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Licenciatura em Agronomia
4o ano
Poluição do Solo
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Índice
3.Poluição do solo.......................................................................................................................................5
4.1.Uso de fertilizantes................................................................................................................................6
8.Apêndice.................................................................................................................................................11
9.Conclusão...............................................................................................................................................11
10.Bibliografia...........................................................................................................................................13
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1.Introdução
Introdução;
Desenvolvimento;
Conclusão; e
Bibliografia.
2.Objectivos
Geral:
Descrever a poluição do solo;
Específicos:
Identificar as causas da poluição do solo;
Compreender as consequências da poluição do solo;
Explicar como evitar a poluição do solo;
Causas da poluição do solo.
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3.Poluição do solo
É toda e qualquer mudança em sua natureza (do solo), causada pelo contacto com produtos
químicos, resíduos sólidos e resíduos líquidos, os quais causam sua deterioração ao ponto de
tornar a terra inútil ou até gerar um risco a saúde.
Ora, devemos saber também que o solo é repleto de vida, especialmente sua camada inicial (15
centímetros), onde encontramos os fungos, bactérias, tários e vermes decompositores,
responsáveis pelo equilíbrio entre os diversos níveis tróficos.
Vale citar que o solo se forma pela desagregação de rochas e a decomposição de restos vegetais e
animais, por meio da acção dos referidos agentes decompositores e outras intempéries (chuva,
ventos, etc.).
Por sua vez, é justamente essa camada a mais afectada pelos resíduos sólidos e líquidos,
fertilizantes químicos, pesticidas e herbicidas, a maioria frutos da química inorgânica
desenvolvida após a Segunda Guerra Mundial.
Sabemos, ainda, que o condicionamento inadequado do lixo doméstico, esgoto e resíduos sólidos
industriais degradam a superfície, além de produzirem gases tóxicos e chuva ácida (a qual
também se infiltra no solo).
Em áreas urbanas o principal problema é a enorme quantidade de lixo lançado sobre a superfície
aliada à falta de tratamento.
Detritos domésticos, hospitalares, industriais, dentre outras substância, como produtos químicos
derivados do petróleo e chumbo, são despejados na natureza sem o mínimo controle ambiental e
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sanitário. Além de acumular no ambiente, dependendo da degradabilidade do dejeto, pode
interferir organicamente nos níveis tróficos ecológicos.
Nas áreas rurais, a contaminação do solo, ocorre exclusivamente pelo uso inadequado e abusivo
de agro-tóxicos e fertilizantes. O DDT, insecticida largamente utilizado nas lavouras para
eliminar insectos, actualmente proibido em vários países, é uma substância com alta capacidade
de retenção no solo e nos tecidos e órgãos dos animais.
As principais causas da poluição do solo são: o acúmulo de lixo sólido, como embalagens de
plástico, papel e metal, e de produtos químicos, como fertilizantes, pesticidas e herbicidas.
Uma das principais causas da poluição do solo é a produção excessiva de lixo, que ora é
descartado de maneira indevida, ora se acumula nos lixões e aterros sanitários. Alguns materiais
levam centenas de anos para decompor-se, a exemplo do plástico, o que faz com que o ambiente
terrestre mantenha-se poluído por muito tempo. No caso dos aterros, há também o acúmulo do
material orgânico líquido resultante da decomposição do lixo, o chorume, que se infiltra e pode
até mesmo alcançar lençóis freáticos e reservas de água.
Outra das mais conhecidas formas de poluir o solo é a deposição indiscriminada de resíduos
químicos industriais, que se acumulam em superfície, infiltram e tornam o espaço improdutivo,
além de aumentarem os casos de doenças entre as pessoas que habitam as regiões próximas.
4.1.Uso de fertilizantes
Usar fertilizantes para corrigir deficiências do solo de forma indiscriminada acaba
contaminando-o com impurezas e/ou com uma sobrecarga de nutrientes para os vegetais,
desequilibrando a composição natural do solo. Alguns metais pesados, como chumbo e cádmio,
também são encontrados em fertilizantes, aumentando a toxidade do solo, sendo um grande
perigo para as plantações. Esses poluentes são posteriormente arrastados com a água das chuvas
ou se infiltram no solo, indo parar em lençóis freáticos e mananciais, poluindo também os cursos
d’água.
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4.2.Uso de pesticidas, herbicidas e insecticidas
Agro-tóxicos são usados para diminuir o número de pestes que atuam em plantações e
prejudicam a actividade agrícola, mesmo que, para isso, eles causem danos irreversíveis ao meio
ambiente. Essas substâncias são absorvidas pelo solo, contaminando as plantações que crescem
ali. O consumo posterior desses vegetais pode causar sérios danos à saúde humana e de animais.
Outro problema é a redução da fertilidade do solo contaminado.
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5.3.Poluição por falta de tratamento de esgoto
A falta de tratamento de esgoto, problema bastante comum em cidades brasileiras, é um dos
maiores tipos de poluição presentes na área urbana. Os dejetos não tratados favorecem a
proliferação de doenças e microrganismos que se infiltram no solo, poluindo-o por muitos anos.
A contaminação transcende o solo e chega aos alimentos, pois os vegetais se contaminam com
aquelas substâncias, as quais, por seu turno, são ingeridas por humanos e outros seres, tornando a
alimentação mais tóxica na medida em que vamos expandindo a cadeia alimentar.
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Outros factores, como destruição de espécies animais e vegetais úteis (as abelhas polinizadoras,
por exemplo), causam um descontrole no meio ambiente, permitindo o surgimento de pragas
cada vez mais resistentes aos agro-tóxicos e insecticidas, o que leva à produção de venenos cada
vez mais potentes.
É preciso adoptar métodos de diminuição da produção de lixo, a exemplo da política dos 3Rs
(reduzir, reutilizar e reciclar), evitando também o despejo inadequado de materiais e produtos
danosos ao meio ambiente. Além disso, no meio agrícola, é preciso sempre que possível
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empregar técnicas de cultivo que não causem prejuízos aos solos, tais como o uso de adubos
orgânicos e outras técnicas alternativas de produção.
Melhorar o planeamento urbano das cidades e do transporte, bem como o tratamento das
águas residuais.
Conservar as florestas;
8.Apêndice
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9.Conclusão
A poluição do solo é um problema ambiental que reflecte algumas formas incorrectas de como a
sociedade lida com o seu espaço natural e geográfico.
O solo normalmente é poluído pela acção do homem, mas processos naturais também podem
causar esse transtorno.
Quando falamos de poluição temos a tendência de levantar os olhos, mas este problema não
afecta só aos nossos céus. Os solos, onde cultivamos frutas, legumes ou hortaliças, também
sofrem as consequências. Por exemplo, seus efeitos chegam até nós por meio dos alimentos
anteriormente mencionados.
As soluções usadas para reduzir o acúmulo de lixo, como a incineração e a deposição em aterros,
também têm efeito poluidor, pois emitem fumaça tóxica, no primeiro caso, ou produzem fluidos
tóxicos que se infiltram no solo e contaminam os lençóis de água.
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10.Bibliografia
Instituto dos Resíduos. [Em linha]. Disponível em http://www.inresiduos.pt/portal [Consultado
12/03/2022].
Rodrigues, S., Duarte, A.C.(2003). Poluição do solo: revisão generalista dos principais
problemas. In: Castro, A., Duarte, A., Santos, T. (Ed.). O Ambiente e a Saúde. Lisboa, Instituto
Piaget, pp. 136-176.
Günther, H. (2005). Poluição dos solos. In: Philippi JR. A., Pelicioni M. C. (Ed.). Educação
Ambiental e Sustentabilidade. São Paulo, Manole, pp. 191.
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