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GUY BOURDIN
2011
PRESS RELEASE
Oi, Oi Futuro, com o apoio do Governo do Estado, a
Secretaria de Estado da Cultura, a Casa de Cultura
Mario Quintana e o Museu de Arte Contemporânea
do Rio Grande do Sul, apresentam a Porto Alegre, na
Casa de Cultura Mario Quintana, Retrospective Guy
Bourdin 2011, uma exposição de fotografias de moda,
filmes e editoriais em movimento produzidos pelo
artista entre 1950 e o início dos anos 1990.
Guy Bourdin foi um dos precursores da fotografia no mundo da moda, misturando foto e arte contemporânea. Através das suas técnicas inovadoras e audaciosas, ele criou uma forma
de fantasia aliando seu talento estético às situações inesperadas e, principalmente, ousadas. Utilizando a moda e a fotografia como suas ferramentas, o fotógrafo explora reinos entre o
absurdo e a sublimação, tendo como fonte de inspiração o surrealismo e o humor. A narrativa de suas fotografias cuidadosamente preparada, faz com que o espectador mergulhe em
um mundo de fantasia, glamour, prazer, perigo e suspense.
Guy Bourdin uniu o olhar de um pintor e a liberdade de um fotógrafo, criando imagens integrando histórias, composições e cores fascinantes. As imagens fazem parte do imaginário
coletivo, sempre ligadas aos grandes nomes da moda como Christian Dior e Charles Jourdan. Através de sua obra, Guy Bourdin deu um novo sentido à fotografia, deixando claro, o
que nenhum outro fotógrafo havia feito antes, que o mais importante é seduzir pela imagem e não o produto promover a imagem.
Começou a sua carreira artística, no início dos anos 50 fotografando paisagens, colocando em cena os passantes, ao mesmo tempo, constantemente experimentando e aperfeiçoando a
sua distinta visão. Neste momento, ele começou a produzir suas imagens ícones da moda, ele fotografou e filmou compulsivamente suas observações sobre o seu universo. Cada imagem
do artista oferece uma nova perspectiva de sua busca visual e emocional no mundo da moda, mas também fora da moda. Juntos, eles revelam elementos formais recorrentes de sua obra.
Sua formação foi feita na França pós-guerra, em um clima social conservador cheio de tabus e de censura, Guy Bourdin foi fascinado por Edward Weston, Man Ray e Magritte. O
Surrealismo foi assimilado por ele no sentido mais amplo, principamente em relação a liberdade e a ousadia da expressão. Um criador com uma imensa bagagem cultural e dotado de
múltiplas fontes de inspiração, porém artisticamente ele manifesta uma visão única, com um olhar de um dissidente.
Seu primeiro trabalho foi encomendado em fevereiro de 1955 pela revista Vogue Paris, onde ele criou imagens fascinantes com uma narrativa minuciosa, composições e cores. Usando
a fotografia de moda como meio, ele mandou sua mensagem, que foi difícil de descodificar, pois explorava reinos entre o absurdo e o sublime. Famoso por suas narrativas sugestivas, de
decoração impecável e uma estética surreal, ele radicalmente quebrou as convenções da fotografia comercial, com um perfeccionismo implacável e um senso de humor afiado.
Guy Bourdin é considerado um dos artistas mais ousados e inovadores no mundo da cultura visual do século 20. Através de sua sensibilidade intensa, ele foi capaz de conquistar gera-
ções de leitores, criando um momento mágico, usando a forma mais transitória da expressão - a página da revista brilhante. Um artista singular, com uma percepção única das artes, da
publicidade, da moda e da vida, seu trabalho inovador marcou uma nova era no mundo da criação de imagem.
Durante mais de 30 anos, as fotografias de Guy Bourdin, romperam os limites do que constituia a fotografia de moda contemporânea, e ainda hoje continuam a inspirar e excitar
as novas gerações. Ao longo da sua vida, Guy Bourdin perpetuou as páginas das revistas de moda mais famosas do mundo. Ele trabalhou para a Vogue francesa e também americana,
Harper’s Bazaar e clicou campanhas para Chanel, Issey Miyake, Emanuel Ungaro, Gianni Versace, Loewe, Pentax e para as lojas de departamento Bloomingdale’s. Guy Bourdin foi
contemporâneo de Helmut Newton, aluno de Man Ray e influenciado pelos surrealistas René Magritte, Balthus e Luís Buñuel. Hoje inspira fotógrafos como David LaChapelle e o
cineasta David Lynch e artistas como Madonna.
Entrada Franca
Horários de visitação:
Charles Jourdan, 1974. © The Guy Bourdin Estate
Segundas-feiras das 14h às 21h
De Terças às Sextas das 9h às 21h
Sábados, Domingos e feriados das 12h às 21h Se desejar, solicite as imagens com maior resolução.
Informações : 51 3221 5900
CONTATOS ASSESSORIA DE IMPRENSA:
Equipe internacional
Guy Bourdin State - Samuel Bourdin
Curadora Internacional - Shelly Verthime
Direção Executiva Internacional - Amanda Monteiro
Relações Institucionais - Osvaldo Costa
Design Gráfico - Lavinia Góes
Equipe Local
Coordenação Geral - Andressa Damin
Produção Executiva - Linha Mestra Eventos
Museografia e Cenografia - Liquens Charles Jourdan, 1977. © The Guy Bourdin Estate
Coordernador Programa Educativo - Bernardo Souza
Financiamento
Apoio Institucional