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T1=30 kN N em kN 30
P1 = 5 kN
+
C1 = 20 kN C2 = 20 kN 15
25
_
P2 = 10 kN
25
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RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS II – CIVIL – UGB –NOVA IGUAÇU
PROF : FRANCISCO ABREU
P
P P
P/2 P/2
2P 2P
X
(a) (b)
Y
Z
2
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dA
z
δ alongamento
L0 y
L0 = comprimento inicial
N
δL0 x
L = L0 + δ δ δL0
ζ = E ε lei de Hooke
L = comprimento final , deformação específica y
Fig. 23 – Tração ou Compressão. Tensão Normal no regime elástico(lei de Hooke = tensões
proporcionais às deformações ζ = E ε). E =módulo de elasticidade longitudinal
Da definição de Força Normal, podemos escrever:
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B
300
C d = 15 mm
70 x 70
mm2
1,00m
1 ton
Se adotarmos como tensões limites os valores 230 MPa (tração) para o tirante de aço
e 48 MPa (compressão) para a barra de madeira (Tabela 1), avaliaríamos os coeficientes de
segurança adotados como sendo: (CS)aço = 230 / 96,14 = 2,39; (C/S)madeira = 48 / 4,00 = 12. Para
a estrutura como um todo, o coeficiente de segurança teria o valor 2,39 (obviamente o menor).
Na realidade, a barra de madeira comprimida, “por ser longa e esbelta”?, poderá estar
sujeita, não só ao esmagamento do material (como calculado), mas também à uma instabilidade
elástica (flambagem). Como veremos adiante, a carga crítica para flambagem de uma barra
articulada nas extremidades, de seção quadrada de lado a, de comprimento l e módulo de
elasticidade longitudinal E é dada pela fórmula de Euler: Pcrítico = 2 E a4 / 12 L2
No caso em análise Pcrítico = 2 x 13 x 109 x (0,070)4 / (12 x 22 ) = 64,18 kN
O (CS)flambagem valeria (CS)flambagem = Pcrítico / Pbarra = 64,18 / 19,62 = 3,3 (e não o valor 12, calculado
para o esmagamento).
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P0 P0
A0 A0
x
N
A
h
h N + dN
dx
Ah
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2.3 – DEFORMAÇÕES
A deformação elástica sofrida por uma barra reta tracionada ou comprimida pode ser calculada, levando em
conta a equação 1.15 aplicada a um elemento infinitesimal, escrevendo-se:
Lo (dx) / dx = / E = N / E A,
O conhecimento de como
variam N, A e E, em função da
Fig. 26 – Elongação de uma barra reta tracionada
ou comprimida. posição x de cada seção, permitirá a
determinação da elongação total
através da integração definida para
os limites da extensão da barra.
No caso simples de barras de seção uniforme (A constante), submetida a uma força
normal N constante e constituída de um mesmo material, a equação 2.1 se converte em
L = N Lo / E A = Lo / E.
Como um primeiro exemplo de aplicação, calculemos o deslocamento sofrido
pela extremidade B da barra do pau de carga da figura 24, sob a ação da carga de 1,0
tf. 0,793
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e, h = 2,605mm.
No presente caso, o efeito do peso próprio da barra (flexionando-a) é
desprezível, em presença da intensidade da carga (segundo a tabela 1, o peso da barra
poderia ser estimado como: 0,60 x 103 kg/m3 x 9,81m/s2 x 2,0 x (0,070)2m3 = 57,68N).
extremidade livre.
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P/2
R1 R2
A1 ; E1 A2 ; E2
P/2
L1 L2
+ R2
R1 -
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3,5m
Solução
As equações da Estática nos dão:
B/ 2 = C / 4 e C = 2 B Ay
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Obtendo-se: C =2,56 B, o que, combinado com (a), nos permite calcular: B = 4,190 kN e C = 10,73
kN.
Ax = (3/5) x 10,73 = 6,436 kN e Ay = - 0,774 kN e [A] = [(6,436)2 + (-0,774)2]1/2 = 6,48 kN (força
no pino A). As tensões pedidas valerão: B = 4,19x103/300x10-6 = 14,0 MPa e C =
10,73x103/200x10-6 = 53,7 MPa.
2.5 – INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA – Tensões térmicas e de montagem.
Como é sabido, as dimensões dos corpos sofrem alterações em função da variação de
temperatura. A propriedade física que estabelece a relação de proporcionalidade, observada
experimentalmente, entre a variação da dimensão longitudinal de uma peça e a variação de
temperatura correspondente é o denominado coeficiente de dilatação térmica linear (dado
pela expressão:
LT = Lo T ..................... (2.2) sendo medido em ºC-1.
Exemplo 2
O parafuso de Latão (E = 105 GPa Tubo de Parafuso de
Latão
e = 20 x 10-6 ºC-1) é colocado Alumínio D=18mm
dentro de um tubo de alumínio (E = = 10
70 GPa e = 24 x 10-6 ºC-1) com as d=12
dimensões assinaladas e montado
sem tensões prévias.
Calcule as tensões normais
despertadas no parafuso e no
tubo considerando:
400 mm
a) ; que se dê um acréscimo de
160ºC na temperatura do conjunto
Porca Arruela
b) que se dê um aperto à porca, Passo = 2 mm
com um quarto de volta; Fig. 31 – Tensões térmicas e de montagem
c) que as duas condições anteriores
sejam promovidas
concomitantemente.
LMparaf LMtubo
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fato de que, ao final, os comprimentos das duas peças será o mesmo, tal que:
= 24x10-6x0,4x160 – N(0,4)/70x109x(/4)(182-122)x10-6
(b) – Imaginando que o aperto dado à porca fosse feito com o tubo desmontado, o
parafuso teria que ser tracionado, enquanto o tubo comprimido (como no caso anterior).
0,5 x 10-3.
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