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Livro IV – Atos Processuais

1. ATOS PROCESSUIAS

É muito variado o conceito de ato processual.

Alguns chamam de negócios jurídicos processuais.

Alguns falam que é o ato praticado no processo, outros que o ato processual é
apenas o praticado pelos sujeitos da relação jurídica processual, no entanto,
autores como Fernando Gajardoni, Fredie Didier E Marcus Vinicius Gonçalves
entendem que o melhor conceito para atos processuais é: "todo o
comportamento humano voluntário que tem relevância para o processo".

A exemplo:

 Cláusula de Eleição de Foro - art. 63 CPC

 Convenção de Arbitragem - art. 3º, Lei 9.307/96

 Negócio Jurídico Processual – art. 190 CPC

2. DISTINÇÃO ENTRE ATROS PROCESSUAIS E FATOS


PROCESSSUAIS

 Ambos geram efeitos no processo.

FATO PROCESSUAL - é o evento que não depende da atividade humana, mas


que gera efeito no processo. Fato não tem vontade.

Exemplos:

 MORTE - gera a suspensão automática do processo efeito ex tunc (art.


313 NCPC), a morte da parte e do procurador.

 SUPERVENIÊNCIA DE FÉRIAS – RECESSO

 MOTIVO DE FORÇA MAIOR – art. 313, VI, NCPC. Também suspende o


processo.

ATO PROCESSUAL – tem vontade. É todo o comportamento humano voluntário

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que tem relevância para o processo, que esteja apto a produzir efeitos
jurídicos.

Exemplos: PI, contestar, transacionar, convencionar, arbitragem, sustentação


oral.

CONCEITOS:

Luiz Rodrigues Wambier – “toda manifestação de vontade humana que tem por
fim criar, modificar, conservar ou extinguir a relação jurídica processual”.

Marcus Vinicius Rios Gonçalves – “conduta humana voluntária que tem


relevância para o processo.”

Fredie Didier Jr. – ato processual é todo aquele comportamento humano


volitivo que, considerado pelo direito como relevante para o processo, está
apto a produzir efeitos jurídicos na relação jurídica processual

3. CLASSIFICAÇÃO DOS ATOS PROCESSUAIS

Há várias classificações, a depender do doutrinador.

3.1 QUANTO À VONTADE PARA QUE SE APERFEIÇOE


• Se é vontade, é ato, e não fato.

• Art. 200NCPC

• Atos não dependem de homologação judicial, salvo a desistência da


ação que somente produz efeitos depois de homologado pelo juiz (art. 200,
parágrafo único, CPC). Todos os atos unilaterais, bilaterais e plurilaterais,
têm efeito imediato, não depende de decisão judicial. Se vc desiste de um
recurso, a desistência se operou no dia em que vc protocolou a petição, o
fato de o juiz falar que homologa a desistência do recurso é meramente
para formalizar o ato.

3.1.1. ATOS UNILATERAIS – uma manifestação de vontade.

Exemplos:

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 Contestar – depende só da vontade do réu

 Renúncia ao direito de recorrer – não depende de concordância do réu.


Desistência de recurso (art. 999 NCPC).

 Desistência do recurso – art. 998 NCPC

OBS: diferença entre renúncia (antes da interposição do recurso) e


desistência (após a interposição do recurso).

3.1.2. ATOS BILATERAIS – duas manifestações de vontade.

Exemplos:

 Cláusula de eleição de foro - art. 63 NCPC

 Suspensão convencional do processo - art. 313NCPC

3.1.3. ATOS PLURILATERAIS – mais de duas manifestações de vontade.

Exemplo:

 Sucessão processual – Art. 109 NCPC

3.2 QUANTO AOS SUJEITOS

3.2.1 Atos das partes – arts. 200/202 NCPC

3.2.2 Atos do juiz – arts. 203/205 NCPC

Sentença (art. 203, § 1º): é o ato do juiz que põe fim à etapa de
conhecimento ou execução (FINALIDADE/EFEITO DO ATO) com fundamento
nos arts. 485 e 487 (CONTEÚDO).

• CPC adotou expressamente os dois critérios.

• A sentença é um ato exclusivo do juiz de primeiro grau. Ao passo que


despacho e decisão interlocutória podem ser proferidos em qualquer grau de
jurisdição.

Decisão interlocutória (art. 203, § 2º) – todas as decisões para que o


processo saia da PI e chegue ao julgamento, que tenham alguma carga
decisória. Resolvem questões incidentes. Prepara a causa para o julgamento

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final. Deferir produção de provas, resolver uma preliminar, inverte o ônus da
prova. É um critério por exclusão, É TUDO QUE NÃO É SENTENÇA, ou seja,
que não esteja nos arts. 485 e 487, e não acaba o processo. Nem toda
interlocutória caberá agravo de instrumento – art. 1015 NCPC - numerus
clausus (rol taxativo), se não tiver no rol do referido artigo faz a impugnação
quando apelar ou nas contrarrazões.

OBS: o CPC de 2015 permite o julgamento parcial de mérito, é dizer, fatos


incontroversos, o juiz profere a decisão e o processo continua em relação à
parte controvérsia. Tal julgamento parcial do mérito ocorre por uma decisão
interlocutória, que desafia agravo (art. 356, caput e § 5º, CPC).

ATENÇÃO: É muito importante saber se é sentença ou decisão interlocutória


porque os recursos cabíveis são diversos, para aquela apelação (art. 1.009 CPC)
e para esta agravo de instrumento (art. 1.015).

Despachos (art. 203, § 3º) – atos de simples movimento do processo.


Não cabe recurso, esta é a diferença da interlocutória. Não tem conteúdo
decisório (art. 1001). Não resolve controvérsia.

Exp. manda numerar folhas, manda que a secretaria faça uma certidão, abre
vista para alegações, abrir vista para parte manifestar sobre um documento,
manifestar sobre réplica.

ACÓRDÃO (art. 204) - acórdão é julgamento colegiado. Acórdão é a forma


escrita. Pode ser decorrente das decisões de ministros e desembargadores.

3.2.3 Atos do escrivão ou chefe de secretaria – arts. 206/211 NCPC

Atos ordinatórios - são aqueles que não têm caráter decisório (eram os
despachos de mero expediente), juntada e vista obrigatória (art. 203, § 4º).

OBS: O que distingue despacho de ato ordinatório é a pessoa que o pratica.

4. FORMA DOS ATOS PROCESSUAIS

 Art. 188 CPC

 A REGRA liberdade das formas;

 PRINCÍPIO DA INSTRUMENTALIDADE DAS FORMAS, ou seja, o

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processo é um instrumento, não um fim em si mesmo, de modo que
mesmo quando a lei determine a forma, o ato será considerado válido se
atingiu sua finalidade, ainda que feito de outra forma.

 Não há nulidade sem prejuízo.

Exemplos de atos que a lei exige forma: Citação – forma do art. 246,
Sentença – art. 489

 Art. 189 - Consagra o PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE dos atos - é uma


forma de controle do comportamento do juiz, advogados, promotor e até das
partes. Permitir qualquer um do povo na audiência, acesso aos autos, garante
este princípio, que se encontra também na CF/88, art. 93, IX e X.
 Art. 192 - em todos os atos e termos do processo é exigido o uso da
língua portuguesa. Feito por tradutor juramentado, ou pode ser traduzido o
documento por via diplomática, ou autoridade central. PRINCÍPIO DA
OBRIGATORIEDADE DO VERNÁCULO. Versão em vernáculo.

5. NEGÓCIO JURÍDICO PROCESSUAL – ARTS. 190/191

 Uma das maiores novidades do código;

• Até o CPC/73 existiam as convenções processuais típicas, ou seja, para


que a vontade das partes tivessem efeitos a lei tinha que permitir.
Exemplos negócios jurídicos típicos previsto no CPC/2015: negocio
processual bilateral: convenção sobre ônus da prova (art. 373, §3º),
foro de eleição (art. 63), suspensão do processo pela vontade das partes
(313, II), convenção de arbitragem (485, VII), convencionar escolha de
perito (art. 471, ao invés de o juiz nomear), unilaterais: renuncia
recurso, desistência ao recurso, renuncia ao direito sobre o qual se
funda a ação (art. 487, III, C); plurilaterais sucessão do alienante (art.
191);

 O NCPC propõe que as partes possam celebrar convenções atípicas, ou


seja, não previstas no CPC, quer DEMOCRATIZAR O PROCESSO.
Neoliberalismo processual.

Art. 190.  Versando o processo sobre direitos que admitam


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autocomposição, é lícito às partes plenamente capazes estipular mudanças
no procedimento para ajustá-lo às especificidades da causa e
convencionar sobre os seus ônus, poderes, faculdades e deveres
processuais, antes ou durante o processo.
Parágrafo único.  De ofício ou a requerimento, o juiz controlará a
validade das convenções previstas neste artigo, recusando-lhes aplicação
somente nos casos de nulidade ou de inserção abusiva em contrato de
adesão ou em que alguma parte se encontre em manifesta situação de
vulnerabilidade.

 NEGÓCIO JURIDICO PROCESSUAL ATÍPICOS – somente em se


tratando de negócio jurídico bilateral ou plurilateral, precisa
convencionar

 Exemplos: convencionar o rateio das despesas, pacto de paz,


ampliar ou diminuir prazo, renunciar prazo, pacto de não denunciar
a lide.

 CONDIÇÕES (para que haja negociação dos atos processuais é


preciso observar algumas condicionantes):

1) Agente Capaz – celebrar aquilo que é seu de direito. Não pode


acordar que não cabe recurso ao denunciado se ele não
participou desse negócio. Não posso convencionar sobre
direitos, deveres, obrigações alheias. Não posso convencionar o
que cabe ao juiz ou a terceiros. Exemplo: as partes
convencionam que não haverá prova oral, ainda que as partes
tenham convencionado, o juiz pode pedir para ouvir uma
testemunha (poder instrutório do juiz – art. 370/371). Não
pode convencionar que a sustentação oral será de 2 horas, pois
isso implicará nos demais julgamento da pauta, mas pode

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ampliar o prazo para recorrer porque afetará apenas partes.

2) Objeto Lícito (art. 104, II, 2035 CC, art. 21, § 2º, Lei
Arbitragem, Enunciado 37 ENFAM1) – há um conteúdo mínimo
que todo processo precisa ter. Núcleo mínimo que as partes
não podem alterar. Não pode convencionar que não haverá
defesa, que cabe prova ilícita, que não precisa fundamentar,
alterar a competência (Exp. as partes não podem
convencionarem que eventual litígio será julgado originalmente
pelo STJ). São regras constitucionais.

3) Forma (aplicação integrativa) – art. 63, § 1º, CPC; art. 4º, §


1º, Lei Arbitragem, enunciado Enfam 29 2) – o art. 190 não fala
como será a forma de convencionar, quando não fala a forma é
livre, mas o enfam já se manifestou que não poderá ser oral.
Deve ser escrita ou reduzida a termo. Como não está na lei é
preciso integrar a norma - art. 4º, § 1º, da Lei 9.307. Se a
convenção é feita no curso do processo é mais fácil, reduz a
termo. O problema é quando se faz antes.

4) Autonomia da vontade - as partes têm que se manifestarem


de forma livre, se depois se descobre que ela foi coagida cabe
anular por vício do ato.

Para preservar essa autonomia o parágrafo único do art. 190


estabelece três formas de controle, sob pena de invalidade:

1) Nulidade de Convenção – convenciona renúncia ao recurso,


mas se descobre que ele estava com uma arma na cabeça.

2) Inserção abusiva no contrato de adesão – deve ser

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37 São nulas, por ilicitude do objeto, as convenções processuais que violem as garantias constitucionais do
processo, tais como as que: a) autorizem o uso de prova ilícita; b) limitem a publicidade do processo para
além das hipóteses expressamente previstas em lei; c) modifiquem o regime de competência absoluta; e d)
dispensem o dever de motivação.

2
39 Não é válida convenção pré-processual oral (art. 4º, § 1º, da Lei n. 9.307/1996 e 63, § 1º, do CPC/2015).

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interpretada em prol do aderente, é dizer, se prejudicial ao
aderente pode afastar a cláusula.

3) Parte manifestamente vulnerável – a parte não tem


conhecimento jurídico, é biólogo, por exemplo, e assina um
contrato que renuncia à apelação, sem estar assistido de
advogado. Mostra-se, neste caso, que uma das partes se
encontrava em manifesta vulnerabilidade.

5) Capacidade específica das partes – “plenamente capaz” - O


que representa?

Enfam 383 - trata do absolutamente capaz; que este


poderia celebrar negócio processual. Antonio Passos Cabral
entende que se estiver assistido poderia o relativamente
incapaz celebrar o negócio processual.

6) Direitos que admitam autocomposição – o NCPC não usou


direitos patrimoniais disponíveis, falou em autocomposição, pois há
direitos que são indisponíveis, mas permitem a autocomposição.

 Momento do negócio jurídico processual:

 Pré-processual – antes de o processo existir; é dizer, ainda


que não haja litígio, estipulam uma cláusula, convencionado
que caso venham a brigar as despesas serão rateadas,
combinam que não produzirão provas orais etc

 Processual – poderá ser reduzida a termo na audiência.

 Se os advogados acordarem de não apelar, mas não informam ao juízo,


e a parte vencida apela, a outra parte tem que informar ao juiz que
existe um negócio jurídico processual, juntado a referida convenção.
Lembrando que não é preciso homologação do juiz. Isso porque não
tem que esperar a homologação do juiz, gera efeito desde assinatura
dos advogados.

6. DO LUGAR DOS ATOS PROCESSUAIS Art. 217

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38 Somente partes absolutamente capazes podem celebrar convenção pré-processual atípica (arts. 190 e
191 do CPC/2015).

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Regra: sede do juízo,

• Exceções: arts. 454, 449, parágrafo único, 483.

7. TEMPO DOS ATOS PROCESSUAIS – ARTS. 212

 Ocorrem em DIAS ÚTEIS, DAS 6-20H.


 O que são dias úteis? Segunda a sexta, é considerado feriado sábados,
domingos e os dias declarados por lei, dias que não haja expediente
forense (art. 216 NCPC).
 Art. 212, § 2º - permite atos processuais: citação, intimação e
penhora, nos dias não compreendidos pelo expediente forense ou fora do
horário, sem que haja necessidade de autorização judicial; (antes havia
necessidade de autorização judicial)
 Art. 213 – trata-se de nova realidade, em razão dos processos
eletrônicos, os quais não se sujeitam ao horário do expediente forense,
motivo pelo qual serão consideradas tempestivas as petições
transmitidas até as 24h do seu último dia. Para tanto deve ser
considerada o horário perante o juízo que se pretende peticionar
(atentar-se para diferentes horários, a exemplo do nordeste).

8. PRAZOS – ARTS. 218 SS

8.1 CLASSIFICAÇÃO:

8.1.1 QUANTO À ORIGEM:

A) PRAZO LEGAL – são os prazos previstos na lei. Exp. Contestar,


recursos, réplica etc

B) PRAZO JUDICIAL – quando o juiz fixa. Há prazos em hora, meses e até


em anos.

OBS: se a lei não determina prazo nem o juiz fixa – será de 5 DIAS (art.
218, § 3º, NCPC).

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OBS: será considerado tempestivo a prática do ato antes de iniciado o
prazo (art. 218, § 4º, NCPC). Acaba com a jurisprudência defensiva,
consistente, por exemplo, no não recebimento do recurso porque interposto
antes da publicação da decisão. Isso porque a publicação serve para dar
ciência do conteúdo da decisão, se a parte já recorreu, por óbvio, já atingiu
aquela finalidade, não violando o exercício da ampla defesa e o
contraditório.

8.1 CLASSIFICAÇÃO:

8.1.2 QUANTO AO DESTINATÁRIO

A) Prazos Próprios (preclusivos) – destinatários são as partes e seu


descumprimento gera a preclusão, perda processual de praticar o ato.

B) Prazos Impróprios – prazos destinados aos servidores e ao juiz, cujo


descumprimento pode gerar sanções administrativas (pelo mau exercício
das suas atribuições), mas eles não perdem o direito de praticar o ato.

8.1.3 QUANTO AO CURSO DO PRAZO:

A) Prazo Simples – corre o prazo apenas para uma parte. Prazo de 15 dias
para contestar, por exemplo.

B) Prazo Comum – o prazo corre ao mesmo tempo para as partes.

8.2 REGRAS DE CONTAGEM

8.2.1TERMO INICIAL

Arts. 231 e 1.003 NCPC

 Preciso observar a forma do ato para saber o termo inicial, o que fica
muito claro no art. 231.
 Termo inicial
o Correio AR – da juntada aos autos desta;
o Por oficial (por hora certa) – da data da juntada aos autos do
mandado cumprido.
o Por escrivão e chefe de secretaria – data em que ocorrera
o Edital – dia útil seguinte ao fim da dilação assinada pelo Juiz
o Eletrônica – dia útil seguinte à consulta ao teor ou término do
prazo para que a consulta se dê. (art. 257).

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o Diário da Justiça eletrônico ou impresso – a data da publicação
o Retirada dos autos – considera intimado no dia da carga
o Carta – data da juntada do comunicado do art. 232 ou untada da
carta aos autos de origem devidamente cumprida

OBS: o prazo no caso de intimação é individual, somente no caso de citação


conta-se do último citado.

OBS: art. 1.003 – quando proferida na audiência, o termo inicial é da audiência.

8.2.2 EXCLUSÃO DO DIA DO COMEÇO – art. 224 – “Salvo disposição em


contrário, os prazos serão contados excluindo o dia do começo e incluindo o do
vencimento”.

 Prazo contado excluindo dia do começo e incluindo o dia do vencimento


 Juntou mandado de citação na segunda, começa o prazo na terça, termo
inicial é na segunda, mas o prazo começa na terça.
 Início e vencimento somente em dias úteis – art. 224, § 1º, CPC – se o
expediente for encerrado antes ou iniciado depois os dias do começo e
do vencimento serão protraídos, ou se houver indisponibilidade de
comunicação eletrônica. Exp. ameaça de bomba no fórum, o último dia
seria quinta, com aquela ocorrência será sexta.
 Férias Forenses ou obstáculo – art. 2204

Suspende o curso processual entre 20/12 e 20/01 (bom para os


advogados).

OBS: Diferença entre SUSPENSÃO (o prazo volta a correr de onde parou)


INTERRUPÇÃO (o prazo zera, quando voltar começará do zero)

 Prazos especiais:

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Art. 220.  Suspende-se o curso do prazo processual nos dias compreendidos entre 20 de dezembro e 20 de
janeiro, inclusive.

§ 1o Ressalvadas as férias individuais e os feriados instituídos por lei, os juízes, os membros do Ministério
Público, da Defensoria Pública e da Advocacia Pública e os auxiliares da Justiça exercerão suas atribuições
durante o período previsto no caput.

§ 2o Durante a suspensão do prazo, não se realizarão audiências nem sessões de julgamento.

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 Arts. 180, 183, 186, 229.

 Art. 229 – Litisconsortes com diferentes procuradores em escritórios


distintos – prazo em dobro, independentemente de requerimento. Não
se aplica aos processos eletrônicos.

OBS: antes não exigia que fossem de escritórios distintos.

 Art. 229, § 1o - Cessa a contagem do prazo em dobro se, havendo


apenas 2 (dois) réus, é oferecida defesa por apenas um deles.

Exemplificando a contagem do prazo quando a comunicação do ato ocorre


pelo DJE -

 Lei 11.419/06, art. 3º- lei do processo eletrônico, art. 224, § 2º 5,


NCPC.

 Disponibilizado: 16/5 (segunda), considera-se publicado no primeiro


dia útil seguinte:

 Publicado: 17/5 (terça)

 Começa o prazo em: 18/5 (quarta).

9. PRECLUSÃO

9.1 GENERALIDADES

 A preclusão é fundamental para o desenrolar do processo.

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Art. 224, § 2o - Considera-se como data de publicação o primeiro dia útil seguinte ao da
disponibilização da informação no Diário da Justiça eletrônico.

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 PRAZO + PRECLUSÃO – é o que faz o processo andar. Se não tivesse
prazo qualquer um faria a seu tempo e se não tivesse preclusão (sanção
pelo descumprimento) o processo também não andaria.

 PRECLUSÃO – é a perda da faculdade processual de praticar o ato


processual.

9.2 ESPÉCIES DE PRECLUSÃO

 Preclusão aplicada às partes, ou seja, o descumprimento do prazo gera a


preclusão (prazo próprio).

9.2.1 PRECLUSÃO CONSUMATIVA

 Ocorre quando uma determinada faculdade processual já foi realizada


no momento adequado tornando-se impossível o exercício da mesma
faculdade.

 Tinha 15 dias, praticou o ato no 10º, consome o restante do prazo. Ah


esqueci de algo?! Já era. Não poderá aditar.

9.2.2. PRECLUSÃO LÓGICA

Ocorre pela prática de ato processual incompatível com aquele momento


processual.

Exemplo: fui condenada a pagar 10 mil reais. Não concordo com a decisão, mas,
antes de apelar, pago a dívida, são atos incompatíveis.

9.2.3 PRECLUSÃO TEMPORAL - art. 223

 É a preclusão por excelência.

 Quando escoado o prazo para o ato.

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É a perda da oportunidade de praticar o ato pelo decurso de tempo e pela
inércia do titular. INÉRCIA DO TITULAR + DECURSO DO TEMPO.

Exceções: situações que possibilitam a restituição do prazo para as partes.

 JUSTA CAUSA – estava indo protocolar e ocorre um sequestro


relâmpago (art. 223, § 1º).

 QUESTÕES DE ORDEM PÚBLICA – porque estas podem ser


arguidas de ofício pelo juiz (art. 485, § 3º). Exp. quando eu contesto
e não falo que a parte é ilegítima e poderia ter dito, tecnicamente
está preclusa, mas como é de ordem pública pode ser reconhecida.

Ah e se ele estava de má fé? Será apurado.

PRECLUSÃO QUALIFICADA – ocorre quando além de perder a faculdade de


praticar o ato, ocorre outra consequência jurídica. Exp., REVELIA – é a
preclusão da faculdade de contestar, como consequência presumem-se
verdadeiros os fatos alegados pelo autor.

Art. 344 CPC - Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e
presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor.

9.3 PRECLUSÃO “PRO JUDICATO”

Preclusão para o juiz.

Art. 63, § 3º CPC. Cláusula de eleição de foro, ate a citação pode reconhecer a
abusividade do foro de eleição. Citado, o réu tem que alegar.

10. DA COMUNICAÇÃO DOS ATOS PROCESSUAIS

10.1 DISPOSIÇÕES GERAIS

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Há duas espécies de comunicação de atos processuais: a que se estabelece
entre juízos, e outra entre juízos e partes, esta é a citação e intimação; aquela
é por meio de cartas, colaboração entre juízos.

Diferença entre citação e intimação: A diferença básica é que a


citação dá ciência ao demandado da propositura de uma ação contra ele, ao
passo que a intimação se refere a dar ciência às partes de atos do processo.

A comunicação dos atos podem se de três formas típicas:

 Cartas (art. 260ss)


o Carta de ordem
o Rogatória
o Precatória
o Arbitral (art. 69, § 1º)
 Citação (art. 238 ss)
 Intimações (art. 269 ss)

OBS: Algumas leis extravagantes mencionam notificação – Consolidação das


leis trabalhistas, CPP e Lei Mandado de Segurança, art. 7º, I, (12.016/09) – que
aludem notificação como espécie distinta de intimação, em que se comunica à
parte a necessidade de praticar ato futuro, reservando-se a intimação para
comunicar ato já praticado no passado. A distinção, todavia, não existe no
sistema do CPC (a alusão notificação nos arts. 27, 69, § 2º, I e 230 existem
apenas para contemplar esses casos que estão fora do sistema do CPC).

CARTAS - ARTS. 236, 237 e 260 – 268

• Meio de comunicação entre juízos para a prática de ato fora da esfera


de sua competência.

• Precisa preencher os requisitos legais (art. 260)

• Carta tem caráter itinerante (art. 267, § u).

• De preferência a carta deve ser por meio eletrônico (art. 263).

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• Cartas de ordem e precatória por meio eletrônico ou telefone ou
telegrama (art. 264)

• Juízo deprecante (aquele que expede a carta) juízo deprecado (aquele


que recebe a carta para cumprir).

• ART. 237

1. CARTA DE ORDEM – a requisição pelo tribunal para que juízo a ele


vinculado pratique determinado ato processual. Pode ser para colher provas,
praticar atos de execução, etc. É imprescindível a existência de vinculação
funcional entre o tribunal que expede e o juiz que a recebe para cumprimento.

2. CARTA ROGATÓRIA – é um pedido direcionado ao órgão jurisdicional


estrangeiro, seja para comunicação processual ou praticar atos relacionados a
instrução do processo. Não se presta a atos de constrição, pois para tanto
precisa de homologação da sentença condenatória ao país estrangeiro, atos de
cooperação internacional (art. 237, II). As rogatórias vindas do exterior
precisam do exequatur do STJ.

PODEM SER;

• ATIVAS - expedida pelo órgão jurisdicional nacional para cumprir em


outros países. (arts. 35 e 36).

• PASSIVAS - enviada pela autoridade judiciária estrangeira para cumprir


no Brasil, dependendo sua efetivação da expedição do exequatur pelo STJ (art.
515, IX, CPC).

OBS: regramento do exequatur encontra-se nos arts. 960 ss

3. CARTA PRECATÓRIA – a mais comum forma de comunicação entre juízos


que não tem relação de subordinação entre si. Ocorre quando um juízo de
primeiro grau, porém com distinta competência territorial, precisa realizar um
ato fora dos domínios de sua comarca ou subseção judiciária. Exp. fazer a
colheita de provas como ouvir testemunhas, intimar, citar, atos de apreensão.

OBS: se a citação é por correio, não preciso de carta precatória.

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4. CARTA ARBITRAL – em caso de as partes pactuarem a arbitragem (lei
9.307/96) como resolução do conflito, e caso o juízo arbitral necessite de
uma providência que incumba ao poder judiciário deverão ser expedidas as
chamadas arbitrais. É uma novidade do NCPC.
Assim, por exemplo, se uma testemunha não compareceu à audiência no juízo
arbitral, o árbitro poderá solicitar, por carta arbitral, ao juízo competente,
que determine a condução coercitiva, desde que comprovado requisitos:
existência de arbitragem, provas da nomeação do árbitro e sua aceitação da
função.

CITAÇÃO - ARTS. 238 – 259 CPC

Art. 238 - Citação é o ato pelo qual são convocados o réu, o executado ou o
interessado para integrar a relação processual.

Citação – tem como finalidade dar ciência a alguém de que lhe foi proposta uma
ação judicial, é um dos atos processuais mais relevantes. A citação torna
concreta a cláusula do devido processo legal, permite o exercício do
contraditório e da ampla defesa (art. 5º, LIV, LV, CF).

EFEITOS DA CITAÇÃO AINDA QUE POR JUIZ INCOMPETENTE

Art. 240.  A citação válida, ainda quando ordenada por juízo incompetente,
induz litispendência, torna litigiosa a coisa e constitui em mora o devedor,
ressalvado o disposto nos arts. 397 e 398 da Lei no 10.406, de 10 de janeiro de
2002 (Código Civil).

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§ 1o A interrupção da prescrição, operada pelo despacho que ordena a citação,
ainda que proferido por juízo incompetente, retroagirá à data de propositura
da ação.

§ 2o Incumbe ao autor adotar, no prazo de 10 (dez) dias, as providências


necessárias para viabilizar a citação, sob pena de não se aplicar o disposto no §
1o.

§ 3o A parte não será prejudicada pela demora imputável exclusivamente ao


serviço judiciário.

§ 4o O efeito retroativo a que se refere o § 1 o aplica-se à decadência e aos


demais prazos extintivos previstos em lei.

EFEITOS:

 Litispendência (ordem processual) – gera extinção sem resolução do

mérito (art. 485, V, CPC) – litispendência é reproduzir ação que está em

curso (art. 337, § 3º). Mesmos elementos da ação: partes, causa de

pedir e pedido.

 Faz litigiosa a coisa (ordem processual) – a coisa fica sujeita a

prestação jurisdicional, não pode ser alterada. Para o autor a coisa é

litigiosa desde a propositura da ação, para p réu é desde a citação válida.

Saber da litigiosidade é importante para resolução de problemas como

alienação da coisa litigiosa (art. 109 CPC).

 Constitui em mora o devedor (ordem material) – trata-se da mora ex

persona – ocorre quando não estipulado prazo certo para o cumprimento

da obrigação, sendo imprescindível que o devedor seja constituído em

mora por meio de interpelação judicial ou extrajudicial; a citação válida

constitui em mora o réu, quando não determinado prazo para obrigação

(art. 397, § U, CC). Cuidado: não ocorre quando se trata de mora ex re,

Monique Medeiros Taulois Pá gina 18


que decorre de lei, sendo constituído pelo simples inadimplemento (397

CC).

 Interrompe prescrição - decadência e todos demais prazos extintivos

previstos em lei – a interrupção da prescrição ocorre quando do

despacho do juiz ordenando a citação, e não com a citação válida.

Alinhando-se ao CC, art. 202, corrigindo a imprecisão do art. 219

CPC/73. ATENÇÃO: a interrupção da prescrição retroage à data da

propositura da ação (data em que foi proposta a ação) – Arts. 240, § 1º,

284, e 312 CPC, que ocorre com o protocolo da petição inicial, nos termos

do art. 312 NCPC. O legislador buscou evitar a ocorrência da prescrição

da pretensão do autor por motivos alheios à sua vontade, já que com a

propositura o autor não possui tanto controle no andamento do feito até

a citação do réu. Protege o autor por eventual demora do Estado.

ESPÉCIES DE CITAÇÃO -

 CITAÇÃO REAL/PESSOAL – É certa a ciência do réu.


 Correio, (arts. 247/248 CPC)
 Oficial de Justiça – Mandado, (art. 249/255)
 Escrivão ou chefe de secretaria, se o citando comparecer
ao cartório, (art. 152, II, CPC)
 Por meio eletrônico. (arts. 246, § § 1º e 2º, art. 5/6º da Lei
11.419/06).

Faz-se diretamente à parte ou seu representante legal com poderes para


representar o réu judicialmente.

 CITAÇÃO FICTA – mera ficção legal de conhecimento.


 POR EDITAL
 POR HORA CERTA – realizada pelo mandado.

Monique Medeiros Taulois Pá gina 19


OBS1: seja como for, quando a citação for ficta, e não comparecendo o réu
para se defender no processo, a fim de evitar prejuízo a sua defesa no
processo, prevê o CPC a nomeação de curador especial, que será responsável
pela defesa do réu revel citado por edital ou por hora certa (art. 72, II). Essa
providência visa compensar a fixação legal da ficção do conhecimento,
outorgando alguma espécie de defesa (ainda que precária) ao réu revel citado
de maneira ficta. A esse curador concedem-se poderes especiais permitindo-
lhe fundamentadamente a defesa por negativa geral. (art. 341, parágrafo único,
CPC).

Lugar da citação – art. 243

Situações que não ocorre - Arts. 244 e 245

CITAÇÃO PELO CORREIO

 Regra no cotidiano forense;


 É mais simples e menos onerosa comparando com a citação por oficial;
(por oficial ocorre somente se requerida pelo demandante, ou ocorra
uma das hipóteses do art. 247 CPC);
 No caso de pessoa jurídica, é válido o recebimento pela pessoa da
art. 248, § 2°6;
 No condomínio edilício também é válido se recebida a citação à
funcionário da portaria – ARt. 248, § 4º;

CITAÇÃO POR OFICIAL DE JUSTIÇA

 É mais formal;
 Envolve serventuário da justiça;

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§ 2o Sendo o citando pessoa jurídica, será válida a entrega do mandado a pessoa com poderes
de gerência geral ou de administração ou, ainda, a funcionário responsável pelo recebimento de
correspondências.

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 Art. 249 NCPC7;
 Art. 248, § 4o, CPC - Nos condomínios edilícios ou nos loteamentos com
controle de acesso, será válida a entrega a funcionário da portaria
responsável pelo recebimento de correspondência, que, entretanto,
poderá recusar o recebimento, se declarar, por escrito, sob as penas da
lei, que o destinatário da correspondência está ausente.

 Citação por hora certa (citação ficta – art. 252) – se o oficial de


justiça encontrar diversas dificuldades para encontrar o réu e houver
suspeita de ocultação. Para o oficial comparecer a segunda vez para
tentar citar o réu dispensa-se determinação judicial.

Quando ocorre a citação por hora certa? Quando por duas vezes o oficial de
justiça (meirinho) comparece a residência ou em outro lugar que pudesse
normalmente encontrar o réu, não o encontrando e existindo SUSPEITA DE
OCULTAÇÃO.

É preciso que o oficial certifique detalhadamente o que ocorreu em cada uma


das duas diligências, bem como certifique quais as razões conducentes à sua
convicção de que existe tentativa de ocultar.

Então o oficial deve intimar um familiar ou vizinho de que no dia seguinte


retornará ao endereço com hora certa para citar o réu (executado ou
interessado). Se for condomínio edilício pode deixar com o porteiro.

 Citação por oficial – mandado – (citação real – art. 247) – ocorre em


casos especiais (art. 247, parágrafo único, CPC e art. 249). Observar os
arts. 250 e 251 CPC.

CITAÇÃO POR EDITAL Art. 256

 Citação por edital é ficta;


 Quando ocorre (art. 256 CPC):

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Art. 249.  A citação será feita por meio de oficial de justiça nas hipóteses previstas neste Código
ou em lei, ou quando frustrada a citação pelo correio.

Monique Medeiros Taulois Pá gina 21


o Desconhecido ou incerto – ocorre geralmente quando o autor não
sabe quem é efetivamente o réu (ações possessórias).
o Ignorado, incerto ou inacessível o lugar onde se encontra –
mesmo conhecido o réu, não se sabe onde encontrá-lo, ou ainda
que se conheça o destino, não tem como acessar. Exp. várias
tentativas e o réu se mudou, ninguém sabe para onde. Inacessível
também porque houve uma calamidade, enchentes, obstáculos em
que o correio e oficial não conseguem chegar, autorizam essa
situação.
 § 1º - cria uma inacessibilidade ficta. Caso em que o citado
se localiza em outra nação e esta se recursa a dar
cumprimento a carta rogatória. Ele é considerado em lugar
inacessível juridicamente.
o Outras hipóteses previstas em lei – usucapião, em que os
confinantes do imóvel são citados por edital (art. 259).
o ARt. 257 traz os requisitos da citação.
o ARt. 258 – a parte que pede citação editalícia alegando
dolosamente um dos motivos autorizadores incorrerá em multa de
5X SM, revertida em proveito do citado.

CITAÇÃO ELETRÔNICA

 Tal forma de citação exige que o citado esteja cadastrado junto ao


poder judiciário;
 Considera-se consumada a citação quando houver comprovação de
acesso, pelo citado ao conteúdo do ato citatório;
 A Lei 11.419/06 trata de citações e intimações por meio eletrônico;
 Art. 246, § 1o - Com exceção das microempresas e das empresas de
pequeno porte, as empresas públicas e privadas são obrigadas a manter
cadastro nos sistemas de processo em autos eletrônicos, para efeito de
recebimento de citações e intimações, as quais serão efetuadas
preferencialmente por esse meio. § 2o O disposto no § 1o aplica-se à
União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios e às entidades da
administração indireta.

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CITAÇÃO PELO ESCRIVÃO OU CHEFE DE SECRETARIA, se o citando
comparecer ao cartório

 Ocorre quando o citando comparece em cartório para compulsar os


autos ou conhecer do que se trata a ação, hipótese em que o escrivão
ou chefe de secretaria pode fazer a citação;
 No CPC/73 não poderia o comparecimento espontâneo do citando
ensejar a citação em cartório, antes somente era admitida a
intimação.

INTIMAÇÕES Arts. 269/275

INTIMAÇÃO PODE SER:

• DIRETA - trazida pelo NCPC art. 269, § 1º, CPC. - é aquela em que o
advogado de uma parte intima o da outra parte por correio por meio de
ar e junta ao processo, na intimação deve constar a decisão judicial.
(exp. Art. 455, intimar testemunha).

• INDIRETA - realizada por intermédio do poder judiciário.

Podem ocorrer:

• Por meio eletrônico (ART. 270, CAPUT);

• Por publicação oficial (art. 272);

• Pelo correio (ART. 273, II, 274)

• Pelo escrivão ou chefe da secretaria (art. 274, caput, )

• Por oficial de justiça, inclusive por hora certa; (art. 275, § 2)

• Por edital. (art. 275, § 2º).

Sempre que possível por meio eletrônico – Art. 270 CPC

Quando não possível por meio eletrônico, será por atos nos órgãos oficiais
Art. 272 CPC;

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Se não for possível pelos meios acima, nem pelo correio, será por oficial de
justiça - Art. 275.

Intimação ficta – edital ou hora certa (Art. 275, § 2º, CPC)

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