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REPÚBLICA DE ANGOLA

INSTITUTO MÉDIO INDUSTRIAL DE BENGUELA

CURSO TÉCNICO DE GESTÃO DE SISTEMAS INFORMÁTICOS

PROJECTO TECNOLÓGICO

13ª CLASSE

CRIAÇÃO DE UMA BASE DE DADOS PARA GESTÃO ESCOLAR

_______________________________________________________________________

Elizabeth Lídia Graciano Fernando

Benguela, 2022
_______________________________________________________________________
INSTITUTO MÉDIO INDUSTRIAL DE BENGUELA

CURSO TÉCNICO DE GESTÃO DE SISTEMAS INFORMÁTICOS

PROJECTO TECNOLÓGICO

13ª CLASSE

CRIAÇÃO DE UMA BASE DE DADOS PARA GESTÃO ESCOLAR

Elizabeth Lídia Graciano Fernando

TURMA: F

NÚMERO:

TURNO: TARDE

O NOME DO ORIENTADOR:

_____________________________

i
FOLHA DE APROVAÇÃO

AUTOR: Elizabeth Lídia Graciano Fernando

TITULO: CRIAÇÃO DE UMA BASE DE DADOS PARA GESTÃO ESCOLAR

Projecto tecnológico apresentado no Instituto Médio Industrial de Benguela como


requisito a obtenção do título de Técnico de Gestão de Sistemas Informáticos.

O Orientador__________________________

Benguela, 2022

Nome do Membro do Júri__________________________________________________


Titulação Assinatura

Nome do Membro do Júri__________________________________________________


Titulação Assinatura

Nome do Membro do Júri__________________________________________________


Titulação Assinatura

Nome do Membro do Júri__________________________________________________


Titulação Assinatura

O Professor de Projeto Tecnológico


____________________________
Rafael António Kusseka

ii
DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho primeiramente , aos meus pais,


professor ,amigos e colegas, por terem ajudado nessa jornada.

iii
AGRADECIMENTO

Agradeço primeiramente a Deus pela vida e saúde,

Graças e misericórdia que nos tem dado, e aos meus

Professores que me acompanharam durante o ano.

iv
EPÍGRAFE

A humildade é o principio da sabedoria

“Anónimo”

v
SIGLAS E ABREVIATURAS

IDE - Integred development enveronment (Ambiente de desenvolvimento integrado)

S.G.B.D - Sistema de Gerenciamento de Base de Dados;

BDS - Base de dados;

Login - Processo para a cessar a um sistema informático

Log - Registo de evento em um sistema informático

PC - Personal computar (computador pessoal)

IMS - Sistema Interactivo Multimédia

SQL - Structured Query Language (Linguagem de Questões Estruturadas);

Unit - Unidade

Desktops - Ambiente de trabalho;

vi
SÚMARIO

Os bancos de dados são hoje uma ferramenta vital para as organizações. Sendo ela (base
de dados) um conjunto de dados relacionados entre si com registos sobre pessoas, lugares ou
coisas. São colecções organizadas de dados que se relacionam de forma a criar algum sentido
(Informação) e dar mais eficiência durante uma pesquisa ou estudo acessíveis a uma
comunidade, escolas, empresas e instituições governamentais. Estas ferramentas são
responsáveis por armazenar e recuperar uma determinada informação.

Palavras – chave: SGBD (Sistema de Gerenciamento de Base de Dados); Base de dados.

vii
SUMMARY

The databases are today a vital tool for the organizations. Being her (database) a dataset
related amongst themselves with registers on people, places or things. They are organized
collections of data that link from way to create some sense (Information) and to give more
efficiency during a research or study accessible to a community, schools, companies and
government institutions. These tools are responsible for storing, to recover certain
information.

Key-word: SGBD (System Data base management); Data base

viii
ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES

TABELA

Tabela 1: MODELOS RELACIONAIS............................................................................7

Tabela 2: Domínio de um Atributo.................................................................................10

Tabela 3 Elementos da Base de Dados............................................................................12

Tabela 4: ID Alunos........................................................................................................16

Tabela 5: Noção de Tabela..............................................................................................17

Tabela 6: Tabela..............................................................................................................18

Tabela 7: Criação de formulários....................................................................................19

Tabela 8: Função de um Relatório...................................................................................24

Tabela 9: Folha de Dados................................................................................................24

Tabela 10: Vista de Estrutura..........................................................................................25

Tabela 11: Relações.........................................................................................................26

FIGURAS

Figura: 1: Descrição do ACCESS.....................................................................................2

Figura: 2: Formulário......................................................................................................18

Figura: 3: Consulta dos Dados........................................................................................19

Figura: 4: Gestão de Tarefa.............................................................................................20

Figura: 5: Relatório..........................................................................................................23

ix
ÍNDICE

INTRODUÇÃO.................................................................................................................1

1 CONCEITO DO ACCESS.......................................................................................2

1.1 BREVE HISTÓRIAL DAS BASES DE DADOS............................................3

1.2 CICLO DE VIDA DE UMA BASE DE DADOS.............................................5

1.3 MODELO DE BASE DE DADOS...................................................................6

2 OBJECTIVO DE UMA BD.....................................................................................8

2.1 CARACTERÍSTICAS DO SGBD....................................................................8

2.1.1 DADOS E INFORMAÇÕES........................................................................9

2.1.2 RELAÇÃO TUPLOS E ATRIBUTOS.........................................................9

2.1.3 SISTEMA DE GESTÃO DE BASE DE DADOS......................................11

3 RECUPERAÇÃO DA BASE DE DADOS............................................................13

3.1 OBJECTIVO DA SEGURANÇA DA BASE DE DADOS............................14

3.1.1 CONCEITO DE CHAVE PRIMÁRIA CANDIDATA E ESTRANGEIRA


15

4 NOÇÕES DE TABELA.........................................................................................17

4.1.1 COMO CRIAR UM FORMULÁRIO NO ACCESS..................................19

4.1.2 CONSULTAS DE BASE DE DADOS.......................................................19

4.1.3 COMO FAZER UMA CONSULTA NO ACCESS....................................20

4.1.4 USANDO ASSISTENTE PARA CRIAR CONSULTAS...........................20

x
5 CRIPTOGRAFIA DE DADOS..............................................................................21

5.1 TIPOS DE DADOS.........................................................................................21

5.1.1 RELATÓRIOS............................................................................................23

5.1.2 FUNÇÃO DE UM RELATÓRIO NO ACCESS........................................24

5.1.3 TIPOS DE VISTAS.....................................................................................24

6 CRIANDO RELAÇÕES........................................................................................26

CONCLUSÃO.................................................................................................................28

GLOSSÁRIO...................................................................................................................29

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................30

xi
INTRODUÇÃO

De uma forma genérica, disse (Damas, 2005) qualquer conjunto de dado é uma base de
dados. Embora este conteúdo esteja correcto hoje em dia a expressão Base de Dados é
associada principalmente as bases de dados informáticos. Base de dados é conjunta de dados
estruturados, manipulados através do SGBD neste caso do Microsoft Access.

O Microsoft Access é um exemplo mais conhecido de SGBD de pequenas e grandes


empresas.

Hoje em dia o uso dos computadores tem sido utilizado em vários locais além da casa,
podemos encontrar computadores empresas e em locais públicos.

A necessidade de registar todos os dados das crianças pretende-se com o grande


crescimento do volume da informação para o utilizador comum mais principalmente para o
SGBD (Sistema Gerenciamento de Bases de Dados) permitindo um rápido acesso aos dados
gerando as informações necessárias para a escola primária Luís Gomes Sambo.

Este trabalho será feito no programa Access.

12
1 CONCEITO DO ACCESS

O Access é um Sistema de Gestão de Bases de Dados (SGBD) para PC. Adequa-se ao


uso doméstico, em pequenas empresas ou como forma de aceder a BD instaladas em sistemas
de grande porte.

É um programa da família Office feito especialmente para criação de base de dados


sejam pessoais ou para grandes empresas. Tem como objectivo organizar proteger uma
determinada informação tornando mais rápida administração.

Este S.G.B.D relacional foi aborda pelo (Pereira, Tecnológia de Base de Dados, 1998)é
constituído por um conjunto de objecto como tabela, consulta, formulários, relatórios, macros,
que visão o armazenamento, edição apresentação ou gestão de um conjunto de dados.

O Microsoft Access é constituído pelos seguintes elementos:

Barra de estado, Friso, Barra de acesso rápido, Botão do Office, Barra de título, Painel
de navegação. (Access2010).

13
1.1 BREVE HISTÓRIAL DAS BASES DE DADOS

A utilização comercial de BDS começou nos anos 60. Inicialmente a informação era
guardada em ficheiros e a sua consulta e manipulação era muito pouco prática. Para definição
de dados eram usados os modelos hierárquico e de rede. No início dos anos 70 surgiram os
SGBD relacionais cuja popularidade não tem parado de crescer até hoje. Este sucesso pode
ser explicado pela simplicidade do modelo em que assentam, o modelo relacional, que é
constituído somente por relações, e pelo surgimento de uma linguagem de manipulação
simples e eficiente, o SQL (Structured Query Language).(Wiki, 2017)

APLICAÇÃO DAS BASE DE DADOS

Os sistemas de base de dados são usados em muitas aplicações, enquanto atravessando


virtualmente a gama inteiro de software de computador. Os sistemas gestores de base de
dados são o método preferido de armazenamento, Recuperação de dados e informações para
aplicações multiusuários grande coordenação entre usuários é necessária. Até mesmo usuários
individuas os acham conveniente, entretanto, muitos programas de correio electrónico e
organizadores pessoais estão em tecnológias de base de dados standards.

A principal aplicação em base de dados é no controlo das operações empresariais.


Outra aplicação também importante é na gestão de informações de estudos, como fazem as

14
bases de dados geográficos, que unem informações convencionais com espaciais.(Ngaca,
2015).

OS COMPONENTES BÁSICOS DE UM SGBD

 Linguagem de definição de dados –específicos conteúdos, estrutura a base de


dados e define os elementos de dados.
 Linguagem de manipulação de dados-permite alterar os dados na base de dados.
 Dicionário de dados –guarda definição de elementos de dados e respectivas
Características –descreve os dados, quem os acede.

BASE DE DADOS

Base de Dados é um conjunto de dados organizados segundo regras definidas a qual se


pode aceder par extrair actualizar acrescentar ou eliminar informações. Ou ainda uns Bancos
de Dados são colecções organizados de dados que se relacionam de forma a criar algum
sentido de dar mais eficiências durante uma pesquisa.

A expressão Base de Dados pode ser aplicada pelo (António Serrano, 2004) diz que
uma variedade de coisas distintas ou diferentes como por exemplo: contas bancárias, números
de telefones, uma agenda com as moradas dos alunos conhecidos.

Um Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD) é um conjunto de dados


associados a um conjunto de programas para acesso a esses dados. O conjunto de dados

15
comumente chamado de Banco de Dados conte informações sobre uma escola em particular.
O principal objectivo de um SGBD é proporcionar um ambiente tanto conveniente quanto
eficiente para a recuperação do Banco de Dados.

Abordagem pelos sistemas de bases de dados têm uma características fundamentais os


dados são organizados num único conjunto isto é em vez de estarem separados por varias
unidades independentemente os dados encontram-se integrados numa só unidade de
armazenamento.

1.2 CICLO DE VIDA DE UMA BASE DE DADOS

Um ciclo de vida de uma base de dados é uma expressão utilizada para designar todos
os eventos (acontecimentos) que ocorrem desde a primeira vez que é reconhecida a
necessidade de uma base de dado até o seu desenvolvimento de implementação e eliminação.

Existem um modelo tradicional que esquematiza-se as fases do ciclo de vida de uma


BD.

Este modelo do ciclo de vida de uma BD é constituído por oito fases apenas podemos
passar de uma fase seguinte depois da anterior estar concluída. No entanto por vezes
surge a necessidade de retroceder a fase anterior para realizar determinado ajuste

1ª Planeamento

2ª Recolha de

3ª DesenhoConseptual

4ª Desenho Lógico
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5ª Desenho Físico

6ª Construção

7ª Implementação

8ª Manutenção

OBS: O modelo do ciclo de vida de uma Base de Dados, acima referido é constituído
por oito fases, apenas podemos passar a uma fase seguinte depois que a fase anterior estiver
concluída; No entanto por vezes surgem a necessidade, de retroceder a fase anterior para
realizar determinados ajustes como se pode ver pela representação das Setas Tracejadas no
esquema.

1.3 MODELO DE BASE DE DADOS

São conjuntos de conceitos que podem ser utilizados para descrever e apresentar a
estrutura lógica e física da BD.

Estes modelos encontram-se divididos em dois grupos:

Modelos conceptuais;

Modelos de implementação.

MODELOS CONCEPTUAIS

São utilizados para obter uma descrição lógica do sistema e preocupa-se com que esta
representando na base de dados. Um dos mais populares é o modelo entidade relacionamento
(E-R).

MODELOS DE IMPLEMENTAÇÃO

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Descrevem a forma como os dados estão representados e preocupam-se com o “como”
as estruturas de dados são apresentadas e implementadas. E por sua vez estes mesmos
modelos encontram-se agrupados em modelos de dados e hierárquicos modelos de dados de
redes modelos de dados relacionais e modelos de dados orientados a objectos.

MODELOS RELACIONAIS

O modelo relacional de BD é actualmente o modelo de implementação mas utilizadas.


Este sucesso pode ser explicado pela sua simplicidade e grande capacidade de respostas as
necessidades dos utilizadores. Este modelo afirmou-se perante os outros devidos a sua forte
base teórica em álgebra relacional.

Este modelo é constituído somente por relações, onde cada relação é uma tabela.
Quando uma relação é vista como uma tabela de valores, cada linha nesta representa uma
colecção de dados relacionados. Estes valores podem ser interpretados como factos
descrevendo uma instância de uma entidade ou de um relacionamento.

O elemento principal deste modelo é a relação que é representada numa tabela:

Campo Campo Campo


1ª 2ª 3ª

Valor Valor 1.2 Valor


1.1 1.3

Valor Valor 2.2 Valor2.


2.1 3

Tabela 1; MODELOS RELACIONAIS

MODELO DE DADOS HIERÁRQUICO

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Utiliza árvore para a sua representação dos dados. A árvore é constituída por nós e o
nível mais alto da árvore chamamos de raiz. Cada nó representa uma entidade com os seus
campos.

Representa só relações 1:N por isso apresenta vários inconvenientes.

Não têm relações N: N (muitos para muitos);

Um nó não pode ter mais de um nó pai;

Para aceder qualquer seguimento é necessário começar pelo nó da raiz;

A árvore só se consulta na ordem definida.

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2 OBJECTIVO DE UMA BD

1- Acesso rápido aos dados;


2- Redução de redundância e consistência de dados;
3- Compartilhamento de dados;
4- Aplicação de restrições.

2.1 CARACTERÍSTICAS DO SGBD

Entre as várias características do SGBD destacam-se:

1- A independência;
2- Redundância controlada;
3- A integridade dos dados;
4- Habilitação dos dados;
5- Permitem um acesso simultâneo aos dados;
6- Facilitação de obtenção da informação actualizada;
7- Versatilidade de representação;
8- Diferentes vistam de bases de dados;

Usuário de banco de dados a meta básica de um sistema de banco de dados é


proporcional um ambiente para recuperação de informação e para o armazenamento de novas
informações no banco de dados.

PROGRAMA DO ACCESS

Antes de introduzis dados no Microsoft access é necessário construir uma estrutura de


base de dados. A estrutura deverá abranger todos os campos necessários a uma definição
concreta de base de dados.

Segundo (Ramos, 2006) a informação é de vital importância para qualquer organização


as suas actividades são introduzidas em valores numéricos que permitirão aos gestores tomar

20
decisões pensadas as mais correctas para uma determinada situação e um determinado
momento.

2.1.1 DADOS E INFORMAÇÕES

Informação: É todo conjunto de dados devidamente ordenados e organizados de forma a


terem significado.

Dados: São uma representação dos factos, conceitos ou instruções de una maneira
normalizada que se adapte a comunicação, interpretação e processamento pelo sere humano
ou através de máquinas automáticas.

Exemplo: As letras do alfabeto mas não são em se a informação desejada.

DIFERENÇCA ENTRE DADOS E INFORMAÇÃO

A diferença é que a Informação é o resultado do processamento, manipulação e


organização de dados, de tal forma que represente uma modificação (quantitativa ou
qualitativa) no conhecimento do sistema (pessoal, animal ou máquina) que a recebe. E os
Dados reference-se a uma recolha de informações organizadas, normalmente o resultado da
experiência ou observação de outras informações dentro de um sistema de computador, ou um
conjunto de instalações.

2.1.2 RELAÇÃO TUPLOS E ATRIBUTOS

RELAÇÃO: É uma estrutura fundamental do modelo relacional, bidimensional,


representada por uma tabela organizadas em linhas e colunas, respectivamente tuplos e
atributos.

UM ATRIBUTO: é uma coluna a qual atribuímos um nome e um TUPLO é uma linha de


uma relação (ou instância de uma relação).

O tipo de dados que descreve cada coluna é chamado (ou designado) por DOMÍNIO.

21
DOMÍNIO DE UM ATRIBUTO

OS atributos traduzem os tipos de dados a armazenar e a cada atributo está associado


um domínio ou gama de valores possíveis. Isto é, o conjunto de valores permitidos para esse
atributo.

EXEMPLO: UM atributo nota: as notas dos alunos podem ir de 0 a 20, então o domínio
do atributo serão todos os valores compreendidos entre dois ou mais nomes.

1-OBS: O modelo relacional é a base de trabalho de qualquer sistema de gestão de base


de dados relacionais.

2-OBS: O conceito de domínio é importante, pois permite que seja definido o


significado é a fonte dos valores para cada um dos alunos podendo assim evitar operações
incorrectas nas relações.

INFORMÁTICA BASE DE ÁLGEBRA


TRADICINAL DADOS RELACIONAIS
RELACIONAIS

FICHEIRO RELAÇÃO TABELA

RESGISTO LINHA TUPLO

CAMPO COLUNA ATRIBUTO

Tabela 2: Domínio de um Atributo

 Ficheiros / Relações / Tabelas - possuem uma organização em linhas e colunas.

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 Campos / Atributos / Colunas correspondem às diferentes colunas de uma
relação (tabela).
 Registos / tuplos / Linhas - correspondem às várias linhas horizontais de uma
relação (tabela).

2.1.3 SISTEMA DE GESTÃO DE BASE DE DADOS

Segundo (Caldeira, 2011)Um Sistema de Gestão de Bases de Dados (ou Gestor de


Bases de Dados) é o software que gere o armazenamento, manipulação e pesquisa dos dados
existentes na base de dados, funcionando como um interface entre as aplicações e os dados
necessários para a execução dessas aplicações (Exemplos: IMS, DB2, Ingres, Informix
Dynamic Server, Oracle Server, Sybase SQL Server, Microsoft SQL Server, Sistemas de
gestão de bases de dados.

Um sistema de gerenciador de base de dados é constituído por conjunto de dados


associados a um conjunto de programas de acesso aos dados. O conjunto de dados, chamado
de base de dados, conte informações sobre pessoa, escola, ou até mesmo uma empresa em
particular. Ainda um sistema de base de dados deve garantir a segurança das informações
armazenadas contra eventuais, para além de impedir tentativas de acesso não autorizado, os
dados são compartilhados por diversas usuários, o sistema deve evitar a ocorrência de
resultado anómalos.

Todas as organizações, por menor que sejam, possuem quantidades cada vez maiores de
dados e informações a armazenar. Todavia, a manipulação destas informações se tornou
impossível de ser realizada manualmente (via papéis, principalmente), pois a sua utilização
além de demorada (devido a catalogação de dados) é passível de erros principalmente
ocasionados pelo desgaste do operador em conseguir resgatar informações requisitadas. Nesse
sentido, torna-se mais fácil encontrar a informação numa base de dados que recorre a uma das
tecnologias de informação de maior sucesso e confiança. Ou seja, as bases de dados estende a
função do papel ao guardara informação em computadores.

VANTAGENS DAS BASES DE DADOS

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 Pouco espaço físico ocupado,
 Eliminação de redundância de utilização,
 Facilidade e rapidez de manipulação da informação armazenada,
 Menu deterioração de suporte utilizado,
 Mas veracidade na combinação dos dados,
 Facilidade no gerenciamento de empreendimentos,
 Fácil acesso aos dados dos alunos.

DESVANTAGENS

Sem dispositivos de controlo adequados, a segurança pode ficar comprometida; por


exemplo, no caso de acesso não autorizado a dados.

A integridade das informações pode ser comprometida se não houver mecanismos de


controlo; por exemplo no caso de manipulação concorrente de dados.

A operação do sistema de banco de dados e o desenvolvimento de aplicações precisam


ser feitos com muita precisão para evitar que informações não correspondam à realidade.

A administração do sistema de banco de dados pode se tornar muito complexa em


ambientes distribuídos, com grande volume de informações manipuladas por uma grande
quantidade de usuários.

Elementos da base de dados

ELEMEN OBJECTIVO
TOS

Tabelas Armazenar e exibir dados. É a base de qualquer sistema.

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Consultas Recuperar ou executar uma acção com dados especificados.

Formulários Exibir os dados em um layout personalizado para visualização,


inserção ou edição de dados.

Relatórios Organizar os dados em um formato impresso. Pode incluir resultados


de consultas, totais e subtotais, possibilitando ainda o agrupamento dos
dados.

Tabela 3 Elementos da Base de Dados

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3 RECUPERAÇÃO DA BASE DE DADOS

Existe alguns mecanismos capazes de permitir a recuperação de dados de uma base de


dados de algumas inconsistências causada por falhas internas (erros de consistência com
recuperação de um estado anterior á uma transacção que deu erro) e externas (queda de
energia, catástrofe ambientas).

Os mecanismos mas comuns são log de dados no qual é usado em conjunto dos outros
métodos, apesar de normalmente ser feito pelo próprio sistema operacional é controlado por
rotinas de baixo nível, Possui também possibilidades e informações das transacções
possibilitando o REDO  (refazer) e o UNDO  (desfazer), assim sempre possibilitando a volta
da base de dados há um estado anterior consistente, além de cópias de sombra dos Logs e dos
últimos dados alterados da base de dados. (Barbosa, Quintas, & Silvano, 2015).

As ameaças as bases de dados podem resultar em perda ou degradação de alguns ou ate


mesmo de todos os objectivos de segurança aceitos, são eles:

 A integridade da base de dados se refere ao requisito que a informação seja


protegida contra modificações impróprias.
 A disponibilidade em base de dados refere-se a tornar os objectos disponível
a um usuário ou um programa ao qual tem um direito legítimo.

A confidencialidade da base de dados refere-se a protecção dos dados contra exposições


não autorizada.

CONTROLE DE ACESSO

É todo controle feito quanto ao acesso as bases de dados, impondo regras de restrição
através das contas dos usuários.

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3.1 OBJECTIVO DA SEGURANÇA DA BASE DE DADOS

Proteger os dados acessos como diz (Pereira, Tecnológoa de Base de Dados , 1998)não
são autorizados garantindo que apenas os utilizadores autorizados acedem ao sistema de
acordo com os privilégios definidos.

 Segurança física

No passado implicava o afastamento físico das pessoas não autorizadas hoje com a
dispersão dos meios informáticos este de segurança é infrutífero.

 Segurança lógica

Definição de quem tem acesso mas também a que é que se tem acesso através do que se
designa a definição do perfil do utilizado

 Formulário

São as interfaces utilizadas para introduzir dados ou informações comandos. Servem


para organizar e tornar mas agradável a interacção com a aplicação.

 Editor de código

É uma janela que nos permite escrever ou digitar os códigos que realizaram as
funcionalidades dos componentes que compõem a aplicação, como formulário e outros
componentes. (Morgan, 2013).

27
3.1.1 CONCEITO DE CHAVE PRIMÁRIA CANDIDATA E ESTRANGEIRA

Uma chave pode estar composta por um ou mais atributos. Uma chave tem que ser
única dentro de sua tabela e não se pode descartar nenhum atributo da mesma para identificar
uma fila. Em bases de dados existem três tipos de chaves:

Chave primária – é o valor ou conjunto de valores que identificam uma linha de uma
tabela. Ou seja é dentre as chaves candidata, aquela a mais indicada (a escolhida), para
identificar de uma forma única cada registo da entidade. Uma chave primária pode ser:

Numeração automática: é a forma mais simples de criar chaves primárias. Um campo de


numeração automática introduz automaticamente um número sequencial sempre que um novo
registo é adicionado à tabela.

Campo simples: pode ser designado como chave primária quando o campo possui
valores exclusivos, como números de código ou de referência.

Múltiplos campos: em situações em que não se pode garantir a exclusividade de


nenhum campo simples, deve designar-se dois ou mais campos como chave primária. a
situação mais comum em que isto acontece é nas tabelas utilizadas para relacionar duas ou
mais outras tabelas.

Características das chaves primárias

Deve ser unívoca: tem que ter um valor único, para cada registo;

Não deve ser nula: nenhum valor dos atributos que formam a chave primária, deve
conter um valor nulo;

Chave estrangeira- é o valor ou valores de uma tabela que corresponde com valor de
uma chave primária em outra tabela. Esta é a chave que representa uma relação.

Chave candidata-conjunto de todas as chaves possíveis de uma tabela, simples ou


Composta.

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TABELA ALUNO

 Código do Aluno: este campo tem como tipo de dado “ Numeração Automática “, e
dedica-se a guardar o código de cada Aluno, e este campo será a Chave Primária da
Tabela Aluno e tem por responsabilidade não duplicar o código dos Alunos, ele irá se
incrementar sucessivamente mediante a inscrição dos Alunos.
 Nome : tem como tipo de dado “ Texto Curto “ e dedica-se a guardar os nomes dos
Alunos;

Tabela 4: ID Alunos

CARACTERISTICAS DAS CHAVES PRIMÁRIAS

Deve Ser Unívoca: tem que ter um valor único, para cada Registo;

Não deve ser nula: nenhum valor dos atributos que formam a chave primária, deve
conter um valor nulo;

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4 NOÇÕES DE TABELA

O aspecto de uma tabela de base de dados assemelha-se, ao de uma folha de cálculo, na


qual os dados são armazenados em linhas e colunas. A principal diferença entre armazenar os
dados numa folha de cálculo e armazenar os dados numa base de dados está na forma como
estes são organizados.

Cada linha numa tabela corresponde a um registo. Os registos são onde as informações
individuais são armazenadas, e cada registo consiste num ou mais campos. Os campos
correspondem às colunas numa tabela.

Por exemplo, podemos ter uma tabela denominada "Empregados", em que cada registo
(linha) contém informações sobre um empregado diferente, e cada campo (coluna) contém um
tipo de informação diferente, tal como o nome, apelido, endereço, etc. Os campos devem ser
designados como um determinado tipo de dados, seja texto, data ou hora, número ou qualquer
outro tipo.

Tabela 5 Noção de Tabela

30
TABELA

É uma estrutura que utilizamos para organizar dados que são informações sobre
determinado assunto como funcionários ou produtos uma tabela tem registros(linhas) e
campos(colunas).

Tabela 6: Tabela
A minha Base de dados está
constituída por três tabelas, dentre as quais Tabela Aluno, tabela cursos e tabela professores.

FORMULÁRIO

É um documento pré-impresso onde são preenchidos os dados e informações, que


permite a formalização das comunicações o registros e o controle das actividades
organizações como empresas ou instituição estatais.

Figura: 2: Formulário

31
4.1.1 COMO CRIAR UM FORMULÁRIO NO ACCESS

Para criar um formulário a partir de uma tabela ou consulta em banco de dados, no


painel de navegação clique na tabela ou consulta que contem os dados para seu formulário e
na guia criar, clique em formulário. O Access cria um formulário e o exibe no modo layout.

Tabela 7: Criação de formulários

4.1.2 CONSULTAS DE BASE DE DADOS

Uma consulta serve para adicionar, alterar ou eliminar dados da sua base de dados do
Access mais facilmente.

Figura: 3: Consulta dos Dados

Eis outro motivo para utilizar consultas;

1-Encontrar rapidamente dados específicos filtrado critérios especifico (condições);

32
2-Calcular ou resumir dados;

3-Automatizar tarefas de gestão de dados, tais como analisar os dados mais actuais de
forma recorrente.

Figura: 4: Gestão de Tarefa

4.1.3 COMO FAZER UMA CONSULTA NO ACCESS

As consultas ao banco de dados são fundamentais para os usuários, pois é um dos


principais objectivos do banco, fornecer informações. Enquanto as tabelas armazenam as
informações do seu negócio ou informações pessoais as consultas permitem que nós vejamos
estas informações e a partir de então usa-las para atender as nossas necessidades. Usar as
informações significa efectuar cálculos de totais, verificar dados cadastrais cruzar
informações de tabelas relacionais.

4.1.4 USANDO ASSISTENTE PARA CRIAR CONSULTAS

Quando criamos um banco de dados é importante usar uma consulta para cada tabela. A
consulta é um filtro que podemos aplicar para separar os registros.

33
5 CRIPTOGRAFIA DE DADOS

É uma medida de controlo final utilizada para proteger dados sigilosos que são
transmitidos por meio de algum tipo de rede de comunicação. Ela também pode ser usada
para oferecer protecção adicional para que partes confidenciais de uma base de dados não
serem a cessadas por usuários não autorizados. Para isso os dados são codificados através da
utilização de algum tipo de algoritmos de codificação. Assim um usuário não autorizado terá
dificuldade para decifra-lo mas os usuários autorizados receberão chaves para decifrar esses
dados. A criptografia permite o disfarce da mensagem para que mesmo com desvio da
transmissão a mensagem não seja releva.

5.1 TIPOS DE DADOS

Texto: para texto, combinações de texto e números, ou números que não necessitem de
cálculos (até 255 caracteres).

Memo: para texto extenso (até 64.000 caracteres).

Número: para dados numéricos que sejam utilizados em cálculos matemáticos.

 Byte (números inteiros de 1 byte)


 Número inteiro (números inteiros de 2 bytes)
 Número inteiro longo (números inteiros de 4 bytes)
 Simples (números fraccionários de 4 bytes)
 Duplo (números fraccionários de 8 bytes)

34
Moeda: para dados numéricos ou valores monetários que sejam utilizados em cálculos
matemáticos e sobre os quais se pretenda evitar arredondamentos durante os cálculos. Os
cálculos são precisos até 15 dígitos à esquerda da vírgula decimal e 4 dígitos à direita (8
bytes).

Numeração automática: números sequenciais a incrementos de 1, ou números aleatórios


exclusivos. São inseridos automaticamente quando se adiciona um novo registo (4 bytes).

Data/Hora: para datas e horas (desde o ano 100 até o ano 9999).

Sim/Não: para campos que contêm apenas um de dois valores, como sejam Sim/Não,
Verdadeiro/Falso ou Ligado/Desligado (1 bit).

Objecto OLE: objectos criados em programas que suportam o protocolo OLE (Objecte
Linkingand Embedding) e que podem ser ligados ou incorporados numa tabela do Microsoft
Access, como sejam os documentos do Microsoft Word, as folhas de cálculos do Microsoft
Excel, certos formatos de imagens e muitos outros (até 1 gigabyte ou limitado pelo espaço em
disco).

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5.1.1 RELATÓRIOS

Os relatórios são utilizados para resumir e apresentar os dados das tabelas. Um relatório
responde, normalmente, a uma pergunta específica, tal como "Qual o volume de receitas da
empresa gerado por cada cliente este ano?" ou "Em que cidades estão localizados os nossos
clientes?" Cada relatório pode ser formatado de modo a apresentar as informações da forma
mais legível possível.

Figura: 5: Relatório

Um relatório pode ser executado em qualquer altura que reflectirá sempre os dados
actuais na base de dados. Os relatórios são geralmente formatados para poderem ser
impressos mas também podem ser visualizados no ecrã, exportados para outro programa ou
enviados como mensagens de correio electrónico. (Zacarias, José, & Felizardo, 2015)

5.1.2 FUNÇÃO DE UM RELATÓRIO NO ACCESS

Oferecem uma maneira exibem formatar e resumir as informações do banco de dados


do Microsoft ACCES. Por exemplo: É possível criar um relatório simples com números de

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telefone de todos os seus contactos ou um total das vendas em diferentes regiões e período.

Tabela 8: Função de um Relatório

5.1.3 TIPOS DE VISTAS

VISTA DE FOLHA DE DADOS


 Apropriada para a edição e visualização dos dados;
 Apresentação dos dados no formato de linhas e colunas;
 Botões de navegação;
 Menus de linha e de coluna;

Tabela 9: Folha de Dados

VISTA DE ESTRUTURA

 Apropriada para o desenho da estrutura de dados de cada tabela;


 Atribuição de nomes aos campos da tabela;

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 Definir a chave primária;
 Formatação do tipo de dados e propriedades de cada campo;

Tabela 10: Vista de Estrutura

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6 CRIANDO RELAÇÕES

Relação é uma associação estabelecida entre campos comuns de duas ou mais tabelas.
Uma relação pode ser do tipo um-para-um, um-para-muitos ou muitos-para-muitos

 UM-PARA-UM está relação é feita de uma chave primária para outra chave primária;
 UM-PARA-MUITOS está relação é feita de um campo chave para um campo normal;
 MUITOS-PARA-MUITOS está relação é feita através de uma tabela a que
denominamos Tabela Relação;

Tabela 11: Relações

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CONCLUSÃO

Concluí que as Bases de Dados são hoje uma ferramenta vital para as organizações.
Estas ferramentas são responsáveis por armazenar, recuperar e transformar um bem muito
importante para qualquer empresa que queira ser ou continuar sendo competitiva no mercado,
que são as suas informações ou Documentos.

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GLOSSÁRIO

ALGORITMO: é uma sequência finita, e não ambígua de instruções computáveis para


solucionar um problema.

DADOS: são elementos básicos pertencentes a um conjunto determinado, de


informações.

INFORMAÇÃO: é um conjunto de Dados organizados entre si, e sujeitos a um


tratamento tornando possível a sua utilização num determinado contexto.

INTERNET: é uma rede de escala mundial de comunicação por Computadores, que


permite a troca de mensagens e o Acesso a uma grande quantidade de informação.

INTERFACE: é a página principal, área ou superfície ao longo da qual duas páginas


qualitativamente diferentes se encontram relacionadas.

SOFTWARE: logicial ou programa de computador, é uma sequência de instruções a


serem seguidas e/ou executadas, na manipulação, redireccionamento ou modificação de um
dado/informação ou acontecimento.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Access2010.

António Serrano, M. C. (2004). Gestão de Sistema de Tecnológia de Informação.


Informática,Lda.

Barbosa, A. M., Quintas, A. F., & Silvano, J. N. (2015). Criação de uma base de dados
para gestão escolar. Angola.

Caldeira, A. P. (2011). A arte de Base de Dados (1ª ed.). Sílaba,Lda.

Damas, L. (2005). SQL (12ª ed.). Informática, Lda.

Jorge Antão, M. L. (2012). Projecto Tecnólogico.

Morgan, J. (2013). Introdução as bases de dados. Brasil, Benguela, Angola.

Pereira, J. L. (1998). Tecnológia de Base de Dados (3ª ed.). Informática, Lda.

Pereira, J. L. (1998). Tecnológoa de Base de Dados . Autor.

Ramos, P. N. (2006). Desenhar uma Base de Dados com UML. Sílaba,Lda.

steuorstrup, B. (1980). Borland C++ Builder.

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