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CENTRO DE ENSINO GRAU TÉCNICO

UNIDADE PETROLINA

MOTOR DE INDUÇÃO COM ROTOR BOBINADO


(MOTOR DE ANEIS)

PETROLINA-PE
2015
Componentes:

Alexandre Rodrigues bezerra


Cleilson laranjeira silva
Edivilson de carvalho macedo
Newton calos Alves nascimento
Wellington Luiz rego do nascimento
Danilo zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz

MOTOR DE INDUÇÃO COM ROTOR BOBINADO


(MOTOR DE ANEIS)

 
 
 
 
 
 
 
Trabalho apresentado ao Grau técnico
como requisito avaliativo da disciplina
Maquinas elétrica 2. Orientado pelo
Prof.º Anderson.

PETROLINA-PE
2015
SUMARIO.

HOMENAHEM AO CIENTISTA NIKOLA TESLA........................................ 4.


INTRODUÇÃO............................................................................................. 5.
DESEMVOLVIMENTO................................................................................ 6.
MOTOR DE INDUÇÃO............................................................................... 6.
PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO........................................................... 6.
MOTOR COM ROTOR BOBINADO E FORMA DE LIGAÇÃO................... 7.
APLICAÇÕES............................................................................................. 8.
METODOS DE ARRANQUE..................................................................... 9.
DADOS ELETRICOS................................................................................ 11.
RELATORIO............................................................................................... 13.
REFERENCIA............................................................................................ 14.
ANEXOS.................................................................................................... 15.

PETROLINA-PE
2015
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HOMENAGEM AO CIENTISTA NIKOLA TESLA.

Deixem que o futuro diga a verdade e avalie cada um de acordo com o seu trabalho
e realizações. O presente pertence a eles, mas o futuro pelo qual eu sempre
trabalhei pertence a mim.
Nikola Tesla

Se não fosse por Nikola Tesla, possivelmente você não estaria


lendo este texto agora na tela do computador e, ainda mais, nenhum
equipamento eletroeletrônico existiria.

Entre suas contribuições para o avanço do mundo moderno estão o


desenvolvimento do rádio, demonstrando a transmissão sem fios em
1894, robótica, controle remoto, radar, ciência computacional, balística,
física nuclear e física teórica.

Nikola Tesla desenvolveu o modelo polifásico alternado que


conhecemos atualmente, além de realizar 40 patentes básicas dos EUA
sobre o sistema. Todas estas patentes foram compradas por George
Westinghouse. Foi aí que a guerra das correntes tomou corpo maior. O
grande conflito era Edison (com sua corrente contínua) versus Tesla-
Westinghouse (corrente alternada). Estes acabaram vencendo a batalha
por que a tecnologia da corrente alternada se mostrou superior. Como
Tesla costumava sonha...

Não creio que haja uma emoção, mais intensa para um inventor do que ver suas
criações funcionando. Essa emoção faz você esquecer de comer, de dormir, de
tudo.
Nikola Tesla
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INTRODUÇÃO.

Trabalho realizado na instituição de ensino técnico GRAU TECNICO,


Petrolina sob a supervisão do professor Anderson. Pesquisa feita com auxílio da
internet.
Este trabalho frisa explicar mais facilmente sobre os motores de indução com
rotor embobinado também conhecido como motor de anéis. Veremos como é o seu
princípio de funcionamento, onde eu posso utilizar esse modelo e onde eu não
posso utiliza-lo, quais os meios de ligação dos bobinas e seus dados de placa, e
outras coisas mais.
Estra trabalho foi feito durante a última semana de outubro e a primeira de
novembro de 2015 com a participação de toda a equipe.
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DESENVOLVIMENTO

MOTOR DE INDUÇÃO

Os motores CA podem ser trifásicos ou monofásicos. O princípio de


funcionamento é o mesmo em todos os casos, isto é, o de um campo magnético
girante que provoca a rotação do rotor da máquina.

Os motores CA são classificados geralmente em dois tipos principais: (1)


motores de indução (assíncronos) e (2) motores síncronos. O motor síncrono é um
alternador funcionando como motor; aplica-se CA ao estator e CC ao rotor. O motor
de indução difere do motor síncrono por não ter o seu rotor ligado a qualquer fonte
de alimentação, sendo o seu rotor alimentado por indução magnética.
(FIGURA 1. EM ANEXO)

PRINCIPIO DE FUNCIONAMENTO

Quando se aplica tensão CA aos enrolamentos do estator, produz-se um


campo magnético girante. Este campo girante corta os condutores do rotor e induz
corrente nos mesmos. Esta corrente induzida gera um campo magnético em torno
dos condutores do rotor, e este campo tende a se alinhar com o campo do estator.
Entretanto, como o campo do estator gira continuamente, o rotor não consegue se
alinhar com ele. A velocidade do rotor é sempre menor que a velocidade síncrona
(velocidade do campo girante).
É impossível para o rotor de um motor de indução girar com a mesma
velocidade do campo Magnético girante. Se as velocidades fossem iguais, não
haveria movimento relativo entre eles e, em consequência, não haveria f.e.m.
induzida no rotor. Sem tensão induzida não há conjugado (torque) agindo sobre o
rotor. A velocidade do rotor deve ser inferior à do campo magnético girante, para
existir movimento relativo entre os dois. O motor de indução também é conhecido
por motor assíncrono, exatamente por não poder funcionar na velocidade síncrona.
A diferença percentual entre as velocidades do campo girante e do rotor é chamada
de deslizamento. O deslizamento também é comumente chamado de
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escorregamento. Quanto menor for o escorregamento, mais se aproximarão as


velocidades do rotor e do campo girante (velocidade síncrona).
A velocidade do rotor depende do torque requerido pela carga. Quanto maior
for a carga (mecânica), maior a força de torção necessária para girar o rotor.

MOTOR COM ROTOR BOBINADO E FORMAS DE LIGAÇÃO

Este motor é, normalmente, de potência elevada e destinado a arranques de


cargas com elevado binário resistente e grandes inércia. Permite arranques suaves
e progressivos recorrentes a resistências, chamadas resistências rotórias, ligadas,
através de escovas e anéis coletores, em série com o enrolamento trifásico do rotor.
O rotor de um motor com rotor bobinado é envolvido por um enrolamento
isolado semelhante ao enrolamento do estator. Os enrolamentos de fase do rotor
(trifásico) são trazidos para o exterior através de três anéis coletores montados
sobre o eixo do motor (FIGURA 7. EM ANEXO). O enrolamento do rotor não está
ligado a nenhuma fonte de alimentação. Os anéis coletores e as escovas constituem
simplesmente uma forma de se ligar resistências variáveis externas, em série, com o
circuito do rotor. As resistências variáveis (uma para cada anel coletor)
proporcionam um meio para aumentar a resistência do rotor durante a partida, a fim
de melhorar suas características de partida. Quando o motor atinge sua velocidade
normal, os enrolamentos são curto-circuitados e o funcionamento passa a ser
semelhante ao de um rotor de gaiola. As resistências variáveis, também permitem
controlar a corrente no rotor e a velocidade do motor.

Tipos de Porta-Escovas Utilizados nos Motores de Rotor Bobinado

A) Porta-Escovas Fixo:

No porta-escovas do tipo fixo as escovas permanecem em contato com o


coletor permanentemente, pressionadas por molas do tipo pressão constante. Neste
tipo de porta-escovas as escovas têm sua vida útil limitada em função de um contato
permanente com os anéis coletores. Fatores que influenciam na vida útil das
escovas são: percentual da carga que o motor trabalha, tipo ou qualidade das
escovas, ambiente da instalação e outros. Para esta configuração todo o conjunto,
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coletor, escovas e porta-escovas são dimensionados para suportar as condições de


partida e as de regime contínuo.

B) Porta-Escovas com Sistema Motorizado de Levantamento das Escovas:

As características mecânicas são similares ao porta-escovas do tipo fixo,


sendo que o levantamento das escovas é realizado por um dispositivo motorizado
(ou manual), o qual permite o levantamento das mesmas e o curto-circuito dos
anéis, através de um controle remoto e/ou local. A sequência de atuação do
dispositivo de levantamento das escovas é o seguinte: o motor é acionado, e este
através de um redutor aciona um anel que coloca as três fases em curto-circuito.
Somente após essa operação todas as escovas são levantadas ou afastadas em
relação ao coletor. Para baixar as escovas e colocar novamente o reostato em
contado com o rotor, a sequência de operação é a inversa da informada acima. A
operação de um motor com rotor bobinado curto circuitado é igual a de um motor
com rotor de gaiola. A manutenção é bastante reduzida porque não há o desgaste
das escovas. Para esta configuração o conjunto, coletor, escovas e porta escova
são dimensionados para suportar as condições de partida. Um motor que possui um
dispositivo motorizado de levantamento de escovas não pode operar continuamente
com as escovas baixadas, a não ser que esta condição tenha sido informada
inicialmente antes da construção. A utilização desse dispositivo é recomendada
somente quando a aplicação requerer poucas partidas por dia, ou em torno de duas
(02) partidas por dia. Esta resistência, quando do arranque, vão sendo
progressivamente retiradas até que o motor atinja a sua velocidade nominal. Deste,
é possível controlar o binário de arranque de uma forma progressiva.

(FIGURA 2.3 EM ANEXO)

APLICAÇÕES

Estes motores são recomendados nos casos em que a carga possui alto
conjugado resistente ou alta inércia na partida. As resistências externas são
utilizados apenas para partir o motor, proporcionando elevado conjugado e redução
acentuada na corrente de partida.
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As escovas ficam em contato com os anéis coletores somente durante a


partida do motor, evitando desta forma, desgaste desnecessário das escovas e
anéis coletores durante o funcionamento em regime, permitindo um maior tempo de
uso para o conjunto. Os motores de indução trifásicos de rotor bobinado com
sistema motorizado de levantamento das escovas são fabricados com sistema
eletromecânico que permite o curto circuitamento dos anéis coletores e
levantamento das escovas logo após a partida.

Exemplos de aplicações
 Moinhos de bolas;
 Ventiladores;
 Exaustores;
 Trituradores;
 Bombas em geral;
 Guindastes
 Elevadores galandras
 Outros.
(FIGURAS 4,5,6. EM ANEXOS)

MÉTODOS DE ARRANQUE

Há casos na indústria, em que as elevadas correntes de arranques são


inadmissíveis, bem como as grandes redução de binário. É sabido que o binário e a
corrente absorvida, depende da resistência do circuito.
Durante os regimes de baixa velocidades (alto escorregamento) o motor é
muito mais resistivo e, portanto, mais eficaz na produção de binário para uma dada
corrente. Assim, o morto de rotor bobinado continua sendo a única solução, para
arranques som elevada exigência de binário e elevada inercia, bem como uma
solução adequada a rede de alimentação é de baixa capacidade, não suportando
correntes de arranques elevados.

PARTIDA - CHAVE ESTRELA-TRIÂNGULO


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É fundamental para a partida com chave estrela-triângulo que o motor tenha a


possibilidade de ligação em dupla tensão. Os motores deverão ter no mínimo seis
bornes de ligação. A partida estrela-triângulo poderá ser usada quando a curva de
conjugados do motor é suficientemente elevada para poder garantir a aceleração da
máquina com a corrente reduzida. Por este motivo, sempre que for necessária uma
partida estrela-triângulo, deverá ser usado um motor com conjugado de partida
elevado

PARTIDA - CHAVE COMPENSADORA


A chave compensadora pode ser usada para a partida de motores sob carga.
Ela reduz a corrente de partida, evitando uma sobrecarga no circuito, deixando,
porém, o motor com um conjugado "suficiente" para a partida e aceleração. A tensão
na chave compensadora é reduzida através de autotransformador que possui
normalmente taps de 50, 65 e 80% da tensão nominal.

PARTIDA - PARTIDA ESTÁTICA OU SOFT-STARTER


O avanço da eletrônica permitiu a criação da chave de partida a estado sólido
a qual consiste de um conjunto de pares de tiristores. O ângulo de disparo de cada
par de tiristores é controlado eletronicamente para uma tensão variável aos
terminais do motor durante a "aceleração". Este comportamento recebe o nome de
"partida suave" (soft-starter).
Além da vantagem do controle da tensão (e por consequência da corrente)
durante a partida a chave eletrônica apresenta, também, a vantagem de não possuir
partes móveis ou que gerem arco elétrico, como nas chaves mecânicas. Este é um
dos pontos fortes das chaves eletrônicas, pois sua vida útil é bem mais longa.

PARTIDA - PARTIDA COM INVERSOR DE FREQUÊNCIA


O uso de controles de frequência ajustável, entretanto, impacta no projeto,
desempenho e confiabilidade dos motores CA. Muitos efeitos são positivos.
Velocidades baixas significam ciclos menores (portanto fadiga minimizada) dos
rolamentos, ventoinhas e outros elementos girantes. A "Partida Suave" de um motor
elimina os altos esforços da partida nos enrolamentos do estator e barras do rotor
que são usuais quando a partida ocorre diretamente na rede.
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De frequência ajustável podem influenciar positivamente a vida útil do motor,


quando adequadamente aplicados. Há, contudo, uns poucos fatores importantes que
devem ser considerados quando do uso de motores com estes acionamentos. Estes
problemas são bem definidos e administráveis e a seguir abordados. A ocorrência
de problemas, com a instalação destes acionamentos, será significativamente
reduzida quando estes fatores já são considerados adequadamente na
especificação técnica inicial

PARTIDA - COM REOSTATO


O motor de indução de anéis (rotor bobinado) pode ter uma família de curvas,
conjugado x velocidade, através da inserção de resistências externas no circuito
rotórico. Desta maneira, para uma dada velocidade, é possível fazer o motor
fornecer qualquer valor de conjugado, até o limite do conjugado máximo. Assim é
possível fazer com que o motor tenha altos conjugados na partida com correntes
relativamente baixas (até a corrente do conjugado máximo), bem como fazê-lo
funcionar numa dada velocidade com o valor de conjugado desejado.
Em cada uma das curvas da família de curvas, o motor comporta-se de
maneira que à medida que a carga aumenta, a rotação cai gradativamente. À
velocidade síncrona, o conjugado motor torna-se igual a zero. A inserção de uma
resistência externa no rotor faz com que o motor aumente o escorregamento "s",
provocando a variação de velocidade

DADOS ELETRICOS (dados de placa)

Linha master – maf – bt/at – teaac – aneis


(FIGURA 8. EM ANEXO)
Características
 Carcaça: 4411
 Potência: 100 HP
 Frequência: 50 Hz
 Polos: 8
 Rotação nominal: 741
 Escorregamento: 1,20 %
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 Tensão nominal: 460 V


 Corrente nominal: 128 A
 Corrente de partida: ---
 Ip / In: ---
 Corrente a vazio: 61,4 A
 Conjugado nominal: 1032 Nm
 Conjugado de partida: 120 %
 Conjugado máximo: 250 %
 Categoria: B
 Classe de isolação: F
 Elevação de Temperatura: 80 K
 Tempo de Rotor Bloqueado: --- (quente)
 Fator de serviço: 1,00
 Regime de serviço: S1
 Temperatura Ambiente: -20°C – +40°C
 Proteção: IP55
 Massa aproximada: 2411 kg
 Momento de inércia: 4,76 kgm²
 Nível de ruído: 78 dB(A)
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RELATORIO.

Todo o trabalho foi realizado com a participação da equipe no dia marcado,


reunindo as informações na biblioteca e divididas as tarefas para cada membro do
grupo. Ficando responsável pela organização do trabalho escrito Alexandre, e o
demais da equipe pela apresentação e explicações dos assuntos.
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REFERENCIA.

PDF. WEG sistema motorizado de levantamento das escovas. Catalogo 602


PDF. Motores indução trifásica. Antônio M. S. Francisco
PDF. Formas de arranques. Motores assíncrono.
PDF. Máquinas e Acionamentos Elétricos - Motores de Indução Trifásicos
PDF. WEG curso dt 6 motores elétricos assíncrono de alta tensão artigo técnico.
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ANEXOS.
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(Figura 1) (Figura 2)

(Figura 3) (Figura 4)

(Figura 5) (Figura 6)
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(Figura 7)

(Figura 8)

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