IVANA MAURICIO BRITO GÓES

A INDÚSTRIA DO LEITE

AS CONSEQUÊNCIAS DO CONSUMO DO LEITE DE

VACA
 Salvador
2022

IVANA MAURICIO BRITO GÓES

A INDÚSTRIA DO LEITE

AS CONSEQUÊNCIAS DO CONSUMO DO LEITE DE VACA

Projeto apresentado ao Curso de Nutrição da

Instituição Unime

Orientador: Karoline Diniz

 Salvador
2022

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO................................................................................................4
1.1 O PROBLEMA.............................................................................................5
2 OBJETIVOS....................................................................................................5
2.1 OBJETIVO GERAL OU PRIMÁRIO............................................................5
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS OU SECUNDÁRIOS.....................................6
3 JUSTIFICATIVA..............................................................................................6
4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA......................................................................7
5 METODOLOGIA...........................................................................................17
6 CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO................................................19
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1 INTRODUÇÃO

A industria do leite é algo muito mais amplo do que é mostrado na mídia, um

alimento que parece simples porém a muita desumanização por trás desse simples
alimento tão cultural e inserido no nosso dia-a-dia.
O ato de consumir um leite de outra espécies veio de agricultores e pastores
pioneiros da Europa Ocidental a cerca de 10 mil anos atrás. Nos quando bebês,
quase que universalmente temos a produção da lactase, ao qual nos permitem
digerir o leite materno, porém logo após o desmame na primeira infância as enzimas
de lactase ativas acabam para muitas pessoas. Essa lactas ativa não e encontrada
na fase adulta em outros mamíferos , como caos, gatos e vacas adultas. Dentre
todos os mamíferos o ser humano é o único que consume leite após a fase adulta, é
de extrema importância que seja de acesso a todos os consumidores de leite de
vaca informações de como esse leite e produzindo e dos malefícios gerados a saúde
por trás de uma simples caixa de leite encontrada no mercado vindo de industrias
que utilização da crueldade e desumanização em todo o processo com os animais.
As vacas leiteiras são constantemente engravidadas a força, uma prática
super invasiva exigindo que os agricultores coloquem todo o braço no reto das
vacas, esse procedimento ocorre a cada 12 meses, um ciclo constante de gravidez,
parto e lactação. As vacas produzem uma quantidade extremamente grande de leite,
onde os equipamento de ordenha geram uma infecção nas mamas do animal
denominada de mastite. Essa mastite gera pus e sangue que consequentemente vai
para o leite ao qual consumimos pois se torna inevitável separar o sangue e o pus
do leite. Ao nascer os bezerros são separados das vacas são mortos ou são
confinados a pequenos espaços minúsculos para que não se movimentem e assim
evite a formação dos músculos para que se torne uma carne macia, logo após serão
enviados para o abate para serem transformados em carne de vitela
O leite de vaca é naturalmente super protéico, gordurosos e cheio de
hormônios, isso é o que o bezerro necessita. O leite humano e bem diferente e
perfeito para os bebês, o leite materno além de menos calórico tem mais vitaminas e
quase a metade em proteínas. Foram encontrados estudos que associam esse
consumo de leite de vaca com câncer de ovário, mama, próstata e endométrio. Os
produtos lácteos são ricos em gordura saturada, embora existam produtos
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desnatados ou semi desnatados, é comum essa gordura ser adicionada em outros

alimentos como sorvetes, pães, doces e manteiga. A alta ingestão desses alimentos
contendo gordura saturadas eleva o risco para doenças cardiovasculares.

1.1 O PROBLEMA

Como a industria do leite ainda se mantém no mesmo formato de tratamento

cruel e desumano com os animais e porque ainda mesmo com tantas doenças
relacionadas ao consumo do leite de origem animal, esse alimenta é tão inserido no
nosso cotidiano ?

2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL OU PRIMÁRIO

Pesquisar se o consumo do leite de vaca esta relacionado com o

desenvolvimento de doenças nas pessoas e qual a influencia dessas industrias em
dias atuais.

Cuidado com os erros de acentuação

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2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS OU SECUNDÁRIOS

 Divulgar como é produzido o leite nas industria

 Levantar dados das consequencias e doencas relacionadas ao alto
consumo de leite de vaca
 Propor alterações na alimetação de forma que o leite de origem animal
seja substituido, trazendo assim uma reeducação alimentar com o objetivo de
melhorias para a saúde.

3 JUSTIFICATIVA

Considera-se que a realização desse estudo seja de suma importância, por se

tratar de um assunto pouco revelado onde as indústrias lucram de todas as formas
desde a produção de leite a venda de bezerros, como também a qualidade do leite
que nus é ofertado, com hormônios, pus, sangue e entre outros, ocasionando assim
diversas doenças para quem os consomem.
O estudo pode ser considerado viável também pela vasta quantidade de
pesquisas, documentários e artigos que servirão de embasamento para esse
trabalho, que retratam tais assuntos.
Sendo assim esse estudo tem como intuito desmitificar a imagem que é
passada nas embalagens desse alimento, como também levar conhecimento sobre
as doenças relacionadas ao consumo do leite e gerar reflexão sobre mudar hábitos
alimentares não tão saudáveis como acreditamos e as consequências desse simples
alimento.
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4 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Assim como a espécies humana onde mulheres produzem leite durante a

gestação e no período pós-parto, ocorre também esse processo com as vacas.
Porém nas industrias as vacas serão forçadas a essa produção intensa de leite
continuamente devido à alta demanda por produtos lácteos. Atualmente uma vaca
produz dez vezes mais do que sua natureza permitira, muito por conta dos
hormônios de crescimento que são dados a esse animal para que produzam em
grandes escalas.
De acordo com uma investigação feita em 2014 pela empresa americana
Mercy For Animals na Andrus Dairy, fornecedora de um dos maiores produtores de
queijo dos Estados Unidos, revelou a crueldade extrema em que esses animais são
submetidos constantemente. Foram flagrados trabalhadores perfurando,
espancando e chutando as vacas de formas cruéis.
A realidade encontrada nas industrias do leite e bem diferente da imagem
passada através das mídias, no que tange as pesquisas relacionadas no princípio do
estudo bibliográfico é de importancia ressaltar ao fato que:

As vacas leiteiras produzem leite para sua prole, os bezerros são retirados
delas logo após o nascimento. As vacas leiteiras são tratadas como
máquinas de fabricação de leite, quando terminam a produção, passam
novamente por inseminações artificiais para ficarem novamente prenhas,
muitas geneticamente manipuladas para aumentarem a produção cada vez
mais, vivem em pequenos espaços com o intuito de não gastarem energia,
conectadas a maquinas de ordenha, nesses espaços são alimentadas com
dietas não naturais, com compostos químicos, hormônios e medicamentos
(Silva, 2019).

Assim quando as vacas leiteiras são exploradas ao máximo e sua

produtividade caia aos poucos, elas são enviadas para o abate onde seu corpo será
moído e serão direcionados para outra finalidade.
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No Brasil, é um hábito alimentar consumir leite de vaca logo na primeira

refeição do dia, e sucessivamente ao logo de outras refeições por ser um ingrediente
constituinte de várias preparações culinárias. Porém a qualidade do leite
encontradas em dias atuais é muito diferente do leite encontrado em anos atrás,
onde uma vaca produzia cerca de 9 litros de leite por dia. Em dias atuais uma vaca
produz 24 litros de leite por dia ou até mais, e isso ocorre devido as técnicas na
industrias. As industrias do leite afirmam que o leite é um alimento completo,
com vitaminas, minerais e uma excelente fonte de cálcio, porém o que não é
divulgado é que esse leite de caixinha também é rico em hormônios, antibióticos,
gorduras saturadas, pesticidas\inseticidas, entre outros tipos de produtos ao qual
nos causaram doenças.
Um estudo “Calcium and Milk” de Harvard, ressalva a importância do cálcio,
mas que o leite não é a única nem a melhor fonte, e que até pode ser prejudicial e
provocar os efeitos opostos devido à presença de retinol (Vitamina A).
De acordo com Pamela Blummer (2015), o consumo desses leites “ podem
estar relacionados com muitas doenças graves incluindo doenças cardíacas,
diabetes, câncer de mama, câncer de próstata, câncer de ovário, artrite, alergias,
obesidades, acne, eczema, infecção nos ouvidos, doença de Crohn, osteoporose,
esclerose múltipla, doença de Parkinson e muitas outras. ”
No documentário Milk? (“Leite? ”) produzido e dirigido pelo americano
Sebastian Howard em 2012 disponível no Netflix Brasil, o médico e pesquisador
clínico da Escola de Medicina George Washington, Dr. Neal Barnard (2012) diz que “
Leite de vaca é a comida perfeita se você for um bezerrinho. Do contrário é
realmente desnecessário. O problema é tudo que vem junto com o leite… é algo que
tem como conseguir de forma muito mais saudável em outro lugar. ”
Alguns estudos também relacionam o consumo de leite de vaca com a
anemia ferropriva na infância. O cálcio encontrado no leite de vaca é
aproximadamente quatro vezes a mais que o leite humano, o que contribui para a
baixa absorção de ferro. A caseína e as proteínas do soro de leite também agem
como inibidores na absorção do ferro. Segundo BLUMMER ( 2015 ) “Quanto mais
cedo ocorre a introdução de leite de vaca, maiores as chances de deficiência de
ferro. Além disso, o consumo de leite de vaca pode estar associado às perdas de
sangue oculto nas fezes, principalmente nas crianças menores de um ano”.
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De acordo com a autora do livro “ Galactolatria: mau deleite” Sônia Felipe

(2012) afirmou que “o leite materno é o único que tem os níveis de proteína, cálcio e
outros elementos essenciais à saúde na proporção correta”.
A substituição por novos hábitos alimentares, é de extrema importancia para
que se possa mudar esse quadro não só para a saúde, mas também por contribuir
com crueldades das indústrias do leite.

Segundo pesquisas as recomendações de cálcios tem sua recomendação

diferente conforme países, nos Estados Unidos da America as recomendações são
superestimadas, com o objetivo não só de suprir as necessidades diárias, mas de
oferecer para os ossos a melhor taxa de retenção do mineral. Já na Austrália,
França e Alemanha, por exemplo, recomendam 800 mg. No México recomenda
500 mg e a Índia, 450 mg, no Brasil segundo a organização, para ter uma dieta
equilibrada são necessários 1000 mg de cálcio por dia.
De acordo com o Nacional Research Council (NRC) (1989) citado por
PHILIPPI (1999) “800 mg diários de cálcio podem ser suficientes para suprir as
necessidades nutricionais de crianças e adultos e essa recomendação pode ser
obtida com três porções diárias de leite. Diante do teor de cálcio no leite, é
comum considerarmos os laticínios como as únicas fontes dietéticas deste
elemento, porém existem alimentos de origem vegetal que contribuem com o aporte
de cálcio, como agrião, rúcula, couve, couve chinesa, tofu (preparado com sulfato de
cálcio), sementes em geral, feijões e amêndoas”
O leite de soja é uma boa alternativa para a substituição do leite de vaca por
ser rico em proteína, porém não é uma boa fonte de cálcio, devendo ser enriquecido.
Assim, para que o leite de soja seja uma boa fonte de cálcio o mesmo deve ser
fortificado com mineral cálcio e não com sais do mesmo (CASÈ, 2005). Vegetais
como brócolis, couve, repolho, mostarda e folhas de nabo, possuem uma maior
biodisponibilidade de cálcio. A vitamina C pode se tornar uma grande aliada na
absorção de cálcio (BUZINARO, 2006). O guia alimentar da população brasileira
recomenda 3 porções de leite e derivados por dia para se alcançar as
recomendações de cálcio (BRASIL, 2006). Uma porção de leite corresponde a uma
xícara de chá com 182 mL. Para substituir uma porção do leite seriam necessárias
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três porções e meia de couve, quatro porções e meia de brócolis, duas porções e
meia de repolho e quinze porções e meia de espinafre (SHILS et al., 2002). Dentre
todas as leguminosas o feijão parece ser a terceira melhor opção que mais oferece
biodisponibilidade de cálcio chegando a 50% a mais que o grão de bico e 100% a
mais que a lentilha (JOST et al., 2008).

Um estudo realizado por Belewu e Belewu (2007) avaliou a composição de

três bebidas vegetais diferentes à base de plantas (coco, soja, noz) e concluiu que
todas as três bebidas são boas fontes de proteína e energia para consumo humano.

5 METODOLOGIA

Este estudo baseia-se em uma estratégia qualitativa de caráter descritivo por

meio de pesquisas bibliográficas onde serão feitas pesquisas bibliográficas
publicados nos últimos dez anos com referencias em artigos, livros e documentários.
O estudo terá como objetivo abordar as doenças relacionadas ao consumo do leite
de vaca para os humanos e retratar a forma desumana em que as vacas leiteiras
vivem na industria do leite.
As palavras chaves que se utilizará nas fontes buscas serão: “consequências
do leite”, “sofrimento na industria do leite “ e “a industria do leite e sua saúde”.
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6 CRONOGRAMA DE DESENVOLVIMENTO

Quadro 2 – Cronograma de execução das atividades do Projeto e do

Trabalho de Conclusão de Curso.

2022/1 2022/2

F
e M A M J J J A J A J A
v ar br ai un ulh UL GO UL GO UL GO
ATIVIDADES

Escolha do tema.
Definição do problema de
pesquisa X X X

Definição dos
objetivos, justificativa. X X

Definição da
metodologia. X

Pesquisa
bibliográfica e elaboração da
fundamentação teórica. X

Entrega da primeira
versão do projeto.

Entrega da versão
final do projeto.

Revisão das
referências para elaboração
do TCC.

Elaboração do
Capítulo 1.

Revisão e
reestruturação do Capítulo 1 e
elaboração do Capítulo 2.

Revisão e
reestruturação dos Capítulos 1
e 2. Elaboração do Capítulo 3.

Elaboração das
considerações finais. Revisão
da Introdução.

Reestruturação e
revisão de todo o texto.
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Verificação das referências

utilizadas.

Elaboração de todos
os elementos pré e pós-
textuais.

Entrega da
monografia.

Defesa da
monografia.
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REFERÊNCIAS

BUZINARO, E.F.; ALMEIDA, R.N.A.; MAZETO, G.M.F.S. Biodisponibilidade

do cálcio dietético. Arquivos Brasileiros de Endocrinologia e metabologia, São
Paulo, v. 50, n. 5, out. 2006. Acesso em: 15 abr. 2022.

CASÉ, F. et al. Produção de “leite” de soja enriquecido com cálcio.

Ciência e tecnologia de alimentos, Campinas, v. 25, n. 1, jan./mar. 2005. Disponivel
em: https://www.scielo.br/j/cta/a/DL3dKp4cCLBN5QjP87cw5wy/?
format=pdf&lang=pt. Acesso em: 15 abr. 2022.

Disponível em: https://www.wvegan.com.br/porque-nao-devemos-tomar-leite

Acesso em: 2 de mar. 2022.

Disponível em: https://alimentesebem.sesisp.org.br/arquivos/noticia/leite-faz-

mal-a-saude Acesso em: 2 de mar. 2022.

Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/vert-cap-47599056

https://www.drbarakat.com.br/leite-entenda-a-relacao-com-as-autoimunes/
Acesso em: 3 de mar. 2022.

Disponivel em:
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4493673/mod_resource/content/2/
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Disponível em: https://www.foodmed.com.br/as-doencas-relacionadas-ao-

consumo-do-leite-de-vaca/#:~:text=As%20dietas%20ricas%20em%20prote
%C3%ADnas,p%C3%A2ncreas%20que%20produzem%20a%20insulina. Acesso
em: 11 abr. 2022

Disponivem em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4212225/?

tool=pmcentrez Acesso em: 15 abr. 2022

Dougall M. Widespread Infection with Leukemia Virus from Meat and Milk.
2004.Disponivem em:
https://www.drmcdougall.com/misc/2004nl/040200bovinepf.htm Acesso em: 11 de
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JOST, Evandro;D.N.; et al. Efeitos gênicos do teor de cálcio em grãos de

feijão.2009. Ciência rural, Santa Maria, v. 39, n. 1, jan./fev. 2009. Disponivel em:
https://www.scielo.br/j/cr/a/YDDbRxNsWnrgcNwDMYhNpWb/?format=pdf&lang=pt.
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LOBO, A.S.; TRAMONTE, V.L.C. Efeitos da suplementação e da

fortificação de alimentos sobre a biodisponibilidade de minerais. Revista de
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https://www.scielo.br/j/rn/a/RqDdNFScjjF963vw3m53fKM/?lang=pt. Acesso em :15

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PRIMAVESI, Odo et al. Metano entérico de bovinos leiteiros em condições

tropicais brasileiras. Pesquisa agropecuária brasileira, 2004. Disponível
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Acesso em: 2 mar. 2022.

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SHILS, Maurice.et al. Tratado de Nutrição Moderna na Saúde e na Doença. 9.ed.

São Paulo: Editora Manole, 2002. Acesso em: 15 abr. 2022