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Cleber de Souza Ormond

Gabriel Serra
Reinaldo Marinho Marques
Ricardo Lopes Gusmao Junior
Wender Marcel Ribeiro da Silva Oliveira

A PRÁTICA DE HANDEBOL PARA PESSOAS COM E SEM DEFICIÊNCIA


ACERCA DOS CONHECIMENTOS BIODINÂMICOS.

VÁRZEA GRANDE

2022
Cleber de Souza Ormond
Gabriel Serra
Reinaldo Marinho Marques
Ricardo Lopes Gusmao Junior
Wender Marcel Ribeiro da Silva Oliveira

A PRÁTICA DE HANDEBOL PARA PESSOAS COM E SEM DEFICIÊNCIA


ACERCA DOS CONHECIMENTOS BIODINÂMICOS.

Trabalho Produção Textual Interdisciplinar em


Grupo apresentado à Universidade Norte do
Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a
obtenção de média bimestral nas disciplinas:
Adolescência e Juventude no século XXI, Gestão
do Projeto Educativo, Gestão Educacional,
Relações Interpessoais e administração de
Conflitos, Prática de Estudo - Competências
Socioemocionais.

Tutor à Distância: Nelson Lopes Mendonça 


Tutor Presencial: Ranielli

VÁRZEA GRANDE

2022
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO............................................................................................04

DESENVOLVIMENTO................................................................................06

2.1 SITUAÇÃO PROBLEMA 1..................................................................06


2.2 SITUAÇÃO PROBLEMA 2...................................................................07
CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................09

REFERÊNCIAS.........................................................................................10
INTRODUÇÃO

A PRÁTICA DE HANDEBOL PARA PESSOAS COM E SEM DEFICIÊNCIA.

A riqueza no esporte está intensamente presente na sua


diversidade de significados podendo, entre outras funções, atuar como
facilitador na busca da melhor qualidade de vida do ser humano, em
todo s os segmentos dá sociedade. O esporte proporciona o bem-
estar físico e psicológico para todo se eficientes ou não, no entanto,
tais práticas, quando realizadas por pessoas com deficiência, demandam
algumas especificidades e adaptações.
A pratica do desporto por pessoas com deficiência remete
ao final da segunda guerra mundial. Inicialmente a prática esportiva
foi estimulada para acelerar e tornar mais agradável o processo de
recuperação e reabilitação ou reinserção social dos soldados
lesionados no conflito (ARAUJO, 1998). Pouco tempo depois surgiu a
necessidade de estabelecer um elemento democratizador, com
finalidade de garantir o direito de igualdade no esporte adaptado e
viabilizar a participação dos atletas com deficiência considerando suas
reais condições (ITANI et. al. 2004).
Entre os diversos esportes adaptados, o Handebol coloca os
deficientes em contanto com a prática da modalidade, adaptando
algumas regras, mas mantendo a essência do jogo normal, trazendo a
oportunidade dos alunos em compreender as adaptações resinificando
a pratica e gerando a participação de todos (ARAUJO, 1997).
O handebol adaptado pode fazer parte do currículo da
Educação Física escolar, onde a vivência do esporte fará com que
alunos que não possuem deficiência passem a compreender as
dificuldades enfrentadas no cotidiano de pessoas com deficiência, porém
perceberá as diferenças físicas para a prática desse esporte e o
respeito mútuo a quem está ao seu redor, não só por ter uma
deficiência e sim compreender que cada ser humano tem sua maneira
de ser (LAKATOS E MARCONI, 2005) . Sassaki (1997), afirma que “a
inclusão é uma atitude de aceitação das diferenças humanas, reflete um
atributo e é fonte de riquezas, valorizando os encontros e as trocas
para o crescimento mútuo entre pessoas com e sem deficiências”.

DESENVOLVIMENTO

2.1 SITUAÇÃO PROBLEMA 1.

A Lesão medular pode ser classificada de acordo com o


comprometimento sensório-motor que a pessoa apresenta. A medula
pode ser parcialmente ou totalmente atingida e de acordo com a
forma, determina-se o seu grau de comprometimento. E de acordo
com o local pode-se dizer o nível da lesão. Uma lesão é
classificada como completa quando não há função motora ou
sensitiva preservada no segmento sacral. Numa lesão incompletas
funções motora e sensitiva estão preservadas no nível do segmento sacral.
A lesão na medula espinhal pode resultar em paraplegia ou
quadriplégica(denominada tetraplegia pela “American Sinal Cord Injury
Association ”)dependendo do nível da medula que foi lesionado.
Referimo-nos a lesões na medula espinhal em termos das regiões
(cervical, torácica e lombar) onde ocorrem e de ordem numérica dos
segmentos neurológicos
A paraplegia é ocasionada quando a lesão ocorre nos
segmentos medulares torácicos, lombares ou sacrais, ocasionando
comprometimento parcial ou total sensório-motor como paralisia dos
membros inferiores (MMII) com algum comprometimento do tronco,
dependendo do nível da lesão. Nesse tipo de lesão as funções dos
membros superiores estão preservadas. Na paraplegia completa os
membros superiores têm suas funções preservadas, mas os membros
inferiores não apresentam qualquer movimento e não há função ou
sensação muscular na área sacral inferior. Já a paraplegia incompleta os
membros inferiores a presentam alguns movimentos, mas sem força
suficiente que permita que a pessoa ande e existe contração
voluntariada musculatura esfincteriana (ADLER, 2005).
A tetraplegia ou quadriplégica é ocasionada quando a lesão
se localiza na medula cervical. Nela existe comprometimento parcial
ou total sensório-motor nos quatro membros e tronco, podendo
comprometer também a respiração. Pode haver função parcial dos
membros superiores (MS), dependendo do nível da lesão.
Classifica-se de tetraplegia completa quando há
comprometimento total dos quatro membros e/ou da respiração com
secção total da medula, isto é, comunicação entre o cérebro e as
outras partes do corpo fica interrompida abaixo do nível da lesão.
Não há movimentos e sensações nos quatro membros e não há função
motora ou sensitiva preservada no segmento sacral. Já na tetraplegia
incompleta a medula espinhal é parcialmente lesionada, preservando-se
algumas sensações e movimentos no segmento sacral, ou seja, quando
existe contração voluntária da musculatura do esfíncter (ATKINS,2005).

ABAIXO SEGUE FIGURA COM EFEITOS DA LESÃO NA MEDULA


ESPINHAL.
Pessoas com lesão na medula espinhal devem de extrema
importância realizar fortalecimento através do treinamento resistido para
possibilitar melhor autonomia funcional e integração a sociedade.
Podem ser aplicados: Musculação, Pilatos, Rossi, Hidroginástica, entre
outros

2.2 SITUAÇÃO PROBLEMA 2.

Há diversos métodos/programas de avalição física, para


todas as idades. Entre os diversos métodos/programas podem ser
selecionados os principais objetivos que os compõem para todas a s
idades. Os principais objetivos determinado a importância da avaliação
física: determinar o processo que o indivíduo se encontra; classificar
os indivíduos; reajustar o treinamento; manter padrões; Motivar
(MACHADO e ABAD,2016).
A avaliação física é uma ferramenta indispensável de
extrema importância para o bom acompanhamento e evolução dos
alunos de Bruno e Mirela. Os processos de avaliação da
composição corporal, neuromotora, metabólicas e funcional, consistem em
TESTE (seleção de protocolos), MEDIDA (coleta de dados usando
equipamentos) e AVALIAÇÂO (interpretação de resultados).
Para a avaliação da composição corporal do s alunos de Bruno e
Mirela, podem ser utilizados a antropométrica ou bioimpedância.
Assim eles irão ter valores de % de Gordura e % de Massa magra.
Podem também utilizar o IMC (índice de massa corporal) e RCQ
(relação cintura quadril), são fortes indicadores de doenças
relacionadas a obesidade, que hoje é bem comum entre crianças e
adolescentes.
A força é a capacidade do musculo exercer tensão sobre
uma resistência. A Força e Potência para os alunos de Bruno e
Mirela podem ser avaliadas através do Teste de Salto horizontal e
vertical (teste de força explosiva de membros inferiores) (JOHNSON E
NELSON, 1979), e Arremesso de Medicineball (teste de força explosiva de
membros superiores). Para o teste de agilidade pode ser utilizado o Sutei rum
test., vai avaliara capacidade dos alunos reagirem e mudarem de
direção no menor tempo possível. Através desses métodos e testes
Bruno e Mi rela poderão observar e acompanhar melhor o desempenho e
evolução de sua equipe.
A avaliação física deve ser aplicada em todas a áreas
do esporte e do fitness. Todos os métodos e testes citados nessa
situação problema, é do excelente livro “MANUAL DE AVALIAÇÃO
FÍSICA” de Machado e Abad,2016.

CONSIDERAÇÔES FINAIS

A presente pesquisa através da análise de diversos


autores retratou a importância da pratica de handebol para pessoas
com e sem deficiência; a importância fundamental da a avaliação
física no acompanhamento de uma equipe de handebol e nas diversas
áreas da educação física. Tendo em vista os aspectos observados,
temos a importância do profissional da Educação física enquanto
norteador na construção desse processo, principalmente dentro do
ambiente escolar, através das diferentes atividades e práticas. Em virtude
dos fatos mencionados a pratica do Handebol é constitutiva de um
crescimento mental, motor/físico e socioafetivo, constituindo um vasto
repertório motor, que contribui e forma um ser humano mais
saudável, ativo independente.
REFERÊNCIAS

ADLER, C. In Terapia ocupacional: capacidades para as disfunções


físicas. São Paulo: Roca, 2005.
ARAÚJO, P. F. De. Desporto adaptado no Brasil: origem,
institucionalização e atualidades; Tese (Doutorado) - Faculdade de
Educação Física, Universidade Estadual de Campinas, 1997.
ARAUJO, P.F. Desporto adaptado no Brasil: origem, institucionalização
e atualização. Brasília/DF: Ministério da Educação e do Desporto/INDESP,
1998.
ATKINS, M. S in TROMBLY, C. A.; RADOMSKI, M. V. Terapia
ocupacional para disfunções físicas. São Paulo: Editora Santos, 2005.
ITANI, D.E., ARAUJO, P.F. E ALMEIDA, J.J.G. Esporte adaptado construído a
partir das possibilidades: handebol adaptado. Leituras Educación física
yDeportes (Buenos Aires)., v.1, pano 10 - N° 72 -, 2004.
LAKATOS, M. E, MAR CONI, A. M, Fundamentos de Metodologia
Científica. 6.ed São Paulo, Atlas, 2005.
MACHADO, F. ALEXANDRE. E, ABAD, CESAR, CAVINATO. Manual de
Avaliação Física. 3º EDIÇÂO. 2016.SASSAKI, R. K. Inclusão: construindo
uma sociedade para todos. Rio de Janeiro, WVA, 1997

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