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MARCEL MORENO
Rio de Janeiro/RJ
2016
MARCEL MORENO
Rio de Janeiro/RJ
2016
AGRADECIMENTOS
Aos meus avós, Ana Ludislei da Rosa Silva e Sany Foutoura Silva Filho, que, além do
amor incondicional, me proporcionaram a oportunidade de cursar este MBA em Gestão de
Negócios de Incorporação e Construção Imobiliária acreditando sempre na minha capacitação
e nas minhas escolhas.
Agradeço também à Família Giovannoni, que abriu as portas de sua amável casa na
Freguesia de Jacarepaguá, além das planilhas que continham seus investimentos para
detalhar tudo que eu precisava saber a respeito da aquisição de um certo apartamento em
Copacabana. E ainda me serviu um delicioso caldo verde na oportunidade.
“ O que importa na vida não são mais as coisas. São as outras pessoas.
Os relacionamentos. As experiências. ”
1. INTRODUÇÃO................................................................................................. 5
2. CONTEXTUALIZAÇÃO .................................................................................... 7
2.1. O auge e a queda do mercado da construção civil no Brasil ............................. 7
2.2. Desvalorização do Real e o mercado internacional .......................................... 9
2.3. A Economia Colaborativa, os sites P2P e seu impacto no mercado imobiliário 11
3. DESENVOLVIMENTO .................................................................................... 14
3.1. Alternativas na atual conjuntura econômica e do Mercado Imobiliário ............. 14
3.2. A utilização de case para referência e aperfeiçoamento ................................. 17
3.3. As diferentes etapas do processo e suas necessidades específicas ............... 19
4. PRODUTO..................................................................................................... 20
4.1. ETAPA 1 - Aquisição do imóvel .................................................................... 20
4.2. ETAPA 2 - Reforma e preparação do imóvel ................................................. 22
4.4. Formatação de empresa/site para divulgação da assessoria .......................... 25
4.5. Branding – a criação de uma marca que identifique a proposta ...................... 26
5. VIABILIDADE ................................................................................................ 27
5.1. Viabilidade técnica/jurídica ........................................................................... 27
5.2. Viabilidade econômica/financeira – da 123FlatRio......................................... 29
5.3. Viabilidade econômica/financeira – do investidor ........................................... 31
5. CONCLUSÃO ................................................................................................ 36
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................ 37
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1. INTRODUÇÃO
Dentre uma enorme gama de discussões que pautam o atual cenário político,
econômico e social, poucos são os consensos, mas uma questão é bastante clara: vivemos
um momento de fortes mudanças de paradigmas.
Enquanto cada vez menos existem defensores de modelos que logicamente estão
fadados ao fracasso – como uma dicotomia antiquada entre o socialismo e o capitalismo por
exemplo - novas oportunidades surgem àqueles que conseguem compreender as
possibilidades que novas ferramentas propiciam e o caminhar rumo a uma sociedade e uma
economia que funcione e seja estimulada pela colaboração.
Com o advento da internet, sua evolução e democratização nas últimas duas décadas,
o processo de assimilação do encurtamento de distâncias que a rede propicia não é feito de
um dia para o outro, mas podemos dizer que acontece com extrema velocidade.
representativa e a desilusão com ideologias: são questões cotidianas para qualquer usuário
das redes sociais - outro fenômeno recente – alimentando um crescente desejo de mudança.
O resultado é a busca constante por novos modelos e alternativas. A busca por uma
economia mais democrática, onde o cidadão/cliente transita pelo prestador que julga mais
adequado. A economia ruma por ser mais colaborativa, pela eliminação de intermediários que
apenas oneram sem qualquer contribuição efetiva e, finalmente, pela utilização sustentável
dos recursos naturais.
Dentre esse cenário de ebulição, temos ainda uma ampla questão imobiliária que -
agora focando mais no Brasil e no âmbito desse trabalho - detém uma indústria que entrou
em forte recessão nos últimos anos, e hoje preocupa os inúmeros profissionais envolvidos a
esse mercado. A construção civil surge então como um protagonista da economia nacional
que busca adaptar-se a um novo momento - imediatamente posterior ao período onde teve
seu maior crescimento.
Nessa leitura dos fatos, buscando avaliar todo o contexto econômico em escala macro
e adequá-lo à realidade brasileira (mais especificamente ao eixo hoteleiro da cidade do Rio
de Janeiro) busca-se formatar um modelo de negócio que compreenda esse complexo
background.
O presente trabalho tem como objetivo formatar um modelo de investimento que,
assim como outros já existentes, posiciona-se como “negócio satélite” ao já citado Airbnb. Sua
ideia é atrair pequenos e médios investidores a adquirir imóveis no Brasil e rentabilizá-los
através de alugueis por temporada através dessa plataforma (ou similares).
Evidentemente a aquisição de imóveis no Brasil com capital do exterior não é nenhuma
novidade, tendo em vista que em locais como a Zona Sul do Rio de Janeiro é bastante comum
encontrarmos proprietários estrangeiros. A proposta é tornar esse investimento mais
acessível, simplificado e atraente, inclusive pelo fato de acreditar-se que há uma demanda
represada nessa área até mesmo pela desconfiança relacionada aos procedimentos de
compra e administração de bens no Brasil.
Propõe-se, portanto, a elaboração de uma assessoria a todas as etapas pertinentes a
compra, reforma e administração - através da plataforma – de imóveis. A obtenção de
remuneração pelos aluguéis realizados, aliada à aquisição do ativo e a possibilidade de até
mesmo desfrutar do imóvel caso haja interesse (férias, planos futuros de mudança ou na
aposentadoria), complementa o apelo de aliar um investimento a uma aquisição de um
apartamento em um dos cartões postais mais conhecidos do mundo.
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2. CONTEXTUALIZAÇÃO
Foi em 2014, entretanto, que um novo cenário passou a ficar bastante claro para toda
a cadeia envolvida e a onda de crescimento foi abruptamente invertida. Com um cenário
nacional já bastante conturbado e as grandes empreiteiras no centro de uma série de
investigações que levou muitos de seus principais executivos a serem presos, rapidamente
os reflexos foram disseminados em toda a cadeia da construção civil.
O mercado imobiliário, logicamente, não é o único que sofre com a retração econômica
do país, porém possui distinções que tornam seu caso particularmente complexo. O próprio
setor contribuiu para sua derrocada, tanto no caso das construtoras de imóveis quanto no
caso das empreiteiras. No primeiro grupo, anos de euforia levaram a um excesso de ofertas
em algumas grandes cidades — e, em consequência disso, a interrupção quase que geral
nos lançamentos. No segundo, o problema já citado recai principalmente no estouro do
escândalo de corrupção flagrado pela Operação Lava-Jato. Suas práticas corruptas junto ao
poder público colocaram em xeque não só a liberdade de seus principais executivos como a
imagem de toda a indústria.
Atribuído a todo cenário citados anteriormente, observa-se uma queda nas vendas das
unidades já lançadas, a desaceleração quase que total dos lançamentos imobiliários, o
aumento de inadimplência e dos distratos, a redução e restrição dos financiamentos a
construção, a desvalorização das incorporadoras na bolsa de valores além, evidentemente,
da redução na confiança dos clientes na compra de imóveis.
O resultado, portanto, o qual o presente trabalho tem como objetivo explorar é
elucidado pelo gráfico abaixo. Após anos com forte aumento do valor de m², temos em abril
de 2015 um movimento de diminuição do valor dos imóveis no Rio de Janeiro, sinalizando um
novo cenário onde os imóveis possam tornar-se novamente um investimento atrativo aquele
que possui capital para realizar esse investimento.
Houve no ano de 2015 uma forte desvalorização da moeda brasileira perante o dólar.
Os motivos passam pela instabilidade política e econômica do país, além de um considerável
período onde o Real permaneceu valorizado de modo “artificial” através de medidas
realizadas pelo governo federal - consideradas por muitos economistas como equivocadas. O
resultado foi um aumento de 48% durante 2015 da moeda americana em relação ao real, a
maior alta anual em 13 anos.
3. DESENVOLVIMENTO
A plataforma possuí mecanismo que dão mais visibilidade aos imóveis com melhores
avaliações, o que estimula uma atenção especial a cada hóspede mantendo a caráter pessoal
e que resulte em bons depoimentos. Como resultado o próprio site já alerta: “Isso é um
achado! O espaço de Sílvia costuma estar sempre reservado”.
No item 5.3 desse trabalho serão apresentados os números do investimento e o seu
retorno, onde será exposta a sua viabilidade econômica financeira.
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4. PRODUTO
estar em más condições, mas que com uma reforma sem alto custo torne-se perfeitamente
uma boa opção para aluguel por sua localização, por exemplo.
O fato é que para assessorar o investidor, em um primeiro momento não é necessário
estar configurado como um corretor de imóveis, e sim como o desenvolvedor do negócio e
avaliador das opções oferecidas pelo mercado.
Logicamente a configuração de corretagem traz maior rentabilidade para a empresa a
ser formatada no momento que a comissão gira em torno dos 5% e representa um valor
representativo, porém como o foco do serviço oferecido não é esse, sendo a ideia inicial
simplesmente auxiliar o cliente a buscar a melhor opção dentre todas as oferecidas e não se
limitando a carteira de imóveis disponíveis.
Nessa etapa o serviço prestado não oneraria o comprador, pois se assim configurado
há a possibilidade de afastar o cliente e estimulá-lo a buscar diretamente o corretor do imóvel
desejado. Logicamente ao desenvolver o negócio e ser peça essencial na realização da
venda, seria buscado junto ao detentor do imóvel uma participação perante a comissão
envolvida, a ser desenvolvida no item 5.2 do presente trabalho.
O principal auxílio nesse momento é, sem dúvida, a expertise de alocar o valor de
investimento desejado entre a compra e a reforma/equipamento do imóvel, avaliando assim
oportunidades não só atento ao valor do apartamento, mas no valor global que será envolvido
ao final do processo.
Não há restrições ao estrangeiro em adquirir um apartamento no Rio de Janeiro,
conforme será exposto mais detalhadamente no item 5.1, porém o auxílio em todos os trâmites
legais, assim como o suporte nos pagamentos e qualquer eventual burocracia que envolva a
remessa de dinheiro também terá a devida atenção. É imprescindível que toda a transação
seja realizada da maneira mais confortável possível ao investidor, uma vez que essa também
será um diferencial do serviço proposto.
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Nesta etapa está situada a área com mais apurada expertise e possibilidade de
capitalização do prestador do serviço. Grande parte dos imóveis da Zona Sul do Rio de
Janeiro estão em mal estado, principalmente aqueles com valores de venda mais baixos onde
a necessidade de restauração é inclusive uma possibilidade de agregar maior captação de
recursos ao processo.
Conforme citado no item anterior, em uma avaliação inicial do imóvel já é necessário
passar ao investidor uma previsão de qual valor deverá ser reservado para deixar o
apartamento apto à locação. Fatalmente essa pré-avaliação realizada de modo equivocado é
bastante prejudicial à formatação do negócio.
Um projeto arquitetônico completo, contemplando também eventuais projetos
complementares (elétrica, hidrossanitário, estrutural, etc.) faz-se necessário para que então
seja realizada a reforma do imóvel.
Embora os imóveis mais requisitados tenham conceitos contemporâneos, buscando
normalmente apresentar um aspecto cool e descolado, é importante adequar o projeto ao
interesse do novo proprietário, que poderá além de investidor ser um usuário do imóvel.
Há uma série de questões que são primordiais para a qualificação do imóvel deverão
ser incluídas em sua reforma caso não disponíveis: a instalação de um bom chuveiro
aquecido, ar condicionado silencioso, a disponibilidade de TV por assinatura e internet banda
larga, a instalação de uma fechadura eletrônica na porta de acesso entre outras facilidades
que agregam valor posteriormente no aluguel requisitado.
Nessa etapa, tão importante quanto apresentar com clareza os valores envolvidos na
reforma e aquisições de mobiliários e equipamentos, é avaliar (e cumprir) o menor prazo
possível para a entrega do imóvel e disponibilizá-lo na plataforma, tendo em vista que o
período onde o mesmo está sendo reformado impacta em não o locar, incidindo dessa forma
diretamente em sua rentabilidade.
O próprio Airbnb atualmente oferece de modo gratuito o serviço de fotografia
profissional do apartamento, que ao término da reforma pode ser requisitado e assim dar início
a Etapa 3 do processo.
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Muitas dessas administrações são feitas de modo informal, o que pode funcionar ou
não dependendo do contato que o proprietário possuí. Entretanto, um dos “empreendimentos
satélites” que orbitam em torno do Airbnb são gerenciadoras dos imóveis, com caráter
bastante profissional e a expertise não somente na recepção do hóspede como em tudo que
tange a administração do imóvel junto a plataforma.
Mesmo que haja um custo nesse serviço, por outro lado há uma atenção especializada
e conhecedora de todos os meandros da plataforma. A Simple Guest (www.simpleguest.co)
e a Super Anfitriões (www.superanfitrioes.com.br) são startups que trouxeram essas
comodidades ao Brasil e oferecem o suporte necessário a quem não está próximo ou até
mesmo disposto a realizar tal acompanhamento.
Os valores cobrados pelas administradoras variam de 9% a 30% do valor da reserva,
dependendo da abrangência dos planos. Como formatação desse serviço, mesmo que restrito
a Zona Sul do Rio de Janeiro, incidiria em a utilização de recursos em um ambiente restrito, a
ideia e trabalhar estabelecendo parcerias com uma das startups já estabelecidas.
Como a ideia é buscar a capitalização em todas as três etapas pertinentes ao
processo, será buscado um comissionamento por indicação junto aos prestadores de serviços
caso contratados por um investidor. Uma eventual procura por empresas locais que realizam
serviço semelhante e estejam dispostas a seguir um padrão de qualidade proposto é também
uma possibilidade a ser considerada.
5. VIABILIDADE
entre clientes e meios de hospedagem, utilizando-se de qualquer meio para tal finalidade,
inclusive digital”. Já, ao inciso 5º do artigo 23, inclui-se: “Equipara-se a meios de hospedagem
qualquer forma de prestação de serviços de alojamento temporário, inclusive prestado por
pessoas físicas”.
Evidentemente o reflexo de eventuais empecilhos ao livre compartilhamento do imóvel
impacta diretamente na sua rentabilidade. O contraponto à tentativa de regulamentação e
consequente taxação dos novos modelos é sua a comparação ao Ludismo, movimento
ocorrido em 1812 no qual grupos de operários ingleses destruíam as máquinas introduzidas
na indústria têxtil para impedir a perda de empregos. Obviamente uma lógica que contrapõe
o avanço.
Os próprios mecanismos de avaliação são suficientes para que o serviço
desqualificado seja melhorado ou descartado. A competição amparada pela lei da oferta e da
procura autorregularia o serviço e mantem a sua qualidade. O resultado é cristalino: hoje as
pessoas preferem o Uber aos táxis, o WhatsApp desbancou o SMS e fez despencar os valores
dos planos de telefonia e o Airbnb cresce a cada dia ampliando a passos largos sua parcela
do mercado.
O investidor necessita ter a compreensão (e provavelmente terá) que a ferramenta a
qual possibilita ter bons ganhos é extremamente nova. Os desdobramentos que ocorrem em
relação ao Airbnb e ao novo modelo de economia estão em pleno andamento, mas dificilmente
a lógica que ganha rapidamente uma legião cada vez maior de adeptos irá dobrar-se ao
protecionismo e a reserva de mercado.
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Inicialmente não haverá nenhuma necessidade de que seja estabelecido uma sede
física da assessoria proposta. O atendimento será através da internet, telefone e a utilização
de uma estrutura já formatada para um escritório de arquitetura previamente estabelecido
será suficiente.
O custo para elaboração do site, vídeo institucional, fan page no Facebook é irrisório.
Pode-se investir ainda algum valor em anúncios direcionados no Google e no Facebook, que
também é relativamente barato.
O maior recurso envolvido para formatação da assessoria incide no tempo despendido
ao elaborar o material e a sistemática do negócio. Estima-se um investimento, portanto, de
R$10.000,00 a R$15.000,00 para que se tenha a plataforma funcionando. Ao realizar um
único negócio esse valor já obteria retorno.
Conforme já explanado no capítulo de desenvolvimento, a etapa onde há a maior
expertise e capacidade de agregar valor seria a de número 2 (onde o imóvel é reformado e
equipado), nas outras etapas a ideia é trabalhar com a lógica de parceria junto a prestadores
de serviços semelhantes já estabelecidos.
Posteriormente, ao decorrer da evolução do negócio, é possível que se mostre rentável
ganhar território também nessas etapas, porém em um primeiro momento isso acarretaria em
recursos alocados onde ainda não há forte experiência prévia.
Para verificar a rentabilidade do negócio será considerado um assessoramento na
compra de um imóvel de R$ 600.000,00 (valor aproximado para uma kitchenette bem
localizada em Copacabana) com R$ 150.000,00 alocados em sua reforma e equipamento.
Podemos, assim, estimar as seguintes remunerações:
3% de R$ 600.000,00 = R$ 18.000,00
6% de R$ 45.000,00 = R$ 2.700,00/ano
Realizando novamente a conversão para Libras Esterlinas, o custo total investido foi
de £ 146.206,03. Esse valor é oriundo de um refinanciamento bancário realizado na Inglaterra
de um imóvel do investidor naquele país localizado. O imóvel teve uma forte valorização desde
o primeiro financiamento, servindo assim ele mesmo como garantia para que se obtivesse o
novo valor solicitado.
A partir de janeiro de 2016 o apartamento em Copacabana passou a receber
hóspedes, gerando as primeiras receitas. A amostragem ainda não é a ideal tendo em vista
que ainda não foi fechado o ciclo de um ano. A ocupação do imóvel é de cerca de 90% das
datas não havendo faturamento praticamente apenas nos dias em que há troca de hóspedes
(momento em que também é realizada a limpeza do apartamento e necessárias
manutenções). Entretanto acredita-se que o valor solicitado em janeiro e fevereiro pudesse
ter sido maior devido à alta temporada, porém pela até então ausência de boas avaliações e
depoimentos optou-se por garantir a ocupação com um valor abaixo da média.
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preços e algumas outras questões, mas dificilmente haja uma atenção tão individualizada e
atenciosa quanto a realizada pelo familiar.
Dessa forma, visando apresentar uma realidade mais próxima de um investidor
comum, sem os laços familiares na cidade e com cotações atuais será formatado um cenário
projetado, o qual será chamada de “Cenário 2”, considerando a compra de um imóvel em
junho de 2016 para colocá-lo no Airbnb em setembro do mesmo ano.
Para mantermos a lógica do Cenário 1, será mantido o investimento em Libras
Esterlinas. Percebe-se um fortalecimento do Real desde outubro de 2015 (quando a moeda
brasileira atingiu sua maior desvalorização), conforme pode ser visto na evolução da moeda
britânica nos últimos dois anos.
Figura 14: fechamento mensal Real x Libra Esterlina nos últimos dois anos.
Fonte: Investing.com
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No entanto, tivemos uma queda no valor do imóvel do Rio de Janeiro de 3,3% no último
ano. Além disso, será considerado uma melhor negociação na aquisição do imóvel aliada a
busca por ofertas mais vantajosas (como por exemplo a compra de um imóvel em más
condições e qualificado através de uma reforma).
5. CONCLUSÃO
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
TURNER, D.; MUÑOZ, J. Para os filhos dos filhos dos nossos filhos: uma visão da
sociedade internet. 2ª Ed. São Paulo: Summus Editorial, 2001.
Construção civil cresceu 74,25% nos últimos 20 anos, revela estudo do SindusCon-MG,
por Kelly Amorim no Portal PINIweb. Disponível em:
<http://construcaomercado.pini.com.br/negocios-incorporacao-
construcao/negocios/construcao-civil-cresceu-7425-nos-ultimos-20-anos-revela-estudo-
323993-1.aspx>. Acesso em: 8 de junho de 2016.
Construção civil vive crise sem precedentes no Brasil, por Lucas Amorim na Revista
Exame. Disponível em: <http://exame.abril.com.br/revista-exame/edicoes/109202/noticias/a-
crise-e-a-crise-da-construcao>. Acesso em: 8 de junho de 2016.
Dólar sobe 48% em 2015, maior alta anual em quase 13 anos, por Karina Trevizan. Matéria
publicada no dia 07 de janeiro de 2016 no G1. Disponível em:
38
<http://g1.globo.com/economia/mercados/noticia/2015/12/dolar-termina-ultima-sessao-do-
ano-em-alta.html>. Acesso em: 7 de junho de 2016.
Uber, Airbnb and consequences of the sharing economy: Research roundup. Disponível
em: <http://journalistsresource.org/studies/economics/business/airbnb-lyft-uber-bike-share-
sharing-economy-research-roundup>. Acesso em: 9 de junho de 2016.
This chart shows exactly how insane Airbnb's growth has been over the past 5 years,
por Nathan McAlone. Disponível em: < http://www.businessinsider.com/airbnbs-summer-
reach-has-grown-by-353-times-in-5-years-2015-9>. Acesso em: 9 de junho de 2016.
Investir em imóvel para alugar é "perda fixa", atesta especialista. Por Leonardo Pires
Uller no Portal InfoMoney em 27 de agosto de 2015. Disponível em:
<http://www.infomoney.com.br/onde-investir/renda-fixa/noticia/4248078/investir-imovel-para-
alugar-perda-fixa-atesta-especialista>. Acesso em: 13 de junho de 2016.
Airbnb é lucrativo para anfitriões e pesadelo para quem mora de aluguel. Por Camila
Montagner no Portal Outra Cidade e, 14 de dezembro de 2015. Disponível em:
<http://outracidade.com.br/airbnb-e-lucrativo-para-anfitrioes-e-pesadelo-para-quem-mora-de-
aluguel/>. Acesso em: 13 de junho de 2016.
39
Anuário Estatístico 2016 - Ano Base 2015. Ministério de Turismo. Disponível em:
http://www.dadosefatos.turismo.gov.br/export/sites/default/dadosefatos/anuario/downloads_a
nuario/Anuario_Estatistico_de_Turismo_2016_Ano_base_2015_Excel.pdf>. Acesso em: 13
de junho de 2016.
Você está preparado para atender clientes estrangeiros? Confira as dicas. Disponível
em: <http://www.zappro.com.br/voce-esta-preparado-para-atender-clientes-estrangeiros-
confira-dicas/>. Acesso em: 14 de junho de 2016.
Startup curitibana Simple Guest é "imobiliária do Airbnb", por Bruno Capelas do Estadão
Conteúdo. Disponível em: <http://exame.abril.com.br/pme/noticias/startup-curitibana-simple-
guest-e-imobiliaria-do-airbnb>. Acesso em: 14 de junho de 2016.
WhatsApp, Uber e Airbnb: por que essas ferramentas incomodaram tanto em 2015? Por
Maíra Teixeira no IG São Paulo em 27 de dezembro de 2015. Disponível em:
<http://economia.ig.com.br/2015-12-27/whatsapp-uber-e-airbnb-por-que-essas-ferramentas-
incomodaram-tanto-em-2015.html>. Acesso em: 14 de junho de 2016.