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1. Introdução...............................................................................................................0
2. Objectivos...............................................................................................................1
3. Histórico da zootecnia............................................................................................1
5.1. A descorna............................................................................................................4
5.4. Cuidados...............................................................................................................5
6. O que é Castração?.................................................................................................6
Referencia....................................................................................................................15
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1. Introdução
A palavra zootecnia surge pela primeira vez em 1843, na língua francesa, "zootechnie",
formada a partir dos radicais gregos "zoon" e "tecnê", para designar o conjunto de
conhecimentos já existentes relativos à criação dos animais domésticos. A exploração
dos animais domésticos já existia antes da criação da palavra, inicialmente tratada como
a forma de criar a partir da domesticação dos primeiros animais pelo homem primitivo.
Zootecnia é uma ciência e, como tal, está em constante descoberta e modificação. À
medida que novos estudos e pesquisas vão sendo realizados, as conclusões vão
modificando a prática da produção animal. Cada vez mais a produção pecuária se torna
ao mesmo tempo economicamente viável, ecologicamente correta e produz alimentos de
alta qualidade, em quantidade suficiente, além de outros bens e serviços para utilização
humana. Podemos então dizer que: “ZOOTECNIA é a ciência aplicada que estuda e
aperfeiçoa os meios de promover a adaptação econômica do animal ao ambiente
criatório e deste ambiente ao animal”. A zootecnia estuda especificamente os animais
domésticos e/ou aqueles selvagens em processo de domesticação, que visem exploração
econômica. Entendemos por animais domésticos aqueles animais sobre os quais o
homem tem profundo conhecimento, seja em relação à sua biologia, genética,
comportamento e reprodução, e sobre os quais exerce domínio. Trataremos sobre
domesticação e seus processos em capítulo à parte. Os objetivos da Zootecnia se
resumem a produção de alimentos, de trabalho, de vestuário, de matéria prima para a
indústria ou agricultura, de companhia, de segurança, etc. Estes objetivos, ou produtos
gerados pela produção pecuária, frutos da zootecnia justificam sua existência na
promoção da qualidade de vida dos seres humanos, embora o acesso a estes produtos
nem sempre se dê de forma equilibrada e justa.
O suporte da “ciência Zootecnia” é fornecido pelo produtor, que conhece sua criação e o
que acontece na prática e o embasamento da produção animal é dado pelos resultados
obtidos nos experimentos. É importante o produtor e o técnico de campo repassarem
suas informações, observações e ideias para o pesquisador e este devolver os resultados
de sua pesquisa para serem aplicados no campo, em condições não controladas para se
afirmarem como técnicas adequadas
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1. Objectivos
1.1. objectivo geral
e c) perceber que estratégias são adoptadas pelos diferentes produtores para beneficiar
de eventual disponibilidade de serviços e recursos para seu desenvolvimento..
2. Histórico da zootecnia
Âmbito das políticas Para o crescimento da criação bovina, o governo propõe, como
estratégia, o fomento pecuário, em particular do gado bovino, através de acções como
(MADER, 2004): a) comparticipação na reabilitação ou construção dos postos de
fomento pecuário e estações zootécnicas públicas; b) mobilização de recursos
financeiros para aquisição de reprodutores de raças melhoradas; c) ampliação do
programa de fomento e do repovoamento pecuário, criando condições para o
relançamento pecuário em zonas com potencial; d) criação e desenvolvimento de
serviços de assistência aos animais com prioridade para as zonas de maior densidade
animal; e) garantia do controlo e monitoria sanitária das principais doenças; f) adopção
de medidas visando o controlo da comercialização de animais vivos e do abate de
animais, especialmente fêmeas, ainda aptos para a reprodução; g) promoção da
reabilitação de infra-estruturas, como tanques carracicidas, corredores de tratamento e
pontos de abeberamento; e h) desenvolvimento de áreas com aptidão para pastagens
naturais e artificiais. O documento, que até então citamos, considera o tanque
carracicida como o ponto principal no sistema de extensão pecuária, em conjugação
com outras redes de extensão agrária existentes no país. Para o desenvolvimento das
acções acima mencionadas, considera também que é importante e essencial a
participação e envolvimento das comunidades locais, dos produtores familiares e do
sector privado, em associações ou de forma individual. E, dependendo dos casos, o
processo deveria ocorrer em função das capacidades e experiências de cada actor. Os
sucessivos documentos de orientação governativa, nomeadamente os PQG reforçam a
necessidade de observar essas e outras acções estratégicas, bem como o envolvimento
dos diferentes actores não-públicos.
A descorna é um processo realizado nos bovinos para impedir o crescimento dos chifres
em bezerros ou retirar os chifres de animais adultos. O principal objetivo da descorna é
evitar acidentes. É um procedimento simples, mas que necessita de cuidados para que
não cause danos ao animal.
A retirada dos chifres tem vários pontos positivos para o pecuarista. Há quem ache
bonito ver o animal no pasto com os chifres grandes e bonitos, mas eles podem causar
acidentes graves tanto para os outros animais como para os humanos.
A descorna faz com que os animais apresentem um comportamento mais manso. Sem a
sua defesa natural, os bovinos evitam as brigas com os outros animais. E mesmo que
cheguem a brigar, a falta dos chifres evita os ferimentos que podem causar infecções ou
danificar o couro do animal. E claro que também evita que os animais machuquem seus
tratadores.
A ausência dos cornos também ajuda no manejo. Para carregar as cabeças de gado em
carretas por exemplo, além de diminuir os acidentes, sem os chifres os animais ocupam
menos espaço.
muito importante ter cuidado para não queimar a pele do animal. Depois do
procedimento deve-se aplicar cicatrizante e antisséptico.
4.4. Cuidados
Uma cirurgia veterinária deve sempre ser realizada por profissionais de confiança.
Qualquer procedimento realizado de maneira errada pode afetar na saúde do animal.
Apesar de ser simples, é uma cirurgia que precisa de alguns cuidados.
O período mais indicado para a realização da descorna são nos primeiros meses de vida
do bezerro. Nesse momento o botão córneo, que é de onde nascem os chifres, ainda não
está totalmente formado, o que auxilia na sua retirada. Além disso,os animais de menor
idade têm mais facilidade na cicatrização. Se o animal já for adulto, o indicado é
realizar a descorna depois dos 20 meses, quando o crescimento do botão córneo já esteja
estabilizado
5. O que é Castração?
Esterilização/Castração - o que é?
Essa abordagem tem sido praticada há milhares de anos, inicialmente para significar
propriedade e, posteriormente, para prevenir surtos de doenças em animais e regular o
comércio durante epidemias de doenças humanas (Bowling et al., 2008).
No entanto, existem outros benefícios da identificação animal, como históricos de
reprodução precisos de animais individuais, contribuições significativas para programas
de criação e gerenciamento de diversidade genética e na implementação de medidas de
biossegurança direcionadas (Richard, sd).
7. A seguir estão vários métodos comumente conhecidos de identificação de
animais
7. 1. Dispositivos eletrônicos de identificação de animais
São etiquetas eletrônicas contendo identificadores de radiofrequência (RFID) que
emitem um sinal quando estimuladas por um leitor eletrônico apropriado. O RFID
consiste em um microchip e uma antena em espiral de cobre (Shanahan et al. , 2009).
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Embora não seja necessário que os agricultores possuam leitores, pode haver economia
de custos de mão de obra em seu uso devido ao tempo reduzido de leitura e registro de
números de identificação; o uso do leitor também pode melhorar a precisão.
7.2. Tatuagem para identificação animal
A tatuagem é um método de identificação de animais usado principalmente em
porcos, principalmente em raças de pele branca, embora a tinta verde possa ser usada
em raças de pele escura.
Tatuagens também foram propostas como um meio de identificar aves; a tatuagem seria
aplicada sob a asa, onde há menos penas.
pele do animal e mantido lá por 15-45 segundos, o tempo mais longo em animais de cor
clara.
8.1. Micro-lascas para identificação de animais
Micro-chipping é a inserção de um transponder eletrônico diretamente sob a
pele do animal, onde permanece um identificador permanente que pode ser lido com um
leitor eletrônico apropriado. Micro-chipping é amplamente utilizado para animais de
companhia , como cães, mas também é comum em equinos.
Existe o risco de o micro-chip migrar , dificultando a sua localização. Por esta razão,
o microchip não é comumente usado para animais que podem ser abatidos para
consumo humano: se o micro-chip não puder ser recuperado rapidamente, ele irá
interferir no rendimento do matadouro ou, se não for recuperado, pode representar um
risco se ingerido pelo consumidor.
As tecnologias alternativas e de futuro possível são como códigos de
barras, identificadores biométricos e etiquetas de frequência ultraalta (UHF).
Independentemente desses métodos, existem desafios gerais que surgem com os
métodos, desafios com base na legibilidade (causada por desgaste, rasgo, quebra e
sujeira), perda de etiquetas, razões de bem-estar, como inflamação e dor, adulteração de
etiquetas de um animal para outro que diminui a confiabilidade da verificação.
Animais sujeitos a uma criação mais intensiva são forçados a se alimentar sem muita
selectividade e próximos aos bolos fecais. Isto faz com que adquiram cargas maiores de
vermes, o que, somado ao factor nutricional, leva a uma quebra de imunidade e maiores
percentuais de mortalidade. Como reconhecer Todos os animais criados no campo estão
sujeitos à verminose, especialmente os mais jovens. Todavia o diagnóstico visual da
verminose é muito difícil, a não ser em estágios mais adiantados da doença, em que os
animais apresentam emagrecimento, pêlos secos e arrepiados, anemia, fraqueza e perda
de apetite. Em alguns deles, aparece um aumento de volume sob a mandíbula, chamado
no campo de papeira. Para a comprovação da verminose, é melhor submeter seu
rebanho a exames laboratoriais, que devem ser solicitados ao médico veterinário. Como
tratar Fazer o uso de vermífugos estrategicamente. Como evitar O controle dos vermes
na propriedade requer medidas de manejo e principalmente a realização de exame de
fezes que detectam os graus de infecção no animal e de infestação nas pastagens e os
tipos de vermes presentes, para a aplicação correcta de vermífugos (anti-helmínticos). A
aplicação deve obedecer ao controle estratégico, que recomenda desparasitar os bovinos
no início da estação seca, meio da seca e início das águas para o gado de corte, e uma
quarta aplicação no meio da estação chuvosa para o gado de leite. Este período coincide,
em aproximadamente 60% do território nacional, com os meses de
Maio/Julho/Setembro. É importante lançar mão de medidas de maneio, tais como: -
rotações: cultura, pastagens, espécies animal e de princípios activos; - nutrição e maneio
sanitário correctos; - tratamento de animais recém adquiridos antes de colocá-los nas
pastagens junto com outros animais; - separação de animais por faixa etária; - aferir as
pistolas dosificadoras; - aplicar a dose correcta, baseando-se no peso do animal,
obedecendo às indicações do fabricante do produto; - eliminação de estercos de maneira
correcta e sua utilização correcta como adubo orgânico; - água de bebida de boa
qualidade; - evitar superlotação de pastagens; - selecção genética de animais resistentes;
Deverão ser controlados os parasitas internos através do uso de medicamentos
eficientes, como os desparasitantes. Como parte do plano de saúde e bem-estar dos
animais, deverá assegurar-se que o tratamento é baseado no ciclo de vida do parasita
que se esteja a tratar. As desparasitações devem ser realizadas de acordo com a
orientação do Médico Veterinário. Deverá existir aconselhamento específico, por um
especialista devidamente habilitado, relativamente ao controlo de parasitas em
explorações em modo de produção biológico, e incluir, as medidas especiais no plano
de saúde e bem-estar.
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Referencia
DONOSO, María G.E. (2013). Búsqueda de Estrategias para Innovación en Producción
de Carne Bovina. Informe del Sector, Situación y Desafíos Futuros.
FAO (2002). Cattle and small ruminant production systems in SubSaharian Africa. A
system review. Roma, FAO.
HAYDOCK, K.P. & SHAW, N.H. 1975. The comparative yield method for estimating
dry matter of pasture. Austr. J. Exp. Agric. Anim. Husb. 15:663
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