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Introdução
Quase todas as obras de engenharia têm, de alguma forma, de transmitir as cargas sobre elas
impostas ao solo. Mesmo as embarcações, ainda durante o seu período de construção,
transmitem ao solo as cargas devidas ao seu peso próprio.
E o solo é utilizado como o próprio material de construção, assim como o concreto e o aço são
utilizados na construção de pontes e edifícios. São exemplos de obras que utilizam o solo como
material de construção os aterros rodoviários, as bases para pavimentos de aeroportos e as
barragens de terra, estas últimas podendo ser citadas como pertencentes a uma categoria de
obra de engenharia a qual é capaz de concentrar, em um só local, uma enorme quantidade de
recursos, exigindo para a sua boa construção uma gigantesca equipe de trabalho, calçada
principalmente na interdisciplinaridade de seus componentes.
O estudo do comportamento do solo frente às solicitações a ele impostas por estas obras é,
portanto de fundamental importância.
Recalque na Cidade do México é causado por superpopulação, uso indevido dos recursos
naturais e construção de prédios em terrenos arenosos e frágeis, acredita-se que a cidade está
afundando, além da pressão das construções, também há a questão da extração de água para
abastecimento da construção, o solo argiloso se contrai com a saída de água. A principal
solução encontrada foi tratar a água e reinjeta-la pra aumentar o solo úmido.
No caso de Santos, pelo seu caráter litorâneo e pelo fato de ter sido construída em parte sobre
antigos terrenos de manguezais, a cidade de Santos tem um perfil de solos dos mais difíceis no
país para a construção de fundações. Por este motivo, uma série de edifícios foram erigidos ao
longo do século XX (especialmente a partir da década de 1.960) com fundações executadas a
partir de equívocos de sondagem ou de projeto.
Evitar os desastres catastróficos - melhor utilizar o solo sobre o ponto de vista técnico e
econômico.
Por ser o solo um material natural, cujo processo de formação não depende de forma direta da
intervenção humana, o seu estudo e o entendimento de seu comportamento depende de uma
série de conceitos desenvolvidos em ramos afins de conhecimento. fϕ
Embora vários estudo já tivesse sido feitos por Coulomb, investigando parâmetros como
coesão e ângulo de atrito, 1776; Darcy (1856) sobre movimento de água em meios porosos;
Atterberg (1908) estudando sobre os limites de consistência de solos argilosos.
A parte fluida do solo (ar e água) pode se apresentar em repouso ou pode se movimentar
pelos seus vazios mediante a existência de determinadas forças. O movimento da fase fluida
do solo é estudado com base em conceitos desenvolvidos pela mecânica dos fluidos. Pode-se
citar ainda algumas disciplinas, como a física dos solos, ministrada em cursos de agronomia,
como de grande importância no estudo de uma mecânica dos solos mais avançada,
denominada de mecânica dos solos não saturados. Além disto, o estudo e o desenvolvimento
da mecânica dos solos são fortemente amparados em bases experimentais, a partir de ensaios
de campo e laboratório. A aplicação dos princípios da mecânica dos solos para o projeto e
construção de fundações é denominada de "engenharia de fundações".
INTEMPERISMO
Intemperismo físico
Alívio de pressões - Alívio de pressões irá ocorrer em um maciço rochoso sempre que
da retirada de material sobre ou ao lado do maciço, provocando a sua expansão, o que
por sua vez, irá contribuir no fraturamento, estricções e formação de juntas na rocha.
Estes processos, isolados ou combinados (caso mais comum) "fraturam" as rochas
continuamente, o que permite a entrada de agentes químicos e biológicos, cujos
efeitos aumentam a fraturação e tende a reduzir a rocha a blocos cada vez menores.
Intemperismo químico
Hidrólise: É o processo mais importante, pois leva a destruição dos silicatos , que são
os componentes mais importantes da litosfera. Em resumo, os minerais na presença
dos íons de hidrogênio, liberados pela água, são atacados. Esse hidrogênio penetra nas
estruturas cristalinas dos minerais causando um desequilíbrio na estrutura cristalina
do mineral, levando-o a destruição.
Os diferentes minerais constituintes das rochas originarão solos com características diversas,
de acordo com a resistência que estes tenham ao intemperismo local. Há, inclusive, minerais
que têm uma estabilidade química e física tal que normalmente não são decompostos. O
quartzo, por exemplo, por possuir uma enorme estabilidade física e química é parte
predominante dos solos grossos, como as areias e os pedregulhos.
– Presença de argilominerais.
Intemperismo biológico
Topografia:
– Percolação;
– Infiltração;
– Erosão.
Solos formados nas áreas íngremes são ≠ dos solos de áreas mais baixas e planas
Como vimos, todo solo provem de uma rocha preexistente, mas dada a riqueza da sua
formação não é de se esperar do solo uma estagnação a partir de um certo ponto. Como em
tudo na natureza, o solo continua suas transformações, podendo inclusive voltar a ser rocha.
Há diferentes maneiras de se classificar os solos, como pela origem, pela sua evolução, pela
sua composição, pela estrutura, pelo preenchimento dos vazios, etc.
Neste item apresentar-se-á uma classificação genética para os solos, ou seja, iremos classificá-
los conforme o seu processo geológico de formação. Na classificação genética, os solos são
divididos em dois grandes grupos, sedimentares e residuais, a depender da existência ou não
de um agente de transporte na sua formação, respectivamente.
SOLOS RESIDUAIS
São solos que permanecem no local de decomposição da rocha, não há transporte de material,
pois a velocidade de decomposição da rocha é maior que a velocidade de remoção do solo por
agentes externos.
As condições existentes nas regiões tropicais são favoráveis à degradação mais rápida da
rocha, razão pela qual há uma predominância de solos residuais nestas regiões.
Como a ação das intempéries se dá, em geral, de cima para baixo, as camadas superiores são,
normalmente, mais trabalhadas (sofreram por mais tempo os processos de intemperismo) que
as inferiores, quanto mais próximo da superfície do terreno, maior o efeito do intemperismo.
Este fato nos permite visualizar todo o processo evolutivo do solo, de modo que passamos de
uma condição de rocha sã, para profundidades maiores, até uma condição de solo residual
maduro, em superfície. A Fig. 3.4 ilustra um perfil típico de solo residual.
Normalmente, esse tipo de solo apresenta um perfil típico onde a rocha sã passa
paulatinamente à rocha fraturada, depois ao saprolito, ao solo residual jovem e ao solo
residual maduro. Em se tratando de solos residuais, é de grande interesse a identificação da
rocha sã, pois ela condiciona, entre outras coisas, a própria composição química do solo. A
rocha alterada caracteriza-se por uma matriz de rocha possuindo intrusões de solo, locais onde
o intemperismo atuou de forma mais eficiente.
O solo saprolítico ainda guarda características da rocha mãe e tem basicamente os mesmos
minerais, porém a sua resistência já se encontra bastante reduzida. Este pode ser
caracterizado como uma matriz de solo envolvendo grandes pedaços de rocha altamente
alterada.
Visualmente pode-se confundir com uma rocha alterada, mas apresenta, em relação à rocha,
pequena resistência ao cisalhamento. Nos horizontes saprolíticos é comum a ocorrência de
grandes blocos de rocha denominados de matacões, responsáveis por muitos problemas
quando do projeto de fundações.
O solo residual jovem apresenta boa quantidade de material que pode ser classificado como
pedregulho (# > 2; 0mm). Geralmente são bastante irregulares quanto a resistência mecânica,
coloração, permeabilidade e compressibilidade, já que o processo de transformação não se dá
em igual intensidade em todos os pontos, comumente existindo fragmentos da rocha no seu
interior. Pode-se dizer também que nos horizontes de solo jovem e saprolítico as sondagens a
percussão a serem realizadas devem ser revestidas de muito cuidado, haja vista que a
presença de material pedregulhoso pode vir a danificar os amostradores utilizados, vindo a
mascarar os resultados obtidos.
Os solos maduros, mais próximos à superfície, são mais homogêneos e não apresentam
semelhanças com a rocha original. De uma forma geral, há um aumento da resistência ao
cisalhamento, da textura (granulometria) e da heterogeneidade do solo com a profundidade,
razão pela qual a realização de ensaios de laboratório em amostras de solo residual jovem ou
do horizonte saprolítico é bastante trabalhosa, requerendo o uso de amostras de grandes
dimensões.
Ver a questão dos solos residuais no Recôncavo Baiano (livro). Perfil com fotos aula profa.
Luciana. Também tem o relatório de sondagem.
SOLOS SEDIMENTARES
Os solos sedimentares ou transportados são aqueles que foram levados ao seu local atual por
algum agente de transporte e lá depositados.
A Fig. 1.3 mostra um perfil típico de solo sedimentar, muito comum no litoral brasileiro devido
à sedimentação do transporte fluvial no ambiente marinho das baías e restingas, como é o
caso, por exemplo, da argila do Rio de Janeiro, depositada em toda a periferia da baía de
Guanabara, e das argilas de Santos, de Florianópolis e de São Luís. A camada superficial de
argila mole é muito fraca e a construção sobre este tipo de terreno é sempre problemática,
requerendo a realização de estudos especiais por engenheiro geotécnico experiente. Um
boletim de sondagem típico é apresentado na Fig. 1.4.
Os principais agentes de transporte atuando na formação dos solos sedimentares são a água, o
vento e a gravidade. Estes agentes de transporte influenciam fortemente nas propriedades dos
solos sedimentares, a depender do seu grau de seletividade.
Cada agente de transporte seleciona os grãos que transporta com maior ou menor facilidade,
além disto, durante o transporte, as partículas de solo se desgastam e/ou quebram. Resulta
daí um tipo diferente de solo para cada tipo de transporte. Esta influência é tão marcante que
a denominação dos solos sedimentares é feita em função do agente de transporte
predominante. Pode-se listar os agentes de transporte, por ordem decrescente de
seletividade, da seguinte forma:
Os agentes naturais citados acima não devem ser encarados apenas como agentes de
transporte, pois eles têm uma participação ativa no intemperismo e, portanto, na formação do
próprio solo, o que ocorre naturalmente antes do seu transporte.
SOLOS EÓLICOS
O transporte pelo vento dá origem aos depósitos eólicos de solo. Em virtude do atrito
constante entre as partículas, os grãos de solo transportados pelo vento geralmente possuem
forma arredondada. A capacidade do vento de transportar e erodir é muito maior do que
possa parecer à primeira vista. Vários são os exemplos de construções e até cidades soterradas
parcial ou totalmente pelo vento, como foram os casos de Itaúnas - ES e Tutóia - MA; os grãos
mais finos do deserto do Saara atingem em grande escala a Inglaterra, percorrendo uma
distância de mais de 3000km. Como a capacidade de transporte do vento depende de sua
velocidade, o solo é geralmente depositado em zonas de calmaria.
O transporte eólico é o mais seletivo tipo de transporte das partículas do solo. Se por um lado
grãos maiores e mais pesados não podem ser transportados, os solos finos, como as argilas,
têm seus grãos unidos pela coesão, formando torrões dificilmente levados pelo vento. Esse
efeito também ocorre em areias e siltes saturados (falsa coesão) o que faz da linha de lençol
freático (definida por um valor de pressão da água intersticial igual à atmosférica) um limite
para a atuação dos ventos.
Pode-se dizer portanto que a ação do transporte do vento se restringe ao caso das areias finas
ou silte. Por conta destas características, os solos eólicos possuem grãos de aproximadamente
mesmo diâmetro, apresentando uma curva granulométrica denominada de uniforme. São
exemplos de solos eólicos:
- As dunas
As dunas são exemplos comuns de solos eólicos do Nordeste do Brasil. A formação de uma
duna se dá inicialmente pela existência de um obstáculo ao caminho natural do vento, o que
diminui a sua velocidade e resulta na deposição de partículas de solo (Fig. 3.9).
A deposição continuada de solo neste local acaba por gerar mais deposição de solo, já que o
obstáculo ao caminho do vento se torna cada vez maior. Durante o período de existência da
duna, partículas de areia são levadas até o seu topo, rolando então para o outro lado. Este
movimento faz com que as dunas se desloquem a uma velocidade de poucos metros por ano,
o que para os padrões geológico é muito rápido.
- Solos Loéssicos
Formado por deposições de silte sobre vegetais que ao se decomporem deixam seu molde no
maciço, o Loess é um solo bastante problemático para a engenharia, pois a despeito de uma
capacidade de formar paredões de altura fora do comum e inicialmente suportar grandes
esforços mecânicos, podem se romper completa e abruptamente devido ao umedecimento. O
Loess, comum na Europa oriental, geralmente contem grandes quantidades de cal,
responsável por sua grande resistência inicial. Quando umedecido, contudo, o cimento calcário
existente no solo pode ser dissolvido e solo entra em colapso.
SOLOS ALUVIONARES
São solos resultantes do transporte pela água e sua textura depende da velocidade da água no
momento da deposição, sendo frequente a ocorrência de camadas de granulometrias
distintas, devidas às diversas épocas de deposição. O transporte pela água é bastante
semelhante ao transporte realizado pelo vento, porém algumas características importantes os
distinguem:
Viscosidade - por ser mais viscosa a água tem uma capacidade de transporte maior,
transportando grãos de tamanhos diversos.
Dimensão das Partículas - os solos aluvionares fluviais são, via de regra, mais grossos
que os eólicos, pois as partículas mais finas mantêm-se sempre em suspensão e só se
sedimentam quando existe um processo químico que as flocule (isto é o que acontece
no mar ou em alguns lagos).
Eliminação da Coesão - vimos que o vento não pode transportar os solos argilosos
devido a coesão entre os seus grãos. A presença de água em abundância diminui este
efeito; com isso somam-se as argilas ao universo de partículas transportadas pela
água.
- Solos pluviais
A água das chuvas pode ser retida em vegetais ou construções, podendo se evaporar a partir
daí. Ela pode se infiltrar no solo ou escoar sobre este e, neste caso, a vegetação rasteira
funciona como elemento de fixação da parte superficial do solo ou como um tapete
impermeabilizador (para as gramíneas), sendo um importante elemento de proteção contra a
erosão. A água que se infiltra pode carrear grãos finos através dos poros existentes nos solos
grossos, mas este transporte é raro e pouco volumoso, portanto de pouca relevância em
relação à erosão superficial. De muito maior importância é o solo que as águas das chuvas
levam ao escoar de pontos mais elevados no relevo aos vales. Os vales contêm rios ou riachos
que serão alimentados não só da água que escoa das escarpas, como também de matéria
sólida.
- Solos fluviais
Os rios durante sua existência têm várias fases. Em áreas de formação geológicas mais
recentes, menos desgastadas, existem irregularidades topográficas muito grandes e por isso os
rios têm uma inclinação maior e consequentemente uma maior velocidade. Existem vários
fatores determinantes da capacidade de erosão e transporte dos rios, sendo a velocidade a
mais importante. Assim, os rios mais jovens transportam mais matéria sólida do que os rios
mais velhos. Sabe-se que os rios não possuem a mesma idade em toda a sua extensão; quanto
mais distantes da nascente, menor a inclinação e a velocidade.
Os rios desgastam o relevo em sua parte mais elevada e levam os solos para sua parte
mais baixa, existindo com o tempo uma tendência a planificação do leito. Rios mais
velhos têm portanto menor velocidade e transportam menos sólidos.
- Solos marinhos
As ondas atingem as praias com um pequeno ângulo em relação ao continente. Isso faz com
que a areia, além do movimento de vai e vem das ondas, desloquem-se também ao longo da
praia. Obras que impeçam esse fluxo tendem a ser pontos de deposição de areia, o que pode
acarretar sérios problemas. O mar também se constitui no receptáculo final das partículas
argilosas, de tamanho bastante reduzido, que permanecem em suspensão ao longo de todo o
rio, vindo a se depositar somente em águas salinas, após a sua floculação.
SOLOS GLACIAIS
De pequena importância para nós, os solos formados pelas geleiras, ao se deslocarem pela
ação da gravidade, são comuns nas regiões temperadas. São formados de maneira análoga aos
solos fluviais. A corrente de gelo que escorre de pontos elevados onde o gelo é formado para
as zonas mais baixas, leva consigo partículas de solo e rocha, as quais, por sua vez, aumentam
o desgaste do terreno. Os detritos são depositados nas áreas de degelo. Uma ampla gama de
tamanho de partículas é transportada, levando assim a formação de solos bastante
heterogêneos que possuem desde grandes blocos de rocha até materiais de granulometria
fina.
SOLOS COLUVIONARES
São solos formados pela ação da gravidade. Os solos coluvionares são dentre os solos
transportados os mais heterogêneos granulometricamente, pois a gravidade transporta
indiscriminadamente desde grandes blocos de rocha até as partículas mais finas de argila.
Entre os solos coluvionares estão os escorregamentos das escarpas da Serra do Mar formando
os tálus nos pés do talude, massas de materiais muito diversas e sujeitas a movimentações de
rastejo. Têm sido também classificados como coluviões os solos superficiais do Planalto
Brasileiro depositados sobre solos residuais.
- Tálus
Os tálus são solos coluvionares formados pelo deslizamento de solo do topo das encostas. No
sul da Bahia existem solos formados pela deposição de colúvios em áreas mais baixas, os quais
se apresentam geralmente com altos teores de umidade e são propícios à lavoura cacaueira.
Encontram-se solos coluvionares (tálus) também na Cidade Baixa, em Salvador, ao pé da
encosta paralela à falha geológica que atravessa a Baia de Todos os Santos.
De extrema beleza são os tálus encontrados na Chapada Diamantina, Bahia. A Fig. 3.10 lustra
formações típicas da região. A parte mais inclinada dos morros corresponde à formação
original, enquanto que a parte menos inclinada é composta basicamente de solo coluvionar
(tálus).
A Fig. 1.5 apresenta um tipo de solo denominado coluvial ou talus, muito comum ao pé de
encostas naturais de granito e gnaisse, caso típico dos morros do Rio de Janeiro e de toda a
serra do Mar. Devido ao deslizamento e ao transporte pela água de massas de solo, um
material muito fofo e em geral contendo muitos blocos soltos é depositado próximo ao pé das
encostas. Este depósito é sempre a grande causa de acidentes durante chuvas intensas, que o
saturam e elevam o nível d’água do terreno, levando-o ao deslizamento.
Muitas vezes, a presença de talus pode ser identificada pelo tipo de vegetação. As bananeiras
têm uma predileção especial por esses terrenos, devido à baixa compacidade (muito fofos) e à
elevada umidade.
SOLOS ORGÂNICOS
Têm estrutura fibrilar composta de restos de fibras vegetais e não se aplicam aí as teorias da
Mecânica dos Solos, sendo necessários estudos especiais. Têm ocorrência registrada na Bahia,
Sergipe, Rio Grande do Sul e outros estados do Brasil.