Caroline Arcari

Pedagoga
carolinearcari@yahoo.com.br
Conhecer

Detectar

Denunciar

Prevenir
Mito 1: abuso sexual é
a relação sexual com
criança e
adolescente.
 Uso ou incitação da
criança/adolescente
em/para atividades
sexuais e que devido a
esta imaturidade e nível
de desenvolvimento, não
podem entender ou dar
consentimento
consciente.
Com contato físico:
1.Atos físico-genitais
Relações sexuais com penetração,
tentativa de relação, carícias nos
órgãos genitais e regiões íntimas,
beijos, ‘penetração seca’,
sexo oral e masturbação

2. Pornografia e exploração
sexual
Essencialmente para fins
econômicos
Sem contato físico:
1.Abuso sexual verbal
Comentários ou descrições de
atividades
sexuais com intenção de despertar
interesse
ou chocar a vítima

2. Telefonemas, mensagens,
e-mails
Com linguajar obsceno, insinuante
ou sedutor.
Sem contato físico:
3. Exibicionismo
Mostrar-se nu ou durante uma
relação sexual
com o intuito de chocar ou seduzir a
vítima.

4. Vouyerismo
Observar a vítima nua, durante o
banho,
trocas de roupa para satisfação
sexual.
Pedofilia na internet.
 Meninos

27%
Abusado
71% Sem Abuso

Meninas

36%
Abusado
64% Sem Abuso

*Gilbert R, Widom CS, Browne K, Fergusson D, Webb E, Janson S. Burden and consequences of
child maltreatment in high-income countries. Lancet. 2009 Jan 3; 373(9657):68-81.
 Mito 2: o abusador
costuma ser um
criminoso,
normalmente mal
vestido, usuário de
drogas ou morador de
rua.
 Abusador

45%

55% Intrafamiliar
Extrafamiliar

Dados ABRAPIA – relatório de denúncias de 2000 a 2003 –

Brasil – Disque Denúncia
 ABUSO INTRAFAMILIAR

PAI
PADRASTO
TIO
MÃE
OUTROS

Dados ABRAPIA – relatório de denúncias de 2011 – Brasil –

Disque Denúncia
Mito 3: muitas vezes a
criança ou
adolescente aceita
intimidades com o
abusador. Então ela é
parcialmente
culpada.
1- Aliciamento
2- Abuso sexual sem contato
3- Abuso sexual com contato f
4- Término, repetição ou
denúncia do abuso
- selecionar a vítima;
- tornar-se amigo da vítima;
- conquistar confiança;
- construir um relacionamento;
- envolvê-la em atividades proibidas
inofensivas (bebidas, comidas, diversão,
horário de dormir, etc);
- testar se ela guarda segredo;
- isolar e afastar a vítima da família/amigos;
- passar a ilusão de amor e confiança;
- experimentar contatos físicos não
sexuais (toques acidentais);
- diminuir inibições (pornografia adulta e
infantil);
- manipular a vítima para praticar toques
sexuais desejados;
-H cantagem emocional (recusa do amor
ou amizade);
- iniciar o assédio sexual propriamente
- Beijos, abraços, carícias, brincadeiras
sexuais;
- Introdução de brinquedos, doces, dedos
nos órgãos genitais;
- Abuso com penetração, masturbação do
abusador ou da vítima, sexo oral,
filmes/fotografias em atividades sexuais;
- Ameaças, coerções, jogar com o medo,
com a culpa e constrangimento para
reforçar o silêncio;
-Manifestação dos sinais clássicos do abuso;
-Gravidez na adolescência;
-Tentativa de suicídio;
-Abuso de drogas/álcool;
-Comportamento promíscuo;
-Perda do interesse pela vítima;
-Denúncia por professores, profissionais da
saúde, etc;
Detectar
 Sinais Sinais
Cognitivos Emocionais

Sinais
Sinais
Físicos
Comportamentais

Sinais Sinais
Sexuais Interpessoais
• Medo;
• Vergonha, humilhação, repulsa,
ódio e desrespeito por si mesma,
timidez;
• Culpa, constrangimento;
• Ansiedade;
• Confusão;
• Falta de poder, impotência;
•Baixa auto-estima, falta de
iniciativa.
•Medo da intimidade;
•Evita proximidade/abraço/afago
com outros;
•Solidão, isolamento, alienação;
•Redução das habilidades de
comunicação, agressividade;
•Confusão de papéis
(criança/adulto);
•Superdócil, superssensível às
necessidades dos outros.
•Regressão (enurese, chupar dedo,
etc);
•Mudança padrão de sono e
alimentação;
•De risco (fugas, brigas, por em
perigo);
•Autodestruição (ferimentos, suicídio)
•Promiscuidade
•Dinheiro/presentes em explicações.
•Baixa concentração e atenção;
•Transtornos de memória;
•Negação;
•Refúgio na fantasia;
•Sub/superaproveitamento da
escola;
•Hipervigilância;
•Hematomas/sangramentos genitais;
•Coceiras, inflamações ou traumas nas
regiões oral, genital, retal, seios,
nádegas, coxas e baixo ventre;
•DSTs;
•Gravidez;
•Dores/doenças psicossomáticas;
•Desconforto em relação ao corpo;
•Pesadelos e sonambulismo.
• Comportamentos erotizados e
persistentes com adultos, crianças ou
brinquedos;
• Compreensão sofisticada do
comportamento sexual;
• Masturbação compulsiva;
• Exibicionismo;
• Desenhos com características
enfáticas de abuso ou com detalhes
sofisticados;
• Promiscuidade/exploração sexual;
Conhecer

Detectar

Denunciar

Prevenir
Denunciar
 Conselho
tutelar ou
DISQUE 100
Conhecer

Detectar

Denunciar

Prevenir
Prevenir
Primária

Secundária

Terciária
•Entender que tem controle e é dona do
seu próprio corpo.

• Compreender que tem o direito de

recusar toques e carinhos, por mais
inocentes que estes sejam.

• Saber nomear todas as partes do

corpo, incluindo as partes íntimas, seja
pelo nome científico ou pelos apelidos
familiares.
• Diferenciar TOQUE DO SIM e
TOQUE DO NÃO (ver livro), levando
em conta as circunstâncias de
necessidade de cuidados de saúde
e higiene.

• Identificar pessoas de confiança

de sua convivência ou fora dela,
caso precise de ajuda em situações
de abuso sexual
www.institutocores.org.br

www.pipoefifi.com.br

carolinearcari@yahoo.com.br