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O TIBETANO
E
ALICE A. BAILEY
RAYOM RA
http://arcadeouro.blogspot.com
AS TRÊS CRUZES
Uma afirmação paralela seria que a luz dos sete centros no homem
(quando estão realizados pela luz dos sete centros planetários) e os cinco
reinos da natureza (7 + 5 = 12), além das doze luzes do zodíaco,
culminariam na efetividade da luz que possibilita a expressão da
totalidade, e isto por meio da humanidade. Esta afirmação fundamental
tem muito pouco significado para vocês e, contudo, constituirá – no
próximo ciclo – um pensamento semente, o “som chave” para a próxima
revelação da Sabedoria Eterna.
Tudo o que até agora se tem transmitido é o efeito que exerce um braço
da Cruz sobre a pessoa nascida num signo particular. Entretanto há uma
fusão de energia que se deve observar quando, falando esotericamente, o
homem “permanece num ponto médio onde se unem as quatro energias”.
O homem cujo signo do Sol está em Gêmeos, por exemplo, fica sujeito às
forças que afluem através de toda Cruz – a menos que seja um ser
humano de grau muito inferior – será sensível a influência dos outros três
signos quando entram a exercer poder, à medida que o zodíaco menor do
ano desempenha sua parte. Mais tarde quando o valor prático da
astrologia esotérica seja mais bem compreendido, os homens
aproveitarão as três energias dos outros três signos da Cruz em que está
localizado o signo do Sol.
A CRUZ FIXA
Touro – ”O Cristo disse (como todos os Filhos de Deus que conheceram
o verdadeiro significado da Cruz Fixa): “Eu Sou a Luz do mundo”, e
completou: “Se teu olho fosse iluminado, todo teu corpo estaria pleno de
luz”. Touro é, como se tem ouvido dizer, a Mãe da Iluminação, e o “olho
do Touro” é o simbolismo do olho ao qual se referiu Cristo.
A CRUZ CARDEAL
Nos quatro signos desta Cruz encontramos que Ele também manifestou
suas energias em sua forma mais elevada (do ângulo da compreensão
humana) ainda que mais por implicação que por enunciação direta.
Os discípulos tendem a pensar que pelo fato de ocupar seu lugar nesta
Cruz e demonstrar sua disposição para submeter-se às provas e
manifestar sua inalterável estabilidade, constitui-se no principal fator
implicado. Porém, na realidade não é assim. Cada uma destas Cruzes faz
sentir sua presença como uma quádrupla esfera de influência ou um
potente centro de energia, por intermédio de um “som invocador”.
A GRANDE INVOCAÇÃO
Esta invocação foi dada às massas durante esta prova, porém estava
principalmente destinada a ser empregada por esses aspirantes e
discípulos que não são somente místicos senão que têm conseguido pelo
menos por um pequeno progresso em sua tentativa de trilhar o caminho
oculto; estão mentalmente enfocados e reconhecem o caminho superior;
têm tido a visão e já estão preparados para algo mais próximo e real.
Portanto a última estrofe está destinada, principalmente, aos que tenham
ascendido ou estejam em processo de ascensão para a Cruz Fixa.
Faço uma pausa aqui para recordar-lhes que ambos os grupos são
necessários; o primeiro – emocional e idealista – tem que desempenhar
sua parte para enfocar a massiva aspiração fluida, cuja responsabilidade
vai até o público em geral. O outro grupo de pensadores treinados e
pessoas que estão principalmente animadas pela vontade ao bem (que é
de maior importância nesse ciclo mundial que a vontade para a paz), tem
a função de evocar resposta hierárquica, contestando a aspiração do
primeiro grupo. Enfoca sua aspiração no plano mental, criando uma
forma mental que personifica o objetivo e projeta o “chamado” que pode
chegar aos ouvidos dos Senhores da Libertação.
Portanto se poderia dizer que a Grande Invocação, tal como foi dada na
primeira vez é para que a empreguem aqueles que estão crucificados na
Cruz Mutável, a Cruz de troca, ainda que a Segunda Invocação seja para
quem está crucificado na Cruz Fixa, a Cruz da correta orientação, e
também para que a empreguem esses homens e mulheres cuja finalidade
seja expressar a vontade ao bem e pensar em termos de serviço mundial,
uma vez que estão orientados para a luz – a luz do conhecimento, a luz da
sabedoria e da compreensão, e a luz da própria vida.
Não posso estender-me mais sobre este tema nem será útil que o faça
com respeito às condições que emergem na consciência do iniciado na
Cruz Cardeal. Minhas palavras não terão significado. A maioria de vocês
se acha em estado de transição em que estão estabilizando a vontade
individual e tratando acrescentadamente de expressá-la como vontade ao
bem. Quisera que compreendessem profundamente que se estão
condicionados pela vontade para a paz, significa que ainda atuam em
níveis emocionais e deverão trabalhar com a primeira estrofe da Grande
Invocação e distribuí-la às massas. Se a vontade ao bem os influencia e
dirige, então para a tarefa do despertar da aspiração das massas devem
agregar a tarefa de evocar resposta à necessidade mundial pelos
pensadores e aspirantes, por meio da segunda estrofe, mesclando as
duas abordagens num esforço por evocar – por conduto da Hierarquia – a
vontade de salvar de Shamballa.
Fonte: Capítulo VI do Livro “Tratado Sobre Los Siete Rayos” – Tomo III
- por A.A. Bailey / Mestre D. K.
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