
- não permite grandes vãos;
- as cofragens são pesadas requerendo gruas de grande capacidade;
- elevado peso da estrutura (mais que as estruturas pórtico e mista);
- a execução de paredes adicionais reduz o rendimento;
- alterações durante a construção vão encarecer o custo da obra;
- a cofragem é cara;
- o pé direito tem que ser constante;
- condiciona a arquitectura;
- a inserção das instalações na cofragem implica um projecto bastante cuidado de todas as
especialidades.

Aplicação
- vários edifícios de habitação e outros onde se verifique um sistema modular, adequado ao
uso deste tipo de estrutura.
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3. MATERIAIS
CONSTITUINTES

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 20/227


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3. MATERIAIS CONSTITUINTES
3.1. Betão
Elementos principais:
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Cimento
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Água

Agregados
(grossos e
finos)

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 21/227


21/227
3. MATERIAIS CONSTITUINTES
3.1. Betão
- resistência à compressão;
DECivil - compacidade;
GESTEC - trabalhabilidade compatível com geometria e condições
de execução;
Requisitos - “impermeabilidade”;
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do betão - aderência às alvenarias;


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- manutenção do volume durante a presa e endurecimento;


- permanência de resistência;
- facilidade de moldagem;
- economia.

- classe de resistência à compressão;


- máxima dimensão do agregado;
NP 206-1 - classe de consistência;
Especificação
do betão - classes exposição ambiental e de teor de cloretos.

Granulometria e relação água / cimento (em geral,


ao cuidado do fabricante)

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 22/227


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3. MATERIAIS CONSTITUINTES
3.2. Armaduras
Processo de fabrico
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Características geométricas
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Características mecânicas
Tecnologia da Construção de Edifícios

Características de aderência

mossas ou
corrosão
entalhes

ataque perda de
químico identificação
O transporte
e o armazenamento
devem evitar

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 23/227


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ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU


4. EQUIPAMENTO

24/227
24/227
4. EQUIPAMENTO
4.1. Armaduras

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estaleiro de “ferro”

máquina de corte de armaduras máquina de moldagem de armaduras


ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 25/227
25/227
4. EQUIPAMENTO
4.1. Armaduras

DECivil
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Tecnologia da Construção de Edifícios

estaleiro de “ferro”

máquina de corte e moldagem de armaduras (v01) máquina de moldagem de armaduras (v02)


ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 26/227
26/227
4. EQUIPAMENTO
4.1. Armaduras

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Cavalete para apoio de armaduras na fase de montagem

Espaçadores em argamassa e PVC

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 27/227


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4. EQUIPAMENTO
4.1. Armaduras

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Arame de atar para união


ou rigidificação de varões

Equipamento para aplicação de arame de atar (v03)


Aplicação “manual” de arame de atar
ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 28/227
28/227
4. EQUIPAMENTO
4.2. Betão - fabrico
Fabrico do betão:
- em obra (misturado em betoneiras ou centrais de betão);
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- betão pronto (misturado em centrais de betão).

Betoneiras:
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- betoneiras de eixo vertical;


- betoneiras de eixo horizontal;
- betoneiras de eixo com inclinação variável.

Betoneira de eixo vertical Betoneira de eixo horizontal Betoneira de eixo com


inclinação variável
ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 29/227
29/227
4. EQUIPAMENTO
4.2. Betão - fabrico
Fabrico do betão:
- em obra (misturado em betoneiras ou centrais de betão);
DECivil
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- betão pronto (misturado em centrais de betão).

Centrais de betão:
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- fixas;
- móveis.

Central de betão fixa Central de betão móvel

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 30/227


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4. EQUIPAMENTO
4.2. Betão - transporte
Equipamentos para transporte:
- camiões sem / com agitação (auto-betoneiras);
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- carros de mão;
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- pequenos ou grandes carros basculantes;
- baldes transportados pela grua, com ou sem tubos de queda livre (trémies);
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- Monorails;
- calhas inclinadas;
- tapetes rolantes;
- bombas funcionamento contínuo / pneumático.

Auto-betoneira Carro de mão Dumper

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 31/227


31/227
4. EQUIPAMENTO
4.2. Betão - transporte
Equipamentos para transporte:
- camiões sem / com agitação (auto-betoneiras);
DECivil
- carros de mão;
GESTEC
- pequenos ou grandes carros basculantes;
- baldes transportados pela grua, com ou sem tubos de queda livre (trémies);
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- Monorails;
- calhas inclinadas;
- tapetes rolantes;
- bombas funcionamento contínuo / pneumático.

Baldes transportados pela grua Gruas (móvel e torre)


ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 32/227
32/227
4. EQUIPAMENTO
4.2. Betão - transporte
Equipamentos para transporte:
- camiões sem / com agitação (auto-betoneiras);
DECivil
- carros de mão;
GESTEC
- pequenos ou grandes carros basculantes;
- baldes transportados pela grua, com ou sem tubos de queda livre (trémies);
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Monorail
- Monorails;
- calhas inclinadas;
- tapetes rolantes;
- bombas funcionamento contínuo / pneumático.

Calha inclinada Tapete rolante


ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 33/227
33/227
4. EQUIPAMENTO
4.2. Betão - transporte
Equipamentos para transporte:
- camiões sem / com agitação (auto-betoneiras);
DECivil
- carros de mão;
GESTEC
- pequenos ou grandes carros basculantes;
- baldes transportados pela grua, com ou sem tubos de queda livre (trémies);
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Tecnologia da Construção de Edifícios

- Monorails;
- calhas inclinadas;
- tapetes rolantes;
- bombas funcionamento contínuo / pneumático.

Bomba estacionária
ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 34/227
34/227
4. EQUIPAMENTO
4.2. Betão - transporte
Equipamentos para transporte:
- camiões sem / com agitação (auto-betoneiras);
DECivil
- carros de mão;
GESTEC
- pequenos ou grandes carros basculantes;
- baldes transportados pela grua, com ou sem tubos de queda livre (trémies);
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- Monorails;
- calhas inclinadas;
- tapetes rolantes;
- bombas funcionamento contínuo / pneumático.

Auto-bomba Auto-bomba montada


ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 35/227
35/227
4. EQUIPAMENTO
4.2. Betão - transporte
Uma betonagem a sério…
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ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 36/227


36/227
4. EQUIPAMENTO
4.2. Betão - transporte
Processos mais artesanais …
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v04
ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 37/227
37/227
4. EQUIPAMENTO
4.2. Betão - transporte
Processos mais artesanais …
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Tecnologia da Construção de Edifícios

v05

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 38/227


38/227
4. EQUIPAMENTO
4.2. Betão - colocação

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Tecnologia da Construção de Edifícios

Mangueiras de betão Balde com tubo de queda livre

Pá de alisar Rodo para regularização e Bitola (medição


espalhamento do betão fresco altura)
ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 39/227
39/227
4. EQUIPAMENTO
4.2. Betão - colocação
Vibradores
DECivil - de agulha (vibração interna);
GESTEC
- de cofragem (em contacto com a
cofragem, vibração externa).
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Vibrador de agulha

Aparelhos para vibração externa de cofragem

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 40/227


40/227
4. EQUIPAMENTO
4.2. Betão - colocação

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Tecnologia da Construção de Edifícios

Régua de nivelamento / alisamento Polidora

Helicóptero para talochamento mecânico Helicóptero para talochamento mecânico (v06)


ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 41/227
41/227
4. EQUIPAMENTO
4.2. Betão - trabalhos complementares

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Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

Martelos pneumáticos para


perfuração de uma laje

Execução de furos numa laje por


carotagem
ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 42/227
42/227
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5. SISTEMAS DE
ESCORAMENTO E
COFRAGEM

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 43/227


43/227
5.1. ESCORAMENTOS
5.1.1. Introdução

DECivil
ESCORAMENTO
GESTEC
O CONJUNTO DE CONSTRUÇÕES PROVISÓRIAS, EM GERAL
CONSTITUÍDAS POR PEÇAS ACOPLADAS E DEPOIS
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DESMONTADAS, DESTINADAS A SUPORTAR O PESO DE UMA


ESTRUTURA DURANTE SUA EXECUÇÃO, ATÉ QUE ESTA SE TORNE
AUTOPORTANTE

FUNÇÕES DOS ESCORAMENTOS


- ABSORÇÃO DE CARGAS, DE EQUIPAMENTOS E PESO PRÓPRIO
DE ESTRUTURAS NAS SUAS ETAPAS CONSTRUTIVAS;
- APOIO PROVISÓRIO PARA MATERIAIS, PEÇAS ESTRUTURAIS OU
EQUIPAMENTOS;
- APOIAR AS ESTRUTURAS DE BETÃO, ATÉ QUE ESTAS
ADQUIRAM RESISTÊNCIA SUFICIENTE.

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 44/227


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5.1. ESCORAMENTOS
5.1.2. Tipologias
a) ORIENTAÇÃO
DECivil
GESTEC - VERTICAL
- INCLINADO
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- HORIZONTAL

ESCORAMENTO ENTIVAÇÃO
ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 45/227
45/227
5.1. ESCORAMENTOS
5.1.2. Tipologias
b) MATERIAL
DECivil
GESTEC - TRADICIONAL (MADEIRA)
- NÃO TRADICIONAL (METÁLICO)
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Tecnologia da Construção de Edifícios

MADEIRA METÁLICO

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 46/227


46/227
5.1. ESCORAMENTOS
5.1.2. Tipologias
c) NORMALIZAÇÃO
DECivil
GESTEC - NÃO NORMALIZADO
- NORMALIZADO
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

NÃO NORMALIZADO… NORMALIZADO


ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 47/227
47/227
5.1. ESCORAMENTOS
5.1.2. Tipologias
d) SUPORTE
DECivil
GESTEC - AO SOLO
- AÉREO
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Tecnologia da Construção de Edifícios

TubosVouga, IST 11/2007

CIMBRE AO SOLO CIMBRE AÉREO


(ESCORAMENTO)
ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 48/227
48/227
5.1. ESCORAMENTOS
5.1.2. Tipologias
e) RESISTÊNCIA
DECivil
GESTEC - MENOR
- MAIOR
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

PRUMOS TORRES E VIGAS DE CIMBRES


ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 49/227
49/227
5.1. ESCORAMENTOS
5.1.2. Tipologias
ESCORAMENTO EM MADEIRA
DECivil
GESTEC
- Prumos de eucaliptos jovens (secção circular)
- Prumos em pinho bravo (secção rectangular: 0.10 x 0.07 m2)
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ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 50/227


50/227
5.1. ESCORAMENTOS
5.1.2. Tipologias
ESCORAMENTO EM MADEIRA
DECivil
GESTEC
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ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 51/227


51/227
5.1. ESCORAMENTOS
5.1.2. Tipologias
ESCORAMENTO EM MADEIRA
DECivil
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PRINCIPAIS DESVANTAGENS:
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- DIFICULDADES DE ALINHAMENTO E APRUMO;


- DIFICULDADES DE EMENDAS;
- SOFRE ATAQUE DE INSECTOS XILÓFAGOS;
- CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS VARIÁVEIS;
- CAPACIDADE DE CARGA DESCONHECIDA;
- MAIOR CUSTO COM MÃO-DE-OBRA;
- MAIOR GASTO DE TEMPO.

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 52/227


52/227
5.1. ESCORAMENTOS
5.1.2. Tipologias
ESCORAMENTO METÁLICO
DECivil
GESTEC - Componentes muito leves e de alta resistência;
- reduzido número de componentes, montagem rápida e simples;
- elevada segurança e estabilidade;
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

- elevada rentabilidade;
- redução de mão-de-obra e de tempos de montagem;
- facilmente adaptável a diferentes alturas e larguras;
- reutilização;
- modularidade.

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 53/227


53/227
5.1. ESCORAMENTOS
5.1.2. Tipologias
ESCORAMENTO METÁLICO
DECivil
GESTEC
- Prumo tubular c/ ajuste telescópico
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 54/227


54/227
5.1. ESCORAMENTOS
5.1.2. Tipologias
ESCORAMENTO METÁLICO
DECivil
GESTEC
- Torres BB20 (e similares)
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

TubosVouga, IST 11/2007

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 55/227


55/227
5.1. ESCORAMENTOS
5.1.2. Tipologias
CIMBRES AÉREOS
DECivil
GESTEC
- Vigas treliçadas
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

TubosVouga, IST 11/2007

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 56/227


56/227
5.1. ESCORAMENTOS
5.1.2. Introdução

DECivil
FACTORES DE DECISÃO NA ESCOLHA DO
GESTEC ESCORAMENTO
Mestrado Integrado em Engenharia Civil

• Localização da obra;
Tecnologia da Construção de Edifícios

• acessos ao local da obra;


• extensão e repetitividade da obra;
• carga a escorar;
• altura de escoramento;
• relevo e características do terreno de assentamento do
escoramento;
• condicionalismos de apoio ao solo;
• equipamentos disponíveis;
• custos.

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 57/227


57/227
5.1. ESCORAMENTOS
5.1.3. Campo de aplicação

DECivil
MUITAS FASES DUMA OBRA PRECISAM DE ESCORAMENTOS:
GESTEC • demolições;
• abertura de valas;
Mestrado Integrado em Engenharia Civil

• cofragem dos elementos estruturais;


Tecnologia da Construção de Edifícios

• etc. FUNDAÇÕES

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 58/227


58/227
5.1. ESCORAMENTOS
5.1.3. Campo de aplicação
MUROS DE SUPORTE
DECivil
GESTEC
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 59/227


59/227
5.1. ESCORAMENTOS
5.1.3. Campo de aplicação
PILARES
DECivil
GESTEC
O escoramento dos pilares deve garantir a dissipação dos
esforços que ocorrem na cofragem durante a betonagem.
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 60/227


60/227
5.1. ESCORAMENTOS
5.1.3. Campo de aplicação
VIGAS
DECivil
GESTEC
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 61/227


61/227
5.1. ESCORAMENTOS
5.1.3. Campo de aplicação
LAJES MACIÇAS
DECivil
GESTEC
Montam-se as vigas apoiadas em prumos, cuja base de apoio
deve ser regularizada.
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

As vigas devem ser contínuas e devem ser evitadas emendas.

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 62/227


62/227
5.1. ESCORAMENTOS
5.1.3. Campo de aplicação
LAJES DE VIGOTAS
DECivil
GESTEC
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 63/227


63/227
5.1. ESCORAMENTOS
5.1.3. Campo de aplicação
ESCADAS
DECivil
GESTEC
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 64/227


64/227
5.1. ESCORAMENTOS
5.1.3. Campo de aplicação

DECivil COBERTURAS
GESTEC
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 65/227


65/227
5.1. ESCORAMENTOS
5.1.3. Campo de aplicação
PONTES
DECivil
GESTEC
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

TubosVouga, IST 11/2007

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 66/227


66/227
5.1. ESCORAMENTOS
5.1.4. Exigências funcionais

DECivil
GESTEC
O ESCORAMENTO DEVE SER DIMENSIONADO DE FORMA A:

(i) SUPORTAR O PESO DAS COFRAGENS, DAS ARMADURAS


Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

E DO BETÃO A SER APLICADO, BEM COMO DAS CARGAS


QUE OCORRAM DURANTE A BETONAGEM
(movimentação de pessoal, transporte do betão, etc.);

(ii) IMPEDIR DEFORMAÇÕES QUE POSSAM ALTERAR AS


DIMENSÕES DA PEÇA A BETONAR.

A MONTAGEM DO ESCORAMENTO DEVE OBEDECER AO


PROJECTO RESPECTIVO, DE MODO A GARANTIR-SE O
CORRECTO FUNCIONAMENTO.

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 67/227


67/227
5.1. ESCORAMENTOS
5.1.4. Exigências funcionais

DECivil
GESTEC
OS ESCORAMENTOS DEVEM OBEDECER AOS
SEGUINTES REQUISITOS:
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

• ECONÓMICO;
• RESISTENTE;
• MODULAR;
• ADAPTÁVEL;
• AJUSTÁVEL;
• REUTILIZÁVEL;
• FÁCIL DE MONTAR;
• FÁCIL DE TRANSPORTAR.

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 68/227


68/227
5.1. ESCORAMENTOS
5.1.4. Exigências funcionais
AS ESCORAS DEVEM MANTER-SE DESEMPENADAS POIS QUALQUER
DECivil IMPERFEIÇÃO PODE REDUZIR DE MANEIRA SIGNIFICATIVA A SUA
GESTEC
RESISTÊNCIA.
Mestrado Integrado em Engenharia Civil

CASO SEJA NECESSÁRIO, DEVEM SER DIMENSIONADOS SISTEMAS


Tecnologia da Construção de Edifícios

DE TRAVAMENTO PARA PREVENIR FENÓMENOS DE INSTABILIDADE

> FLECHA = < VERTICALIDADE

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 69/227


69/227
5.1. ESCORAMENTOS
5.1.4. Exigências funcionais

DECivil
AS FUNDAÇÕES DAS ESCORAS SÃO
GESTEC PONTOS CRÍTICOS
AS TÁBUAS UTILIZADAS COMO AS ESCORAS DEVEM APOIAR-SE
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

SAPATAS DEVEM ESTAR EM ELEMENTOS HORIZONTAIS DE


ASSENTES SOBRE O MESMO DIMENSÃO SUFICIENTE PARA
TIPO DE SOLO AO LONGO DO DISTRIBUIR E DIVIDIR AS CARGAS
SEU PERÍMETRO UNIFORMEMENTE

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 70/227


70/227
5.1. ESCORAMENTOS
5.1.4. Exigências funcionais

DECivil QUANDO AS ESCORAS


GESTEC ASSENTAM DIRECTAMENTE NO
SOLO, ESTE DEVE SER DE BOA
CONSISTÊNCIA E SEM SER
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

SUSCEPTÍVEL À EROSÃO OU AO
DESMORONAMENTO.

OPÇÕES QUANDO O TERRENO


NÃO TIVER CAPACIDADE
RESISTENTE SUFICIENTE:
(i) REGULARIZAÇÃO DO
TERRENO COM BRITA;
(ii) EXECUÇÃO DE SAPATAS EM
BETÃO POBRE;
(iii) EXECUÇÃO DE ESTACAS.

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 71/227


71/227
5.1. ESCORAMENTOS
5.1.5. Equipamentos
ESCORAMENTOS EM MADEIRA
DECivil
GESTEC
Ferramentas utilizadas:
• serrote;
Mestrado Integrado em Engenharia Civil

• fita métrica;
Tecnologia da Construção de Edifícios

• nível;
• martelo;
• fio-de-prumo.

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 72/227


72/227
5.1. ESCORAMENTOS
5.1.5. Equipamentos
ESCORAMENTOS METÁLICOS
DECivil
GESTEC 1- EXTREMIDADE EM U
2- EXTREMIDADE PLANA
Mestrado Integrado em Engenharia Civil

3- EXTREMIDADE PLANA
Tecnologia da Construção de Edifícios

4- BASE EM RODA
5- FERRAMENTA DE APOIO
6- FERRAMENTA DE APOIO
7- EXTREMIDADE REFORÇADA
8- BASE AJUSTÁVEL

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 73/227


73/227
5.1. ESCORAMENTOS
5.1.6. Técnicas de execução

DECivil AS TÉCNICAS DE EXECUÇÃO VARIAM CONFORME


GESTEC
O TIPO DE ESCORAMENTO E O TIPO DE ELEMENTO
A EXECUTAR
Mestrado Integrado em Engenharia Civil

OS ESCORAMENTOS ESTÃO INTIMAMENTE


Tecnologia da Construção de Edifícios

RELACIONADOS COM AS COFRAGENS E


DEPENDEM DO TIPO DESTAS PARA SE DEFINIR O
MODO DE EXECUÇÃO

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 74/227


74/227
5.1. ESCORAMENTOS
5.1.6. Técnicas de execução
REGRAS GERAIS PARA A MONTAGEM DO
DECivil
GESTEC ESCORAMENTO
- TODAS AS ESCORAS E OUTROS ELEMENTOS DO ESCORAMENTO
Mestrado Integrado em Engenharia Civil

DEVEM SER APLICADOS COM OS ESPAÇAMENTOS CORRECTOS;


Tecnologia da Construção de Edifícios

- TODOS OS PRUMOS E ESCORAS DEVERÃO SER ALINHADOS


COM O EIXO DAS CARGA, CONTRAVENTADOS E RIGIDAMENTE
LIGADOS ENTRE SI DE MODO A TRABALHAREM EM CONJUNTO E
NÃO ISOLADAMENTE;

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 75/227


75/227
5.1. ESCORAMENTOS
5.1.6. Técnicas de execução
REGRAS GERAIS PARA A MONTAGEM DO
DECivil
GESTEC ESCORAMENTO
- TODOS OS ELEMENTOS VERTICAIS DE ESCORAMENTO DEVEM
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

APOIAR-SE EM ELEMENTOS DE MAIOR DIMENSÃO (SE


NECESSÁRIO, SAPATAS) A FIM DE DISTRIBUIR OS ESFORÇOS E
GARANTIR A FIXAÇÃO DAS BASES.

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 76/227


76/227
5.1. ESCORAMENTOS
5.1.6. Técnicas de execução

DECivil
REMOÇÃO DO ESCORAMENTO
GESTEC
A RETIRADA DO ESCORAMENTO DEVE SER EFECTUADA SEM
CHOQUES, OBEDECENDO A UM PROGRAMA ELABORADO DE
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

ACORDO COM O TIPO DE ESTRUTURA.

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 77/227


77/227
5.2. SISTEMAS DE COFRAGEM
5.2.1. Introdução
DEFINIÇÃO
DECivil
GESTEC As cofragens são moldes para dar forma aos elementos de betão
armado, garantir o confinamento do betão fluido até ao seu
Mestrado Integrado em Engenharia Civil

endurecimento (cura do betão) e auto-sustentação.


Tecnologia da Construção de Edifícios

MATERIAIS
Materiais mais utilizados na superfície de contacto com o betão:
- madeira;
- contraplacado;
- aglomerados;
- aço;
- alumínio;
- PVC;
- fibra de vidro (FRP).
ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 78/227
78/227
5.2. SISTEMAS DE COFRAGEM
5.2.1. Introdução
CARACTERÍSTICAS EXIGIDAS ÀS COFRAGENS
DECivil
GESTEC - Fácil betonagem e descofragem;
- permitir que o betão preencha todos os espaços vazios;
Mestrado Integrado em Engenharia Civil

- permitir a correcta vibração do betão;


Tecnologia da Construção de Edifícios

- resistência às tensões provocadas pelo processo construtivo


(betonagem, vibração e bombagem);
- indeformabilidade e desempeno da superfície - manter o betão com a
forma pretendida até ao seu endurecimento, garantindo a integridade
do elemento estrutural;
- estanqueidade - cofragem e juntas entre placas e painéis
suficientemente estanques para impedir a perda dos finos;
- tratamento da superfície adequado ao acabamento prescrito (em
particular, para produzir superfícies de betão à vista);
- reutilização com poucas reparações;
- fácil limpeza dos moldes.
ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 79/227
79/227
5.2. SISTEMAS DE COFRAGEM
5.2.1. Introdução

DECivil ASPECTOS IMPORTANTES NA EVOLUÇÃO DAS COFRAGENS


GESTEC
- Aumento da rapidez de execução das peças (fabrico, montagem e
desmontagem);
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

- redução da mão de obra envolvida nas operações;


- aumento da durabilidade dos materiais e elementos dos sistemas
de cofragem;
- adaptação dos sistemas às necessidades de estaleiro (geométricas
e resistência);
- aumento da rotatividade do equipamento.

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 80/227


80/227
5.2. SISTEMAS DE COFRAGEM
5.2.1. Introdução

DECivil QUALIDADE DO PRODUTO ACABADO


GESTEC

A qualidade final do produto acabado (elementos de betão armado) é


Mestrado Integrado em Engenharia Civil

muito afectada pela melhor ou pior concepção e utilização dos


Tecnologia da Construção de Edifícios

recursos associados à cofragem:

- cofragens propriamente ditas;


- respectivos escoramentos;
- agente descofrante;
- elementos secundários;
- tempo e processo de descofragem.

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 81/227


81/227
5.2. SISTEMAS DE COFRAGEM
5.2.2. Classificação geral
Tradicionais
DECivil
GESTEC
Semi-racionalizadas ou tradicionais melhoradas
Ligeiras ou desmembráveis
Mestrado Integrado em Engenharia Civil

Cofragens Racionalizadas Semi-desmembráveis


Tecnologia da Construção de Edifícios

recuperáveis Pesadas ou monolíticas


Vigas de lançamento
Especiais Carro de avanço
Pneumáticas
Pré-lajes
Estruturais
Pavimentos aligeirados
ou colaborantes
Cofragens Chapas de aço galvanizado
perdidas
Abobadilhas
Não-estruturais
Blocos de material expandido
ou não-colaborantes
Cofragem plásticas
Cofragens
descartáveis

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 82/227


82/227
5.2. SISTEMAS DE COFRAGEM
5.2.3. Cofragens recuperáveis tradicionais
DEFINIÇÃO
DECivil
GESTEC
As cofragens tradicionais são
executadas integralmente com barrotes
e tábuas de madeira maciça, sem
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

recurso a outros materiais, ainda que


possam ser criadas assemblagens de
tábuas e barrotes sob a forma de taipais
e estrados e também possa existir
alguma normalização ao nível das
dimensões dos elementos.

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 83/227


83/227
5.2. SISTEMAS DE COFRAGEM
5.2.3. Cofragens recuperáveis tradicionais
VANTAGENS
DECivil
GESTEC
- realização de peças com qualquer
forma geométrica;
- versatilidade, em obras em que a sua
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

dimensão e/ou arquitectura não


proporcionam grande facilidade para
aplicação de sistemas racionalizados.

DESVANTAGENS
- pequeno número de reutilizações;
- forte incidência de
mão-de-obra;
- elevados tempos de
cofragem / descofragem;
- dificuldade de limpeza
dos moldes.

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 84/227


84/227
5.2. SISTEMAS DE COFRAGEM
5.2.4. Cofragens recuperáveis tradicionais

DECivil PROPRIEDADES IMPORTANTES PARA O USO DA MADEIRA EM


GESTEC COFRAGENS TRADICIONAIS
Mestrado Integrado em Engenharia Civil

- Material abundante na natureza e praticamente apto a ser utilizado;


Tecnologia da Construção de Edifícios

- material com resistência significativa e leve, facilitando transporte e


movimentação;
- corte e ligações fáceis;
- permite a obtenção de boas/razoáveis superfícies de acabamento;
- material relativamente barato;
- material com tradição em Portugal;
- garante bom isolamento térmico ao betão fresco (Inverno).

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 85/227


85/227
5.2. SISTEMAS DE COFRAGEM
5.2.4. Cofragens recuperáveis tradicionais
UTILIZAÇÃO
DECivil
GESTEC
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

SAPATAS PILARES

LAJES
ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU
VIGAS 86/227
86/227
5.2. SISTEMAS DE COFRAGEM
5.2.4. Cofragens recuperáveis tradicionais
UTILIZAÇÃO
DECivil
GESTEC
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

MUROS E PAREDES ESCADAS

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 87/227


87/227
5.2. SISTEMAS DE COFRAGEM
5.2.4. Cofragens recuperáveis tradicionais
FERRAMENTAS
DECivil
GESTEC
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

1 - serra de carpinteiro 2 - plaina manual 3 - rebarbadora

4 - pé-de-cabra 5 - régua de nível 6 - esquadro


ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 88/227
88/227
5.2. SISTEMAS DE COFRAGEM
5.2.4. Cofragens recuperáveis tradicionais
FERRAMENTAS
DECivil
GESTEC
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

7 - serra eléctrica 8 - martelo

9 - mesa de corte
de madeira
ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 89/227
89/227
5.2. SISTEMAS DE COFRAGEM
5.2.5. Cofragens recuperáveis semi-racionalizadas

DECivil
DEFINIÇÃO
GESTEC
Este sistema introduziu alguns elementos de natureza diferente dos
que são utilizados nos sistemas tradicionais.
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

PRUMOS METÁLICOS TUBULARES E RESPECTIVOS ACESSÓRIOS

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 90/227


90/227
5.2. SISTEMAS DE COFRAGEM
5.2.5. Cofragens recuperáveis semi-racionalizadas

DECivil
DEFINIÇÃO
GESTEC
Este sistema introduziu alguns elementos de natureza diferente dos
que são utilizados nos sistemas tradicionais.
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

VIGA DE MADEIRA MACIÇA EM I

VIGAS METÁLICAS EXTENSÍVEIS


ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 91/227
91/227
5.2. SISTEMAS DE COFRAGEM
5.2.5. Cofragens recuperáveis semi-racionalizadas

DECivil
DEFINIÇÃO
GESTEC
Este sistema introduziu alguns elementos de natureza diferente dos
que são utilizados nos sistemas tradicionais.
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

PAINÉIS DE CONTRAPLACADO

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 92/227


92/227
5.2. SISTEMAS DE COFRAGEM
5.2.6. Cofragens recuperáveis racionalizadas
DEFINIÇÃO
DECivil São constituídas por elementos normalizados, fabricados em materiais
GESTEC
que admitem um elevado número de reutilizações, e entre si ligados
de modo a permitirem uma fácil montagem e desmontagem.
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

TIPOS
De acordo com o peso/dimensão crescente das unidades elementares
que constituem os sistemas e das respectivas ligações, ter-se-á:

Ligeiras ou desmembráveis Semi-desmembráveis Pesadas ou monolíticas


ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 93/227
93/227
5.2. SISTEMAS DE COFRAGEM
5.2.6. Cofragens recuperáveis racionalizadas
5.2.6.1. LIGEIRAS OU DESMEMBRÁVEIS - SISTEMA EM PAINÉIS
DECivil
GESTEC DEFINIÇÃO
Estes sistemas são os que contemplam uma
Mestrado Integrado em Engenharia Civil

separação entre os elementos de suporte e os de


Tecnologia da Construção de Edifícios

cofragem, sendo que estes últimos são


desmembrados em módulos.

VANTAGENS RELATIVAMENTE AOS OUTROS


SISTEMAS RACIONALIZADOS
- maior versatilidade;
- maior flexibilidade;
- facilidade de transporte;
- maior facilidade de adaptação a várias formas geométricas.

TIPOS
Dentro deste grupo de cofragens, destacam-se os seguintes subgrupos:
5.2.6.1.1. - Sistema em painéis para paredes, pilares e vigas;
5.2.6.1.2. - Sistema em painéis para lajes;
ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 94/227
94/227
5.2. SISTEMAS DE COFRAGEM
5.2.6. Cofragens recuperáveis racionalizadas
5.2.6.1.1. SISTEMA EM PAINÉIS PARA PAREDES, PILARES E
DECivil VIGAS
GESTEC
Existe uma vasta gama de medidas de painéis por forma a cobrir as
diferentes necessidades impostas em obra.
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

Execução de paredes Execução de vigas

Execução de pilares

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 95/227


95/227
5.2. SISTEMAS DE COFRAGEM
5.2.6. Cofragens recuperáveis racionalizadas
5.2.6.1.1. SISTEMA EM PAINÉIS PARA PAREDES, PILARES E
DECivil VIGAS
GESTEC TIPOS
Em função dos materiais utilizados no quadro de suporte e no seu
revestimento, estes sistemas podem ser classificados em:
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

1. Sistema de contraplacado com 2. Sistema de contraplacado com


quadro em aço galvanizado quadro em alumínio

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 96/227


96/227
5.2. SISTEMAS DE COFRAGEM
5.2.6. Cofragens recuperáveis racionalizadas
5.2.6.1.1. SISTEMA EM PAINÉIS PARA PAREDES, PILARES E
DECivil VIGAS
GESTEC TIPOS
Em função dos materiais utilizados no quadro de suporte e no seu
revestimento, estes sistemas podem ser classificados em:
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

3. Sistema de contraplacado com


quadro em vigas de madeira

4. Sistema de quadro e revestimento


ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU metálico 97/227
97/227
5.2. SISTEMAS DE COFRAGEM
5.2.6. Cofragens recuperáveis racionalizadas
5.2.6.1.1. SISTEMA EM PAINÉIS PARA PAREDES, PILARES E
DECivil VIGAS
GESTEC
A conexão entre painéis de parede pode ser feita com diversos acessórios.
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

ESQUADROS EXTERIORES

GRAMPOS DE FIXAÇÃO

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 98/227


98/227
5.2. SISTEMAS DE COFRAGEM
5.2.6. Cofragens recuperáveis racionalizadas
5.2.6.1.1. SISTEMA EM PAINÉIS PARA PAREDES, PILARES E
DECivil VIGAS
GESTEC
A conexão entre painéis de parede pode ser feita com diversos acessórios.
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

ANCORAGENS

VIGAS RIGIDIFICADORAS

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 99/227


99/227
5.2. SISTEMAS DE COFRAGEM
5.2.6. Cofragens recuperáveis racionalizadas
5.2.6.1.2. SISTEMA EM PAINÉIS PARA LAJES
DECivil
GESTEC
Os sistemas racionalizados para a execução de lajes decompõem-se
nos seguintes elementos:
- prumos;
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

- longarinas;
- carlingas;
- painéis.
(vista em planta)
1. PRUMOS (ou CIMBRES para pés-direitos ↑) 2. LONGARINAS
(vigas principais)

Prumos
Cimbres
ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 100/227
100/227
5.2. SISTEMAS DE COFRAGEM
5.2.6. Cofragens recuperáveis racionalizadas
5.2.6.1.2. SISTEMA EM PAINÉIS PARA LAJES
DECivil São sistemas económicos sobretudo na 4. PAINÉIS DE COFRAGEM
GESTEC
realização de lajes fungiformes maciças ou
aligeiradas devido à sua rapidez e facilidade
Mestrado Integrado em Engenharia Civil

de montagem / desmontagem.
Tecnologia da Construção de Edifícios

3. CARLINGAS (vigas secundárias)

(blocos de aligeiramento)
ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 101/227
101/227
5.2. SISTEMAS DE COFRAGEM
5.2.6. Cofragens recuperáveis racionalizadas
5.2.6.2. SEMI-DESMEMBRÁVEIS
DEFINIÇÃO
DECivil
São sistemas em que os seus elementos de suporte e os painéis de cofragem
GESTEC
se confundem, ou seja, os próprios painéis de cofragem são elementos de
suporte, necessitando apenas de algumas escoras, função da altura do
Mestrado Integrado em Engenharia Civil

elemento a betonar.
Tecnologia da Construção de Edifícios

TIPOS

COFRAGEM AUTO-TREPANTE
Neste grupo, destacam-se os seguintes subgrupos:
SISTEMAS MESA E PAREDE COFRAGEM TREPANTE

Sistema Mesa ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 102/227


102/227
5.2. SISTEMAS DE COFRAGEM
5.2.6. Cofragens recuperáveis racionalizadas
5.2.6.2. SEMI-DESMEMBRÁVEIS
DECivil A – SISTEMAS MESA (E PAREDE)
GESTEC
DEFINIÇÃO
É constituído pela cofragem de mesa para lajes e
Mestrado Integrado em Engenharia Civil

painéis para paredes (menos correntes que a mesa).


Tecnologia da Construção de Edifícios

CARACTERÍSTICAS
- sistema relativamente versátil, podendo ser
utilizado em vários tipos de estrutura;
- alternativa ao sistema de cofragem desmembrável
de lajes;
- sistema de superfície horizontal suportado por
prumos ou cimbre (para grandes alturas);
- movimentação entre pisos através de uma grua;
- movimentação horizontal recorrendo a dispositivo
deslizante;
- rapidez e flexibilidade na execução;
- economia de tempo e mão-de-obra;
- número elevado de utilizações.
ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 103/227
103/227
5.2. SISTEMAS DE COFRAGEM
5.2.6. Cofragens recuperáveis racionalizadas
5.2.6.2. SEMI-DESMEMBRÁVEIS
DECivil B - COFRAGEM TREPANTE
GESTEC
DEFINIÇÃO
Sistema normalmente constituído por dois painéis
Mestrado Integrado em Engenharia Civil

(um em cada face da parede a ser betonada) que


Tecnologia da Construção de Edifícios

se deslocam em paralelo, associados a uma


estrutura metálica rígida que funciona em paralelo
com elementos de fixação.
CARACTERÍSTICAS
- sistema relativamente versátil, podendo ser
utilizado em vários tipos de estrutura;
- ancoragem do sistema a cones de suspensão
embutidos na parede;
- cofragem em altura, edifícios e barragens,
pilares de pontes;
- painéis até 7 m de altura, adaptáveis a qualquer
inclinação;
- betonagem por troços;
- elevação com grua. ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 104/227
104/227
5.2. SISTEMAS DE COFRAGEM
5.2.6. Cofragens recuperáveis racionalizadas
5.2.6.2. SEMI-DESMEMBRÁVEIS
DECivil B - COFRAGEM TREPANTE
GESTEC
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 105/227


105/227
5.2. SISTEMAS DE COFRAGEM
5.2.6. Cofragens recuperáveis racionalizadas
5.2.6.2. SEMI-DESMEMBRÁVEIS
DECivil
DEFINIÇÃO C - COFRAGEM AUTO-TREPANTE
GESTEC
Sistema semelhante ao trepante com a diferença do próprio
conjunto dispor de um sistema hidráulico capaz de o movimentar
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

autonomamente.
CARACTERÍSTICAS
- sistema vocacionado para construções
em altura (atinge alturas até 400 m);
- deslocamento autónomo por sistema
hidráulico;
- estrutura rígida metálica, geralmente com
3 plataformas de trabalho (topo, meio e
base)
- com 6-7 plataformas, conseguem-se
velocidades mais elevadas de cofragem;
- velocidades de cofragem superiores às
conseguidas com cofragens trepantes.
ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 106/227
106/227
5.2. SISTEMAS DE COFRAGEM
5.2.6. Cofragens recuperáveis racionalizadas
5.2.6.2. SEMI-DESMEMBRÁVEIS
DECivil
C - COFRAGEM AUTO-TREPANTE
GESTEC
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 107/227


107/227
5.2. SISTEMAS DE COFRAGEM
5.2.6. Cofragens recuperáveis racionalizadas
5.2.6.2. SEMI-DESMEMBRÁVEIS
DECivil
C - COFRAGEM AUTO-TREPANTE
GESTEC
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

v07

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 108/227


108/227
5.2. SISTEMAS DE COFRAGEM
5.2.6. Cofragens recuperáveis racionalizadas
5.2.6.3. PESADAS OU MONOLÍTICAS
DECivil
DEFINIÇÃO
GESTEC
Sistemas cujos elementos de suporte e
painéis de cofragem não se separam
Mestrado Integrado em Engenharia Civil

(único componente) durante a


Tecnologia da Construção de Edifícios

montagem ou desmontagem do
sistema.

TIPOS
Dentro deste grupo de cofragens,
destacam-se os seguintes subgrupos:

1. SISTEMA TÚNEL

2. SISTEMA TÚNEL - VARIANTE PAREDE

3. SISTEMA TÚNEL - VARIANTE MESA

4. COFRAGENS DESLIZANTES
ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 109/227
109/227
5.2. SISTEMAS DE COFRAGEM
5.2.6. Cofragens recuperáveis racionalizadas
5.2.6.3. PESADAS OU MONOLÍTICAS
DECivil A - SISTEMA TÚNEL
GESTEC DEFINIÇÃO
Este sistema agrega os painéis de
cofragem de paredes e de laje com a
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

estrutura de suporte formando túneis,


não necessariamente completos.
CARACTERÍSTICAS
- estrutura de suporte metálica;
- painéis de contraplacado de boa
durabilidade ou metálicos;
- dispositivos (parafusos de elevação e
acerto) na base das cofragens para
pequenas variações de altura;
- permite a moldagem em simultâneo de
paredes e lajes, dando origem a uma
estrutura laminar;
- grande capacidade de produção
associada à rapidez de construção.
ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 110/227
110/227
5.2. SISTEMAS DE COFRAGEM
5.2.6. Cofragens recuperáveis racionalizadas
5.2.6.3. PESADAS OU MONOLÍTICAS
DECivil A - SISTEMA TÚNEL
GESTEC
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 111/227


111/227
5.2. SISTEMAS DE COFRAGEM
5.2.6. Cofragens recuperáveis racionalizadas
5.2.6.3. PESADAS OU MONOLÍTICAS
DECivil
B - SISTEMA TÚNEL - VARIANTE PAREDE
GESTEC

DEFINIÇÃO CARACTERÍSTICAS
Mestrado Integrado em Engenharia Civil

Corresponde ao - sistema composto por uma estrutura de


Tecnologia da Construção de Edifícios

desmembramento do sistema suporte que sustenta os painéis de


túnel, apenas com o objectivo cofragem interiores e exteriores das
de executar paredes. paredes;
- possui rodas na base para se deslocar
até ao próximo troço a betonar.

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 112/227


112/227
5.2. SISTEMAS DE COFRAGEM
5.2.6. Cofragens recuperáveis racionalizadas
5.2.6.3. PESADAS OU MONOLÍTICAS
DECivil
C - SISTEMA TÚNEL - VARIANTE MESA
GESTEC

DEFINIÇÃO CARACTERÍSTICAS
Tal como a variante parede do
Mestrado Integrado em Engenharia Civil

- sistema composto por uma estrutura


Tecnologia da Construção de Edifícios

sistema túnel, a variante mesa não é de suporte metálica e por painéis de


mais do que uma simplificação do cofragem da laje que estão solidários.
sistema túnel, desta vez apenas para
a realização de lajes.

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 113/227


113/227
5.2. SISTEMAS DE COFRAGEM
5.2.6. Cofragens recuperáveis racionalizadas
Processo caído em desuso 5.2.6.3. PESADAS OU MONOLÍTICAS
DECivil D - COFRAGEM DESLIZANTE
GESTEC DEFINIÇÃO
É constituída por um tipo de cofragem que se
desloca de forma contínua e sem interrupções, à
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

medida que se vai betonando o elemento a construir.


CARACTERÍSTICAS
- é adequada para construções verticais em betão
com altura significativa: paredes resistentes de
edifícios correntes e pilares de pontes;
- só deve ser utilizada em obras que mantenham as
secções constantes em toda a altura ou que tenham
apenas pequenas variações;
- é formada por uma estrutura rígida constituída por
vários elementos: (i) os painéis exteriores e
interiores, (ii) as plataformas de trabalho superiores
e inferiores, e (iii) os equipamentos de suspensão e
elevação da cofragem (macacos pneumáticos,
hidráulicos ou eléctricos).
ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 114/227
114/227
5.2. SISTEMAS DE COFRAGEM
5.2.7. Cofragens recuperáveis especiais
TIPOS
DECivil Neste grupo de cofragens, destacam-se os seguintes subgrupos:
GESTEC
VIGAS DE LANÇAMENTO
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

CARROS DE AVANÇO

COFRAGENS PNEUMÁTICAS
ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 115/227
115/227
5.2. SISTEMAS DE COFRAGEM
5.2.7. Cofragens recuperáveis especiais
5.2.7.1. VIGAS DE LANÇAMENTO
DECivil
TIPOS
GESTEC
As vigas de lançamento podem funcionar de duas formas diferentes:
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

1 - COM COLOCAÇÃO INFERIOR


Funcionando sob o tabuleiro de betão e recebendo sobre ele as cofragens

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 116/227


116/227
5.2. SISTEMAS DE COFRAGEM
5.2.7. Cofragens recuperáveis especiais
5.2.7.1. VIGAS DE LANÇAMENTO
DECivil 2 - COM COLOCAÇÃO SUPERIOR
GESTEC
Funcionando sobre o tabuleiro de betão e suportando em suspensão as
cofragens
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

CARACTERÍSTICAS
- reduzido consumo de horas-homem; Suspensão de aduelas prefabricadas
- elevada resistência;
- adaptação a diferentes secções do tabuleiro;
- montagem de fácil execução.

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 117/227


117/227
5.2. SISTEMAS DE COFRAGEM
5.2.7. Cofragens recuperáveis especiais
5.2.7.1. VIGAS DE LANÇAMENTO
DECivil
GESTEC
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

118/227
118/227
5.2. SISTEMAS DE COFRAGEM
5.2.7. Cofragens recuperáveis especiais
5.2.7.1. VIGAS DE LANÇAMENTO
DECivil
GESTEC
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

119/227
119/227
5.2. SISTEMAS DE COFRAGEM
5.2.7. Cofragens recuperáveis especiais
5.2.7.1. VIGAS DE LANÇAMENTO
DECivil
GESTEC
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

120/227
120/227
5.2. SISTEMAS DE COFRAGEM
5.2.7. Cofragens recuperáveis especiais
5.2.7.1. VIGAS DE LANÇAMENTO
DECivil
GESTEC
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

121/227
121/227
5.2. SISTEMAS DE COFRAGEM
5.2.7. Cofragens recuperáveis especiais
5.2.7.1. VIGAS DE LANÇAMENTO
DECivil
GESTEC
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

122/227
122/227
5.2. SISTEMAS DE COFRAGEM
5.2.7. Cofragens recuperáveis especiais
5.2.7.1. VIGAS DE LANÇAMENTO
DECivil
GESTEC
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

123/227
123/227
5.2. SISTEMAS DE COFRAGEM
5.2.7. Cofragens recuperáveis especiais
5.2.7.1. VIGAS DE LANÇAMENTO
DECivil
GESTEC
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

124/227
124/227
5.2. SISTEMAS DE COFRAGEM
5.2.7. Cofragens recuperáveis especiais
Os carros de avanço são utilizados na 5.2.7.2. CARROS DE AVANÇO
DECivil
construção de tabuleiros de pontes pelo método
GESTEC
dos avanços sucessivos.
No caso de tabuleiros construídos com aduelas
Mestrado Integrado em Engenharia Civil

de betão pré-fabricadas em consola, os carros


Tecnologia da Construção de Edifícios

de avanço podem ser facilmente convertidos


num dispositivo que permita a elevação,
posicionamento e fixação das aduelas.

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 125/227


125/227
5.2. SISTEMAS DE COFRAGEM
5.2.7. Cofragens recuperáveis especiais
5.2.7.2. CARROS DE AVANÇO
DECivil COMPONENTES DE UM CARRO DE
GESTEC
AVANÇO
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 126/227


126/227
5.2. SISTEMAS DE COFRAGEM
5.2.7. Cofragens recuperáveis especiais
5.2.7.2. CARROS DE AVANÇO
DECivil
GESTEC
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

127/227
127/227
5.2. SISTEMAS DE COFRAGEM
5.2.7. Cofragens recuperáveis especiais
5.2.7.2. CARROS DE AVANÇO
DECivil
GESTEC
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

L. Moás
(www.engenhariacivil.com)
128/227
128/227
5.2. SISTEMAS DE COFRAGEM
5.2.7. Cofragens recuperáveis especiais
5.2.7.3. COFRAGENS PNEUMÁTICAS
DECivil
GESTEC
DEFINIÇÃO
Moldes insufláveis constituídos por tecido
sintético coberto com resinas especiais.
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

CARACTERÍSTICAS
- permitem cerca de 200 aplicações;
- utilização em execução de
estruturas com formas curvas:
. canais
. tubagens de grandes dimensões
. aligeiramento de lajes
. cúpulas semi-esféricas
- utilização simples e económica.

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 129/227


129/227
5.2. SISTEMAS DE COFRAGEM
5.2.7. Cofragens recuperáveis especiais
5.2.7.3. COFRAGENS PNEUMÁTICAS
DECivil
GESTEC
DEFINIÇÃO
Moldes insufláveis constituídos por tecido
sintético coberto com resinas especiais.
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

CUIDADOS
- reduzida velocidade de
betonagem;
- vibração bastante cuidada;
- recobrimento de armaduras
cuidado;
- sem pontas de varões em
contacto com o molde;
- pressão de enchimento do molde
não superior a 0.25 bar;
- molde limpo apenas com água;
- descofragem efectuada 12 h após
a betonagem.
ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 130/227
130/227
5.2. SISTEMAS DE COFRAGEM
5.2.8. Cofragens perdidas colaborantes
DEFINIÇÃO
DECivil
GESTEC Cofragens perdidas são aquelas que após a betonagem dos elementos de
betão, ficam solidárias com os mesmos, pelo que não são reutilizadas.
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

CARACTERÍSTICAS
- moldam o elemento enquanto o betão está fresco;
- têm uma contribuição activa para a resistência da peça após o
endurecimento do betão, contribuição essa que é tida em conta
explicitamente no cálculo;
- estão circunscritas às lajes, podendo ser em betão armado (pré-lajes) ou
metálicas (geralmente em aço galvanizado).

TIPOS
Dentro deste grupo de cofragens, destacam-se os seguintes subgrupos:
- PRÉ-LAJES
- CHAPAS DE AÇO GALVANIZADO

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 131/227


131/227
5.2. SISTEMAS DE COFRAGEM
5.2.8. Cofragens perdidas colaborantes
DEFINIÇÃO 5.2.8.1. PRÉ-LAJES
DECivil
GESTEC São elementos pré-fabricados,
de betão armado (hoje caído em
desuso) ou pré-esforçado, com
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

armadura resistente constituída


por malha ortogonal de varões
de aço ordinário ou fios de pré-
esforço de aço de alta
resistência (estes últimos
aderentes não soldados),
respectivamente.

CARACTERÍSTICAS
- servem de cofragem à camada de betão complementar;
- têm função estrutural;
- servem de tecto acabado (se as exigências estéticas não forem grandes);
- têm espessuras entre 5 e 10 cm;
- apresentam larguras variáveis, em geral entre 0,70 e 2,50 m.
ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 132/227
132/227
5.2. SISTEMAS DE COFRAGEM
5.2.8. Cofragens perdidas colaborantes
5.2.8.2. CHAPAS DE AÇO GALVANIZADO
DECivil
DEFINIÇÃO
GESTEC As chapas de aço galvanizado têm funções semelhantes às pré-lajes:
cofragem, armadura e acabamento. As suas nervuras permitem aumentar a
área de armadura e a superfície de aderência.
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

PROCESSO DE MONTAGEM
1 - Colocação dos prumos para apoio das vigas principais;
2 - Fixação das vigas resistentes com um espaçamento definido em projecto;
3 - Colocação e encaixe dos moldes de aço galvanizado nos rebordos das
vigas anterior/ colocadas, sobrepondo as nervuras dos moldes contíguos;

2) 3)
ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 133/227
133/227
5.2. SISTEMAS DE COFRAGEM
5.2.8. Cofragens perdidas colaborantes
5.2.8.2. CHAPAS DE AÇO GALVANIZADO
DECivil
DEFINIÇÃO
GESTEC As chapas de aço galvanizado têm funções semelhantes às pré-lajes:
cofragem, armadura e acabamento. As suas nervuras permitem aumentar a
área de armadura e a superfície de aderência.
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

PROCESSO DE MONTAGEM
4 - Colocação dos painéis de tamponamento na extremidade dos moldes;
5 - Colocação da armadura superior.

4) 5)

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 134/227


134/227
5.2. SISTEMAS DE COFRAGEM
5.2.9. Cofragens perdidas não colaborantes

DECivil
DEFINIÇÃO
GESTEC As cofragens não estruturais têm geralmente apenas a função de limitar o
acesso do betão fresco a determinadas zonas, garantindo assim o
Mestrado Integrado em Engenharia Civil

aligeiramento das peças. Podem também funcionar normalmente como


Tecnologia da Construção de Edifícios

molde exterior, situação em que podem conferir o acabamento final à


superfície exterior da peça.

CARACTERÍSTICAS
- têm a função de aligeiramento ou confinamento;
- são geralmente em materiais de menor resistência que o betão estrutural;
- devem apresentar um custo reduzido relativamente aos outros sistemas;
- devem ser suficientemente rígidas de forma a resistir à circulação dos
trabalhadores e à queda do betão;
- devem ser estanques de modo a não permitir a entrada de água durante a
betonagem.

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 135/227


135/227
5.2. SISTEMAS DE COFRAGEM
5.2.9. Cofragens perdidas não colaborantes
5.2.9.1. PAVIMENTOS ALIGEIRADOS
DECivil
DEFINIÇÃO
GESTEC Constituídos por vigotas de betão pré-esforçado, com comprimento suficiente
para vencer determinados vãos, entre as quais se apoiam abobadilhas:
Mestrado Integrado em Engenharia Civil

- CERÂMICAS
Tecnologia da Construção de Edifícios

- POLIESTIRENO EXPANDIDO
- BLOCOS DE BETÃO LEVE

FUNÇÃO
Servem de cofragem à
camada de betão superior, em
que as vigotas desempenham
uma função estrutural e as
abobadilhas / blocos apenas
uma função não estrutural.

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 136/227


136/227
5.2. SISTEMAS DE COFRAGEM
5.2.9. Cofragens perdidas não colaborantes
5.2.9.2. OUTRAS SOLUÇÕES
DECivil
GESTEC TUBOS DE FIBROCIMENTO CHAPAS DE FIBROCIMENTO
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 137/227


137/227
5.2. SISTEMAS DE COFRAGEM
5.2.9. Cofragens perdidas não colaborantes
5.2.9.2. OUTRAS SOLUÇÕES
DECivil
GESTEC
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

BLOCOS VAZADOS EM
BETÃO VIBRADO

BLOCOS VAZADOS EM BLOCOS VAZADOS


BETÃO COM ARGILA E NERVURADOS
EXPANDIDA INTERIORMENTE EM
POLIESTIRENO
EXPANDIDO
BLOCOS MACIÇOS EM
BETÃO AUTOCLAVADO ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 138/227
138/227
5.2. SISTEMAS DE COFRAGEM
5.2.9. Cofragens perdidas não colaborantes
5.2.9.2. OUTRAS SOLUÇÕES
DECivil
GESTEC
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

BLOCOS VAZADOS EM CAIXOTES EM COFRAGENS PLÁSTICAS


POLIPROPILENO OU CARTÃO
POLIETILENO

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 139/227


139/227
5.2. SISTEMAS DE COFRAGEM
5.2.10. Cofragens descartáveis
DEFINIÇÃO
Consiste em elementos que, após executarem a sua função de molde e o
DECivil
GESTEC
betão adquirir a resistência suficiente, são rasgados e não voltam a ter
qualquer função, ou seja, são utilizados uma única vez (descartáveis).
Mestrado Integrado em Engenharia Civil

CARACTERÍSTICAS
Tecnologia da Construção de Edifícios

- Os materiais utilizados devem ser leves e relativamente baratos;


- utilização confinada a situações em que a configuração da
cofragem e a sua textura permitam obter resultados muito bons em
termos da superfície acabada de betão;
- constituídos por bandas de cartão impermeável e reciclado, folha
de alumínio e película de polietileno que garante bom acabamento
- sistema prático para execução de pilares de secção circular.

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 140/227


140/227
5.2. SISTEMAS DE COFRAGEM
5.2.11. Equipamentos utilizados na montagem
PRUMOS METÁLICOS EXTENSÍVEIS

PRUMO DE GRANDE CAPACIDADE


DECivil
GESTEC
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

ESTRUTURAS PORTICADAS
/ ASNAS

CASTANHETAS E MACACOS TENSORES

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 141/227


141/227
5.2. SISTEMAS DE COFRAGEM
5.2.11. Equipamentos utilizados na montagem

DECivil ESPAÇADORES
GESTEC
E CAVALETES
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 142/227


142/227
5.2. SISTEMAS DE COFRAGEM
5.2.12. Óleos descofrantes
DEFINIÇÃO
DECivil
GESTEC
São substâncias que contêm agentes que facilitam a libertação da cofragem
da superfície betonada sem a introdução de esforços significativos,
aumentando o tempo de vida das vidas das cofragens.
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

REGRAS DE UTILIZAÇÃO
- em materiais diferentes das superfícies dos moldes (madeira, aço ou
plástico), deverão ser usados produtos descofrantes diferentes, sendo
muito importante que se use o que lhes é apropriado;
- não exagerar na quantidade de produto descofrante aplicado, porque tal dá
origem à formação de manchas nas superfícies moldadas das peças de
betão;
- nunca misturar entre si os produtos descofrantes de diferentes fabricantes.

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 143/227


143/227
5.2. SISTEMAS DE COFRAGEM
5.2.12. Óleos descofrantes
DEFINIÇÃO
DECivil
GESTEC
São substâncias que contêm agentes que facilitam a libertação da cofragem
da superfície betonada sem a introdução de esforços significativos,
aumentando o tempo de vida das vidas das cofragens.
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

TIPOS
- MINERAIS - baseados em materiais não-degradáveis (nocivos);
- DE BASE VEGETAL - baseados em materiais degradáveis.

COMPARAÇÃO DOS ÓLEOS VEGETAIS COM OS MINERAIS


- Baseados em fontes renováveis;
- biodegradáveis;
- não inflamáveis (ausência de risco de incêndio);
- baixas toxidade e volatilidade;
- vantagens para a saúde dos trabalhadores e meio ambiente;
- vantagens no campo económico (a longo prazo) e técnico;
- preço de aquisição mais elevado
ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 144/227
144/227
5.2. SISTEMAS DE COFRAGEM
5.2.13. Fase pós execução
DESCOFRAGEM, LIMPEZA E ARMAZENAMENTO DOS MOLDES
DECivil
GESTEC
1) REGRAS BASE A TER EM ATENÇÃO NA DESCOFRAGEM
Mestrado Integrado em Engenharia Civil

- o tempo de endurecimento até à descofragem é função das dimensões


Tecnologia da Construção de Edifícios

do elemento betonado, do tipo de cimento e das condições ambiente;


- a descofragem deve ser feita de maneira a que a peça seja sempre
sujeita aos esforços para os quais foi projectada;
- os elementos de aperto e de apoio (parafusos, tirantes, cunhas, prumos)
deverão ser aliviados ou retirados intervaladamente, sem choques
bruscos;
- nunca deverão ser utilizadas alavancas metálicas entre o betão e a
cofragem, o que deixaria marcas no betão; este cuidado é, naturalmente,
mais relevante em obras onde se pretende que o betão fique à vista;
- as arestas das peças acabadas de descofrar, no caso de poderem vir a
ser danificadas pelo tráfego de pessoas ou materiais, deverão ser
protegidas por sarrafos.
ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 145/227
145/227
5.2. SISTEMAS DE COFRAGEM
5.2.13. Fase pós execução
DESCOFRAGEM, LIMPEZA E ARMAZENAMENTO DOS MOLDES
DECivil
GESTEC
2) LIMPEZA DOS MOLDES APÓS A DESCOFRAGEM
Mestrado Integrado em Engenharia Civil

- as faces dos moldes deverão ser limpas imediatamente após a sua


Tecnologia da Construção de Edifícios

utilização e não só passado um longo período de tempo;


- os elementos de madeira deverão ser limpos com escovas duras para a
remoção de crostas de betão;
- depois de limpos, os componentes dum sistema de cofragens, se não se
destinarem a imediata utilização, deverão ser armazenados.

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 146/227


146/227
5.2. SISTEMAS DE COFRAGEM
5.2.13. Fase pós execução
DESCOFRAGEM, LIMPEZA E ARMAZENAMENTO DOS MOLDES
DECivil
GESTEC 3) ARMAZENAMENTO ORDENADO DOS MOLDES
Mestrado Integrado em Engenharia Civil

- os painéis, individualmente identificados,


Tecnologia da Construção de Edifícios

devem ser armazenados em pilhas horizontais


no sistema de face com face, de tal forma que
cada pilha só contenha painéis de um dado tipo
e de iguais dimensões;
- antes do armazenamento, todos os elementos
metálicos deverão ser protegidos com óleo
anti-ferrugem, e os elementos de pequenas
dimensões (porcas, anilhas, chaves) devem ser
arrumados separadamente em caixotes;
- para um armazenamento de longa duração, e
no caso deste não ser feito sob coberto,
deverão as pilhas ser protegidas com encerado
ou tela plástica que os envolva totalmente.
ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 147/227
147/227
DECivil
GESTEC
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

6. FASES
CONSTRUTIVAS

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 148/227


148/227
6. FASES CONSTRUTIVAS
6.1. Fundações
Fases da construção
DECivil - Demolições
GESTEC - Movimento de terras - terraplanagem
- Escavações - até ao nível de terreno
pretendido e muros de contenção de terras
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

(quando necessário)

Fundação directa
- Abertura dos caboucos
- Sapatas / vigas de fundação escavação - contenção de terras
- Arranque do pilar
- Elevação da estrutura

Fundação indirecta
- Perfuração do terreno
- Estacas
- Maciços de encabeçamento / vigas de fundação
- Elevação da estrutura

escavação
ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 149/227
149/227
6. FASES CONSTRUTIVAS
6.1. Fundações

DECivil
GESTEC
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

sapatas e vigas de fundação construção de estaca

cabouco para fundação directa construção de piso enterrado


ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 150/227
150/227
6. FASES CONSTRUTIVAS
6.2. Estrutura pórtico

DECivil
GESTEC
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

+
sapatas vigas de fundação pilares
(em simultâneo)

vigas e laje ciclo - pilares, vigas e laje estrutura finalizada

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 151/227


151/227
6. FASES CONSTRUTIVAS
6.3. Estrutura mista

DECivil
GESTEC
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

+
sapatas vigas de fundação pilares e paredes
(em simultâneo)

vigas e laje ciclo - pilares, paredes, vigas e laje estrutura finalizada

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 152/227


152/227
6. FASES CONSTRUTIVAS
6.4. Estrutura laminar

DECivil
GESTEC
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

sapatas e vigas laje paredes


de fundação

laje ciclo - paredes e laje estrutura finalizada

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 153/227


153/227
6. FASES CONSTRUTIVAS
6.4. Estrutura laminar (sistema túnel)

DECivil
GESTEC
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

sapatas contínuas laje de fundação paredes + laje

ciclo - parede + laje ciclo - paredes + laje estrutura finalizada

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 154/227


154/227
DECivil
GESTEC
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

7. EXECUÇÃO DE
PILARES E PAREDES

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 155/227


155/227
7. EXECUÇÃO DE PILARES E PAREDES
7.1. Sistemas de cofragem

DECivil
GESTEC
Pilares
Tradicionais
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

Semi-racionalizadas ou tradicionais melhoradas


Cofragens recuperáveis
Ligeiras ou desmembráveis
Racionalizadas
Semi-desmembráveis

Cofragens descartáveis

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 156/227


156/227
7. EXECUÇÃO DE PILARES E PAREDES
7.1. Sistemas de cofragem

DECivil
GESTEC
Paredes resistentes
Tradicionais
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

Semi-racionalizadas ou
tradicionais melhoradas

Cofragens Ligeiras ou desmembráveis Sistema painéis


recuperáveis
Semi-desmembráveis Sistema parede
Racionalizadas
Túnel
Pesadas ou monolíticas
Deslizante

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 157/227


157/227
7. EXECUÇÃO DE PILARES E PAREDES
7.1. Sistemas de cofragem
Tradicional
+ baixo custo
DECivil
GESTEC
+ material leve e fácil transporte

+ executadas à medida
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

+ adaptabilidade à improvisação

- acabamento final irregular

- mão-de-obra elevada

- utilizações: 5 (máximo 9) Tábuas de solho


e travessas

Elemento base → tabuleiro


- Ligações pregadas

- Barrotes de reforço em madeira

- Esticadores, grampos, molduras

- Escoramento (4 lados)
ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 158/227
158/227
7. EXECUÇÃO DE PILARES E PAREDES
7.1. Sistemas de cofragem
Tradicional

DECivil
GESTEC
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

Braçadeira ou
arame em aço

Tabuinhas

Cambota

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 159/227


159/227
7. EXECUÇÃO DE PILARES E PAREDES
7.1. Sistemas de cofragem
Semi-racionalizada ou tradicional melhorada
DECivil
GESTEC - Madeira ou contraplacado;

- elementos de suporte metálicos;


Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

- ligações pregadas, aparafusadas ou


com esticadores de aço;

- utilizações: 10 a 15.

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 160/227


160/227
7. EXECUÇÃO DE PILARES E PAREDES
7.1. Sistemas de cofragem
Sistemas de cofragem racionalizada
DECivil
GESTEC
→ Elementos normalizados em aço (galvanizado ou não), alumínio ou madeira
com superfície de contacto metálica ou em contraplacado;
Mestrado Integrado em Engenharia Civil

→ elementos de suporte metálicos.


Tecnologia da Construção de Edifícios

Ligeiras - Sistema de painéis Semi-desmembrável


ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 161/227
161/227
7. EXECUÇÃO DE PILARES E PAREDES
7.1. Sistemas de cofragem
Sistemas de cofragem racionalizada
DECivil Ligação entre painéis:
GESTEC
Fixações, encaixes, aperto, apoio
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

Cavilha Grampo de atrito e de aperto

+ optimização dos materiais e mão de obra - preço elevado


+ fácil montagem e desmontagem - exigem cuidados de
+ rendimento e taxas de reutilização elevadas limpeza e conservação

+ bom acabamento final e superfícies regulares - menor versatilidade

+ calculadas e projectadas

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 162/227


162/227
7. EXECUÇÃO DE PILARES E PAREDES
7.1. Sistemas de cofragem
Sistemas de cofragem racionalizada
DECivil
GESTEC
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

Sistema de painéis de paredes: superfície Escoramento dos painéis


cofrante (contraplacado) + estrutura metálica 163/227
163/227
7. EXECUÇÃO DE PILARES E PAREDES
7.1. Sistemas de cofragem
Sistemas de cofragem racionalizada
DECivil
GESTEC

Sistema de painéis com quadro


Mestrado Integrado em Engenharia Civil

de vigas de madeira
Tecnologia da Construção de Edifícios

164/227
164/227
7. EXECUÇÃO DE PILARES E PAREDES
7.1. Sistemas de cofragem
Sistemas de cofragem racionalizada
DECivil
GESTEC
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

cofragem - parede

Semi-desmembráveis - trepante

Túnel - variante parede


165/227
165/227
7. EXECUÇÃO DE PILARES E PAREDES
7.1. Sistemas de cofragem
Sistemas de cofragem racionalizada - Trepante
DECivil
• É um sistema que é normalmente constituído por dois painéis (em cada face da
GESTEC
parede a ser betonada) que se deslocam em paralelo;
• a ligação entre o conjunto e o betão é feita em determinados pontos de suspensão;
Mestrado Integrado em Engenharia Civil

• para colocar o conjunto num novo troço, recorre-se a uma grua para o içar;
Tecnologia da Construção de Edifícios

• campo de aplicação: edifícios altos, obras de arte, reservatórios, barragens, torres.

Semi-desmembráveis - trepante 166/227


166/227
7. EXECUÇÃO DE PILARES E PAREDES
7.1. Sistemas de cofragem
Sistemas de cofragem racionalizada - Auto-trepante
DECivil
• As cofragens deslizantes não necessitam de ser içadas por gruas, porque o próprio
GESTEC
conjunto dispõe um sistema hidráulico capaz de o movimentar autonomamente;
• a elevação do sistema é independente das condições climatéricas locais;
Mestrado Integrado em Engenharia Civil

• velocidades de cofragem superiores em relação às cofragens semi-deslizantes.


Tecnologia da Construção de Edifícios

Semi-desmembráveis - Auto-trepante 167/227


167/227
7. EXECUÇÃO DE PILARES E PAREDES
7.1. Sistemas de cofragem
Sistemas de cofragem descartável
DECivil
GESTEC → Material: folha de alumínio cartonada, PVC;

→ Escoramento feito através de braçadeira própria.


Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

+ fácil montagem e desmontagem


+ não precisa de descofrante
+ fácil transporte e armazenamento
+ rápida instalação

- utilização única
- preço elevado

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 168/227


168/227
7. EXECUÇÃO DE PILARES E PAREDES
7.1. Sistemas de cofragem
Sistemas de cofragem: equipamento diverso
DECivil
GESTEC Roscas
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

Espaçadores

Prumos ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 169/227


169/227
7. EXECUÇÃO DE PILARES E PAREDES
7.2. Processo construtivo
Processo construtivo: armaduras
DECivil 1. Cortar varões longitudinais e
GESTEC
executar cintas;
2. Marcar a posição das cintas e
Mestrado Integrado em Engenharia Civil

atá-las aos varões;


Tecnologia da Construção de Edifícios

3. Colocar a diagonal de aço


(em paredes);
4. Aplicar in situ peças
máquina de corte
moldadas em estaleiro;

máquina de moldagem de armaduras 170/227


170/227
7. EXECUÇÃO DE PILARES E PAREDES
7.2. Processo construtivo
Processo construtivo: armaduras
DECivil
GESTEC 5. Montar as armaduras, garantindo a verticalidade
e enquadramento;
Mestrado Integrado em Engenharia Civil

6. Colocar espaçadores para garantir o


Tecnologia da Construção de Edifícios

recobrimento.

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 171/227


171/227
7. EXECUÇÃO DE PILARES E PAREDES
7.2. Processo construtivo
Processo construtivo: cofragem
1. Montar painéis e aplicar os
DECivil
GESTEC
acessórios de ligação;
2. Colocar painéis de cofragem prevendo
operações de betonagem;
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

3. Colocar escoramentos e plataformas;


4. (ou 1.) Aplicar produto descofrante.

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 172/227


172/227
7. EXECUÇÃO DE PILARES E PAREDES
7.2. Processo construtivo
Processo construtivo: betonagem
DECivil
GESTEC 1. Betonar com manga extensível, s/
projecção do betão;
Mestrado Integrado em Engenharia Civil

2. Proceder à vibração evitando tocar na


Tecnologia da Construção de Edifícios

cofragem.

Verificações
• estabilidade, fecho e escoramentos da
cofragem (e saturação, se em madeira);

• plataformas de trabalho estáveis;

• colocar o betão por camadas, não


superiores a 50 cm (vibradas individual/);

• vibradores pneumáticos e eléctricos;

• intervalo entre betonagens inferior a 1.5 h.


ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 173/227
173/227
7. EXECUÇÃO DE PILARES E PAREDES
7.2. Processo construtivo
Processo construtivo: descofragem e cura
DECivil
GESTEC 1. Retirar elementos de ligação de painéis e plataformas;

2. Retirar elementos de estabilização (incluindo


Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

escoramentos);

3. Retirar painéis;

4. Limpeza e armazenamento.

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 174/227


174/227
Tecnologia da Construção de Edifícios
Mestrado Integrado em Engenharia Civil

DECivil
GESTEC

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU


8. EXECUÇÃO DE
LAJES

175/227
175/227
8. EXECUÇÃO DE LAJES
8.1. Tipologias
Tipos de laje
DECivil
GESTEC Maciças tradicionais
Vigadas
Mestrado Integrado em Engenharia Civil

Não tradicionais
Tecnologia da Construção de Edifícios

Maciças
Fungiformes
Aligeiradas Maciça tradicional

Fungiforme
aligeirada
ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 176/227
176/227
8. EXECUÇÃO DE LAJES
8.1. Tipologias
Vigada maciça tradicional
DECivil
GESTEC - Apoiam-se directamente nas vigas
- Espessura reduzida
Mestrado Integrado em Engenharia Civil

- Estética menos bem conseguida


Tecnologia da Construção de Edifícios

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 177/227


177/227
8. EXECUÇÃO DE LAJES
Vigada não tradicional 8.1. Tipologias

DECivil
- Vigotas (e blocos) ou pré-lajes + Custo reduzido
GESTEC
- Blocos de aligeiramento + Cofragem reduzida (tarugos e consolas)
(cerâmicos ou betão)
Mestrado Integrado em Engenharia Civil

- Descontinuidade entre lajes


Tecnologia da Construção de Edifícios

- Betonagem face superior da laje


“in situ” - Mau comportamento sísmico

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 178/227


178/227
8. EXECUÇÃO DE LAJES
8.1. Tipologias

Fungiforme maciça Fungiforme aligeirada


DECivil
GESTEC
- Espessura da laje constante, - Zonas menos esforçadas aligeiradas
superior à alternativa vigada ou vazadas (betão leve, agregados
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

- Inexistência de vigas ⇔ estética de argila expandida, blocos de


bem conseguida esferovite ou moldes de plástico)

- Esforços elevados - Armadura inferior em nervuras


- Zonas mais esforçadas maciças

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 179/227


179/227
8. EXECUÇÃO DE LAJES
8.2. Sistemas de cofragem

DECivil
GESTEC
Tradicionais
Semi-racionalizadas ou tradicionais melhoradas
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

Cofragens
Ligeiras ou desmembráveis
recuperáveis
Racionalizadas Semi-desmembráveis
Pesadas ou monolíticas

Tubos metálicos
Não estruturais Abobadilhas
ou
Cofragens não colaborantes Blocos de material expandido
perdidas
Cofragem Plásticas
Estruturais ou
Pré-lajes, soluções mistas, etc.
colaborantes

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 180/227


180/227
8. EXECUÇÃO DE LAJES
8.2. Sistemas de cofragem
Tradicionais
DECivil
GESTEC
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

Elementos de suporte em madeira


Tempo de execução elevado
Aspecto final médio / baixo
Muita mão de obra
Baixo custo
ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 181/227
181/227
8. EXECUÇÃO DE LAJES
8.2. Sistemas de cofragem
Tradicionais
DECivil
GESTEC
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

Tábuas
Viga Barrote de solho
Prumo
Bordo livre
Cofragem lateral
ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 182/227
182/227
8. EXECUÇÃO DE LAJES
8.2. Sistemas de cofragem

DECivil Semi-racionalizadas
GESTEC
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

Prumos telescópicos
e vigas em madeira
maciça em I

Combinação de elementos de madeira e metálicos

Elementos de suporte em metal e extensíveis


Dimensões dos painéis estudadas
ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 183/227
183/227
8. EXECUÇÃO DE LAJES
8.2. Sistemas de cofragem

Racionalizadas - Ligeiras ou desmembráveis


DECivil
GESTEC
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

Sistema que tem maior uso, nos nossos dias

Sistemas modulares p/ lajes planas e nervuradas

Moldes recuperáveis
Prumos telescópicos
ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 184/227
184/227
8. EXECUÇÃO DE LAJES
8.2. Sistemas de cofragem

Racionalizadas - Ligeiras ou desmembráveis


DECivil
GESTEC
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 185/227


185/227
8. EXECUÇÃO DE LAJES
8.2. Sistemas de cofragem

DECivil
Racionalizadas - Semi-desmembráveis - Sistema Mesa
GESTEC

Permitem uma separação dos


Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

vários elementos
Capacidade de “rolar” p/ lajes
adjacentes

Mais rentáveis
Passagem p/ a laje superior c/ grua

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 186/227


186/227
8. EXECUÇÃO DE LAJES
8.2. Sistemas de cofragem

DECivil
Racionalizadas – Pesadas ou monolíticas - Sistema Túnel
GESTEC
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

Carris

Elementos de suporte não se separam dos horizontais (moldes)


Obrigam a um planeamento rigoroso

Incapacidade de divisão
Pouco utilizadas em edifícios correntes
ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 187/227
187/227
8. EXECUÇÃO DE LAJES
8.2. Sistemas de cofragem

DECivil
Perdidas não estruturais
GESTEC
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

Materiais rígidos p/ suportarem algumas sobrecargas

Sistema estanque (não permite a passagem do betão)

Servem para aligeirar as lajes

Economia de betão
ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 188/227
188/227
8. EXECUÇÃO DE LAJES
8.2. Sistemas de cofragem

Equipamento diverso
DECivil
GESTEC
Sistema de
Vigas
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

Prumos

Espaçadores
ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 189/227
189/227
8. EXECUÇÃO DE LAJES
8.3. Processo construtivo
Processo construtivo: cofragem
DECivil
GESTEC
1. Regularização do piso onde irão
assentar os prumos;
2. Colocação de prumos e lançamento
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

de vigas de cofragem longitudinais


(longarinas);
3. Nivelar e posicionar conjunto vigas
Calhas para
longitudinais / prumos; fixação dos
prumos
4. Colocar as vigas de escoramento
transversais ou carlingas (verificar
horizontalidade); Longarinas
5. Colocar sobre estrutura vigada as
tábuas de solho (incluir negativos);
Painéis
6. Colocar e contraventar taipais laterais
7. Limpeza, rega ou aplicação de óleo
descofrante (depende de solução
adoptada). Carlingas
Longarinas
ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 190/227
190/227
8. EXECUÇÃO DE LAJES
8.3. Processo construtivo
Processo construtivo: armadura
DECivil
1. Colocação de espaçadores;
GESTEC 2. Colocação de armadura inferior em ambas
as direcções, conforme projecto;
Mestrado Integrado em Engenharia Civil

3. Atar os varões com arame;


Tecnologia da Construção de Edifícios

4. Colocar cavaletes para apoio da armadura


superior;
5. Colocar a armadura superior por um
processo análogo ao da armadura inferior.

colocação das armaduras


ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 191/227
191/227
8. EXECUÇÃO DE LAJES
8.3. Processo construtivo
Processo construtivo: betonagem
DECivil
GESTEC
1. Colocação do betão através de
condutas rijas ou flexíveis;
2. Lançar o betão em camadas
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

horizontais, evitando
amontoamentos;
3. Vibrar na vertical sem tocar nas
armaduras;
4. Uso da bitola de varão de aço para
controlar espessura de laje;
5. Regularização e alisamento da
superfície da laje;
6. Operações de cura.

Antes da betonagem, verificar estabilidade e fecho das cofragens, garantir


circulação para descarga, distribuição, espalhamento e vibração do betão.

Intervalo de betonagens não deve exceder 1.5 h (caso contrário, tratar juntas).
ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 192/227
192/227
8. EXECUÇÃO DE LAJES
8.3. Processo construtivo
Processo construtivo: betonagem
DECivil
GESTEC
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

v08 v09

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 193/227


193/227
8. EXECUÇÃO DE LAJES
8.3. Processo construtivo
Processo construtivo: descofragem
DECivil
GESTEC
1. Retirar 70% do material de cofragem, após 3 dias de betonagem
(REBAP: 7 a 21 dias);
2. Manter uma viga de escoramento em cada 2 m, até aos 21 a 28 dias;
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

3. Alinhar os prumos de diferentes pisos;


4. Limpar de imediato o material descofrado.

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 194/227


194/227
8. EXECUÇÃO DE LAJES
8.3. Processo construtivo
Lajes aligeiradas
DECivil
GESTEC
Processo em tudo idêntico ao das lajes maciças, inserindo
unicamente o sistema de aligeiramento, entre o término da
Mestrado Integrado em Engenharia Civil

cofragem e a colocação das armaduras.


Tecnologia da Construção de Edifícios

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 195/227


195/227
8. EXECUÇÃO DE LAJES
8.3. Processo construtivo
Soluções não tradicionais (vigotas)
DECivil
1. Nivelar os apoios das vigotas ⇔ cofragem das vigas (nalguns casos);
GESTEC
2. Montar as vigotas, com escoramento provisório;
3. Dispor em sentidos perpendiculares as vigotas pertencentes a diferentes
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

painéis de laje (para melhorar desempenho sísmico);


4. Montar as cofragens, nas zonas maciças (tarugos e apoios);
5. Colocar os blocos de aligeiramento;

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 196/227


196/227
8. EXECUÇÃO DE LAJES
8.3. Processo construtivo
Soluções não tradicionais (vigotas)
DECivil
6. Colocar as armaduras nas zonas
GESTEC
maciças;
7. Colocar armadura de distribuição
Mestrado Integrado em Engenharia Civil

(malhasol);
Tecnologia da Construção de Edifícios

8. Criar percursos de circulação;


9. Regar as vigotas e blocos de
aligeiramento;
10. Betonar com manga encostada à laje
ou deitada e vibrar o betão na
horizontal;
12. Regularizar e alisar a superfície da laje;
13. Operações de cura;
14. Retirar cerca de 70% dos prumos, após
3 dias de betonagem;
15. Retirar o restante escoramento, após
21 a 28 dias.
ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 197/227
197/227
8. EXECUÇÃO DE LAJES
8.3. Processo construtivo
Caso particular: execução de escadas
DECivil
GESTEC
1. Montagem dos taipais e prumos;
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 198/227


198/227
8. EXECUÇÃO DE LAJES
8.3. Processo construtivo
Caso particular: execução de escadas
DECivil
GESTEC
2. Colocação da armadura;
3. Colocação dos moldes dos degraus;
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 199/227


199/227
8. EXECUÇÃO DE LAJES
8.3. Processo construtivo
Caso particular: execução de escadas
DECivil
GESTEC
4. Betonagem;
5. Descofragem.
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 200/227


200/227
DECivil
GESTEC
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

9. EXECUÇÃO DE
PAREDES E LAJES
COM SISTEMA TÚNEL

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 201/227


201/227
9. EXECUÇÃO COM SISTEMA
TÚNEL
Sistema túnel - cofragem monolítica
DECivil
GESTEC
• Permite a moldagem em simultâneo de
paredes e lajes;
• painéis agregados de cofragem de
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

paredes e laje com a estrutura de suporte


(assente eventualmente sobre carris);
• os túneis não são necessariamente
completos: possível também o recurso a 2
semi-túneis; filme
• a estrutura de suporte é sempre metálica;
• os painéis podem ser de contraplacado
ou metálicos;
• na base da cofragem, existem dispositivos
que permitem pequenas variações de
altura - úteis para o nivelamento e
descofragem;
sistema sem vigas de apoio
ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 202/227
202/227
9. EXECUÇÃO COM SISTEMA
TÚNEL
DECivil
• após a descofragem, mantém-se o
GESTEC
escoramento a meio do vão com prumos
metálicos;
Mestrado Integrado em Engenharia Civil

• paredes no mínimo com 12 cm de espessura, onde


Tecnologia da Construção de Edifícios

se integram as caixas e as tubagens para


enfiamentos eléctricos;
• negativos nas lajes para a passagem dos traçados
verticais, tectos falsos para os traçados horizontais;
• a implantação de elementos como portas e janelas
tem de ser cuidadosa, não só em termos de resistência
como pelo facto de ficarem embutidos nas paredes
aquando da betonagem;
• evitar posteriores aberturas de roços e negativos -
diminuição de resistência da estrutura.

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 203/227


203/227
9. EXECUÇÃO COM SISTEMA
Fases de um ciclo da construção de uma estrutura TÚNEL
com cofragem túnel
DECivil
GESTEC • Marcação da localização exacta das
paredes a construir;
Mestrado Integrado em Engenharia Civil

• execução dos muretes de arranque com


Tecnologia da Construção de Edifícios

a espessura da parede a construir;


• marcação das cotas de nível do fundo da
cofragem no murete de arranque, para
garantir o nivelamento das cofragens;
• posicionamento da cofragem túnel - os
painéis são ajustados ao murete e ligados
entre si através de peças de fixação;
• a montagem e colocação das armaduras, das
caixas e tubagens de electricidade e dos
negativos para as aberturas são efectuadas
durante a colocação da cofragem;
• betonagem simultânea das paredes, lajes e
muretes de arranque;
ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 204/227
204/227
9. EXECUÇÃO COM SISTEMA
TÚNEL
• retirada das peças de fixação entre os
DECivil
painéis e, através dos dispositivos de
GESTEC nivelamento na base da cofragem, desce-se
a cofragem e afasta-se das paredes;
• deslize da cofragem para o exterior, onde
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

é previamente colocada uma plataforma de


trabalho;
• colocação de prumos metálicos de
escoramento a meio vão; Variante parede
• limpeza da cofragem e colocação de óleo
descofrante;
• transporte com grua para a frente de
trabalho seguinte.

Variantes simplificadas do sistema túnel:


. variante mesa;
. variante parede.

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU Variante mesa 205/227


205/227
DECivil
GESTEC
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

10. EXECUÇÃO DE
VIGAS

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 206/227


206/227
10. EXECUÇÃO DE VIGAS
10.1. Sistemas de cofragem

DECivil Sistemas de cofragem


GESTEC
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

Tradicionais

Semi-racionalizadas ou
Cofragens tradicionais melhoradas
recuperáveis

Racionalizadas

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 207/227


207/227
10. EXECUÇÃO DE VIGAS
Tradicional 10.1. Sistemas de cofragem

DECivil
GESTEC
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

Viga Viga de
interior bordadura

208/227
208/227
10. EXECUÇÃO DE VIGAS
10.1. Sistemas de cofragem
Tradicional

DECivil
GESTEC
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 209/227


209/227
10. EXECUÇÃO DE VIGAS
10.1. Sistemas de cofragem

Semi-racionalizada e racionalizada
DECivil
GESTEC
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

Cofragem de viga com painéis metálicos ligeiros

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 210/227


210/227
10. EXECUÇÃO DE VIGAS
10.1. Sistemas de cofragem
Equipamento diverso
DECivil
GESTEC

Escoramento
Mestrado Integrado em Engenharia Civil

lateral
Tecnologia da Construção de Edifícios

Prumos Espaçadores
Macacos

Contraventamento
Castanhetas
ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 211/227
211/227
10. EXECUÇÃO DE VIGAS
10.2. Processo construtivo

Processo construtivo: cofragem


DECivil
GESTEC
1. Regularizar o solo p/
montagem dos prumos;
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

2. Colocar as vigas de
montagem longitudinais;
3. Colocar as vigas de
escoramento transversais;
4. Colocar os painéis
inferiores e laterais;
5. Aplicar os esticadores,
traccionados com o
macaco tensor;

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 212/227


212/227
10. EXECUÇÃO DE VIGAS
10.2. Processo construtivo

Processo construtivo: cofragem


DECivil
GESTEC 6. Colocar as bitolas em madeira
ou grampos (opcional);
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

7. Executar o escoramento dos


painéis laterais;
8. Limpar a cofragem;
9. Regar a cofragem, caso se cofragem de laje e viga

trate de madeira;
10. Aplicar óleo descofrante, se se
tratar de material metálico ou
contraplacado marítimo.

NOTA: Pode ser deixado um painel lateral da viga por cofrar para
facilitar a colocação das armaduras e respectivas ligações a restantes
elementos. ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 213/227
213/227
10. EXECUÇÃO DE VIGAS
10.2. Processo construtivo

Processo construtivo: armaduras


DECivil
GESTEC
1. Cortar os varões de
aço longitudinais;
Mestrado Integrado em Engenharia Civil

2. Executar os estribos e
Tecnologia da Construção de Edifícios

amarração aos varões;


3. Colocar os
espaçadores;
4. Montar a armadura,
garantindo a ligação a
outros elementos
estruturais.

NOTA: A armadura deve ser executada em estaleiro e só depois


colocada na cofragem.
ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 214/227
214/227
10. EXECUÇÃO DE VIGAS
10.2. Processo construtivo

Processo construtivo: betonagem (idêntico a outros elementos)


DECivil
GESTEC Processo construtivo: descofragem
1. 3 dias após a betonagem, retirar as vigas de montagem,
escoramento intermédio, painéis e prumos
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Tecnologia da Construção de Edifícios

correspondentes;
2. Manter 1 viga de escoramento por metro linear, até aos 21
a 28 dias.

NOTA: O material descofrado deve ser limpo e reutilizado ou armazenado.


ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 215/227
215/227
10. EXECUÇÃO DE VIGAS
10.2. Processo construtivo

DECivil
GESTEC
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 216/227


216/227
DECivil
GESTEC
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

11. PORMENORES
CONSTRUTIVOS

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 217/227


217/227
11. PORMENORES CONSTRUTIVOS
11.1. Instalações especiais

DECivil
A estrutura tem de permitir a passagem
GESTEC de tubagens provenientes dos vários
sistemas; o seu posicionamento é definido
nos projectos das várias especialidades:
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

. Electricidade;
. Água e Esgotos;
. AVAC;
. Ascensores. Atravessamento da cofragem por tubagens

Deixar negativos na estrutura de


forma cilíndrica ou quadrangular
Dependendo
das
dimensões Tubagens inseridas na estrutura
antes da betonagem

instalações eléctricas na cofragem


ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 218/227
218/227
11. PORMENORES CONSTRUTIVOS
11.1. Instalações especiais

DECivil
A estrutura tem de permitir a passagem
GESTEC de tubagens provenientes dos vários
sistemas; o seu posicionamento é definido
nos projectos das várias especialidades:
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

. Electricidade;
. Água e Esgotos;
. AVAC;
Estrutura
. Ascensores. túnel com
diversas
Deixar negativos na estrutura de instalações
na cofragem
forma cilíndrica ou quadrangular
Dependendo
das
dimensões Tubagens inseridas na estrutura
antes da betonagem

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 219/227


219/227
11. PORMENORES CONSTRUTIVOS
11.1. Instalações especiais
Passagem de tubos numa laje:
DECivil
GESTEC
- negativos a atravessar a cofragem
- carotagem ou perfuração da laje
após a betonagem
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Tecnologia da Construção de Edifícios

Perfuração de uma laje

Courettes (negativo na cofragem)

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU Laje carotada 220/227


220/227
11. PORMENORES CONSTRUTIVOS
11.2. Juntas
JUNTAS DE BETONAGEM
DECivil
São necessárias devido a:
GESTEC
- sequência construtiva;
- dimensão dos elementos a betonar (controlo de fissuração);
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Tecnologia da Construção de Edifícios

- limitações práticas (incluindo o fornecimento de betão).

ALGUMAS REGRAS
- evitar o seu posicionamento em zonas com esforços elevados;
- garantir o tratamento adequado das superfícies:
- rugosidade: (i) picagem do betão, não endurecido (elemento
metálico) ou endurecido (ex: jacto de água com pressão);
(ii) utilização de redes de nervometal; (iii) eventual utilização de
produtos adesivos (situações excepcionais)
- ângulo da superfície de contacto
- saturação antes da betonagem seguinte.

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU Rede de nervometal 221/227


221/227
11. PORMENORES CONSTRUTIVOS
11.2. Juntas
JUNTAS ESTRUTURAIS DE DILATAÇÃO
DECivil
GESTEC São necessárias para:
- evitar fendilhação devido a efeitos de
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Tecnologia da Construção de Edifícios

temperatura e retracção;
- melhorar comportamento sísmico do edifício
(evitar assimetrias e grandes dimensões); JD ao nível de cobertura em terraço

- evitar assentamentos diferencias em edifícios


implantados em terrenos heterogéneos;
- reduzir efeitos de vibrações de equipamentos.
Devem ser contínuas em todo o edifício!!
Planta do edifício principal do
Liceu Rainha D. Leonor

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 222/227


222/227
Tecnologia da Construção de Edifícios
Mestrado Integrado em Engenharia Civil

DECivil
GESTEC

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU


12. REFERÊNCIAS

223/227
223/227
12. REFERÊNCIAS
[1] Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-esforçado.
[2] Regulamento de Betões de Ligantes Hidráulicos.
DECivil
[3] Santo, Fernando - “Edifícios - Visão Integrada de Projectos e Obras”, Lisboa, 2002.
GESTEC [4] Franco da Costa, J.C. - “Materiais de Construção - Seu Controlo e Aplicação em
Obra”, LNEC, Lisboa, 1999.
[5] Farinha, J. S. Brasão - “A Moldagem do Betão e a Organização dos Estaleiros de
Mestrado Integrado em Engenharia Civil

Construção”.LNEC, Lisboa.
Tecnologia da Construção de Edifícios

[6] Santos, Luís - “Paredes de Betão - Sua Integração na Construção Industrializada”,


LNEC.
[7] Branco, Paz - “Aspectos Práticos do Projecto e Execução da Cofragens ”, LNEC,
Lisboa, 1992.
[8] “Materiais de Construção nos Edifícios”, IST, Lisboa, 1985.
[9] “Tecnologia da Construção de Edifícios”, IST, Lisboa, 1985.
[10] Flores-Colen, I.; Brito, J. de - “Execução de Estruturas de Betão Armado”. Folhas de
apoio à disciplina de Tecnologia da Construção de Edifícios. Mestrado em
Construção, 2003.

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 224/227


224/227
12. REFERÊNCIAS
. Hurd, M.K., Formwork for concrete. 6ª edição 1995
. AEIST, Processos Gerais de Construção vol. 4
DECivil
. AEIST, Materiais de Construção vol. 6
GESTEC . AEIST, Edificações vol. 1
. PERI, Encofrados y andamios, manual 2000
. ALSINA, Soluciones de encofrados
Mestrado Integrado em Engenharia Civil

. Simpósio Nacional de Materiais e Tecnologias na Construção de Edifícios,


Tecnologia da Construção de Edifícios

Lisboa 1985, IST


. Coordenação de projectos para a construção de edifícios, Jorge de Brito
. Estrutura de edifícios de betão armado, Júlio Appleton, Regina Souza

Internet
www.193.137.98.84/estudos/ccivil/separata.html
www.curaduria4.com
www.civil.fe.up.pt/pub/people/alvaro/curso_mef/curso_mef_alvaro_azevedo.pdfwww.terr
avista.pt/meiapraia/3392/Danos%20em%20estruturas%20de%20bet%C3%A3o.htm
www.arcoweb.com.br/estruturas/estruturas2.asp
www.deciv.ufscar.br/ppgciv/estglobalNBR.pdf

ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 225/227


225/227
12. REFERÊNCIAS
Escoramentos:

DECivil “Tecnologia da Construção de Edifícios” - Guião da Cadeira - 2002/2003 – 1º


GESTEC Semestre; Prof. Branco, Fernando; Secção de Folhas, GESTEC; IST
“Dicionário Técnico de Construção Civil” - Pacheco, Fernando da Costa;
Sindicato Nacional dos Engenheiros Técnicos
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

“Tecnologia das Fundações” - Coelho, Silvério; Edições EPG


“Cofragens tradicionais de madeira (tabelas)” - Clemente, J.S.; Lisboa, LNEC 1976
“Análise Geral dos Sistemas de Cofragens para Edifícios”; 1º Simpósio Nacional
de Materiais e Tecnologias na Construção de Edifícios - Cantante de Matos e
Fernando Costa; SIMATEC, Lisboa, 1985
“Tecnologia da construção” - Livros Plátano de Formação Profissional, Plátano
Editora.

Sites:

www.peri.de
www.abesc.org.br
www.astecil.com
www.supermix.com

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 226/227


226/227
12. REFERÊNCIAS
Sistemas de cofragem:
DECivil
GESTEC - Jorge de Brito e Pedro Paulo, “COFRAGENS TRADICIONAIS”, Folhas de Apoio à Cadeira de
Tecnologia de Construção de Edifícios, IST, Lisboa, Outubro 2001
- Jorge de Brito e Pedro Paulo, “SISTEMAS RACIONALIZADOS DE COFRAGENS”, Folhas de
Mestrado Integrado em Engenharia Civil

Apoio à Cadeira de Tecnologia de Construção de Edifícios”, IST, Lisboa, Novembro 2001


Tecnologia da Construção de Edifícios

- Jorge de Brito e Pedro Paulo, “Noções Gerais sobre Sistemas de Cofragens”, Curso sobre
Sistemas de Cofragens, FUNDEC / ICIST, Lisboa, Dezembro de 2000

Sites:

www.peri.de
www.doka.com
www.metaloiberica.pt
www.astecil.com
www.construlink.net
www.construtec.net
www.ulma.es
www.rmdformwork.com
www.symons.com
www.octaform.com
www.efco-usa.com

ESCORAMENTOS E COFRAGENS 227/227


227/227
DECivil
GESTEC
Mestrado Integrado em Engenharia Civil
Tecnologia da Construção de Edifícios

Trabalho realizado com o apoio do Programa


Operacional Sociedade da Informação - POSI
ESTRUTURAS BETONADAS IN SITU 228/227
228/227

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